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Max Mosley: "Equipas deviam subsistir só com dinheiro da FOM"

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Max Mosley voltou a insistir com a redução de custos, e desta feita propõe uma maior abrangência nas decisões a tomar. Em carta remetida à FOTA, cujo presidente é Luca di Montezemolo, o presidente da Federação Internacional de Automobilismo exorta para uma redução ainda maior nos custos da disciplina.
Max Mosley: "Equipas deviam subsistir só com dinheiro da FOM" -

Mosley mostrou-se agradado com a redução acordada na reunião de Dezembro, mas é de opinião que a F1 pode tentar diminuir ainda mais os custos.

Desta feita, Mosley refere que algumas peças dos monolugares, tais como a caixa de velocidades e o "pacote" aerodinâmico, não acrescentam muito ao espectáculo e por isso podem ser modificados de modo a custarem bastante menos. A juntar a isto, Mosley propõe uma redução na rotação dos motores dos actuais 18.000 rpm para 17.000.

Deixa também no ar a possibilidade da Bridgestone construir pneus que durem mais e vai ainda mais longe ao propor um tecto orçamental para as equipas.

Mosley sugere que a limitação dos orçamentos disponíveis para cada equipa seria algo que traria muitos benefícios para o desporto. "A ideia de que cada equipa dispõe da mesma quantia de dinheiro, fazendo com que o sucesso seja obtido através da sua capacidade intelectual tem grande apelo. Se devidamente aplicado, seria um sistema bastante justo", referiu, lembrando que "nas circunstâncias actuais, seria de loucos pensar que [a dependência dos bilionários] pode continuar".

Mas Mosley também deixa a porta aberta a uma série rival da F1, com o aval da FIA: "Estamos preparados para agir radicalmente. Esperamos que, apesar das mudanças que serão feitas, todas as equipas actuais entrem em 2010. Mas, tal como já foi dito, estamos preparados para reconhecer uma série independente caso algumas equipas prefiram seguir outro caminho".

Já à revista Auto Motor und Sport, Mosley afirmara que "as equipas deveriam subsistir apenas com o dinheiro proveniente da FOM (Formula One Management).

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FIA abre porta a asas móveis

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A FIA quer tornar o espectáculo proporcionado pela Fórmula 1 mais atractivo para os espectadores. Como tal, numa carta enviada a Luca di Montezemolo, presidente da FOTA e às restantes equipas daquela Associação, Max Mosley lança algumas ideias para melhorar a competição.
FIA abre porta a asas móveis -

Um dos passos mais radicais poderá ser a aceitação das asas móveis nos monolugares de maneira a tornar as ultrapassagens mais fáceis. Para além disso, Mosley aborda a questão do sistema KERS, sistema de recuperação da energia cinética, explicando que as equipas são livres de não o utilizar, e que podem acordar em usar um sistema standard que permitiria poupar ainda mais, ou até de não o usar de todo.

"A principal queixa dos adeptos tem sido a falta de ultrapassagens e de competição roda-com-roda. As alterações aerodinâmicas foram propostas por um grupo de peritos das equipas e terão efeito em 2009. Continua por se saber se os 80cv extra do KERS irá ajudar a ultrapassar", refere o britânico na missiva.

Sobre as recentes propostas de Bernie Ecclestone para melhorar o espectáculo, como as medalhas para os três primeiros, Mosley refere que isso não é o principal assunto sobre o qual se devem debruçar mas sim na melhoria da competição dentro das pistas.

"Pretendemos ter a ajuda da FOTA na investigação do uso de dispositivos aerodinâmicos móveis. Se suficientemente radicais, estes deverão conceder ao carro que persegue a vantagem de performance pelo facto de estar atrás. De uma forma primitiva, era o caso nos anos 60", explicou Mosley, numa medida que permitiria luta roda-com-roda em todos os tipos de pista e não apenas nas mais velozes como Monza.

Recorde-se que os dispositivos móveis aerodinâmicos são proibidos pela FIA, sendo uma questão frequentemente levantada por algumas equipas acerca das rivais, em especial em épocas transactas, nas quais algumas formações eram suspeitas de terem asas mais flexíveis do que o permitido.AS
 

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FOTA revela mais medidas para cortar custos

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A FOTA chegou a acordo num rol de novas medidas para reduzir ainda mais os custos com a Fórmula 1 nos próximos anos, com as equipas a saírem da reunião de Heathrow bastante satisfeitas.
FOTA revela mais medidas para cortar custos -

As medidas foram aceites de forma unânime por todos os elementos das equipas, indo ao encontro das preocupações anteriormente expressas pelo presidente da FIA, Max Mosley, que hoje tornou público o conteúdo da carta que enviou ao presidente da FOTA, Luca di Montezemolo e a todos os outros elementos daquela Associação.

Assim, na reunião de hoje, foi assinado um Acordo de Restrição dos Testes Aerodinâmicos, que coloca um travão no desenvolvimento aerodinâmico dos monolugares, a começar já em 2009.

