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Lewis Hamilton: "É fantástico ver que as evoluções estão a funcionar"
Naturalmente satisfeito com a sua prestação na sessão de qualificação para o GP da Hungria, Lewis Hamilton destacou a eficácia do seu McLaren no traçado de Hungaroring.
“É fantástico ver que as evoluções aerodinâmicas estão a funcionar e que conseguimos colocar o carro no nível em que está este fim de semana”, começou por referir Hamilton, que ao longo de todo o fim de semana evidenciou grande rapidez.
“Não estamos a dizer que estamos descontraídos, mas correu tudo bem”, acrescentou, lembrando ainda que tem de recuperar muitos pontos no campeonato: “sabemos que temos muito trabalho pela frente, a começar neste fim de semana”.
Romain Grosjean: "Começar a corrida da linha da frente é especial"
Romain Grosjean mostrou-se bastante satisfeito com o segundo lugar na qualificação para o GP da Hungria, após um fim de semana bastante complicado na semana passada na Alemanha.
“Começámos este fim de semana a seguir ao GP da Alemanha que foi um pouco desastroso. Trabalhámos bastante e analisámos o que correu mal e porque não andámos como no início do ano. No último treino [desta manhã] o carro melhorou e depois pudemos voltar ao ritmo certo na qualificação”, referiu Grosjean.
“Começar a corrida da linha da frente é especial. Sabemos que as ultrapassagens são difíceis, pelo que o nosso primeiro trabalho está feito. Espero poder manter o nosso ritmo de corrida amanhã e poder conservar os pneus tanto como queremos e fazer algumas boas batalhas com os pilotos da frente”, acrescentou.
Sebastian Vettel lamenta falta de equilíbrio do seu Red Bull
A Red Bull tem estado no centro de algumas polémicas relativas ao seu monolugar, sendo que a mais recente relacionou-se com a obrigatoriedade de alterar o mapeamento do motor Renault.
Apesar disso, Sebastian Vettel garante que o seu terceiro lugar não representou uma perda de eficácia do seu monolugar, antes uma evidência da falta de equilíbrio geral.
“Não creio que o novo mapeamento do motor nos tenha afetado tanto quanto as pessoas pensam. Tivemos dificuldades para encontrar o equilíbrio adequado ao longo de todo o fim de semana, mas não tem nada a ver com isso. Parece que perdemos um pouco comparativamente com o dia de ontem, pelo que não conseguimos ir melhorando”, referiu o alemão, destacando que Lewis Hamilton, autor da pole, estava fora do seu alcance.
“Mas penso que teremos um bom ritmo na corrida de amanhã porque o andamento com muita gasolina no carro é melhor do que sem esse peso a bordo”, acrescentou. O seu companheiro de equipa, Mark Webber, não foi além do 11º posto, tendo falhado a passagem à fase decisiva da qualificação.
Fernando Alonso pouco surpreendido com dificuldades
Fernando Alonso admite que terá grandes dificuldades em lutar pelo pódio na corrida de amanhã se essa se disputar com o piso seco. O espanhol da Ferrari foi apenas o sexto mais rápido na sessão de qualificação para o GP da Hungria e antevê dificuldades na corrida, pelo que Alonso espera pela chegada da chuva para conseguir imiscuir-se na luta pelos lugares da frente.
“Com a pista seca ainda não somos capazes de lutar pelas posições cimeiras e estamos cientes disso. Normalmente, na corrida, a situação melhora pelo que espero poder terminar nos quatro ou cinco primeiros. O nosso objetivo é marcar os nossos principais adversários no campeonato e sabemos que vamos começar à frente deles. Amanhã logo veremos qual é a situação”, admitiu Alonso.
“Teremos de estar bastante concentrados, em especial na forma como gerimos os pneus. É verdade que as ultrapassagens aqui não são fáceis, mas amanhã talvez chova e sabemos que isso muda tudo”, acrescentou.
