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F1 está a meio: "goleada" na Ferrari, equilíbrio na Red Bull
As contas piloto a piloto agora que passaram dez corridas desde o início da época
Com o final do Grande Prémio da Alemanha, no último domingo, a temporada de Fórmula 1 chega precisamente a meio. Passaram dez corridas, outras tantas estão pela frente. Na tabela que conta, a da classificação do Mundial, Fernando Alonso é líder. Tem 154 pontos, mais 34 do que o segundo classificado, que é Mark Webber, da Red Bull.
O excelente arranque de Alonso comprova-se, também, pela hegemonia dentro da própria equipa. Um caso, aliás, inédito no pelotão da Fórmula 1. O espanhol é o único piloto que ficou à frente do companheiro de equipa em todas as corridas e em todas as qualificações.
O dado mostra, não só, a diferença entre os dois pilotos da Ferrari, como o momento menos bom de Felipe Massa, que continua com o futuro indefinido.
E na Red Bull, o bicampeão do mundo Vettel também domina? E quem é mais rápido na McLaren? O Autoportal fez as contas de todas as equipas e apresenta-lhe os resultados, que servem de balanço à primeira metade da época na F1.
Caso único no universo Fórmula 1. Nem quando Fernando Alonso realiza corridas ou qualificações abaixo do esperado, Massa consegue bater o companheiro. É verdade que Alonso já conseguiu duas pole-positions e é o único piloto com três vitórias no curriculum, mas mesmo o pior Alonso, como o que ficou em 9º no GP China ou o que conseguiu apenas o 11º melhor tempo na qualificação do GP Europa, é suficiente para bater o brasileiro.
Equilíbrio extremo. Cenário totalmente inverso ao da Ferrari, com um domínio completamente repartido. O único ponto onde Mark Webber leva vantagem é no número de corridas: já venceu duas, contra apenas uma do campeão Vettel, conseguida no Bahrain. Por seu turno, Vettel já conseguiu a pole-position em três ocasiões. Webber só largou do primeiro posto no Mónaco, mas nem fez o melhor tempo, tendo aproveitado a penalização a Michael Schumacher.
Hamilton “goleia” nas qualificações, mas não consegue traduzir esse domínio nas corridas, onde, a vantagem é bem mais escassa. Uma das qualificações, contudo, ficou manchada para Hamilton, pois o inglês foi desclassificado por falta de combustível no monolugar. Aconteceu no GP Espanha, onde tinha sido o mais rápido. A única vez que Button fez uma qualificação melhor que o companheiro foi, precisamente, no GP Alemanha, o último.
A maior experiência de Raikkonen contrasta com a rapidez de Grosjean. O finlandês é um valor mais seguro nas corridas, numa equipa ainda sem vitórias. Se Grosjean consegue melhores resultados na qualificação, não consegue traduzi-los em pontos tantas vezes. China e Canadá foram as ocasiões em que Raikkonen ficou para trás.
Os resultados seriam bem diferentes se este balanço fosse realizado, por exemplo à quinta ou sexta corrida. Rosberg começou melhor a época, embalado pela vitória na China, ao terceiro Grande Prémio, mas Schumacher tem vindo a recuperar e conseguiu um pódio no GP Europa, em Valência que também o moralizou.
Apenas se contabilizam nove corridas, já que, no GP Bahrain, os dois pilotos não terminaram. Os números indicam que Maldonado tem dificuldades em traduzir em corridas sólidas os resultados das qualificações, apesar do triunfo em Barcelona. Bruno Senna não é tão vistoso, mas acaba por conseguir superiorizar-se ao companheiro nas corridas, sem ter, contudo, o peso que uma vitória sempre trás.
Sergio Perez tem sofrido vários problemas nas qualificações ao longo da temporada, mas tem-se mostrado perito em recuperar lugares, equilibrando nas corridas uma desvantagem escassa para o japonês Kobayashi, também capaz do oitenta e do oito, esta época. Perez, por duas vezes, foi o único dos dois a subir ao pódio.
Mais uma equipa onde o equilíbrio se fixa pelos resultados mais recentes de Nico Hulkenberg. O alemão não começou tão bem, mas tem vindo a equilibrar, perdendo apenas nas corridas. A equipa continua em busca do primeiro pódio.
Dos casos mais estranhos. Daniel Ricciardo tem sido muito melhor nas qualificações, mas depois não consegue confirmar o domínio nas corridas. Aliás, Jean Eric Vergne só tem perdido para o companheiro nestas últimas provas, pois, no início, a vantagem era sua.
Sem contar com o GP Autrália, onde ambos desistiram, Petrov é ligeiramente superior nas corridas o que acaba por surpreender, dada a experiência do companheiro. Contudo, Kovalainen só se consegue impor nas qualificações onde, aí sim, domina.
A maior experiência de Timo Glock dita leis, numa equipa que tem como consolo o facto de pelo menos um dos carros ter terminado todas as corridas. Uma das vitórias de Charles Pic sobre o alemão aconteceu no GP Europa, onde Glock não alinhou à partida, por problemas de saúde.
HRT
Corridas: De la Rosa-Karthikeyan, 7-1
Qualificações: De la Rosa-Karthikeyan, 9-0
A única equipa que só contabiliza oito corridas terminadas. Não se qualificou na Austrália e teve dois abandonos no Canadá. Pedro de la Rosa não dá qualquer hipótese ao indiano Karthikeyan tanto nas qualificações como nas corridas, ficando pior apenas no Mónaco, pois foi obrigado a desistir.
O bicampeão do Mundo chegou a Budapeste poucos dias depois de diversas controvérsias terem deixado a Red Bull e o próprio Sebastian Vettel no centro das atenções, durante o GP da Alemanha. Quatro dias mais tarde, o alemão apresentou-se tranquilo e sorridente no Hungaroring, nada interessado em falar no que aconteceu em pista poucos dias antes
Uma vez mais, o GP da Alemanha não te foi favorável, pois marcaste apenas dez pontos contra 25 de Alonso. Esse resultado foi um rude golpe para as tuas aspirações ao título?
Com certeza que não me ajudou, claro, porque perdi 15 pontos quando esperava ganhar-lhe pelo menos oito, mas foi o resultado que consegui alcançar e não há mais nada a fazer. Não tivemos a velocidade esperada na corrida, outros acontecimentos também impediram que pudesse andar ao meu melhor nível na segunda parte da prova e, depois, a penalização fez-me ...
Piloto da Sauber concentrado em continuar a fazer uma boa época
Sergio Perez está tranquilo quanto ao seu futuro. O piloto mexicano, uma das principais revelações da temporada, tem sido apontado a algumas equipas de topo, com especial incidência na Ferrari, que ainda não decidiu o futuro de Felipe Massa. Contudo, Perez não quer apressar nada.
