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Com papas e bolos, se enganam os tolos

kok@s

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Estamos em altura de eleições, promessas não faltam, há aqueles que deixaram o país na situação em que está, enquanto lá estiveram nada fizeram para resolver os problemas, agora veem apressados a prometer tudo aquilo que deveriam ter feito mas não fizeram, tudo isto não passa de uma hipocrisia e vontade desesperada de manter o tacho, na verdade é o que todos procuram é tacho, até aqueles que passam a vida a dormir na assembleia da republica ficam ressabiados quando se apercebem que o partido deixou de contar com eles, quando tal acontece tentam mudar rápidamente de camisola na espectativa de manterem o respectivo tacho.
Vai sendo tempo do povo não se deixar enganar, o único dia em que o povo manda qualquer coisa, é o dia das eleições, deve ir votar e em consciencia do que pretende para o país.
 

kok@s

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PS quer que Estado dê garantia ao crédito para casa a pessoas até 40 anos


O programa eleitoral do PS pretende que o Estado preste uma garantia pública ao financiamento do crédito para habitação própria contraído por pessoas até aos 40 anos que não tenham casa em seu nome.


PS quer que Estado dê garantia ao crédito para casa a pessoas até 40 anos





A medida consta do documento com que os socialistas se apresentam às eleições legislativas antecipadas de 10 de março, intitulado "Plano de Ação para Portugal Inteiro", e que foi hoje apresentado pelo secretário-geral, Pedro Nuno Santos, em Lisboa.



Para apoiar a aquisição de casa própria, o programa do PS prevê que o Estado preste uma "garantia pública ao financiamento bancário nos créditos para aquisição de casa própria de pessoas até aos 40 anos que ainda não tenham nenhuma habitação em seu nome".



Em caso de incumprimento do pagamento do crédito à habitação pelos beneficiários dessa garantia, o devedor pode, contratualizando com o Estado, manter a casa como habitação permanente, mediante o pagamento de uma renda ao Estado, que assumiria a sua posição no crédito, adianta ainda o documento.



O agravamento das mais-valias em imóveis adquiridos e vendidos sem que tenham sido recuperados ou habitados e o aumento da despesa dedutível com arrendamento em sede de IRS em 50 euros por ano até atingir os 800 euros são outras das medidas avançadas pelo PS.



O programa eleitoral socialista prevê ainda a revisão da fórmula de cálculo para atualização de rendas, incluindo a evolução dos salários nos critérios de atualização em anos com inflação superior a 2%.



Dar continuidade ao investimento público na requalificação, alargamento e diversificação do parque público de habitação com vista a atingir no médio prazo os 5% de parque público é outra das metas previstas no documento.


nm
 

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PS promete "negociações imediatas" com forças de segurança


O PS promete no seu programa eleitoral para as legislativas de 10 de março desencadear negociações imediatas com as associações sindicais e profissionais das forças de segurança e proceder à revisão das carreiras dos bombeiros.


PS promete negociações imediatas com forças de segurança





Estas são duas das medidas que fazem parte do capítulo dedicado à segurança do programa eleitoral do PS, intitulado "Plano de ação para Portugal inteiro", e que hoje foi publicamente divulgado.



Face aos protestos dos agentes da PSP e dos militares da GNR, o partido liderado por Pedro Nuno Santos promete "desencadear negociações imediatas com as associações sindicais e profissionais representativas das forças de segurança".



O PS diz-se designadamente disposto a aceitar um "plano concertado de revisão das carreiras com vista à valorização salarial e ao reforço da dignidade da condição policial, em especial para as funções que comportam risco e penosidade, por forma a garantir um tratamento equitativo entre funções e atividades semelhantes".



Após esta alusão à medida tomada pelo executivo de António Costa em relação à Polícia Judiciária e que esteve na origem da contestação dos agentes da PSP e militares da GNR, no programa eleitoral dos socialistas foi também inscrita a intenção de "assegurar condições aos profissionais deslocados, através de apoios ao alojamento e das suas famílias, contemplando um maior equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal e familiar".



Também neste capítulo, constam medidas para os corpos de bombeiros, tendo em vista melhorar a sua atividade.



Além da criação de "um sistema transparente, adequado às necessidades operacionais, implementando mecanismos de controlo eficazes", os socialistas asseguram que, se formarem Governo, irão "proceder à revisão das carreiras de bombeiros".



Um processo de revisão que visa "implementar uma carreira única com desenvolvimento paralelo pela via profissional e pela do voluntariado, promovendo a profissionalização, qualificação e valorização da atividade", lê-se no documento.



Ainda neste domínio, o PS diz pretender "promover a profissionalização dos quadros de comando dos corpos de bombeiros, dando resposta às novas exigências das funções" e, por outro lado, "capacitando estes elementos para as competências e responsabilidades inerentes aos cargos que ocupam".



nm
 

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PS quer evolução dos salários na fórmula de atualização das rendas


O PS quer que a evolução dos salários seja incluída na fórmula de atualização das rendas, anunciou hoje o secretário-geral socialista, que acusou os partidos à direita de proporem baixar impostos como solução para tudo.


PS quer evolução dos salários na fórmula de atualização das rendas



"Nós queremos alterar a forma de atualização das rendas, tem de ter em consideração a evolução dos salários, não pode ser só a inflação. Quando nós temos altas taxas de inflação, tem de entrar na equação quanto é que evoluíram os salários", afirmou.


Pedro Nuno Santos apresentou hoje o programa eleitoral do PS às eleições legislativas de 10 de março, em Lisboa.



O líder socialista prometeu também "uma resposta a sério em matéria de habitação" e indicou que outra proposta passa por "alargar o parque público de habitação não apenas para a população mais carenciada, para a classe média".




"Esse é um grande projeto que nós temos e que nós queremos que seja dada continuidade. Mas, se forem ver os programas da direita, já não está lá, eles não acreditam nele. Falam em aumentar a oferta, a Iniciativa Liberal fala em 250.000 casas em quatro anos, sem explicar bem como, e não fala em habitação pública", criticou.



Pedro Nuno Santos disse também que o PS quer aumentar, ao longo da legislatura, "a dedução com despesas com arrendamento para 800 euros, para que as famílias possam aliviar a despesa".



O PS propõe também no programa eleitoral com que se apresenta às legislativas, que o Estado preste uma garantia pública ao financiamento do crédito para habitação própria contraído por pessoas até aos 40 anos e aumentar o acesso ao programa Porta 65.



Para as famílias em risco de incumprimento de pagar o crédito à habitação, o PS propõe a transferência do imóvel para o Estado e a celebração de um contrato de arredamento "que essa família possa pagar para que essa família não saia da casa, se possa manter, e continuar a ter nessa casa a habitação própria e permanente".



O líder do PS considerou que a habitação é um dos "maiores desafios, um dos maiores problemas" atualmente, e disse que outros partidos atacam o PS, "mas não apresentam soluções que resolvam o problema".



