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Louis Rossi venceu corrida caótica 'em casa'; Oliveira abandonou quando liderava
Foi uma corrida de Moto3 caótica aquela que se disputou esta manhã no circuito de Le Mans. Com muita chuva e em condições muito complicadas, foram diversas as quedas e acabou por ser o 'herói' da casa, Louis Rossi (Racing Team Germany), a triunfar perante o seu público. Miguel Oliveira foi um dos que foi apanhado pelas 'armadilhas' do traçado francês, caindo quando liderava a prova.
Com a chuva a cair de forma intensa ao longo de toda a corrida, previa-se uma autêntica lotaria na corrida de Moto3 e foi exatamente isso que aconteceu. Na volta de formação, Effren Vazquez, que partia em segundo, acabou por rumar diretamente às boxes, de onde já não saiu. Na partida, largaram melhor Hector Faubel, Louis Salom e Zulfhami Khairuddin, enquanto Maverick Viñales perdia algumas posições e Oliveira descia para décimo.
Entretanto, as primeiras quedas sucediam-se com o contacto entre Niklas Ajo e Brad Binder, embora o primeiro ainda tenha conseguido regressar. Pouco depois, caiam Jonas Folger e Alexis Masbou, ao passo que Oliveira encetou uma grande recuperação, chegando aos lugares da frente em pouco tempo, envolvendo-se numa batalha com Faubel, Salom, Viñales e Jakub Kornfeil pelas primeiras posições.
Com Faubel na frente, Oliveira rodou em segundo durante muito tempo, até que viu o espanhol cair à sua frente, acontecendo o mesmo a Kornfeil na mesma volta, quando este era terceiro. Oliveira herdou o comando, conseguindo uma vantagem superior a um segundo face a Viñales e Rossi. Contudo, o português não conseguiu evitar uma queda e viu a sua liderança desperdiçada, colocado um ponto final numa prova que estava a ser de grande nível.
Contudo, também não seria Viñales a firmar o triunfo, já que o espanhol viria a cair duas voltas depois na entrada da reta da meta, abandonando em consequência. Com isto, Louis Rossi, piloto local, ficou na frente e completamente isolado, bastando-lhe rodar de forma cautelosa e evitando as 'armadilhas' do traçado gaulês.
Alberto Moncayo terminou em segundo, beneficiando da queda tardia de Sandro Cortese, que havia chegado a essa posição depois das quedas dos pilotos da frente, enquanto Alex Rins, companheiro de Oliveira na Estrela Galicia 0.0, terminou em terceiro.
Niccolò Antonelli terminou em quarto depois de ter ameaçado o pódio de Rins, com Arthur Sissis em quinto e Cortese a conseguir terminar em sexto.
Além de nomes como Faubel, Oliveira ou Viñales, também Romano Fenati, Danny Webb, Luis Salom, Danny Kent, Kenta Fuji e Khairuddin acabaram a prova na gravilha, fruto de quedas.
1 ROSSI L. Racing Team Germany Lap 24
2 MONCAYO A. Bankia Aspar Team +27.348
3 RINS A. Estrella Galicia 0,0 +28.899
4 ANTONELLI N. San Carlo Gresini Moto3 +33.195
5 SISSIS A. Red Bull KTM Ajo +36.989
6 CORTESE S. Red Bull KTM Ajo +45.312
7 IWEMA J. Moto FGR +58.645
8 TECHER A. Technomag-CIP-TSR +1:05.022
9 MORENO I. Andalucia JHK Laglisse +1:09.194
10 PEDONE G. Ambrogio Next Racing +1:45.751
11 FOLGER J. IodaRacing Project +34.414
12 SCHROTTER M. Mahindra Racing +57.823
13 HANUS K. Thomas Sabo GP Team +1:28.24
Jorge Lorenzo venceu a corrida de MotoGP em Le Mans e ascendeu ao comando do campeonato, enquanto Valentino Rossi provou que com uma moto à altura ainda pode lutar pelas vitórias, já que bateu Casey Stoner numa excitante última volta. O piloto italiano aproveitou da melhor forma as difíceis condições climatéricas para fazer sobressair os seus dotes de piloto, ao mesmo tempo que com a pista molhada as diferenças de competitividade entre as motos se esbatem.
Numa corrida com más condições meteorológicas, Jorge Lorenzo cedo se destacou, terminando a corrida com quase dez segundos de avanço para Valentino Rossi, que se envolveu num interessante duelo com Casey Stoner, com os dois pilotos a trocarem de posições várias vezes, até que o italiano passou para a frente do piloto da Honda na última volta, assegurando dessa forma o segundo lugar do pódio, naquele que é o seu melhor resultado do ano, permitindo assim que Lorenzo lidere agora o campeonato com oito pontos de avanço para Stoner.
Apesar de partir da pole, Dani Pedrosa (Honda) cedo começou a cair na classificação, terminando em quarto atrás de Stoner, aproveitando as quedas de Andrea Dovizioso e Cal Crutchlow, quando estes perseguiam Rossi. Recuperaram, e ainda terminaram em sétimo e oitavo. O quinto posto ficou na posse de Stefan Bradl, na frente de Nicky Hayden.
No campeonato, Jorge Lorenzo é agora o novo líder com oito ponto de avanço sobre Casey Stoner. Basicamente, o espanhol tem sido bem mais regular já que quando não vence é segundo, o que não acontece com Casey Stoner, que apesar de ter as mesmas vitórias, os seus restantes dois resultados são o terceiro lugar do pódio.
Classificação
1. Jorge Lorenzo Yamaha 49m39.743s
2. Valentino Rossi Ducati + 9.905s
3. Casey Stoner Honda + 11.298s
4. Dani Pedrosa Honda + 29.361s
5. Stefan Bradl LCR Honda + 32.477s
6. Nicky Hayden Ducati + 32.842s
7. Andrea Dovizioso Tech 3 Yamaha + 59.759s
8. Cal Crutchlow Tech 3 Yamaha + 1m05.152s
9. Hector Barbera Pramac Ducati + 1m07.846s
10. Alvaro Bautista Gresini Honda + 1m13.193s
11. James Ellison Paul Bird Aprilia + 1m26.663s
12. Mattia Pasini Speed Master Aprilia + 1m27.633s
13. Aleix Espargaro Aspar Aprilia + 1 volta
14. Michele Pirro Gresini FTR-Honda + 1 volta
15. Yonny Hernandez Avintia FTR-Kawasaki + 1 volta
16. Ben Spies Yamaha + 1 volta
17. Chris Vermeulen Forward Suter-BMW + 2 voltas
18. Ivan Silva Avintia Inmotec-Kawasaki + 2 voltas
Abandonos
Danilo Petrucci Ioda-Aprilia 24 voltas
Randy de Puniet Aspar Aprilia 22 voltas
Karel Abraham Cardion Ducati 11 voltas
Lorenzo lidera Campeonato após corrida de mestre no molhado em Le Mans
Jorge Lorenzo, da Yamaha Factory Racing, recuperou a liderança do campeonato no Monster Energy Grand Prix de France depois de ter dominado a corrida disputada em condições traiçoeiras e de ter terminado à frente de Valentino Rossi, que registou o seu melhor resultado de sempre com a Ducati. Stoner foi terceiro.
Naquelas que foram claramente as piores condições climatéricas da época até ao momento, foi Dani Pedrosa, da Repsol Honda Team, quem fez a melhor partida, seguido pelo companheiro de equipa Casey Stoner. Mas a liderança da dupla foi curta, já que Lorenzo saltou para a frente e não tardou a isolar-se. Cal Crutchlow (Monster Yamaha Tech 3) também fez boa partida para ocupar o quarto posto, seguido de Rossi com a sua máquina da Ducati Team em quinto.
Mas a partida foi palco da primeira tristeza para os fãs da casa com Randy de Puniet (Power Electronics Aspar) a cair da moto na grelha e arrancar para a corrida desde a box com a segunda moto. Na frente, Rossi não tardou a passar Crutchlow para ocupar o quarto posto, com Dovizioso a seguir-se quase de imediato. Iván Silva (Avintia Blusens) via, enquanto isso, a corrida terminar mais cedo ao cair nos momentos iniciais.
Com Lorenzo a conseguir uma vantagem de três segundos, Stoner passou Pedrosa para ir atrás do rival no Campeonato. O espanhol deu mostras de estar a lutar com a pista molhada e Rossi tirou o melhor partido ao passar para terceiro a 21 voltas do final, seguindo-se de pois a ultrapassagem da dupla da Tech 3 que empurrou Pedrosa ainda mais para baixo na classificação.