Para além disso, e numa medida mais a longo-prazo, para 2010/2012, foi acordado o desenvolvimento e posterior congelamento de transmissões de baixo custo, as quais terão uma vida útil de seis corridas e que não deverão ultrapassar os 1.5 milhões de euros por ano, ao mesmo tempo que foi reforçado o empenho no fornecimento de motores a 5 milhões de euros por ano para as equipas independentes, as quais apoiaram esta medida.

O Grupo de Trabalho Técnico da FOTA irá agora debruçar-se mais aprofundadamente sobre estas matérias nos próximos tempos, bem como na procura de reduzir o uso de materiais caros que não sejam diferenciadores de performance.

Na reunião ficou ainda expresso o apoio ao futuro comprador da equipa Honda, prometendo que aceitarão a alteração do nome, mesmo que de forma tardia.

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Equipas enfrentam dificuldades com o KERS

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As dificuldades inerentes à concepção do sistema KERS estão a obrigar diversas equipas a trabalho extra no sentido de tentar tê-lo operacional a tempo das primeiras corridas.
Equipas enfrentam dificuldades com o KERS -

No entanto, é possível que muitas equipas façam toda a temporada sem usarem esse sistema.

De acordo com a revista Auto Motor und Sport, apenas duas equipas deverão ter os sistemas suficientemente evoluídos para competirem em 2009, sendo elas a BMW Sauber e a McLaren Mercedes.

As restantes, nas quais se incluem a Ferrari e a Toyota, estão a enfrentar sérias dificuldades no desenvolvimento dos seus sistemas. A equipa italiana e a Magneti-Marelli podem mesmo ter começado um projecto paralelo para a evolução do KERS, com Gilles Simon, reponsavel pelo departamento de motores e electrónica, a referir que só em Fevereiro será tomada uma decisão quanto à efectividade do KERS em corrida.

Recorde-se que a Toyota foi a primeira a revelar que não iria iniciar a época com o sistema, apontando o meio da época como data para a sua estreia. Já a Renault também estará a enfrentar problemas com o sistema.

Aparte os grandes construtores, a Williams é a única equipa independente a desenvolver o seu próprio sistema, mas também a formação de Grove se está a debater com sérios problemas. No entanto, para auxiliar no propósito de evoluir o seu KERS, a Williams conta com a colaboração de uma empresa especializada em sistemas híbridos, a Automotive Hybrid Power Limited, da qual adquiriu uma parte das acções em meados de 2008.

Quem não conseguir ter o seu sistema pronto até ao GP da Austrália terá tarefa complicada na sua introdução ao longo da época, já que a interdição dos testes durante a época tornará quase difícil a sua experimentação em pista.

Mas não são só as equipas a expressarem preocupação. Também Max Mosley, na sua carta à FOTA, se mostrou inquieto quanto ao sistema KERS e, sobretudo, em relação à instabilidade das baterias actuais.
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Toro Rosso confirma Buemi para 2009

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A Scuderia Toro Rosso confirmou hoje Sebastien Buemi como um dos seus dois pilotos para 2009. Há muito que se falava da grande probabilidade disso suceder, mas a verdade é que faltava a confirmação oficial, que agora surgiu.
Toro Rosso confirma Buemi para 2009 -

O piloto de 20 anos fazia parte do programa de jovens pilotos da Red Bull, tendo o ano passado corrido na GP2, a disciplina que cada vez mais se perfigura como a grande fornecedora de pilotos para a F1:

"Ficámos impressionados com algumas das suas prestações na GP2, bem como pelo facto de ter sucedido o mesmo aos nossos engenheiros aquando do teste que o Sebastién realizou connosco, Foi o suficiente para ficarmos convencidos e dar-lhe o lugar.", referiu Franz tost.
 

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Renault F1 falhou "crash test"

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De acordo com o autosport.com a Renault F1 falhou o "crash test" do seu novo monolugar, que a equipa francesa tem previsto apresentar em Portimão no próximo dia 19 de Janeiro.
Renault F1 falhou "crash test" -

Ao que parece, a Renault falhou dois dos três "crash test" obrigatórios pela FIA. Tanto o embate frontal como lateral, não passaram no "exame". Não é raro isto suceder, nem sequer, muito preocupante, já que os engenheiros "esticam a corda" ao máximo, e por vezes, excedem os parâmetros que prevêem em teoria:

"Nada de especial, o problema está identificado e o nosso monolugar estará no Algarve 19 para iniciar os seus testes.", referiu uma fonte da equipa.AS
 

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Ferrari muda local da apresentação do novo F1

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A Ferrari foi obrigada a mudar o local de apresentação do seu novo monolugar para 2009, que agora terá lugar no circuito de Mugello.
Ferrari muda local da apresentação do novo F1 -

Inicialmente, a marca italiana havia previsto lançar o seu novo carro em Fiorano, mas o mau tempo que se faz sentir naquela zona de Itália obrigou a equipa a mudar a apresentação do carro para Mugello.

