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Com papas e bolos, se enganam os tolos

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Mortágua vê na presença de Durão mais um regresso da AD ao passado


A coordenadora do BE defendeu hoje que o passado "regressa sempre à campanha" da AD, referindo-se à participação do ex-primeiro-ministro Durão Barroso, que foi presidente da Comissão Europeia quando os portugueses enfrentaram o "inferno da troika".

Mortágua vê na presença de Durão mais um regresso da AD ao passado





"Quando ouvimos Durão Barroso é a Goldman Sachs que está a falar, são os grandes interesses económicos que estão a falar, é o regresso a esses tempos sombrios da troika, da austeridade, para que meia dúzia de bancos internacionais pudessem lucrar com as vidas do nosso povo e o povo não esquece esses tempos e não esquece do papel que Durão Barroso teve", respondeu Mariana Mortágua aos jornalistas durante uma arruada pelas ruas de Coimbra.




A líder do BE foi questionada sobre a presença de Durão Barroso prevista para esta noite no comício da AD, no dia em que publicou um artigo no semanário Nascer do Sol intitulado "mudar é preciso" e no qual avisa que um novo governo do PS "seria o mais esquerdista desde o Gonçalvismo".



"Na verdade o que temos visto na campanha do PSD é um desfile. Há uma de duas coisas da campanha do PSD: ou candidatos que representam ideias retrógradas que depois é preciso esconder ou é o passado que regressa sempre à campanha, seja com a cara de Passos Coelho, seja com a cara da Assunção Cristas, seja com a cara de Durão Barroso", apontou.



Segundo Mariana Mortágua, "tudo o que a direita tem para oferecer a Portugal é passado" e "ideias retrógradas e do passado" que os bloquistas rejeitam.



"Nós queremos um futuro, queremos esperança, queremos caminhar em frente, queremos melhores respostas, queremos mais serviços públicos, melhores salários e a direita não tem nada para oferecer a não ser esse passado de má memória, sombrio, desigual e injusto", defendeu.



A coordenadora aproveitou esta arruada, na qual esteve acompanhada do atual e antigo cabeça de lista por Coimbra, Miguel Cardina e José Manuel Pureza, respetivamente, para insistir na ideia que "é preciso deputados e deputadas da esquerda para derrotar a direita que quer fazer regredir o país".




Portugal, na opinião da líder do BE, "já enfrentou um inferno" que se chamou troika "em que milhares de pessoas foram para o desemprego, para a pobreza, em que os jovens emigraram".



"Em que foi imposto ao país um castigo que não era um castigo para nenhuma solução económica, era um castigo moral, porque tínhamos vivido acima das nossas possibilidades", disse.



A líder do BE recordou que "Durão Barroso chefiava a Comissão Europeia quando tudo isso aconteceu", uma presidência "depois de ter saltado do cargo de primeiro-ministro e abandonado o país".



"E da Comissão Europeia saltou para a Goldman Sachs, que foi o banco privado que contribuiu para a crise, que depois quis impor austeridade e que é o rei das portas giratórias, é a Goldman Sachs é o banco internacional que mais portas giratórias tem com os governos, com a banca, que representa o pior que há do polvo financeiro mundial", condenou.



Questionada sobre a decisão da Procuradora-Geral da República de não querer ser reconduzida no cargo, Mariana Mortágua não se quis alargar e disse apenas respeitar as decisões pessoais de Lucília Gago quanto à sua própria profissão.



"Não me cabe a mim, como compreendem, comentar as declarações e a forma como a própria vê o cargo que desempenha", enfatizou.




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Raimundo defende um "aumento extraordinário das pensões" em 7,5%


O secretário-geral do PCP defendeu hoje, em Arraiolos, um aumento extraordinário das pensões em 7,5% com efeitos retroativos a janeiro, bem como o direito de acesso à reforma com 40 anos de descontos sem penalizações.

Raimundo defende um aumento extraordinário das pensões em 7,5%






"Queremos aqui reafirmar o compromisso com aqueles que trabalharam uma vida inteira: o compromisso pelo aumento extraordinário das pensões, garantindo 7,5% de aumento, com um mínimo de 70 euros e efeitos retroativos a janeiro, incluindo os milhares e milhares que se reformaram o ano passado e estão fora das contas do aumento das reformas", afirmou Paulo Raimundo, perante os muitos idosos entre os cerca de 250 apoiantes presentes no jantar.


O líder comunista acrescentou ainda o "compromisso para garantir o justo acesso à reforma e sem penalizações para quem fez 40 anos de trabalho com 40 anos de descontos".



"40 anos de trabalho é tempo mais do que suficiente para ter o direito à reforma sem nenhuma penalização", salientou.



Num jantar-comício realizado no pavilhão multiusos de Arraiolos, onde começou por ouvir um grupo de cante alentejano e mais tarde juntou mesmo a sua voz ao grupo, Paulo Raimundo dedicou parte do seu discurso aos reformados na iniciativa de campanha da CDU (Coligação Democrática Unitária, que junta PCP e PEV) para enfatizar também a importância da qualidade de vida dos mais idosos.




"Os reformados deste país têm o direito a serem respeitados e a terem um envelhecimento com qualidade de vida e dignidade.

O aumento da esperança de vida não é um problema, nem um encargo; é um avanço da civilização que tem de ser protegido e bem tratado", referiu, sem deixar de lembrar os que "começaram uma vida de trabalho quando ainda deviam estar na escola".




Paulo Raimundo responsabilizou também PS e PSD por "conter ou cortar o valor das reformas" e assinalou a influência da CDU nos aumentos que existiram nos últimos anos.



"Com exceção do período em que aumentaram entre 2017 e 2021, por ação decisiva do PCP e da CDU, foi a única solução para os aumentos extraordinários das pensões. Mais uma medida daquelas que o PS não queria, mas que, com a força do povo, obrigámos o PS a vir a essa justa medida. Tirando esse período, ou estiveram congeladas ou praticamente muito pouco valorizadas", reforçou, lamentando os muitos idosos "na pobreza" ou com "privações severas na sua vida".



O secretário-geral comunista voltou a carregar nas críticas ao PS, algo que tem feito de forma mais incisiva nos últimos dias, ao considerar que "o PS encolhe-se" face aos grupos económicos, a quem atribuiu o "aprofundamento da injustiça" na sociedade portuguesa.



"Pesa-lhe na consciência as suas opções, as suas cedências aos interesses dos poderosos, aos mercados, ao neoliberalismo que emana da União Europeia, a sua contribuição para os lucros dos grandes grupos e a realidade dos trabalhadores. Só há uma razão para o aparente remorso do PS: o próprio PS e as suas opções, bem visíveis neste período de maioria absoluta", notou.



A iniciativa em Arraiolos contou com a presença da cabeça de lista da CDU por Évora, a deputada Alma Rivera, à imagem do que tinha sucedido na outra iniciativa do sexto dia de campanha neste distrito. Apesar de a CDU ter falhado a eleição de um deputado por Évora em 2022, Raimundo dramatizou o apelo ao voto neste distrito para as eleições legislativas de 10 de março.



"É hora da vida melhor a que todos temos direito, é hora de dar mais força à força que faz falta, é hora de dar mais votos, é hora -- a bem deste povo - de eleger a Alma Rivera e voltar a pôr a voz do povo do distrito de Évora na Assembleia da República", finalizou.