Questionado sobre uma possível conversa com a Ferrari para definir o seu futuro, o piloto da Sauber negou: “Não há nada”.
“Estou concentrado nesta época. Está a ser muito agitada e terei tempo para pensar no meu futuro. Não vou forçar nada. Vou ver as opções que tenho e depois decido. Se houver uma oportunidade com eles [Ferrari] ou com qualquer outra equipa, vocês saberão a seu tempo”, afirmou Perez.
O jovem piloto, de apenas 22 anos, disse, também, que tem uma boa relação com Fernando Alonso. “Falo com ele. Falamos a mesma língua, por isso tenho uma relação normal com ele”, definiu.
A Ferrari ainda não decidiu o que pretende fazer com Felipe Massa. O brasileiro termina contrato esta época e os resultados não têm sido os melhores. Aliás, quando parecia que estava a entrar numa fase ascendente, a prestação no Grande Prémio da Alemanha voltou a correr mal, com um toque na partida que ditou um desfecho infeliz, longe dos lugares pontuáveis.
Em Junho, a Ferrari admitiu conversas informais com Perez, mas, desde aí, não houve qualquer novidade.
Perez está, acima de tudo, satisfeito com o que tem tido este ano. “Acho que tenho estado muito bem, tenho provado que sou rápido e também consistente. Se analisarem a minha época toda, tem havido altos e baixos mas não por eu ser inconsistente”, defendeu-se.
“O meu objetivo é continuar a fazer boas corridas. Depois decido como será o meu futuro”, completou.
Piloto espanhola sofreu ferimentos graves num acidente durante testes realizados no aeródromo de Duxford
A piloto espanhola Maria de Villota recebeu alta médica depois de permanecer internada durante seis dias no hospital Universitário La Paz, em Madrid, informou o centro médico em comunicado.
“A paciente encontra-se em bom estado geral, pelo que recebeu alta hospitalar no dia de ontem [quarta-feira]. Durante os seis dias de internamento, foi tratada por especialistas dos Serviços de Cirurgia Plástica, Neurocirurgia e Oftalmologia, que continuam a assisti-la, já que necessita de submeter-se a tratamentos periódicos no centro [hospitalar]”, revela o documento.
Maria de Villota sofreu no passado dia 03 de julho um grave acidente em Inglaterra durante um teste aerodinâmico com a escuderia Marussia.
Depois de permanecer internada durante 17 dias no hospital de Addembrook’s de Cambridge foi transportada para Espanha num avião médico no passado dia 21.
O comunicado explica ainda que, do ponto de vista neurocirúrgico, a piloto não apresenta problemas neurológicos, pelo que não precisa de cirurgia.
“Como já foi comunicado, a paciente perdeu o olho direito devido à gravidade dos problemas que sofreu [durante o acidente] e continuará a ser seguida pelo serviço de oftalmologia”, explica.
A nota hospitalar especifica também que os especialistas em cirurgia plástica “serão os responsáveis o acompanhamento das graves lesões faciais e a correção das suas sequelas”.
Ron Dennis: "Tenho a certeza que Hamilton continua"
Assunto continua por esclarecer mas com muitas opiniões...
Ron Dennis, presidente da McLaren, está confiante na continuidade de Lewis Hamilton na equipa para a temporada de 2013. O piloto está em final de contrato e ainda não anunciou o que pretende fazer no futuro, embora a renovação pareça o caminho mais provável.
A avaliar pelas palavras de Ron Dennis, se Hamilton decidir sair será um choque. “Não há motivos para o Lewis [Hamilton] não pilotar os nossos carros no futuro”, afirmou o dirigente em entrevista à «BBC Radio 5».
“As pessoas estão com ideias erradas. A última vez que olhei para o contrato ainda lá estava que era eu que lhe pagava, por isso é uma questão de o querermos e não o contrário”, atirou.
A verdade é que os resultados do inglês esta temporada voltam a não estar de acordo com aquilo que um ex-campeão mundial pretende. Hamilton já ganhou uma corrida, no Canadá, mas está a 62 pontos do líder Fernando Alonso.
Mas Ron Dennis está confiante: “O facto de quase termos ganho o último Grande Prémio diz que a nossa performance é boa.”
“Se as coisas continuarem como eu espero, tenho a certeza que o Hamilton estará sentado num Mclaren no próximo ano", completou.
Campeão do mundo reitera que ultrapassagem foi desnecessária mas fala em palavras deturpadas
Sebastian Vettel continua a achar desnecessária a ultrapassagem que Lewis Hamilton lhe fez no último Grande Prémio da Alemanha, mas frisa que não chamou “estúpido” ao piloto. Tudo aconteceu, recorde-se, numa altura em que o alemão estava a dobrar o inglês, que vinha atrasado devido a um furo numa das primeiras voltas.
Hamilton, como é obrigado, facilitou a passagem a Vettel, mas, depois, numa manobra pouco habitual, mas legal, voltou a ganhar-lhe o lugar. Com isso, atrasou ligeiramente Vettel, o suficiente para ajudar o companheiro Jenson Button, que vinha logo atrás e acabou por ultrapassar o piloto da Red Bull.
“Se virem as regras, é óbvio que ele pode fazer aquilo”, admitiu Vettel. “Mas o que eu disse é que foi desnecessário. Eu ia em busca do Fernando [Alonso], faltavam poucas voltas para o pit-stop e ele não me ajudou em nada. Se calhar ajudou o Jenson [Button], mas a corrida é assim”, lamentou.
O bicampeão do mundo frisou, contudo, que não pretende “queixar-se”. “Só digo que é desnecessário, do ponto de vista da corrida, distrair os líderes, não interessa quem seja”, explicou.
Depois, Vettel alegou que as suas declarações foram deturpadas: “Disse no final da corrida que foi desnecessário e apareceu a dizer que lhe chamei estúpido. É triste, porque eu tenho uma boca, digo algumas coisas, vocês têm ouvidos, mas parece que em alguma parte deste processo há um erro qualquer”.
Sobre a ultrapassagem a Button, que lhe valeu uma penalização de 20 segundos e lhe custou o segundo lugar na geral, Vettel preferiu não entrar em delongas: “O que passou, passou. Não estou em Hockenheim, mas na Hungria e só quero pensar nesta corrida. Para mim não houve nada de mal e é por isso que fiz aquilo. Mas parece que, no final, afinal houve algo de errado e fui penalizado.”
Vettel falou, ainda, da polémica com as mudanças no mapeamento do motor que a Red Bull introduziu no Grande Prémio da Alemanha e que, mesmo sendo autorizadas para a prova, levaram a FIA a alterar as regras a meio da semana.
