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Com papas e bolos, se enganam os tolos

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Para Rio só há duas opções de voto: a de quem está bem e quem quer mudar


O ex-presidente do PSD Rui Rio defendeu hoje que só há duas opções nas legislativas entre quem "entende que país está bem" ou quem entende que é preciso mudar, ao lado de Luís Montenegro em Viana do Castelo.


Para Rio só há duas opções de voto: a de quem está bem e quem quer mudar





O atual presidente do PSD e o seu antecessor chegaram hoje juntos, a pé, a uma arruada em Viana do Castelo, e até subiram a uma varanda fazendo o "V" de vitória, no que ambos disseram tratar-se de um sinal de união.


"Sinal de união é seguramente, de desunião é que não seria", afirmou Rui Rio, no final aos jornalistas, em tom bem-disposto.



Montenegro considerou esta presença do anterior líder do partido, contra quem já disputou a liderança e teve grandes divergências no passado, "uma expressão da junção e agregação" com que a AD está a encarar esta campanha.



"O dr. Rui Rio é um político com muita experiência, muito trabalho feito. Foi presidente do PSD, é uma honra estar aqui e poder partilhar esta caminhada pelas ruas de Viana", disse, salientando a ligação afetiva do ex-líder a este distrito.



Questionado sobre a mensagem que quer deixar nesta campanha, Rui Rio, que liderou o PSD entre 2018 e 2022, considerou que "já está praticamente tudo dito, as pessoas já têm os dados todos para pensar no que vão fazer".



"Tudo se resume a uma situação muito simples: quem entende que o país está bem, vai repetir o voto que sempre fez; quem entende que o país não está bem, que quer estar melhor, que deve haver uma mudança, se quer mesmo mudar, só tem realmente uma alternativa", respondeu, sem nomear nem PS nem AD.



Rio acrescentou que "mudança de pessoas vai haver" depois das legislativas de domingo, mas a mudança de políticas não é garantida.



"Quem acha que tudo tem corrido bem, não mexe, quem entende que o país precisa de uma mudança e melhorar em muitos setores, obviamente só tem uma alternativa que é mudar", disse.


O ex-líder do PSD disse que "obviamente" acredita numa vitória da AD, embora alerte que não se deve confiar nas sondagens, e recusou dar conselhos a Luís Montenegro, considerando que não são necessários e, se fossem, seria no início.


"Agora já está praticamente tudo dito, não há mais argumentos a não ser a componente mais emotiva para levar as pessoas a votar", disse.


Questionado se o voto de protesto pode penalizar a AD, Rio defendeu que o primeiro penalizado será o PS.



Já desafiado a comentar o que poderá estar na base de uma eventual derrota na AD, respondeu: "Se isso acontecer tem a ver, na minha opinião, com fatores que foram determinantes como aconteceu também no meu tempo, com aspetos como o salário mínimo e as reformas, que levarem as pessoas a votarem com base nessa historia e esquecendo o futuro do país", disse.


"Ou nós votamos no futuro de amanhã, a 24 horas, ou votamos no futuro a cinco, seis anos de distancia. Quem pensar no futuro do país, dos seus filhos e netos, aí tem de mudar, está provado que esta foi uma governação que pensou no dia de amanhã mas não no futuro de país", disse.



Questionado se, num cenário de vitória da AD, Montenegro pode contar consigo, disse que "como militante do PSD sempre".


"Para lá disso, cada um tem a sua vida. Para ajudar estou disponível, agora depende do que é ajudar", disse, mantendo o tom bem-humorado.


Foi também com ironia que respondeu à pergunta se concordava com a estratégia seguida por Montenegro nesta campanha.


"Nem que eu discordasse, não ia dizer, já viu o que era vir à campanha dizer que discordava? Não tinha pés nem cabeça", brincou, acrescentou que está "basicamente concordante", tal como com a opção de ter sido feita uma coligação com o CDS-PP, que recusou em 2022.