Grande Prémio de Nova Jérsia deverá substituir o circuito de Valência, palco do GP da Europa
O Mundial de Fórmula 1 vai manter as 20 provas em 2013, revelou este domingo, informalmente, Bernie Ecclestone, o “patrão” da prova de automobilismo, em Hungaroring, palco no domingo do Grande Prémio da Hungria.
“Serão 20 provas. Mais ou menos as mesmas”, revelou o dirigente, sendo expectável que a época arranque na Austrália, a 17 de março, e termine no Brasil.
A principal diferença no próximo ano deverá residir na inclusão de uma prova em Nova Jérsia, nos Estados Unidos, que substituirá a de Valência, deixando Espanha apenas com o circuito de Barcelona.
Caso as dificuldades financeiras de Nurburgring persistirem, com a falência da sociedade proprietária do circuito, o Grande Prémio da Alemanha será disputado em Hockenheim, confirmou Ecclestone.
"Estamos a negociar com eles (administradores), veremos o que acontece. É importante manter o Grande Prémio da Alemanha, então faremos o melhor que pudermos. Se não for lá, estaremos em Hockenheim", disse Ecclestone.
Espanhol admite dificuldades para lutar pela vitória no Grande Prémio da Hungria
Fernando Alonso chegou a Budapeste com uma importante vantagem no Mundial de Pilotos. Nos treinos livres esteve sempre longe de lutar pelos melhores tempos, ficando desde logo evidente que o espanhol não tinha possibilidades em lutar pela «pole-position».
O líder do campeonato não foi além do sexto tempo na última qualificação perdendo quase um segundo para Lewis Hamilton, mas não se mostrou surpreendido. “Em seco ainda não estamos em condições de lutar pelos lugares da frente na qualificação e temos consciência dessa situação”, admitiu o piloto da Ferrari.
“Já estávamos à espera de grandes dificuldades e assim aconteceu. Sabíamos que chegar à Q3 não seria fácil, mas conseguimo-lo depois de termos evoluído o comportamento do carro, de trabalharmos a pressão ideal para os pneus e a regulação da asa da frente”, reconheceu o espanhol, que não esconde que só com fatores alheios poderá vencer.
“Para amanhã, a vitória é difícil para nós. Precisamos de uma corrida estranha, talvez pista molhada, ou algo assim. Se isso acontecer, então poderemos chegar à vitória”, realçou.
O piloto da Ferrari é líder do Mundial e é o único piloto que já venceu três corridas esta época.
Lewis Hamilton vence pela segunda vez este ano, com Kimi Raikkonen e Romain Grosjean, ambos pilotos da Lotus a assegurarem os dois restantes lugares do pódio.
Segunda vitória do ano para Lewis Hamilton, 19ª da sua carreira, num fim de semana que dominou quase por completo, ainda que na corrida tenha sempre sido seguido de bastante perto pelos seus adversários. Segundo e terceiro lugares para Kimi Raikkonen e Romain Grosjean, com a Lotus a colocar os seus dois pilotos no pódio pela segunda vez este ano, não conseguindo chegar à vitória que esteve mais perto do que nunca.
Com estes resultados, Fernando Alonso, quinto na corrida, dilatou a sua margem para Mark Webber, que não foi além da oitava posição, para quarenta pontos. Sebastian Vettel foi quarto e aproximou-se do seu colega de equipa, Webber, nas contas do campeonato, distando agora apenas dois pontos do australiano. Com a vitória de Hamilton e o segundo lugar de Raikkonen, este duo aproximou-se de Vettel, que dista agora apenas 5 e 6 pontos respetivamente, com os cinco primeiros agora separados por 48 pontos.
Depois do segundo lugar em Hockenheim, Jenson Button não conseguiu fazer melhor que o sexto posto na Hungria, terminando na frente de Bruno Senna (Williams), que chega ao top 10 pela quinta vez este ano, o que só foi conseguido por duas vezes pelo seu rápido companheiro de equipa (com uma vitória pelo meio) que é bastante mais irregular. A completar o top 10, Felipe Massa foi nono e nico Rosberg, décimo.
