Cantinho da Fórmula1:

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VÍDEO: Testes de Fórmula 1 em Portimão

 

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Bridgestone faz balanço dos testes em Portimão

A Bridgestone Motorsport, o fornecedor oficial de pneus do Campeonato do Mundo de Fórmula 1, completou a sua primeira sessão de testes colectiva em 2009 no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, em que foram usadas duas misturas da especificação de 2009 dos pneus slicks, bem como as actuais especificações de pneus de chuva e de condições extremas.

Estiveram presentes cinco equipas nos quatro dias de testes, e apesar do Algarve ser famoso pelo tradicional bom tempo, a verdade é que as condições atmosféricas acabaram por marcar estes dias, com tempo chuvoso e ventoso, onde não faltaram mesmo alguns períodos de granizo.

Apesar da mistura macia e super macia estarem disponíveis, as equipas utilizaram predominantemente os pneus de chuva e de condições extremas. Para além da chuva, também as temperaturas se revelaram muito mais baixas do que o esperado nas corridas deste ano, o que impediu que se conseguisse um importante conjunto de informações. O circuito é relativamente novo, pelo que o revestimento se revelou muito escorregadio, ainda por cima com a queda de chuva.

Os pneus Bridgestone Potenza Formula One voltarão a estar em acção em Jerez, entre10-13 de Fevereiro, onde está prevista a participação de seis equipas nos testes, e no Bahrain, nas mesmas datas, com a presença de três equipas.

P&R com Tetsuro Kobayashi -Responsável técnico da Bridgestone Motorsport:

Que ilações retiraram destes testes?
"Tratou-se de uma sessão difícil devido às condições atmosféricas e aprendemos que o Algarve nem sempre confirma a sua reputação de bom tempo. A chuva e até o granizo acabaram por impedir o normal desenvolvimento dos trabalhos. Estas condições tornaram ainda mais difíceis o facto de se testar num novo revestimento, com os óleos a saírem do alcatrão, tornando o piso muito escorregadio, mesmo quando tivemos momentos de asfalto seco."

Com a limitação de testes em 2009, como ficou afectado o desenvolvimento antes da época se iniciar?

"Na Bridgestone estamos confiantes de que haverá ainda testes suficientes para as equipas antes da época se iniciar. É evidente que cada dia de testes perdido implica que as equipas não tiveram a possibilidade de experimentar os seus carros novos e continuar a aprender os pneus slicks de forma a que a temporada comece de uma forma segura e regular. Contudo ainda teremos mais testes antes da primeira prova, em Albert Park, na Austrália."

Qual a sua opinião da pista de Portimão?

"A pista portuguesa tem instalações notáveis e é um grande desafio em termos de aprendizagem para equipas e pilotos. O revestimento é muito suave, tal como era de esperar num traçado novo. Neste teste a chuva em nada ajudou em termos de níveis de aderência, pelo que, em termos de informação de granulamento para podermos comparar, isso acabou por ser uma desvantagem." AS

 

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Chuva foi mais forte...

O derradeiro dia de testes de Fórmula 1 no AIA não deu, sequer, para aquecer. Poucos foram os pilotos que rodaram, e em cerca de meia hora, tudo tinha recolhido às boxes. Heikki Kovalainen passou o dia a olhar para o céu, mas o S. Pedro não deu tréguas.

 

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Renault F1 segura só até ao final de 2009

A crise económica mundial ataca de novo? Desta feita são os rumores que colocam a Renault F1 na corda bamba, depois de Bernard Rey, presidente da equipa francesa de Fórmula 1 ter dito que a Renault assegurou o apoio à sua equipa somente para o ano de 2009, lançando de imediato questões relativamente ao futuro.

A isto se junta o facto dos responsáveis da equipa francesa terem, alegadamente, informado a FOTA (Associação das Equipas de F1), que as equipas que possuem motores Renault não poderiam contar com os mesmos para além de 2009, concluindo que isso poderá indiciar a retirada da F1 da Renault. Paralelamente, é público, estão prestes a ser despedidos da fábrica de Enstone perto de uma centena de funcionários.

Com tudo isto junto, o rumor cresceu, mas a verdade é que indecisão relativamente a 2010 é muito diferente de abandono certo. Os acordos, mesmo dentro das empresas, são estabelecidos para um determinado período, findo o qual é renegociado. Tendo em conta que não é líquido que a equipa continue, é natural o aviso para quem usa motores Renault que poderá não os ter no ano seguinte.