Foi no mesmo tom que respondeu à pergunta sobre qual deve ser a estratégia para lidar com o crescimento do Chega.


"Em Viana do Castelo custa-me um bocado dizer mal do Chega, já não sabíamos como nos havíamos de ver livres do dr. Eduardo Teixeira e o Chega levou-o, prestaram-nos um enorme serviço", ironizou, referindo-se ao ex-deputado do PSD, que é agora cabeça de lista do Chega por este círculo.



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"Quem ainda estiver a pensar votar no PS tem de tomar a medicação"


O presidente do Chega, André Ventura, disse na quarta-feira à noite não ver "um motivo" para os eleitores votarem no PS no domingo e sugeriu que quem estiver a pensar fazê-lo "tem de tomar a medicação".


Quem ainda estiver a pensar votar no PS tem de tomar a medicação





"Quem ainda estiver a pensar votar no PS tem de tomar a medicação, porque as coisas não estão a ficar muito bem", afirmou André Ventura num comício em Olhão (distrito de Faro), no qual participou o líder do partido espanhol Vox.


Após um comentário de um apoiante, o líder do Chega disse ter a "explicação que andava à procura", referindo que "houve uma notícia há uns meses que dizia que 94% dos hospitais não tem medicamentos" e que pode ser essa a "explicação de haver tanta gente a votar no PS".



"Estão a ver as notícias de amanhã, André Ventura ataca doentes mentais. Comentadores a falar disso e a dizer isto é uma vergonha. Ana Gomes vai dizer já devia ter sido ilegalizado, Marques Mendes vai dizer eu avisei, e claro - não sei se vou dizer agora ou não - e Marcelo Rebelo de Sousa vai dizer que temos de apurar, temos de saber se é verdade", disse.



André Ventura disse também que tenta perceber porque é que as pessoas votam no PS e não consegue, apelidando o Governo socialista de "desilusão" e criticando a diferença entre os valores orçamentados para cada área e o que foi executado.



"É que não vejo um motivo. Os únicos que percebia que votassem no PS é os que estão agarrados ao...", disse, fazendo depois uma pausa, e completando, após nova intervenção da plateia, "agarrados ao tacho" e "aos subsídios do Estado".



E considerou que "não há outra razão" para votar em quem deixou "o país neste estado".



"O PS é uma burla e é uma fraude", criticou.



O presidente do Chega disse também que, se vencer as eleições, o Presidente do Brasil "não vai entrar em Portugal" para as comemorações do 25 de abril e o primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, "só entrará quando necessário mesmo".



No entanto, o que está previsto é que sejam convidados os chefes de Estado dos países africanos de expressão portuguesa para estarem presentes nas cerimónias dos 50 anos do 25 de Abril, o que não inclui o Presidente do Brasil.



Lula da Silva discursou no ano passado na Assembleia da República na cerimónia do 25 de Abril.



Apontando que, se for primeiro-ministro, o seu governo "não deixará entrar esses corruptos internacionais todos" em Portugal, deixou um aviso: "Destes todos que estão para vir neste 25 de Abril, eu aconselhava prudência na compra das viagens".



"Eu não estou a brincar, eles não vão entrar mesmo, e eu garanto que se for primeiro-ministro o senhor Lula da Silva ficará no aeroporto", afirmou, referindo que, "se insistir, vai para uma cadeia, mas ele já sabe o que é isso também, não será grande novidade".



No seu discurso, de 30 minutos, o líder do Chega voltou a comentar a entrada do antigo líder do PSD Rui Rio na campanha da AD, considerando que Luís Montenegro e o seu antecessor "são frouxos na corrupção e muletas do PS".



Logo a seguir, André Ventura contrapôs que o Chega é "a única oposição ao PS".



O presidente do Chega afirmou também que no domingo, em Lisboa, vai acontecer "o maior sismo da política europeia" que não aconteceu em Madrid, nas eleições de julho em que o Vox perdeu deputados.