Classificação:
1. Hamilton McLaren-Mercedes 1h41:05.503
2. Raikkonen Lotus-Renault a 1.032s
3. Grosjean Lotus-Renault a 10.518s
4. Vettel Red Bull-Renault a 11.614s
5. Alonso Ferrari a 26.653s
6. Button McLaren-Mercedes a 30.243s
7. Senna Williams-Renault a 33.899s
8. Webber Red Bull-Renault a 34.458s
9. Massa Ferrari a 38.300s
10. Rosberg Mercedes a 51.200s
11. Hulkenberg Force India-Mercedes a 57.200s
12. Di Resta Force India-Mercedes a 1m02.800s
13. Maldonado Williams-Renault a 1m03.6s
14. Perez Sauber-Ferrari a 1:04.4s
15. Ricciardo Toro Rosso-Ferrari a 1 Volta
16. Vergne Toro Rosso-Ferrari a 1 Volta
17. Kovalainen Caterham-Renault a 1 Volta
18. Kobayashi Sauber-Ferrari a 2 Voltas
19. Petrov Caterham-Renault a 2 Voltas
20. Pic Marussia-Cosworth a 2 Voltas
21. Glock Marussia-Cosworth a 3 Voltas
22. De la Rosa HRT-Cosworth a 3 Voltas
Hamilton acredita: "Podemos ser campeões do mundo"
Vitória em Hungaroring devolveu a esperança ao inglês
A vitória no Grande Prémio da Hungria aumentou a confiança de Lewis Hamilton para atacar esta segunda metade da temporada de Fórmula 1. O inglês está a 47 pontos de Fernando Alonso mas crê na recuperação.
“Este fim-de-semana mostrou que estamos aqui para lutar. Não tiramos pontos suficientes ao Fernando [Alonso]. Mas se continuarmos com este tipo de performances podemos apanhá-lo e ser campeões”, afirmou Hamilton no final do triunfo em Hungaroring.
Para as próximas corridas, que só vão acontecer no final da pausa de verão, Hamilton diz que a McLaren precisa de “consistência” e de “melhorar o carro em várias áreas, ainda”.
“Mas é bom ir de férias com uma vitória. É uma boa sensação. Vai ser muito importante a forma como eu controlar a pausa de verão. Temos trabalho a fazer, mas temos de ter isto em conta como um bom ponto de partida”, continuou.
Sobre a corrida em si, o inglês reconheceu que, se não estivesse na frente desde o início, não seria fácil bater a concorrência da Lotus.
“Aqueles rapazes foram muito rápidos”, atirou. “Se tivessem feito uma qualificação que permitisse estar na frente, teria sido impossível ultrapassá-los”, completou.
Piloto da Lotus apontado a um possível regresso à escuderia onde se sagrou campeão do mundo
Kimi Raikkonen não fecha a porta a um regresso à Ferrari já na próxima temporada. Este foi o principal tema de bastidores do Grande Prémio da Hungria, depois de o «Sunday Times» ter noticiado que o finlandês era um dos nomes que a equipa tinha em mente para render Felipe Massa na próxima época.
Em Inglaterra, outros meios de comunicação já vieram negar o rumor, mas Raikkonen foi confrontado com o tema no final da corrida em Hungaroring e não colocou a ideia de parte.
“Sempre disse que não ficaram ressentimentos e que passei lá um bom tempo. Foi lá que fui campeão mundial. Nunca se sabe o que acontece no futuro”, afirmou Raikkonen.
O atual piloto da Lotus esteve na Ferrari de 2007 a 2009, tendo sido campeão logo no primeiro ano. Depois saiu quando, alegadamente, a escuderia italiana preferiu Felipe Massa para fazer companhia a Fernando Alonso. Passou pela Mclaren e deixou a modalidade, tendo voltado este ano, depois de uma experiência no Mundial de Ralis.
Já foram apontados vários nomes a uma possível sucessão de Massa, cujo contrato termina no final desta época e ainda não foram dados sinais de renovação.
Raikkonen é mais um e, à partida, o cenário parece complicado de se concretizar. O «Ice Man» garante que “está feliz na Lotus”.
