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Bernie Ecclestone deixou praticamente fechada a hipótese de o campeonato de Fórmula 1 de 2013 ter apenas 19 corridas, ao contrário das 20 que se realizaram esta temporada e que eram pretendidas para o novo ano.
Com a saída do Grande Prémio de Valência e o falhanço em Nova Jérsia, que adiou a entrada para 2014, os responsáveis tiveram uma corrida contra o tempo para encontrar uma solução. A Turquia, excluída em 2012, parecia a hipótese mais forte, mas o governo local decidiu não apoiar o projeto.
Surgiu, então, em força a ideia de o Red Bull Ring, na Áustria, «casa» da equipa de Fórmula 1 se candidatar ao lugar. Em declarações ao jornal austríaco «Krone Zeitung», Bernie Ecclestone explicou os motivos que levaram a não aceitar a ideia.
“Os hotéis são insuficientes, esse é o único problema. A pista é perfeita, mas não há número suficiente de hotéis na região”, justificou. Por isso, o dia 21 de julho “estará livre”, deixando de existir o Grande Prémio da Europa.
“Neste momento, o Grande Prémio está descartado”, assumiu.
Em relação ao Grande Prémio da Alemanha, Ecclestone confirmou o que já tinha vindo a público: deverá voltar a Nurburgring, cumprindo o plano de alternância com Hockenheim, onde se realizou a corrida de 2012.
Os problemas económicos no circuito não irão impedir o regresso da Fórmula 1, segundo avançou Rhomas Schimidt, diretor do circuito à Agência Reuters. Apesar disso, é provável que a pista seja vendida em leilão ainda durante o ano de 2013, o que, contudo, não afetará o plano de atividades.
Carro pronto a tempo dos primeiros testes da época
A Red Bull anunciou que o RB9 será mostrado pela primeira vez a 3 de fevereiro, ainda a tempo dos primeiros testes de pré-temporada, que vão decorrer dois dias mais tarde em Jerez, Espanha. Termina assim a especulação em torno da possibilidade de a equipa não ter o novo carro pronto a tempo do arranque da nova época.
O envolvimento da equipa na disputa pelo título até ao último suspiro da última corrida da temporada chegou a alimentar a ideia de um atraso na preparação para a temporada de 2013, confirmou o próprio Adrian Newey, projetista da Red Bull.
O anúncio da apresentação, que decorrerá na fábrica de Milton Keynes, foi realizado através do Twitter.
“O RB9 será mostrado no domingo, 3 de fevereiro, em Milton Keynes, antes do primeiro teste de Jerez. Mais detalhes a seguir”, lê-se na rede social.
A Red Bull é a quarta equipa a confirmar oficialmente a data de apresentação do novo carro, depois de McLaren, Force India e Sauber.
Apresentações nos novos monolugares:
31 janeiro: McLaren
1 fevereiro: Force India
2 fevereiro: Sauber
3 fevereiro: Red Bull
Calendário de testes de pré-temporada:
5 a 8 de fevereiro: Jerez de la Frontera
19 a 22 de fevereiro: Barcelona
28 de fevereiro a 3 de março: Barcelona
Mercedes mostra como serão os motores V6 da Fórmula 1
Novos motores entrarão em ação a partir de 2014
Antes de iniciar a temporada de 2013, a Mercedes já tem preparado o protótipo do novo motor para 2014. Mostrando estar preparada para as alterações nas regras que aí vêm e adiantada no desenvolvimento, a marca alemã divulgou uma imagem do motor construído, que a partir de 2014 será, por regra, V6 turbo de 1,6L.
“O ronco dos motores será alto, mas acho que soará ligeiramente doce. A frequência será maior e com 125 mil rpm serão altos. Quando se está ao lado do motor no dinamómetro não é fácil aguentar. É preciso um protetor auricular”, contou Andy Cowell, engenheiro que dirige a divisão de motores de alta performance da Mercedes em Brixworth.
Assim sendo, a maior preocupação dos fãs, que a F1 deixasse de ter o seu som característico, não o é para a Mercedes que defende que pouco mudará. Apesar de estes novos engenhos virem trazer “uma nova qualidade para as corridas”.
“Os motores vão entregar muito mais torque, principalmente na saída das curvas. Carros com maior potência do que aderência na saída das curvas é algo que todos nós vão gostar”, destacou. “E ainda vai colocar a F1 na vanguarda da tecnologia”, acrescentou.
Hirvonen: "Raikkonen teria melhorado na terceira época de Ralis"
Elogios ao compatriota
Mikko Hirvonen acredita que o seu compatriota Kimi Raikkonen teria alcançado resultados mais satisfatórios se arriscasse uma terceira temporada no Mundial de Ralis (WRC). O atual piloto de Fórmula 1 na Lotus passou duas temporadas no WRC, depois de deixar a F1 em 2009.