 

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Martin Whitmarsh: "Temos de perceber como melhorar o espectáculo"

Martin Whitmarsh, o novo director da equipa McLaren-Mercedes, é da opinião que este é o momento ideal para se procurar melhorar o espectáculo providenciado pela Fórmula 1, uma vez que as medidas para reduzir os custos já foram alcançadas pela histórica aliança da FOTA.
Martin Whitmarsh: "Temos de perceber como melhorar o espectáculo" -

Acerca da Associação de Equipas, Whitmarsh considera que foi uma aliança "bastante desafiante", na medida em que todas as equipas demonstram grande competitividade entre si, mas que o bem comum da modalidade superou todas as divergências, elogiando ainda o papel desempenhado por Luca di Montezemolo na liderança da FOTA.

No entanto, depois das medidas para reduzir os custos da F1 e salvaguardar o seu futuro, de entre as quais salienta a dos motores a baixo custo, Whitmarsh acredita que é altura de melhorar o espectáculo.

"Essas medidas mostram o empenho e compromisso dos construtores automóveis, que não vieram para este desporto para fornecer motores a outras equipas, e muito foi alcançado, mas é tempo de perceber como podemos melhorar o espectáculo e ter a certeza de que estamos a tomar as decisões certas", disse.

"Há muitos inquéritos interessantes, mas as próprias equipas estão a financiar pesquisas de mercado, analisando o formato das corridas e da qualificação, o que é importante, e quais são os pontos cardiais da F1 que precisamos manter. Não precisamos de nos apressar rumo a uma data de mudanças só porque são medidas novas", considerou o novo homem-forte da McLaren F1.

"A F1 é um desporto fantástico e um grande espectáculo e temos de ter a certeza que o conseguimos melhorar para os adeptos", concluiu.
AS

 

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Ecclestone garante Índia em 2011

Bernie Ecclestone, principal responsável da Fórmula 1, continua convicto de que a Índia terá tudo feito a tempo de organizar um grande prémio em 2011.
Ecclestone garante Índia em 2011 -

Numa entrevista à BBC, Ecclestone reafirmou o seu empenho em ter uma corrida no mundial disputada em solo indiano, explicando que esse empenho existe quer dos responsáveis indianos, quer os da FOM.

Acerca do adiamento que a prova sofreu, tendo sido movida para 2011 quando estava prevista para 2010, Ecclestone justificou-o com "a necessidade de cumprir um ou dois contratos" no calendário actual.

Sobre a novidade que será ter uma prova na Índia, onde milhões de pessoas assistem às corridas pela TV, o bilionário britânico afirmou que "é um vasto país, com uma grande população e é bom para os patrocinadores, bom para os construtores e para todos os envolvidos na Formula 1", ainda que duvide que chegue aos calcanhares do críquete, desporto mais popular da Índia.

 

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Pilotos contra novo preço das Superlicenças

A FIA prepara-se para enfrentar mais uma 'guerra' em virtude do aumento do preço das superlicenças dos pilotos de Fórmula 1, algo que não agradou a estes últimos, que se recusam a assinar as suas licenças sob os novos valores.
Pilotos contra novo preço das Superlicenças -

De acordo com o site Autosport.com, os aumentos que a FIA propoe terão irritado os pilotos, que se mostraram já bastante desagradados com a possibilidade de terem de pagar mais pelas suas superlicenças.

Assim, o seu preço ascende agora a 10 400 euros, mais 400 do que no ano anterior, tendo ainda que pagar mais 2100 euros por cada ponto ganho - mais 100 do que no ano anterior. Para além disso, são ainda obrigados a pagar um seguro obrigatorio de 2 720 euros, sendo que no caso do campeão Lewis Hamilton, o total a pagar superaria os 218 mil euros (218 920€).

Face a isto, a Grand Prix Drivers Association (GPDA) mostrou tambem o seu descontentamento, orientando os seus associados no sentido de não assinarem e pagarem pelas suas licenças até à resolução da situaçaõ.

Entretanto, Max Mosley, a FIA e GPDA já terao contactado no sentido de renegociar os preços a pagar, mas Mosley tecer como condição que os pilotos lhe forneçam detalhes dos seus rendiumentos de modo a perceber se o preço das Superlicenças é demasiado alto. O assunto será debatido na próxima reuniao da FOTA no dia 3 de Fevereiro.AS

 

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Nick Heidfeld prossegue testes da BMW

A BMW Sauber prossegue os seus testes na pista de Valência, agora com Nick Heidfeld ao volante do novo F1.09.

