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Cantinho da Fórmula1:

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António Félix da Costa: “Na Red Bull trabalha-se para serem campeões na F1 por muitos anos”



António Félix da Costa deu uma entrevista à RTP, que aqui reproduzimos, com a devida vénia. O piloto português falou da sua época de sucesso e o caminho que ainda terá de trilhar até chegar à F1. A não perder.

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Grosjean: "A Lotus só quer que eu chegue ao fim das corridas"

Francês promete abordagem mais conservadora em 2013

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Romain Grosjean não esconde o alívio por ter assegurado a sua presença na Fórmula 1 por mais uma temporada. O piloto francês foi confirmado na Lotus ao lado de Kimi Raikkonen pela segunda época seguida, acabando assim a especulação em torno do seu futuro.

“Fiquei preocupado. Esta não foi a parte mais fácil da temporada”, assumiu em entrevista ao «Autosport» internacional.

Grosjean subiu ao pódio por três vezes em 2012 mas ficou marcado, essencialmente, pelos acidentes que protagonizou. Agora a Lotus pede-lhe alguma contenção.

“Eles só querem que eu chegue ao fim das corridas. É tudo o que precisamos fazer”, continuou.

Nesse sentido, Grosjean promete uma abordagem mais conservadora. “Primeiro de tudo, precisamos fazer o melhor com o carro que nós temos, tanto na pilotagem como no ponto de vista da engenharia. Este ano, houve alguns incidentes porque, algumas vezes, andei atrás de objetivos errados”, admitiu.

Para 2013, Grosjean diz que seria fantástico “vencer corridas” mas, acima de tudo, o francês quer “fazer um trabalho melhor para a equipa e evoluir passo a passo durante o fim-de-semana”.


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F1: guerra em Espanha para organizar o Grande Prémio

Barcelona e Valência disputam corrida

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Estalou o verniz entre os circuitos de Barcelona e Valência, que até agora conviveram amigavelmente com a hipótese de alternarem na organização. Recorde-se que Valência organizava o Grande Prémio da Europa, prova que foi excluída do calendário do próximo ano.

Nunca houve um anúncio oficial, mas teria ficado decidido que o Grande Prémio de Espanha se realizaria, de forma alternada, entre Barcelona e Valência. Contudo, devido às mudanças políticas na Catalunha, a situação mudou. Barcelona não quer ceder a vez.

“Tenho contrato para organizar a prova até 2016 e queremos cumpri-lo. E mais, estamos abertos a negociar a ampliação do mesmo até 2020”, garantiu Viçenc Aguilera, presidente do consórcio da pisa de Montmeló.

Quem não gostou de ouvir estas palavras foram os representantes do governo valenciano. Segundo revela o jornal Marca, o clima é de troca de acusações.

“Havia um acordo sobre a alternância. Não sei se com o novo Governo catalão houve alguma mudança, mas desconhecemos. Da nossa parte, cumprimos os nossos deveres e trabalhámos para a continuidade da F1 em Valência”, afirmou fonte do Governo valenciano ao jornal.

A guerra por isso promete ser muito política, com ingerências dos Governos das duas regiões. Em Barcelona há a convicção de que o Governo local possa financiar o circuito de Montmeló com 12 milhões de euros.


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Mercedes admite: "Chegada de Hamilton aumenta pressão"

Diretor executivo Nick Fry quer ver a equipa melhorar em 2013

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O diretor executivo da Mercedes, Nick Fry, admite que a contratação de Lewis Hamilton aumenta a pressão sobre a sua equipa, uma vez que considera que o inglês é, a par de Fernando Alonso, o melhor piloto da atualidade. Fry espera, agora, que a equipa possa construir um carro competitivo para a nova temporada.

“Para se estar bem na Fórmula 1, tem de se estar bem em todos os aspetos. Tem de se ter a melhor tecnologia, o melhor trabalho coletivo, a melhor administração e os melhores pilotos”, começou por dizer o dirigente, em entrevista ao «Autosport» internacional.

Nick Fry falou depois, especificamente, da chegada de Hamilton: “É animador para a equipa mas também nos aumenta a pressão porque o Ross Brawn vai ter de dar-lhe um carro muito bom. Com um carro inferior ele não consegue vencer. Pode conseguir com um carro que até nem seja o melhor, mas a diferença para o líder não pode ser muito grande.”

A Mercedes está há três anos na Fórmula 1, depois de um longo interregno, mas a sua contabilidade não é famosa. Em 58 corridas apenas venceu uma vez, por Nico Rosberg, no Grande Prémio da China deste ano.

A equipa acredita que Hamilton pode ajudar a mudar o cenário. “O Alonso fez, este ano, um trabalho excecional e a Ferrari não tinha o melhor carro em qualquer nível de avaliação. Penso que o Lewis Hamilton também integra essa categoria de pilotos que podem nem ter um carro bom, mas vencem corridas na mesma”, avaliou.

Em relação a Sebastian Vettel, Fry sublinhou que não pode fazer avaliação idêntica porque, apesar dos títulos que soma, o alemão “sempre teve o melhor carro. “Na minha opinião ainda precisa provar essa capacidade”, completou.


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Luca di Montezemolo: “Se o Alonso saísse quereria o Vettel na Ferrari”

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De acordo com Luca di Montezemolo a ida de Sebastian Vettel para a Ferrari não é uma questão de “se”, mas sim de “quando”. Em declarações à revista alemã Auto Motor und Sport, Montezemolo admite que Vettel está na calha para ser número um na Ferrari, não sabe é quando: "Se por qualquer razão o Fernando (Alonso) se retirar, digamos para o Hawaii com a namorada – então eu quereria ter o Vettel. Mas a verdade é que estou incrivelmente satisfeito com o Fernando, pois ele é muito mais que apenas um piloto.”, referiu Montezemolo, comparando-o com Niki Lauda e Michael Schumacher: “tem um pouco dos dois.”

Apesar de Vettel ter contrato com a Red Bull e de se ter especulado relativamente a uma possível passagem do alemão para a Ferrari, Montezemolo é cauteloso: “Ele é novo, tem os pés no chão e uma grande vontade de vencer. Já o Schumacher me falava dele há muitos anos, pois conhecia-o dos tempos do karting. Devo dizer que o Michael estava certo.” Quando questionado relativamente a Lewis Hamilton, Montezemolo dá uma resposta curiosa: “Vettel está à frente da nossa lista porque é jovem, e também porque a Ferrari já seria a terceira equipa do Hamilton. Quando se chega a uma terceira equipa na F1, a carreira já está na segunda metade.”. Montezemolo disse mais, por exemplo que seria difícil ter Alonso e Vettel lado a lado na Ferrari, e que está de olho na próxima geração de jovens pilotos, destacando, no entanto o que diz ser “um novo Massa”.