“Falou-se muito na véspera e isso não ajudou a preparar a corrida. Só soubemos uma hora antes da corrida o que ia acontecer. E ficou claro que não seria a última ação a ser tomada. Os carros estão diferentes do ano passado e todos tentam fazer o seu melhor e acredito que nada vai mudar. Fizemos o que fizemos porque acreditámos que o carro ficaria mais rápido”, concluiu.
De acordo com a revista alemã Auto Motor und Sport, a Marussia irá revelar nos próximos dias as suas conclusões relativas ao acidente de Maria de Villota, onde conclui que o acidente se deveu a: “uma cadeia de desafortunadas circunstâncias e erros”. Depois de terem sido excluídos problemas mecânicos no Marussia, por parte da equipa, a Auto Motor und Sport escreve que Maria de Villota cometeu vários erros. Na descrição é referido que a piloto espanhola tinha que realizar uma curva antes de se imobilizar nas boxes, e ter-se-á esquecido de premir o botão “neutro” (coloca a caixa de velocidade em neutro), não conseguiu premir a patilha da embraiagem, e com o carro engatado, pneus e travões frios, acabou por bater na placa elevatória do camião.
A Volkswagen garante que não há qualquer hipótese de, num futuro próximo, poder entrar na Fórmula 1, seja com uma equipa em nome próprio ou como fornecedora de motores.
Na Alemanha circulou a notícia de que a construtora estaria prestes a celebrar um protocolo de cooperação com a Sauber, para ajudar a equipa suíça a partir da próxima temporada. Os rumores cresceram depois de um encontro entre Peter Sauber com Martin Winterkorn, presidente da Volkswagen, num certame de automóveis em Génova.
“Não vamos tornar público o conteúdo daquela conversa”, garantiu fonte da Volkswagen ao «Autosport». E, depois, a mesma fonte contrariou o que se vem dizendo: “Enquanto Fernando Piech [supervisor da marca] for vivo, a hipótese de uma entrada na Fórmula 1 é zero ponto zero.”
Esta não é a primeira vez que a Volkswagen vem a público rejeitar uma entrada na prova rainha do desporto automóvel, garantindo que as suas atenções estarão centradas apenas no Mundial de Ralis (WRC).
O Museu Madama Tussauds de Berlim já tinha anunciado que Sebastian Vettel se iria juntar à galeria dos notáveis que estão imortalizados em cera no edíficio. Agora conhecem-se as primeiras imagens.
Segundo o site oficial do Museu, a estátua deverá entrar na exposição ainda neste mês de Julho. Para trás ficaram seis meses de árduo trabalho, que envolveu 14 funcionários.
A primeira aparição pública desde Vettel de cera aconteceu no último domingo, durante o Grande Prémio da Alemanha, em Hockenheim.
Alonso: "Quero ter tantos títulos como Ayrton Senna"
Espanhol da Ferrari lembra que o brasileiro era o seu ídolo
Fernando Alonso não esconde que chegar ao terceiro título mundial “seria um sonho”. O piloto da Ferrari lembra que nada está decidido na atual temporada, mesmo tendo uma vantagem de 34 pontos para Mark Webber (Red Bull), o segundo da geral.
“Quero ser campeão pela terceira vez, mas não sei se será agora ou daqui a seis anos”, afirmou.
A insistência de Alonso tem uma justificação especial: o espanhol quer igualar o registo de Ayrton Senna, também ele três vezes campeão mundial.
“O terceiro seria importante para mim, porque quero ter tantos títulos como o Ayrton [Senna] teve. Ele era o meu ídolo e a minha referência quando comecei a andar nos karts. Três é um grande número e espero chegar lá”, afirmou, na antevisão do Grande Prémio da Hungria.
Contudo, Fernando Alonso alerta para os perigos de uma eventual descontração na Ferrari. “Estamos numa boa posição em termos de pontos no campeonato e a meio da época, mas é fácil perder a concentração se a equipa cometer um erro. Ainda faltam dez corridas com as mesmas possibilidades para todos e a diferença entre os cinco, seis primeiros não é impossível de recuperar. Basta uma ou duas boas corridas e já estás lá em cima”, alertou.
O piloto pede, por isso, que a equipa se mantenha “concentrada” e consiga “maximizar o que tem em mãos a cada corrida”.
“Não nos podemos dar ao luxo de cometer erros ou fazer algo que, mais tarde, nos vamos arrepender de ter feito. Precisamos manter uma boa consistência mas ainda é cedo para falar no título. A McLaren, a Red Bull, a Lotus e a Mercedes...Estão todos na luta nesta altura”, considerou.
Sobre a recente polémica que envolveu a Red Bull e a mudança de regras de mapeamento do motor que a FIA efetuou, o piloto procurou desvalorizar. “Para a Ferrari não muda nada”, garantiu, dizendo que não sabe em que medida isso afetará a equipa rival.
Concorda? Circuito português entre os piores de sempre da F1
Veja a lista dos dez circuitos mais odiados
Numa altura em que os circuitos ultra-modernos ditam leis na Fórmula 1, será difícil encontrar algum com piso inconsistente, sem escapatórias ou com deficientes condições de segurança. Mas já houve. Outros tempos, claro está.
O site «Fórmula 1 Fan Cast», que habitualmente publica vários rankings relacionados com a modalidade, escolheu aqueles que serão os dez circuitos mais odiados de sempre pelos fãs do desporto.
A viagem, que começa em Portugal no circuito de Monsanto, passa por quatro continentes e nove países, recordando eventos que se notabilizaram pelo fracasso. Entre os escolhidos aparece o circuito do Bahrain, que ainda hoje acolhe um Grande Prémio.
A verdade é que são quase 70 os circuitos que já acolheram provas de Fórmula 1. E, entre tantos candidatos, é normal que haja uns melhores do que os outros. Estes são os escolhidos por aquele site.
Concorda? Algum que tenha sido injustiçado? Algum esquecimento?
10- Circuito de Monsanto (Portugal)
Grande Prémio de Portugal não é, apenas, sinónimo de Estoril. Boavista, por duas vezes, e Monsanto, por uma, também acolheram o evento. Em 1959, em Monsanto, Stirling Moss venceu numa prova marcada por um piso pouco consistente e por um atraso na corrida devido ao calor em Agosto. Começou tão tarde que as condições de visibilidade pioraram muito e a corrida terminou já quase de noite.
9- Circuito Príncipe George (África do Sul)
Tirando Graham Hill e Jim Clark, que venceram as três edições do Grande Prémio da África do Sul neste circuito (Clark bisou), mais ninguém parece ter saudades do mesmo, até porque era tão pequeno que a FIA não teve alternativa se não mudar a prova para Kyalami.