“As coisas estão a correr bem, mas, como disse, não se sabe o futuro. Mas estou bem onde estou”, garantiu.
Sobre o seu segundo lugar na Hungria, Raikkonen não tem dúvidas: "Ainda não é suficiente".
"Tivemos alguns problemas com o Kers. Tínhamos alguma velocidade e tentaremos vencer na próxima corrida. Estamos a lutar sempre e conseguimos uma boa posição, mas não ficaremos satisfeitos até ganhar", assegurou.
Problema na partida foi causado pelo próprio Schumacher
Alemão desligou o motor depois de se ter posicionado mal na grelha
Michael Schumacher foi o responsável pelo problema no seu monolugar na partida para o Grande Prémio da Hungria. A partida teve de ser abortada depois se os semáforos terem ficado intermitentes. O que aconteceu é que o carro do alemão não estava no local correto da grelha.
Contudo, Schumacher não percebeu de imediato qual era o problema e, de acordo com a investigação da FIA, foi ele próprio a desligar o motor o que não permitiu que participasse na segunda volta de adaptação à pista e formação da grelha.
O carro de Schumacher foi empurrado até às boxes onde foi ligado o motor novamente. Depois teve de partir daquela zona, depois de passar todo o pelotão.
O próprio Schumacher, aliás, confirmou que foi ele a desligar o motor: “Havia luzes amarelas e uma temperatura muito alta. Decidi desligar o motor já que estávamos ali à espera.”
O que ele não sabia é que a espera tinha sido causada por si, ao parar fora de posição. E, já agora, que seria apenas o primeiro episódio de uma corrida para esquecer.
Na segunda volta foi às boxes trocar os pneus, mas acabou por ultrapassar a velocidade limite na zona e foi penalizado com uma terceira ida às boxes, ainda antes de completar cinco voltar ao traçado. Acabou por desistir quando era 18º, a dez voltas do fim.
“Tivemos um furo. Não sei como nem o que aconteceu. Não houve contacto, estava sozinho. Por isso fui às boxes a primeira vez. Depois houve a penalização talvez porque o controlo não estava a funcionar bem. E a corrida ficou decidida”, lamentou.
Schumacher diz que tentou “continuar e ver se algo de inesperado” poderia acontecer. “No final, com os problemas da temperatura do motor, houve problemas na telemetria e decidimos parar o carro”, explicou.
Grosjean: "Perdi o segundo lugar por culpa de Schumacher"
Francês diz que o piloto da Mercedes “não respeita as bandeiras azuis”
A felicidade de Romain Grosjean pelo resultado alcançado no circuito de Hungaroring não é total. O piloto da Lotus voltou a um pódio de Fórmula 1, com o terceiro lugar, mas adianta que poderia ter batido o companheiro Kimi Raikkonen.
O finlandês ultrapassou-o à saída da sua segunda paragem nas boxes, naquele que foi o momento mais emocionante da corrida. Os dois Lotus estiveram lado a lado por uns segundos, mas Raikkonen foi mais forte.
Grosjean ficou-se pelo terceiro posto. “Um bom resultado”, garante, ainda assim.
“Mas para ser honesto estou um pouco dececionado. Tive uma grande batalha na frente com o Hamilton, mas quando fiquei atás do Michael Schumacher [depois de ir às boxes], que não respeita as bandeiras azuis, perdi muito tempo e o segundo lugar”, lamentou.
O francês mostrou-se algo triste, assim sendo no final. “Por causa disso perdi a posição para o Kimi e, ao mesmo tempo, a possibilidade de lutar pela vitória. É muito difícil ultrapassar aqui, cada vez que me aproximava de alguém perdia algo e não conseguia passar”, descreveu.
Grosjean congratulou-se, por fim, pelo terceiro lugar alcançado e, sobretudo, pelo duplo pódio que vem dar “muitos pontos” à Lotus.
Button questiona McLaren: "Não percebi a estratégia"
Piloto discorda da opção tomada pela equipa em Hungaroring
Jenson Button queixou-se da mudança de estratégia da McLaren a meio da corrida. O piloto recebeu indicações para realizar três paragens nas boxes, mas garante que não tinha qualquer problema nos pneus e que, nas duas últimas paragens, sentiu que as efetuou cedo de mais, ficando em desvantagem para a concorrência.
