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"Pilotos altos em risco!"
A dieta feita por Kubica este ano ficou famosa depois de ter sido relevada no Bahrein, quando o polaco efectuou a primeira "pole position" da sua carreira. Por insistência dos seus médicos o piloto da BMW voltou a um regime alimentar normal, estando mesmo assim sete quilos abaixo do peso que tinha no ano passado, admitindo que, "manter o regime alimentar que tinha antes era perigosíssimo, pois já quase nem podia fazer treino físico."
Mas o facto de ser alto e mais pesado que boa parte da concorrência preocupa Kubica bastante, quando se fala do futuro da F1, com a introdução do sistema KERS em 2009: "A GPDA tentou sensibilizar a FIA a aumentar o peso mínimo dos carros, para que continuasse a ser possível ter lastro nos chassis, mas as equipas não o quiseram e, por isso, estou muito preocupado com o meu futuro e o dos pilotos mais pesados."
Passando a explicar em detalhe o problema, o polaco disse-nos que, "actualmente a distribuição de pesos já é a área mais importante para o acerto dos chassis. Mas em 2009, quando vamos perder 50 por cento da carga aerodinâmica, a distribuição de pesos será cinco vezes mais importante do que agora. Se uma equipa conseguir poupar dez quilos no piloto, pode ganhar entre 0,3s e 0,5s por volta, o que é uma enormidade, pois vai colocar esse lastro na frente do chassis e conseguir um acerto muito melhor. Por isso parece-me que as regras vão favorecer os pilotos leves, o que não é justo. Se um piloto veloz tiver 80 quilos e o seu companheiro de equipa pesar apenas 65 quilos, mesmo que o mais pesado seja, de base, meio segundo por volta mais rápido que o "levezinho", será este a conseguir os melhores tempos por volta, pois vai ter 15 quilos de lastro na frente do carro, enquanto o seu companheiro de equipa não terá nada!"
Sendo esta a diferença de peso original entre os dois pilotos da BMW, percebe-se a preocupação de Kubica, que vai mais além: "Vamos também ver as equipas a apostarem nos sistemas KERS mais leves, para poderem jogar com a distribuição de pesos e isso vai ter consequências na fiabilidade dos sistemas. O que também não será bom para a Fórmula 1." AS

Mas o facto de ser alto e mais pesado que boa parte da concorrência preocupa Kubica bastante, quando se fala do futuro da F1, com a introdução do sistema KERS em 2009: "A GPDA tentou sensibilizar a FIA a aumentar o peso mínimo dos carros, para que continuasse a ser possível ter lastro nos chassis, mas as equipas não o quiseram e, por isso, estou muito preocupado com o meu futuro e o dos pilotos mais pesados."
Passando a explicar em detalhe o problema, o polaco disse-nos que, "actualmente a distribuição de pesos já é a área mais importante para o acerto dos chassis. Mas em 2009, quando vamos perder 50 por cento da carga aerodinâmica, a distribuição de pesos será cinco vezes mais importante do que agora. Se uma equipa conseguir poupar dez quilos no piloto, pode ganhar entre 0,3s e 0,5s por volta, o que é uma enormidade, pois vai colocar esse lastro na frente do chassis e conseguir um acerto muito melhor. Por isso parece-me que as regras vão favorecer os pilotos leves, o que não é justo. Se um piloto veloz tiver 80 quilos e o seu companheiro de equipa pesar apenas 65 quilos, mesmo que o mais pesado seja, de base, meio segundo por volta mais rápido que o "levezinho", será este a conseguir os melhores tempos por volta, pois vai ter 15 quilos de lastro na frente do carro, enquanto o seu companheiro de equipa não terá nada!"
Sendo esta a diferença de peso original entre os dois pilotos da BMW, percebe-se a preocupação de Kubica, que vai mais além: "Vamos também ver as equipas a apostarem nos sistemas KERS mais leves, para poderem jogar com a distribuição de pesos e isso vai ter consequências na fiabilidade dos sistemas. O que também não será bom para a Fórmula 1." AS