"A direita é monotemática. Fazem de conta que são muito diferentes, mas quando olhamos para os programas, eles têm todos a mesma forma de abordar o tema: benefícios fiscais", assinalou, apontando que o PSD, no tempo em que governou, construiu "zero casas e [teve] zero iniciativas".



Pedro Nuno Santos criticou os partidos à direita por repetirem "a mesma fórmula para tudo" e ironizou: "até para ganharmos o festival da Eurovisão eu acho que eles acham que basta baixar os impostos, e é o que eles acham também sobre a habitação".



O secretário-geral sustentou que o PS, por ter estado no governo desde 2015, sabe "o que funcionou e o que não funcionou, e porque não funcionou", e salientou que "não há balas de prata para resolver o problema da habitação".



Pedro Nuno assinalou que o PS começou por implementar benefícios fiscais, como a "isenção total no IRS e IRC a quem arrendasse a sua casa a preços acessíveis para a classe média", mas "o programa falhou".



"Nós já temos o IVA a 6%, não temos é IVA a 6% para quem constrói apartamentos de um milhão, milhão e meio ou dois milhões de euros, e não vamos ter", assegurou.



O ex-ministro da Habitação indicou igualmente que o PS lançou "o maior plano de investimento público em habitação na história portuguesa", mas salientou que estas medidas demoram a surtir efeito.


Pedro Nuno Santos apontou também críticas ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa, o social-democrata Carlos Moedas, defendendo que em política é "importante falar verdade".



"Parece que chegou e num ano e meio construiu 1.400 casas", afirmou o socialista, indicando que o responsável pela construção destas habitações foi o antigo autarca da capital Fernando Medina (PS).



nm
 

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PS quer devolver às famílias mais pobres parte do IVA de bens essenciais


O PS promete devolver às famílias com menores recursos parte do IVA suportado em consumos de bens essenciais e reduzir o IRS para a classe média, através da diminuição das taxas marginais.


PS quer devolver às famílias mais pobres parte do IVA de bens essenciais





Estas são algumas das propostas fiscais do programa eleitoral do PS que foi apresentado hoje numa sessão pública em Lisboa, em que intervêm, além do secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, o socialista e atual ministro das Finanças, Fernando Medina, e Alexandra Leitão, que coordenou a elaboração do documento.


No documento, os socialistas propõem "devolver em às IRS às famílias com menores rendimentos parte do IVA suportado em consumos de bens essenciais, incluindo às famílias que não pagam IRS", mas sem quantificar a os limites e as proporções das respetivas devoluções.



Além da "redução do IRS para a classe média, dentro da margem orçamental" e "diminuindo as taxas marginais", os socialistas prometem atualizar os limites dos respetivos escalões "de acordo com a taxa de inflação, impedindo que os contribuintes vejam a sua tributação aumentar por este efeito".



O alargamento do IRS Jovem "a todos os jovens, independentemente do nível de escolaridade atingido, por uma questão de justiça e coerência interna à medida", é outra das medidas do programa.



O PS propõe-se também "aumentar a despesa dedutível com arrendamento em Euro50 por ano até atingir os Euro800 em 2028, aliviando as famílias com esta despesa fundamental" e "reduzir em 20% as tributações autónomas sobre viaturas das empresas, diminuindo o nível de tributação sobre a esmagadora maioria" delas.



No campo da energia elétrica, o partido liderado por Pedro Nuno Santos promete aplicar a taxa de 6% aos primeiros 200 kWh de consumo mensal (duplicando os atuais 100 kWh), ou de 300 kWh mensais, no caso das famílias numerosas (duplicando os atuais 150 kWh), considerando ser uma "medida essencial de combate à pobreza energética".



nm
 

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País tem prova "do que é uma maioria e do seu péssimo funcionamento"


Acusando o Executivo do PS de "incompetência" e de "casos nunca explicados", Rui Rocha ressalvou que "a democracia nunca é um problema, é uma solução".


País tem prova do que é uma maioria e do seu péssimo funcionamento




O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, considerou, este sábado, que “os portugueses têm bem a evidência do que é uma maioria absoluta e do seu péssimo funcionamento”, razão pela qual defendeu que “mais do mesmo já não pode ser”.


“Creio que os portugueses têm bem a evidência do que é uma maioria absoluta e do seu péssimo funcionamento; já nem falo da instabilidade que acabou por levar à queda [do primeiro-ministro] António Costa, mas falo de demissões sucessivas no Governo. Uma pessoa que se demitiu foi precisamente o candidato pelo Partido Socialista, Pedro Nuno Santos”, apontou o liberal, à margem da 37.ª reunião do Conselho Nacional da IL.



Acusando o Executivo do PS de “incompetência” e de “casos nunca explicados”, Rui Rocha ressalvou que “a democracia nunca é um problema, é uma solução”, o que poderá passar “por governos minoritários que representem uma visão diferente do país e que possam mudar, porque essa é a palavra certa neste momento”.



“Mais do mesmo já não pode ser”, complementou.


E salientou: “A característica que marca a visão da IL é ter uma visão completamente diferente da dos outros. Todos os outros partidos têm uma visão mais ou menos estadista, de dependência do Estado, e nós dizemos que queremos uma sociedade civil forte, uma iniciativa privada forte, e o que é preciso é libertar as pessoas, libertar as empresas para trazer crescimento económico para o país e começar a resolver problemas fundamentais que dependem muito do crescimento económico. Não estamos no campeonato das promessas de atirar tudo a todos, estamos no campeonato de mostrar aos portugueses como o país pode ser diferente.”



O responsável considerou ainda que, com os debates partidários, a IL pretende veicular que “nem a solução socialista funciona em Portugal e, portanto, temos de mudar de governo, mas também temos de mudar de país”.



“Outras soluções estatistas e que são muitas vezes completamente fundadas na compra de votos, vazias, sem conteúdo útil, também não são a solução para o país”, disse.


De acordo com a agenda desta 37.ª reunião do Conselho Nacional da IL, os conselheiros vão concluir o debate sobre as legislativas de 10 de março e analisar aos resultados das eleições para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores do último domingo.



Nas eleições regionais dos Açores, a IL conseguiu manter um deputado e teve 2,15%, com 2.482 votos.



Logo na noite de domingo, Rui Rocha sublinhou o "crescimento da Iniciativa Liberal em termos de votação em cerca de 25%", o que classificou como um "resultado positivo, de crescimento".



O líder da IL destacou ainda a "derrota da esquerda" nestas eleições regionais e considerou que caberia à coligação vencedora - PSD/CDS/PPM - "definir qual o caminho que pretendia traçar".



Quanto às legislativas, a IL já apresentou o seu programa eleitoral na semana passada, tendo fixado cinco objetivos para a próxima legislatura: crescimento económico com "menos impostos e mais poder de compra, "menos espera, mais escolha" na saúde, "menos facilitismo e mais exigência" na educação, "menos burocracia e mais casas" para resolver o problema da habitação e "menos complexidade e mais celeridade" na justiça.