“Não percebi nada do que aconteceu ali. O lado estranho é que, depois da primeira paragem eu tinha os líderes à minha vista, estava tão perto, mas decidimos ir para um sistema de três paragens e estavamos a parar rápido. Acabei por ficar no meio do “trânsito” e sem perceber porquê”, afirmou o inglês no final da corrida.
Button diz que os pneus “ainda estavam em boas condições” e que pensou que lhe iam pedir para “ir atrás dos dois da frente”, mas, em vez disso, acabou por começar a perder posições por “parar muito cedo”. “Normalmente para-se e volta-se com muito espaço. Eu vinha para cima do trânsito”, lamentou.
“E ainda repetimos isso mais à frente. Por isso a corrida não foi boa. Vamos aprender com isto porque aconteceu duas vezes. Não estivemos bem em termos estratégicos. Eu não achava que era altura de parar, mas a equipa, obviamente, sim. Acabei por perder tempo e atrasar-me por causa do trânsito. Cada vez que parava ficava pior”, frisou.
Button, que cedo ganhou o terceiro lugar a Sebastian Vettel, acabou por terminar a prova na sexta posição.
Personagem controversa, há quem garanta que Ayrton Senna foi o melhor piloto de F1 de todos os tempos. Em termos estatísticos, não foi, certamente. Mas, como não é de números que se fazem as lendas, importa saber que, em carisma e virtuosismo, ninguém conseguiu suplantá-lo
A sua morte trágica, foi, para os cínicos, a morte que melhor lhe coube no caminho para o Olimpo. Estivesse ele vivo, e não teria havido lugar a tantos rios de tinta escritos – Ayrton Senna seria mais um excelente piloto, com meia centena de GP ganhos e três título de campeão do mundo conquistados. Seria, repetimo-lo, mais um – mas, afinal, não é. E, apesar da morte contra o muro de Tamburello ter transformado a sua vida num livro – em muitos livros, aliás – que ninguém tenha dúvidas: Ayrton Senna marcou uma época, mais que qualquer outro piloto da era ...
A Ferrari não exerceu o direito de opção que tinha sobre Felipe Massa, deixando o piloto brasileiro livre no mercado, enquanto decide o que fazer com o lugar de companheiro de equipa de Fernando Alonso para 2013
Massa não pretende ficar na F1, no entanto, se não conseguir um volante competitivo (Getty)
Esta situação não significa que Massa esteja completamente de fora da luta por esse lugar, pois à falta de alternativas de ‘primeira linha’, a Ferrari deu-lhe, segundo fontes da Scuderia, duas possibilidades de mostrar que pode tirar pontos aos adversários de Alonso, adiando para depois do GP da Bélgica uma decisão quanto o seu futuro.
A vitória, mais a mais dominadora, de Lewis Hamilton no GP da Hungria, relançou inglês na luta pelo título mundial, depois de três corridas muito abaixo das expectativas. Numa pista em que sempre foi competitivo, o piloto da McLaren dominou de princípio a fim, controlou os dois homens da Lotus e ganhou com toda a autoridade
Já na Alemanha, há uma semana, se tinha visto que a evolução introduzida no McLaren MP4/27 tinha tornado o carro inglês bastante mais competitivo, pois Button andou ao nível de Alonso e Vettel, para terminar na segunda posição, enquanto Hamilton foi infeliz, furou cedo e nunca esteve na luta pelos pontos. Mas em Budapeste foi o mais jovem dos dois pilotos da McLaren a tirar todo o partido dos melhoramentos introduzidos no seu monolugar, dominando os acontecimentos desde a qualificação.
Quinto lugar é um registo pobre para o líder do Mundial de Fórmula 1? Nem pensar. A avaliar pelas palavras de Fernando Alonso, a participação no Grande Prémio da Hungria foi bastante satisfatória.