“Os resultados numa terceira temporada teriam, certamente, melhorado, mas o quanto iam melhorar dependeria do entusiasmo do Kimi para treinar e testar”, afirmou Hirvonen, em entrevista ao jornal finlandês «Turun Sanomat».
Raikkonen acabou por não dar uma terceira temporada aos Ralis e voltou à Fórmula 1 em 2012, onde realizou uma temporada muito boa, vencendo um Grande Prémio e terminando no terceiro lugar da geral.
“A época dele não foi uma surpresa para mim. Aquele homem sabe como pilotar um F1! Quando soube que ele ia voltar, pensei que se o carro fosse bom ele iria sobreviver. Esteve muito bem”, elogiou Hirvonen.
Mikko Hirvonen ficou no segundo lugar do último Mundial de Ralis, atrás de Sebastien Loeb. Em 2013 e sem o francês a tempo inteiro, Hirvonen é apontado como um dos principais favoritos ao título.
Guido Forti liderou a equipa Forti Corse em duas temporadas
Faleceu, na sexta-feira, Guido Forti, fundador e chefe da equipa Forti Corse que teve uma passagem pela Fórmula 1 nas temporadas de 1995 e 1996. Embora a causa da morte do ex-dirigente não tenha sido revelada, a imprensa internacional diz que se tratou de doença prolongada.
Apesar de ter conseguido alguns títulos nas categorias secundárias nos anos 80, sobretudo na F3 italiana, a Forti é conhecida, essencialmente, pela sua fugaz passagem pela Fórmula 1. Guido Forti, com o apoio financeiro do brasileiro Pedro Paulo Diniz, montou uma estrutura para entrar na prova rainha do automobilismo.
Assim, na temporada de 1995, a Forti estreou-se com uma dupla brasileira de pilotos, formada pelo próprio Pedro Diniz e por Roberto Moreno. O melhor resultado conseguido nessa temporada foi um sétimo lugar no Grande Prémio da Austrália, último da época. O carro ficou famoso pelo estilo: amarelo e com o patrocínio azul da Parmalat.
O segundo ano foi ainda pior. Com os italianos Luca Badoer e Andrea Montermini ao volante, a Forti só se qualificou para três corridas (Argentina, San Marino e Mónaco) e desistiu a meio da temporada, quando a Ford Cosworth cortou o fornecimento de motores.
Em 2000 a Forti voltou à atividade na F-Euro 3000, mas três anos mais tarde deixou de vez o automobilismo.
Brasileiro luta por uma das duas vagas que restam na Fórmula 1
Numa altura em que apenas há duas vagas no pelotão da Fórmula 1 para a próxima temporada, uma na Force India e outra na Caterham, Bruno Senna admite que o seu futuro ainda está turvo. Recorde-se que o brasileiro perdeu o lugar na Williams para o estreante Valtteri Bottas.
Senna não parece ser candidato a nenhuma das vagas restantes. Se na Force India a disputa estará entre Jules Bianchi e Adrian Sutil, na Caterham o cenário está mais aberto. Senna pode ser uma possibilidade, é certo, mas terá várias outros nomes como hipótese casos de Vitaly Petrov, Heikko Kovalainen, Giedo Van der Garde ou Luis Razia.
“Nesta altura, está tudo um pouco confuso. Há muitas coisas a acontecer ao mesmo tempo. Por isso, estamos a esperar alguns resultados e a trabalhar. Mas não está fácil prever o que vai acontecer”, afirmou Senna, em declarações ao site brasileiro «Grande Prémio».
O brasileiro, sobrinho de Ayrton Senna, adiantou, ainda, que “não há um prazo” para as coisas ficarem definidas porque a situação não depende apenas de si. “Continuamos à espera e a acompanhar o que todos estão a fazer. Mas acho que não deve demorar muito mais para se saber o que vai acontecer, principalmente por causa do tempo que falta para o início do campeonato”, recordou.
O Campeonato Alemão de Turismos (DTM) foi avançado como possibilidade. Senna, aliás, esteve em testes em Portugal recentemente.
“Fiz um teste no Estoril, mas não foi um dia de testes propriamente dito. O tempo lá estava muito mau e só deu para treinar umas duas horas. E isso foi logo no primeiro dia. Não conhecia a pista, e por isso, infelizmente, não foi uma das melhores experiências em testes que já tive”, admitiu, frisando que considera “todas as opções” para o seu futuro.