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AD e PS entram na última semana da campanha com convicção na vitória


A última semana de campanha para as legislativas arrancou hoje com a convicção de vitória das duas principais forças políticas, mas também com reações às suspeitas levantadas pelo líder do Chega sobre o processo eleitoral.


AD e PS entram na última semana da campanha com convicção na vitória





Em Chaves, o presidente do PSD afirmou que "está em marcha uma vitória inequívoca da AD", mas, quando questionado se pretende pedir aos eleitores uma maioria absoluta, respondeu que "não vai pedir maioria nenhuma" e lutará pelo maior número de votos possível.


"Está de facto em marcha uma mudança política em Portugal, está de facto em marcha uma vitória inequívoca da AD no próximo domingo", disse Luís Montenegro, avisando, contudo, que é preciso que o "entusiasmo da rua seja transportado" para as secções de voto.



Já o secretário-geral do PS dramatizou o que está em jogo nas eleições antecipadas, considerando que a única forma de travar "o regresso da direita ao poder" passa pela concentração de votos nos socialistas.



Na Afurada, concelho de Gaia, Pedro Nuno Santos dirigiu-se às centenas de pessoas que o ouviam na rua para agradecer-lhes pela "força" e salientar que o PS está "a caminho da vitória para construir um país para todos".



A sete dias das eleições, o presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, foi a São João da Madeira, terra do líder do PS, salientar que este é o momento de os portugueses escolherem entre o passado e o futuro, reforçando que o seu partido "está cá para mudar a sério" Portugal.



Numa iniciativa de campanha junto ao hospital de Santo Tirso, o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo aproveitou também para dramatizar o voto nas eleições legislativas entre aqueles que querem desmantelar e os que querem salvar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), assegurando que apenas a CDU garante os cuidados públicos de saúde.



A entrar na reta final da campanha, o porta-voz do Livre, Rui Tavares, pediu "sangue frio" para os dias que faltam até às eleições, depois do incidente no domingo numa arruada da candidatura socialista.



Já a porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real acusou o Chega de irresponsabilidade e de adotar estratégias eleitorais idênticas às de Donald Trump, nos Estados Unidos, após André Ventura ter alegado a possibilidade da anulação de votos no seu partido.



No domingo, o presidente do Chega reiterou as suspeitas sobre a possibilidade de anulação propositada de votos no partido nas legislativas e defendeu que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) deve investigar.



A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, considerou Ventura um "aprendiz de Bolsonaro", acusando-o de lançar "suspeitas sobre processos democráticos" sem qualquer tipo de "problema ou pudor".



Entretanto, a CNE vai analisar as suspeitas levantadas pelo presidente do Chega sobre a possibilidade de anulação propositada de votos no partido nas legislativas.


"Vamos analisar esse assunto e depois, em função da informação disponível e dos factos que tivermos, ponderaremos [abrir investigação], mas ainda não foi apreciado", disse à agência Lusa o porta-voz da CNE, Fernando Anastácio.



Num comício em Santarém, o líder do Chega voltou hoje a defender a introdução da prisão perpétua no Código Penal, considerando que devem terminar as penas suspensas para crimes como terrorismo, violação ou homicídio.



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"Nós somos extremistas contra a corrupção", diz André Ventura


O presidente do Chega respondeu hoje ao líder do PSD, dizendo ser "extremista" e "radical" no que toca à luta contra a corrupção, e defendeu que o único voto que "moderará alguma coisa" é no seu partido.


Nós somos extremistas contra a corrupção, diz André Ventura




"Nós somos extremistas. Somos extremistas contra a corrupção, somos extremistas contra os tachos, somos extremistas por uma saúde decente em Portugal", afirmou André Ventura.



A partir de um almoço/comício em Beja, o líder do Chega respondeu ao presidente do PSD, Luís Montenegro, que se dirigiu na terça-feira à noite aos potenciais eleitores do Chega e pediu-lhes para ponderarem votar na AD, afirmando que os respeita, que sabe que não são extremistas, nem racistas e compreende a sua frustração.



Ventura reagiu considerando que "Luís Montenegro está muito engando" e que o "extremismo inabalável" do Chega é "por um país decente" e contra "a corrupção que tem destruído os alicerces do país".



"Somos radicais contra a corrupção", insistiu.



O presidente do Chega referiu que PS e PSD "podem andar com a trouxa às costas por todo o país a dizer que não vale a pena votar no Chega" e salientou que "o povo comum sabe que o único sinal de mudança no dia 10, o único que mudará alguma coisa, é o voto no Chega".



No seu discurso, Ventura voltou a mencionar Luís Montenegro quando aludiu aos 400 mil idosos que vivem no risco de pobreza e a declarações do candidato da AD sobre as pensões, lembrando que ele era líder parlamentar do PSD quando houve "o maior corte de pensões" em Portugal.



"Não temos medo das palavras. Por isso, deixo a garantia solene de que não haverá, em quatro anos, nenhuma pensão abaixo do salário mínimo em Portugal", vincou.



Considerando que os adversários nestas eleições têm medo do resultado eleitoral, o líder do Chega também se referiu ao secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, e aos seus alertas de que, com o partido de André Ventura, o próprio 25 de Abril ficava em causa.



"Está enganado doutor Pedro Nuno Santos. Se votarem no Chega, o que estará em causa são os privilégios, os tachos e a corrupção que vocês geraram em 50 anos após o 25 de Abril. É isso que estará em causa", sublinhou.



Num discurso de quase 20 minutos, André Ventura abordou o caso de uma mulher vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), em Vendas Novas (Évora), que morreu sem ser transportada para o hospital.


"Estes casos sucedem-se uns atrás dos outros. Não é no Botsuana, nem nos Camarões é aqui em Portugal", vincou, referindo que o país "paga impostos como poucos" e que, apesar disso, não consegue "pegar nas taxas e impostos para dar uma saúde decente" aos portugueses.


Para Ventura, estes casos "são evitáveis e desnecessários" e o Governo do PS é o "responsável máximo por estas mortes".


"Oiço muitos partidos de esquerda dizer que é preciso melhorar a saúde, mas quem andou a suportar o governo" desde 2015, questionou, dando a resposta logo de seguida: "Foi o PCP, o Bloco de Esquerda, PAN e, depois, o Livre. Essa geringonça, que quer voltar ao poder, é a grande responsável pelo descalabro da saúde em Portugal".



Antes, a cabeça de lista por Beja, Diva Ribeiro, disse que o Chega está a disputar a eleição de um deputado neste círculo, que elege três (dois PS e um PCP na legislatura que agora termina), tendo André Ventura elevado a fasquia, ao dizer que o partido está a liderar as sondagens e lutar por dois.



"A terra comunista tornou-se terra do Chega e isso é motivo de orgulho. Secámos o PCP e acabámos de vez com qualquer aspiração do Bloco de Esquerda. Vamos vencer o distrito e ser o partido mais votado no distrito de Beja no dia 10 de março", acrescentou.



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PAN pede voto em força no partido para obviar perigo da abstenção


A porta-voz do Pessoas-Animais-Natureza (PAN) apelou hoje em Matosinhos ao voto em força no partido para a constituição de um grupo parlamentar, em face do perigo que considerou poder constituir a abstenção e uma taxa de indecisos alta.


PAN pede voto em força no partido para obviar perigo da abstenção





Questionada pela Lusa se o número grande de indecisos que se regista e o facto de alguns analistas admitirem que pelo menos uma parte desse registo seja perdida para a abstenção pode influenciar a aspiração do partido de conseguir um grupo parlamentar, Inês de Sousa Real lançou um apelo a todos os descontentes com a situação do país e terminou a falar ao coração dos simpatizantes.