Em recente entrevista à agência Lusa, Rui Rocha, que voltará a concorrer pelo círculo eleitoral de Braga, traçou o "objetivo ambicioso de crescer mais de 50%" nas legislativas e justificou a escolha para deputados com o "espírito de equipa, competência e capacidade", desvalorizando as saídas do partido que assegura estar unido.



Nessa mesma entrevista, o líder da IL assegurou que o partido está pronto para integrar um executivo, mesmo que seja minoritário com o PSD, mas não afasta um acordo parlamentar, demarcando-se da "posição rígida" de Luís Montenegro de rejeitar formar governo caso perca as eleições.



nm
 

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Montenegro acusa PS de colocar Estado ao seu "serviço" nos últimos anos


O presidente do PSD afirmou hoje que "é preciso recuperar prestígio da política e dos políticos", rejeitando "um Estado ao serviço de um partido", que considerou ter acontecido nos últimos anos em Portugal.


Montenegro acusa PS de colocar Estado ao seu serviço nos últimos anos



Na apresentação do programa eleitoral da AD, Luís Montenegro considerou "fundamental atacar a corrupção e todos os fenómenos que corroem a confiança na democracia e nos políticos".


"Não temos uma cultura de informalidade na governação nem temos a tentação de instrumentalizar o Estado, isso são características de governos do PS", acusou.



Montenegro assegurou que, um eventual Governo PSD/CDS-PP/PPM, irá colocar "o Estado ao serviço das pessoas".


"Rejeitamos o Estado ao serviço de um partido, que foi o que tivemos nos últimos anos em Portugal", criticou.



O presidente do PSD apresentou as linhas gerais do programa eleitoral da AD (coligação que integra também o CDS-PP e o PPM), que foi divulgado no início da sessão, durante quase 50 minutos, numa cerimónia em que apenas discursou Luís Montenegro, que não falou aos jornalistas no final.



Na primeira fila, esteve também o presidente do CDS-PP, Nuno Melo, o vice-presidente do PPM Valdemar Pedro e a antiga presidente da Assembleia da República Assunção Esteves, além de muitos dirigentes do PSD e do CDS-PP, numa sala cheia no piso superior da Gare Marítima de Alcântara.



"Propomos aumentar a exigência de integridade e transparência da governação pública e, obviamente, desenvolver mecanismos de prevenção e punição da corrupção", afirmou Montenegro, acrescentando que a AD tem também como objetivo "disciplinar a atividade do lóbi" e criminalizar o enriquecimento ilícito.



O presidente do PSD insistiu na fórmula a quem tem recorrido para falar de imigração: "Queremos um Portugal acolhedor, integrador, que não estando de portas escancaradas também não está de portas fechadas", reiterando o objetivo de ter uma política pró-ativa dirigida a jovens estudantes estrangeiros e de reunião de famílias.



No programa eleitoral da AD, acrescenta-se que serão materializados "objetivos quantitativos para a imigração, ponderando a dimensão da segurança, priorizando em termos de qualificações".



Na área da segurança, Luís Montenegro reiterou o compromisso já assumido com os polícias da PSP e da GNR, de "ato imediato" após entrada em funções de um eventual Governo que lidere, "abrir um processo de diálogo e negociação para repor a justiça que é legitimamente reclamada" quanto ao suplemento de missão já atribuído à PJ.



"Com a mesma convicção com que afirmei este compromisso, também vos quero dizer que jamais aceitaremos que se coloque em causa a disciplina e a segurança e o esteio do Estado de direito", afirmou.



O líder do PSD assegurou que a AD também não se esquecerá dos bombeiros e profissionais da proteção civil e, para outro setor em protesto, os agricultores, deixou a mensagem de que é "justo reconhecer que o Governo falhou com o mundo rural".



"É preciso desamarrar a vida das pessoas de tanto papel, de tanta exigência e em cima disso de tantos impostos", criticou.



Na sua longa intervenção, Montenegro passou em revista compromissos já conhecidos, como a redução de IRS e IRC, um programa de emergência na saúde nos primeiros 60 dias de Governo ou a devolução integral do tempo de serviço dos professores, de forma faseada ao longo da legislatura, grupo para o qual também prometeu deduções em sede de IRS para as despesas com alojamento dos deslocados.



"Vamos implementar provas de aferição a português, matemática e a uma disciplina rotativa no 4.º e no 6.º ano", disse, considerando que uma maior exigência na escola pública será a melhor forma de garantir "igualdade de oportunidades" a todos os alunos.



A promessa de um acesso "universal e gratuito" às creches e pré-escolar foi também repetida por Montenegro como essencial para garantir, a médio e longo prazo, "uma sociedade justa, próspera e com verdadeira igualdade de oportunidades".



Montenegro comprometeu-se igualmente com o aumento do acesso à habitação, através de medidas do lado da oferta e da procura, bem como a "tirar partido do património imobiliário do Estado".



No ambiente, defendeu ser possível fazer "mais e melhor", protegendo quer os consumidores quer "a competitividade da atividade económica".



Na cultura, Montenegro assumiu o compromisso de "aumentar em 50%" o valor atribuído a este setor no Orçamento do Estado "ao longo dos próximos quatro anos", alargar a oferta do ensino artístico e a criar "um regime jurídico específico, atrativo e atual para o mecenato cultural".



Nem no discurso de Montenegro nem no programa eleitoral da AD se fala de regionalização -- apenas num aprofundamento da descentralização -- e, sobre o novo aeroporto, o documento apenas se compromete que um futuro executivo irá "decidir rapidamente" sobre a sua construção, sendo omisso quanto a preferências por localização.



Sobre o futuro da TAP, no documento de 184 páginas, intitulado "Mudança Segura", apenas se refere uma frase:


"Lançar o processo de privatização do capital social" da empresa.



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PSP e GNR? "Governo criou um problema, tem obrigação de o resolver"


A líder do BE salientou que o seu partido luta por todos os "serviços essenciais [que] fazem parte da democracia", incluindo as forças de segurança.


PSP e GNR? Governo criou um problema, tem obrigação de o resolver




A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, reiterou, esta quinta-feira, que as forças de segurança “têm toda a razão nas suas reivindicações”, tendo considerado que o Governo foi o responsável por uma diferenciação que, agora, tem a “obrigação” de colmatar.



“Este problema foi criado pelo Governo. As forças policiais têm toda a razão nas suas reivindicações; quer as reivindicações salariais, de condições de trabalho, quer a reivindicação de subsídio de risco. O Governo criou uma diferenciação e ignorou essas reivindicações ao longo de demasiado tempo. E, por isso, o Governo tem a obrigação de responder a estas reivindicações, que são justas”, começou por dizer a bloquista, durante uma visita ao Liceu Camões, em Lisboa.



A líder do BE salientou ainda que o seu partido luta por todos os “serviços essenciais [que] fazem parte da democracia”, incluindo as forças de segurança.



