Cantinho da Fórmula1:

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"Espanhol ganha na Alemanha em carro italiano feito por grego"

Fernando Alonso divertido no final da corrida que venceu em Hockenheim

Fernando Alonso não resistiu a uma piada com o atual estado da Europa, no final da sua vitória no Grande Prémio da Alemanha. O piloto da Ferrari destacou que nem domina o tema, mas lá deixou a sua bicada.

“Não percebo muito de política, mas sei que a situação em Espanha não está boa. É bom ganhar na Alemanha, ainda mais sendo um espanhol, num carro italiano desenhado por um grego”, brincou Alonso no final da corrida.

Esta foi a terceira vitória da época para o piloto, em dez corridas, e também a terceira vez que consegue ganhar o Grande Prémio da Alemanha. E sempre em Hockenheim. Esta vitória voltou a ser saborosa.

“Gostamos de ganhar, claro. A chave esteve na pole-position porque aqui é difícil ultrapassar e não fomos os mais rápidos, mas conseguimos manter a posição”, frisou.

Alonso descreveu a corrida como sendo “difícil”, destacando a “competitividade” que a sua equipa conseguiu mostrar. “Tive 27 voltas com o Jenson Button a pressionar muito. Mas o carro estava bem, tanto na tração como na velocidade e isso chegava para me assegurar o lugar até à curva 6. Depois dessa parte não dá para ultrapassar e era só controlar os pneus”, explicou.

 

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Button e a ultrapassagem de Vettel: "A TV mostra tudo"

Inglês evita comentar situação polémica do final da corrida

Jenson Button não tem dúvidas e diz que quem vir as imagens televisivas também não poderá ter. O piloto inglês alega que Sebastian Vettel deve ser penalizado pela forma como consumou a ultrapassagem que lhe valeu o segundo lugar no Grande Prémio da Alemanha, a uma volta do final.

Vettel esticou a corda até ao limite e acabou por ter de passar com as quatro rodas do monolugar para lá da linha branca. A manobra aconteceu algumas vezes na qualificação mas, aí, devido à chuva, o que facilitava a avaliação dos comissários.

A manobra está a ser investigada, mas Button não tem dúvidas. “A televisão mostra tudo”, afirmou.

“Não há muito a dizer, para ser sincero. As câmaras dizem tudo e eu prefiro falar da corrida”, afirmou Button, tentando desvalorizar o assunto, entregando-o aos comissários.

Vettel, confrontado com o mesmo assunto, defendeu-se alegando que alargou a trajetória para evitar o contacto com Button, garantindo não saber onde estava o piloto inglês. “A última coisa que queria era um contacto naquela altura. E não o conseguia ver ali por isso tentei dar espaço”, justificou.

 

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Vettel atira-se a Lewis Hamilton: "Foi estúpido"

Inglês discutiu posição com o alemão mas tinha uma volta a menos

Sebastian Vettel não achou piada nenhuma à competitividade mostrada por Lewis Hamilton no decorrer do Grande Prémio da Alemanha.

O incidente aconteceu quando Fernando Alonso e Vettel, que lideravam a corrida, se preparavam para completar uma volta de avanço sobre o inglês. O piloto da McLaren teve uma corrida para esquecer, depois de furar logo nas primeiras voltas.

Ora, Alonso passou Hamilton e Vettel fez o mesmo. Mas o inglês não se ficou. Aproveitando uma melhor fase do seu monolugar, Hamilton...ultrapassou Vettel. A manobra não é normal, sobretudo porque, na grande maioria das vezes, os pilotos não têm carros para competir com os da frente. Caso diferente de Hamilton, claro está.

Vettel é que não gostou. “Não foi bonito da parte dele. Não percebi por que estava a competir connosco. Se queria andar rápido devia ficar para atrás e encontrar um bom ritmo. Foi estúpido porque ele tinha uma volta a menos”, afirmou Vettel.

A verdade é que, momentos antes de ultrapassar Vettel, Hamilton recebeu uma mensagem da equipa que lhe dizia para não dificultar a passagem de Jenson Button, que vinha logo atrás. Ao ultrapassar Vettel, conseguiu dar uma ajuda ao companheiro que, pouco depois, roubou o lugar ao alemão.

“Quando não se tem hipótese de ganhar a corrida, é preciso aceitar e usar a sensibilidade. Não esperava que ele atacasse porque não percebia para quê. E depois, surpreendentemente, ele aparece ao meu lado”, descreveu Vettel.

O bicampeão do mundo diz que este incidente foi fundamental para ter perdido velocidade. Alonso, por seu turno, até gostou.