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Richard Branson perdeu aposta e agora vai vestir-se de hospedeira

Aposta remonta a 2010, mas só em maio de 2013 será cumprida

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Richard Branson, antigo proprietário da escuderia de Fórmula 1 Virgin Racing, agora Marussia, vai, em maio, vestir-se e servir como hospedeira de bordo, envergando uma saia vermelha na companhia aérea de baixo custo «Air Asia», cumprindo uma aposta perdida com Tony Fernandes, proprietário da companhia aérea asiática e da… Team Lotus, agora Caterham.

A história remonta a 2010: Richard Branson e o presidente executivo da Air Asia, Tony Fernandes, apostaram as posições das respetivas equipas Virgin e Lotus, acordando que a formação que terminasse na posição mais baixa do campeonato de construtores de Fórmula 1, iria servir na transportadora aérea concorrente.

Branson perdeu, já que a Lotus terminou a temporada do Mundial de Fórmula 1 em 10.º lugar (12.º lugar de Heikki Kovalainen no Grande Prémio do Japão) e a Virgin em 12.º, mas a viagem foi adiada no início de 2011, depois de o empresário se ter magoado a esquiar.

Fernandes disse que Branson o contactou para honrar a aposta. “Ele vai ser uma hospedeira de bordo em maio na Air Asia. Está dois anos atrasado, mas o importante é que não se esqueceu”, escreveu Tony Fernandes na rede social Twitter.

Fernandes tinha dito antes que Branson iria servir café, chá, e comida e bebida aos passageiros num voo especial de 13 horas de Kuala Lumpur com destino a Londres.

O responsável pela Air Asia já prometeu que irá tirar algumas fotos com Branson a servir os cafés no voo. Os bilhetes do voo serão leiloados para caridade.


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Hamilton salta a cerca no cartão de Natal de Ecclestone

Cartões de Natal de Bernie Ecclestone já são uma tradição na Formula 1

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Bernie Ecclestone, mais conhecido como o «patrão» da Fórmula 1, gosta de brincar no Natal. Os seus cartões de boas-festas personalizados são bem humorados, pelo menos para os apreciadores do celebrado humor britânico. Este ano – e por ocasião do alegado “fim do mundo” -, a “vítima” volta a ser Lewis Hamilton e a sua mudança da McLaren para a Mercedes, com o piloto inglês a «pular» a cerca, rumo a Estugarda e aos milhões prometidos pela marca alemã, num carro guiado por... Niki Lauda.

Voltando um pouco atrás na história dos postais de Ecclestone: em 2007, depois do escândalo de “espionagem” que envolveu a McLaren (que teve acesso a documentos confidenciais da Ferrari), o cartão de Natal de Ecclestone retratava um embaraçado Ron Dennis a receber um embrulho do seu antigo funcionário Mike Coughlan, figura-chave no caso; em 2008, pouco depois do escândalo sexual em que se envolveu Max Mosley, na ocasião ainda presidente da FIA, o cartão retratava Mosley a chicotear os “patrões” das equipas, enquanto um monitor apresentava uma mulher provocante, com meias de rede e saltos altos.

Em 2009, o cartão voltava a contar com Mosley (que, entretanto, deixou a FIA), mas também Mario Theissen e John Howett (responsáveis pelas equipas BMW e Toyota, que abandonaram a Fórmula 1 no final da temporada) num veleiro, a caminho do mar alto, enquanto os “patrões” das equipas que ficaram na modalidade acenam alegremente a partir do cais.

No ano seguinte, o tema escolhido foi a renhida luta pelo título, com um postal que mostrava as boxes da Red Bull, onde Vettel e Webber assistem ao lançamento de uma moeda por Christian Horner, com Massa e Hamilton a espreitarem, ao fundo, o resultado. A moeda fica de pé, e no canto inferior esquerdo pode ler-se "it does not always fall the way you think" (nem sempre sai como esperamos).

No ano passado, o «patrão» da F1 decidiu retratar os encontros imediatos entre os dois grandes animadores da temporada, Felipe Massa e Lewis Hamilton. No cartão, via-se o piloto britânico parado fora da pista enquanto estende uma tira de pregos na altura em que o brasileiro aparece. O título do cartão? “Lewis não espera pelo Natal. Apenas Felipe…”

O cartão personalizado deste ano (na imagem) volta a ter Lewis Hamilton como protagonista, nomeadamente a sua mudança da McLaren para a Mercedes. Na imagem pode ver-se o piloto inglês a pular a cerca, para rumar a Estugarda, a sede da Mercedes, num carro guiado por Niki Lauda e com muitos milhões à espera do piloto inglês. Feliz Natal, 'mister' Ecclestone.

Veja os cartões de Natal de Bernie Ecclestone dos últimos anos.


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Novo McLaren já tem data de apresentação

MP4-28 é o primeiro monolugar a ser anunciado para a nova temporada

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A Mclaren foi a primeira escuderia a anunciar a data de apresentação do seu novo monolugar para a próxima temporada do Mundial de Fórmula 1. O MP4-28 será desvendado no dia 31 de janeiro, com a cerimónia a ter lugar em local não especificado no Reino Unido.

A escuderia britânica, que terminou a última temporada no terceiro lugar do mundial de construtores, terá como dupla de pilotos o britânico Jenson Button e o mexicano Sergio Perez, ex-Sauber.

A estreia do MP4-28 em pista deverá ter lugar a 5 de Fevereiro, com o arranque da primeira bateria de testes de pré-temporada, que se estendem até dia 8 do mesmo mês, no circuito de Jerez de la Frontera.

Depois de uma semana de intervalo, os testes regressarão no dia 19 de fevereiro em Barcelona, decorrendo até dia 22, mantendo-se as estruturas de testes das equipas no circuito catalão, onde realizarão a derradeira sessão de pré-temporada, entre 28 de fevereiro e 3 de março.

No dia 17 de Março terá início mais uma temporada do Mundial de Fórmula 1, com a realização do Grande Prémio da Austrália, no traçado de Melbourne.

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Jody Scheckter: "Perdi o respeito por Alonso"

Ex-campeão do mundo não perdoa envolvimento do espanhol no caso de espionagem na McLaren

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Jody Schekter, campeão do mundo de Fórmula 1 pela Ferrari em 1979, considera que Lewis Hamilton e Sebastian Vettel são os dois melhores pilotos da atualidade. Em relação a Fernando Alonso, o sul-africano atribui-lhe apenas o terceiro lugar, porque se desiludiu com ele aquando da passagem pela McLaren.

O ex-piloto não gostou de ver Alonso envolvido no maior caso de espionagem da história da modalidade, quando recebeu do projetista da McLaren Mike Coughlan informações sobre o carro da Ferrari. O espanhol viria a não ser punido pela FIA e, também, a rescindir o seu contrato devido à luta de egos com o companheiro Hamilton, sendo que Ron Dennis optou por não escolher nenhum como líder da equipa.