“Lutamos por salários dignos e que correspondam ao trabalho das pessoas das forças de segurança, como lutamos na escola pública, como lutamos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), porque todos estes serviços essenciais fazem parte da democracia. O Governo criou um problema, tem obrigação de o resolver”, disse.



Recorde-se que os elementos Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR) exigem um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária, estando há quase quatro semanas em protestos numa iniciativa de um agente da PSP em frente à Assembleia da República, em Lisboa, que depois se alargou a todo o país.



A maioria dos protestos tem sido convocados através das redes sociais, nomeadamente telegram, surgindo nos últimos dias um movimento inorgânico chamado 'movimento inop' que não têm qualquer intervenção dos sindicatos, apesar de existir uma plataforma que congrega sindicatos da PSP e associações da GNR, criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança.



Esta plataforma, que organizou duas manifestações em Lisboa e no Porto e consideradas as maiores de sempre, escreveu no sábado ao primeiro-ministro sobre a "situação limite" dos profissionais que representam, alertando para um eventual "extremar posições" perante a "ausência de resposta" do Governo.



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"Gravosas e intoleráveis". IL critica medidas do PS para os médicos


As medidas "mostram o desespero de Pedro Nuno Santos e do PS face à situação de degradação a que deixaram a que o SNS e as carreiras médicas chegassem", acusou Rui Rocha.


Gravosas e intoleráveis. IL critica medidas do PS para os médicos



O líder da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, criticou, esta segunda-feira, duas medidas apresentadas no programa eleitoral do Partido Socialista (PS) em relação aos médicos, considerando serem "gravosas e intoleráveis".


"A primeira é a possibilidade de os médicos, no caso de um dia optarem por fazer a sua carreira profissional no estrangeiro, terem de devolver o custo da sua formação", começou por referir aos jornalistas, após uma reunião com Jorge Roque da Cunha, presidente do Sindicato Independente dos Médicos, em Lisboa.



"A outra é uma espécie de prisão para os médicos que teriam de ficar no SNS [Serviço Nacional de Saúde] um determinado período de tempo também para compensar a formação que obtiveram", acrescentou.




Para o líder liberal, "não é assim que se resolvem as coisas" e as medidas "mostram o desespero de Pedro Nuno Santos e do PS face à situação de degradação a que deixaram a que o SNS e as carreiras médicas chegassem".




Rui Rocha destacou a necessidade de "criar as condições para que haja motivação dos médicos" para fazerem o seu trabalho de "forma digna e com condições".



"O que é preciso fazer é uma coisa muito simples: racionalidade da gestão", considerou, explicando que tal passaria por não "contratar à peça" e "valorizar as carreiras médicas".



Sublinhe-se que o programa eleitoral do PS - um documento de 144 páginas, intitulado ‘Plano de Ação para Portugal Inteiro’ - foi apresentado, no domingo, pelo secretário-geral do partido, Pedro Nuno Santos.




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"Há um país em obras". É preciso "intensificar" trabalho que já "começou"


Socialista notou que "o alargamento do parque público de habitação é um instrumento muito importante".


Há um país em obras. É preciso intensificar trabalho que já começou





O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, defendeu, esta segunda-feira, que "há um país em obras" e que é preciso "intensificar" um trabalho que já começou na Habitação para "responder às necessidades" da população.



Esta posição foi partilhada em declarações aos jornalistas, durante uma visita aos trabalhos de reabilitação integral do Bairro Vila Verde, no Entroncamento.



Interrogado sobre a visita serve para mostrar "obra feita", Pedro Nuno Santos foi direto: "Para todos percebermos que há um país em obra, a construir, a reabilitar" notou, frisando que em causa está um "bairro devoluto há 20 anos", que agora tem "obras concluídas" e prontas a ser entregues "em março", com um concurso já lançado.



"Mostra que há um país em obras, que está a fazer casas, a reconstruir casas para a nossa população e era isso que eu queria mostrar. Queria mostrar que é um trabalho que começou, que está a começar a dar frutos, que é preciso intensificar", disse.



"É aqui no Entroncamento, como é em Lisboa", ressalvou, apontando ainda que as "casas existem porque houve programas que o Governo lançou".



Interrogado sobre se não dá razão ao presidente do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro", uma vez que ambos defendem mais construção, Pedro Nuno Santos atirou: "Por acaso eu não o vi a falar de construção pública. Eu não dou razão nenhuma, quanto muito é o PSD que nos dá razão a nós, porque nós estamos a fazer, o trabalho está a acontecer e nós queremos intensificá-lo".



"Esta é a melhor forma de respondermos às necessidades da nossa população. Construir, reabilitar, aproveitar património publico, isso é o trabalho que estamos a fazer", afirmou.



O socialista notou que esta "não é a única resposta para a Habitação" que o PS quer "dar", mas que "o alargamento do parque público de habitação é um instrumento muito importante".



Para o secretário-geral do PS "este é um bom exemplo de como devemos trabalhar em Portugal": "programas desenhados pela administra central, financiados pela administração central mas todo o trabalho de identificação das necessidades e de execução é das autarquias".



"Não existem balas de prata para resolver o problema da Habitação, mas este é um dos caminhos que nós temos de intensificar", reiterou.



"Nós queremos fazer casas, queremos reabilitar, queremos responder às necessidades do nosso povo, a Direita, quando tem oportunidade de nos acompanhar e apoiar, trava", completou.



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Acordo entre PSD e Chega? "Não é não" e o "problema" fica para Pedro Nuno


Carlos Magno considerou que o "não é não", dito por Luís Montenegro a um eventual acordo com o Chega, ficou claro durante o debate com André Ventura.



Acordo entre PSD e Chega? Não é não e o problema fica para Pedro Nuno



O jornalista Carlos Magno disse, na terça-feira, que o "não é não" - dito pelo presidente do PSD, Luís Montenegro, a um eventual acordo com o Chega - ficou claro durante o debate com André Ventura. Para Carlos Magno sobra agora um "problema" para o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, "que foi o inventor da tese que Luís Montenegro iria dizer sim".


"Não é não, porque é uma expressão que se introduziu na política portuguesa depois de o Chega ter apoiado o governo PSD dos Açores, ainda no tempo do Rui Rio, e por mais que Montenegro dissesse que não é não, toda a gente dizia que ele estava a brincar e a fingir", afirmou Carlos Magno na rubrica 'Acasos Objetivos', na CNN.



O jornalista referiu que depois de o debate entre o PSD e o Chega "toda a gente ficou convencida que não é mesmo não".



Carlos Magno considerou que "há debates que são inúteis e outros que são fúteis. Alguns são completamente fúteis, embora possam animar as hostes" e deu como exemplo o debate entre Inês Sousa Real, do PAN, e Luís Montenegro.



"Inês Sousa Real apareceu um bocadinho a assumir a posição das mulheres, dizendo que a AD [Aliança Democrática] está a atrapalhar a vida das mulheres. Houve muitas mulheres que disseram que não vale a pena, depois de defender os animais e as plantas, agora que se ponha como defensora das mulheres", disse Carlos Magno.