Ao longo do dia de ontem, Heidfeld efectuou 92 voltas naquele que foi o seu primeiro contacto com o novo monolugar desde que este foi lançado no início da semana.

"Ainda temos muito trabalho para fazer, mas estamos a progredir a cada quilómetro e a fiabilidade do carro já é boa", começou por dizer o piloto germânico, acrescentando que o "comportamento geral do carro é muito diferente do do ano passado".

O vento forte que ontem se fez sentir na pista obrigou a equipa a mudar o seu programa, passando a concentrar-se na fiabilidade em detrimento da performance. Os testes irão prosseguir hoje, ainda com Heidfeld ao volante.AS

 

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Frank Williams: "Cortes nos custos salvaram a equipa"

Sir Frank Williams admitiu que as recentes medidas acordadas para reduzir ios custos da Fórmula 1 salvaram a sua equipa, a qual já se estava a debater com algumas dificuldades financeiras.
Frank Williams: "Cortes nos custos salvaram a equipa" -

As dificuldades por que a economia mundial está a passar levaram à saída do Grupo Baugur de entre o lote de patrocinadores da equipa Williams. A RBS, um dos principais patrocinadores da equipa, também enfrenta dificuldades, ao passo que a saída da Petrobras e da Lenovo ampliaram a crise da formação.

"Dada a pressão financeira a que estamos sujeitos, as mudanças alcançadas para reduzir os custos da competição são um grande benefício. É um novo começo para a equipa", disse Frank Williams ao jornal The Financial Times.

"Temos de fazer lucro. Para se ter sucesso e se manter activo temos, também, de ter sucesso financeiramente. Assim, temos de ter lucro todos os anos. Perdemos nos dois ou três últimos anos, mas temos reservas para fazer face a isso", acrescentou o fudndador da equipa de Grove.

Um dos relatórios do mesmo jornal adianta que Bernie Ecclestone, responsável da FOM, concedeu um avanço de 14,5 milhões de libras à Williams para manter a equipa activa, como antecipação de uma parte do valor que deverão receber com o novo Pacto da Concórdia, algo que o bilionário britânico confirmou.AS

 

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Martin Whitmarsh: "Perda do título teria sido rude golpe para a McLaren"

O novo director da equipa McLaren-Mercedes, Martin Whitmarsh disse que a formação teria sofrido um rude golpe caso Lewis Hamilton tivesse perdido o título de 2008 para Felipe Massa.
Martin Whitmarsh: "Perda do título teria sido rude golpe para a McLaren" -

Em declarações ao jornal The Guardian, Whitmarsh explicou que esse golpe seria muito difícil de aceitar pela equipa, até mais do que para o piloto britânico.

"Se o Lewis não tivesse vencido o campeonato no ano passado julgo que teria sido mais difícil para a equipa do que para ele. Julgo que teria sido muito duro para nós suportar essa perda ao longo do Inverno", comentou, lembrando que, como Hamilton ainda é muito jovem, "ele teria recuperado mais depressa do que eu ou o Ron [Dennis]".

Para 2009, Whitmarsh espera uma época "intrigante, talvez ainda mais para o Lewis", uma vez que já atingiu o seu sonho de criança. "Ele desde criança que sempre sonhou em ser campeão do mundo (...) e não se deveria subestimar a mudança que se sofre quando se alcança esse sonho tão jovem".

"Têm existido muitos estudos interessantes sobre atletas de classe mundial que sonhavam com um título olímpico e que quando o alcançaram subitamente aperceberam-se de que não é assim tão gratificante como haviam imaginado", lembrou Whitmarsh, para quem a resposta já foi dada pelo britânico: "Hamilton tirou uma grande pressão dos seus ombros e vai lutar novamente pelo título".

 

[G@ngster]

Timo Glock não espera mais ultrapassagens

O alemão Timo Glock não acredita numa melhoria do espectáculo proporcionado pela Fórmula 1 em 2009, mesmo com a introdução de novas regras, que não deverão facilitar as ultrapassagens.

A temporada de 2009 irá ter como principais novidades a introdução de pneus slick, aerodinâmica renovada e o sistema KERS. Ainda assim, essas modificações poderão não ser suficientes, disse Glock à Sky Sports, explicando que em termos de travagem pouco se irá alterar.