O novo Ferrari de Fórmula 1 está previsto ser mostrado ao público na manhã de segunda-feira, sendo o primeiro monolugar de 2009 a ser mostrado, numa cerimónia que terá transmissão pela Internet.AS
 

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Equipas estão prontas para melhorar espectáculo da F1

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Agora que as equipas já acertaram o passo no que diz respeito às medidas para reduzir ainda mais os custos da Fórmula 1, a Associação de Equipas de Fórmula 1 (FOTA) centra agora as suas atenções em medidas que melhorem o espectáculo.
Equipas estão prontas para melhorar espectáculo da F1 -

Foi esta a ideia expressa por Ron Dennis, director da McLaren, no Autosport International Show, em Inglaterra, afirmando que as equipas estão prontas para alterarem diversos pontos da modalidade, por forma a melhorar o espectáculo, mas apenas se os fãs assim o desejarem, no seguimento do grande inquérito que foi recentemente realizado.

"Dentro de alguns dias saberemos os resultados de uma pesquisa de mercado global acerca da percepção da Fórmula 1 pelo público, pelos espectadores", disse o britânico.

"Pode significar uma mudança no formato da qualificação, no formato da corrida, ou pode ser mudando a acessibilidade da F1", acrescentou Ron Dennis.

Recorde-se que entre as medidas mais faladas estão a introdução do sistema de medalhas ao invés de pontos, a inversão das grelhas de partida, pontos para o autor da 'pole' ou a redução da duração das corridas.

"A posição das equipas, e posso dar-vos a opinião colectiva acerca disso, é de que não estamos contra nada que faça a F1 melhor. Mas acreditamos que isso deve ser gerido pela sabedoria e não pela intuição", observou.

"Sou um purista do automobilismo. Sou um daqueles que gosta de se esforçar na qualificação, ter o carro mais veloz na frente, liderar desde o início e vencer de qualquer maneira. Mas pode ser muito aborrecido, não para mim, mas para vocês [espectadores] se a corrida for uma procissão", explicou Ron Dennis, que deseja que o interesse dos que já seguem a F1 de forma apaixonada se mantenha, bem como o ADN da competição.

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Ron Dennis: "Pusemos as diferenças de lado pela F1"

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Ron Dennis considera que a unidade das equipas da Fórmula 1 é essencial para manter o desporto vivo. Durante a sua participação no Autosport International Show, o líder da equipa anglo-germânica reforçou a importância do trabalho efectuado em conjunto pelas equipas, quer nos passados meses, quer nos que se seguem.
Ron Dennis: "Pusemos as diferenças de lado pela F1" -

"Temos pessoas extremamente competentes a tratar do futuro comercial da modalidade e todos estão concentrados na situação financeira mundial. Apesar da grande concorrência entre as equipas, pela primeira vez na história do desporto pusemos as diferenças de lado para o bem da modalidade", explicou Ron Dennis, quando interrogado se a crise financeira ameaça a sobrevivência da Fórmula 1.

"Pelo nosso desporto, porque queremos sobreviver e porque queremos tornar a F1 ainda mais forte, julgo que tem sido um grande catalisador", continuou, referindo os motivos que levaram a tal coesão na F1.

2009, ano de "grandes desafios"

Quanto a 2009, Ron Dennis referiu que o tudo está a correr dentro do previsto, ou até melhor do que o inicialmente esperado, com o novo monolugar a ser apresentado na próxima sexta-feira. No entanto, a próxima temporada promete muitas novidades.

"Há muitos novos desafios este ano - novos regulamentos aerodinâmicos, pneus slick - com cada um a oferecer os seus próprios desafios", começou por dizer, acrescentando que o KERS é o maior de todos os desafios.

"Julgo que estamos muito fortes [em relação ao KERS]. Despendemos muito tempo a analisar cada tecnologia em particular para decidir qual escolher. No fim, decidimos por um sistema electro-mecânico. Até agora, o trabalho que tem sido feito por nós e pela Mercedes-Benz High Performance Engines tem corrido bem", asseverou o britânico, lembrando os desafios técnicos daquela nova tecnologia.

"É extremamente desafiante, e é uma tecnologia de ponta. Não há nenhum lugar onde a possamos comprar. Temos que a inventar, desenvolvê-la, desenhá-la e testar tudo, porque enquanto que os princípios da recuperação de energia são conhecidos para todos, na verdade a sua execução em carros de alta performance é virtualmente desconhecida", reforçou, dando indicações de que a McLaren-Mercedes poderá ser uma das poucas equipas a alinhar com o KERS na primeira prova.

"Julgo que estamos fortes mas só o tempo o dirá. Certamente o primeiro GP dará uma indicação", referiu.

Aproveitando para tecer novos elogios à sua dupla de pilotos para 2009, Dennis recordou, uma vez mais os últimos quilómetros do GP do Brasil que deu o título a Lewis Hamilton: "Se estava tudo sob controlo? Claro que sim! Espero que tenha sido tão emocionante para vocês quanto o foi para mim", referiu.
 