“O que ele fez na McLaren desiludiu-me para o resto da vida. Este ano, ele pilotou bem, não há dúvida disso. Ele tem feito um bom trabalho na Ferrari, mas quando alguém faz algo como aquilo, perde-se o respeito”, afirmou em entrevista à «Motorsport».

Schekter elogiou, depois, Lewis Hamilton dizendo que é “o melhor piloto no tráfego” e recordado os tempos que achou que foram os melhores do inglês, isto é, os primeiros.

“No primeiro ano e meio a atuação do Hamilton foi brilhante. Ninguém chega e apresenta um tipo de performance daquela com tantas pequenas coisas dando errado. Foi incrível. Mas, no ano passado, ele não estava a cometer erros por ser muito agressivo. Estava apenas a cometer erros completamente estúpidos”, descreveu, assumindo-se fã do agora piloto da Mercedes.

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"Esta é uma das melhores eras da história da Fórmula 1"

Opinião de Martin Whitmarsh, chefe da McLaren

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O equilíbrio que dominou na temporada de 2012 da Fórmula 1 convenceu definitivamente Martin Whitmarsh, chefe de equipa da McLaren. Afinal, falámos de uma temporada que viu oito vencedores diferentes, sete deles nas primeiras sete corridas da temporada, e que só foi decidido na última prova e por três pontos de diferença.

Se a isto se juntar o facto de terem competido seis campeões mundiais ( ebastian Vettel, Fernando Alonso, Lewis Hamilton, Jenson Button, Kimi Raikkonen e Michael Schumacher), fica provado o interesse do atual panorama da modalidade. Pelo menos na opinião de Whitmarsh.

“A força e a profundidade do grid em termos de pilotos e equipas, ao meu ver, ao longo de 24 anos de carreira, é a mais forte de todas. É uma das melhores eras de sempre”, define o dirigente que assistiu a duelos como Ayrton Senna e Alain Prost ou Michael Schumacher e Mika Hakkinen.

Whitmarsh frisa que agora é mais difícil “ser dominante”, apesar do tricampeonato da Red Bull e de Sebastian Vettel. “E isso é bom”, considera. “Têm sido ótimos esses últimos dois ou três anos, que foram temporadas realmente boas para a F1”, destacou.

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Dez motivos para lembrar 2012

Autoportal faz o balanço do ano

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O Autoportal inicia aqui uma série de artigos de balanço do ano de 2012, que está prestes a terminar. Sob o lema “Dez motivos para recordar”, serão passadas em revista as temporadas de Fórmula 1, MotoGP, Ralis e outras competições, dando, ainda, um destaque especial ao ano dos principais pilotos portugueses.

A primeira etapa não poderia deixar de ser a Fórmula 1, a prova rainha do automobilismo. Numa temporada inesquecível a vários títulos, juntámos dez motivos que, por si só, já são mais do que suficientes para recordar para sempre o ano que agora finda.

Mas estamos abertos a novas sugestões. Faltou algum destaque? Diga de sua justiça na caixa de comentários.

Dez motivos para lembrar 2012 na Fórmula 1:

1. Sebastian Vettel o mais jovem tricampeão

25 anos e 140 dias. Foi o tempo que Sebastian Vettel (Red Bull) precisou para somar três títulos mundiais na Fórmula 1. A nova estrela do automobilismo alemão juntou-se a Juan Manuel Fangio e Michael Schumacher como únicos pilotos na história a vencerem três títulos seguidos. Mais do que isso, passou a ser o mais jovem tricampeão de sempre, depois de uma segunda metade da temporada onde arrasou a concorrência, sobretudo na Ásia. Vettel venceu cinco corridas no ano, todas no mesmo continente: Bahrain, Singapura, Japão, Coreia do Sul e Índia.


2. Fernando Alonso na luta até ao fim

Tinha tudo para ser o ano de Alonso. Com um carro reconhecidamente mais fraco que os rivais da Red Bull e McLaren, o espanhol da Ferrari surpreendeu ao ganhar na Malásia, à chuva, foi o primeiro a repetir uma vitória quando ganhou em Valência e juntou-lhe o «tri» na Alemanha. Antes de verão parecia que não ia dar hipóteses a ninguém. Depois vieram os acidentes em Spa e Suzuka, logo no arranque, que lhe roubaram a hipótese de pontuar. E o ritmo de Vettel não lhe permitiu recuperar a tempo, mesmo tendo ficado a três pontos do título. Foi considerado o «Piloto do Ano» pelos chefes de equipa, o que atesta a qualidade da sua performance.

3. Oito vencedores diferentes

Que início de loucos! Sete corridas, sete vencedores diferentes, algo inédito na história da Fórmula 1 e que tanto despertou paixões como fez surgir críticas de quem achava que a temporada estava a mostrar que qualquer um podia vencer. Button na Austrália, Alonso na Malásia, Rosberg na China, Vettel no Bahrain, Maldonado em Espanha, Webber no Mónaco e Hamilton no Canadá. Perto do final, Raikkonen venceu em Abu Dhabi e aumentou a parada para oito vencedores distintos. Muito raro.


4. Adeus a Michael Schumacher

Agora parece definitivo. Depois do primeiro abandono, em 2006 e do regresso quatro anos mais tarde, Michael Schumacher deixa de vez a Fórmula 1. O ano na Mercedes voltou a não ser positivo e a chegada de Lewis Hamilton encurtou-lhe o espaço. Ainda se falou num possível ingresso na Sauber, mas Schumacher preferiu dizer adeus. Um pódio, esta época, em Valência é o que de melhor leva da sua segunda passagem pelo «Grande Circo». Muito pouco para um campeão.

5. Acidentes de Romain Grosjean

Mark Webber perdeu a paciência com ele e chamou-lhe “maluco da primeira curva”. De certa forma, chegou a ser compreensível. Grosjean (Lotus) alternava performances de luxo, como nos três pódios que somou esta época, com erros incríveis, sobretudo na parte inicial da corrida. Austrália, Malásia, Espanha, Mónaco, Grã-Bretanha ou Alemanha viram amostras deste lado do jovem francês, que cumpriu o primeiro ano completo na Fórmula 1. Na Bélgica surgiu o mais grave acidente de todos, que poderia ter acabado numa tragédia e resultou na sua suspensão do Grande Prémio de Itália, uma medida que não era aplicada há anos. Em 2013 espera-se um Grosjean mais calmo...





6. Grande Prémio de Abu Dhabi, o melhor do ano

A temporada alternou entre corridas muito boas e outras monótonas. Canadá, Valência, Singapura ou Japão já tinham deixado impressões muito positivas. Mas a corrida do ano foi o Grande Prémio de Abu Dhabi. Começou com um castigo que atirou Sebastian Vettel, já líder do Mundial, para o final da grelha. Teve uma recuperação fantástica do alemão, safety-car em pista por duas vezes, um brutal acidente entre Nico Rosberg e Narain Karthikeyan, uma avaria do então comandante Lewis Hamilton e, para tornar tudo mais especial, a vitória de Kimi Raikkonen, o oitavo vencedor diferente. Pelo meio, o finlandês ainda escreveu mais um pedaço de história ao dizer ao seu engenheiro via rádio: “Deixem-me em paz que eu sei o que estou a fazer”.