Para o jornalista, a posição assumida por Inês Sousa Real significa que "isto é um bocadinho todos ao molho e fé em Deus".




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De Ventura "a fazer de conta" a Pedro Nuno "trapalhão". O debate PS/Chega




O secretário-geral do Partido Socialista (PS) e o líder do Chega defrontaram-se num debate televisivo no âmbito das Eleições Legislativas de 10 de março.



De Ventura a fazer de conta a Pedro Nuno trapalhão. O debate PS/Chega





Entre interrupções e acusações mútuas, o secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, e o líder do Chega, André Ventura, estiveram frente a frente, esta quarta-feira, num debate televisivo que antecedeu o sufrágio do próximo dia 10 de março.



Em cima da mesa estiveram temas como saúde, justiça, habitação e até mesmo o caso de corrupção que tem assolado o regime político da Madeira, cujos arguidos foram libertados em regime de termo de identidade e residência.



Contudo, se Pedro Nuno Santos acusou André Ventura de ser "bom [...] a fazer de conta de que tem soluções", o líder do partido de extrema-direita atirou que o socialista "é o ministro mais trapalhão da República Portuguesa", numa referência à gestão da TAP por parte do antigo ministro das Infraestruturas.



Saliente-se que este é um de 30 debates televisivos que serão transmitidos até ao dia 23 de fevereiro. Além dos 28 frente a frente entre os líderes partidários, haverá ainda um debate entre todos os partidos com assento parlamentar, que terá lugar a 23 de fevereiro, bem como um embate entre os partidos que não estão representados na Assembleia da República, que ocorrerá a 20 de fevereiro.


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"Pedro Nuno Santos é o ministro mais trapalhão da república portuguesa"



"Pedro Nuno Santos é o ministro mais trapalhão da república portuguesa. Acho curioso que se apresente para dizer que tem um programa responsável", atira, falando sobre a TAP e dizendo que geria a empresa por "whatsApp".



"O programa do PS é coerente" porque “propõe uma mão cheia de nada”, diz ainda, acusando Pedro Nuno de ter como “grande solução para a habitação 50 euros de dedução no IRS "sabendo que grande parte do país não paga IRS".



"Pedro Nuno Santos hoje mostrou que não só não tem soluções como está impreparado para ser primeiro-ministro, mas a grande conclusão é que o PS se vencer as eleições já sabíamos que ia ser frouxo na luta contra a corrupção, mas que na habitação não tem nenhumas soluções para o país", diz ainda Ventura, depois de acusações sobre a habitação e sobre a construção.
 

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"Pedro Nuno Santos é um candidato adormecido", diz Miguel Relvas


O antigo ministro de Pedro Passos Coelho considera que o líder do PS "não está a ser capaz de construir uma alternativa".


Pedro Nuno Santos é um candidato adormecido, diz Miguel Relvas





O antigo secretário-geral do Partido Social Democrata (PSD) Miguel Relvas considerou, esta quarta-feira, que o líder do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, é um "candidato adormecido", incapaz "de ter a iniciativa do debate político".




Em declarações na CNN Portugal, o também ex-deputado comentava o debates das legislativas, mais precisamente o frente a frente entre Pedro Nuno Santos e o presidente do Chega, André Ventura.



Miguel Relvas começou por notar que "tem sido extraordinariamente positivo a realização destes debates". "As audiências têm sido muito, muito significativas, o que é demonstrativo, por parte dos portugueses, de alguma indecisão e do interesse para tomar a sua decisão de 10 de março".




Lembrando que participou na preparação de debates com três candidatos a primeiro-ministro, o antigo ministro de Pedro Passos Coelho frisou que esta preparação "é uma coisa muito séria, em que cada um dos candidatos estuda os eleitores e o seu posicionamento".



Na ótica de Miguel Relvas, numa referência às mais recentes sondagens, "Luís Montenegro está a conseguir cativar os eleitores, está a crescer, ao contrário de Pedro Nuno Santos".




"Hoje, foi mais uma vez visível essa realidade. Pedro Nuno Santos é um candidato adormecido. Não se consegue compreender. Ele vai por arrastamento, não é capaz de ter a iniciativa do debate político", considerou.



"Não só hoje, nos anteriores, teve a mesma situação e vai ter na segunda-feira o debate decisivo para ele e para Luís Montenegro. Se seguir este caminho, penso que se começa a afirmar de uma forma clara a vitória da Aliança Democrática", defendeu.



E rematou: "Pedro Nuno Santos não está preparado para primeiro-ministro, não está a ser capaz de construir uma alternativa".



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Ventura diz estar em marcha tentativa de branquear Costa na 'Influencer'


O presidente do Chega considerou quarta-feira estar em marcha uma "tentativa de branquear" e "restaurar a autoridade" política do primeiro-ministro António Costa, depois do juiz da "operação influencer" ter considerado vaga e contraditória tese do Ministério Público.



Ventura diz estar em marcha tentativa de branquear Costa na 'Influencer'






"Eu vi o recurso do juiz a dizer que as provas eram inconclusivas, mas não vi o do Ministério Público. Ora isto só pode acontecer por uma coisa: está em curso uma tentativa de descredibilizar a investigação, de descredibilizar a polícia e o ministério público e de proteger António Costa", afirmou, em declarações aos jornalistas, à margem de um debate promovido pelo Clube do Pensadores, em Vila Nova de Gaia, onde durante a sua intervenção defendeu esta ideia.




Para André Ventura "alguém está a tentar que políticos, jornalistas, comentadores passem todos esta mensagem", numa tentativa de branquear António Costa e restaurar autoridade política que perdeu a "operação influencer".




"Eu acho que devemos aguardar, já tivemos no caso de José Sócrates uma decisão anterior de um juiz de instrução que foi completamente revertida pelo tribunal da relação. Aguardar seria mais prudente do que branquear. Eu acho mesmo que está em curso uma tentativa de branquear António Costa e restaurar a sua autoridade política que perdeu um pouco com esta operação", afirmou.




O juiz da "operação influencer" considerou contraditória e vaga a tese do Ministério Público de que os arguidos Diogo Lacerda Machado e Vitor Escária tentaram pressionar o primeiro-ministro para aprovação de um decreto-lei favorável à sociedade Start Campus.



Esta argumentação do juiz de instrução criminal Nuno Dias Costa consta da sua resposta ao recurso do Ministério Público (MP), a que a agência Lusa teve acesso na segunda-feira, a contestar as medidas de coação aos cinco arguidos detidos, nenhuma privativa da liberdade, aplicadas pelo magistrado no interrogatório judicial.




Na tese do MP, alguns suspeitos recorreram a Diogo Lacerda Machado, advogado e amigo de António Costa, "no sentido de contactar, direta ou indiretamente, o primeiro-ministro, com vista a pressionar" a secretária de Estado Ana Fontoura Gouveia e "visaram - e lograram - que o referido decreto-lei fosse aprovado e publicado o mais rapidamente possível e com o conteúdo normativo favorável aos interesses da Start Campus".