"Toda a Europa vai ouvir que Portugal se levantou para dizer não à corrupção, não ao compadrio, não ao domínio de Bruxelas, e não ao domínio internacional. Nós tomaremos conta do nosso destino", defendeu.



Discursando antes, o líder parlamentar e cabeça de lista pelo círculo de Faro, Pedro Pinto, concordou que "o PS não merece ganhar eleições" e considerou que a alternativa é o Chega "e mais ninguém".




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PS e AD com arruadas na portuense Santa Catarina à mesma hora


As comitivas do PS e da Aliança Democrática (AD) poderão cruzar-se no 12.º dia de campanha eleitoral, no Porto, uma vez que ambas têm agendada uma arruada na rua de Santa Catarina, à mesma hora.



PS e AD com arruadas na portuense Santa Catarina à mesma hora






Atrês dias das eleições legislativas de domingo, tanto o PS como a AD vão centrar a sua campanha no distrito do Porto, com ações nos concelhos de Vila Nova de Gaia, Gondomar, Marco de Canaveses e Porto.


O ponto em comum das duas comitivas será uma arruada na Rua de Santa Catarina, na cidade do Porto, estando ambas previstas para as 17:00 horas.



Antes disso, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, tem previsto iniciar o dia no concelho de Gondomar, onde visitará a feira de São Cosme, seguindo para Marco de Canaveses, para almoçar com militantes.



Já o presidente do PSD, Luís Montenegro, inicia o dia com um contacto com população na zona da Afurada, no concelho de Vila Nova de Gaia, seguindo-se um almoço com empresários em Gondomar, terminando o dia (depois da arruada em Santa Catarina) com um comício na Praça D. João I, no Porto.



André Ventura, do Chega, vai passar o dia nos distritos de Faro e de Setúbal, tendo prevista uma arruada em Portimão e um comício em Santiago do Cacém.



O presidente da IL, Rui Rocha, começa o dia no distrito de Braga, onde contactará com populares e comerciantes, seguindo para uma arruada no Porto e terminando o dia no distrito de Coimbra, onde participa numa arruada noturna.



Mais a sul, o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, vai participar em ações de campanha nos distritos de Setúbal (Barreiro e Seixal) e de Lisboa, tendo agendados dois desfiles e um comício.



A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, vai dedicar o dia aos distritos do Porto e de Braga, tendo prevista uma arruada, um comício e um encontro com estudantes.



Inês de Sousa Real, porta-voz do PAN, tem na sua agenda uma visita ao bairro da Bela Vista, em Setúbal, um contacto com a população na Avenida Todi e na baixa de Setúbal e um jantar de encerramento de campanha em Lisboa.



Já o porta-voz do Livre, Rui Tavares tem previsto apenas um jantar comício no distrito de Setúbal.



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Chega diz que caravana foi atacada nas Caldas e vai apresentar queixa


O presidente do Chega, André Ventura, afirmou hoje que alguns dirigentes do partido foram atacados durante uma ação de campanha nas Caldas da Rainha, distrito de Leiria, e indicou que vai apresentar queixa.



Chega diz que caravana foi atacada nas Caldas e vai apresentar queixa




"Ainda hoje a nossa caravana em Leira foi novamente atacada, foram agredidos e uma jovem de 24 anos foi agredida dentro da carrinha que seguia com o símbolo do Chega", afirmou.


André Ventura, que está em Portimão, discursava num almoço/comício num restaurante daquele concelho algarvio.



"Nós vamos naturalmente apresentar a queixa que temos de apresentar", indicou, considerando que "o sistema está desesperado" perante a possibilidade de o Chega ganhar as eleições, apesar de as sondagens apontarem que continuará como terceira força política.



"Mas quem está igualmente desesperado são estes bandidos que andam pelo país todo a atacar-nos, porque eles sabem que o lugar deles vai ser na prisão a partir do dia 10 de março", acrescentou.