7. Regresso da F1 aos EUA

É do senso comum que os americanos nunca foram grandes apaixonados pela Fórmula 1. E histórias como a do infame Grande Prémio de Indianápolis, em 2005, que só teve seis carros a alinhar na grelha e deu o primeiro pódio a um português (Tiago Monteiro), só vieram afastar mais as duas partes. Em 2008, os EUA ficaram sem corrida. Quatro anos mais tarde dá-se o regresso, num palco novinho em folha. O Circuito das Américas, em Austin, recebeu a penúltima corrida da época e esteve à altura, proporcionando um bom espetáculo. O público também respondeu em massa e a organização foi um sucesso. Até ver, uma aposta mais do que acertada.

8. Fim da HRT

Perto do final da temporada começam a surgir os rumores de uma alegada instabilidade financeira na HRT que poderia levar ao fim da equipa. Depois, surge a confirmação: HRT à venda. Não surgiram interessados e a solução foi a única possível: fechar. Três anos depois e sem qualquer ponto somado termina a primeira das três novas equipas que a FIA decidiu aceitar na modalidade. Não deixará saudades.


9. Regresso às vitórias da Mercedes, Williams e Lotus

O ano atípico com tantos vencedores diferentes, permitiu também o regresso ao triunfo de alguns históricos. Acima de todos, a Mercedes. Desde Juan Manuel Fangio, na década de 50, que a equipa não ganhava uma corrida. É verdade que esteve afastada durante a maior parte do tempo, mas não deixa de ser de registar. Nico Rosberg foi o autor da proeza na China, à terceira prova da época. Depois foi a vez da Williams vencer em Espanha, por Pastor Maldonado. Desde 2004 que a histórica escuderia inglesa não vencia! E, para terminar a época no mesmo tom, Kimi Raikkonen deu à Lotus, em Abu Dhabi, um triunfo que não acontecia desde os finais da década de 80, com Ayrton Senna.


10. Até sempre Sid Watkins

Era uma das figuras históricas do «paddock» da Fórmula 1. Sid Watkins, o médico neurocirurgião britânico que, desde os idos anos 60, tinha como papel salvar os pilotos envolvidos nos mais espetaculares acidentes, perdeu a vida a 13 de setembro, com 84 anos. Era conhecido pela grande amizade que tinha com Ayrton Senna, um dos poucos que não conseguiu salvar na Fórmula 1.

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Presidente da Ferrari quer que Ecclestone deixe a Fórmula 1

Luca di Montezemolo acha que está na hora de terminar o «one-man-show»

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Luca di Montezemolo volta a sugerir que já passou a altura de Bernie Ecclestone na Fórmula 1. O presidente da Ferrari defende que a modalidade “precisa de uma visão mais moderna” e, por isso, sugere ao detentor dos direitos comerciais que passe a pasta a outra pessoa.

“Ele deveria seguir em frente com a sua vida. Espero que estejamos muito próximos de abrir uma nova página no futuro da F1, reconhecendo o bom trabalho que Bernie fez, mas temos de seguir nosso caminho”, afirmou Montezemolo, na conferência de imprensa de balanço da época da Ferrari.

O dirigente garante, aliás, que já expressou o seu desejo ao próprio Ecclestone: “Digo-lhe sempre que o one-man-show tem de terminar!”

Montezemolo admite que aquele que é chamado de «patrão» da Fórmula 1 “fez coisas importantes” pela modalidade mas frisa que toda a gente tem o seu prazo de validade. “É como vai acontecer comigo em breve. Daqui a uma década vou enfrentar essa mesma questão, embora com 75 anos e não com 82”, sublinhou.

A pesar na opinião do presidente da Ferrari está também o escândalo de subornos em que Ecclestone está envolvido e que ainda corre na justiça alemã. “Espero que nada aconteça com ele nem com a F1, mas se ele está a ser acusado num processo, acho que deveria ser o primeiro a rever a sua posição em relação aos interesses da F1. Pode ser mau para o desporto”, destacou.

As críticas de Ecclestone ao pedido de esclarecimentos da Ferrari sobre a ultrapassagem de Sebastian Vettel a Jean-Eric Vergne no Brasil, que se suspeitava ter sido feita numa zona de bandeiras amarelas, também não agradou a Montezemolo.

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Vettel: "Ainda não viram o melhor de mim"

Alemão diz que ainda há aspetos a melhorar apesar do sucesso nos últimos três anos

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Sebastian Vettel acredita que ainda poderá melhorar a sua performance na Fórmula 1 apesar de, aos 25 anos, já somar três títulos mundiais na categoria. O piloto da Red Bull, em entrevista ao «Autosport» inglês, falou dos seus resultados e das suas exibições na pista, prometendo progressos.

“Em termos de resultados, os últimos três anos foram perfeitos mas sinto que ainda há pequenos aspetos em que podemos melhorar. Ainda não viram o melhor. É essa a filosofia e o espírito que partilhamos na equipa toda. Sempre podemos fazer melhor”, afirmou.

O piloto alemão diz que ainda não refletiu sobre os feitos alcançados nos últimos três anos na Fórmula 1, embora garante que está “extremamente feliz e orgulhoso” daquilo que conseguiu.

“Se colocarmos numa perspetiva de comparação ainda parece algo mais inacreditável, quando se vê quem são as pessoas que conseguiram os mesmos resultados no passado”, acrescentou.

Vettel juntou-se a nomes como Ayrton Senna, Nelson Piquet ou Niki Lauda na lista de tricampeões da Fórmula 1. E ainda igualou algo que só Juan Manuel Fangio e Michael Schumacher conseguiram: somar três títulos seguidos.

“O melhor é não dar grande destaque a essa perspetiva e continuar concentrado no que nós temos de fazer. Estamos a divertir-nos, temos muita paixão e isso é que faz a diferença. Fazemos as coisas à nossa maneira e é isso que torna tudo tão especial”, resumiu.

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Red Bull conta história de 2005 a 2012 em documentário

Meia hora de documentário abrange a criação da equipa até à conquista do terceiro título mundial

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O documentário conta a história da equipa desde 2005 até ao presente

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Horner admite que demorou algum tempo para que ele e Newey criassem uma relação de trabalho

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Adrian Newey fala como foi abordado por Helmut Marko para juntar-se à equipa

Vídeo Sapo


A Red Bull produziu um documentário de meia hora em que explora a equipa desde a sua criação até aos dias de hoje, praticamente através de entrevistas feitas a Sebastian Vettel, Mark Webber, ao diretor de equipa Christian Horner e ao Diretor Técnico Adrian Newey.