Para o juiz, as alegações do MP são vagas "quanto a qual seria a entidade pública junto de quem iria ser exercida a influência", questionando se seria o Governo -- através de Diogo Lacerda Machado junto do primeiro-ministro, ou a secretária de Estado da Energia -- através de Vitor Escária, chefe de gabinete de António Costa à data dos factos.




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"Vazio" do PS e "gratidão" a Montenegro. O dia em que Passos 'reapareceu'


Pedro Passos Coelho marcou presença num comício da Aliança Democrática, no segundo dia da campanha eleitoral, onde se mostrou "convicto" de que Luís Montenegro "vai formar um Governo", "com algumas condições para poder responder pelos resultados". As reações não tardaram a reagir.


Vazio do PS e gratidão a Montenegro. O dia em que Passos 'reapareceu'





Após semanas de incerteza, o antigo líder do Partido Social Democrata (PSD) Pedro Passos Coelho juntou-se à campanha eleitoral da Aliança Democrática (AD), ao lado de Luís Montenegro, onde defendeu que "o resultado natural" das Eleições Legislativas de 10 de março "é uma vitória da AD".


A presença - ou ausência - do ex-primeiro-ministro foi tema durante os debates eleitorais e o secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, chegou mesmo a afirmar que "não há de ser por acaso" que Montenegro não trazia Pedro Passos Coelho à campanha, "nem o convidou para a convenção da AD", onde estiveram Pedro Santana Lopes e Ferreira Leite.



A confirmação da sua presença surgiu na tarde de segunda-feira, pela voz de Luís Montenegro, e ainda antes do comício da AD, na Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, em Faro, Pedro Passos Coelho garantiu: "Eu não venho cá criar desatenções, venho cá ajudar o PSD em campanha".



O comício começou com uma intervenção do vice-presidente do PSD, Miguel Pinto Luz, que afirmou que tinha "muitas saudades de ver Luís Montenegro e Pedro Passos Coelho ao lado um do outro".



"São dois homens diferentes, em circunstâncias diferentes, contextos diferentes, não pensam necessariamente da mesma forma, mas os dois têm características unidas: a vontade incessante de mudar o mundo para melhor e colocar o interesse nacional à frente dos interesses pessoais", salientou.


Já no seu discurso, Passos Coelho, que foi primeiro-ministro entre 2011 e 2015, explicou que a sua presença serviu "para retribuir com muita gratidão" o apoio e a solidariedade que Luís Montenegro lhe deu quando foi líder parlamentar durante a governação, e mostrou-se "convicto" de que "o resultado natural destas eleições é a vitória da AD".



Passos Coelho referiu que a sua confiança na vitória da coligação PSD/CDS-PP/PPM "não é por falta de humildade, não é por ter um convencimento absurdo", mas por causa da situação do país e pela alternativa do PS.





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"O resultado natural, após vazio que se instalou, é vitória da AD"



O ex-presidente do PSD reforçou que Luís Montenegro sempre o apoiou enquanto esteve na liderança do partido.



Houve ainda críticas a Pedro Nuno Santos, que apenas oferece "um vazio imenso" e repete "fórmulas gastas que remetem para o passado" da geringonça. "Não saem disto. É isto que têm para oferecer ao país, é estas contas, é a reciprocidade, é eu dou-te e tu dás-me, é isto que têm para oferecer?", questionou.



Para Passos Coelho, é também uma questão de justiça penalizar o PS nestas eleições: "Não teria sentido, depois de os portugueses lhe terem dado uma maioria absoluta, tê-la jogado pela janela fora e ir à procura de outro apoio para ainda voltar a governar. Não faz sentido, quem desrespeita o país desta maneira, não pode achar um resultado justo voltar a ser eleito".



"Eu acredito, portanto, que o resultado natural é o de esperar ver a vitória da AD. E eu acho que o Luís Montenegro, como disse há um ano e meio, vai formar Governo quando estas eleições ocorrerem. É a minha convicção, estão a ver? Não sou adivinho e ninguém me passou preocupação, o povo não me passou procuração para eu antecipar esse resultado", concluiu, deixando um apelo para que "esse possa ser um Governo com algumas condições para poder responder pelos resultados".



Por sua vez, Luís Montenegro deixou um "muito, muito, muito obrigado" ao antigo primeiro-ministro, frisando o "trabalho patriótico" que fez durante a sua governação.



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Montenegro agradece a Passos Coelho: "Obrigado pelo trabalho patriótico"




O líder social-democrata discursou depois do antigo líder do Partido Social Democrata Pedro Passos Coelho, que interveio esta segunda-feira em Faro.


"Caro Pedro, com todo o respeito: tu não tens de retribuir nada, nós é que temos a obrigação de dizer sempre muito, muito, muito obrigado por tudo aquilo que fizeste por nós, pelo país, pelas pessoas, pelo trabalho patriótico que fizeste à frente do Governo", disse, acrescentando que Passos Coelho alcançou resultados que "talvez nenhum outro tivesse conseguido alcançar".



"Eu acho que Pedro Passos Coelho ainda se muda para o Chega"



O presidente do Chega, André Ventura, não tardou em reagir às declarações do social-democrata e ironizou: "Em 20 minutos, Passos Coelho explicou a Montenegro como é que há dois anos devia fazer no PSD.



"Acho que Passos Coelho foi à AD dizer o óbvio, que o único caminho que a direita tem é este", afirmou, à chegada a um jantar/comício em Sever do Vouga, defendendo que "esteve bem" no seu discurso.



Já depois destas declarações, no discurso no comício, Ventura afirmou que "basicamente o que Pedro Passos Coelho disse foi 'ponham os olhos no Chega'".



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"O que Pedro Passos Coelho disse hoje foi 'ponham os olhos no Chega'"




O presidente do Chega, André Ventura, considerou hoje que o antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho disse aos dirigentes do PSD para porem "os olhos no Chega" e disse acreditar que ainda vai militar no seu partido.



O presidente do Chega considerou que Passos "fez um bom serviço à democracia" porque "saiu do conforto da sua casa para dizer aos laranjinhas que ser cópias do PS não dá, que querer ser o PS dois não funciona, e que o país precisa mesmo de uma rutura".



"Desconfio cá para mim que até ao fim desta campanha ou até ao fim deste ano, ou na pior das hipóteses até ao fim da legislatura, eu acho que Pedro Passos Coelho ainda se muda para o Chega", afirmou.



"O problema de Luís Montenegro é o mesmo de Pedro Passos Coelho. Não tem credibilidade"



Também o próprio Pedro Nuno Santos reagiu ao reaparecimento de Passos Coelho, considerando que o social-democrata "vai estar sempre presente em toda a campanha".