8- Circuito de Pedralbes (Espanha)
O primeiro circuito citadino de Espanha localizava-se em Barcelona. Bem longe de Valência, onde se localiza o atual. Recebeu por duas vezes a Fórmula 1, sempre nos primórdios, na década de 50. Foi banido por falta de condições de segurança, no seguimento das regras introduzidas após a tragédia de 1955 em Le Mans, na qual morreram 80 espetadores.
7- Aeródromo de Zeltweg (Áustria)
Um Grande Prémio (1964), com muitos problemas no piso, bastou para que a FIA banisse o circuito para a temporada seguinte.
6- Circuito de Ain Diab (Marrocos)
Recebeu o Grande Prémio de 1958 e ficou marcado pelo acidente fatal com Stuart-Lewis Evans, quando o seu carro incendiou após um acidente. Não voltou a acolher qualquer prova de Fórmula 1 mas permanece nos registos como um de dois países africanos que já as acolheram. O outro é a África do Sul.
5- Circuito Internacional do Bahrain
Desde 2004, só em 2011 não recebeu uma prova de Fórmula 1. Odiado pelos fãs mais antigos da modalidade devido às características do circuito que não são propícias a uma corrida entusiasmante, já que o traçado é considerado demasiado simplista e retilíneo.
4- Fair Park em Dallas (Estados Unidos)
É um complexo onde se realizam eventos como festivais e congressos e só recebeu um Grande Prémio de Fórmula 1, em 1984. Pretendia-se mostrar que Dallas era uma cidade de classe mundial,mas as altas temperaturas em Julho (cerca de 38º) e um piso em mau estado não deixaram saudades.
3- Clermont-Ferrand (França)
O problema deste circuito era a inexistência de escapatórias devido à falta de espaço. E, com isso, era impossível melhorar o traçado e os próprios níveis de segurança. Ficava numa zona de montanha e era frequente que a pista se enchesse de pedras que rolavam das colinas. Recebeu o GP França em quatro ocasiões, nas décadas de 60 e 70.
2- Nivelles-Baulers (Bélgica)
O circuito de Spa foi considerado demasiado perigoso para a Fórmula 1 e, em 1972, o pelotão mudava-se para Nivelles-Baulers, que acolheu dois eventos apenas. Motivo? Era tão seguro que as corridas...eram uma seca.
1- Circuito citadino de Phoenix (Estados Unidos)
Sediou o Grande Prémio dos Estados Unidos de 1989 a 1991, sendo que Ayrton Senna venceu os dois últimos e Alain Prost o primeiro. Era muito pouco popular entre os pilotos e, na última edição, teve menos de 20 mil pessoas a assistir. Depois disto, os Estados Unidos tiveram de esperar até 2000 para acolher outra prova da Fórmula 1. Já em Indianápolis.
Brasileiro da Ferrari só fica para a próxima época numa equipa que lhe dê garantias
Felipe Massa garante que só ficará na Fórmula 1 na próxima temporada se puder correr numa equipa que lhe dê garantias e condições para tentar reentrar no trilho que perdeu em tempos e do qual tem estado arredado nas últimas temporadas.
O brasileiro não consegue mostrar o andamento que, em 2008, o deixou às portas do título mundial, perdido na última curva para Lewis Hamilton. E a falta de resultados pode custar-lhe, mesmo, o lugar na Ferrari. O contrato termina no final da presente temporada e, até ao momento, não há sinais de renovação.
Massa frisa que não renovar pela Ferrari está longe de significar o fim, mas não descarta deixar a Fórmula 1 se não vir as suas exigências satisfeitas.
“O que eu quero é ficar na F1, mas quero ficar com possibilidade de competir, não apenas para participar. Estou interessado em competir. Se, por algum motivo, não puder ficar na Ferrari, vou tentar encontrar uma outra direção que me permita competir. Se não o conseguir, por que só teria lugar em equipas pequenas, não estou interessado. Não fico a qualquer preço”, garantiu, na antevisão do GP da Hungria.
O piloto da Ferrari nunca conseguiu fazer melhor do que o companheiro Fernando Alonso esta época. É o único do pelotão da F1 que nunca bateu o companheiro. E soma apenas 23 pontos em dez corridas, menos 131 do que Alonso.
Nas últimas corridas, Massa parecia vir numa curva ascendente, depois de um mau início de temporada, mas a prestação em Hockenheim voltou a ser má. Para este Grande Prémio, Massa pensa, acima de tudo, em “fazer uma corrida limpa”.
“Tenho a certeza que, se o conseguir, ajudarei muito o Alonso. E não só ele, também a mim próprio e à equipa. É nisso que penso”, resumiu.
Massa acrescentou que, nesta altura, corre apenas por orgulho e para ajudar o companheiro. “Não tenho hipóteses no título”, assumiu.
“Estou completamente fora da luta. Faltam muitas corridas mas a vantagem que o Alonso tem na frente é boa e vou fazer o melhor que conseguir para estar também na frente, para tentar ganhar e para tentar ajudá-lo a ganhar o título”, completou.
Pela terceira semana consecutiva a Fórmula 1 deverá ser visitada pela chuva, agora no GP da Hungria. Contudo, ao contrário do que sucedeu nas duas corridas anteriores, desta feita é aguardada chuva para o dia da corrida, em Hungaroring. As previsões apontam para o primeiro treino livre seco, o segundo pode ter chuva e no sábado, tempo seco e temperaturas de 32º. No domingo permanece quente, mas alterações atmosféricas devem resultar em chuva torrencial. Veja imagens das mais recentes corridas ‘visitadas’ pela chuva, como por exemplos os Grandes Prémios da Malásia deste ano, o Canadá do ano passado, Coreia 2010, China 2009 e Mónaco e Silverstone em 2008.
Robert Kubica visitou ontem os bastidores dum rali em Itália, onde foi visto a tirar fotos com adeptos. Contudo, recusou-se a ser fotografado com a sua mão direita - afetada no acidente do ano passado - à mostra, mas evidenciando um estado físico já bastante mais perto do que lhe era conhecido antes do acidente.
Nos últimos meses a sua evolução tem sido irregular, já que depois da última micro cirurgia, optou por novos métodos de tratamento e fisioterapias diferentes. Em resultado, tanto faz grandes progressos da noite para o dia, como passa algum tempo sem melhorias evidentes, tal como acontece desde que iniciou a sua recuperação.
Com tem sido habitual, enquanto o polaco não tiver nada de verdadeiramente importante para dizer, ninguém o vai ouvir referir-se ao assunto, pois continua a manter a esperança de regressar em pleno.