O facto mais interessante é que a Red Bull até poderia ter criado um vídeo de vangloriação, mas a equipa optou por um vídeo mais simples e verdadeiro. Webber fala do facto de Vettel ser o piloto preferido na equipa e Horner refere como foi complicado o início da equipa.

O que o vídeo mostra realmente é quão importante são as relações na Fórmula 1. Normalmente pensamos apenas no desporto com um piloto a fazer tudo por tudo para ganhar. Horner e Newey admitem que demoraram mais de uma temporada a construir uma relação sólida de trabalho.

Este é um documentário fascinante que vale mesmo a pena assistir, se tiveres um bocadinho de tempo livre.


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Coca-Cola regressa à F1 com a Lotus

O patrocínio da Coca-Cola será feito através da bebida energética burn

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Em 2013 a Coca-Cola vai regressar oficialmente às lides da Fórmula 1 com o patrocínio à equipa Lotus através da sua marca de bebida energética “burn”.

Ainda não são conhecidos os detalhes do contrato assinado pela Lotus e pela Coca-Cola, mas o patrocínio será pluri-anual. Também não se sabe de que forma estará visível esse patrocínio, se será utilizado no nome da equipa, ou como sponsoring nos fatos e nos capacetes dos pilotos ou nos carros da equipa.

O Diretor de Marketing de Desportos Mundiais e Entretenimento da Coca-Cola refere que a Fórmula, pela criatividade das equipas e a paixão pela velocidade, é a parceria ideal para uma marca como a burn.

“A Lotus F1 Team, como o principal concorrente emergente no desporto demonstrou criatividade na sua abordagem à Fórmula 1 e à sua colaboração com parceiros. Vamos trazer a mesma criatividade através da burn, incorporando arte e música de uma forma que vai quebrar as convenções das campanhas de marketing na Fórmula 1.”

Já Eric Boullier, diretor da equipa Lotus F1 Team também ficou satisfeito pelo facto da Coca-Cola ter escolhido a sua equipa como a melhor para representar a burn.

“Estamos entusiasmados por nos juntarmos à burn para construir um novo modelo inovador de patrocínio que vai combinar experiências, criação de conteúdo e redes sociais,” referiu Boullier.

Os detalhes completos da parceria entre a Lotus F1 Team e a Coca-Cola só serão conhecidos em 2013, no lançamento oficial da parceria.


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Newey diz que o carro de 2013 vai ser mais difícil de desenvolver

Não houve quase nenhuma mudança nas regras pelo que os carros estão praticamente desenvolvidos

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Quando foi a última vez que viste uma temporada de Fórmula 1 em que não houvesse grandes mudanças de regras entre as temporadas? No próximo ano, a única mudança nas regras fundamentais é o aumento do peso mínimo dos carros que será compensado por pneus mais pesados. Isso significa que todo o desenvolvimento dos carros será transposto para a nova temporada. De acordo com o Diretor Técnico da Red Bull Adrian Newey esta situação pode ser um problema, já que melhorar os carros para a próxima temporada vai ser muito difícil.

Além do mais, os fundamentos das regras atuais foram estabelecidas em 2009, embora tenham sido alteradas desde então. Os carros do próximo ano serão provavelmente o mais rápido que as regras permitem.

"É cada vez mais difícil porque não há mudanças reais nos regulamentos em comparação com este ano e será a quinta temporada desde a mudança das regras em 2009. As equipas estão a convergir e pode-se ver o quão competitivo está o campeonato no facto de termos tido oito vencedores diferentes este ano", referiu Newey.

Os pneus do próximo ano podem vir a tornar a concorrência ainda mais apertada. Os rumores iniciais indicam que a FIA quer que a Pirelli crie pneus com uma duração ainda mais curta de pico de desempenho para a próxima temporada.

"Os pneus têm sido muito falados e são importantes e cada carro irá trabalhar com os pneus de uma forma um pouco diferente em relação aos seus adversários. Às vezes, um traçado especial e a temperatura pode privilegiar um carro em particular mais do que os seus mais diretos adversários", continuou Newey.

Newey diz que espera um passo evolutivo para o RB9 do próximo ano, em vez de um salto revolucionário.

"Não haverá surpresas, o carro do próximo ano será muito mais uma evolução do deste ano", disse ele.


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Os pais dos pilotos de Fórmula 1

À primeira vista, um operador de Caterpillar em Espoo na Finlândia, um tipógrafo da Krakow na Polónia, um pianista alemão nascido no Uruguai e um motorista britânico da pequena cidade de Frome e convertido ao ralicross, pouco têm em comum. Mas se os seus nomes forem Matti Raikkonen, Artur Kubica, Jorge Sutil e John Button, provavelmente todos perceberão de quem estamos a falar.


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Eles são os pais de afamados pilotos de Fórmula 1, homens que, na maior parte dos casos, sacrificaram as suas próprias vidas, desistiram do descanso aos fins de semana e investiram o que tinham e o que não tinham para perseguir um sonho em comum com os seus filhos e que viram os seus desejos realizados. Hoje assistem às corridas do Mundial de F1 viajam em 1ª Classe, dormem em hotéis de cinco estrelas e passeiam pelo paddock ostentado o seu passe permanente da FIA. É esta a sua história, uma história de sucesso, mas que nem sempre tem um final feliz.

Herança genética

Por exemplo, olhemos para os 22 pilotos inscritos no Mundial de Fórmula 1 e é fácil perceber onde está a herança genética de muitos deles. A Williams foi a primeira equipa a ter ao seu serviço dois filhos de ex-pilotos de Fórmula 1, quando Nico Rosberg, o filho de Keke e Kazuki Nakajima, filho de Satoru, tripularam para a equipa britânica no Grande Prémio do Brasil de 2007. Mas o outro piloto da equipa, Alex Wurz também tem um pai famoso, já que Franz Wurz foi uma das estrelas do Europeu de Ralicross no final dos anos setenta. Outro filho de um famoso piloto de competição é Nelson Angelo Piquet, cujo pai foi Tricampeão Mundial de Fórmula 1 e que em 2008 será o companheiro de equipa de Fernando Alonso.


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Mas se estes pais atingiram a fama e o estrelato, outros existem que por falta de ta-lento, ou de meios, não chegaram ao topo da competição automóvel, como por exemplo, John Button. Ainda conseguiu alguns resultados assinaláveis nos campeonatos britânicos de Ralicross e Autocross mas, logo que o seu filho Jenson mostrou os seus talentos no karting, John não pensou duas vezes, colocou a sua carreira de parte e dedicou-se total-mente a apoiar Jenson, o qual apenas podia ver aos fins-de-semana já que estava divorciado da mãe do piloto britânico.
Em conjunto constituíam um par fantástico nas categorias juniores que corriam em Inglaterra e John deu-se tão bem no papel de preparador de motores que começou a trabalhar para outros pilotos, incluindo um "tal" Lewis Hamilton… O mundo é pequeno, não é? O pai de Lewis, Anthony, também era adepto da competição automóvel e, um pouco como John Button, colocou a prática de karting no centro das atenções de Lewis, tornando os fins-de-semana - também ele era divorciado - mais interessantes para o jovem. Durante a semana, Anthony ocupava-se da sua pequena loja de eletrodomésticos, mas aos fins-de-semana seguia o seu filho por toda a Inglaterra, com os resultados que todos agora conhecemos.