Perto do final do pelotão, o companheiro de equipa de Lorenzo, Ben Spies, debatia-se com dificuldades e apanhou um susto no final da Curva 2, passando pouco depois pelas boxes. Karel Abraham (Cardion AB Racing) desistiu a 17 voltas do final, com o substituto de Colin Edwards na NGM Mobile Forward Racing, Chris Vermeulen, a também ir às boxes para trocar de capacete.
Com Lorenzo a manter a vantagem na casa dos três segundos sobre Stoner, a luta pelo terceiro posto tornava-se no centro das atenções com Crutchlow, Dovizioso e Rossi a fazerem emocionantes ultrapassagens em condições muito complicadas. A dez voltas do final Crutchlow perdia a frente da moto na primeira chicane, deixando os dois italianos na luta pela última posição do pódio, com Rossi a ir para terceiro duas curvas mais à frente. O britânico voltou à corrida em oitava. Enquanto isso, Lorenzo tinha dilatado a vantagem para seis segundos com Stoner a contar com quatro de margem sobre Rossi.
A cinco voltas do final Stoner foi um pouco travado por Yonny Hernandez (Avintia), o que permitiu a Rossi ficar a meio segundo do Campeão do Mundo. Duas voltas mais tarde Dovizioso protagonizava a segunda queda da equipa da casa quando rodava em quarto, enquanto Danilo Petrucci Came IodaRacing Project) desistiu por queda quando era 11º.
As últimas três voltas foram de gáudio para os fãs do MotoGP com os rivais de longa data Stoner e Rossi trocaram de posições algumas vezes. Contudo, foi Rossi quem levou a melhor ao bater Stoner na primeira chicane da última volta, momento após o qual se isolou o bastante para garantir o segundo posto. O italiano conseguiu assim o seu melhor resultado de sempre com a Ducati.
Contudo, a vitória foi de Lorenzo, que cruzou a meta com oito segundos de margem e saltou para a liderança do Campeonato à frente de Stoner, que foi terceiro. Pedrosa logrou o quarto posto, enquanto Stefan Bradl (LCR Honda MotoGP) garantiu o melhor resultado na categoria rainha com o quinto lugar, à frente do companheiro de equipa de Rossi, Nicky Hayden. Dovizioso, que conseguiu voltar à corrida após a queda, terminou em sétimo, à frente do companheiro de equipa Crutchlow, enquanto Héctor Barberá (Pramac Racing) e Álvaro Bautista (San Carlo Honda Gresini) completaram a lista dos dez primeiros. James Ellison (Paul Bird Motorsport) esteve em muito bom plano ao terminar como melhor CRT em 11º. De Puniet sofreu ainda mais um azar ao perder a frente da sua segunda mota perto do final e perante o público da casa.
Tom Lüthi, da Interwetten-Paddock, apresentou prestação de mestre no molhado para se estrear a vencer neste época no Monster Energy Grand Prix de France, em Le Mans, por entre condições difíceis numa dramática corrida de Moto2™.
Pol Espargaró, da Pons 40 HP Tueti, foi quem partiu melhor ao disparar para a frente em conjunto com Scott Redding (Marc VDS Racing Team). A primeira chicane revelou-se difícil para Simone Corsi (Came IodaRacing Project), enquanto o trio composto por Yuki Takahshi (NGM Mobile Forward Racing), Randy Krummenacher (GP Team Switzerland) e Mike Di Meglio (S/Master Speed Up) a colocar-se fora da corrida umas curvas mais à frente.
Espargaró tentava isolar-se na frente, mas Lüthi e Redding estiveram sempre muito próximos, com Bradley Smith (Tech 3 Racing) e Gino Rea (Federal Oil Gresini Moto2) logo atrás. O companheiro de equipa de Takahashi, Alex de Angelis, sobreviveu a um suste ao voltar à pista depois de sair da moto, tudo enquanto o pelotão de Moto2™ fazia o melhor para evitar o piloto.
Enquanto Rea parecia estar em crescendo, Johann Zarco (JiR Moto2) ia por dentro, tocando na roda frontal do britânico e enviando-o para a gravilha, o que colocava ponto final na sua primeira corrida com o chassis Suter. Enquanto isso, Claudio Corti (Italtrans Racing Team) se juntava aos cinco primeiros, com o compatriota Andrea Iannone (Speed Master) a surgir também no panorama.
A 17 voltas do final, Espargaró alargou a trajectória dando a liderança a Lüthi e caindo para nono pelo caminho. Smith também teve uma incursão por fora da pista, mas logrou voltar à acção em 14º. Marc Márquez (Team CatalunyaCaixa Repsol), que não fez boa partida, tentava recuperar e chegar aos cinco primeiros, mas teve de lutar com o especialista do molhado Zarco.
Pouco depois foi o drama, com o líder do Campeonato a ir ao chão após perder o controlo da moto e a não conseguir voltar à pista. Zarco ficou assim na luta pelo pódio e o gaulês não demorou a passar Redding, para subir a segundo, seguido de Corti, que fez ousada manobra sobre o britânico. A 13 voltas do final Lüthi já tinha garantido uma margem de pouco mais de três segundos.
Ricardo Cardus (Arguiñano Racing Team) sofreu queda forte a meio da corrida, mas teve a sorte de sair ileso do contratempo. Mais atrás no pelotão, Espargaró lutava para ganhar posições depois de ser passado na luta pelo oitavo posto por Ant West (QMMF Racing Team), que mostrava o seu habitual progresso à chuva.
Com o pelotão a começar a acalmar a dez voltas do fim, os homens da frente começaram a separar-se um pouco com Zarco a reduzir a vantagem de Lüthi de forma gradual e isolando-se de Corti no processo. Isto deixou Redding e Iannone a lutarem pelo quarto posto. Di Meglio, que tinha voltado à corrida depois da queda inicial, perdeu controlo da moto de novo, a nove voltas do final, e deu a corrida por terminada. Pouco depois foi a vez do companheiro de equipa de Corti, Takaaki Nakagami, a sofrer queda a alta velocidade à entrada para a chicane oposta.
A seis voltas do final Zarco já tinha reduzido a diferença para o líder suíço para menos de um segundo, enquanto West passou Julián Simón (Blusens Avintia) para ocupar o sexto posto. A companheira de equipa de West, Elena Rosell, não se estava a dar tão bem como o australiano, sofrendo mesmo queda e desistindo da corrida em consequência.
O pesadelo francês não tardou, com Zarco a perder a traseira da moto quando rodava forte no molhado, o que o fez dar o segundo posto a Corti e o terceiro a Redding. A principal luta no pelotão por esta altura era pelo sexto posto, com o companheiro de equipa de Redding, Kallio, West, Espargaró, Simón e Smith a trocarem de posições nas últimas voltas. A imprevisibilidade da corrida manteve-se até à última volta, com Smith a deixar cair a sua moto na última curva e Simón a ter de empurrar a sua montada para cruzar a linha de meta.
Contudo, foi Lüthi quem apresentou a melhor prestação ao ver a bandeira de xadrez à frente de Corti, que assinou o primeiro pódio da carreira, e Redding, que voltou aos três primeiros ao cabo de 22 corridas. A lista dos dez primeiros contou ainda com Kallio, Espargaró, West, Max Neukirchner (Kiefer Racing), Ratthapark Wilairot (Thai Honda Gresini) e Smith, que conseguiu somar alguns pontos.
Valentino Rossi foi um dos protagonistas da emocionante e muito disputada corrida molhada do Grande Prémio de França, em Le Mans, onde escalou desde a terceira linha da grelha até ao segundo degrau do pódio.
Nicky Hayden, apesar de início azarado, recuperou para terminar em sexto. Tendo partido do sétimo posto da grelha, Rossi saltou para terceiro na terceira volta, momento a partir do qual passou a contar com a companhia de Andrea Dovizioso e Cal Crutchlow numa longa batalha. Ele aumentou o ritmo a sete voltas do final para chegar mesmo a assinar a melhor volta da corrida e reduzir a diferença para Casey Stoner, piloto que acabou por ultrapassar na última volta. O segundo posto conseguido atrás de Jorge Lorenzo foi o melhor resultado de Rossi com a Ducati até ao momento.
Hayden esteve entre os pilotos que viram os pneus patinar logo após a partida, mas ele rodou forte toda a corrida para igualar o seu melhor resultado do ano.