Certo é que já recuperou muita da mobilidade perdida e continua a recuperar, mas para já ninguém sabe se essa recuperação lhe vai permitir chegar a 50, 70 ou 100 por cento da mobilidade que tinha. Nenhum médico lhe garantiu que voltaria a pilotar um F1, mas também nenhum lhe disse que nunca mais o poderia fazer. Portanto, nos próximos meses irá continuar a pilotar o seu carro de ralis, treinar todos os dias, e fazer fisioterapia, e só se ouvirá falar dele quando tiver algo concreto para dizer.
Felipe Massa: “Vou tentar vencer mas também ajudar o Fernando (Alonso) no campeonato”
Felipe Massa referiu que não ficará na Fórmula 1 a qualquer preço, caso não consiga manter o seu lugar na Ferrari. Apesar das suas prestações terem melhorado nos últimos tempos, não lhe será fácil convencer os responsáveis da Ferrari até ao final da época, até porque com Fernando Alonso destacado no comando do campeonato, o brasileiro já se ofereceu para ajudar o espanhol:
“Quero ficar na Fórmula 1, mas quero fazê-lo com a possibilidade de correr, e não só para participar. Se por algum motivo não ficar na Ferrari, e só tiver equipas pequenas disponíveis, então não estou interessado.”, referiu Felipe Massa que deixou claro poder ajudar o seu companheiro de equipa: “Não tenho hipóteses na luta pelo título, mas vou tentar andar na frente e vencer e também ajudar o Fernando (Alonso) o melhor que possa para ele vencer o campeonato”, concluiu.
Lewis Hamilton questiona maturidade de Sebastian Vettel
Sebastian Vettel e Lewis Hamilton andam às 'turras' depois do que sucedeu em Hockenheim, quando o inglês da McLaren se 'desdobrou' durante o GP da Alemanha.
Após a corrida, Vettel disse que era “estúpido incomodar os líderes” e confrontado com essas palavras, Hamilton disse que “essa atitude mostra claramente a maturidade dele”. Vettel chegou também a sugerir que Hamilton pretendeu ajudar Jenson Button, que se aproximava do alemão. Martin Whitmarsh, patrão da McLaren sintetizou: “Ele estava mais rápido, passou-o e foi-se embora, portanto não vejo onde está a estupidez”.
Teoria da conspiração
Entretanto, o que para alguns parece uma simples guerra individual, há quem vá mais longe e meta política no meio, alegando uma teoria da conspiração por parte da FIA, que “caiu em cima da Red Bull” porque os seus responsáveis não concordam com a redução de custos que está a emperrar o Pacto da Concórdia.
McLaren começa da melhor maneira o Grande Prémio da Alemanha. Red Bull com tempos modestos
Lewis Hamilton (McLaren) não poderia ter começado melhor o fim-de-semana de Grande Prémio da Hungria. O piloto britânico estabeleceu o melhor tempo da primeira sessão de treinos livres no circuito de Hungaroring, batendo o companheiro de equipa Jenson Button em 0.498s.
Hamilton, que já venceu na Hungria por duas vezes, em 2007 e 2009, marcou o tempo de 1min22s821 na sua melhor volta, um décimo mais rápido que o seu companheiro de equipa, Jenson Button, que registou como melhor tempo 1min22s922.
O terceiro melhor tempo pertenceu a Fernando Alonso, da Ferrari, que foi ultrapassado por Hamilton nos últimos dez minutos da sessão. Nico Rosberg (Mercedes) fez o quarto tempo, seguido do francês Romain Grosjean (Lotus), quinto mais rápido em pista.
Michael Schumacher levou o segundo Mercedes até à sexta posição da tabela de tempos, na frente de Felipe Massa (Ferrari). Kimi Raikkonen (Lotus), Valtteri Bottas (Williams) e Sérgio Pérez (Sauber) completaram o lote dos dez melhores.
A sessão ficou marcada pelos tempos modestos dos dois Red Bull. Mark Webber ficou-se pela décima terceira marca, enquanto o colega de equipa, Sebastian Vettel, não foi além do décimo quinto tempo.
Para além de Valtteri Bottas, da Williams, que ocupou o lugar de Bruno Senna, a primeira sessão contou com mais dois pilotos de reserva. Jules Bianchi, da Force India, foi o 18º, enquanto Dani Clos, da HRT, fechou a tabela de tempos.
Tempos primeira sessão de treinos livres:
1. Lewis Hamilton (McLaren), 1min22s821
2. Jenson Button (McLaren), 1min22s922
3. Fernando Alonso (Ferrari), 1min23s397
4. Nico Rosberg (Mercedes), 1min23s628
5. Romain Grosjean (Lotus), 1min23s633
6. Michael Schumacher (Mercedes), 1min23s845
7. Felipe Massa (Ferrari), 1min23s904
8. Kimi Raikkonen (Lotus), 1min23s983
9. Valtteri Bottas (Williams), 1min24s152
10. Sergio Pérez (Sauber), 1min24s268
11. Pastor Maldonado (Williams), 1min24s300
12. Kamui Kobayashi (Sauber), 1min24s394
13. Mark Webber (Reb Bull), 1min24s546
14. Paul di Resta (Force India), 1min24s559
15. Sebastian Vettel (Red Bull), 1min24s608
16. Daniel Ricciardo (Toro Rosso), 1min25s354
17. Jean-Eric Vergne (Toro Rosso), 1min25s559
18. Jules Bianchi (Force India), 1min25s715
19. Vitaly Petrov (Caterham), 1min26s440
20. Charles Pic (Marussia), 1min26s705
21. Heikki Kovalainen (Caterham), 1min26s755
22. Timo Glock (Marussia), 1min27s015
23. Pedro de la Rosa (Hispania), 1min27s101
24. Dani Clos (Hispania), 1min28s178
Factos, figuras e curiosidades da última prova antes da pausa de verão
O Grande Prémio da Hungria marca a entrada na segunda fase da época e é, ao mesmo tempo, a última prova antes da pausa de verão na Fórmula 1.
Fernando Alonso (Ferrari) chega isolado na frente a esta 11ª corrida da época, depois de conseguir, em Hockenheim, a sua terceira vitória da época, algo que mais nenhum piloto almejou ainda. Só Mark Webber soma dois triunfos e está, aliás, no segundo lugar da geral, a 34 pontos do espanhol.
O Autoportal reuniu algumas informações importantes sobre o GP da Hungria, recordando a sua história e os seus heróis. Está tudo aqui para que possa estar bem preparado para mais um fim de semana de Fórmula 1.
-O Grande Prémio da Hungria realiza-se no circuito de Hungaroring e é composto por 70 voltas a um traçado de 4.381km. Assim sendo, quem completar a prova terá percorrido 306.663km.
-Realiza-se ininterruptamente desde 1986, sempre no circuito de Hungaroring. Contudo, em 1936, antes de nascer a designação Fórmula 1, houve uma prova com o nome de Grande Prémio da Hungria, realizada em Népliget, em Budapeste. A prova foi vencida pelo italiano Tazio Nuvolari, ao volante de um Alfa Romeo.