A competição nas veias

Anos antes, numa pequena aldeia perto de Oviedo, Jose Luis Alonso, um engenheiro que trabalhava com explosivos nas minas locais, construiu um pequeno kart para o seu filho Fernando. Bem cedo, o miúdo começou a destacar-se nas provas lo-cais, mas Jose Luis teve de manter o seu trabalho habitual, já que o dinheiro não abundava em casa dos Alon-so e foi apenas quando Fernando assinou o seu segundo contrato com a Renault que ele conseguiu abandonar o seu perigoso trabalho e passar a seguir o filho pelos quatro cantos do mundo. Mas o pai de Alonso não foi o único que fez correr nas veias do filho a competição automóvel.

Enzo Trulli e a sua mulher eram adeptos tão convictos do desporto motorizado que batizaram o seu filho como Jarno - um nome finlandês - como tributo ao grande Jarno Saarinen, uma lenda do motociclismo mundial que morreu em Monza em 1973, vítima de um acidente. Trabalhando como mecânico numa garagem de Pescara, Enzo colocou o seu jovem filho num kart, pediu o apoio do seu amigo Lucio Cavuto e o resto, tal como se diz, é história! Praticamente ao mesmo tempo, algumas centenas de quilómetros a sul de Pescara, em Roma, Roberto Fisichella, outro mecânico apaixona-do pela competição, também construiu um pequeno kart para o seu filho Giancarlo e, num curto espaço de tempo, os dois jovens pilotos italianos digladiavam-se pela supremacia do hiper-competitivo mundo do karting italiano.

Esforços financeiros Alguns anos mais tarde, bem mais a norte e junto da Lapónia, Seppo Kovalainen enveredou pelo mesmo caminho, construindo um kart para o seu filho Heikki, enquanto em Espoo, nos arredores de Helsínquia, Matti Raikkonen e a mulher colocaram todas as suas economias na carreira do seu filho no karting, já que Kimi Mathias mostrava ter um talento espantoso para a competição. E mesmo não tendo dinheiro para melhorar a sua casa - apenas tinham uma casa de banho colocada no exterior da casa - a família de Kimi nunca teve dúvidas em apoiar o sonho do filho. Era, também, o seu sonho, já que Matti era um grande adepto do desporto auto-móvel, mas tinha de se contentar em guiar um Caterpillar para o município local, já que nunca tinha tido dinheiro para experimentar as suas potencialidades nas corridas ou nos ralis.

Artur Kubica também era um adepto da competição e tinha mesmo feito alguns ralis, mas os seus dias de trabalho eram passados numa pequena tipografia em Krakow, da qual era proprietário. Quando percebeu que o seu filho tinha um talento especial, sobressaindo em relação às outras crianças, quase desistiu do seu emprego - a empresa esteve prestes a falir já que não lhe dedicava a atenção necessária - e começou a viajar ao volante do seu Polski Fiat por toda a Polónia, numa primeira fase, e depois pela Europa, para ser o mecânico do kart do seu filho nas corridas. Tudo isto antes de Robert se ter mudado para Itália com 14 anos de idade, tendo passa do a dormir e a viver na garagem da sua nova equipa. Mesmo assim Artur ainda continuou a acompanhar o filho por toda a Europa, mas deixou de ter um papel ativo a desempenhar e, por falta de dinheiro acabou mesmo por deixar de o fazer.

Caminhos mais fáceis

Já quanto a Alan Webber, sendo proprietário de uma loja de venda de motos, perto de Melbourne, era natural que o jovem Mark mostrasse interesse na competição, mas o jovem australiano passou logo para as quatro rodas, em lugar de iniciar-se apenas com duas. Outros tiveram caminhos mais fáceis até ao topo, como é exemplo Ralf Schumacher. Com dois anos de idade o seu pai Rolf colocou-o ao volante de um pequeno kart na pista que geria em Kerpen e, desde então, o jovem alemão seguiu o seu irmão mais velho Michael até à Fórmula 1, não tendo dificuldade em encontrar patrocinadores, managers e equipas, já que o nome Schumacher abriu quase todas as portas. Mas mesmo sem um passado ligado à competição, muitos pilotos chegaram ao topo das suas carreiras, como são exemplos David Coulthard e Adrian Sutil. David Coulthard sénior geria a empresa de transportes familiar, desde a morte do seu pai e não era, propriamente, um entusiasta do desporto automóvel. Mas tinha o dinheiro suficiente para que o seu filho guiasse um kart competitivo e, no final dos anos oitenta, um bom Formula Ford, proporcionando-lhe a ajuda indispensável no caminho para a Fórmula 1. Nasceu para a música Mas a figura mais ímpar no que diz respeito à competição automóvel é Jorge Sutil.

Nascido no Uruguai emigrou para a Alemanha com a família ainda muito jovem. Jorge desenvolveu um enorme gosto pela música e em breve tornou-se pianista de
uma banda de jazz. Criado num ambiente dominado pela música, o mais natural teria sido Adrian ter abraçado esta carreira e, com 14 anos, já era um virtuoso pianista clássico. Mas foi precisamente nesta altura que um amigo da família o desafiou para dar umas voltas de kart e, num curto espaço de tempo, Jorge e Sutil trocaram os palcos pelas corridas, apesar de Jorge ainda continuar a tocar, sempre que não segue o seu filho através do mundo. Quanto aos atuais pilotos brasileiros na Fórmula 1 ambos são oriundos de famílias de classe média, mas tiveram um enorme apoio dos seus pais até chegarem à Fórmula 1.

Rubens Barrichello sénior transformou a sua empresa de comunicação numa empresa de marketing para ajudar o jovem Rubens na sua progressão desde o karting até à Fórmula Ford 2000 e antes de o enviar para a Europa. Quanto a Luís António Massa foi um piloto de turismos mediano, atividade que praticava em concomitância com a gestão conjunta, com o seu irmão, de uma fábrica de moldes e peças. O seu irmão era também o seu segundo piloto em provas de resistência e ambos puseram Felipe, então com seis anos de idade, ao volante de um kart. Cedo perceberam que ele tinha, de facto, muito mais ta-lento que os dois juntos.