Em declarações após visitar a Associação Midas, que acolhe e cuida de animais, a dirigente do PAN começou por dizer que tem conhecimento de que "as pessoas estão muito frustradas porque não sentem que o custo do seu esforço de trabalho está a ter retorno do ponto de vista financeiro", considerando fundamental"« garantir que "uma participação no próximo dia 10 de março".,



"Seja por força da abstenção, que não deve sair vencedora na noite eleitoral, seja por força de um voto em forças políticas democráticas e que representem as preocupações e anseios das pessoas, é fundamental que as pessoas participem e apelamos a todas as pessoas que se reveem em causas como as que o PAN representa", acrescentou.



Inês de Sousa Real dirigiu-se também às pessoas que "querem uma sociedade que estime e que cuide dos seus animais, que não permite que os animais continuem a morrer às mãos dos maus tratos, que querem uma sociedade que receite os direitos de todas as pessoas, das mulheres, das comunidades mais isoladas, mas também que querem ver a luta climática a ter mais avanços e coerência nas lutas políticas públicas".



Assegurando continuidade caso venha a ser, novamente, deputada única no hemiciclo, à luz do "compromisso político com os portugueses", a porta-voz do PAN lembrou as afirmações do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, quando disse que "consoante o resultado na noite eleitoral poderá até vir a convocar novamente eleições".



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Para Rio só há duas opções de voto: a de quem está bem e quem quer mudar


O ex-presidente do PSD Rui Rio defendeu hoje que só há duas opções nas legislativas entre quem "entende que país está bem" ou quem entende que é preciso mudar, ao lado de Luís Montenegro em Viana do Castelo.


Para Rio só há duas opções de voto: a de quem está bem e quem quer mudar





O atual presidente do PSD e o seu antecessor chegaram hoje juntos, a pé, a uma arruada em Viana do Castelo, e até subiram a uma varanda fazendo o "V" de vitória, no que ambos disseram tratar-se de um sinal de união.


"Sinal de união é seguramente, de desunião é que não seria", afirmou Rui Rio, no final aos jornalistas, em tom bem-disposto.



Montenegro considerou esta presença do anterior líder do partido, contra quem já disputou a liderança e teve grandes divergências no passado, "uma expressão da junção e agregação" com que a AD está a encarar esta campanha.



"O dr. Rui Rio é um político com muita experiência, muito trabalho feito. Foi presidente do PSD, é uma honra estar aqui e poder partilhar esta caminhada pelas ruas de Viana", disse, salientando a ligação afetiva do ex-líder a este distrito.



Questionado sobre a mensagem que quer deixar nesta campanha, Rui Rio, que liderou o PSD entre 2018 e 2022, considerou que "já está praticamente tudo dito, as pessoas já têm os dados todos para pensar no que vão fazer".



"Tudo se resume a uma situação muito simples: quem entende que o país está bem, vai repetir o voto que sempre fez; quem entende que o país não está bem, que quer estar melhor, que deve haver uma mudança, se quer mesmo mudar, só tem realmente uma alternativa", respondeu, sem nomear nem PS nem AD.



Rio acrescentou que "mudança de pessoas vai haver" depois das legislativas de domingo, mas a mudança de políticas não é garantida.



"Quem acha que tudo tem corrido bem, não mexe, quem entende que o país precisa de uma mudança e melhorar em muitos setores, obviamente só tem uma alternativa que é mudar", disse.


O ex-líder do PSD disse que "obviamente" acredita numa vitória da AD, embora alerte que não se deve confiar nas sondagens, e recusou dar conselhos a Luís Montenegro, considerando que não são necessários e, se fossem, seria no início.


"Agora já está praticamente tudo dito, não há mais argumentos a não ser a componente mais emotiva para levar as pessoas a votar", disse.


Questionado se o voto de protesto pode penalizar a AD, Rio defendeu que o primeiro penalizado será o PS.



Já desafiado a comentar o que poderá estar na base de uma eventual derrota na AD, respondeu: "Se isso acontecer tem a ver, na minha opinião, com fatores que foram determinantes como aconteceu também no meu tempo, com aspetos como o salário mínimo e as reformas, que levarem as pessoas a votarem com base nessa historia e esquecendo o futuro do país", disse.


"Ou nós votamos no futuro de amanhã, a 24 horas, ou votamos no futuro a cinco, seis anos de distancia. Quem pensar no futuro do país, dos seus filhos e netos, aí tem de mudar, está provado que esta foi uma governação que pensou no dia de amanhã mas não no futuro de país", disse.



Questionado se, num cenário de vitória da AD, Montenegro pode contar consigo, disse que "como militante do PSD sempre".


"Para lá disso, cada um tem a sua vida. Para ajudar estou disponível, agora depende do que é ajudar", disse, mantendo o tom bem-humorado.


Foi também com ironia que respondeu à pergunta se concordava com a estratégia seguida por Montenegro nesta campanha.


"Nem que eu discordasse, não ia dizer, já viu o que era vir à campanha dizer que discordava? Não tinha pés nem cabeça", brincou, acrescentou que está "basicamente concordante", tal como com a opção de ter sido feita uma coligação com o CDS-PP, que recusou em 2022.


Foi no mesmo tom que respondeu à pergunta sobre qual deve ser a estratégia para lidar com o crescimento do Chega.


"Em Viana do Castelo custa-me um bocado dizer mal do Chega, já não sabíamos como nos havíamos de ver livres do dr. Eduardo Teixeira e o Chega levou-o, prestaram-nos um enorme serviço", ironizou, referindo-se ao ex-deputado do PSD, que é agora cabeça de lista do Chega por este círculo.



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"Quem ainda estiver a pensar votar no PS tem de tomar a medicação"


O presidente do Chega, André Ventura, disse na quarta-feira à noite não ver "um motivo" para os eleitores votarem no PS no domingo e sugeriu que quem estiver a pensar fazê-lo "tem de tomar a medicação".


Quem ainda estiver a pensar votar no PS tem de tomar a medicação





"Quem ainda estiver a pensar votar no PS tem de tomar a medicação, porque as coisas não estão a ficar muito bem", afirmou André Ventura num comício em Olhão (distrito de Faro), no qual participou o líder do partido espanhol Vox.


Após um comentário de um apoiante, o líder do Chega disse ter a "explicação que andava à procura", referindo que "houve uma notícia há uns meses que dizia que 94% dos hospitais não tem medicamentos" e que pode ser essa a "explicação de haver tanta gente a votar no PS".



"Estão a ver as notícias de amanhã, André Ventura ataca doentes mentais. Comentadores a falar disso e a dizer isto é uma vergonha. Ana Gomes vai dizer já devia ter sido ilegalizado, Marques Mendes vai dizer eu avisei, e claro - não sei se vou dizer agora ou não - e Marcelo Rebelo de Sousa vai dizer que temos de apurar, temos de saber se é verdade", disse.



André Ventura disse também que tenta perceber porque é que as pessoas votam no PS e não consegue, apelidando o Governo socialista de "desilusão" e criticando a diferença entre os valores orçamentados para cada área e o que foi executado.



"É que não vejo um motivo. Os únicos que percebia que votassem no PS é os que estão agarrados ao...", disse, fazendo depois uma pausa, e completando, após nova intervenção da plateia, "agarrados ao tacho" e "aos subsídios do Estado".