Valentino Rossi
“Estou mesmo, mesmo muito contente. Sabíamos que tínhamos uma oportunidade especial no molhado hoje, pelo que tentei rodar de forma perfeita e não desperdiçar a oportunidade. Parti bem e ganhei logo algumas posições e depois passei as duas Yamaha para ficar atrás do Stoner. Consegui igualar o ritmo dele, mas depois a minha viseira começou a ficar embaciada e tive de abrandar durante umas voltas até ficar limpo depois de o abrir um pouco. Assim que consegui voltar a ver tornei a ultrapassar o Cal e depois o Dovi. Quando vi que podia puxar forte e que era possível voltar a apanhar o Stoner dei o máximo. Foi uma grande corrida e uma luta muito divertida com o Stoner na última volta. Diverti-me e estou contente pela equipa e por todo o pessoal na Ducati que está a trabalhar arduamente para mim. Agora temos de continuar a dar o máximo até conseguirmos ser competitivos também no seco. Encontrámos boa base de trabalho em Portugal e aqui no seco não foi mau, mas não tão bom como no molhado. A principal meta agora é dar mais um passo em frente e ganhar uns décimos.”
Nicky Hayden
“Devia haver alguma coisa no lado de dentro da pista logo após a partida porque todos os que foram para esse lado tiveram problemas. Fiz uma boa partida, mas quando engrenei a segunda velocidade o pneu perdeu tracção e a moto começou a fugir. Fiquei preso no pelotão e não conseguia ver nada nas primeiras voltas. Assim que passei alguns tipos e tive pista limpa à frente o meu ritmo melhorou. Estava a conseguir reduzir a diferença para o Bradl e Pedrosa, mas quando fiquei a dois segundos deles quase sofri queda e tive de voltar a tentar. No final colei-me à roda do Bradl, mas não podia fazer nada. É frustrante porque tínhamos uma moto mesmo boa no molhado. Sei que tínhamos mais potencial que o sexto posto, mas a partida afectou a minha corrida. Parabéns à equipa pelo pódio. Foi claramente merecido.”
Vittoriano Guareschi (Director Desportivo)
“Estamos muito contentes com o pódio do Valentino que se deve claramente à sua bela corrida, se bem que também reflecte o grande trabalho feito pela equipa durante o fim-de-semana. É também uma forma de agradecer a todos em casa pelo trabalho que têm feito para resolverem os nossos problemas. Estamos a conseguir ultrapassá-los aos poucos, mas ainda temos de trabalhar mais. Trabalhámos bem no chassis e agora vamos concentrar-nos em outras áreas importantes da moto. Hoje o Vale esteve numa situação em que podia rodar da forma a que nos habituou e deu um grande espectáculo. Foi uma pena para o Nicky, que podia ter lutado por melhor posição não fosse a má partida. Apesar de ter rodado a bom ritmo, não conseguiu ir além do sexto posto. Seja como for, o Nicky mostrou que, tal como o Vale e todos na Ducati, nunca desiste.”
Bradl assina melhor resultado da carreira em Le Mans
Numa exigente corrida de 28 voltas, o piloto da LCR Honda MotoGP Stefan Bradl assinou o melhor resultado de sempre ao terminar em quinto, à frente do companheiro de equipa de Rossi, Nicky Hayden, no Grande Prémio de França deste domingo na muito molhada pista de Le Mans.
vindo de 13º da grelha, o germânico, aos comandos da RC213V, disparou para a frente para assinar mais um brilhante resultado na temporada de estreia na categoria rainha.
O estreante alemão teve tarefa difícil em Le Mans nos dois últimos dias ao sofrer queda na qualificação devido às traiçoeiras condições da pista. Mas a sua habitual concentração e consistência permitiu-lhe igualar o ritmo dos pilotos da frente em condições muito má, conquistando um resultado inesperado.
Stefan Bradl
“É uma sensação fantástica! Estou muito contente e toda a equipa também: isto deixa-me muito orgulhoso. Honestamente, penso que ninguém esperava um resultado tão bom na minha quarta corrida na classe. De forma geral o fim-de-semana foi duro porque lutámos muito para encontrar a afinação certa para as sessões de seco e também tive uma grande queda na qualificação. Finalmente choveu antes da corrida e sabíamos que tínhamos bom pacote para o molhado. Já na minha volta de aquecimento senti que a moto estava muito boa e a minha primeira volta foi fantástica porque era sétimo após o primeiro parcial. Depois disso rodei atrás do Pedrosa durante muito tempo; ele tem um estilo de pilotagem muito preciso. Aprendi muito com ele. Quando começou a secar consegui rodar com mais confiança e adaptar-me à situação mesmo com o Hayden a tentar apanhar-me.”
Após tudo o que se comentou antes do Grande Prémio de França James Ellison apagou quaisquer dúvidas com uma excelente prestação para terminar no topo das CRT, em 11º da geral, e somar os primeiros pontos para a formação inglesa.
Depois da desilusão das desistências nos dois últimos GPs aos comandos da Aprilia ART da Paul Bird Motorsport, o britânico de 31 anos lidou bem com as condições traiçoeiras no lendário traçado para reclamar o seu melhor resultado desde o nono posto conseguido na Catalunha em 2006.
Muito se falou antes do GP sobre a eventual troca de Ellison por outro piloto para a prova gaulesa, Shane Byrne no caso, mas os rumores foram negados pelo patrão da formação, Paul Bird, mesmo antes da corrida. Ellison vai tentar tirar o maior partido da prestação e, sem dúvidas, procurar melhora na próxima ronda na Catalunha.
James Ellison
"O patrão da equipa, Paul Bird, esteve aqui este fim-de-semana e felizmente apresentámos uma boa prestação para ele. Acreditamos que encontrámos uma afinação que funciona no seco e molhado. Foi uma corrida dura e estou contente por ter conseguido bom resultado para a equipa e queria agradecer a todos os meus patrocinadores pelo apoio que me têm dado e à equipa, que fez um trabalho fantástico. Estou mesmo desejoso pela próxima ronda e espero que possamos construir sobre este resultado."
Paul Bird, Patrão da Equipa
"O James fez uma corrida brilhante, não só bateu alguns protótipos, incluindo um antigo Campeão do Mundo como o Ben Spies numa Yamaha de fábrica, como os seus tempos por volta foram similares. A equipa trabalhou muito e isto é mesmo o que mereciam. Nunca pensei que pudéssemos partilhar o parc fermé com nomes como Lorenzo, Stoner e Rossi, mas isto apenas mostra o que pode ser atingido. Precisávamos de nos sentar e delinear um plano de trabalho depois do Estoril, o que fizemos, e funcionou, pelo que agora estamos de olhos postos na Catalunha."
Entre os três primeiros no GP de França de Moto3™, Alex Rins foi operado ontem à tarde em Barcelona para reparar os danos contraídos na queda que sofreu no Monster Energy Grand Prix de France, em Le Mans, no sábado.
O actual Campeão de Espanha de 125cc e estreante de Moto3™ foi alvo de operação ao mindinho direito, um procedimento levado a cabo pelo Dr. Xavier Mir no USP Institut Universitari Dexeus de Barcelona.
O piloto da Estrella Galicia 0,0 contraiu a lesão na qualificação molhada, ainda assim conseguiu terminar a corrida no pódio. Rins sofreu uma fractura deslocada no mindinho, além de hematoma no mesmo dedo da mão direita.
O Dr. Mir, que é o chefe do departamento de Mãos e Extremidades Superiores do hospital USP Dexeus, drenou o hematoma e tratou os restantes danos do dedo numa operação levada a cabo na tarde de segunda-feira. Rins vai continuar no hospital por mais 24 horas a antibióticos e poderá depois iniciar a recuperação dentro de uma semana.
A equipa de Rins confirmou a participação do espanhol na ronda da Catalunha de Moto3.
Marc Márquez, do Team CataluyaCaixa Repsol, foi obrigado pelos médicos a fazer uma semana de descanso depois de ter danificado o polegar na queda do fim-de-semana passado no Monster Energy Grand Prix de France.
Após ter saído de pista nas traiçoeiras condições que se verificaram na molhada corrida de Le Mans, Márquez foi alvo de exames médicos no USP Institut Universitari Dexeus, em Barcelona, para avaliar o estado da mão direita e viu ser-lhe confirmados danos no polegar.