Finais pouco felizes

Mas a história não é só "cor de rosa" em relação às tentativas dos pais para que os seus filhos cheguem à Fórmula 1. E, em alguns casos, mesmo quando isso acontece, a pressão dos muitos anos passados com pouco ou nenhum dinheiro, numa luta incessante pela mais pequena migalha, acaba por destruir a relação entre pai e filho e leva ao corte de todos os laços. Outros vão tão longe na sua tentativa de conseguir arranjar dinheiro para ajudar a carreira dos seus filhos que, em desespero to-tal, fazem-no através de formas ilícitas e existe um pequeno grupo de "Pais da Fórmula 1" que passaram algum tempo atrás das grades, condenados por fraude. Há alguns anos um piloto francês viu o seu pai ser preso por negociar com carros de luxo roubados e um atual piloto alemão poucos os nenhuns contactos mantém com o seu pai devidos a suspeitas de envolvimento em casos similares.

Vagueiem pelo paddock e poderão ver quase tantos pais como pilotos, já que de uma forma ou de outra a maior parte deles está a viver os seus próprios sonhos através dos filhos. Alguns estão presentes em todas as corridas, como Alonso, Hamilton, Button, Webber ou Sutil; outros apenas falham algumas e estes são os casos de Kovalainen, Raikkonen, Barrichello, Trulli e Rosberg; finalmente, Kubica, Schumacher, Wurz ou Liuzzi só são vistos de tempos a tempos, preferindo seguir a carreira dos seus filhos ao longe, dando-lhes o espaço necessário e suficiente para respirarem. Bem lá no fundo todos sabem o que fizeram pelos seus filhos e estes tendem a mostrar a sua gratidão, olhando pelos seus familiares mais diretos, pedindo-lhes para deixarem o seus empregos e viajarem com eles, agora que têm o dinheiro suficiente para o fazer. Tal como disse Jenson Button após ter assinado o seu primeiro grande contrato, «agora o meu pai não vai ter de voltar a trabalhar e a minha mãe também, isso garanto-vos. Depois do que fizeram por mim é o mínimo que posso fazer por eles!

NOTA: Artigo assinado por Luis Vasconcelos, publicado na edição Nº 1600 do AutoSport, em 24 dezembro 2007


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Grosjean sabe que próximo ano pode ser a última chance

Depois de dois anos complicados na F1 Grosjean poderá não ter direito a um terceiro

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Romain Grosjean custou à Lotus alguns milhões de euros esta temporada. Os seus sete abandonos, na realidade oito se contarmos com o Grande Prémio do Japão e a suspensão do Grande Prémio de Itália, custaram provavelmente à Lotus o terceiro lugar no Campeonato do Mundo de Construtores. Ficou claro que o carro era bom o suficiente dados os sete pódios conquistados por Raikkonen. No próximo ano Grosjean tem de fazer melhor senão corre o risco de ficar de fora da Fórmula 1.

Grosjean vai trabalhar durante o inverno para melhorar a sua confiança. O piloto francês culpa o seu desempenho no início das corridas com o facto de ser excessivamente agressivo.

"Acho que vem principalmente da minha personalidade. Tivemos uma série de discussões com a equipa para ver o que estava mal e temos vindo a trabalhar nisso desde Setembro".

"Agora, durante o inverno, vou trabalhar o dobro. No final de contas estás por conta própria no carro, tens de ser tu a tomar as tuas próprias decisões e tens de fazer com que dê certo", referiu Grosjean.

O francês também referiu que até ao final da temporada estava a pensar demasiado na sua condução.

"Não foi um final fácil de temporada com a pressão, tentar não cometer erros e tentar controlar tudo. Já não estava a conduzir naturalmente, e acabamos por cometer erros porque estamos a tentar ser demasiado cuidadosos", concluiu Grosjean.


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Vettel: "É incrível trabalhar com Adrian Newey"

Projetista ganha cada vez mais destaque no seio da Red Bull

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Sebastian Vettel, tricampeão do mundo de Fórmula 1, teceu rasgados elogios a Adrian Newey, o projetista da Red Bull. Newey é, para muitos, o segredo do sucesso da escuderia austríaca e Vettel não colocou marcha atrás nessa ideia.

“É preciso sentir-se feliz na equipa e ter um carro competitivo. Nesta altura, tenho ambos. É nisto que o Adrian [Newey] é brilhante. Dá-me confiança e desenho os carros a serem batidos. É uma experiência incrível trabalhar com ele”, afirmou o alemão, em entrevista ao site inglês «Sporting Life».

Recorde-se que, a meio da temporada, Fernando Alonso chegou a dizer que o seu maior rival não era Vettel mas sim Adrian Newey, devido ao avanço que o carro da Red Bull tinha sobre a Ferrari.

Ainda assim, Vettel acredita em mais progressos: “Acho que podemos ser melhores ainda”. Em 2013 será dada a resposta.


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As mensagens de Natal dos pilotos da Fórmula 1

«Grande Circo» celebra o Natal

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Kimi Raikkonen abriu as hostilidades (ao seu estilo...) e outros seguiram-no. Com o advento das redes sociais e o aproximar dos ídolos dos fãs, vários pilotos de Fórmula 1 aproveitaram as mesmas para divulgar os seus votos de Feliz Natal para os seguidores e, também, para todo o mundo.

Também algumas equipas alinharam no diapasão, cumprindo, novamente, a tradição da quadra natalícia.

Veja abaixo algumas das mensagens de Natal do Universo Fórmula 1:


Kimi Raikkonen





Fernando Alonso




Bruno Senna




Nico Rosberg




Mark Webber




Ferrari




Caterham



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[video=youtube;5Zq384S2s0Q]http://www.youtube.com/watch?v=5Zq384S2s0Q[/video]

aqui fica um video espetacular da despedida do ano de 2012 do canal BBC.. Quem me dera ter este canal.. ARREPIANTE
 

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GP da Rússia de F1 em Sochi cada vez mais perto

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Desde 2010 que se fala na possibilidade do GP da Rússia de Fórmula 1 se disputar a partir de 2014, e apesar de já se ter falado em Sochi e Moscovo, a verdade é que será na estância balnear do Mar Negro que, definitivamente, a prova se irá realizar.

Ainda que Bernie Ecclestone, ou as autoridades russas não o tenham confirmado oficialmente, há muito que se sabe que o acordo está assegurado, com as obras já a decorrerem a bom ritmo, depois da Formula Sochi, entidade promotora da F1 na Rússia, ter posto mãos à obra.

De acordo com Alexander Bogdanov, CEO da 'Formula Sochi': "A construção da pista de Sochi decorre a bom ritmo, e o circuito, com 5854 metros, será um dos mais longos do Mundial de F1. O autódromo irá receber também o GT Sprint, World Series by Renault, Mundial de Endurance, WTCC, Fórmula 3, e campeonatos russos. Estamos também a trabalhar para receber o Moto GP, Superbike e outros”, referiu Bogdanov. O circuito, vai ser mais um desenhado por Hermann Tilke. O traçado insere-se na mesma infraestrutura que está a ser construída para os jogos Olímpicos de Inverno, que também se realizam em Sochi.