E considerou que "não há outra razão" para votar em quem deixou "o país neste estado".



"O PS é uma burla e é uma fraude", criticou.



O presidente do Chega disse também que, se vencer as eleições, o Presidente do Brasil "não vai entrar em Portugal" para as comemorações do 25 de abril e o primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, "só entrará quando necessário mesmo".



No entanto, o que está previsto é que sejam convidados os chefes de Estado dos países africanos de expressão portuguesa para estarem presentes nas cerimónias dos 50 anos do 25 de Abril, o que não inclui o Presidente do Brasil.



Lula da Silva discursou no ano passado na Assembleia da República na cerimónia do 25 de Abril.



Apontando que, se for primeiro-ministro, o seu governo "não deixará entrar esses corruptos internacionais todos" em Portugal, deixou um aviso: "Destes todos que estão para vir neste 25 de Abril, eu aconselhava prudência na compra das viagens".



"Eu não estou a brincar, eles não vão entrar mesmo, e eu garanto que se for primeiro-ministro o senhor Lula da Silva ficará no aeroporto", afirmou, referindo que, "se insistir, vai para uma cadeia, mas ele já sabe o que é isso também, não será grande novidade".



No seu discurso, de 30 minutos, o líder do Chega voltou a comentar a entrada do antigo líder do PSD Rui Rio na campanha da AD, considerando que Luís Montenegro e o seu antecessor "são frouxos na corrupção e muletas do PS".



Logo a seguir, André Ventura contrapôs que o Chega é "a única oposição ao PS".



O presidente do Chega afirmou também que no domingo, em Lisboa, vai acontecer "o maior sismo da política europeia" que não aconteceu em Madrid, nas eleições de julho em que o Vox perdeu deputados.



"Toda a Europa vai ouvir que Portugal se levantou para dizer não à corrupção, não ao compadrio, não ao domínio de Bruxelas, e não ao domínio internacional. Nós tomaremos conta do nosso destino", defendeu.



Discursando antes, o líder parlamentar e cabeça de lista pelo círculo de Faro, Pedro Pinto, concordou que "o PS não merece ganhar eleições" e considerou que a alternativa é o Chega "e mais ninguém".




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PS e AD com arruadas na portuense Santa Catarina à mesma hora


As comitivas do PS e da Aliança Democrática (AD) poderão cruzar-se no 12.º dia de campanha eleitoral, no Porto, uma vez que ambas têm agendada uma arruada na rua de Santa Catarina, à mesma hora.



PS e AD com arruadas na portuense Santa Catarina à mesma hora






Atrês dias das eleições legislativas de domingo, tanto o PS como a AD vão centrar a sua campanha no distrito do Porto, com ações nos concelhos de Vila Nova de Gaia, Gondomar, Marco de Canaveses e Porto.


O ponto em comum das duas comitivas será uma arruada na Rua de Santa Catarina, na cidade do Porto, estando ambas previstas para as 17:00 horas.



Antes disso, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, tem previsto iniciar o dia no concelho de Gondomar, onde visitará a feira de São Cosme, seguindo para Marco de Canaveses, para almoçar com militantes.



Já o presidente do PSD, Luís Montenegro, inicia o dia com um contacto com população na zona da Afurada, no concelho de Vila Nova de Gaia, seguindo-se um almoço com empresários em Gondomar, terminando o dia (depois da arruada em Santa Catarina) com um comício na Praça D. João I, no Porto.



André Ventura, do Chega, vai passar o dia nos distritos de Faro e de Setúbal, tendo prevista uma arruada em Portimão e um comício em Santiago do Cacém.



O presidente da IL, Rui Rocha, começa o dia no distrito de Braga, onde contactará com populares e comerciantes, seguindo para uma arruada no Porto e terminando o dia no distrito de Coimbra, onde participa numa arruada noturna.



Mais a sul, o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, vai participar em ações de campanha nos distritos de Setúbal (Barreiro e Seixal) e de Lisboa, tendo agendados dois desfiles e um comício.



A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, vai dedicar o dia aos distritos do Porto e de Braga, tendo prevista uma arruada, um comício e um encontro com estudantes.



Inês de Sousa Real, porta-voz do PAN, tem na sua agenda uma visita ao bairro da Bela Vista, em Setúbal, um contacto com a população na Avenida Todi e na baixa de Setúbal e um jantar de encerramento de campanha em Lisboa.



Já o porta-voz do Livre, Rui Tavares tem previsto apenas um jantar comício no distrito de Setúbal.



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Chega diz que caravana foi atacada nas Caldas e vai apresentar queixa


O presidente do Chega, André Ventura, afirmou hoje que alguns dirigentes do partido foram atacados durante uma ação de campanha nas Caldas da Rainha, distrito de Leiria, e indicou que vai apresentar queixa.



Chega diz que caravana foi atacada nas Caldas e vai apresentar queixa




"Ainda hoje a nossa caravana em Leira foi novamente atacada, foram agredidos e uma jovem de 24 anos foi agredida dentro da carrinha que seguia com o símbolo do Chega", afirmou.


André Ventura, que está em Portimão, discursava num almoço/comício num restaurante daquele concelho algarvio.



"Nós vamos naturalmente apresentar a queixa que temos de apresentar", indicou, considerando que "o sistema está desesperado" perante a possibilidade de o Chega ganhar as eleições, apesar de as sondagens apontarem que continuará como terceira força política.



"Mas quem está igualmente desesperado são estes bandidos que andam pelo país todo a atacar-nos, porque eles sabem que o lugar deles vai ser na prisão a partir do dia 10 de março", acrescentou.



Sem nomear ninguém em concreto, o presidente do Chega considerou que ações como esta são "o sinal do desespero em que eles estão".



"Já perderam o debate da razão, o debate da racionalidade, já esqueceram a ideia de nos derrotar nos argumentos, estão no ataque, estão na violência e na injúria", argumentou, garantindo que o Chega não se intimida.



Fonte oficial do Chega indicou aos jornalistas que esta situação se passou "no centro das Caldas da Rainha" hoje de manhã e relatou que "um rapaz" abriu a porta de uma das carrinhas da caravana de campanha do partido, que estavam identificadas com bandeiras, despejou "um pacote de sumo por cima da cabeça" da condutora e "puxou-a para fora da carrinha".



"Depois, dirigiu-se aos outros carros e arrancou as bandeiras, danificou os carros com pontapés, partiu retrovisores e cuspiu nas pessoas", acrescentou, indicando que estavam presentes quatro pessoas do partido.


A mesma fonte indicou que o "presidente da distrital de Leiria foi falar com a polícia" mal se deu esta situação e já foi feito "relatório da ocorrência".


O Chega pôs também a circular um vídeo filmado de dentro de um carro, do lugar do passageiro, onde se vê um homem a dirigir-se à viatura e a arrancar as bandeiras que estão colocadas nas janelas.


No vídeo ouve-se o homem, coma garrafa na mão, a gritar "fascistas" e a tentar abrir a porta do lado do condutor.


Contactada pela Lusa, fonte da PSP indicou que o caso foi comunicado telefonicamente.




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Pedro Nuno faz veemente apelo à "maioria invisível" que votou PS em 2022


O secretário-geral do PS fez hoje um veemente apelo aos eleitores da "imensa maioria invisível" que deu a vitória aos socialistas em 2022, assumiu insatisfação nesse eleitorado, mas defendeu que a crise de inflação foi ultrapassada.