Na sequência disto, os médicos receitaram-lhe uma semana de descanso, mas foi-lhe garantido que estará totalmente apto para voltar a lutar pela liderança do Campeonato uma vez mais dentro de duas semanas, desta feita em casa no Grande Prémio Aperol da Catalunha.
Louis Rossi comenta brilhante primeira vitória em casa
Sob condições climatéricas muito complicadas no Monster Energy Grand Prix de France, em Le Mans, o piloto local Louis Rossi assinou a primeira vitória de Moto3™ em casa para gáudio do público.
Tendo dado sinais promissores durante toda a época desde que se juntou à Racing Team Germany no início de 2012, o jovem gaulês fez história no domingo não apenas ao assinar a sua primeira vitória, mas também ao registar o primeiro triunfo francês no circuito Bugatti desde 2008, quando Mike Di Meglio ganhou nas 125cc.
Rossi, cujo anterior melhor resultado tinha sido um nono lugar, fez uma impressionante primeira volta na qual disparou de 15º para sexto em condições de piso muito molhado. Ele passou depois a rodar com o grupo da frente, que foi ficando mais pequeno de forma gradual com as quedas de Luis Salom (RW Racing GP), Héctor Faubel (Bankia Aspar), Jakub Kornfeil (Redox-Ongetta-Centro Seta), Miguel Oliveira (Estrella Galicia 0,0) e Maverick Viñales (Blusens Avintia). A oito voltas do final o francês ocupava a primeira posição com uma margem de 20 segundos. Grande maturidade e controlo nas últimas voltas levaram o piloto da casa ao triunfo, o que o fez subir ao sétimo posto da classificação do Campeonato.
A corrida começou em condições muito complicadas, com muita água na pista. Como lidaste com isso e qual foi a tua estratégia?
"Fiz uma boa partida. Não demorei a encontrar o ritmo e consegui passar muitos pilotos. Assim que cheguei ao grupo da frente tive dificuldades em manter-me com eles porque há sempre muitas quedas à chuva e não queria bater em ninguém e ir ao chão. Foi importante para mim ficar um pouco atrás e ver o que se estava a passar porque sabia que tinha o ritmo. Depois os primeiros pilotos caíram. Na chuva há sempre alguns pilotos a tentarem rodar rápido e que eventualmente acabam por cometer erros."
"Quando só tinha o Oliveira e o Viñales à minha frente fiquei com eles. Não pensei que cometessem um erro, mas o Viñales acabou por cair logo depois do Oliveira e dei por mim sozinho na frente, com boa vantagem para o segundo. Reduzi um pouco o ritmo para não cometer erros. Não estava habituado a manter o ritmo na frente, que era de segundo e meio, ou dois segundos mais rápido que os demais. Depois terminar a corrida a tentar ser o mais certinho possível e muito concentrado.”
O que passou pela tua cabeça quando o Viñales caíu mesmo à tua frente e viste que estavas na liderança?
"Houve um momento em que estive tão excitado como uma criança. Durou cerca de um segundo, porque sabia que cairia se rodasse daquela forma, pelo que me voltei a concentrar de imediato. Havia uma recta após a queda do Viñales, o que me permitiu reflectir e dizer a mim próprio que não podia cometer erros nas curvas seguintes."
Não foi apenas a tua primeira vitória, mas também o teu primeiro pódio em França, na tua casa...
"Foi um cenário de sonho. O meu primeiro pódio ser também a minha primeira vitória foi fantástico. Agora, da próxima vez que puxar forte, terei um pouco menos de pressão porque não estarei a pensar quando conquistarei o meu primeiro triunfo. Na noite passada revimos a corrida com amigos e alguns dos meus parceiros e foi mesmo divertido. É nestas alturas que vemos os progressos que fizemos."
No início da época não sabias que terias a oportunidade de lutar pelo pódio em várias corridas. A vitória na tua quarta prova muda de alguma forma a maneira como vais agora abordar o campeonato?
"Não muda nada. Sei que foi em condições extraordinárias e que será difícil fazer isto de forma regular. Não tenho o nível do Viñales ou do Cortese (Sandro, líder da Moto3 da Red Bull KTM Ajo). É preciso trabalho. Não muda os nossos objectivos e a nossa forma de trabalhar. Contudo, dei um passo em frente na minha carreira porque agora posso olhar para o Laurent Fellon e para o Johann Zarco (vice-Campeão do Mundo de 125cc, que fez grande início de época na Moto2™) em termos do que quero atingir."
"Vou treinar com eles esta semana. Vou aprender a usar o meu travão traseiro, que normalmente não uso, e tentar progredir tecnicamente, trabalhar na minha posição de pilotagem, gestão de corrida, consistência, concentração e muitas outras coisas. É muito importante para mim porque faço a gestão de muitas coisas na minha vida (Louis é o seu próprio manager). Agora tenho de reservar mais tempo para me concentrar apenas na minha pilotagem."
Simón: “As pessoas ficaram contentes por verem um desportista que luta até ao fim”
O piloto da Blusens Avintia falou com o motogp.com sobre o seu muito comentado e dramático final de corrida em Le Mans e da sua eminente corrida na Catalunha, onde em 2011 sofreu grave lesão numa perna que acabou por afectar a sua temporada.
A corrida de Julián Simón no circuito de Le Mans teve uma recompensa escassa em termos de pontos, mas significativa no que toca ao reconhecimento de todos os adeptos. A sua entrada na recta da meta, a empurrar a moto que tinha parado à saída da última curva, levantou o público gaulês e tornou-se de imediato num símbolo de vontade e coragem e, para muitos, na imagem da corrida.
O sprint à chuva do espanhol, que lutava pelo sexto posto no Grande Prémio de França antes da falha eléctrica ter calado o motor do sua Suter, acabou por terminar em 13º e somar três pontos, mas também deixou bem claro que os pilotos não baixam as mãos.
Julián, deste novo sentido a “puxar ao máximo com a moto”...
“Sim, é verdade que sim, as pessoas ficaram com muita expectativa, ficaram muito contentes por verem um piloto empurrar a moto até ao final e eu fiquei contente por ter protagonizado essa situação, mas eu vejo isto como natural, algo que qualquer piloto faria. Creio que todos queremos cruzar a linha de meta, mesmo que seja nas posições mais baixas da tabela, e foi nisso que pensei em França. Pensei que se saísse da moto e a empurrasse salvaria alguma posição e no final até consegui pontos... estou muito contente por ter dado essa imagem.”
Esse gesto de não te renderes é capaz de ter tido mais repercussão que alguns dos teus pódios...
Sim, é certo, as pessoas animaram-me muito, ficaram contentes de me verem ali, forte e a correr para tentar a melhor posição possível, e para mim, apesar de tudo, é uma recordação que guardarei para sempre. Quero colocar essa foto em casa; apesar de não ter sido um grande resultado, é um momento que terei sempre presente.”
À margem desse final inesperado e dramático tiveste um fim-de-semana muito sólido e na corrida estavas a lutar entre os primeiros numa prova disputada em condições muito duras. Vez a tua progressão com o chassis Suter desde Jerez?
“Estamos a caminho de sermos mais competitivos, ainda nos falta algo na afinação, principalmente nas sensações da roda dianteira, para conseguirmos ser um pouco mais rápidos, mas estava a fazer uma boa recuperação e a divertir-me muito apesar das más condições da pista. No treinos consegui uma posição relativamente boa para poder tentar lutar por um quinto, ou sexto lugar na corrida e era aí que estava.”
“Tive uma saída de pista para evitar o Corsi, que tinha ido ao chão, e perdi muitas posições que tive depois de recuperar, mas estamos num momento em que se conseguir essa afinação que me faça sentir mais confortável com a frente da minha Suter daremos luta até ao final do ano e estaremos nas posições em que me quero ver, à volta dos cinco primeiros.”
O próximo Grande Prémio é no circuito de Montmeló, onde no ano passado sofreste grave acidente, com fractura da tíbia e do perónio na perna direita, o que condicionou a tua campanha. Achas que isso te vai afectar a jornada, ou será antes uma oportunidade de ter redimires com uma boa prestação?
“É uma grande oportunidade, com todos os adeptos presentes, para esquecer de vez o que se passou no ano passado e apresentar um bom resultado e dedicar-lo aos fãs que também sofreram com essa aparatosa queda. Gostaria muito de conseguir um bom nível com a Suter e estar em sintonia com a moto para atingir um bom resultado. O objectivo será estar nos cinco primeiros, no máximo nos dez primeiros, é aí que devemos estar. Veremos o que acontece, mas Montmeló é o cenário perfeito para esquecer o acidente do ano passado e passar a estar na frente.”