“Esperava um fim-de-semana difícil e tudo correu de forma perfeita. Foi um grande resultado para o campeonato. Agora vou descansar para ter as pilhas carregadas em Setembro”, afirmou o piloto da Ferrari, referindo-se à paragem de verão na modalidade.
Sobre a corrida em si, Alonso queixou-se de “alguma falta de sincronização” no início. “Mas no final da corrida estivemos melhor. Fazer duas paragens foi uma estratégia perfeita, porque Webber e Button fizeram três e conseguimos ficar à frente deles”, referiu.
“Foi incrível, outra vez. Foi outro domingo muito, muito bom para o campeonato. Não fomos os mais rápidos em nenhum dos dias e, ainda assim, fico na frente dos nossos rivais mais diretos”, frisou.
Para Alonso, em suma, o domingo foi “melhor do que o esperado”. “Conseguimos mais do que aquilo que pensávamos. Ninguém aqui pensa que é normal que fiquemos à frente de um McLaren ou de um Red Bull”, atirou.
O espanhol deseja, agora, que o final do campeonato corra tão bem como até ao momento.
A notícia surgiu ontem e dava conta da possibilidade do regresso de Kimi Raikkonen, Campeão do Mundo de Fórmula 1 pela Ferrari em 2007, à Scuderia em 2013, substituindo o brasileiro Felipe Massa. Mas a verdade é que esta é uma possibilidade remota pois a saída de Raikkonen da Ferrari não correu muito bem e o finlandês sentiu-se mal tratado por Montezemolo.
Contudo, muito naturalmente, o finlandês não descarta a hipótese: “Nunca se sabe o que pode acontecer mas estou feliz na Lotus. As coisas estão a correr muito bem.”, referiu. É verdade que o finlandês pode ficar livre no final do ano, pois tem uma opção que pode acionar (ou não) pela Lotus para 2013, mas pelos motivos aduzidos acima e também porque o piloto que for para a Ferrari tem de ter a chancela de Fernando Alonso, dificilmente o espanhol ‘aceitaria’ Raikkonen.
A Ferrari ficou com um problema em mãos para resolver quando Mark Webber decidiu renovar pela Red Bull e por isso nem sequer é garantido que Felipe Massa já tenha perdido o seu lugar, pois caso a alternativa não agrade em pleno, o brasileiro poderá assinar por mais um ano.
A Scuderia tem outras opções, como por exemplo Sergio Perez (inexperiente) Hulkenberg (tem contrato) Sutil (problemas com a justiça), por isso até que o assunto seja resolvido é natural que ainda surjam outros nomes lançados para o mercado como por exemplo Hekki Kovalainen e Kamui Kobayashi. Resta aguardar.
Eric Boullier quer manter a mesma dupla de pilotos em 2013
A Lotus está convencida que Kimi Raikkonen será piloto da equipa na temporada 2013. O finlandês foi associado à Ferrari no domingo, numa notícia do jornal «Sunday Times», no que seria o regresso à equipa onde conquistou o seu único título mundial, em 2007.
A Ferrari estará em busca de um sucessor para Felipe Massa, cujo contrato termina no final da presente temporada e ainda não houve qualquer contacto para a renovação.
Contudo, o ingresso de Kimi Raikkonen não parece fácil. Quando deixou a Ferrari, foi repetidamente noticiado que a sua relação com Luca di Montezemolo, presidente, não era a melhor. A ideia nunca foi desmentida por nenhuma das partes.
Questionado sobre o assunto, Raikkonen não fechou totalmente a porta. A Lotus tentou, pelo menos.
“É bom ver a Ferrari nos jornais, mas não sei se o Kimi tem planos de ir para lá”, afirmou Eric Boullier, chefe de equipa da Lotus.
Boullier garantiu que a ideia é ficar com o finlandês. “Definitivamente. Não há razão para sairem, tanto ele como o Grosjean”, afirmou.
A Ferrari também comentou o tema, através de Stefano Domenicali, chefe de equipa, que elogiou Raikkonen, lembrando que é “um campeão mundial”, mas acrescentou que o tema “é especulação”.