"Há uma grande mudança nas regras deste ano em relação à aerodinâmica e toda a gente espera que seja possível efectuar mais ultrapassagens. Mas, com os pneus sllck temos muita da tracção de volta e o principal é que temos de ultrapassar em travagem após uma longa recta e ainda é possível travar muito tarde, o que torna tudo ainda um pouco difícil", explicou.

No entanto, o piloto da Toyota espera pelas primeiras provas para ter uma ideia mais precisa sobre este assunto: "Ainda não temos nenhuma experiencia com estas regras, mas julgo que a mudança não será assim tão grande em termos de ultrapassagens".

AS

 

[G@ngster]

Governo francês quer F1 de volta

O Governo francês continua empenhado em trazer a Fórmula 1 de volta ao seu país. Ontem, o Senado gaulês aprovou um plano para fazer um circuito na região de Paris, mais concretamente em Yvelins.
Governo francês quer F1 de volta -

Os responsáveis franceses apostam no GP de França como meio de recuperar da grave crise financeira que o país atravessa.

"A continuação do GP de F1 em França é uma aposta nacional. Se a construção e a atribuição de responsabilidades neste projecto for levada a cabo rapidamente, é possível que tenhamos de novo um GP a partir de 2011", é referido num comunicado assinado por quatro dos responsáveis: Bruno Gilles, Sophie Joissin, Michel Bécot e Eric Doligé (de Loiret).

Um dos ministros, Patrick Devedjian, garantiu ainda que "o primeiro-ministro [Nicolas Sarkozy] segue este assunto com muito interesse".

Ainda assim, muitos dos membros da oposição revelaram-se contra esta medida, alegando que é um "lobby da Federação Automóvel", como acusou o Partido dos Verdes.

AS

 

[G@ngster]

O Red Bull RB5 será o mais bonito de 2009"

Mark Webber, ainda a recuperar de uma fractura na perna direita, admitiu que o novo Red Bull RB5 será o mais bonito dos modelos revelados até agora e que quem levar o KERS funcional para a Austrália irá tomar uma decisão "corajosa".

Em declarações ao jornal Salzburger Nachrichten, o australiano afirmou que "o RB5 é, provavelmente, o mais bonito dos monolugares de 2009, o que sob as novas regras é muito difícil", aproveitando para dar os parabéns ao seu projectista, Adrian Newey.

Para além disso, Webber é da opinião que poucas equipas decidiram se vão levar o KERS activo na primeira corrida, considerando que "quem levar o sistema para Melbourne será, provavelmente, muito corajoso".

Mark Webber deseja, ainda, permanecer na Red Bull por longos anos: "Quero ficar na Red Bull a longo-termo. Na verdade, não me vejo a trabalhar com outra equipa".

AS

 

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VIDEO: BMW-Sauber F1.09 em detalhe

Fique a conhecer melhor o BMW-Sauber F1.09 apresentado esta semana em Valência

 

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Bernie Ecclestone quer compromisso das equipas com a F1

Depois de tanta insistência na demanda por custos mais baixos na Fórmula 1, Bernie Ecclestone explicou que deveria ser concedida alguma liberdade às equipas para gastarem desde que se comprometam a permanecer no campeonato do mundo.
Bernie Ecclestone quer compromisso das equipas com a F1 -

Isto porque o britânico não acredita que a redução dos custos se mantenha por muito tempo, afirmando ao jornal Daily Telegraph que as equpas encontram sempre maneiras de contornar as regras e de gastarem mais.

"Se os construtores estiverem preparados para um compromisso a longo-prazo, digamos sete a dez anos, deveríamos deixá-las gastar o que quisessem gastar, desde que forneçam motores e caixas de velocidades a preços acessíveis", disse o britânico de 78 anos.

"Se as equipas vão aceitar isto eu não sei. Fazê-las acordar nalguma coisa sempre foi um problema. Mas se o fizessem preveniam o tipo de coisas que se passaram com a Honda porque poderíamos processá-los se saíssem [da F1]. Eles não iriam gostar disso", acrescentou Ecclestone, confessando ainda que "sempre fui contra o KERS", ainda para mais com as dificuldades financeiras actuais.

"O que quer que se use num F1 não vai ser usado num carro de estrada, mas se é esta a ideia, porque não desenvolvê-lo nos carros de turismo? Este sistema custa muito dinheiro quando a ideia é tentar poupá-lo", considerou.