Sem nomear ninguém em concreto, o presidente do Chega considerou que ações como esta são "o sinal do desespero em que eles estão".



"Já perderam o debate da razão, o debate da racionalidade, já esqueceram a ideia de nos derrotar nos argumentos, estão no ataque, estão na violência e na injúria", argumentou, garantindo que o Chega não se intimida.



Fonte oficial do Chega indicou aos jornalistas que esta situação se passou "no centro das Caldas da Rainha" hoje de manhã e relatou que "um rapaz" abriu a porta de uma das carrinhas da caravana de campanha do partido, que estavam identificadas com bandeiras, despejou "um pacote de sumo por cima da cabeça" da condutora e "puxou-a para fora da carrinha".



"Depois, dirigiu-se aos outros carros e arrancou as bandeiras, danificou os carros com pontapés, partiu retrovisores e cuspiu nas pessoas", acrescentou, indicando que estavam presentes quatro pessoas do partido.


A mesma fonte indicou que o "presidente da distrital de Leiria foi falar com a polícia" mal se deu esta situação e já foi feito "relatório da ocorrência".


O Chega pôs também a circular um vídeo filmado de dentro de um carro, do lugar do passageiro, onde se vê um homem a dirigir-se à viatura e a arrancar as bandeiras que estão colocadas nas janelas.


No vídeo ouve-se o homem, coma garrafa na mão, a gritar "fascistas" e a tentar abrir a porta do lado do condutor.


Contactada pela Lusa, fonte da PSP indicou que o caso foi comunicado telefonicamente.




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Pedro Nuno faz veemente apelo à "maioria invisível" que votou PS em 2022


O secretário-geral do PS fez hoje um veemente apelo aos eleitores da "imensa maioria invisível" que deu a vitória aos socialistas em 2022, assumiu insatisfação nesse eleitorado, mas defendeu que a crise de inflação foi ultrapassada.



Pedro Nuno faz veemente apelo à maioria invisível que votou PS em 2022




Esta posição foi transmitida por Pedro Nuno Santos no discurso que proferiu num almoço-comício em Marco de Canaveses, depois da intervenção do cabeça de lista socialista pelo Porto, Francisco Assis, e antes de esta tarde fazer a tradicional arruada em Santa Catarina, na baixa da segunda cidade do país.


"O que está em causa no dia 10 de março é demasiado importante para desperdiçarmos ficando em casa. Dirijo-me aos que votaram no PS em 2022. Sabemos as dificuldades destes últimos dois anos, a crise inflacionistas encolheu os rendimentos. Mas nós, juntos, conseguimos ultrapassar esta crise inflacionista, como já tínhamos conseguido ultrapassar a crise da pandemia [da covid-19]", sustentou.




Segundo o secretário-geral do PS, o Governo ultrapassou as crises sem atingir quem trabalha e sem atingir quem trabalhou uma vida inteira".



"Confiem no PS, confiem em mim, não fiquem em casa", afirmou.



Para Pedro Nuno Santos, essa "imensa maioria invisível" que votou no PS nas eleições legislativas de 2022 "tem memória, mas não tem voz nem na televisão nem nas redes sociais e está sub-representada nas sondagens".



"Que esta maioria invisível, que votou no PS em 2022, use a sua voz, use o seu voto para termos uma grande vitória nas eleições. Não queremos uma mudança para trás. Se mobilizarmos essa maioria invisível, é o PS quem ganha as eleições no domingo", acentuou.



A seguir, traçou uma linha de demarcação com a AD (Aliança Democrática) em relação à política de rendimentos, dizendo que os seus adversários só em campanha falam em aumentos salariais e agora querem "reconciliar-se" com os pensionistas.




"Nós não falamos só de salários em campanha, nós praticamos aumentos salariais. Nós praticamos aumentos de pensões. Eles queriam tornar os cortes nas pensões permanentes", disse, numa alusão ao período da troika com o executivo de Pedro Passos Coelho.