Niki Lauda deixa Air Berlin para se concentrar na Mercedes
Lauda é o novo gestor da equipa Mercedes F1
Em setembro Niki Lauda concordou assumir um papel de gestão não-executivo da equipa de Fórmula 1 da Mercedes. Agora o antigo campeão do mundo deixou o seu cargo no Conselho de Administração da Air Berlin para se concentrar totalmente na Mercedes.
Antes de ser oficialmente contratado pela Mercedes, Lauda representou a Mercedes nas negociações do novo Acordo da Concórdia com Bernie Ecclestone.
Oficialmente Lauda tem o papel de presidente não-executivo do Conselho de Administração da equipa. Ross Brawn ainda continua a ser diretor de equipa, mas Lauda será responsável pela sua reestruturação.
"Nos bastidores montamos uma equipa que é tecnicamente mais forte, mais experiente e com melhores recursos, graças ao apoio da Petronas e todos os nossos leais parceiros de equipa", referiu Brawn.
A Mercedes é provavelmente a equipa que terá maior pressão sobre si quando começar a nova temporada de Fórmula 1. O antigo diretor da Mercedes Motorsport, Norbert Haug, deixou o cargo no final da última temporada e assumiu a responsabilidade por falhas da equipa, tendo elas sido, ou não, culpa sua. Lewis Hamilton vai passar a representar a equipa no próximo ano e, explicitamente ou não, será o piloto principal da equipa.
No Campeonato do Mundo de Construtores de 2012 a Mercedes foi quinta, mas com uma diferença de 161 pontos para o quarto lugar da Lotus. Já a Sauber ficou a apenas 16 pontos de distância de bater a equipa alemã na classificação por equipas.
Lauda foi campeão do mundo em 1975, 1977 e 1984. Em 1979 fundou a sua própria companhia aérea, a Lauda Air, mas os voos só começaram em 1985. Foi chefe de equipa pela Jaguar na Fórmula 1 em 2001 e em parte da temporada de 2002. No entanto, no final da temporada, a Ford demitiu-o e a mais 69 funcionários da equipa. Depois de vender a Lauda Air, em 1999, fundou a Niki, uma companhia aérea propriedade da Air Berlin.
Sucesso do ano passado significa que a equipa vai sobreviver
Lopez é o proprietário da Genii Capital e dono da equipa Lotus F1
A Genii Capital, proprietária da Lotus F1 Team já não tem quaisquer planos para vender nenhuma parte da equipa depois do sucesso alcançado na temporada passada.
O dono da Genii Capital, Gerard Lopez, refere que chegou a considerar vender a equipa no ano passado e ainda chegou a estar em negociações com potenciais investidores, mas depois de terminar em quarto lugar no Campeonato Mundial de Construtores, e com Kimi Raikkonen em terceiro no de Pilotos, Lopez mudou de ideias.
"Quando compramos a equipa tinhamos 75 por cento das ações, e depois passamos para os 100 por cento. Mas sempre disse que, se houvesse investidores que quisessem entrar com algumas ações, estaríamos preparados", referiu Lopez.
A Lotus parece ser uma equipa em clara ascensão. Obteve um bom desempenho na temporada passada e assinou um contrato de patrocínio com a Coca-Cola para a bebida energética Burn para a próxima temporada. Lopez também refere que a equipa está a negociar com a empresa aeroespacial Honeywell um patrocínio para o futuro próximo.
A equipa conta com um bom conjunto de pilotos, especialmente se Romain Grosjean for capaz de melhorar as suas largadas na próxima temporada. Patrocinadores maiores devem permitir que a equipa invista mais no carro da próxima temporada e pelo menos continuar a competir com a outra equipa em ascensão, a Mercedes.
Piloto português quer voltar a brilhar na antecâmara da Fórmula 1
António Félix da Costa vai voltar a competir pela Arden Caterham
António Félix da Costa vai voltar a disputar em 2013 o World Series by Renault 3.5 ao serviço da Red Bull. A equipa austríaca oficializou hoje a continuidade na equipa Arden Caterham, com a qual venceu quatro corridas na temporada passada.
Apesar de ter falhado as primeiras cinco provas, altura em que ingressou nas fileiras da Red Bull, o piloto português da Red Bull Junior Team terminou o campeonato em 4º lugar e parte para a temporada de 2013 com grandes expectativas e objetivos. É importante salientar que esta é uma das principais antecâmaras da Fórmula 1, um objetivo de carreira de António Félix da Costa.
O piloto da Red Bull está atualmente a viver em Milton Keynes, Inglaterra, perto da fábrica da Red Bull Racing F1 e também da equipa Arden Caterham e mostrou-se satisfeito por esta confirmação.