“Sabia que ele não estava na corrida e não queria arriscar nada. Mas para mim foi bom ter o Hamilton entre mim e o Vettel”, admitiu.

 

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Sebastian Vettel penalizado

Sebastian Vettel foi penalizado em 20 segundos pela sua ultrapassagem a Jenson Button, na penúltima volta do GP da Alemanha.

Sebastian Vettel foi penalizado em 20 segundos pela sua ultrapassagem a Jenson Button, na penúltima volta do GP da Alemanha. Recorde-se que o piloto alemão teve de sair de pista para concretizar a manobra e os Comissários Desportivos entenderam que o fez de forma irregular, penalizando o alemão, o que o faz cair para a quinta posição. Desta forma, Kimi Raikkonen foi ‘promovido’ ao pódio e logicamente, Jenson Button para segundo classificado. Eis as classificações atualizadas.

Classificação

1. Alonso Ferrari
2. Button McLaren-Mercedes
3. Raikkonen Lotus-Renault
4. Kobayashi Sauber-Ferrari
5. Vettel Red Bull-Renault
6. Perez Sauber-Ferrari
7. Schumacher Mercedes
8. Webber Red Bull-Renault
9. Hulkenberg Force India-Mercedes
10. Rosberg Mercedes
11. Di Resta Force India-Mercedes
12. Ricciardo Toro Rosso-Ferrari
13. Massa Ferrari
14. Vergne Toro Rosso-Ferrari
15. Maldonado Williams-Renault
16. Petrov Caterham-Renault
17. Senna Williams-Renault
18. Grosjean Lotus-Renault
19. Kovalainen Caterham-Renault
20. Pic Marussia-Cosworth
21. De la Rosa HRT-Cosworth
22. Glock Marussia-Cosworth
23. Karthikeyan HRT-Cosworth
NT Hamilton McLaren-Mercedes

Campeonatos

Pilotos

1. Alonso 154
2. Webber 120
3. Vettel 110
4. Raikkonen 98
5. Hamilton 92
6. Rosberg 76
7. Button 68
8. Grosjean 61
9. Perez 47
10. Kobayashi 33
11. Maldonado 29
12. Schumacher 29
13. Di Resta 27
14. Massa 23
15. Hulkenberg 19
16. Senna 18
17. Vergne 4
18. Ricciardo 2

Construtores

1. Red Bull-Renault 230
2. Ferrari 177
3. McLaren-Mercedes 160
4. Lotus-Renault 159
5. Mercedes 105
6. Sauber-Ferrari 80
7. Williams-Renault 47
8. Force India-Mercedes 46
9. Toro Rosso-Ferrari 6

 

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Mclaren faz o "pit-stop" mais rápido da história

Equipa bate o seu próprio recorde no GP Alemanha

O fim-de-semana em Hockenheim não foi perfeito para a McLaren mas teve vários pontos positivos. Para além do resultado de Jenson Button, que terminou em segundo lugar depois da penalização atribuída a Sebastian Vettel, a escuderia inglesa leva para casa um registo do qual se pode orgulhar.

A segunda paragem de Button nas boxes é a mais rápida da história da Fórmula 1. Os mecânicos da McLaren conseguiram trocar os quatro pneus do monolugar em apenas 2,31 segundos, um registo impressionante.

A McLaren, que nem é das equipas mais estáveis nas operações de boxes, tem vindo a fazer um esforço para melhorar significativamente a prestação nesta fase crucial das corridas. Aliás, o anterior recorde pertencia também à equipa inglesa e tinha sido conseguido esta época, no Grande Prémio da Europa, em Valência. A marca, então, era de 2.6 segundos.

A Fórmula 1 conta com 63 anos de história e, certamente, no início poucos adivinhariam que seria possível, um dia, trocar quatro pneus em menos de três segundos.

Veja o vídeo:

 

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Novo episódio do desenho animado da McLaren

«Tooned» com Jenson Button e Lewis Hamilton

Foi para o ar este domingo o segundo episódio da série de desenhos animados da McLaren, o «Tooned». A saga, que se estreou na véspera do Grande Prémio da Grã-Bretanha, terá uma edição por cada prova de Fórmula 1 e servirá de aquecimento para a corrida.

O programa é transmitido na Sky Sports F1 e é sempre muito curto, durante apenas poucos minutos.

As versões animadas de Jenson Button e Lewis Hamilton, os pilotos da equipa, são os protagonistas de pequenas histórias que misturam animação, comédia e um leve toque dos meandros da Fórmula 1.