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Ferrari apresentou o F60

A Ferrari foi a primeira equipa a apresentar o seu monolugar para 2009, o F60, que irá ter o seu baptismo de pista hoje ainda, em Mugello. O carro foi nomeado como forma de celebrar o facto da Ferrari ser a única equipa a competir em todos os 60 anos do Mundial de Fórmula 1.
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Devido às alterações nos regulamentos para 2009, o monolugar destaca-se pela enorme asa dianteira, ao contrário do que sucede na traseira do monolugar, onde a nova asa é agora bastante mais pequena.

O novo Ferrari destaca-se por ser um completamente novo, como fez questão de frisar Aldo Costa, director técnico da equipa italiana.

"Como podem ver, não é uma evolução do ano passado. É um carro completamente novo, iniciado a partir de uma folha em branco", explicou, enaltecendo que as principais diferenças surgem devido à nova aerodinâmica e à introdução do sistema KERS.

"Por causa disso, tivemos de começar a trabalhar bastante cedo e rever o conceito do nosso carro, pelo que foi um trabalho muito intenso e longo".AS
 

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F60 estreou-se no Mugello

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Felipe Massa: "Feliz e excitado por estrear o novo F60"
Felipe Massa: "Feliz e excitado por estrear o novo F60" -

Eram exactamente 10:35 em Mugello, quando o motor 056, do novo Ferrari F60 se fez ouvir no traçado transalpino. É o começo duma nova era na Fórmula 1, com profundas mudanças regulamentares, que não só mudaram a "face" dos monolugares, como se espera mudem igualmente a face da Fórmula 1.

Para já, Felipe Massa realizou apenas uma volta de instalação, regressando pouco depois para uma volta inteira ao Mugello. Para já, Felipe Massa, foi lacónico: "Feliz e excitado por estrear o novo F60"AS
 

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Kimi Raikkonen pronto para lutar pelo título

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O finlandês Kimi Raikkonen quer voltar a ser campeão já em 2009.
Kimi Raikkonen pronto para lutar pelo título -

O piloto nórdico não esconde a sua decepção pelas performances do ano passado, mas acredita que poderá voltar a lutar pelo ceptro já esta temporada.

"O ano passado não foi exactamente o que eu esperava mas isso faz já parte do passado e agora vamos tentar outra vez este ano", começou por referir o finlandês, após a apresentação do F60.

"É uma incógnita saber se o carro é bom porque as regras mudaram bastante. Mas estamos muito confiantes de que o carro será muito bom e veremos nas próximas semanas o quão bom é comparado com os outros".

"Vamos tentar vencer os títulos, mas veremos como [o monolugar] é e partir daí", reforçou um cauteloso Raikkonen.

Sobre o novo aspecto dos monolugares para 2009, Kimi Raikkonen já se habituou: "é diferente mas parece muito bom. Estou ansioso por vê-lo correr e saber como se comporta".
 

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Ferrari F60: Nova caixa de velocidades e sistema de travões

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A asa traseira mais estreita e a asa frontal mais baixa e larga são as mudanças mais visíveis no novo F60, que tem montado o novo sistema de recuperação de energia cinética (KERS). De acordo com Aldo Costa, um dos responsáveis pela construção do novo monolugar, o F60 não é uma evolução do F2008, mas sim um carro construído a partir do zero:

"É um monolugar completamente novo, que começou a partir de um pedaço de papel branco. As grandes mudanças surgiram com as novas regras para aerodinâmica e a introdução do sistema KERS.", referiu.

Para além do KERS, o monolugar tem igualmente uma nova caixa de velocidades, em fibra de carbono e montada longitudinalmente. O sistema de travões também é novo, e já preparado para receber os novos pneus slicks, outra das mudanças para esta temporada.

Especificações técnicas

Chassis

Construído em fibra de carbono.
Caixa de velocidades longitudinal, semi-automática, sequencial, controlada eletronicamente, com diferencial limitado.
Velocidades: sete mais marcha-atrás.
Discos de travões Brembo ventilados construídos em fibra de carbono.
Suspensão independente.
Push-rod ativado e barras de torsão nas quatro rodas.
Peso (com o piloto e fluidos): 605 kg.
Rodas BBS de 13" com KERS desenvolvidos pela Ferrari e Magneti Marelli.

Motor

Tipo: 056
Número de cilindros: oito
Bloco de cilindros de alumínio em V no ângulo de 90°C
Número de válvulas: 32
Distribuição pneumática
Deslocamento total: 2.398 cm3
Largura do pistão: 98 mm
Peso: abaixo de 95 kg
Injeção eletrônica digital da Magneti Marelli
Ignição eletrônica estática da Magneti Marelli
Combustível e lubrificantes: Shell
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Anthony Davidson: "Honda e eu tinhamos acordo quase concluído"

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Para além dos brasileiros Rubens Barrichello, Bruno Senna e Lucas di Grassi, havia, afinal, outro piloto em negociações com a equipa nipónica: Anthony Davidson.
Anthony Davidson: "Honda e eu tinhamos acordo quase concluído" -

O britânico, que fez parte da extinta equipa Super Aguri, revelou este fim-de-semana que estava perto de conseguir um acordo como piloto de testes, ou até para a temporada, com a Honda, mas a sua saída do mundial de F1 faz com que tenha perdido as esperanças de retomar a sua carreira na F1.