“Estou muito contente por ter o meu programa desportivo definido para esta importante época. Agora é tempo de preparar todos os detalhes em conjunto com a Arden de forma a estarmos na máxima força desde o início e em posição de lutar pelo título, apesar de saber que a concorrência irá ser fortíssima”.
Na sua segunda temporada no World Series by Renault 3.5 o piloto de 21 anos garante que esta é uma época importante para o objetivo de chegar à Fórmula 1.
“Sei que é uma época importante, pois estamos cada vez mais perto da Fórmula 1, mas estou tranquilo e muito concentrado na World Series, categoria que a Red Bull nunca venceu no passado”.
António Félix da Costa irá ser um dos pilotos da equipa Arden Caterham, aguardando-se a confirmação do nome do seu colega de equipa. O calendário de 2013 da World Series 3.5 engloba nove jornadas, oito delas duplas, num total de 17 provas.
"Kimi Raikkonen é o piloto mais especial que passou pela F1"
Jackie Stewart diz que é impossível mudar o finlandês
A temporada realizada por Kimi Raikkonen ao serviço da Lotus no seu regresso à Fórmula 1 convenceu a generalidade da crítica. Sem ter um carro deveras competitivo, o piloto ganhou uma corrida e terminou no terceiro lugar da geral, terminando todas as provas da temporada.
«Sir» Jackie Stewart, tricampeão do mundo, é um dos que não poupa os elogios ao finlandês, frisando que a Lotus não se deve preocupar com o feitio peculiar do piloto, centrando-se apenas no que ele faz na pista.
“Ninguém muda o Kimi Raikkonen, é impossível mudá-lo. Eu falo com ele muito raramente durante o fim-de-semana. Se ele quiser falar, é ele que vem ter comigo e fala. Se eu for atrás dele, ele vai achar que estou a incomodar. Ele é assim”, descreveu Stewart, em entrevista «Autosport» internacional.
Raikkonen é quase tão famoso pelo que faz (ou não faz) fora da pista como dentro dela. Ninguém tem grandes dúvidas da sua qualidade como piloto, mas é o seu feitio que o torna único.
“É uma pessoa muito especial, mais especial do que qualquer piloto que passou pela F1. O seu regresso foi melhor do que o de Michael Schumacher. Esteve bem em todas as corridas”, continuou.
Jackie Stewart abordou, ainda, a forma como o piloto lida com os jornalistas. “É verdade que ele não quer fazer entrevistas”, frisou.
“Se fizerem uma pergunta parva, vão ter uma resposta simples. Eu gosto muito dele. Não posso dizer que é um amigo, até porque os amigos dele são pessoas bastante incomuns. Mas ele está bem do jeito que é”, completou.
A época de 2013 começa a aquecer, com as equipas a prontificar os seus carros antes dos primeiros testes de pré-temporada. As alterações técnicas não são profundas, ao contrário do que se passará em 2014…
Apesar de haver poucas novidades públicas e as notícias em redor do que se passa no mundo da Fórmula 1 serem, nesta altura, algo escassas, a verdade é que atrás das portas das fábricas trabalha-se a fundo para prontificar os carros para o fim deste mês e início de fevereiro, altura em que serão apresentados ao público os contendores da próxima época e se iniciam os testes de pré-temporada, em Jerez de la Frontera. Ainda antes disso, já todas as equipas terão que ter apresentado exemplares das suas coques e secções de nariz para serem sujeitas aos cada vez mais rigorosos crash tests da FIA, sem o qual os monolugares novos não poderão estar presentes no traçado andaluz a 5 de fevereiro para o primeiro dia em pista... Saiba mais na edição desta semana do jornal AutoSport.
Espanhol será piloto de desenvolvimento da escuderia italiana
Pedro de la Rosa vai ser piloto de desenvolvimento da Ferrari. A escuderia italiana anunciou que o piloto espanhol vai juntar-se aos seus compatriotas Fernando Alonso e Marc Gene no desenvolvimento do novo monolugar da «Scuderia».
“Temos que antecipar problemas e focarmo-nos no simulador. Pensamos que o Pedro é a pessoa certa para desenvolver este tipo de atividade. Julgo que é um piloto que se insere bem no nosso grupo”, explicou o diretor da Ferrari, Stefano Domenicalli.
De La Rosa, que foi piloto de testes da McLaren durante oito anos, ficou sem lugar na Fórmula 1 depois do fecho da HRT, onde correu na temporada passada
Entretanto, a Ferrari confirmou que vai apresentar o seu novo monolugar para a temporada de 2013, cujo nome é ainda desconhecido, no próximo dia 1 de Fevereiro, em Maranello, Itália.