- Michael Schumacher detém o recorde para a volta mais rápida ao circuito: 1:19.071. Conseguiu-o em 2004.
-Schumacher é, também, o piloto com mais vitórias nesta prova. São quatro, no total (1994, 1998, 2001 e 2004), mais uma do que Ayrton Senna (1988, 1991 e 1992). A McLaren é a equipa com mais triunfos somando dez em 25 edições.
-O primeiro homem a vencer uma prova de Fórmula 1 na Hungria foi Nelson Piquet (Williams-Honda), em 1986.
-Inglaterra é o país que conseguiu mais vitórias no GP Hungria. São sete. Lewis Hamilton, Jenson Button e Damon Hill conseguiram duas cada e Nigel Mansell também venceu (foi o primeiro dos ingleses, aliás). Segue-se o Brasil com seis triunfos, três deles de Senna e mais dois de Nélson Piquet e um de Rubens Barrichello.
-A primeira vitória da carreira de Fernando Alonso aconteceu no Grande Prémio da Hungria (2003). Na altura, tornou-se o primeiro espanhol a ganhar uma corrida e no vencedor mais jovem de sempre. Damon Hill também conseguiu em Hungaroring o seu primeiro triunfo, em 1993.
-O piloto com mais pole-positions neste circuito é Michael Schmacher, com sete. Ayrton Senna conseguiu três, nos três anos que venceu.
-O primeiro Grande Prémio da Hungria, em 1986, foi o primeiro que se realizou para lá da chamada «Cortina de Ferro». Inicialmente era suposto que a prova se realizasse num circuito citadino em Budapeste, mas os planos foram descartados a favor de um novo circuito que estava a nascer, 19 km para lá da cidade. Mais de 200 mil pessoas assistiram ao primeiro GP da Hungria.
-O circuito de Hungaroring foi alterado duas vezes desde a sua construção, em 1990 e 2003.
-Jenson Button e Lewis Hamilton podem igualar a marca de Ayrton Senna na Hungria, com 13 vitórias.
-Do plantel atual da Fórmula 1 há ainda mais três vencedores. Kimi Raikkonen ganhou pela McLaren em 2005. Heiki Kovalainen também o conseguiu ao serviço da mesma equipa três anos mais tarde e, em 2010, foi Mark Webber a dar a única vitória da Red Bull em Hungaroring.
-Michael Schumacher (Benneton-Ford e Ferrari) e Jenson Button (Honda e McLaren) são os únicos pilotos que conseguiram vencer a prova por duas equipas diferentes.
-Está prevista chuva para o dia da corrida, mas não deve chover na qualificação.
-Horários:
Sexta-feira, dia 27:
9h- Primeiros treinos livres
13h- Segundos treinos livres
Sábado, dia 28:
10h- Terceiros treinos livres
13h- Qualificação
Domingo, dia 29:
13h- Corrida
Uma volta ao circuito de Hungaroring na companhia de Kimi Raikkonen:
Inglês da McLaren foi o mais rápido nos dois treinos livres
O primeiro dia do Grande Prémio da Hungria foi todo de Lewis Hamilton. O inglês, que já tinha sido o mais rápido nos primeiros treinos livres, voltou a fazer o melhor tempo na segunda sessão, na qual a chuva foi o convidado surpresa.
Hamilton fixou a melhor marca em 1m21.995s antes de aparecer a chuva e batendo Kimi Raikkonen, da Lotus, que tinha sido o primeiro líder da sessão.
O finlandês fez o melhor tempo nas primeiras voltas, acabou por ser batido por Felipe Massa (Ferrari), mas recuperou a liderança da tabela de tempos, antes de Hamilton melhorar o seu registo.
Massa acabou por ser apenas quarto, já que o seu compatriota Bruno Senna conseguiu o terceiro melhor tempo.
Fernando Alonso, líder do Mundial, fez o quinto tempo, depois de ter sido o terceiro nos primeiros treinos. Os dois Red Bull voltaram a realizar ensaios modestos. Sebastian Vettel foi oitavo e Mark Webber 14º . Os nove primeiros tempos ficaram separados por menos de um segundo.
A chuva apareceu em força a cerca de 40 minutos do final da sessão, levando os pilotos a refugiarem-se nas boxes. Michael Schumacher entrou em pista ainda com o piso muito molhado e não evitou uma colisão na curva 11.
O Mercedes saiu em frente e o alemão embateu na barreira de pneus. Mais tarde, no mesmo local, Kobayashi e Timo Glock também foram à escapatória, mas sem bater. Antes de Schumacher já Romain Grosjean tinha batido, danificando a asa dianteira do seu Lotus.
A chuva parou a vinte minutos do final, mas o circuito apresentava um cenário estranho: seco num dos lados e completamente encharcado noutro, onde choveu bem mais. Os pilotos voltaram à pista, com exceção da McLaren, mas realizando tempos bem mais modestos dadas as condições que tinham à sua disposição.
Os terceiros treinos livres do Grande Prémio da Hungria estão marcados para este sábado pelas 10 horas. Pelas 13 horas decorre a sessão de qualificação.
Tempos da segunda sessão de treinos:
1. Lewis Hamilton (McLaren), 1m21.995s
2. Kimi Raikkonen (Lotus), + 0.185
3. Bruno Senna (Williams), +0.258s
4. Felipe Massa (Ferrari), +0.422s
5. Fernando Alonso (Ferrari), +0.587s
6. Jenson Button (McLaren), +0.752s
7. Paul Di Resta (Force India), +0.799s
8. Sebastian Vettel (Red Bull), +0.829s
9. Romain Grosjean (Lotus), +0.927s
10. Michael Schumacher (Mercedes), +1.165s
11. Nico Rosberg (Mercedes), +1.169s
12. Pastor Maldonado (Williams), +1.342s
13. Nico Hulkenberg (Force India), +1.718s
14. Mark Webber (Red Bull), +1.819s
15. Kamui Kobayashi (Sauber), +1.846s
16. Jean Eric Vergne (Toro Rosso), +2.333s
17. Daniel Ricciardo (Toro Rosso), +2.350s
18. Sergio Perez (Sauber), +2.628s
19. Vitali Petrov (Caterham), +2.828s
20. Heikki Kovalainen (Caterham), +3.225s
21. Timo Glock (Marussia), +5.109s
22. Pedro de la Rosa (HRT), +5.111s
23. Charles Pic (Marussia), +5.190s
24. Narain Karthikeyan (HRT), +5.827s
Hamilton dominou primeiro dia: "Alonso vai melhorar"
Satisfeito com o seu rendimento mas ciente que terá rivais mais fortes nos próximos dias
Lewis Hamilton mostrou-se satisfeito com o domínio que conseguiu no primeiro dia de treinos livres em Budapeste. O inglês foi o mais rápido nas duas sessões de treinos e, no final, mostrou-se agradado com o feito conseguido.