"Estava em negociações para tentar um lugar como piloto oficial, ou, pelo menos, como piloto de reserva. As conversações estavam a progredir muito bem, e o acordo estava quase concluído, faltando apenas com algumas semanas para o anuncio, mas isto agora deixa-me numa situação muito semelhante à do Jenson [Button]", explicou Davidson durante o Autosport International Show.

Quanto à sua carreira, Davidson acredita que, nesta fase, as suas hipóteses de regressar à F1 são muito remotas. "Nunca devemos desistir, mas sou realista e aprendi com os últimos anos. Trabalhar com a Super Aguri deixou-me numa boa posição para estes tempos, porque foi também uma espécie de estrada tortuosa", referiu. Para o futuro, então, Davidson irá começar a olhar para outros campeonatos.

"Adoro todo o tipo de campeonatos (...) Fiz Le Mans antes e é uma corrida que me interessa muito fazer outra vez. Prometi a mim mesmo que iria tentar regressar e fazê-la outra vez após 2003, pelo que é definitivamente uma corrida que sempre tive no pensamento", observou o britânico.

Fora dos seus planos está, definitivamente, um regresso à GP2, que o piloto diz "sobreviver à custa dos pilotos pagantes. Penso que um ano de GP2 custa à volta de dois milhões de euros, e não tenho isso comigo". Para além disso, Davidson considera que voltar à GP2 depois de estar na F1, com fortes prestações, é um passo atrás.

"O GP2 é um degrau de acesso à F1 para ganhar nome, e sinto que ao construir a minha reputação em testes e nas corridas de F1 sou conhecido agora, e a razão pela qual estou sem um lugar para 2009 não é porque não tenha valor, mas sim porque a equipa desapareceu", explicou Davidson.
 

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Stefano Domenicali: "Títulos serão mais difíceis este ano"

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Apesar de todo o optimismo e confiança demonstrados na revelação do seu novo monolugar, a Ferrari acredita que a tarefa de vencer os títulos em 2009 não será fácil, em virtude das novas regras introduzidas para esta temporada.
Stefano Domenicali: "Títulos serão mais difíceis este ano" -

No lançamento do F60, modelo com que a equipa homenageia a sua história na Fórmula 1, Stefano Domenicali, director da equipa transalpina, explicou que "o objectivo é estar entre as melhores equipas. Temo-lo demonstrado sempre nestes últimos anos, mas neste o nosso projecto será mais complicado e mais difícil".

Explicando os motivos da sua precaução, Domenicali é da opinião que a equipa terá de encarar esta temporada com "humildade, sem descansar nos louros do passado".

Para fazer face a esta época "peculiar", como lhe chamou o italiano, Domenicali espera poder contar com os seus dois pilotos ao mais alto nível. "Temos dois pilotos extremamente motivados e isso diz tudo. O Kimi [Raikkonen] e o Felipe [Massa] estão connosco a inaugurar o carro porque é um projecto completamente novo. Fizemos os primeiros testes e estamos a analisar todos os aspectos do novo carro com uma abordagem muito positiva", afirmou, lembrando que os pilotos terão um papel ainda mais importante no dealbar desta nova era para a modalidade.

"Julgo que os pilotos terão mais importância. Assim, se os nossos sistemas estiverem 100 por cento eficazes, eles terão maiores possibilidades de terem um intervalo de performance mais significativo. Eles irão decidir quando usar o KERS. Eles irão ter pneus novos, e teremos um motor com um máximo de rpm diferente, pelo que teremos de saber como lidar com esses aspectos", observou Domenicali.

Para além disso, a nova asa dianteira terá o condão de tornar os pilotos mais cautelosos, algo a que terão de se habituar. "Os pilotos têm uma época pela frente na qual deverão desempenhar um papel ainda mais vital", considerou.

Domenicali garantiu ainda que a Ferrari não irá fornecer motores à ex-equipa Honda, apesar das recentes indicações dadas por Ross Brawn, director técnico da equipa de Brackley. "Posso dar-vos as hipóteses de fornecermos motores à Honda... a probabilidade é quase zero!", respondeu o italiano.AS
 

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Ferrari ainda não decidiu utilização do KERS

Um dos maiores desafios em 2009 prende-se com a introdução do KERS, sistema com o qual a maioria das equipas, entre as quais a Ferrari, está a encontrar diversos problemas.
Ferrari ainda não decidiu utilização do KERS -

Com a revelação do novo Ferrari de Fórmula 1, o tema foi de novo abordado pelo responsável máximo da formação transalpina, Stefano Domenicali.

Domenicali referiu que a equipa ainda não decidiu se irá usar o seu sistema no início da temporada, pese embora o monolugar que hoje foi revelado esteja equipado com o KERS.