Fernando Alonso: "O meu rival será Lewis Hamilton"
Espanhol continua a desvalorizar Sebastian Vettel
Fernando Alonso acredita que, em 2013, o seu maior rival será Lewis Hamilton, mesmo que o inglês se tenha transferido para a Mercedes e haja ainda muitas dúvidas sobre o potencial da escuderia. Esta é uma ideia que o espanhol já tinha deixado em 2012, ano em que discutiu o título até ao final com Sebastian Vettel. Significa isso que desvaloriza o alemão?
“Eu não disse que o Vettel não é o melhor. É verdade que nestes três anos, em alguns momentos, foi melhor do que todos e mereceu os títulos. Também é verdade que, por exemplo em 2011, o carro era muito melhor que o dos adversários”, analisou na primeira conferência de imprensa da nova temporada.
Por isso, Alonso frisa que mesmo “não tendo a certeza sobre quem será o seu rival”, tem uma opinião: “Acredito que será o Hamilton, porque é um superpiloto. Mas até à Austrália não se vai saber.”
Em relação à polémica que se seguiu ao Grande Prémio do Brasil, Alonso procurou desvalorizar: “É como no futebol, se o árbitro não marca penalty não adianta reclamar.”
Para 2013, o objetivo é “ganhar sempre”. “Ganhar um título com a Ferrari deve ser o mais especial. Levantar o troféu vestido de vermelho...vamos lutar outra vez pelo título”, prometeu, lamentando a “falta de rendimento” no início da temporada de 2012, que lhe poderá ter custado o título.
Alonso não tem pressa de ganhar com a Ferrari e recorda o exemplo de Michael Schumacher que precisou de cinco anos para chegar ao título na equipa e depois conseguiu-o por cinco vezes seguidas.
“Por isso, ainda tenho mais dois anos para entrar nessa média e começar a ganhar tanto como ele”, brincou.
Brasileiro acredita que pode ter um ano como 2008 quando discutiu o título até ao final
Felipe Massa antevê um 2013 bem acima do ano anterior. Depois de uma temporada dececionante, onde apenas conseguiu subir por duas vezes ao pódio (Japão e Brasil), o brasileiro acredita que poderá reencontrar-se na Ferrari no novo ano e recordar os velhos tempos, como em 2008, quando discutiu o título com Lewis Hamilton até à última curva.
“É preciso acreditar que se consegue. Eu acredito em mim. Sei que posso ser campeão. Sei que posso vencer. Sei que posso ser o que fui em toda a minha carreira. Acho que primeiro é preciso perceber tudo o que se passa e depois disso só ficaremos mais fortes”, afirmou, em conferência de imprensa.
Aos 31 anos, Massa espera um futuro melhor, depois de ter renovado por mais uma temporada com a Ferrari. “Talvez no ano passado não estivesse a gostar do meu trabalho como seria suposto. Talvez não estivesse feliz”, admitiu.
Mas garante que o cenário mudou. “Estou feliz agora. Quando se entra no carro e se quer divertir e aproveitar, é quando se consegue tirar o melhor partido do nosso trabalho. Sendo assim, pode acontecer um ano como 2008”, garantiu.
Massa acrescentou que mesmo que o carro não mude muito, já houve uma mudança. “Foi a mudança em mim”, atirou. “Mesmo que 90 por cento das pessoas não acreditem mais em mim, é importante que eu acredite porque ninguém é bom num dia e mau no dia a seguir”, concluiu.
A Mercedes mostrará o seu novo carro, o W04, a 4 de fevereiro, em Jerez. O anúncio foi realizado esta quinta-feira.
A data antecede o primeiro dia de testes de pré-temporada no circuito espanhol, e também terá uma outra apresentação: a da Toro Rosso. A equipa da qual a Red Bull é acionista, mostrará o novo STR8 no mesmo dia e local.
Mercedes terá carro totalmente diferente em 2013
Esta deverá ser a primeira aparição pública oficial de Lewis Hamilton na sua nova equipa.
Com o anúncio da Mercedes e Toro Rosso começa a ficar mais completo o quadro de apresentações para a nova temporada que, para já, arranca a 31 de janeiro com a McLaren.
Apresentações nos novos monolugares:
31 janeiro: McLaren
1 fevereiro: Force India
2 fevereiro: Sauber
3 fevereiro: Red Bull
4 fevereiro: Mercedes
4 fevereiro: Toro Rosso
Calendário de testes de pré-temporada:
5 a 8 de fevereiro: Jerez de la Frontera
19 a 22 de fevereiro: Barcelona
28 de fevereiro a 3 de março: Barcelona
Sergio Pérez impressiona nos primeiros dias na McLaren
Sam Michael, diretor desportivo, elogia o novo reforço
Sergio Pérez está a causar boa impressão nos primeiros dias de trabalho na nova equipa. O piloto mexicano, que deixou a Sauber no final da última temporada, começou recentemente a trabalhar em Woking, sede da equipa, e, para já, o balanço é positivo.