“Foi um dia muito positivo. Estou muito, muito feliz. Fizemos algumas alterações ao carro e estamos no caminho certo, mas ainda há trabalho a fazer”, começou por dizer.
O piloto da McLaren não tem dúvidas que estes resultados, sendo um bom sinal, não significam facilidades para os próximos dias. “A Red Bull está muito rápida, tal como a Lotus e, obviamente, a Ferrari. Mas estamos confortáveis”, assegurou.
Para este sábado, quando se vai disputar a qualificação, Hamilton espera rivais mais fortes. “Não tenho dúvidas que o Fernando [Alonso] vai melhorar meio segundo, pelo menos, e os Red Bulls vão entrar num bom tempo. Mas não estamos em má posição”, reiterou.
O momento de forma do inglês não é brilhante, já que Hamilton só conseguiu quatro pontos depois da vitória no Grande Prémio do Canadá. Aliás, em duas dessas três corridas, até acabou por abandonar (Valência e Hockenheim).
Contudo, o inglês diz que está no trilho certo. “E estou feliz por isso. Sinto que sempre estive aqui, tenho muito apoio dos fãs, o carro está bem e parece tudo encaixado. Agora estou concentrado, apenas, em aproveitar cada volta e cada oportunidade que me for dada”, completou.
Alonso: "Aqui a qualificação é ainda mais importante"
Líder do Mundial espera ter um bom dia no sábado
Fernando Alonso está consciente da importância de uma boa qualificação no Grande Prémio da Hungria. Depois de ter conseguido duas pole-positions nas duas últimas provas do Mundial, o espanhol quer voltar a somar um bom resultado no circuito de Hungaroring, para abordar a corrida com outra confiança.
“Aqui a qualificação é, sem dúvida, ainda mais importante do que nos outros circuitos e, por isso, será vital acertar em cada pequeno detalhe para se estar bem preparado para domingo”, afirmou Alonso no final do primeiro dia de treinos livres.
Para o espanhol a grande “incógnita” para a prova húngara “serão os pneus”. “Mas é igual para todos, tal como aconteceu em Silverstone e Hockenheim”, frisou. Recorde-se que nos dois últimos Grandes Prémios a chuva apareceu nos treinos e na qualificação, mas não na corrida. Em Hungaroring o cenário parece ser diferente: choveu esta sexta, é esperado sol no sábado e a chuva deve voltar no domingo.
“Depois de cada sexta-feira fica sempre difícil traçar uma hipótese de como as coisas vão acontecer na qualificação e na corrida. Ainda mais quando chove”, frisou Alonso.
O piloto da Ferrari é líder do Mundial e é o único piloto que já venceu três corridas esta época.
Teoria da conspiração lançada nos bastidores coloca Ecclestone do lado da equipa contra Jean Todt
A Federação Internacional de Automobilismo rejeita categoricamente as acusações de estar a elaborar uma perseguição à Red Bull, devido às varias alterações que tem vetado nos monolugares da equipa austríaca.
A Red Bull, atual bicampeã do mundo de Fórmula 1, já teve de alterar a plataforma dos monolugares, eliminando uns “buracos” que tinha introduzido, e também o sistema de suspensão e escape, para além dos problemas com o mapeamento do motor que surgiram depois de inspeção da FIA no último Grande Prémio da Alemanha. Para além da penalização a Sebastian Vettel, claro.
O jornal alemão «Auto Motor und Sport» cita fonte do organismo que, confrontada com as recentes queixas de Helmut Marko, consultor da equipa, tentou desvalorizar e frisar que a FIA faz aquilo que lhe compete e não muda de comportamento conforme a equipa.
Começaram a surgir teorias da conspiração que alegavam que a Red Bull tinha o apoio de Bernie Ecclestone contra Jean Todt e a organização que lidera.
“Se, como somos acusados, tivéssemos algo contra a Red Bull, esperávamos pelo fim da corrida e depois deixaríamos que as outras equipas protestassem em vez de os alertar antes”, afirmou fonte da FIA ao referido jornal alemão.
O próprio Sebastian Vettel foi confrontado com o tema no final da primeira sessão de treinos livres, na Hugria. “Não vou perder tempo com isso”, atirou.
“Talvez tenha ficado essa impressão nestas últimas semanas”, continuou, deixando a ideia de alguma frustração.
Ainda assim, o piloto garante que pensa apenas naquilo que tem de fazer nas pistas. E nem perdeu muito tempo com as questões dos jornalistas britânicos sobre as suas queixas por Lewis Hamilton o ter ultrapassado no GP Alemanha, quando tinha uma volta de avanço. A imprensa inglesa apelidou Vettel de «choramingas». O alemão respondeu esta sexta com boa disposição: “Eu? Ainda não chorei...”
Bernie Ecclestone nega receio de prisão na Alemanha
Antes do GP da Alemanha do passado fim de semana começou a circular o rumor de que Bernie Ecclestone poderia ser preso em solo alemão devido ao caso de corrupção de Gerhard Gribkowsky. Esse mesmo rumor ganhou força ao longo do evento, já que o responsável máximo da F1 não apareceu em Hockenheim. Contudo, o britânico garante que não teve conhecimento de qualquer problema com a justiça alemã.
“Tive uma reunião em Londres com elementos do Comité Olímpico e também em relação à televisão na América. Não os podia levar comigo para Hockenheim”, referiu Ecclestone ao jornal Bild, justificando-se ainda com “problemas pessoais” da sua filha, Tamara Ecclestone.
“Não, ninguém me avisou de que seria preso [na Alemanha]”, acrescentou o britânico, que deixa ainda a hipótese de entrar naquele país dentro em breve: “Não sei bem quando, mas poderá ser muito em breve. Quero encontrar-me com os responsáveis pelo circuito de Nürburgring. Queremos saber o que podemos fazer para os ajudar”, admitiu.
Mark Webber liderou último treino livre na Hungria
Mark Webber foi o mais rápido da derradeira sessão de treinos livres para o GP da Hungria, com o piloto da Red Bull a obter uma volta em 1.21,550s, logo na frente de Lewis Hamilton (McLaren) e Sebastian Vettel (Red Bull).
Depois de a segunda sessão de treinos livres ter sido 'estragada' pela chuva, a grande maioria das equipas não perdeu tempo a ir para a pista logo no início deste terceiro treino livre, com exceção da Ferrari, que apenas se juntou à ação em pista em redor da meia hora.