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Contagem decrescente para a F1 2013

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Dentro de um mês começarão a ser vistos os primeiros F1 de 2013. As equipas há muito que já estão a trabalhar nos novos monolugares que daqui a um mês já estarão a ser mostrados pela maioria das equipas, com os testes a iniciarem-se pouco depois, no começo de fevereiro. A primeira corrida, na Austrália, está agendada para 17 de março.

A esta distância, o que se pode pedir é que a próxima época seja pelo menos tão interessante quanto esta, onde tivemos sete pilotos a vencer as primeiras sete corridas, e oito pilotos diferentes no lugar mais alto do pódio até ao final do ano. O campeonato resolveu-se apenas por três pontos, na última corrida, com Sebastian Vettel a tornar-se no mais jovem tricampeão do mundo da história da F1. Com as regras praticamente inalteradas, o ano de 2013 poderá ser igualmente equilibrado.

Sem alterações, a Red Bull é a equipa a bater, depois de três títulos de pilotos e outros tantos de Construtores consecutivos. Vettel e Mark Webber, mantêm-se os pilotos. Na Ferrari, depois do começo desastrado do ano passado, que provavelmente custou o título a Fernando Alonso, depois do espanhol ter realizado, provavelmente a melhor época de sempre, ao ponto de ter sido considerado por observadores insuspeitos como o melhor piloto do ano na F1. Será que a Ferrari consegue construir um carro suficientemente bom para permitir que Alonso se bata com outras armas? Recorde-se que o espanhol esteve perto de vencer dois dos últimos três campeonatos mesmo com um monolugar inferior.

A McLaren terá de lidar com a partida de Lewis Hamilton, trocado por Sergio Perez. Apesar de Jenson Button ter batido muitas vezes o seu cotado colega de equipa, a verdade é que este é um caso em que os números enganam. Se olharmos para as prestações dos dois pilotos em 2012, então é quase certo que a McLaren vai estar menos vezes na frente, quer seja em qualificação ou em corrida. Sergio Perez é uma incógnita a este nível. É um claro caso de esperar para ver.

A Mercedes só pode crescer. Depois de um ano muito abaixo do esperado, se a chegada de Lewis Hamilton for acompanhada por um monolugar mais perto das equipas da frente, então começam a estar reunidas as condições para uma época bem diferente, ainda que Hamilton precise de tempo para se adaptar.

A Lotus poderá crescer ainda um pouco mais, acreditando-se que Kimi Raikkonen e Roman Grosjean vão subir o nível. Raikkonen mostrou uma consistência incrível, terminando as 20 corridas do ano, venceu um GP e prometeu mais para este ano. Romain Grosjean mostrou bom andamento, mas os seus erros condicionaram-no muito na fase final da época. A equipa tem tudo o que é preciso, e se o carro for bom, temos equipa para voltar a vencer, mais vezes.

Na Williams, estreia-se Valtteri Bottas, que promete bastante. A Sauber, depois de ter construído um excelente carro em 2012, recebe um bom piloto, Nico Hulkenberg, mas terá outro, Esteban Gutierrez, muito ‘verde’. Na Force Índia, será que Paul di Resta melhora ainda mais ou por outro lado acusa o facto de ter ficado a marcar passo na mesma equipa, depois de ter sido cogitado para voos mais altos? A Toro Rosso, e os seus dois jovens pilotos, Daniel Ricciardo e Jean-Eric Vergne vão estar fortemente pressionados para fazer melhor, sob pena de terem que dar lugar à nova geração de pilotos na equipa de Faenza. Por fim, a
Caterham e a Marussia, que dificilmente se conseguirão aproximar do meio do pelotão.

Em resumo, tudo aponta para mais uma grande época de F1, ficando para já por saber quem acerta na construção dos seus carros, quem se atrasa logo à partida, como as equipas vão lidar com os novos Pirelli, etc. Não é crível que se volte a ter sete pilotos diferentes a vencer as sete primeiras corridas, mas que a emoção e espetáculo estão garantidos, poucos duvidam...


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Button culpa desempenho no Verão pelo fracasso em 2012

Cinco corridas péssimas na fase europeia deitaram tudo a perder

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Jenson Button ficou muito longe de poder discutir o título mundial. O piloto da McLaren, campeão do mundo em 2009 e vice-campeão na temporada transata, teve um desempenho abaixo das expetativas no ano de 2012, apesar de ter vencido três corridas: Austrália, Bélgica e Brasil.

Para o inglês o problema esteve no período de entrada no Verão, antes das férias. E não foi mecânico, foi mesmo um andamento inferior aos rivais.

“Às vezes há problemas que é preciso corrigir. Mas, para nós, a parte mais difícil do ano foi antes das férias de verão, quando não tínhamos ritmo. A razão pela qual não estávamos a lutar pelo título não eram os problemas de fiabilidade. O ritmo é que não era bom, comparado com o dos nossos adversários”, opinou.

Button até começou bem, como se disse, vencendo na Austrália e fazendo dois pódios em três possíveis. O início na Europa é que foi péssimo. Nas cinco corridas entre o Grande Prémio de Espanha e Inglaterra, o melhor que conseguiu foi um oitavo lugar em Valência.

“Quase todos os fins de semana tivemos problemas de fiabilidade. E completámos 1400 km no treino de rookies sem uma única falha. Por isso, acho que também houve um pouco de falta de sorte”, continuou.

O azar de Button terminou, curiosamente, com a vitória do companheiro Lewis Hamilton no Canadá. “Ele esteve bem e eu mal, mas isso foi bom para o resto do ano porque estivemos nos dois extremos e pudemos analisar as informações, ir ao simulador, mudar o equilíbrio do carro e ver por que eu estava tendo tanta degradação e ele não”, concluiu.

Button acabou por terminar a temporada no quinto lugar, logo atrás de Hamilton.


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GP da Alemanha de F1 confirmado no Nürburgring

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O Grande Prémio da Alemanha de Fórmula 1 vai disputar-se no circuito de Nürburgring no próximo ano, isto depois de Karl-Heinz Steinkühler, porta-voz dos gestores do circuito, ter confirmado ao jornal Bild que a F1 estava confirmada no traçado alemão, permanecendo tudo como dantes, ou seja, alternando o GP da Alemanha com Hockenheim.

Até aqui, tudo indicava que devido aos graves problemas por que passa, Nürburgring não iria ter possibilidade de receber a Fórmula 1 no próximo ano, mas pelos vistos a situação foi desbloqueada, isto apesar do circuito alemão, cujo complexo, recorde-se, inclui o traçado de Nordschleife, estar sob um processo de insolvência, sendo neste momento gerido pelo “gestor de liquidação”.


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