Para além disso, é da opinião que as equipas poderiam ter três monolugares por forma a contar com mais carros em pista, aumentando o espectáculo e a competição: "Se os construtores podem oferecer motores a outras equipes, também podem construir três carros para si", concluiu.AS

 

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Nick Heideld: "Pilotos têm de aceitar salários mais baixos"

Imunes até agora aos efeitos da crise financeira, os pilotos de Fórmula 1 poderão vir a ser as próximas vítimas dos cortes nos custos da modalidade. É o que pensa o alemão Nick Heidfeld, admitindo que os pilotos poderão vir a ter de rever em baixa os seus salários.
Nick Heideld: "Pilotos têm de aceitar salários mais baixos" -

Ao contrário, por exemplo, de Felipe Massa, que se demonstrou contra essa ideia, o piloto da BMW Sauber julga que os pilotos têm de estar preparados para aceitarem menos dinheiro, ajustando-se à realidade actual da modalidade e do desporto em geral.

"Temos de nos ajustar, tal como qualquer outra pessoa", disse o alemão ao site Spox.com, considerando que os salários dos pilotos são uma parte significativa dos orçamentos das equipas.

"Neste momento, não é um grande problema, e espero que existam outras maneiras para que ninguém perca os seus empregos e os salários dos pilotos se mantenham iguais", acrescentou.AS

 

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ING pode vir a reduzir patrocínio à Renault

O banco ING, principal patrocinador da Renault F1 deverá rever o seu envolvimento na Fórmula 1 para o próximo ano, ajustando-se às dificuldades por que passam os principais mercados financeiros a nível mundial, noticiou o International Herald Tribune.

Mas também o canal Bloomberg adianta que o grupo, que já contou com a ajuda do governo holandês, teve resultados negativos avultados nos últimos meses de 2008, o que irá forçar a uma revisão no investimento em patrocínios, nos quais se inclui o da Renault.

É mesmo sugerido que o corte nos patrocínios à marca francesa pode ascender aos 40 por cento. Igualmente sob escrutínio está o apoio a diversos grandes prémios, como o da Austrália.

O ING é, assim, o mais recente banco a anunciar a intenção de cortar nos patrocínios na F1, juntando-se à RBS, que permanece ligada à Williams, e à Credit Suisse, que deixou este ano de patrocinar a BMW Sauber.AS

 

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Ron Dennis: "Sucessor de Mosley não deve vir de nenhuma equipa"

Ron Dennis, que recentemente deixou o cargo de director da equipa McLaren F1, é da opinião de que o sucessor de Max Mosley na liderança da Federação Internacional do Automóvel (FIA) tem de ser alguém que nunca tenha estado ligado a uma equipa de Fórmula 1, colocando-se, ele próprio, de fora da lista de potenciais sucessores.
Ron Dennis: "Sucessor de Mosley não deve vir de nenhuma equipa" -

Em declarações à revista F1 Racing, Dennis afirmou que está "fortemente convicto de que nenhum alto elemento de qualquer equipa de Fórmula 1 deveria ocupar uma posição de destaque dentro da FIA".

"Qualquer pessoa que esteja na liderança de uma companhia tem de viver, dormir e respirar essa marca, e julgo que seria impossível para mim - mesmo considerando que sou extremamente disciplinado - ser completamente imparcial em relação a todas as equipas. Seria desapropriado para mim", explicou Dennis, revelando a sua posição acerca desse assunto.

Confessou ainda que só se vê a trabalhar com a McLaren: "se me cortarem, eu sangro McLaren, mas vai para além disso. O ADN da McLaren está em mim e eu estou no ADN da McLaren", concluiu.

Com Max Mosley a adiar uma decisão relativamente à sua continuação ou não à frente da FIA, os rumores acerca de um possível sucessor surgem amiúde. O último apontava o ex-presidente do Royal Bank of Scotland, Sir Fred Goodwin, como principal candidato. AS

 

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Gerhard Berger expectante quanto a regresso à F1

Poucos meses depois de ter vendido a sua parte na Toro Rosso, abandonando a Fórmula 1, Gerhard Berger admite que ainda pode regressar à modalidade no futuro.
Gerhard Berger expectante quanto a regresso à F1 -

O antigo piloto, agora convertido ao papel de director desportivo, afirmou à revista F1 Racing que ainda não atingiu todos os seus objectivos na F1.