Pode assistir ao segundo episódio aqui:

 

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Espanhol Alonso foi à Alemanha dizer quem manda

Imprensa italiana aproveitou declarações de Alonso para atacar Alemanha de Angela Merkel

A imprensa italiana reagiu com grande entusiasmo às declarações de Fernando Alonso, depois da vitória do piloto espanhol no Grande Prémio da Alemanha de Fórmula 1, destacando o sucesso de um piloto espanhol com um carro italiano desenhado por um grego.

"Pobres alemães, parece que a moda é fazer com que eles paguem no desporto pela sua superioridade económica", refere o jornal «Corriere della Sera», que aproveita ainda para elogiar Alonso, apontando-o como o melhor piloto da Fórmula 1 pela sua "sensibilidade técnica" e "inteligência tática".

Outro jornal, o generalista «La Repubblica» afirmou que Alonso "por um dia superou Merkel", em referência à chanceler alemã.

Por sua vez, o jornal desportivo «La Gazzetta dello Sport» destaca que Alonso percebeu melhor que ninguém, o desempenho dos pneus no circuito alemão, conquistando mais uma vitória com um carro que não é o mais rápido da Fórmula 1.

No título, o jornal não perdoa: "Ferrari domina na Alemanha". Além disso, destaca os 34 pontos que separam o espanhol do australiano Mark Webber, da Red Bull, segundo colocado no Mundial.

 

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Lewis Hamilton completou 100 GPs

Lewis Hamilton completou este fim de semana em Hockenheim 100 GPs, com a sua equipa de sempre, a McLaren. Em 1997, o patrão da equipa britânica, Ron Dennis, pegou num jovem de 13 anos chamado Lewis Hamilton e ajudou-o a construir a sua carreira, com o objetivo de fazer de raiz um piloto de Fórmula 1. Daí para cá, a história é conhecida. Foi Campeão do Mundo na sua segunda época na Fórmula 1, soma 18 vitórias, 46 pódios, 21 pole positions, saiu 42 vezes da primeira linha da grelha, obteve 11 voltas mais rápidas, 815 pontos, liderou 42 GPs durante 1101 voltas, um currículo muito interessante, mas que teve o seu ponto alto em 2008 quando foi Campeão, isto depois de ter sido segundo no Mundial, no polémico ano de estreia. Depois disso, foi quinto em 2009, quarto em 2010, quinto em 2011 e este ano depois de ter liderado a competição, após o GP do Canadá só somou quatro pontos, caindo para quinto do Mundial.

 

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Fernando Alonso foi rápido, mas não o mais rápido

Espanhol foi o oitavo mais rápido em velocidade máxima em Hockenheim. Red Bull bateram os... HRT

Velocidade não é sinónimo de vitória, pelo menos no Grande Prémio da Alemanha. Ao conferir a lista de velocidades máximas atingidas durante o Grande Prémio da Alemanha há um dado que salta à vista: atingir grandes velocidades está longe de ser o segredo para chegar à vitória.

Fernando Alonso, que venceu a décima prova da temporada, em Hockenheim, foi o oitavo piloto que mais velocidade máxima atingiu, chegando aos 316,5 km/h, menos 3,2 km/h que Jean-Eric Vergne, o piloto que registou a maior velocidade máxima, com 319,7 km/h.

Mais curioso é o facto dos dois Red Bull terem sido dos mais «lentos» em velocidade máxima - 308,4 km/h e 307,9 km/h, respetivamente Mark Webber e Sebastian Vettel -, apenas mais rápidos que os dois HRT de Pedro de la Rosa e Narain Karthikeyan.

Em sentido inverso, o Toro Rosso de Jean-Eric Vergne e o Sauber de Sergio Perez foram dos que mais aceleraram. Jean-Eric Vergne atingiu uma velocidade de 319,7 km/h, enquanto o mexicano chegou aos 318,6 km/h.

Entre os pilotos que normalmente lutam pelo título, Lewis Hamilton foi o mais rápido, com o quarto lugar na tabela de velocidades máximas atingidas durante o GP da Alemanha.