Sam Michael, diretor desportivo da equipa, não poupa nos elogios. “Até agora, mostrou ser uma grande pessoa”, começou por dizer.
“É modesto e respeitador em relação ao que lhe pedimos, mas também quanto ao que precisa aprender com o seu companheiro de equipa, que é um campeão do mundo”, sublinhou Michael, referindo-se a Jenson Button, em entrevista ao «Autosport».
Para além deste toque de humildade, Michael destaca a confiança. “É confiante e tem um ego forte. Todos os vencedores têm isso. É uma questão de equilíbrio e ele tem esse equilíbrio entre as duas equipas”, disse.
O novo monolugar da Williams para a temporada de 2013 não estará pronto a tempo dos primeiros testes de pré-temporada, marcados para 5 de fevereiro, em Jerez de La Frontera.
O carro só será apresentado a 19 de fevereiro, iniciando os testes em Barcelona, nesse mesmo dia. O FW35 tem, então, estreia marcada para Montmeló.
Nos testes de 5 a 8 de fevereiro, a equipa irá utilizar uma versão melhorada do seu carro de 2012. “Vamos usar o FW34 (com licença de 2013) em Jerez para testar algumas partes importantes na preparação para o lançamento do FW35”, afirmou a equipa, em comunicado.
A Williams continuará a usar motores Renault e terá como pilotos Pastor Maldonado e Valtteri Bottas, que veio substituir Bruno Senna.
O ano de 2012 foi positivo para a Williams que, apesar de alguma irregularidade, conseguiu vencer o primeiro Grande Prémio desde 2004, quando Maldonado triunfou em Barcelona.
Apresentações nos novos monolugares:
31 janeiro: McLaren
1 fevereiro: Force India
1fevereiro: Ferrari
2 fevereiro: Sauber
3 fevereiro: Red Bull
4 fevereiro: Mercedes
Red Bull queixa-se das regras na F1: "Daqui a pouco é uma GP1!"
Adrian Newey não concorda que se limite tanto as inovações
Adrian Newey, projetista da Red Bull, lamenta o que considera ser um exagero nas proibições na Fórmula 1, recordado todos os vetos a que a sua equipa foi sujeita na temporada 2012 e que quase hipotecou as hipóteses de lutar pelo título.
Vettel, que viria a sagrar-se campeão na última corrida da época, chegou a estar quase arredado da disputa mas recuperou a tempo. As várias proibições de que a Red Bull foi alvo prejudicaram o desempenho do carro.
“Colocaram-nos mais para trás do que pensávamos”, assumiu Newey. “Havia um buraco no regulamento para a área da suspensão traseira. Então, poderíamos ter ali algo que juntasse os gases e os transportasse para onde quiséssemos. Foi difícil encontrar um equilíbrio. Nós tínhamos inúmeros problemas, muitas vezes, ao mesmo tempo”, continuou.
Adrian Newey defende que a FIA interferiu no desenvolvimento do carro e da própria Fórmula 1. “Devemos ter cuidado para que as novas regras não parem com o espírito inventivo. A beleza da F1 é homem contra homem, mas também é carro contra carro”, defende.
“Se colocarem mais restrições nas regras, rapidamente, vamos criar uma GP1. Queremos isso? Estou surpreendido com muitos de meus colegas que estão a pensar em mais restrições nas reuniões de trabalho técnico. É como deixar um peru votar se vai ou não participar do Natal”, completou.
Bob Fernley, chefe de equipa, fala numa situação financeira "incrivelmente forte"
A Force India garante que o futuro da sua equipa na Fórmula 1 não está em causa, depois das notícias que avançavam que a escudeira poderia repensar a sua situação devido a problemas financeiros.
Bob Fernley, chefe de equipa, rejeita totalmente essas notícias. “Não há qualquer substância nisso”, garantiu, ao «Autosport» internacional.
“O nosso acionista Vijay Mallya e a companhia Sahara estão incrivelmente fortes. Estamos até a trabalhar juntos para implementar um programa de expansão que o Vijay já tornou público no final da última época”, afirmou.
As notícias sugeriam que os problemas estavam na incapacidade do projeto para gerar lucro, desde que foi criado, em 2005. Fernley rebateu com outros números. “Nos últimos quatro anos, e agora vamos para o quinto, a equipa conseguiu financiar-se sem qualquer dependência dos acionistas”, revelou.