O primeiro de dois dias de testes por parte da Ducati Team em Mugello teve hoje início em condições de chuva, Valentino Rossi e Nicky Hayden a ficarem na garagem durante a manhã.
Felizmente, o sol surgiu por volta das 10h30 e ao longo das horas que se seguiram, secando por completo o piso. Por volta das 14 horas os dois pilotos foram para a pista e continuaram o trabalho até ao fecho do traçado por volta das 18h15. Quem também esteve presente na pista foram Jeremy Burgess e Juan Martinez, bem como o Director Desportivo Vittoriano Guareschi. O piloto de testes Franco Battaini e a Ducati Test Team, liderada por Filippo Preziosi, também marcaram presença depois de terem iniciado o trabalho na terça-feira.
Valentino Rossi completou 55 voltas, Nicky Hayden 52, dando início ao trabalho nas várias configurações do chassis, motor e electrónica. As previsões do tempo para amanhã, último dia de trabalho, são favoráveis.
Prestação de West em Le Mans dá esperança à QMMF e Moriwaki
O muito molhado Monster Energy Grand Prix de France provou ser o palco ideal para o mestre da chuva Anthony West assinar não apenas o seu melhor resultado da época, mas também o da equipa com o sétimo lugar.
West levou a sua moto Moriwaki do 27º posto da grelha ao sétimo lugar final depois de ter chegado a rodar em quinto por alguns momento na fase final da corrida. A QMMF Racing Team não apresentou um início de temporada brilhante, com o anterior 16º lugar de West em Jerez a ser, até então, o melhor resultado do ano.
A equipa, que agora é a única representante dos chassis Moriwaki na grelha, ficará muito contente com o facto de West ter sido tão competitivo em tão complicadas condições. O australiano, que não teve o luxo dos testes de pré-época, tem a reputação de ser um mestre da chuva, mas afirmou que a prestação deverá ajudar a formação a progredir em todas as áreas no futuro.
Anthony West
“Tivemos problemas com a aderência traseira no warm up e tentámos resolvê-los com uma afinação diferente para a corrida. As mudanças que fizemos melhorar um pouco as coisas, mas não o bastante. Nas primeiras voltas da corrida tive os primeiros sustos e estive perto de cair algumas vezes; só depois encontrei forma de rodar com a moto de forma suave e eficiente. Desta forma, passei muitos pilotos e fiquei muito mais perto da frente.”
“A meio da corrida a moto tornou-se mais fácil de pilotar, mas depois a chuva ficou mais forte e voltei a estar perto de cair. Ao todo, creio que estive perto de cair umas dez vezes, houve alturas em que estive totalmente fora do banco e com os pés no ar. Tentar encontrar aderência suficiente foi complicado e tive sorte em não cair. Fiquei um pouco aborrecido quando o grupo em que estava voltou a passar por mim no final e perdi duas posições. O resultado podia ter sido ainda melhor, mas considerando tudo, não deixo de estar contente. Foi bom para a equipa conseguirmos este sétimo posto e penso que podemos construir com base nisto e continuar a partir deste ponto!”
A chuva abateu-se sobre o Circuito Bugatti em Le Mans antes da corrida de domingo de MotoGP™ e a emocionante prova viu Jorge Lorenzo, da Yamaha Factory Racing, isolar-se na frente para assinar a segunda vitória da época à frente de Valentino Rossi, da Ducati, e de Casey Stoner, da Repsol Honda.
As condições climatéricas em Le Mans começaram secas, mas frescas na sexta-feira, contudo foram degradando-se no sábado e domingo, com o frio e a chuva a darem as boas-vindas aos pilotos quando estes se dirigiam para a grelha. As temperaturas da pista dificilmente ultrapassaram os 20ºC ao longo de todo o fim-de-semana, o que fez com que o composto mais macio fosse o eleito pelos pilotos devido à sua melhor prestação de aquecimento e aderência inicial.
Perguntas e respostas com Masao Azuma – Engenheiro Chefe, Departamento de Desenvolvimento de Pneus Desportivos Bridgestone
As condições da corrida não foram apenas molhadas, mas também muito frias. Como é que isto afectou a prestação dos pneus de chuva?
“As condições durante a corrida de domingo representaram um grande desafio para os pilotos, com os níveis de aderência no molhado em Le Mans a serem muito reduzidos no início, juntando a isso as baixas temperaturas da pista tornou-se ainda mais complicado encontrar aderência. A Bridgestone tinha antecipado este tipo de condições, pelo que fez um composto de chuva mais macio, mas também deu aos pilotos um número limitado do composto de chuva mais duro para escolherem caso as condições fossem de piso meio molhado.
“De forma geral, a prestação dos nossos pneus de chuva em Le Mans foi muito positiva e o composto macio do pneu de chuva que foi usado durante a corrida deu aos pilotos a prestação de aquecimento e aderência necessárias para as difíceis condições da corrida, mas também ofereceu durabilidade suficiente para que os níveis de aderência fossem consistentes ao longo da prova.”
Alguns pilotos experimentaram o composto duro dos pneus de chuva durante o warm up de domingo, mas não o escolheram para a corrida. O composto duro era uma opção viável para a corrida?
“Apesar de termos tido chuva na manhã de domingo, era difícil saber se esta continuaria durante a tarde, ou se pararia antes da corrida. Assim, os pilotos aproveitaram a oportunidade no warm up da manhã para avaliarem os níveis de aderência do composto mais duro numa pista com água parada e acabámos por ver alguns bons tempos por volta com o composto duro e recolhemos importantes dados no que toca ao comportamento destas borrachas neste tipo de condições. Como vimos, a chuva continuou de forma regular até ao início da corrida de MotoGP e não se esperava que parasse, pelo que nesta situação em que ainda havia muita água parada na pista e as temperaturas eram frias, todos os pilotos optaram pelo composto de chuva macio para a traseira, mas nem todos escolheram esse composto para a frente.”
A maioria dos pilotos assinou os seus melhores tempos perto do final da corrida. Como se explica isto?
“Com a água parada que estava no circuito a ser dispersada pelos pneus de chuva os níveis de aderência aumentaram, motivo pelo qual perto do final da corrida começou a melhorar. Os níveis de aderência aumentaram, tal como o desgaste dos pneus, mas a durabilidade dos pneus de chuva macios nestas condições ainda era suficientemente boa para os pilotos conseguirem tirar partido deste acréscimo de aderência para baixarem os seus tempos por volta.”
Xavier Simeon falha corrida de Moto2 na Catalunha devido a lesão
O piloto da Tech 3 Racing Moto2 Team Xavier Simeon não vai participar na corrida do próximo fim-de-semana do Gran Premi Aperol de Catalunya devido às lesões contraídas no Grande Prémio francês.
O piloto belga partiu ossos da mão e pé esquerdos numa queda na qualificação de Le Mans no sábado passado, estando agora a recuperar das lesões. Por isso, ele próprio e o director da Tech 3 Racing decidiram não apressar o regresso à acção competitiva.
Simeon regressará à sua máquina Mistral 610 nos treinos livres do Grande Prémio britânico, em Silverstone, a 15 de Junho.
A Tech 3 Racing Team está agora à procura de um substituto de Simeon para a ronda da Catalunha e deverá anunciá-lo no momento próprio.
Novidade no Campeonato do Mundo de MotoGP™ de 2012, as “Claiming Rule Teams” contam agora com as primeiras quatro rondas de experiência. O motogp.com olha para as prestações conseguidas até ao momento.
Avintia Blusens
Pilotos: Iván Silva, Yonny Hernandez
Moto: BQR-FTR / BQR-Inmotec
A primeira corrida no Qatar traduziu-se, até ao momento, no melhor resultado conjunto da Avintia Blusens, com Hernandez a terminar em 14º e Silva em 16º. Em Jerez, Silva, que estava a testar novo chassis com componentes em carbono, conseguiu melhorar o seu resultado numa posição, enquanto Hernandez não conseguiu partir para a corrida devido a falha técnica. O Estoril foi a jornada mais dura para a equipa até ao momento, com Hernandez a cair enquanto Silva teve de se retirar cedo da corrida devido às lesões contraídas numa queda na qualificação. Le Mans viu alguma inversão da sorte, com Hernandez a ser 15º, enquanto Silva foi 18º, isto depois de reatar a corrida após queda.