Para Domenicali, só quando o KERS se demonstrar vantajoso é que irá ser usado em prova. "Quando percebermos que a performance garantida pelo KERS está de acordo com as expectativas será nossa obrigação usá-lo. Esse é o nosso objectivo se queremos vencer os títulos", disse o italiano hoje de manhã.

"A apresentação de hoje é importante para nós porque é o primeiro conjunto de testes em pista. Imagino que vamos ter problemas, os problemas normais de pista e teremos de os resolver de uma maneira diferente", explicou, referindo-se à limitação dos testes na pré-época e à proibição de testes ao longo da época.

"Temos de ser o mais eficiente possível. Teremos de usar os bancos de testes muito mais do que no passado. Espero encontrar problemas e dificuldades. O primeiro objectivo é perceber o potencial do KERS e resolver os seus problemas de fiabilidade", disse.

Ligado a este aspecto, e tendo em conta a maior dificuldade de desenvolver o sistema após o início da temporada, Domenicali foi confrontado com a possibilidade vir a fazer toda a época sem o sistema, algo a que o italiano não pôde dar uma resposta concreta.
"Não posso dizer que sim ou que não, porque temos de ver como será a performance. Tentaremos tê-lo pronto o mais depressa possível", completou.AS
 

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Principais dúvidas para 2009 na Fórmula 1

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No início de cada ano é sempre grande a expectativa quanto ao que vai ser o Campeonato do Mundo de Fórmula 1 e 2009 não será diferente.
Principais dúvidas para 2009 na Fórmula 1 -

Mesmo se as cinco primeiras classificadas do Mundial de Construtores não mudaram as suas duplas de pilotos em relação ao ano passado - aliás só a Red Bull, Toro Rosso e, eventualmente, a equipa que substituirá a Honda terão duplas renovadas de 2008 para este ano - existem contas por saldar entre alguns companheiros de equipa e bastante gente com um ano para mostrar serviço ou encarar a saída da F1 pela porta pequena.

Mas é a nível técnico que as duvidas são mais fortes, com o muito bem vindo regresso dos pneus slicks, a introdução do KERS e as fortes restrições na aerodinâmica a mudarem a face da Fórmula 1. Junte-se a isso a disputa comercial que se avizinha entre as equipas e Bernie Ecclestone, depois de 28 anos de sã convivência entre as duas partes e temos aqui matéria para nos entretermos até ao início do próximo Mundial, no último fim-de-semana de Março em Melbourne. Por isso, aqui ficam as nossas grandes dúvidas para o ano que agora se inicia, no que respeita ao que se vai passar no Mundial de Fórmula 1.

1 - que Raikkonen vamos ter?
2 - Kovalainen e Piquet sem álibis
3 - Toro Rosso sem Vettel
4 - Vettel sem Toro Rosso
5 - quantos KERS vão funcionar?
6 - "Slicks" podem não durar
7 - Quanto vale a BMW?
8 - Force India vai melhorar?
9 - Teremos mais ultrapassagens?
10 - Ecclestone vai à guerra
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DÚVIDAS F1: Que Kimi Raikkonen vamos ter?

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Quando Luca di Montezemolo brincou com Raikkonen na tradicional festa de fim de temporada da Ferrari, pedindo ao finlandês para voltar a correr em 2009 depois de ter cedido o volante do seu F2008 a um desconhecido irmão gémeo, o patrão da marca italiana não estava só a dirigir uma crítica velada ao Campeão do Mundo de 2007, estava também a exprimir uma dúvida que é comum a todos os que trabalham neste meio: que Kimi Raikkonen vamos ter este ano? O que dominou por completo a segunda metade do Mundial de 2007 para chegar ao título na última corrida do ano, ou aquele que se revelou incapaz de acompanhar Massa em qualificação e raramente o incomodou em corrida na segunda metade de 2008?

Auto-disciplina

Sendo certo que existiram razões técnicas para os problemas do finlandês no ano passado, nomeadamente com a falta de eficácia dos pneus anteriores no Ferrari F2008 abaixo de certas temperaturas, também foi evidente em diversos fins-de-semana que a falta de auto-disciplina do nórdico estava a interferir com o seu andamento em pista. É inconcebível que um piloto com as reconhecidas qualidades de Raikkonen não tenha conseguido encontrar um acerto de chassis que lhe permitisse pelo menos minorar os seus problemas, o que levou muitos a questionar a sua motivação.

Este será um ano decisivo para Raikkonen, pois corre o risco de ser afastado da Ferrari se não mostrar maior competitividade que em 2008, mesmo se ao exercer o direito de opção que tinha sobre a Scuderia para 2010 assegurou mais um salário milionário. Mas não garantiu a sua manutenção em Maranello e com Alonso a bater insistentemente à porta de Montezemolo, vai ter de mostrar serviço para fazer a quarta temporada seguida com a equipa italiana. AS
 

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DÚVIDAS F1: kovalainen e Piquet sem álibis

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Ofuscados pelos seus brilhantes companheiros de equipa na McLaren e Renault, respectivamente, Heikki Kovalainen e Nelson Piquet não justificaram em 2008 a sua integração em equipas tão competitivas. O finlandês, aliás, só tivera a possibilidade de trocar a Renault pela McLaren há 12 meses depois dos problemas que envolveram Alonso e a equipa de Ron Dennis, pois já em 2007 não tinha convencido toda a gente do seu potencial.