O socialista deixou várias críticas ao PSD e lembrou todos os cortes feitos durante a governação dos sociais-democratas - apesar de terem referido que não o fariam. Na sua opinião, "o problema de Luís Montenegro é o mesmo de Pedro Passos Coelho. Não tem credibilidade".





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Cavaco Silva apela ao voto da AD e alerta para "partidos extremistas"


O ex-Presidente da República Cavaco Silva apelou hoje ao voto na AD, alertando que optar por "partidos de protesto extremistas" contribuirá apenas para eleger o líder socialista, Pedro Nuno Santos, que diz não ter perfil para primeiro-ministro.


Cavaco Silva apela ao voto da AD e alerta para partidos extremistas




Num artigo publicado hoje no jornal Correio da Manhã, Aníbal Cavaco Silva defende que "só a AD pode garantir a estabilidade política" e que "o seu líder, Luís Montenegro, está muito mais próximo do que devem ser as qualidades e o comportamento de um primeiro-ministro".




"O programa da AD foi preparado por uma equipa de excelente qualidade. Se aplicado com determinação e coragem, cria condições para o aumento sustentável do poder de compra dos salários e das pensões e para a resolução dos problemas sociais do país", sustenta.



Pelo contrário, contrapõe, "o voto em partidos de protesto extremistas apenas contribui para a nomeação do líder do PS para primeiro-ministro, com todas as consequências negativas para o país e para as condições de vida dos cidadãos".



Sobre o perfil de Pedro Nuno Santos, o ex-chefe de Estado considera que "não [...] cumpre minimamente" com o que "devem ser as qualidades e o comportamento de um primeiro-ministro para que o Governo tenha sucesso".



Adicionalmente, Cavaco Silva garante ter "informação suficiente para perceber as mentiras com que o PS tem procurado iludir e enganar os eleitores".



"O país precisa de uma nova política económica", defende, salientando que "é uma ilusão e um erro pensar que é possível resolver os graves problemas sociais que Portugal enfrenta sem reformas estruturais".



Acusando o PS de ter desperdiçado "muitos milhões de apoios da União Europeia" e "uma maioria absoluta em menos de dois anos", o antigo Presidente da República e primeiro-ministro social-democrata acusa a "máquina de propaganda do PS" de ser "capaz de tudo para enganar os portugueses", multiplicando-se agora "em anúncios de benesses e promessas".



"A coligação Aliança Democrática (AD) é a única alternativa ao governo socialista para todos os eleitores que ambicionam um futuro melhor para Portugal", defende Cavaco. "Qualquer voto que não na Aliança Democrática é desperdiçar uma oportunidade de mudança", remata.



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Com "orgulho" na troika e garantias, Barroso e Montenegro marcam comício


Durão Barroso juntou-se a Luís Montenegro na campanha da AD, num comício em Santa Maria da Feira.



Com orgulho na troika e garantias, Barroso e Montenegro marcam comício






A campanha eleitoral para as Legislativas de 10 de março continua a percorrer o país, de Norte a Sul. Na sexta-feira, o Europarque, em Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro recebeu um comício da AD (Aliança Democrática), onde marcou presença o antigo líder do PSD Durão Barroso.



O antigo presidente da Comissão Europeia defendeu que o PSD e o CDS-PP não têm de pedir desculpa, mas ter orgulho no que fizeram no Governo "com sentido patriótico" no período da "troika", entre 2011 e 2014.



"É preciso lembrar como fomos para lá e como saímos. Quem pôs Portugal na situação de bancarrota foi o governo do PS, depois houve um programa de ajustamento dificílimo, e o governo de José Sócrates foi substituído pelo de Pedro Passos Coelho", sublinhou perante um auditório com 1.400 lugares sentados.



O antigo primeiro-ministro lembrou que Portugal conseguiu sair desse programa único em três anos, quando a Grécia demorou oito e teve três programas. "Em Portugal houve coragem de enfrentar um problema que não tinha sido criado pelo PSD, mas foi o PSD com o CDS que o conseguiu resolver", referiu.




🟧🟦 Durão Barroso: Luís Montenegro tem orgulho na história e é capaz de a projetar para o Futuro

É com moderação que se consegue unir os Portugueses —recordou Durão Barroso no Comício da Aliança Democrática, em Santa Maria da Feira#ÉHoradaMudança pic.twitter.com/4zAxT9L2Om
— Aliança Democrática (@ALIANCAD2024) March 2, 2024



Numa passagem da sua intervenção aplaudida de pé, Durão Barroso acrescentou: "Nós não temos de pedir desculpa por esse período, nós temos de ter orgulho nesse período pelo que fizemos com sentido patriótico", salientou.



Durão Barroso deixou ainda críticas à alteração do símbolo institucional do Governo, dizendo que os que não se identificam com o brasão de armas nacional "não são verdadeiros portugueses". "Diziam eles que o logótipo, as nossas antigas armas, não eram suficientemente inclusivas, que há uma parte das pessoas que não se identificam com elas.



Mas se esses portugueses não se identificam com o nosso brasão de armas, então para mim não são verdadeiros portugueses, nós não temos símbolos mais inclusivos do que esses", defendeu, agradecendo ao presidente do PSD já ter prometido que, se for primeiro-ministro, deixará de usar o novo símbolo.



O presidente do PSD, Luís Montenegro, esteve também no comício da AD e defendeu que os funcionários públicos "devem ter um sistema de progressão sempre e só influenciado pelo seu desempenho, pelo seu mérito", que, prometeu, "estará sempre à frente do cartão partidário". Durante o seu discurso, Montenegro apresentou a coligação PSD/CDS-PP/PPM como "a maior garantia de estabilidade" e o PS liderado por Pedro Nuno Santos como "o cúmulo da instabilidade política".



"A nossa estabilidade na Administração Pública é a valorização dos funcionários. A nossa estabilidade na Administração Pública é a valorização do resultado e do desempenho de cada um. A nossa estabilidade na Administração Pública não é enxamear o Estado com aqueles que são nossos companheiros de partido. Por muito que isso custe, eu quero já avisar que no nosso projeto o mérito estará sempre à frente do cartão partidário, sempre", disse Luís Montenegro.



O líder da AD explicou ainda que só governa se ganhar as eleições por respeito à vontade popular e porque considera que isso lhe dará a legitimidade necessária, afastando "arranjos partidários". "Eu disse antes, estou a dizer durante e é mesmo o meu compromisso: eu só governarei como primeiro-ministro se ganhar as eleições", realçou.



"Eu vim para mudar o país, eu vim para acreditar nas pessoas, eu vim para dar aos jovens um futuro, eu vim para ter uma classe média forte, eu vim para ver os pensionistas, os avós com dignidade ao lado dos seus filhos e ao lado dos seus netos. Nós estamos aqui para receber do povo o mandato para mudar a vida do país", prometeu Montenegro.



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IL critica governação "absolutamente nociva" de PS, BE e PCP para Braga


O presidente da IL acusou na sexta-feira à noite a governação do PS, BE e PCP de ter sido "absolutamente nociva" em matéria de transportes e saúde para Braga, distrito por onde é cabeça de lista às legislativas.