O secretário-geral do PS voltou a criticar o presidente do PSD, Luís Montenegro, por ter introduzido o discurso sobre as mulheres na quarta-feira à noite.



"As mulheres não são uma nota de rodapé nos discursos do PS, não são acessório para as campanhas. São o centro da nossa intervenção política por respeito", assinalou.



Em Portugal, de acordo com Pedro Nuno Santos, as mulheres trabalham o dobro em relação aos homens ainda hoje em 2024".



"A maioria esmagadora das mulheres cuida das nossas crianças, dos mais idosos e das pessoas com deficiência. É preciso valorizar as mulheres. Na hora de progredir na carreira, as mulheres ficam para trás e os homens seguem caminho. As mulheres não são um acessório no nosso discurso, nós não falamos porque um assessor nos disse que era para se falar", declarou, numa nova alusão crítica ao líder social-democrata, Luís Montenegro.



Logo nas suas primeiras palavras, o secretário-geral do PS saudou a RTP pelo seu aniversário, hoje, salientando o caráter público desta televisão, mas também o cabeça de lista socialista pelo Porto.



"É muito bom fazer este caminho com Francisco Assis", acentuou, antes de destacar o socialista Nuno Araújo, seu amigo e um dos seus principais conselheiros políticos, assim como os ferroviários da região do Porto, "gente que se entrega ao trabalho".




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Vice-primeiro-ministro holandês aposta na IL por um "Portugal mais forte"


O vice-primeiro-ministro holandês manifestou hoje o seu apoio ao presidente da IL, Rui Rocha, dizendo que o liberalismo funciona e pode trazer a Portugal um futuro mais forte e sustentável.


Vice-primeiro-ministro holandês aposta na IL por um Portugal mais forte




Na reta final da campanha para as eleições de domingo, e numa mensagem vídeo enviada à campanha de Rui Rocha, Rob Jetten argumentou que o liberalismo pode fazer de Portugal mais forte com as políticas fiscais certas para aumentar a competitividade da economia portuguesa e com um sistema de saúde acessível e de qualidade.


O vice-primeiro-ministro holandês insistiu na ideia de que o liberalismo funciona porque traz para o país os melhores investimentos e, em matéria de educação, dá às pessoas liberdade de escolha.



Além disso, tem políticas ambientais fortes que salvaguardam um futuro verde para as gerações vindouras, frisou o governante.



"Eu apoio a Iniciativa Liberal e desejo ao Rui Rocha e a todos os candidatos a melhor das sortes nesta eleição", concluiu.




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AD promete "mudança" em campanha que juntou ex-líderes e polémicas


A Aliança Democrática (AD) juntou ex-líderes do PSD e do CDS-PP para mostrar unidade à volta de Luís Montenegro, numa campanha com muitos protagonistas que também trouxeram algumas polémicas sobre imigração, aborto e alterações climáticas.



AD promete mudança em campanha que juntou ex-líderes e polémicas




A mensagem comum foi a crítica dura à governação do PS dos últimos oito anos e a ideia de que só a AD representa a "mudança segura" - lema da coligação pré-eleitoral entre PSD, CDS-PP e PPM, embora este último partido tenha estado ausente dos palcos da campanha, pelo menos até quarta-feira à noite.


Nos últimos dias, acentuou-se o apelo ao voto útil dirigido não só aos desiludidos com o PS, mas diretamente aos potenciais eleitores do Chega, com o argumento de que o protesto nas urnas pode acabar a contribuir para manter o PS no Governo.



Sempre acompanhado pelas juventudes partidárias, em ambiente ruidoso e festivo, o presidente do PSD manifestou-se desde o primeiro dia convicto numa "grande vitória" mas não quis pedir "maioria nenhuma" e deixou de fora o tema dos cenários de governação.