Confira a lista completa das velocidades máximas atingidas:

1. Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Ferrari) – 319,7 km/h
2. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) – 318,6 km/h
3. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) – 318,5 km/h
4. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) – 318,3 km/h
5. Daniel Ricciardo (AUS/STR-Ferrari) – 318,2 km/h
6. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) – 318 km/h
7. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) – 317,6 km/h
8. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) – 316,5 km/h
9. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) – 316,5 km/h
10. Felipe Massa (BRA/Ferrari) – 316,3 km/h
11. Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault) – 315,5 km/h
12. Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) – 314,8 km/h
13. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) – 313,7 km/h
14. Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) – 313,4 km/h
15. Bruno Senna (BRA/Williams-Renault) – 313,2 km/h
16. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Renault) – 313,2 km/h
17. Heikki Kovalainen (FIN/Caterham-Renault) – 312,4 km/h
18. Vitaly Petrov (RUS/Caterham-Renault) – 311,7 km/h
19. Timo Glock (ALE/Marussia-Cosworth) – 308,9 km/h
20. Charles Pic (FRA/Marussia-Cosworth) – 308,9 km/h
21. Mark Webber (AUS/RBR-Renault) – 308,4 km/h
22. Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) – 307,9 km/h
23. Pedro de la Rosa (ESP/HRT-Cosworth) – 307,6 km/h
24. Narain Karthikeyan (IND/HRT-Cosworth) – 307,5 km/h

 

[ruionze11]

F1: Red Bull agastada com mudança nas regras


Helmut Marko diz que não é proibido usar as regras a favor da equipa



A Red Bull não gostou das alterações feitas às normas sobre o mapeamento do motor que a FIA anunciou esta quarta-feira, no seguimento de mais uma inovação que a equipa austríaca introduziu nos monolugares para o Grande Prémio da Alemanha, no último fim-de-semana.

Recorde-se que as alterações foram inspecionadas mas a equipa acabou ilibada. Contudo, a meio da semana, a FIA anunciou uma alteração às regras que vem normalizar o sistema de mapeamento, evitando mais polémicas, já que a alteração da Red Bull não contrariava as normas existentes, antes aproveitava um buraco que existia na lei.

Helmut Marko, consultor da Red Bull, é que não achou piada e, ao seu estilo, já comentou publicamente as mudanças. “Nós não fomos ilibados em Hockenheim porque apresentamos uma justificação falsa. Fomos ilibados porque não fomos contra as regras”, lembrou Marko.

“Se algo é verde, não se pode mudar para azul. Em lado nenhum está escrito que não podemos usar as regras a nosso favor”, continuou Helmut Marko.

O consultor acusou ainda as equipas rivais de estarem sempre à procura de irregularidades na Red Bull, tendo denunciado o caso, mas calado na segunda-feira, durante a reunião técnica que decorreu em Londres.

O fim-de-semana, de resto, não correu nada bem à Red Bull, já que Sebastian Vettel, que terminou a corrida em segundo lugar, foi penalizado em 20 segundos no final, devido a uma ultrapassagem irregular a Jenson Button. Caiu para o 5º lugar.

Marko já tinha acusado a FIA de usar “dois pesos e duas medidas” para as mesmas situações. Agora foi Christian Horner, o chefe da equipa, a debruçar-se sobre o caso, comparando-o com uma situação idêntica protagonizada por Fernando Alonso, da Ferrari, durante a qualificação.

“Na última curva ele saiu da pista com as quatro rodas”, denunciou Horner ao «Auto Motor und Sport», alegando que o espanhol também violou as regras sem ter sofrido penalizações.

JTF

 

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Michael Schumacher e Rudolf Caracciola repartem 15 vitórias na Alemanha

Os mais vitoriosos na F1 nas corridas ‘caseiras’

Apesar de terem existido três pilotos alemães nas quatro primeiras posições da grelha de partida do GP da Alemanha, realizado no passado fim de semana, desta feita não foi um piloto 'caseiro' a vencer. Ironicamente, saiu vencedor um piloto espanhol, num carro italiano desenhado por um grego. Michael Schumacher teve uma hipótese de chegar à décima vitória em solo alemão, mas a verdade é que cedo se percebeu que isso não iria acontecer.

De qualquer forma, Michael Schumacher é o recordista, pois soma nove vitórias na Alemanha, entre Hockenheim (4) e Nurburgring (5) o que o fazem o mais bem sucedido piloto nas corridas do seu país. Rudolf Caracciola, com seis vitórias é o segundo da lista, sendo que a última foi alcançada à chuva no Nordschleife em 1939.

Alain Prost venceu seis vezes o GP de França em 13 tentativas, e em três pistas distintas,
Dijon, Paul Ricard e Magny-Cours. Jim Clark, com cinco vitórias é o piloto que se segue na lista, já que entre 1962 e 1967 venceu cinco vezes o GP da Grã-Bretanha. No mesmo país, Nigel Mansell venceu cinco vezes, três em Silverstone e duas em Brands Hatch, uma delas no GP da Europa. Juan Manuel Fangio venceu quatro vezes o GP da Argentina, em Buenos Aires, entre 1954 e 1957.