Nesta altura, a principal dúvida em torno da Force India prende-se com o nome do piloto que acompanhará Paul di Resta na nova época. Jules Bianchi e Adrian Sutil são os nomes mais fortes.
Bob Fernley garante que a apresentação do novo VJ06, o monolugar para 2013, a 1 de fevereiro não servirá para apresentar o novo piloto, frisando que a escolha deverá ser anunciada “antes do primeiro teste da época”, a 5 de fevereiro em Jerez.
Alonso garante que ajudaria Massa a chegar ao título
Espanhol frisa que o companheiro é "um dos melhores pilotos do mundo"
Fernando Alonso assegura que não teria qualquer problema em desempenhar um papel de apoio a Felipe Massa, seu companheiro da Ferrari, caso durante a temporada o brasileiro venha a estar melhor posicionado para atacar o título.
“Não seria a primeira vez nem a última que o ajudava”, afirmou Alonso, quando confrontado com o tema.
A verdade é que a questão não se tem posto porque, nos últimos três anos, Alonso ficou sempre na frente de Massa, ainda que a segunda metade da época do brasileiro, em 2012, tenha sido superior à do companheiro. O espanhol acha que o rendimento do seu companheiro não é avaliado como deveria, frisando que ele é um dos melhores pilotos.
“Vamos ajudar-nos mutuamente de forma contínua, para o bem da Ferrari. Ele é um dos melhores do mundo. Digo isto há três anos e as pessoas ainda ficam surpreendidas quando o digo”, afirmou.
Alonso acha que a performance de Massa na parte final da última época provou que ele é “um dos melhores”. “Nestes últimos dois anos houve uma diferença que nunca tinha visto entre companheiros de equipa. Foi estranho. Normalmente estamos num nível mais equilibrado, no que diz respeito aos pontos”, admitiu.
Timo Glock deixa Marussia e abre nova vaga na Fórmula 1
Decisão tomada por "motivos comerciais"
A Marussia anunciou, esta segunda-feira, a saída de Timo Glock da equipa, por acordo entre ambas as partes. O piloto alemão, de 30 anos, estava na equipa desde 2009, quando esta se estreou na Fórmula 1, e desempenhava papel fundamental no desenvolvimento da mesma.
Ainda tinha contrato por mais uma temporada, mas as duas partes chegaram a acordo para uma rescisão, o que levará a que a Marussia tenha uma dupla de pilotos totalmente renovada em 2013.
Recorde-se que Charles Pic, que saiu para a Caterham, foi substituído pelo estreante Max Chilton. Agora a equipa terá de encontrar uma nova solução.
John Booth, chefe de equipa, elogiou Glock na despedida. “Desempenhou um papel importante nas últimas três temporadas. É um piloto fantástico e era muito popular na equipa”, destacou.
O responsável sugeriu que a decisão esteve relacionada com a vertente comercial da equipa. “Os desafios que esta indústria nos coloca obrigam-nos a dar os passos certos para assegurar o futuro por um longo período”, afirmou.
Quanto a Timo Glock, desejou “boa sorte” à equipa e agradeceu o “tempo fantástico” que passou na equipa. “Estou entusiasmado para perceber o que o futuro trará para a minha carreira e espero ter novidades em breve”, completou.
Com esta saída inesperada, aumenta para três o número de vagas em aberto na Fórmula 1 para 2013. Para além da Marussia também a Force India e a Caterham ainda têm um piloto para contratar.
Wolff deixa a Williams onde era diretor da equipa
Toto Wolff será o novo diretor executivo da Mercedes, deixando a Williams, onde desempenhava funções semelhantes. O dirigente junta-se a Niki Lauda, que estará ao seu lado com a missão de erguer a equipa que apostou forte em 2013 com a contratação de Lewis Hamilton, mas ainda busca solidificar-se no topo.
Esta foi a solução encontrada pela Mercedes para substituir Norbert Haug, que deixou a equipa. Se a indicação de Niki Lauda para o lugar já era esperada, a chamada de Wolff acaba por ser uma surpresa. O austríaco, de 40 anos, tinha assumido recentemente o cargo de diretor da Williams, que agora será obrigada a encontrar outra solução.
“Saio a bem da Williams e vou ter saudades da equipa e dos amigos que lá fiz. Desejo a melhor sorte ao Frank e a toda a equipa para o futuro”, afirmou o dirigente.
Wolff ficará responsável pela equipa de Fórmula 1, em parceria com Lauda e Ross Brawn, e também coordenará a participação da marca no DTM. O novo diretor executivo terá, de resto, comprado 30 por cento das ações da Mercedes, que pertenciam à companhia Daimler. Niki Lauda ficará com 10 por cento.