Luís Montenegro prometeu um país com um crescimento substancialmente maior, impulsionado pela diminuição de impostos, e melhores serviços públicos, com recurso à "capacidade do setor privado e do setor social".



Defendeu que o programa da AD terá como efeito travar a emigração dos jovens, "os filhos de Portugal", que assumiu como "prioridade máxima", e apostou na reconciliação com os idosos. "Se eu algum dia tiver de cortar um cêntimo numa reforma, demito-me", assegurou, em Portalegre, a um grupo de reformadas.



O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, esteve quase sempre ao lado de Montenegro, como "soldado de um grande exército", ficando a seu cargo a maioria dos ataques ao secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, retratado nesta campanha como alguém que foi incompetente como ministro e por isso não serve para chefiar o Governo.



O anterior primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, foi o primeiro ex-líder do PSD a aparecer na campanha da AD, com um discurso que causou controvérsia, em que associou a imigração à insegurança.



Também discursaram em comícios os antigos presidentes do PSD Durão Barroso, Luís Filipe Menezes e Marques Mendes, enquanto Pedro Santana Lopes - que saiu do partido em 2018, mas admite regressar - apareceu na Figueira da Foz e Rui Rio em Viana do Castelo.



Do lado do CDS-PP, vieram os ex-líderes Paulo Portas e Assunção Cristas e o antigo dirigente entretanto desfiliado Adolfo Mesquita Nunes, que nas anteriores legislativas deu o seu voto à IL. A AD recebeu também o apoio do presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, que já contou com o apoio dos liberais.



À polémica sobre a imigração, seguiram-se outras sobre o aborto e as alterações climáticas, a primeira protagonizada pelo vice-presidente do CDS-PP Paulo Núncio, quarto candidato da AD por Lisboa, e a segunda pelo cabeça de lista da AD por Santarém, Eduardo Oliveira e Sousa, que obrigaram Luís Montenegro a dar explicações e afirmar que é ele quem traça o rumo da coligação.



Ao quarto dia de campanha, o presidente do PSD foi atingido por tinta verde por um ativista, em Lisboa, o que motivou a solidariedade dos seus adversários.



Por causa deste episódio, saiu mais cedo da Bolsa de Turismo de Lisboa, onde um pouco mais tarde chegou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, outro ex-líder do PSD, que ainda se cruzou com Nuno Melo.



A caravana fez cerca de 5.000 quilómetros e passou por todos os distritos do continente, com ações de rua diárias, em que a confusão de apoiantes, comunicação social e meios audiovisuais da própria AD dificultavam o contacto direto com a população local.



As ações de rua também serviram para alimentar a campanha digital da AD, com fotos, vídeos e dois hinos difundidos nas redes sociais e que ecoaram nos comícios, que juntaram entre centenas e mais de duas mil pessoas.



"A mudança está nas tuas mãos" era o refrão do primeiro hino, repetido nas ruas por Luís Montenegro. A música mudou na segunda semana, para um tom mais afirmativo e cantado em todas as iniciativas: "Eu vou, com Portugal, agora é hora de fazer o meu país mudar".



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Menezes pede à Afurada que vote na AD como fez com Soares e Sá Carneiro


O antigo autarca Luís Filipe Menezes pediu hoje à população da Afurada que vote na AD de Luís Montenegro como fez com Soares e Sá Carneiro, referindo que também eles na altura nunca tinham sido primeiros-ministros.


Menezes pede à Afurada que vote na AD como fez com Soares e Sá Carneiro






Luís Filipe Menezes, que foi eleito presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia em 1997 e exerceu essas funções até 2013 -- pelo meio liderou o PSD, entre 2007 e 2008 --, juntou-se hoje pela segunda vez à campanha da Aliança Democrática (AD) para as legislativas de domingo, desta vez no concelho onde foi autarca.