Pedro Nuno faz veemente apelo à maioria invisível que votou PS em 2022




Esta posição foi transmitida por Pedro Nuno Santos no discurso que proferiu num almoço-comício em Marco de Canaveses, depois da intervenção do cabeça de lista socialista pelo Porto, Francisco Assis, e antes de esta tarde fazer a tradicional arruada em Santa Catarina, na baixa da segunda cidade do país.


"O que está em causa no dia 10 de março é demasiado importante para desperdiçarmos ficando em casa. Dirijo-me aos que votaram no PS em 2022. Sabemos as dificuldades destes últimos dois anos, a crise inflacionistas encolheu os rendimentos. Mas nós, juntos, conseguimos ultrapassar esta crise inflacionista, como já tínhamos conseguido ultrapassar a crise da pandemia [da covid-19]", sustentou.




Segundo o secretário-geral do PS, o Governo ultrapassou as crises sem atingir quem trabalha e sem atingir quem trabalhou uma vida inteira".



"Confiem no PS, confiem em mim, não fiquem em casa", afirmou.



Para Pedro Nuno Santos, essa "imensa maioria invisível" que votou no PS nas eleições legislativas de 2022 "tem memória, mas não tem voz nem na televisão nem nas redes sociais e está sub-representada nas sondagens".



"Que esta maioria invisível, que votou no PS em 2022, use a sua voz, use o seu voto para termos uma grande vitória nas eleições. Não queremos uma mudança para trás. Se mobilizarmos essa maioria invisível, é o PS quem ganha as eleições no domingo", acentuou.



A seguir, traçou uma linha de demarcação com a AD (Aliança Democrática) em relação à política de rendimentos, dizendo que os seus adversários só em campanha falam em aumentos salariais e agora querem "reconciliar-se" com os pensionistas.




"Nós não falamos só de salários em campanha, nós praticamos aumentos salariais. Nós praticamos aumentos de pensões. Eles queriam tornar os cortes nas pensões permanentes", disse, numa alusão ao período da troika com o executivo de Pedro Passos Coelho.



O secretário-geral do PS voltou a criticar o presidente do PSD, Luís Montenegro, por ter introduzido o discurso sobre as mulheres na quarta-feira à noite.



"As mulheres não são uma nota de rodapé nos discursos do PS, não são acessório para as campanhas. São o centro da nossa intervenção política por respeito", assinalou.



Em Portugal, de acordo com Pedro Nuno Santos, as mulheres trabalham o dobro em relação aos homens ainda hoje em 2024".



"A maioria esmagadora das mulheres cuida das nossas crianças, dos mais idosos e das pessoas com deficiência. É preciso valorizar as mulheres. Na hora de progredir na carreira, as mulheres ficam para trás e os homens seguem caminho. As mulheres não são um acessório no nosso discurso, nós não falamos porque um assessor nos disse que era para se falar", declarou, numa nova alusão crítica ao líder social-democrata, Luís Montenegro.



Logo nas suas primeiras palavras, o secretário-geral do PS saudou a RTP pelo seu aniversário, hoje, salientando o caráter público desta televisão, mas também o cabeça de lista socialista pelo Porto.



"É muito bom fazer este caminho com Francisco Assis", acentuou, antes de destacar o socialista Nuno Araújo, seu amigo e um dos seus principais conselheiros políticos, assim como os ferroviários da região do Porto, "gente que se entrega ao trabalho".




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Vice-primeiro-ministro holandês aposta na IL por um "Portugal mais forte"


O vice-primeiro-ministro holandês manifestou hoje o seu apoio ao presidente da IL, Rui Rocha, dizendo que o liberalismo funciona e pode trazer a Portugal um futuro mais forte e sustentável.


Vice-primeiro-ministro holandês aposta na IL por um Portugal mais forte




Na reta final da campanha para as eleições de domingo, e numa mensagem vídeo enviada à campanha de Rui Rocha, Rob Jetten argumentou que o liberalismo pode fazer de Portugal mais forte com as políticas fiscais certas para aumentar a competitividade da economia portuguesa e com um sistema de saúde acessível e de qualidade.


O vice-primeiro-ministro holandês insistiu na ideia de que o liberalismo funciona porque traz para o país os melhores investimentos e, em matéria de educação, dá às pessoas liberdade de escolha.



Além disso, tem políticas ambientais fortes que salvaguardam um futuro verde para as gerações vindouras, frisou o governante.



"Eu apoio a Iniciativa Liberal e desejo ao Rui Rocha e a todos os candidatos a melhor das sortes nesta eleição", concluiu.




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AD promete "mudança" em campanha que juntou ex-líderes e polémicas


A Aliança Democrática (AD) juntou ex-líderes do PSD e do CDS-PP para mostrar unidade à volta de Luís Montenegro, numa campanha com muitos protagonistas que também trouxeram algumas polémicas sobre imigração, aborto e alterações climáticas.



AD promete mudança em campanha que juntou ex-líderes e polémicas




A mensagem comum foi a crítica dura à governação do PS dos últimos oito anos e a ideia de que só a AD representa a "mudança segura" - lema da coligação pré-eleitoral entre PSD, CDS-PP e PPM, embora este último partido tenha estado ausente dos palcos da campanha, pelo menos até quarta-feira à noite.


Nos últimos dias, acentuou-se o apelo ao voto útil dirigido não só aos desiludidos com o PS, mas diretamente aos potenciais eleitores do Chega, com o argumento de que o protesto nas urnas pode acabar a contribuir para manter o PS no Governo.



Sempre acompanhado pelas juventudes partidárias, em ambiente ruidoso e festivo, o presidente do PSD manifestou-se desde o primeiro dia convicto numa "grande vitória" mas não quis pedir "maioria nenhuma" e deixou de fora o tema dos cenários de governação.



Luís Montenegro prometeu um país com um crescimento substancialmente maior, impulsionado pela diminuição de impostos, e melhores serviços públicos, com recurso à "capacidade do setor privado e do setor social".



Defendeu que o programa da AD terá como efeito travar a emigração dos jovens, "os filhos de Portugal", que assumiu como "prioridade máxima", e apostou na reconciliação com os idosos. "Se eu algum dia tiver de cortar um cêntimo numa reforma, demito-me", assegurou, em Portalegre, a um grupo de reformadas.



O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, esteve quase sempre ao lado de Montenegro, como "soldado de um grande exército", ficando a seu cargo a maioria dos ataques ao secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, retratado nesta campanha como alguém que foi incompetente como ministro e por isso não serve para chefiar o Governo.



O anterior primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, foi o primeiro ex-líder do PSD a aparecer na campanha da AD, com um discurso que causou controvérsia, em que associou a imigração à insegurança.



Também discursaram em comícios os antigos presidentes do PSD Durão Barroso, Luís Filipe Menezes e Marques Mendes, enquanto Pedro Santana Lopes - que saiu do partido em 2018, mas admite regressar - apareceu na Figueira da Foz e Rui Rio em Viana do Castelo.



Do lado do CDS-PP, vieram os ex-líderes Paulo Portas e Assunção Cristas e o antigo dirigente entretanto desfiliado Adolfo Mesquita Nunes, que nas anteriores legislativas deu o seu voto à IL. A AD recebeu também o apoio do presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, que já contou com o apoio dos liberais.