"Adoro o que estou a fazer. Quando parei com a BMW estava exausto. Agora, foi apenas uma circunstância que aconteceu. Estou muito contente por poder encerrar este capítulo com algum sucesso, e espero por aquilo que o futuro trouxer", disse o austríaco.

Ainda assim, regressar à modalidade não é algo que persiga de forma exaustiva, admitindo que "se aparecer alguma coisa irei analisar".

"Não estou à procura. O que tiver de acontecer, acontecerá. Mas estou relaxado. Se não acontecer nada, também ficarei contente por poder ir ver as corridas e ser um adepto", concluiu. AS

 

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Grupos de adeptos 'tentam' comprar Honda F1

Os dias passam e até agora a Honda continua sem revelar quem irá gerir a sua ex-equipa na Fórmula 1 em 2009. Com o tempo a escassear, existem, no entanto, alguns adeptos da equipa que tentam candidatar-se a esse objectivo.
Grupos de adeptos 'tentam' comprar Honda F1 -

De acordo com o site RealHondaF1, alguns grupos de adeptos da ex-equipa demonstraram-se interessados na compra da formação britânica, algo que tem tanto de peculiar como de praticamente impossível.

Uma das mais conhecidas é a VKM Racing, que no seu site propõe que em troca de 20 euros qualquer pessoa possa comprar uma pequena parte da equipa. Fazendo contas por alto, esta operação necessitaria de seis milhões de pessoas por ano, para ter alguma possibilidade de investimento.

Outra, a SaveHondaF1, com localização na Virgínia, nos Estados Unidos, diz que este objectivo "é mais do que um desejo", e segue mesmo alguns procedimentos legais para a compra.

Uma terceira, a MyF1Dream, apela também à união dos seus membros para tentarem negociar a compra dos bens e infra-estruturas da equipa de Brackley. De acordo com estes últimos, se 70 mil pessoas doassem 37 euros seria possível colocarem-se no papel de donos de uma equipa de Fórmula 1. Até agora, é o que vai mais adiantado: 8 957 membros. Ainda assim, e com cada vez menos tempo para comprar a equipa, não parece possível que consigam juntar o número desejado de pessoas.

O mais curioso destas três tentativas é que todas elas admitem não ter, ainda, contactado com a Honda Motor Corporation. Mas não deixam de ser iniciativas curiosas.

AS

 

[G@ngster]

GP de Portugal é mais do que um sonho

Bernie Ecclestone vem ao Algarve
O regresso do G.P de Portugal ao calendário do Campeonato Mundial de Fórmula 1 poderá acontecer nos próximos anos, pois Bernie Ecclestone está bastante interessado em conhecer a pista dos arredores de Portimão e pretende defender-se da perda de corridas tradicionais na Europa com a realização de novas provas no Velho Continente.
Bernie Ecclestone vem ao Algarve -

Fontes muito próximas do patrão da FOM explicaram-nos, na semana passada, que Ecclestone duvida que os franceses consigam organizar um Grande Prémio novamente em 2011 (ler em separado), teme que o Nurburgring siga o mesmo caminho de Hockenheim, inviabilizando a realização do GP da Alemanha e tem dúvidas quanto ao projecto de Donington, o que poderá levar ao fim do GP da Grã-Bretanha já no final do ano que vem.

Numa altura em que se fala da realização dum Grande Prémio citadino em Roma, dum projecto bastante adiantado na Bulgária e de outros ainda em fase embrionária na Rússia e na Ucrânia, Portugal já tem uma pista capaz de receber a Fórmula 1 de forma mais do que condigna e, por isso, Ecclestone quer conhecer o circuito do Algarve para se inteirar "in loco" das suas condições.

Ecclestone esteve para vir na passada semana

Apesar dos responsáveis do circuito negarem qualquer contacto com o patrão da Fórmula 1 e do Secretário de Estado dos Desportos, que esteve no circuito na quarta-feira, nos ter dito que a realização dum Grande Prémio não está na agenda do Governo, Ecclestone esteve a um passo de vir ao Algarve na semana passada, adiando a visita porque o mau tempo não servia os seus interesses.