Esta é a lista de vitórias caseiras, mas existe também outra que refere a apetência de vários pilotos para vencer num determinado país. Como exemplo, as oito vitórias de Michael Schumacher em França (8), Alain Prost no Brasil (6) e Ayrton Senna no Mónaco (6).

 

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McLaren a subir de forma

Jenson Button disse no final do GP da Alemanha que a McLaren passou a ter o carro mais rápido do plantel, e ruma à Hungria com a moral em alta

A qualificação abaixo das possibilidades na Alemanha retirou muitas das hipóteses de vitória ao piloto inglês, que terminou a pouco mais de seis segundos de Fernando Alonso. Após a partida, Button tinha pela frente alguns ossos bem duros de roer para passar e quando chegou atrás de Alonso já “não tinha” pneus.

As corridas de Valência e Silverstone não correram bem à McLaren, mas a evolução do MP4/27 estreada na Alemanha provou que não deve andar longe o dia em que a equipa inglesa vai regressar às vitórias. Depois da McLaren ter sido ultrapassada pela Red Bull, Lotus e Ferrari em ritmo de corrida, esta reação dos homens da Woking surtiu efeito, e agora há que contar novamente com Lewis Hamilton e Jenson Button (finalmente) na luta pelas vitórias.

Curiosamente, a McLaren continua a ser a equipa mais rápida (em média) nas qualificações, mas o ritmo de corrida, bom no começo do campeonato, foi decaindo, e só agora foi recuperado.

Resta saber se a equipa está agora melhor nas corridas em que as condições de pista mudam, pois essa tem sido uma pecha difícil de resolver. Especialmente Button, que se queixa imenso das grandes mudanças de maneabilidade do carro.

 

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Só Schumacher é melhor que Alonso

Michael Schumacher conquistou 35 vitórias antes de cumprir 31 anos

Aos 30 anos de idade, Fernando Alonso passou também a ser «trintão» em vitórias na Fórmula 1. O piloto espanhol alcançou no Grande Prémio da Alemanha a sua 30ª vitória, sendo o quinto piloto na história da competição a consegui-lo.

Só Michael Schumacher supera o espanhol em vitórias, 35, antes de cumprir 31 anos, idade que Alonso está prestes a completar. Ayrton Senna tinha 27 e Alan Prost 21 triunfos.

Alonso não está muito longe de bater Nigel Mansell (31 vitórias) e já não está muito longe de Senna (41), que morreu prematuramente a 1 de maio de 1994.

Em números totais, apenas outros quatro pilotos venceram 30 ou mais corridas na história da Fórmula 1: o heptacampeão Michael Schumacher (91 vitórias), o tetra Alain Prost (51), o tri Ayrton Senna (41) e o campeão Nigel Mansell (31).

Na Alemanha, Alonso conquistou a sua terceira vitória da temporada, ficando em excelente posição para conquistar o seu terceiro título mundial. O piloto espanhol passou a ter uma vantagem de 34 pontos sobre o australiano Mark Webber, segundo classificado.

 

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Circuito de Jacarepaguá vai ser demolido

O Circuito de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, que foi palco do GP do Brasil de Fórmula 1 dez vezes, entre 1978 e 1989, vai encerrar no final do ano e posteriormente demolido, já que o espaço vai ser utilizado para parte do complexo dos Jogos Olímpicos do Brasil, que se realizam dentro de quatro anos, em 2016. A última grande competição que se disputará no circuito será o BTCC, Brazil Touring Car Championship, no início de agosto. Construído em 1965, remodelado em 1978 para receber a Fórmula 1, é mais uma pista que vai desaparecer. Recorde algumas imagens da pista.

 

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FIA obriga Red Bull a alterar mapeamento do motor

Na sequência das suspeitas da FIA relativamente à cartografia do motor dos Red Bull, a equipa de Sebastian Vettel e Mark Webber foi obrigada a retroceder para a utilizada anteriormente já no GP da Hungria de F1.

Recorde-se que de acordo com um Jo Bauer, Delegado técnico da FIA, a cartografia utilizada no GP da Alemanha pelos homens da Red Bull, apresentava uma forte perda de binário nos regimes intermédios, com os escapes a soprar ar quente mesmo quando o acelerador não estava a ser utilizado pelos pilotos, o que como se sabe, é um sistema que interdito para este ano. Na Alemanha a FIA não quis ir mais longe e decidiu não penalizar os Red Bull, mas o assunto tinha ficado mal esclarecido e esta decisão de imporá à Red Bull um retrocesso segue a lógica do que se ouviu no fim de semana de Hockenheim.