À polémica sobre a imigração, seguiram-se outras sobre o aborto e as alterações climáticas, a primeira protagonizada pelo vice-presidente do CDS-PP Paulo Núncio, quarto candidato da AD por Lisboa, e a segunda pelo cabeça de lista da AD por Santarém, Eduardo Oliveira e Sousa, que obrigaram Luís Montenegro a dar explicações e afirmar que é ele quem traça o rumo da coligação.



Ao quarto dia de campanha, o presidente do PSD foi atingido por tinta verde por um ativista, em Lisboa, o que motivou a solidariedade dos seus adversários.



Por causa deste episódio, saiu mais cedo da Bolsa de Turismo de Lisboa, onde um pouco mais tarde chegou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, outro ex-líder do PSD, que ainda se cruzou com Nuno Melo.



A caravana fez cerca de 5.000 quilómetros e passou por todos os distritos do continente, com ações de rua diárias, em que a confusão de apoiantes, comunicação social e meios audiovisuais da própria AD dificultavam o contacto direto com a população local.



As ações de rua também serviram para alimentar a campanha digital da AD, com fotos, vídeos e dois hinos difundidos nas redes sociais e que ecoaram nos comícios, que juntaram entre centenas e mais de duas mil pessoas.



"A mudança está nas tuas mãos" era o refrão do primeiro hino, repetido nas ruas por Luís Montenegro. A música mudou na segunda semana, para um tom mais afirmativo e cantado em todas as iniciativas: "Eu vou, com Portugal, agora é hora de fazer o meu país mudar".



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Menezes pede à Afurada que vote na AD como fez com Soares e Sá Carneiro


O antigo autarca Luís Filipe Menezes pediu hoje à população da Afurada que vote na AD de Luís Montenegro como fez com Soares e Sá Carneiro, referindo que também eles na altura nunca tinham sido primeiros-ministros.


Menezes pede à Afurada que vote na AD como fez com Soares e Sá Carneiro






Luís Filipe Menezes, que foi eleito presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia em 1997 e exerceu essas funções até 2013 -- pelo meio liderou o PSD, entre 2007 e 2008 --, juntou-se hoje pela segunda vez à campanha da Aliança Democrática (AD) para as legislativas de domingo, desta vez no concelho onde foi autarca.


Estava prevista uma ação de rua da AD na Afurada, mas devido à chuva passou para o interior das instalações da Junta de Freguesia, onde Menezes recordou como mudou esta freguesia, que quando assumiu funções ainda "tinha esgotos na rua" e pessoas "sem casa de banho em casa", para contestar a ideia de que "a política não serve para nada".



"Esta terra da Afurada é uma terra especial, é uma terra com ideologia. Muitas vezes vota socialista, e bem, porque vota nas pessoas, não acredita num partido cegamente, de umas vezes vota de uma maneira, de outras vezes vota de outra maneira, consoante a confiança que tem nas pessoas", declarou.



Numa sala cheia de gente, com o presidente do PSD ao seu lado, Luís Filipe Menezes referiu que "esse candidato a primeiro-ministro do PS", Pedro Nuno Santos, "diz que não se pode votar no Luís Montenegro porque ele não tem experiencia governativa".



"Mas a Afurada votou totalmente em Mário Soares e ele nunca tinha sido primeiro-ministro. A Afurada e Gaia votaram em Sá Carneiro e ele nunca tinha sido primeiro-ministro", salientou.



O antigo autarca defendeu que as pessoas da Afurada "agora têm boas razões para não votar no candidato do PS, porque, ele sim, já governou e já mostrou que não sabe governar".



"Quanto a Luís Montenegro temos a expectativa que, pela sua maneira de ser, pela sua simplicidade, pela sua ligação ao povo, poderá corresponder às nossas esperanças de ser alguém como nós, e que sabe quais são os nossos problemas e que vai mudar Portugal", acrescentou.



Menezes considerou que "esta improvisação é o sinal daquilo que o Luís Montenegro representa para Portugal: a necessidade de arregaçar as mangas e ser como os pescadores da Afurada, ir para o mar com bom ou mau tempo e ter sempre esperança no futuro".



O presidente do PSD chegou com uma hora de atraso a esta iniciativa, à qual se juntaram os cabeças de lista da AD nos círculos do Porto, Miguel Guimarães, de Lisboa, Joaquim Miranda Sarmento, de Braga, Hugo Soares, entre outros candidatos e dirigentes partidários.



A seguir ao discurso de Menezes, Montenegro foi apresentado aos microfones como "o nadador salvador que vai salvar Portugal destas marés agrestes socialistas"



"Nesta comunidade de luta, nesta comunidade que não vota sempre no PSD e na AD, que vai escolher pessoas para governar o país, eu quero dizer: nós somos de confiança, nós sabemos bem o que é ter uma vida difícil", afirmou.



Dirigindo-se à população da Afurada, o presidente do PSD sustentou que, "as pessoas, mais do que ajudas financeiras, também querem ajudas de em termos de oportunidades, querem os instrumentos para produzi" e pediu a todos "que até domingo façam um esforço para reforçar essa confiança" e acreditem que Portugal pode "fazer mais".




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Cavaco Silva e Ferreira Leite juntam-se à campanha na AD no último dia


O antigo Presidente da República Aníbal Cavaco Silva vai juntar-se na sexta-feira à campanha da Aliança Democrática (AD), noticiou a TSF e confirmou a candidatura, sem revelar em que ponto da agenda marcará presença.



Cavaco Silva e Ferreira Leite juntam-se à campanha na AD no último dia





A mesma fonte da AD indicou que a antiga líder social-democrata Manuela Ferreira Leite também estará na sexta-feira na campanha, no almoço alusivo ao Dia da Mulher, que contará, ainda, com a participação da ex-ministra Leonor Beleza.


Em entrevista à TSF, que será divulgada na íntegra na sexta-feira da manhã, o presidente do PSD foi questionado se Cavaco Silva, que tem estado ao lado de Luís Montenegro em várias ocasiões, irá participar na campanha oficial para as legislativas antecipadas de domingo, que termina na sexta-feira.



"Vou responder-lhe com algum humor dizendo o seguinte: estou muito orgulhoso de ter tido o meu partido inteiro comigo", disse, reiterando perante a insistência do jornalista que "já disse tudo".


Já participaram na campanha da AD no período oficial seis antigos líderes: Pedro Passos Coelho, Durão Barroso, Luís Filipe Menezes, Marques Mendes, Pedro Santana Lopes e Rui Rio.



Na sexta-feira, a AD tem na agenda, totalmente dedicada ao concelho de Lisboa, uma arruada na Avenida da Igreja, um almoço alusivo ao Dia da Mulher, um comício no Campo Pequeno e uma festa da juventude, no Capitólio, tendo sido cancelada a arruada no Chiado, devido às previsões de mau tempo.




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Rui Rocha considera determinante que IL esteja numa solução governativa


O presidente da IL considerou hoje determinante que a IL esteja incluída numa "transformação real de Portugal" a partir de domingo, escusando-se a lançar mais desafios ao líder do PSD.


Rui Rocha considera determinante que IL esteja numa solução governativa




"Não vou fazer apelos a Luís Montenegro, nós apresentamos [ao PSD] 10 desafios para transformar Portugal, pusemos esses 10 desafios sobre a mesa e mostrámos, com isso, como é determinante que a IL esteja no dia 10 de março incluída numa solução de transformação real de Portugal. Só a IL tem esse poder, capacidade, ambição e coragem", disse Rui Rocha após uma reunião na Associação Empresarial de Braga e quando questionado sobre que apelo queria deixar a Luís Montenegro a poucos dias das eleições legislativas.