Tanto Kovalainen como Piquet tiveram alguns "flashes" interessantes no ano passado, mas o finlandês só incomodou verdadeiramente Hamilton até ao GP de Espanha, enquanto Piquet renasceu em Magny-Cours, mas nunca conseguiu, por exemplo, bater Alonso em qualificação.

Fazer melhor

Sendo certo que não serão primeiras figuras nas suas equipas, pois para além de serem doutra galáxia Hamilton e Alonso são verdadeiramente idolatrados pelos seus engenheiros e mecânicos, tanto o finlandês como o brasileiro terão de fazer bem melhor do que em 2008 para justificarem um eventual prolongamento dos seus contratos até 2010.
Se no ano passado o acidente de Kovalainen em Barcelona e a inexperiência de Piquet serviram de alibi para temporadas menos conseguidas em 2009 nenhum deles vai poder esconder-se por trás desse tipo de justificação e terão mesmo de mostrar serviço, sob pena de terem de encontrar outro volante para o ano que vem.

AS
 

G@ngster

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DÚVIDAS F1: Toro Rosso sem Sébastien Vettel ...

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Depois duma temporada verdadeiramente sensacional, em que venceu um Grande Prémio e terminou em sexto lugar entre os construtores, a Toro Rosso vê-se privada dos serviços de Sebastien Vettel, chamado para a Red Bull Racing depois de ter contribuído de forma muito importante para o crescimento da equipa de Faenza.

Sendo certo que Sebastien Buemi é senhor duma rapidez acima da média, também não é menos verdade que o jovem suíço, de origem siciliana, está longe de ter a maturidade, sangue-frio e capacidade de comunicação e compreensão técnica que fazem de Vettel um dos mais promissores jovens pilotos do momento.

Temperamental, dado a grandes fúrias e momentos de depressão profunda, Buemi não é um aglutinador de esforços como Vettel e, se for mesmo associado a Bourdais, então a equipa de Faenza arrisca-se mesmo a passar da mais bem disposta do paddock à mais depressiva, pois tanto um como outro têm uma postura normalmente negativa em relação a tudo e isso acaba sempre por influenciar o ambiente das escuderias em que se integram.

A importância de Sato

Até por isso será importante para a Toro Rosso contratar Takuma Sato, que sem ter a popularidade interna de que sempre gozou Vettel, vai contribuir seriamente para que a comunicação com os engenheiros e a compreensão técnica do que se passa na pista não perca qualidade. Junte-se a isto um profissionalismo a toda a prova e uma enorme paixão pela Fórmula 1 que é bem patente na sua pilotagem, e percebe-se que Sato pode conquistar rapidamente o coração dos italianos.

Resta é saber se três anos com carros pouco competitivos lhe retiraram rapidez, mas a julgar pelo que se viu nos testes isso não aconteceu. Do relacionamento de Sato com Ascanelli poderão depender os resultados da Toro Rosso em 2009, mas será sempre muito difícil ao pequeno japonês fazer esquecer o sensacional Vettel.
 

G@ngster

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DÚVIDAS F1: ... Sébatien Vettel sem Toro Rosso

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Se a Toro Rosso deverá sofrer com a saída de Sebastien Vettel, o alemão também poderá ter mais dificuldades em exprimir o seu talento na Red Bull, pois apesar dos chassis das duas equipas serem muito semelhantes e o patrão ser o mesmo, a forma de funcionamento varia bastante de Milton Keynes para Faenza e isso poderá não ser grande notícia para o jovem alemão.

Na Red Bull, Vettel vai encontrar uma estrutura em que o líder técnico não admite discussões e não aceita colocar em causa as suas certezas. Adrian Newey é um génio - disso ninguém duvida - mas está longe de ter um temperamento fácil e nem toda a diplomacia de Geoff Willis tem servido para o fazer mudar de ideias em relação a diversos aspectos técnicos, dos quais tem sempre uma opinião dogmática.

Duelo fascinante

Depois de um ano e meio a trabalhar com Giorgio Ascanelli, um homem também com muitas certezas mas sempre pronto a ouvir e analisar o que os outros lhe dizem, sobretudo se os considera como considera Vettel, o germânico dificilmente terá um papel tão preponderante no desenvolvimento do RB5 como teve na evolução do STR3.

Acresce que em vez de Bourdais - tímido, apagado, sempre pessimista e nada comunicativo - como companheiro de equipa, Vettel vai ter de se haver com Webber, um veterano, muito veloz em qualificação, com grande habilidade política e um enorme peso na Red Bull. Por isso o duelo entre os dois será fascinante, dentro e fora da pista e tanto pode levar a Red Bull para os lugares da frente como fazer com que a equipa se divida em dois blocos, com consequências negativas para os seus resultados.