 

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Luca di Montezemolo: “Estou preocupado pois temos opositores muito fortes”

Apesar do bom momento da Ferrari e respetiva liderança do campeonato, com Fernando Alonso a ter 34 pontos de avanço para Mark Webber, o experiente presidente da Scuderia, Luca Di Montezemolo, deixou um aviso à navegação ao dizer que continua preocupado devido ao valor dos adversários da Ferrari:

“Estou até mais preocupado do que estava quando cheguei a Valência já que temos opositores muito fortes. Reparem que a McLaren fez um grande progresso nas últimas corridas, a Red Bull continua muito forte, a Sauber tem um ritmo de prova semelhante aos nosso o mesmo sucedendo com a Lotus, embora mais irregular. Por isso, temos que ser bastante cautelosos. Tivemos um começo de temporada complicado, e talvez os nossos adversários não esperassem ver a Ferrari tão forte nesta altura, mas a verdade é que agora são eles que vão ter de trabalhar muito duro para nos vencer. Por isso, precisamos de continuar muito concentrados no nosso trabalho para melhorarmos ainda mais.”, referiu.

 

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Helmut Marko acusa FIA de ter critérios distintos

Helmut Marko, consultor da Red Bull acusou a FIA de ter critérios distintos no tratamento de casos semelhantes, leia-se na atribuição de penalizações.

Recorde-se que Sebastian Vettel foi, no GP da Alemanha, penalizado em 20 segundos, que lhe custaram a descida do segundo para o quinto posto da classificação geral, depois de ter – irregularmente segundo a FIA- ultrapassado Jenson Button por fora dos limites da pista.

Para Helmut Marko, o seu piloto nada fez de errado: “Toda a situação foi despoletada pelo Button que deixou o Sebastian sem espaço, e ele teve de assegurar que não batiam. Só que no Bahrein, o Rosberg passou o Sebastian da mesma fora e nada foi feito, portanto há critérios distintos.“referiu Markko à Servus TV.

Talvez tenha razão relativamente aos critérios utilizados, mas pelo que refere Nico Hulkenberg, isso não sucede quanto à manobra que levou à penalização: “As regras são claras, pois podemos sair de pista com as quatro rodas desde que não obtenhamos vantagem dessa situação.”, referiu.

 

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32 Campeões do Mundo de F1: 21º Alain Prost

Alain Prost, quatro títulos de Campeão do Mundo, apenas foi suplantado por Fangio e Schumacher. Carismático e polémico, roçando por vezes a ousadia mais imprópria, o seu lugar na história da F1 nunca pode ser colocado em causa. Ele foi um dos maiores pilotos de F1 de todos os tempos. Ponto final

Alain Prost nasceu numa pequena aldeia próximo de Saint-Chamond, no Loire. O seu pai chamava-se André e fabricava utensílios para cozinhas. Nada existia na família que levasse o pequeno Alain – pequeno, na aceção mais literal da palavra, por causa da sua estatura quase minimalista – a enveredar pelas corridas de automóveis.

 

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Um citadino sem muros

Num traçado bastante famoso por ser bastante mais sinuoso e lento que qualquer outro no calendário do Mundial, a qualificação e o acerto estratégico na corrida deverão voltar a ser fundamentais para a definição do resultado final no Hungaroring

O Grande Prémio da Hungria disputa-se num circuito permanente, mas quem for às boxes e olhar para a quantidade de apêndices aerodinâmicos extra que todos os carros incluem para este fim de semana até pode pensar que estamos num traçado citadino. Mas o Hungaroring é mesmo um circuito permanente, embora seja claramente o mais lento e sinuoso de todos os que fazem parte do Campeonato do Mundo de F1.

 

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Penalização a Vettel é "pena de morte para um ladrão de galinhas"

Sebastian Vettel penalizado em vinte segundos por ter ultrapassado Jenson Button por fora da pista

Helmut Marko, consultor da equipa Red Bull, criticou duramente a penalização imposta ao bicampeão mundial de de Fórmula 1 Sebastian Vettel pela FIA (Federação Internacional do Automóvel), comparando-a a uma "pena de morte para um ladrão de galinhas".

Os reparos foram feitos no canal de televisão austríaco Servus TV, propriedade da Red Bull, depois de Vettel ter sido penalizado em 20 segundos no domingo, no Grande Prémio da Alemanha, onde o colégio de comissários considerou que o alemão colocou as quatro rodas fora da pista na ultrapassagem a Jenson Button (McLaren), na penúltima volta da corrida.