Na reta final para as eleições antecipadas, o dirigente liberal frisou não ter nenhuma mensagem especial para enviar a Luís Montenegro e, se tivesse, poderia ligar-lhe.



"Eu tenho o número [de Luís Montenegro] e poderia ter ligado, mas não liguei, nem trocámos WhatsApp, nem falámos por outro tipo de canal", garantiu, ironizando: "Nesta altura, Luís Montenegro tem de pensar em quem vai votar".



Ao longo dos dias de campanha eleitoral, Rui Rocha desafiou Luís Montenegro a baixar o IRS em 100 euros mensais para salários médios e a dizer que sistema eleitoral pretendia para o futuro.




Quanto ao IRS, Rui Rocha não obteve resposta, mas à mudança do sistema eleitoral ouviu da parte do PSD que a alteração passava pela inclusão na Constituição de uma norma que permita abrir a representação não apenas em função da população, mas também em função do território.



"O que é determinante são as respostas que o PSD tem ou não para os portugueses", sublinhou.



Quanto à proposta do PSD para o sistema eleitoral, Rui Rocha considerou que não satisfaz os portugueses porque deixa os sociais-democratas "nas mãos do PS nessa matéria tão importante".



"Ao fim deste tempo, aquilo que é evidente é que o país só muda, só muda a sério, só muda a sério para os jovens poderem ficar em Portugal com a Iniciativa Liberal e, isso, eu creio que os portugueses já perceberam e vão perceber ainda mais até ao dia 10 de março", insistiu.



Após a reunião na associação empresarial, Rui Rocha percorreu uma das principais ruas comerciais de Braga, distrito de onde é natural e cabeça de lista pela IL, para alertar para a importância de se olhar para o comércio local.



A chuva que caia com intensidade obrigou a encurtar o passeio, mas o dirigente liberal ainda teve tempo, em lojas de vinhos, queijos, vestuário e óticas, de ouvir queixas sobre o estacionamento no centro histórico e falta de apoios e incentivos.



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Mortágua acusa PS de apresentar "coleção de remendos" como programa


A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, acusou na quarta-feira o PS estar "viciado em remendos" e de apresentar um "coleção de medidas de emergência" como programa, considerando que é na esquerda que estão as soluções para o problema do país.


Mortágua acusa PS de apresentar coleção de remendos como programa





Num comício em Braga, no qual discursou antes do fundador do BE Francisco Louçã, Mariana Mortágua centrou boa parte do seu discurso no Serviço Nacional de Saúde (SNS), com críticas à maioria absoluta pela crise que deixou na saúde, e apontou diretamente ao PS.


"Bem sei que o secretário-geral do PS [Pedro Nuno Santos] já reconhece como falharam nos últimos dois anos em áreas tão essenciais ao país como a educação, habitação e saúde. Como poderia não o fazer? É uma evidência. Entra pelos olhos adentro de quem quiser ver", defendeu.



Mortágua apontou "fracasso atrás de fracasso" à governação socialista em maioria absoluta, dando como exemplo "20 horas de espera numa urgência, mais de um milhão e meio de pessoas sem médico de família e as casas mais caras da Europa".



"E o Bloco avisou. As políticas estavam erradas. Protegeram o negócio, abandonaram as pessoas deste país e, apesar das evidências, o PS volta a apresentar um programa que é uma coleção de remendos, uma coleção de medidas de emergência", acusou, considerando que os socialistas estão viciados "em remendos".



Citando uma conversa que teve no início da manhã na Feira de Famalicão, a líder bloquista defendeu que "nem maioria absoluta nem regresso à direita".



"É na esquerda que estão as soluções para o nosso país. É a esquerda que olha para os problemas do país e consegue dizer quais são as soluções", enfatizou.



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AD em Alvalade com Assunção Esteves, Leonor Beleza e Manuel Monteiro


A Aliança Democrática (AD) desfilou hoje em Alvalade, Lisboa, com figuras do PSD como Assunção Esteves, Leonor Beleza, Paula Teixeira da Cruz e Teresa Leal Coelho e o antigo líder do CDS-PP Manuel Monteiro.


AD em Alvalade com Assunção Esteves, Leonor Beleza e Manuel Monteiro




No fim desta ação de rua pela Avenida da Igreja, que durou cerca de meia hora, Luís Montenegro alertou que, apesar de nesta campanha estarem "todos muito otimistas", a coligação PSD/CDS-PP/PPM ainda não ganhou as eleições, e pediu a todos que se empenhem até domingo na mobilização de eleitores.


"E eu tenho a certeza que se nós dermos todo esse empenhamento, se nós dermos todo esse período de esclarecimento, a resposta vai surpreender Portugal", afirmou o presidente do PSD, falando a um microfone, no cimo de um banco.



Aos apoiantes concentrados naquele quarteirão da Avenida da Igreja, acrescentou: "Eu estou aqui para ganhar as eleições, é verdade, mas o que eu quero com espírito desta AD, o que eu quero com o espírito de unir Portugal é mesmo governar".



Luís Montenegro teve mais uma vez ao seu lado o presidente do CDS-PP, Nuno Melo, enquanto o presidente do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira, continuou ausente das iniciativas da campanha nacional da AD.



Valdemar Almeida, vice-presidente do PPM, apareceu para dar um abraço a Luís Montenegro, mas depois não ficou ao seu lado durante o desfile.



Neste desfile esteve um familiar de Gonçalo da Câmara Pereira, também fadista, José da Câmara, que foi abordado pela comunicação social sobre a ausência do presidente do PPM, tema que não quis comentar.



Quando um jornalista lhe perguntou se esta candidatura tentou esconder o seu irmão, José da Câmara corrigiu-o: "Não é meu irmão, é primo afastado. Eu não sei nada disso mesmo, gosto muito do Gonçalo, ele segue a sua vida, eu estou aqui só a apoiar o Luís Montenegro".



Declarando-se independente e votante do PSD, José da Câmara disse ainda: "Gosto muito do Gonçalo, mas noutros locais, sou muito amigo dele, mas não aqui na política, na nossa vida de fados".




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IL vai a urgência obstétrica fechada dizer que país "está a ficar para trás"


O presidente da IL assinalou hoje o Dia Internacional da Mulher à porta da urgência de obstetrícia do hospital de Leiria, que está encerrada, para mostrar que Portugal está "a ficar para trás na proteção dos seus direitos".


IL vai a urgência obstétrica fechada dizer que país está a ficar para trás





"Hoje, assinalamos o Dia Internacional da Mulher e estamos aqui à porta de uma urgência de obstetrícia e ginecologia encerrada [hospital de Leiria] para mostrar que esse é uma das áreas em que Portugal tem abandonado as mulheres naquilo que são aspetos essenciais", afirmou Rui Rocha, naquele que é o último dia de campanha para as eleições legislativas de domingo.


Além de Leiria, também Abrantes, Caldas da Rainha, Vila Franca de Xira e Barreiro têm as urgências fechadas, enumerou, acrescentando que isso demonstra bem como Portugal está "a ficar para trás na proteção dos direitos das mulheres".



Em Leiria, distrito onde a IL nunca elegeu nenhum deputado, o dirigente liberal sublinhou que é um direito das grávidas terem assistência e acompanhamento adequado, sem angústias adicionais, num momento delicado como é a gravidez.