Came IodaRacing Project
Piloto: Danilo Petrucci
Moto: Ioda
Danilo Petrucci não teve grande início ao ter de desistir na corrida do Qatar com problema eléctrico. Contudo, na ronda seguinte refez a mão ao terminar como segundo CRT nas traiçoeiras condições de Jerez. No Estoril o italiano apresentou mais uma forte prestação ao terminar em 15º. Le Mans parecia ser o palco do seu melhor resultado ao liderar as CRT durante a maior parte da corrida, em 11º, mas a dois voltas do final viu-se traído pelas condições e caiu.
NGM Mobile Forward Racing
Piloto: Colin Edwards
Moto: Suter-BMW
Colin Edwards fez os primeiros cabeçalhos das CRT ao ser o melhor qualificado na grelha de Losail e ao terminar como o melhor piloto CRT na corrida com a 12ª posição. Contudo, tal não foi sinal do que estaria pela frente, com o texano a lutar em Jerez para terminar em 16º. Na ronda seguinte Edwards foi colocado fora da corrida por Randy de Puniet, da Power Electronics Aspar, num acidente na qualificação e que resultou na fractura da clavícula. Isto levou o australiano Chris Vermeulen a substituir Edwards em Le Mans, onde foi 17º depois de ter ido às boxes a meio da corrida com problemas no capacete.
Paul Bird Motorsport
Rider: James Ellison
Bike: ART
Ellison, que roda com a CRT menos testada em toda a pré-época, começou a época com o 18º posto no Qatar. A equipa não conseguiu melhorar em Jerez com a desistência de Ellison devido a falha mecânica a duas voltas do final, enquanto no Estoril foi batido por problemas técnicos. Contudo, o britânico esteve em excelente plano em Le Mans ao terminar em 11º da geral e como melhor CRT para somar os primeiros pontos da época da equipa.
Power Electronics Aspar
Pilotos: Aleix Espargaró, Randy de Puniet
Moto: ART
A Power Electronics Team assinou o melhor resultado enquanto equipa em Losail, com De Puniet e Espargaró a terminarem em 12º e 14º, respectivamente. Em Jerez a equipa esteve perto da dobradinha no topo das CRT, mas De Puniet desistiu com problemas mecânicos perto do final, deixando o companheiro de equipa a ocupar a 12ª posição. Apesar de início menos positivo no Estoril, onde De Puniet colidiu com Edwards na qualificação e se lesionou, a dupla foi a melhor entre as CRT, com Espargaró a ser o melhor pela segunda vez consecutiva com o 12º posto. Le Mans foi um desafio complicado, com o gaulês a sofrer queda na linha de partida e depois outra na corrida, enquanto Espargaró terminou em 13º.
San Carlo Honda Gresini
Piloto: Michele Pirro
Moto: FTR-Honda
Michele Pirro teve um início de ano complicado, ao desistir no Qatar e Jerez com problemas técnicos, completando, enquanto todos os outros pilotos CRT completavam pelo menos uma corrida. Contudo, no Estoril não teve tal sorte e terminou em 14º. Ele não demorou a repetir o resultado em Le Mans.
Speed Master
Piloto: Mattia Pasini
Moto: ART
Mattia Pasini tem sido consistente até ao momento, começando a época com o 17º e o 14º posto nas duas primeiras corridas. No Estoril, as condições mistas levaram a queda e desistência do italiano quando perdeu a frente da moto. Contudo, recuperou bem em Le Mans, onde manteve a calma para terminar como segundo CRT em 12º.
A desistência pode não ter sido o resultado que Gino Rea e a equipa Federal Oil Gresini Moto2 tinham em mente para o Grande Prémio de França, mas a prestação do jovem britânico antes de ter sido colocado de fora foi seguramente motivo de sorrisos.
Chegar a Le Mans foi como a primeira corrida do ano para Rea e a sua equipa, já tinham acabado de trocar de chassis da Moriwaki para a Stuer e não tiveram tempo de o experimentar em pista para encontrarem uma afinação. Ao cabo de dois dias de tempos seco Rea qualificou-se em 24º, o que anulou as esperanças de subir na classificação, contudo a mudança do tempo trouxe um desfecho inesperado para o estreante de Moto2.
Ao cabo de apenas algumas voltas Rea tinha já escalado até sétimo e pareci estar com forte ritmo. Contudo, a sua estreia na frente de Moto2 foi curta, com Johann Zarco, da JiR Moto2, a tocar na roda frontal de Rea quando o ultrapassava, o que atirou o piloto da Gresini para a gravilha. Após breve período para acalmar e tempo para colocar as ideias em ordem, o motogp.com falou com Rea para conhecer a sua opinião sobre o fim-de-semana.
Começando com nota positiva, como foi o teu fim-de-semana até à queda?
"Foi difícil desde o primeiro momento, porque trocámos de chassis para o fim-de-semana e nunca tinha corrido em Le Mans. Basicamente, estávamos a começar do zero. Acredito que tínhamos um pouco mais de ritmo que o apresentado na qualificação, mas lutámos um pouco com a nossa escolha de pneus. No dia da corrida a moto funcionou muito bem no molhado e estive muito agressivo nas primeiras voltas."
"Assim que passei para sétimo comecei a sentir-me muito confortável atrás dos outros e em alguns pontos cheguei mesmo a sentir que me estavam a travar. Depois tive um pequeno susto quando a moto me tentou cuspir, mas resolvi a situação. Depois disso fui colocado de fora pelo Zarco."
Qual é o teu ponto de vista do incidente e achas que o Zarco devia ter sido punido?
"Na TV parece que foi um incidente de corrida e que o vi a aproximar-se, mas não vi. Já tinha entrado na curva quando ele passou e tocou levantou a minha roda frontal do solo. Não havia nada que pudesse fazer. É claro que fiquei frustrado. Talvez tivessem havido repercussões se o Zarco tivesse terminado a corrida ali, mas como não foi isso que aconteceu não valia a pena."
Tens algumas sequelas da queda?
"Ainda estou dorido, mas felizmente não me lesionei com gravidade."
Tendo em conta a posição em que estavas quando caíste, estás a tirar muitos pontos positivos para a próxima ronda na Catalunha?
"A melhor coisa de Le Mans foi ter mostrado que posso rodar na frente. Mas isso não quer dizer que a nossa sorte vai mudar do dia para a noite. Somos a única equipa a rodar com suspensão Showa com chassis Suter, pelo que o nosso maior desafio neste momento é fazer os dois funcionarem em harmonia. Não temos dados dos outros aos quais recorrer. Assim que tivermos isso resolvido podemos afinar o resto do chassis."
Depois da tua corrida no molhado em Le Mans esperas que chova outra vez em Montmeló?
"Prefira que fosse no seco, mais que não seja pelo desenvolvimento da moto. Mas se chover sei que posso estar na frente."
Depois de uma corrida molhada em Le Mans, a grelha de Moto3™ vai alinhar-se este fim-de-semana no Gran Premi Aperol de Catalunya, onde o alemão líder do Campeonato Sandro Cortese tentará aumentar a vantagem para o seu adversário Maverick Viñales.
Apesar de uma queda, Cortese conseguiu somar alguns pontos em França, ou seja, nas últimas 21 corridas pontuou em 20. O alemão é, assim, um dos mais consistentes pilotos em competição.
O homem da Blusens Avintia Maverick Viñales procurará compensar a queda da última corrida, que o afastou dos pontos, fazendo melhor do que o alemão em frente ao seu público caseiro e reduzindo a desvantagem de 12 pontos que já tem para a liderança do Campeonato. Viñales chegou a liderar a corrida do ano passado, mas acabou por ser ultrapassado pelo Campeão do Mundo de 125cc Nico Terol já no final da tirada. O terceiro elemento em jogo, o homem da RW Racing GP Luis Salóm, tentará sem sombra de dúvida mudar a forma como as coisas lhe têm corrido na pista da Catalunha, onde não conseguiu chegar ao fim da corrida nos últimos três anos. O piloto da Team Italia FMI Romano Fenati, que se destacou nas duas primeiras corridas na temporada mas não conseguiu acabar as tiradas seguintes, será um dos pilotos a ter em conta.
O homem da Estrella Galicia 0,0 Alex Rins, que foi operado a semana passada ao dedo mindinho, está pronto para correr e irá tentar defender o quinto posto da classificação geral. Contudo, terá que contar com a oposição do piloto da Bankia Aspar Alberto Moncayo, seu compatriota e que fez uma boa corrida em Le Mans. Muitos olhos estarão também postos no piloto francês da Racing Team Germany Louis Rossi, que consquistou a sua primeira vitória de sempre em França, diante do seu público caseiro.