Mas o inglês teve no Autódromo Internacional do Algarve gente que lhe é muito próxima, retirando informações acerca das dimensões do paddock, da zona destinada ao VIP paddock, das zonas de acesso - do aeroporto à pista - e das condições de alojamento na zona. Pelo que nos foi dado saber, os enviados de Ecclestone regressaram a casa satisfeitos com o que viram, apesar do mau tempo, pelo que a visita do patrão da Fórmula 1 deve estar para breve.

Para que se realize um Grande Prémio em Portugal, no entanto, vai ser necessária vontade política e um investimento sério a nível estatal, pelo que a bola vai estar mesmo é do lado do Governo que, apesar da crise e das graves dificuldades económicas e financeiras, poderá dar uma boa notícia aos amantes da Fórmula 1 no nosso país.

Luís Vasconcelos

 

[G@ngster]

Senado francês aprova circuito perto de Paris

grupos ecologistas e dos que defendiam uma injecção de capitais em Magny-Cours, onde se corre o risco de se perderem 400 postos de trabalho com a quase desactivação da pista.

Como se sabe, a corrida de Magny-Cours, sede do GP da França desde 1991, estava prevista para 28 de Julho deste ano, mas foi cancelada. Caso tudo corra conforme o previsto, é possível que França volte a ter um Grande Prémio a partir de 2011.

Paralelamente, é também necessário que seja encontrado um financiador para o projecto, que como seria de esperarjá está a ser contestado por alguns moradores da região de Yvelines.

AS

 

[G@ngster]

Pilotos contestam super-licenças

pilotos estão a contestar novo aumento do preço das super-licenças, depois da FIA ter unilateralmente decidido aumentar em dez por cento o seu custo, isto 12 meses depois de ter inflacionado de forma impressionante o seu custo.

Os pilotos da frente poderão ter de pagar perto de 300 mil euros pelo documento, o que se representa comparativamente pouco para Hamilton, Massa ou Raikkonen, é cerca de 15 por cento do salário de Kubica e também custará a pagar a outros, como Vettel - os que recebem pouco mas marcaram muitos pontos no ano passado - pelo que a GPDA está em contacto com a Federação para evitar este novo aumento de preços.AS

 

[G@ngster]

Testes de F1 regressam em Março a Portugal

McLaren e Williams de novo em pista esta semana -

Mesmo se a chuva e o nevoeiro atrapalharam bastante as equipas na semana passada, o Autódromo Internacional do Algarve vai continuar a receber testes de F1, ainda antes do início do Mundial.

Esta semana será a McLaren e estar durante três dias na pista portuguesa, rodando à porta fechada com os seus quatro pilotos, para fazer filmagens e fotografias dos MP4-24 em acção, para fornecer aos seus patrocinadores e lhes permitir ter material promocional suficiente.

Depois, entrando pelo fim-de-semana, será a Williams a fazer trabalho igual, mas neste caso os FW31 terão já a sua pintura definitiva, que a equipa só pretende mostrar em público mesmo antes do início do campeonato. Por isso, as duas equipas vão rodar à porta fechada.

Mas são estas mesmas duas equipas que reservaram a pista do Algarve para os dias 16 a 19 de Março, pois pretendem fazer um último teste antes de partirem para Melbourne, sobretudo se tiverem tido problemas nas sessões anteriores, o mesmo se passando com outras escuderias, que poderão regressar à pista portuguesa.AS

 

[G@ngster]

Pausa nos testes de F1 até Março

Depois de uma semana de acção entre Itália, Espanha e Portugal, as equipas de Fórmula 1 regressam às fábricas. Para já, faz-se uma pausa nos testes, regressando-se apenas entre dez e 13 de Março em duas pistas.

No Bahrein vão estar a Ferrari, BMW e Toyota, que farão dois dias de pausa e rodarão novamente de 16 a 19 do próximo mês, enquanto em Jerez de la Frontera estarão a McLaren, Red Bull (que apresenta aí o RB5 no dia nove), Renault e Williams, equipas que seguem para Barcelona, onde farão testes de 18 a 20 do próximo mês.

Depois, todas as equipas, incluindo a Toro Rosso e a Force India, que esperam já ter os seus carros novos prontos, têm previstos ensaios em Jerez de um a quatro de Março e na semana seguinte, de nove a 12, em Barcelona.

Perfila-se, assim, um Inverno em cheio, pois as equipas vão gastar praticamente toda a sua quota de testes antes do início do Mundial, dado que só poderão regressar aos ensaios depois do campeonato acabar, caso as regras não se alterem entretanto, como podem ler em separado.AS