“Só posso confirmar o que já tinha dito na semana passada. Não temos pressa para tomar uma decisão. Temos o Felipe Massa e queremos protegê-lo. É importante para este campeonato. Por isso não temos mais nada para contar”, assegurou.
Para além de Kimi Raikkonen, em Itália foi noticiado o interesse em Jenson Button, da McLaren. A resposta ao assunto foi a mesma: “Não temos pressa e não posso dizer mais nada. Os pilotos que vocês falam têm contratos com outras equipas.”
Ross Brawn tirou a fotografia ao momento da equipa
Ross Brawn concorda com os que dizem que o atual momento de forma da Mercedes não é o esperado, e acrescenta que é necessário melhorar já em Spa, quando terminar o mês de férias da F1. Depois de duas corridas muito abaixo do esperado em Silverstone e Hockenheim, quem pensou que não poderia ficar ainda pior, enganou-se.
Na qualificação nenhum dos pilotos conseguir chegar ao top 10 e na corrida Nico Rosberg alcançou um ponto, relativo ao décimo lugar, enquanto Michael Schumacher teve um fim de semana cheio de erros que redundou em mais um abandono.
Com a Red Bull, Lotus, McLaren e Ferrari a terminarem com os seus dois monolugares nos pontos, para a Mercedes só sobra o quinto posto no Mundial de Construtores, mais perto das equipas do meio do pelotão do que dos lugares da frente: “Não estamos tão competitivos como queríamos já que tirámos o máximo do carro nesta corrida. Portanto temos de conseguir mais performance. Veja-se que quando o Nico parou na 15ª volta, já tinha perdido 26 segundos e perdeu mais 25 até ao fim. Estamos cerca de meio segundo atrás, o que já tinha acontecido em Silverstone e Hockenheim, por isso temos mesmo de melhorar rapidamente.”, referiu Brawn.
A Red Bull refutou as críticas que foi alvo na sequência duma nova controvérsia referindo que ao invés de serem atacados deviam ser elogiados pela inovação.
Apenas uma semana depois da questão do mapeamento dos motores, a Red Bull foi novamente envolvida em intrigas, desta feita relativas a acusações que poderia ter alterado a configuração dos seus monolugares no Parque Fechado, através dum sistema onde era possível mudado a altura ao solo do RB8 apenas com intervenção manual.
A verdade é que no Grande Prémio do Canadá, a FIA informou a Red Bull que os ajustamentos dos amortecedores dianteiros do RB8 deveriam passar a ser feitos usando uma ferramenta, e não manualmente, já que é isso mesmo que referem os regulamentos técnicos, que dizem “todos os ajustes que sejam necessários fazer aos carros terão de ser feitos utilizando ferramentas” e essas alterações foram feitas após o Grande Prémio do Canadá.
Segundo Michael Schumacher o GP da Hungria será uma daquelas corridas “que esquecerei rapidamente”, não só porque somou mais um abandono, mas também porque há outros motivos para o alemão esquecer rapidamente (ou lembrar-se), já que cometeu uma quantidade enorme de erros, para alguém com a sua experiência.
Senão, atente-se: Enganou-se no seu lugar na grelha e imobilizou o seu Mercedes na posição reservada ao Caterham de Heikki Kovalainen, que se qualificou duas posições atrás de si. Quando Charlie Whiting abortou a partida, o alemão desligou o motor, explicando depois que era esse o procedimento que estava habituado. É verdade que esteve uns anos fora da F1, mas em 2006, o seu último ano, isso já não acontecia (parar os motores e refazer todos os procedimentos de partida). Depois, foi levado para as boxes, donde partiu... em excesso de velocidade, incorrendo numa penalização.
Nova Jérsia , Valência, Barcelona e Nurburgring são as dúvidas Mundial de F1 2013
Bernie Ecclestone revelou que o Mundial de F1 de 2013 deverá ser muito semelhante ao deste ano, ficando por saber se a corrida de Nova Jérsia será incluída no campeonato, o que a não acontecer, só por questões financeiras, pois atrasos na construção da pista dificilmente acontecerão já que as obras estão muito avançadas.