Outros pilotos a ter em contra este fim-de-semana serão o companheiro de equipa de Rins, Miguel Oliveira, os homens da San Carlo Gresini Moto3 Niccolo Antonelli e da AirAsia-SIC-Ajo Zulfahmi Khairuddin, bem como os companheiros de equipa de Cortese, Arthurs Sissis e Danny Kent.
A corrida da Catalunha contará ainda com a participação de dois wildcard: Alex Márquez, pela Estrella Galicia 0,0, e do piloto bitânico John McPhee pela KRP Racing Step Foundation.
Com apenas três pontos a separar três pilotos de Moto2™ na liderança do Campeonato, o Gran Premi Aperol de Catalunya promete ser outra emocionante corrida para a conquista da supremacia na classe intermédia.
Até agora com 70 pontos, o piloto da Pons 40 HP Tuenti Pol Espargaró lidera o Campeonato separado apenas por um ponto do homem da Team CatalunyaCaixa Repsol Marc Márquez, o favorito do Campeonato, que está a recuperar de uma lesão no polegar contraída na queda em Le Mans. Espargaró já esteve no pódio da Catalunha por duas vezes na categoria de 125cc, enquanto Márquez triunfou por uma vez igualmente em 125cc e foi segundo em Moto2 no ano passado. A tentar perturbar a luta dos dois espanhóis em solo caseiro estará o piloto da Interwetten-Paddock Tom Lüthi, que saiu da corrida molhada de França com confiança renovada, após a primeira vitória da temporada.
O homem da Speed Master Andrea Iannone procurará aproximar-se do trio da frente, depois da prestação sólida da última corrida. O italiano, que é conhecido por ser mais forte em corrida do que nas qualificações, contará também com a experiência da pole position no circuito da Catalunha na temporada de 2010 de Moto2. Por perto estará o piloto da Marc VDS Racing Scott Redding, que alcançou o primeiro pódio em 22 corrida no fim-de-semana de Le Mans, feito que quererá repetir, ao mesmo tempo que o seu companheiro de equipa Mika Kallio irá também tentar chegar uma vez mais perto da frente.
O piloto da Italtrans Racing Team Claudio Corti, que conquistou o seu primeiro pódio de sempre em Le Mans, estará confiante e procurará prolongar o bom momento, enquanto o homem da JiR Moto2 Johann Zarco quererá compensar a queda da ronda caseira. Depois de se ter destacado por outras razões que não a sua prestação na corrida, o piloto da Blusens Avintia Julián Simón quererá esquercer as más recordações da queda na Catalunha no ano passado.
A única alteração na grelha habitual de Moto2 será a substituição do lesionado Xavier Simeon da Tech 3 Racing pelo piloto catalão Jordi Torres.
Lorenzo na Catalunha para defender liderança do Campeonato
Depois da luta em Le Mans, o paddock do MotoGP™ regressa à acção este fim-de-semana para o Gran Premi Aperol de Catalunya, onde o actual líder do Campeonato, Jorge Lorenzo, irá tentar defender em frente ao seu público caseiro a vantagem de oito pontos que tem para Casey Stoner.
O piloto da Yamaha Factory Racing Jorge Lorenzo, o único homem da Yamaha a chegar ao pódio nas primeiras quatro corridas, parte com a confiança adquirida com o domínio que mostrou em França e com a certeza do apoio do público no circuito de Montmeló, nos limites da cidade de Barcelona. O homem da Honda Team e Campeão do Mundo Casey Stoner tentará, contudo, melhorar o terceiro lugar que obteve o ano passado nesse mesmo circuito, onde já chegou a triunfar. O australiano soma duas vitórias no circuito da Catalunha na Classe Rainha, contra apenas uma de Jorge Lorenzo.
Os dois pilotos deverão contar com uma forte oposição do companheiro de equipa de Stoner, Dani Pedrosa, que verá a sua corrida caseira como a ocasião ideal para dar o ‘pontapé de saída’ para o Campeonato. Pedrosa venceu na Catalunha em 2008, mas falhou a corrida do ano passado, depois de ter partido a clavícula numa queda com Marco Simoncelli na ronda anterior.
A luta pelo quarto posto faz-se agora a três, com o piloto da Ducati Team Valentino Rossi a chegar perto do par da Monster Yamaha Tech 3 Cal Crutchlow e Andrea Dovizioso. Depois das quedas em Le Mans, tanto Crutchlow como Dovizioso esperam ter mais sorte no circuito da Catalunha, ao mesmo tempo que continuam a lutar pelo posto de piloto número um da Tech 3. Rossi, que obteve o seu melhor resultado com a Ducati na corrida de Le Mans, tentará manter o ritmo numa pista onde já conseguiu alcançar o recorde de nove vitórias durante a sua carreira. Apesar do pódio de Le Mans e mesmo depois dos testes privados em Mugello, Rossi continua, porém, a dizer que a prestação da equipa ainda não é tão boa no seco como no molhado, o que faz antever o desejo do italiano de que caiam alguns aguaceiros no próximo fim-de-semana.
O seu companheiro de equipa Nicky Hayden tentará também um bom resultado na Catalunha para alcançar Stefan Bradl, da LCR Honda MotoGP, e o homem da San Carlo Honda Gresini Álvaro Bautista, que estão dois pontos acima de si, com um total de 35. E se a última corrida molhada não correu muito bem a Bautista, para Bradl foi a oportunidade para alcançar o seu melhor resultado de sempre na Classe Rainha, a quinta posição, e irá por certo tentar manter o ritmo em Espanha para agradar aos seus fans alemães. O companheiro de equipa de Lorenzo, Ben Spies, que tem estado de alguma forma apagado esta temporada, regressará à Catalunha para tentar ganhar alguma confiança e entrar definitivamente no Campeonato.
O piloto da Pramac Racing Team Héctor Barberá tem tido prestações consistentes e irá tentar uma vez mais mais manter o ritmo em frente ao seu público caseiro, enquanto o homem da Cardion AB Racing Karel Abraham, que ocupa a última posição do Campeonato, tentará acabar uma corrida pela segunda esta temporada.
Nas “Claiming Rule Teams”, o fim-de-semana será marcado pelo regresso do piloto da NGM Mobile Forward Racing Colin Edwards, que partiu a clavícula esquerda no Estoril há três semanas, enquanto o homem da Paul Bird Motorsports James Ellison tentará voltar a ser o melhor CRT. O 11º lugar de Ellison em Le Mans foi o melhor resultado das CRT este ano. O piloto da Power Electronics Aspar Aleix Espargaró procurará, contudo, aumentar a sua liderança na classificação das CRT com ajuda do público caseiro, ao mesmo tempo que para o companheiro de equipa Randy de Puniet será a oportunidade para esquecer Le Mans, onde caiu duas vezes. Mattia Pasini, da Speed Master, Danillo Petrucci, da Came IodaRacing Project, Michelle Pirro, da San Carlo Honda Gresini e o par da Avintia Blusens, Yonny Hernandez e Iván Silva, completarão a grelha na Catalunha.
Repsol Honda planeia reduzir diferença na Catalunha
O Campeonato do Mundo de MotoGP™ de 2012 passa por Barcelona este fim-de-semana para a quinta jornada do calendário.
O circuito da Catalunha é um local repleto de memórias para Casey Stoner e Dani Pedrosa. Stoner assinou a melhor volta de sempre na pista em 2008 (1m41,186s) e conta com duas vitórias na categoria rainha, enquanto Dani é o detentor do recorde do circuito desde 2008 (1m42,358s), onde também já venceu.
Stoner, que triunfou nas últimas quatro corridas de MotoGP em Espanha, ocupa actualmente o segundo posto no Campeonato a oito pontos de Lorenzo e vai lutar para reduzir a diferença em Montmeló. Ele também vai tentar dilatar o total de 64 pódios para igualar Wayne Rainey nos anais da história.
Pedrosa, que venceu na Catalunha em todas as classes e falhou a corrida do ano passado devido a lesão, vai tentar reduzir ao máximo possível o atraso na classificação do Mundial. Actualmente ele está em terceiro com 65 pontos, menos 25 que o líder.