AS
 

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DÚVIDAS F1: Quantos Kers vão funcionar?

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Conhecendo-se os problemas de eficácia, fiabilidade e segurança que os KERS já testados em pista - Mercedes, BMW e Williams - ou apenas em simulações na fábrica - Renault, Ferrari, Toyota, Red Bull e Honda - apresentaram, são grandes as dúvidas quanto ao número de equipas que vai apostar decididamente nesta nova tecnologia desde o início da temporada.

Mais a mais sabendo-se que a partir de 2010 e por um período de dois anos todos terão de utilizar um sistema comum, concebido e construído por um fornecedor externo, não é de excluir que as equipas com maiores dificuldades ou menores meios optem mesmo por parar o desenvolvimento dos seus próprios sistemas para pouparem dinheiro e preservarem-se de problemas em 2009.

BMW e Williams melhor preparadas

Para já só a BMW e a Williams têm a certeza absoluta de terem os seus KERS a funcionar na primeira corrida do ano e os resultados mais recentes apontam para que a McLaren-Mercedes também consiga estar a postos com a nova tecnologia já em Melbourne. Para as restantes, só quando os carros novos entrarem em acção é que as dúvidas vão começar a ser desfeitas, mas os dados disponíveis apontam para que boa parte dos chassis que vão alinhar na primeira corrida do ano ainda se apresentem na sua versão tradicional.

Assim sendo a influência do KERS no desenrolar dos Grandes Prémios em 2009 deverá fazer-se mais pela negativa do que pela positiva, pois só será notado quando falhar e provocar abandonos, dado que poucos acreditam que quando toda a gente tiver esta tecnologia disponível ela contribuirá para mais ultrapassagens em corrida.

AS
 

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DÚVIDAS F1: "Slicks" podem não durar

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O regresso dos pneus "slicks" foi saudado por toda a gente, depois de dez anos com os malfadados pneus com sulcos terem feito os Fórmula 1 parecerem máquinas dos anos sessenta, mas a redução nos programas de testes fez com que a Bridgestone tivesse poucas possibilidades de apresentar um produto tão competitivo e constante como gostaria, antes das equipas recusarem as alterações propostas pelos japoneses alegando que estas iriam influir nos pacotes aerodinâmicos dos seus monolugares de 2009 e que estes já estavam definidos.

Poucos testes e muitas simulações

Noutros tempos a Bridgestone teria levado um Ferrari ou um McLaren para o Japão, contratado um ou dois pilotos veteranos para os pilotarem rodarem dias a fio em Suzuka e Fuji, experimentado dezenas de misturas e construções diferentes, antes de mandar para a Europa os cinco ou seis produtos aprovados no seu país. Sem essas possibilidades, a Bridgestone guiou-se por simulações mas mal chegou à pista percebeu que os pneus traseiros se degradavam rapidamente, o que se comprovou nos mais recentes testes invernais.

Por isso a preservação dos pneus traseiros, quer através dum acerto que lhes coloque menores exigências sem comprometer muito os tempos por volta, quer graças a uma pilotagem mais suave, vai ser uma das chaves para se obterem bons resultados em 2009, sendo de esperar que pelo menos nas últimas corridas boa parte do plantel chegue ao final das provas com os pneus traseiros completamente nas lonas. AS
 

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DÚVIDAS F1: Quanto vale a BMW?

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Cumprindo à risca o que tinha planeado para 2008 - ganhar um Grande Prémio e ficar mais perto da McLaren-Mercedes e da Ferrari - a BMW vai ter de progredir bastante em 2009 para dar o passo seguinte: o de entrar na luta pelo título. É claro que os mais críticos podem sempre dizer que isso teria já sido possível se a BMW não tivesse abandonado o desenvolvimento do F1.08 depois de Kubica ter ganho no Canadá, ou tivesse trabalhado para melhorar o andamento do polaco em vez de ter concentrado os seus esforços na recuperação de Heidfeld.

Ficou no ar a ideia de que o polaco poderia ter lutado pelo título até à última corrida com outra postura da BMW, mas não se pode esquecer que 2008 foi um ano atípico, pois as duas equipas da frente falharam mais do que é normal.

Competitiva em todos os circuitos

Partindo do princípio que em 2009 as melhores equipas vão falhar pouco, então é evidente que a BMW terá de evoluir bastante para se imiscuir na luta entre a Ferrari e a McLaren. Só nos circuitos citadinos, como Melbourne, Mónaco, Valência e Singapura é que o F1.08 se mostrou capaz de incomodar os melhores, mas isso também se deveu, e muito, ao fabuloso talento de Kubica.

Para entrar na luta pelo título a BMW terá de ser competitiva em todo o tipo de circuitos e ir alem dum ou outro brilharete. E isso poderá ser um passo grande demais para a marca bávara, cujos responsáveis poderão daqui a 12 meses lamentar amargamente a sua falta de ambição - ou excesso de calculismo - de 2008.AS
 
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