Uma das propostas da IL passa pela atribuição, ainda este ano, de médico de família às grávidas, assim como às crianças até aos nove anos e aos idosos com mais de 65 anos.



Em matéria de saúde, Rui Rocha considerou que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está num momento difícil estruturalmente e vai continuar se não sofrer uma reforma.



A visão da IL é diferente das dos outros partidos políticos por entender que a participação dos privados e do setor social são determinantes, mas não apenas quando o SNS falha.



"Neste momento, a saúde é tão importante e relevante que é preciso convocar, desde o início, toda a capacidade instalada permitindo que os utentes, neste caso as grávidas, mas todos aqueles que precisam de cuidados de saúde, tenham a possibilidade de decidir qual é o serviço público, privado ou social que melhor lhes serve", frisou.



A possibilidade de escolha na saúde é "a grande diferença e a diferença fundamental" entre a IL e os restantes partidos, reafirmou.



O líder da IL considerou que o país tem três sistemas: o sistema dos funcionários públicos que pagam um sistema onde têm liberdade de escolha, que é a ADSE, o sistema das pessoas que têm seguros de saúde ou meios para irem a diferentes prestadores e o sistema que tem refém os portugueses e que lhes permite apenas ir ao SNS.



E aquilo que a IL pretende é que todos os portugueses, mesmo os que não têm tantos recursos, possam também escolher entre privado, social e público.



"A IL não aceita que os utentes dos serviços de saúde estejam meses ou anos em sofrimento com falta de opção e de serviço. Portanto, nós entendemos que é fundamental que desde o princípio, logo que tenham uma necessidade de saúde, possam optar pelos serviços que mais lhes convêm, assumindo o Estado uma função de financiador e de regulador do sistema", especificou.



Rui Rocha explicou que, neste modelo, o Estado tem de esclarecer de forma muito detalhada quais são os serviços prestados, assegurando que os privados e o setor social são obrigados a prestar o mesmo nível de serviço e de cobertura que o SNS.



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Sem ideologias politicas uma vez que todos querem é tacho, devo reconhecer que a situação deixada ao país pelo PS após 8 anos de governo é catastrofica.

Hoje que é dia da mulher, mulher esta que quando está grávida, nem sequer sabe se pode contar com uma maternidade aberta para a receber ou se irá ser mãe numa estrada qualquer do país dentro de uma ambulancia.

É dever de qualquer cidadão considerar esta situação como vergonhosa, ao ponto a que este país chegou, depois lamentam a decrescente natalidade, com estas condições é preciso ter coragem para ser mãe neste país, claro que agora vão resolver tudo, dizem eles, 8 anos não foram suficientes.

Policias, professores, médicos e enfermeiros todos protestam e com razão, pensem bem antes de votar, claro que todos querem é tacho, mas quando se premeiam os amigos com meio milhão de euros e depois não há responsáveis dá que pensar.

Mais tarde antes que fossem desmarcarados lá encontram uma mensagem no whatsap a autorizar a indemenização, está à vista de todos, um país não se governa por whatsap.

infelizmente há cegos que não querem ver, depois queixam-se, ou porque houve uma banca rôta em que o PS é um expert , para mais tarde vir atacar quem teve o trabalho de trazer à custa de todos nós o país para a credibilidade financeira.

Domingo, dia de votar, votem em consciencia, escolham o melhor para vós e para os vossos filhos, se tiverem que mudar mudem, vamos tentar fazer um portugal melhor, onde não haja tanta corrupção e impunidade.
 

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Ventura critica "legado de PS e PSD" no que toca às mulheres


O presidente do Chega criticou hoje "o legado de PS e PSD" no que toca às mulheres, considerando que estes partidos transformaram Portugal num "país que não é para elas" e deixaram-nas "para trás".


Ventura critica legado de PS e PSD no que toca às mulheres





"As mulheres deste país, neste Dia da Mulher, têm que se lembrar que se hoje têm um país que não é para elas deve-se aos dois partidos que governaram Portugal nos últimos 50 anos, ao PS e ao PSD", afirmou, defendendo que estes dois partidos "deixaram as mulheres para trás".


André Ventura discursava num almoço/comício na Costa da Caparica, concelho de Almada, no qual participou também a cabeça de lista pelo círculo de Setúbal, Rita Matias.



O líder do Chega sustentou, como exemplo, que em 2022 "três mulheres grávidas foram dispensadas por dia das empresas" e que, no que toca às pensões, as mulheres recebem "43% abaixo do que os homens recebem em pensões já de si miseráveis".




"A média de pensões que as mulheres recebem é de 381 euros. Isto devia envergonhar o país inteiro", defendeu.



"Este é o legado do PS, este é o legado do PSD", criticou, afirmando que estes dois partidos "disseram que iam criar um país de igualdade de oportunidades e de direitos", mas "nunca corrigiram onde essa igualdade mais fazia falta e mais penalizava as mulheres e as famílias, precisamente na parte do trabalho".



André Ventura disse que gostava que o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, "lhe dissesse cara a cara que na violência doméstica, nas violações, nos abusos sexuais, nas pensões e salários vão fazer o trabalho que devia ter feito ao longo destes últimos oito anos".



"Espero mesmo que as mulheres portuguesas tenham a noção do lugar a que foram remetidas por PS e PSD ao longo dos últimos anos", disse, num apelo ao voto feminino.



No seu discurso, o presidente do Chega acusou também Pedro Nuno Santos de ter fugido "como o diabo foge da cruz" do professor que dorme no automóvel e que o abordo hoje numa arruada, e considerou que esta situação "é o símbolo maior, mais profundo, da vergonha da governação socialista".



"Eu espero que esse professor apareça hoje na nossa arruada, porque eu, ao menos, poder-lhe-ei dizer que vamos dar-lhe dignidade para ele não viver numa carrinha", afirmou.



André Ventura afirmou ainda que o líder do PS "não quer saber dos professores, das mulheres, dos polícias, dos enfermeiros, dos empresários, como não quer saber de todos aqueles pensionistas que empobreceram ao longo dos últimos anos".




"Eles só querem saber de uma coisa, em ganhar desesperadamente estas eleições para manter a cultura de tachos que alimentaram este país ao longo dos últimos 50 anos", criticou.



Ventura voltou a almejar vencer as eleições, dizendo ter "um sentimento claro" de que poderá ser possível. Apesar de as sondagens projetarem um crescimento do Chega, mantêm o partido como terceira força política.



O líder do Chega defendeu não haver "outra hipótese", reiterando a ideia de que PS e PSD "serão exatamente a mesma coisa", e pediu uma "votação muito, muito forte" no seu partido.




"Pela primeira vez em cinco décadas podemos vencer o bipartidarismo que nos atrofiou o crescimento económico, que nos inundou em corrupção, e que nos atropelou nos nossos direitos", disse, considerando que as eleições legislativas deste domingo serão a "luta de um partido contra o sistema inteiro".



Considerando que "a hipótese de vitória esta mais perto do que nunca", André Ventura disse que será mérito do "povo português que acordou, ao fim de 50 anos, atrofiado numa ditadura de centro-esquerda e de esquerda que anulou o espírito crítico em Portugal".



Antes do comício, o Chega anunciou que vai apresentar queixa contra os jovens da Greve Climática Estudantil que atiraram tinta contra sede nacional do partido, em Lisboa.



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