Casey Stoner
"A Catalunha é uma das minhas corridas preferidas e foi o primeiro importante circuito de Grandes Prémios em que testei. Apaixonei-me pela pista desde esse momento; as curvas rápidas e fluídas, onde é preciso muito controlo a meio da curva para tentar ter aderência à saída. Sabemos que a Honda funciona bem aqui e tivemos uma boa corrida no ano passado, espero apenas que este fim-de-semana o tempo esteja seco, seria fantástico! Após a corrida temos um teste na segunda-feira. Espero mesmo que o tempo esteja bom porque é um importante teste com vista ao resto da época.”
Dani Pedrosa
"A Catalunha é, como é óbvio, uma das minhas pistas preferidas porque toda a minha família, amigos e fãs estão presentes para me apoiarem e é um data muito especial no calendário. Estou mesmo desejoso por lá estar depois de ter falhado a corrida do ano passado. Quero mesmo sentir outra vez a atmosfera e estou muito animado e motivado para estar em bom plano e lutar pela vitória. A Catalunha é uma pista complicada porque normalmente é quente, mas seria positivo termos bom tempo para variar! O teste de segunda-feira também será muito importante para a equipa. A Catalunha é uma boa pista para testar os novos pneus porque é um dos traçados em que estamos mais tempo na lateral do pneu e a virar para a direita; é preciso ter boas sensações na frente. Vai ser importante ter um bom teste para chegarmos a Silverstone com a melhor informação possível.”
Colin Edwards está pronto para voltar aos comandos da sua Suter-BMW no Grande Prémio da Catalunha deste fim-de-semana em Montmeló. A NGM Mobile Forward Racing Team contente por ter o seu piloto de GPs de volta e por dar continuidade ao desenvolvimento do protótipo CRT.
A recuperação correu como esperado após a cirurgia levada a cabo à clavícula esquerda do americano. Na semana passada o texano retirou os agrafos e tem conseguido fazer exercícios com total mobilidade.
A Catalunha será o palco do regresso de Colin Edwards. O principal objectivo é desenvolver a nova electrónica que Chris Vermeulen testou em condições de chuva em Le Mans e recuperar as sensações que Edwards teve com a moto em Losail.
Colin Edwards
“Estou excitado por estar de volta, mas talvez ainda não esteja a 100%. Na verdade pensei correr aqui no “boot camp” do passado fim-de-semana, mas optei por descansar durante mais uns dias. Tirei os agrafos na semana passada. Tenho nadado muito nestes últimos dias e sinto-me bem, tenho total mobilidade e não sinto dores. Diria que estou a uns 90% neste momento. Estou desejoso por este fim-de-semana.”
A Yamaha Factory Racing regressa a Espanha esta semana para a segunda corrida do Campeonato de MotoGP de 2012 em solo espanhol.
A quinta ronda da época tem lugar no circuito de Montmeló, muito perto da casa do líder do Campeonato Jorge Lorenzo, em Barcelona. O piloto local estará determinado a repetir a vitória dominadora da última jornada em Le Mans, desta feita perante o público catalão. Lorenzo conta com forte conjunto de resultados em Montmeló, onde foi segundo em 2009 após intensa batalha com Valentino Rossi, além de ter saído vitorioso do encontro de 2010 e de ter sido de novo segundo em 2011. Ele é o actual líder do Campeonato de 2012 com oito pontos de margem sobre Casey Stoner e é detentor de algumas estatísticas impressionantes.
Lorenzo não só somou a 40ª vitória da carreira em Grandes Prémios em França, como é actualmente o quarto classificado na tabela de pódios da categoria rainha na era moderna dos GPs. Em apenas 71 partidas o espanhol totaliza 48 resultados entre os três primeiros, o que faz com que Wayne Rainey, Mick Doohan e Valentino Rossi tenham melhor taxa de sucesso. Além de ter melhorado a sua posição nos livros de história, Lorenzo conseguiu até ao momento igualar a prestação que apresentou em 2010, ano em que venceu o título, ao somar 90 pontos nas quatro primeiras corridas. Isto, bem como o facto de ter sido o melhor classificado Yamaha em todas as corridas deste ano e o único piloto da marca no pódio desde o Qatar, fazem com o piloto de Barcelona queira voltar a ser bem sucedido na jornada caseira.
O companheiro de equipa de Lorenzo, Ben Spies, espera dar novo início à sua temporada. Spies gosta do traçado catalão, local onde assinou o primeiro pódio com a Yamaha Factory no ano passado.
Jorge Lorenzo
“Agora vamos para Montmeló, sem necessidade de voar; adoro ter esta corrida tão perto de minha casa! Lembro-me bem das minhas vitórias e pódios aqui, não apenas nesta classe, mas também dos tempos das 250cc. Vai ser uma prova dura porque os nossos rivais estão muito fortes, mas o triunfo em Le Mans deu-nos confiança extra. Sabemos que podemos ser muito rápidos e competitivos, pelo que vamos estar concentrados desde a primeira sessão. Esta corrida é especial para mim porque é a minha jornada em casa, motivo pelo qual quero dar aos fãs o melhor espectáculo possível.”
Ben Spies
“Gosto mesmo desta pista, pelo que tenho estado desejoso por aqui chegar e começar o trabalho. Tem sido uma época complicada até ao momento; acredito sinceramente que este fim-de-semana será um momento de mudança e que voltaremos a estar no caminho certo. Como sempre, vou dar o máximo para apresentar o melhor resultado possível. Sabemos que a moto é competitiva, pelo que temos de nos concentrar em encontrar rapidamente uma afinação de base e espero que tenhamos finalmente um fim-de-semana seco para todos!”
Motociclismo: GP Catalunha: Miguel Oliveira larga do 5.º lugar
Miguel Oliveira (Suter Honda) conseguiu este sábado o quinto melhor tempo na qualificação para a prova de Moto3 do GP da Catalunha, quinta prova da temporada na categoria integrada no Mundial MotoGP, mas não evitou nova queda, nos instantes finais. Depois de cumprir uma volta ao circuito de Montmeló em 1m51.757 minutos, Miguel Oliveira chocou no final da reta da meta com as motos do sul-africano Brad Binder (Kalex KTM) e do francês Alexis Masbou (Honda), acabando todos por terra. A pole position foi arrebatada pelo espanhol Maverick Viñales (FTR Honda), que gastou 1.52,160 minutos, repetindo o feito da quarta prova do campeonato, o Grande Prémio de França, em Le Mans..
Pedrosa mais rápido antes da qualificação na Catalunha
Dani Pedrosa, da Repsol Honda Team, marcou o ritmo na último sessão de livres do Gran Premi Aperol de Catalunya à frente do companheiro de equipa Casey Stoner.
Pedrosa liderou a dupla da Repsol com um tempo de 1m41,646s, conseguido com composto traseiro macio, enquanto Stoner ficou a pouco mais de três décimos do ritmo. Contudo, Stoner assinou a sua melhor marca com o composto traseiro duro, sendo um dos poucos pilotos a registar um tempo rápido com esta borracha. O terceiro lugar foi ocupado pelo antigo companheiro de equipa Andrea Dovizioso aos comandos da máquina da Monster Yamaha Tech 3, que ficou muito próximo do australiano.
Héctor Barberá, da Pramac Racing Team, gosta claramente de correr em casa, e voltou a ser o melhor piloto Ducati ao terminar em quarto. Contudo, foi Nicky Hayden (Ducati Team) quem chamou mais à atenção ao terminar em quinto também com traseiro de composto duro. O sexto posto foi assinado por Jorgre Lorenzo (Yamaha Factory Racing), que não conseguiu igualar o ritmo de ontem.
Em sétimo ficou Stefan Bradl (LCR Honda MotoGP) parece estar a adaptar-se ao traçado catalão aos comandos de uma máquina de MotoGP, relegando o companheiro de equipa de Dovizioso, Cal Crutchlow, para oitavo. Valentino Rossi, da Ducati, mostrou ligeiras melhorias depois da desilusão de ontem e terminou em nono. O italiano voltou ao braço oscilante de carbono depois de ter rodado ontem com um novo em alumínio. Álvaro Bautista (San Carlo Honda Gresini) fechou a lista dos dez primeiros. A melhor posição entre as CRT foi da autoria de Aleix Espargaró, da Power Electronics Aspar, em 12º.
Não houve quedas a registar durante a sessão, contudo vários pilotos, incluindo Espargaró, Barberá e o companheiro de equipa de Bautista, Michele Pirro, sofreram saídas de pistas quando estavam a puxar mais forte.