Lewis Hamilton voltou a mostrar a boa forma dos McLaren, ao registar bons tempos com os pneus médios (os mais duros da Pirelli em Hungaroring), vendo-se apenas batido por Mark Webber, com os pneus macios. A diferença entre os dois primeiros foi de apenas 0,093s, mas acabou por existir um grande equilíbrio nas posições da frente. Vettel ficou em terceiro, a 0,121s, enquanto Bruno Senna deu continuidade à boa prestação de ontem com a obtenção do quarto melhor registo com o Williams, ficando a pouco mais de três décimos de segundo.
Fernando Alonso, que foi aquele que menos voltas fez ao traçado (13) ficou com a quinta marca, a 0,334s da frente, sendo seguido pelos Lotus de Kimi Raikkonen e Romain Grosjean. Felipe Massa, no segundo Ferrari, foi oitavo, logo na frente de Paul di Resta (Force India) e Jenson Button (McLaren).
Nota para a prestação dos dois Mercedes, que rodaram em tempos bastante distantes dos primeiros, restando saber se o mesmo se deveu a estratégia distinta para este treino (preparando a corrida) ou se existem mesmo problemas com a competitividade do monolugar germânico, já que Michael Schumacher foi 17º e Nico Rosberg o 18º. Ainda assim, de notar que Rosberg ficou a 1,3 segundos do tempo de Webber, o que denota muito equilíbrio no pelotão.
1 Mark Webber Red Bull Racing-Renault 1:21.550 27 Voltas
2 Lewis Hamilton McLaren-Mercedes 0.093 17
3 Sebastian Vettel Red Bull Racing-Renault 0.121 29
4 Bruno Senna Williams-Renault 0.326 22
5 Fernando Alonso Ferrari 0.334 13
6 Kimi Räikkönen Lotus-Renault 0.403 20
7 Romain Grosjean Lotus-Renault 0.560 24
8 Felipe Massa Ferrari 0.586 15
9 Paul di Resta Force India-Mercedes 0.641 20
10 Jenson Button McLaren-Mercedes 0.683 24
11 Pastor Maldonado Williams-Renault 0.831 21
12 Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari 0.837 20
13 Jean-Eric Vergne STR-Ferrari 0.942 26
14 Nico Hulkenberg Force India-Mercedes 0.980 25
15 Sergio Perez Sauber-Ferrari 1.047 23
16 Daniel Ricciardo STR-Ferrari 1.166 24
17 Michael Schumacher Mercedes 1.318 30
18 Nico Rosberg Mercedes 1.381 30
19 Heikki Kovalainen Caterham-Renault 2.486 20
20 Vitaly Petrov Caterham-Renault 2.997 18
21 Charles Pic Marussia-Cosworth 3.674 22
22 Timo Glock Marussia-Cosworth 3.947 21
23 Pedro de la Rosa HRT-Cosworth 5.235 20
24 Narain Karthikeyan HRT-Cosworth 5.348 26
Com uma grande prestação na sessão de qualificação, Lewis Hamilton garantiu a pole position para o GP da Hungria, naquela que é a 150ª pole-position da McLaren na Fórmula 1, confirmando as boas indicações dadas nas sessões de treinos livres pela McLaren. O piloto britânico foi o único a entrar no segundo ’20, com uma volta em 1.20,953s, deixando o segundo melhor, que foi Romain Grosjean (Lotus) a 0,413s.
GP da Hungria
Foi uma prestação dominante aquela que Lewis Hamilton mostrou esta tarde no circuito de Hungaroring, ao cotar-se como o mais rápido na fase decisiva da qualificação embora o seu ritmo na Q2 já antecipasse a obtenção da pole position, já que nenhum dos seus rivais ficou perto.
Assim, com os tempos a caírem nos últimos instantes, Grosjean garantiu o segundo tempo, logo à frente de Sebastian Vettel (Red Bull), com o campeão do mundo a ficar a mais de meio segundo do autor da pole, enquanto Jenson Button (McLaren) conseguiu chegar ainda ao quarto posto, apesar de se queixar constantemente com alguma imprecisão na frente do seu monolugar.
Kimi Raikkonen vai partir do quinto lugar, com o segundo Lotus, tendo atrás de si o líder do Mundial, Fernando Alonso, numa pista em que os Ferrari parecem não estar totalmente à vontade. Felipe Massa foi o sétimo, não muito longe do espanhol, enquanto atrás de si ficaram os dois Williams, com Pastor Maldonado na frente de Bruno Senna, e o Force India de Nico Hulkenberg.
Na Q2 apareceram algumas surpresas, desde logo com o afastamento prematuro do Red Bull de Mark Webber, com o segundo classificado do campeonato a ser colocado de fora da fase decisiva por Senna, o que o obriga amanhã a começar da 11ª posição na grelha de partida. Mais complicada ainda foi a qualificação dos Mercedes, já que tanto Nico Rosberg como Michael Schumacher viram as suas dificuldades desta manhã confirmadas, com os dois a não irem além dos 13º e 17º lugares, respetivamente.
Também os Sauber não lograram passar à Q3, com Sérgio Perez a ficar em 14º, logo à frente de Kamui Kobayashi.
Q3
1. Lewis Hamilton McLaren-Mercedes 1.20,953s
2. Romain Grosjean Lotus-Renault + 0,413
3. Sebastian Vettel Red Bull-Renault + 0,463
4. Jenson Button McLaren-Mercedes + 0,630
5. Kimi Raikkonen Lotus-Renault + 0,777
6. Fernando Alonso Ferrari + 0,891
7. Felipe Massa Ferrari + 0,947
8. Pastor Maldonado Williams-Renault + 0,986
9. Bruno Senna Williams-Renault + 1,390
10. Nico Hulkenberg Force India-Mercedes + 1,894
Q2 - Tempo limite de passagem à Q3: 1.21,697s
11. Mark Webber Red Bull-Renault 1.21,715s
12. Paul di Resta Force India-Mercedes 1.21,813s
13. Nico Rosberg Mercedes 1.21,895s
14. Sergio Perez Sauber-Ferrari 1.21,895s
15. Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari 1.22,300s
16. Jean-Eric Vergne Toro Rosso-Ferrari 1.22,380s
17. Michael Schumacher Mercedes 1.22,723s
Q1 - Tempo limite de passagem à Q2: 1.22,948s
18. Daniel Ricciardo Toro Rosso-Ferrari 1.23,250s
19. Heikki Kovalainen Caterham-Renault 1.23,576s
20. Vitaly Petrov Caterham-Renault 1.24,167s
21. Charles Pic Marussia-Cosworth 1.25,244s
22. Timo Glock Marussia-Cosworth 1.25,476s
23. Pedro de la Rosa HRT-Cosworth 1.25,916s
24. Narain Karthikeyan HRT-Cosworth 1.26,178s