Com esta penalização, Vettel “caiu” do segundo para o quinto posto na corrida, sendo “ultrapassado” por Button, pelo finlandês Kimi Raikkonen (Lotus) e pelo japonês Kamui Kobayashi (Sauber).

Para o consultor da Red Bull a ultrapassagem de Vettel era "legal", não tendo registado "nenhuma irregularidade" na manobra.

Opinião diferente tem Nico Hülkenberg, que considera acertada a penalização. “A manobra de Vettel não foi correta”, comentou o piloto alemão da Force India, considerando que Sebastian Vettel tirou vantagem ao ultrapassar Button por fora da pista em Hockenheim.

Para Alex Wurz, empresário dos pilotos da Williams, a regra é clara neste tipo de situação. “As regras são muito específicas. É permitido sair da pista com as quatro rodas do carro, mas não se pode tirar vantagem disso”.

Antigo piloto da Toro Rosso, atual comentador da Rádio BBC e piloto de testes da Pirelli, Jaime Alguersuari também concordou com a decisão. “Acho que a ultrapassagem de Vettel foi totalmente ilegal. Estava para lá dos limites da pista".

 

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Pilotos da Ferrari visitam vítimas do sismo em Itália

Fernando Alonso e Felipe Massa levaram mensagem de esperança

Fernando Alonso e Felipe Massa levaram um pouco de alegria a uma zona devastada pela tragédia há cerca de dois meses.

Os dois pilotos da Ferrari fizeram uma visita surpresa à região de Bassa Modenese, em Itália, que foi abalada por um sismo há quase dois meses. Recorde-se que a fábrica da Ferrari, em Maranello, fica muito perto da região afetada, embora não tenha sofrido danos. Ainda assim, na altura, os trabalhos foram suspensos para que os funcionários pudessem estar junto das famílias.

Alonso e Massa passaram, esta terça-feira, pelos acampamentos de Campo de Abruzzo, em Cavezzo, onde ainda se encontram alguns dos desalojados e visitaram, ainda, as regiões que sofreram mais danos, como Mirandola, onde várias construções históricas sofreram graves danos.

Veja como foi a visita:

 

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"Alonso está entre os melhores da história da F1"

Engenheiro da Ferrari elogia o atual líder do Mundial

O engenheiro da Ferrari, Andrea Stella, considera que se contam “pelos dedos de uma mão” os pilotos da história da Fórmula 1 que conseguiram atingir um nível igual ou superior ao de Fernando Alonso.

O espanhol vive, atualmente, uma fase de grande fulgor, depois de conseguir a terceira vitória da temporada em Hockenheim, o que veio reforçar a sua liderança no Mundial de pilotos.

Questionado sobre o nível de Alonso para quem também trabalhou com Michael Schumacher, Stella pediu para “fugir às comparações”.

“Mas acho que há poucos pilotos que se podem comparar a Alonso. Se calhar contam-se pelos dedos de uma mão. Não são os títulos mundiais que ditam estes rankings”, considera o engenheiro, em entrevista à «Gazzetta dello Sport»


Stella frisou que, contudo, não se pode usar o termo “perfeição” para casos deste tipo. “Pode sempre melhorar-se”, frisou.

“Mas tenho dificuldades em lembrar-me de pilotos neste nível em várias condições, tal como vimos na Alemanha. Esteve bem na chuva, no piso encharcado, no seco e com todos os pneus: foi sempre o melhor”, considerou, não tendo problemas em colocar Alonso “entre os melhores da história da Fórmula 1”.

Sobre o carro da Ferrari, Andrea Stella admitiu que a equipa sabe que não tem “o melhor caso em piso seco”, mas “em comparação com os restantes” têm conseguido “usar melhor” o que têm ao seu dispor.

“Melhorámos três segundos por volta desde os testes de pré-época em Jerez”, sublinhou.

 

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Hamilton diz que tirou "dois uns" nos dados em Hockenheim

Inglês lamenta azar no Grande Prémio da Alemanha

Lewis Hamilton comparou a sua prestação no Grande Prémio da Alemanha a um jogo de dados com muito azar. O inglês da McLaren teve um furo numa das primeiras voltas e ficou arredado da luta pelos lugares da frente, acabando, inclusive, por ser dobrado pelos pilotos da frente.

“Atirei os dados na Alemanha e saíram-me dois uns. A vida é assim às vezes, mas pelo menos tenho a oportunidade de fazer outra história este fim-se-semana e espero conseguir, agora, dois seis”, afirmou o inglês, em declarações reproduzidas pela Europa Press.

O piloto da McLaren falou, também, sobre o pacote aerodinâmico que a equipa estreou em Hockenheim e que, acabou, por dar melhores resultados para Jenson Button que foi segundo classificado, depois da penalização atribuída a Sebastian Vettel.