IL critica governação absolutamente nociva de PS, BE e PCP para Braga





Num jantar-comício em Braga, distrito de onde é natural e pelo qual concorre às eleições legislativas de dia 10, Rui Rocha afirmou que a governação do PS, BE e PCP foi má para Portugal, mas pior ainda para o distrito minhoto.


O dirigente liberal considerou que a governação da esquerda trouxe mesmo "consequências absolutamente nocivas" para Braga e para o Minho no seu conjunto, sobretudo no que diz respeito aos transportes e à saúde.



Em matéria de transportes, Rui Rocha criticou o "enorme atraso" no investimento da ferrovia na região, assumindo-se até como um "lesado da Comboios de Portugal (CP)", assim como muitos dos que moram em Braga, Guimarães ou Barcelos.



Falando no seu caso em particular, o líder da IL, que passa a semana em Lisboa devido à sua condição de deputado na Assembleia da República, revelou que usava o comboio para vir passar os fins de semana a Braga para estar com a família, mas deixou de o fazer porque nunca sabia a que horas chegava e a que horas partia.



"Sim, por trás da propaganda do PS há um enorme atraso no investimento na ferrovia, há uma enorme degradação das condições de exploração das vias férreas e há uma enorme degradação das condições de mobilidade nesta região em que estamos", frisou.




Por isso, Rui Rocha quer o comboio a ligar Famalicão, Braga, Barcelos e Guimarães porque os problemas de mobilidade da região resolvem-se com a ferrovia e não com o BRT (Bus Rapid Transit, vulgo 'metrobus') que o Governo "quer impingir" ao país.



O dirigente liberal apontou ainda críticas à gestão da saúde que é feita neste distrito, nomeadamente pelo PS, BE e PCP terem revertido a parceria público-privada do Hospital de Braga.



As consequências desta decisão são "evidentes, dado que o serviço piorou, os utentes estão piores, os custos subiram e os profissionais de saúde estão mais descontentes", referiu.



Esta decisão tomada por "exclusivo interesse ideológico" prejudicou as populações, os profissionais de saúde e o Estado, considerou.



Além de Braga, e ainda nesta matéria, Rui Rocha deu o exemplo de Barcelos, que espera há anos por um novo hospital.
"Há lá [Barcelos] um sítio para construir um hospital, mas só lá está o sítio", acrescentou.



Barcelos precisa de uma nova unidade hospitalar porque a atual está "completamente degradada" devido à "incúria, desleixo, promessas e propaganda" da esquerda, atirou.



Rui Rocha garantiu que com a Iniciativa Liberal haverá um novo hospital em Barcelos, não interessando se é público ou privado, pois o que importa é que as populações tenham um serviço de qualidade.



Por isso, o presidente de IL disse que Portugal não pode continuar "com mais do mesmo" que prejudicou o país e o distrito de Braga, trazendo "estagnação, mediocridade e falta de horizontes".



Insistindo no apelo ao voto na IL, Rui Rocha reafirmou que só com políticas liberais é que é possível "mudar mesmo" o país.



Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar em 10 de março para eleger 230 deputados à Assembleia da República.




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Troika? "Não temos de pedir desculpa" mas "ter orgulho no que fizemos"


O antigo presidente da Comissão Europeia Durão Barroso defendeu hoje que o PSD e o CDS-PP não têm de pedir desculpa, mas ter orgulho no que fizeram no Governo "com sentido patriótico" no período da "troika".


Troika? Não temos de pedir desculpa mas ter orgulho no que fizemos





O antigo líder do PSD juntou-se à campanha da AD (coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM) num comício em Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro, num auditório com 1.400 lugares sentados.



Durão Barroso invocou a sua experiência como presidente da Comissão Europeia para recordar esse período entre 2011 e 2014.



"É preciso lembrar como fomos para lá e como saímos. Quem pôs Portugal na situação de bancarrota foi o Governo do PS, depois houve um programa de ajustamento dificílimo, e o Governo de José Sócrates foi substituído pelo de Pedro Passos Coelho", sublinhou.



O antigo primeiro-ministro lembrou que Portugal conseguiu sair desse programa único em três anos, quando a Grécia demorou oito e teve três programas.



"Em Portugal houve coragem de enfrentar um problema que não tinha sido criado pelo PSD, mas foi o PSD com o CDS que o conseguiu resolver", referiu.



Numa passagem da sua intervenção aplaudida de pé, Durão Barroso acrescentou: "Nós não temos de pedir desculpa por esse período, nós temos de ter orgulho nesse período pelo que fizemos com sentido patriótico", salientou.



O antigo governante deixou na sexta-feira à noite fortes críticas à governação socialista e até justificou o seu regresso a campanhas eleitorais com o "momento particularmente delicado" que se vive em Portugal, na Europa e no mundo.



"Em Portugal -- hoje já ninguém desmente -- temos uma crise generalizada na saúde, educação e habitação", disse, referindo que a revista "The Economist" aponta Portugal como "o país mais pobre da Europa Ocidental" e com um problema de fuga de cérebros de jovens.



Durão Barroso considerou que "a causa deste atraso é económica" e afirmou que Portugal tem vindo a cair na classificação dos países europeus em termos de riqueza por habitante.



"Este é o balanço real da governação socialista, é este o problema económico que temos de resolver, sem desenvolvimento não podemos ter as condições de saúde ou de educação que queremos para os nossos filhos e para os nossos netos", disse, avisando que, a manter-se o atual ritmo de crescimento, o país "levaria 45 anos a convergir com a média europeia".



Durão Barroso confessou ficar espantado e até indignado "como pode o atual Governo estar contente com estes resultados".



"É verdade que o PS não tem uma grande tradição na economia, mas nunca pensei que pudessem estar satisfeitos com este ritmo que nos condena ao subdesenvolvimento e empobrecimento europeu", afirmou.



Repetindo um argumento já utilizado na sexta-feira num artigo no semanário "Nascer do Sol", Durão Barroso alertou para os perigos de PCP e BE poderem vir a ter uma maior força negocial do que no período da chamada "geringonça".



"Se, por fatalidade que acredito que não acontecerá, em Portugal houvesse um novo Governo do PS, seria o governo mais à esquerda desde o período revolucionário em Portugal, que não desenvolveria Portugal como merece ser desenvolvido", disse.



O cabeça de lista por Aveiro, Emídio Sousa, -- que suspendeu o mandato de presidente da Câmara de Santa Maria da Feira -- centrou as suas críticas no líder do PS, Pedro Nuno Santos, que foi até assobiado pelo auditório do Europarque.



"Anda a dizer que vai acabar com as portagens do interior e da via do infante, mas sobre Aveiro, que está cercada de portagens, zero", lamentou.




Em 2022, o PSD elegeu sete dos 16 deputados do círculo, o PS oito e o Chega um.




A estas eleições concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.



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