“A Mercedes é uma das equipas mais importantes do mundo do desporto automóvel. Não sou apenas um grande fã, mas um amigo e seguidor de longa data. Vou encarar este desafio para conseguirmos uma boa temporada e também nos focarmos na criação de novos talentos”, explicou.
Frank Williams percebeu a decisão de Wolff, frisando que “oportunidades como esta não surgem muitas vezes”. “Vai continuar a ser acionista da Williams e terá sempre lugar aqui, mas que não ficam dúvidas: na pista vamos dar-lhe luta sempre!”, prometeu.
Toto Wolff é, também, o responsável pela carreira de Valtteri Bottas, piloto que entra este ano na Williams em substituição de Bruno Senna.
Ferrari: Alonso melhor que Massa no primeiro duelo do ano
Pilotos enfrentaram-se em corrida de...kart no gelo
Fernando Alonso foi o vencedor da corrida de kart no gelo, realizada em Maddona di Campiglio, pela Ferrari. O espanhol venceu, assim, o primeiro duelo do ano a Felipe Massa, ainda que, naturalmente, em tom de brincadeira.
A corrida serviu para o encerramento do Wrooom, um evento organizado pela Ferrari com o objetivo de dar o tiro de partida oficial nos trabalhos para a época de 2013.
Nas duas corridas realizadas, Alonso foi primeiro e Massa segundo. O terceiro lugar ficou para Giancarlo Fisichella, piloto de testes da Ferrari, que também disputa o campeonato de Resistência.
A prova contou ainda com outras caras bem conhecidas como os pilotos reservas da Ferrari Marc Gené e Luca Badoer ou a dupla da Ducati no MotoGP, Nicky Hayden e Andrea Dovizioso.
Na semana passada, num evento de karts no Brasil, Massa esteve bem melhor do que Alonso. Foi oitavo, enquanto o espanhol apenas 24º. Mas com as cores da Ferrari, Alonso continua a não dar hipóteses.
Os primeiros testes a sério para a nova temporada começam a 5 de fevereiro, no circuito de Jerez de la Frontera, em Espanha, já com o novo monolugar da escuderia.
Inglês visitou museu em Estugarda na primeira aparição pública desde que deixou a McLaren
Lewis Hamilton vestiu pela primeira vez, de forma pública, as cores da Mercedes, a sua nova equipa. O piloto inglês, que deixou a McLaren no final da última época, esteve em Estugarda esta segunda-feira, onde visitou a fábrica e o museu da sua nova equipa.
Com a companhia de Ola Kallenius, presidente da junta diretiva da Mercedes, Hamilton dificilmente poderia pedir melhor cicerone. Passeou pelas instalações e admirou os mais de 150 carros que decoram o museu.
Ao longo da tarde o piloto, campeão do mundo em 2008, foi colocando no Twitter imagens e comentários sobre o seu dia de estreia em Estugarda.
No final da visita, falou com os funcionários para agradecer a receção. “É genial estar de volta a Estugarda e à Mercedes AMG. Fui sempre da Mercedes, desde que estive na Fórmula 3 com eles”, destacou.
Hamilton também falou do campeonato que se aproxima, admitindo que não vai ser fácil mas prometendo tentar e, em 2014, com as mudanças que serão introduzidas na Fórmula 1, lutar a sério pelo título.
“A mudança não será rápida, levará o seu tempo. Mas estou bem e preparado. Tenho muita confiança que, em 2014, possamos ter o melhor carro”, anteviu.
"Fórmula 1 de agora não tem nada a ver com desporto"
Opção comercial da Marussia deixa Timo Glock sem lugar para 2013
Timo Glock admitiu alguma frustração pela forma como aconteceu a sua saída da Marussia. O alemão, que tinha mais um ano de contrato, não estará ao volante de um monolugar da equipa na próxima temporada, tendo anunciado que a rescisão foi amigável, mas, depois, deixando no ar a ideia de algum inconformismo.
Mark Webber, da Red Bull, deixou uma mensagem no Twitter de Glock a lamentar o sucedido: “Vamos sentir a tua falta no desfile de pilotos. Fazes parte dos bons. Seria bom ver-te de novo num carro competitivo.”
Pouco depois Glock respondeu: “Obrigado pela mensagem, é importante para mim. É assim que funciona a Fórmula 1 agora. Espero que mude em breve, porque assim não tem nada a ver com desporto.”
A Marussia assumiu que a saída de Timo Glock foi uma opção comercial. Max Chilton está confirmado para a nova temporada. O piloto que fará dupla com ele deverá ter de levar um patrocínio importante para a equipa para ajudar a combater as dificuldades financeiras.