“Estas alterações parecem ter-nos dado o ritmo que esperávamos e conseguir um bom resultado antes das férias de verão seria a forma perfeita de terminar a primeira metade da época”, assumiu.

Hamilton queixou-se, ainda, da falta de sorte que o tem acompanhado durante a época, destacando que a equipa se tem esforçado em vários pontos, sobretudo nas paragens nas boxes. “Os nossos pit-stops, apesar de termos tido alguns problemas no início do ano, agora são consistentemente os mais rápidos”, lembrou.

 

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Ex-pilotos rendidos a Alonso: "Lembra Alain Prost"

Niki Lauda, Jackie Stewart, Jacques Villeneuve e o próprio Prost elogiam espanhol

A prestação de Fernando Alonso esta temporada está a convencer em todos os quadrantes. Mesmo sendo unânime que não tem o melhor carro da pista, o espanhol leva a Ferrari ao topo do Mundial de pilotos, com os seus 154 pontos, mais 34 do que Mark Webber, que aparece em segundo lugar.

E, assim, vai conquistando apoios em vários quadrantes, incluindo nas opiniões de antigas estrelas da modalidade.

Niki Lauda, por exemplo, é dos mais incisivos. “Lembra-me Alain Prost. E também um pouco a mim, se calhar. Éramos analíticos e o Fernando também tem uma visão de corrida que mais ninguém pode igualar”, afirmou Lauda, tricampeão do mundo de Fórmula 1.

O próprio Alain Prost também comentou a forma do espanhol, dizendo que ele consegue “tirar leite de uma pedra”. “Faz as coisas com calma e sabe como tirar o máximo proveito, mesmo sem ter o melhor carro”, afirmou o francês.

«Sir» Jackie Stewart também não deixou passar a oportunidade de comentar o caso, colocando Alonso numa posição completamente acima de todos os outros. “Está noutra dimensão”, atirou.

“Estou surpreso por ver que se fazem apostas sobre quem é o melhor piloto da Fórmula 1 atual. Fico surpreso por ver que há dúvidas. Eu não as tenho. Alonso é o número 1, está numa dimensão diferente dos demais”, opinou.

A prestação do espanhol foi comentada, também, pelo canadiano Jacques Villeneuve que frisou um ponto que considera o mais importante: “Alonso é o único que não comete erros. É o grande favorito ao título.”

Damon Hill elogia também a Ferrari, mas sublinha que “para que a equipa seja agora tão competitiva, a obra é de Alonso”.

 

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Red Bull origina nova mudança nas regras

Investigação realizada no GP Alemanha leva a alteração

A FIA decidiu limitar as alterações que as equipas de Fórmula 1 podem fazer ao motor entre as corridas. A decisão vem no seguimento de mais uma investigação feita à Red Bull no último fim-de-semana, aquando do Grande Prémio da Alemanha.

Os monolugares da Red Bull foram acusados de terem realizado um mapeamento do motor que seria ilegal por contrariar a norma 5.3.3 do regulamento. A alteração efetuada, segundo explica a imprensa internacional, visava dotar o carro de uma maior tração nas rodas durante as curvas, ao limitar a potência que passava do motor para as rodas. Ao mesmo tempo, controlava melhor a quantidade de gás expelida pelo escape, aumentando a aerodinâmica do monolugar.

Na altura, a Red Bull foi inocentada, já que as alterações, sendo questionáveis, não iam contra as normas existentes. Ou seja, o que aconteceu, e não foi a primeira vez esta época, foi que a Red Bull aproveitou um buraco na lei para melhorar a eficiência do seu carro.

A FIA aceitou os argumentos da equipa austríaca, mas frisou que não concordava com alguns. E, logo aí, se previu que iria existir uma alteração às regras, agora confirmada.

A alteração é meramente técnica e centra-se no binário do motor, que pode ter influência na tração. Não havia regra que estipulasse que alterações se poderiam fazer ao seu funcionamento, ou seja, ao nível de rotações por minuto.

O que a FIA fez foi obrigar as equipas a escolher como referência o valor do binário de uma das quatro primeiras corridas da época. Depois, tendo esse valor como referência, eventuais mudanças não poderão ser superiores a mais ou menos dois por cento.

A Red Bull continua a ser a equipa mais investigada esta época por alterações nos monolugares. Desde o Grande Prémio do Mónaco, a equipa já foi obrigada a corrigir as alterações realizadas na plataforma dos monolugares e nos sistemas de suspensão e de escape.