Para além disso, há as questões de Valência, Barcelona e o Nurburgring. As duas primeiras podem entrar numa fase de alternância, minimizando a questão dos custos, já que as duas organizações têm dificuldades em assegurar patrocínios para a realização das suas provas todos os anos. Relativamente a Nurburgring, correm rumores que Ecclestone não irá deixar ‘cair’ a pista, e pelo menos por um ano - dois devido à alternância com Hockenheim – o problema fica resolvido, dando assim tempo para a “pista se reerguer”.
Schumacher parou no lugar de Kovalainen na Hungria
Alemão condicionou partida para o Grande Prémio do circuito de Hungaroring
Surgiu na internet um vídeo que mostra claramente o motivo da partida abortada no Grande Prémio da Hungria, este domingo.
A realização não conseguiu mostrar o que se tinha passado, sendo que a FIA explicou, no final, que a formação dos carros na grelha teve de ser feita novamente por causa de uma má colocação por parte de Michael Schumacher.
O piloto da Mercedes, que era 17º à partida, parou o seu monolugar no ponto que seria para Heikki Kovalainen (Caterham), ou seja, o 19º da grelha.
Com isso, causou o caos entre os pilotos que ficaram abaixo de si, com vários deles a posicionarem-se também de forma errada e a ocuparem lugares que não eram seus.
O vídeo foi filmado por um espetador e mostra os momentos antes da primeira volta de formação da grelha. Schumacher estava no 17º lugar, como lhe competia. Quando os pilotos começam a formar a grelha para a partida o 17º espaço ficou vazio, como é bem visível no vídeo aos 3m20s. Schumacher ficou no lugar atrás.
O erro do alemão completou-se com este a desligar o motor e a ter de ser empurrado para as boxes, onde iniciou a corrida.
Red Bull diz que está a ser punida por ser criativa
Christian Horner lamenta sucessivos reparos às alterações efetuadas nos carros
A Red Bull não se conforma com as sucessivas decisões da FIA, que tem impedido as inovações que a equipa vai introduzindo nos carros para aumentar a aerodinâmica dos mesmos.
Helmut Marko, conselheiro da equipa, já falou em “perseguição” aos austríacos e agora, Christian Horner, o chefe da equipa, também se queixou de que poderão estar a “cortar as pernas” à equipa e aos pensamentos que tem para as corridas.
“As folhas com o resultado final da qualificação e da corrida saem, e o carro está em conformidade com o regulamento. Tudo o resto são asneiras que de dizem. É a FIA que decide se o carro é legal ou não. O nosso carro tem sido questionado pelas outras equipas, mas nós sempre respeitamos o regulamento”, garantiu Horner.
A equipa já foi obrigada a alterar a plataforma do monolugar, o sistema de suspensão e, recentemente, na Alemanha, também o mapeamento do motor foi questionado.
A Red Bull defende-se com factos: o carro nunca foi considerado irregular. E contornar a lei não é ilegal.
“A natureza da Fórmula 1 é competitiva, mas os regulamentos estão escritos de uma forma que permite que os possamos interpretar. Da DRT à Red Bull, todos interpretam as regras, caso contrário os carros eram todos iguais”, atirou.
O que a Red Bull defende, no fundo, é que a criatividade das equipas seja estimulada e não travada. “Parte da nossa força é a nossa criatividade e acho que não devemos ser criticados por sermos criativos”, completou.
Daniel Ricciardo perto de ‘eliminar’ Sebastian Vettel
Circularam rumores no paddock de Hungaroring que Daniel Ricciardo, piloto da Toro Rosso, foi impedido de realizar a sua derradeira tentativa para passar à segunda fase da qualificação, já que isso poderia colocar Sebastian Vettel de fora do resto da qualificação. Logicamente, os rumores não podem ser confirmados, mas uma análise comparativa entre as voltas de Jean-Eric Vergne e Ricciardo dão algumas pistas. Segundo algumas vozes que se fizeram ouvir no paddock, houve mão de Helmut Marko. Terá sido assim?