Estava prevista uma ação de rua da AD na Afurada, mas devido à chuva passou para o interior das instalações da Junta de Freguesia, onde Menezes recordou como mudou esta freguesia, que quando assumiu funções ainda "tinha esgotos na rua" e pessoas "sem casa de banho em casa", para contestar a ideia de que "a política não serve para nada".



"Esta terra da Afurada é uma terra especial, é uma terra com ideologia. Muitas vezes vota socialista, e bem, porque vota nas pessoas, não acredita num partido cegamente, de umas vezes vota de uma maneira, de outras vezes vota de outra maneira, consoante a confiança que tem nas pessoas", declarou.



Numa sala cheia de gente, com o presidente do PSD ao seu lado, Luís Filipe Menezes referiu que "esse candidato a primeiro-ministro do PS", Pedro Nuno Santos, "diz que não se pode votar no Luís Montenegro porque ele não tem experiencia governativa".



"Mas a Afurada votou totalmente em Mário Soares e ele nunca tinha sido primeiro-ministro. A Afurada e Gaia votaram em Sá Carneiro e ele nunca tinha sido primeiro-ministro", salientou.



O antigo autarca defendeu que as pessoas da Afurada "agora têm boas razões para não votar no candidato do PS, porque, ele sim, já governou e já mostrou que não sabe governar".



"Quanto a Luís Montenegro temos a expectativa que, pela sua maneira de ser, pela sua simplicidade, pela sua ligação ao povo, poderá corresponder às nossas esperanças de ser alguém como nós, e que sabe quais são os nossos problemas e que vai mudar Portugal", acrescentou.



Menezes considerou que "esta improvisação é o sinal daquilo que o Luís Montenegro representa para Portugal: a necessidade de arregaçar as mangas e ser como os pescadores da Afurada, ir para o mar com bom ou mau tempo e ter sempre esperança no futuro".



O presidente do PSD chegou com uma hora de atraso a esta iniciativa, à qual se juntaram os cabeças de lista da AD nos círculos do Porto, Miguel Guimarães, de Lisboa, Joaquim Miranda Sarmento, de Braga, Hugo Soares, entre outros candidatos e dirigentes partidários.



A seguir ao discurso de Menezes, Montenegro foi apresentado aos microfones como "o nadador salvador que vai salvar Portugal destas marés agrestes socialistas"



"Nesta comunidade de luta, nesta comunidade que não vota sempre no PSD e na AD, que vai escolher pessoas para governar o país, eu quero dizer: nós somos de confiança, nós sabemos bem o que é ter uma vida difícil", afirmou.



Dirigindo-se à população da Afurada, o presidente do PSD sustentou que, "as pessoas, mais do que ajudas financeiras, também querem ajudas de em termos de oportunidades, querem os instrumentos para produzi" e pediu a todos "que até domingo façam um esforço para reforçar essa confiança" e acreditem que Portugal pode "fazer mais".




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Cavaco Silva e Ferreira Leite juntam-se à campanha na AD no último dia


O antigo Presidente da República Aníbal Cavaco Silva vai juntar-se na sexta-feira à campanha da Aliança Democrática (AD), noticiou a TSF e confirmou a candidatura, sem revelar em que ponto da agenda marcará presença.



Cavaco Silva e Ferreira Leite juntam-se à campanha na AD no último dia





A mesma fonte da AD indicou que a antiga líder social-democrata Manuela Ferreira Leite também estará na sexta-feira na campanha, no almoço alusivo ao Dia da Mulher, que contará, ainda, com a participação da ex-ministra Leonor Beleza.


Em entrevista à TSF, que será divulgada na íntegra na sexta-feira da manhã, o presidente do PSD foi questionado se Cavaco Silva, que tem estado ao lado de Luís Montenegro em várias ocasiões, irá participar na campanha oficial para as legislativas antecipadas de domingo, que termina na sexta-feira.



"Vou responder-lhe com algum humor dizendo o seguinte: estou muito orgulhoso de ter tido o meu partido inteiro comigo", disse, reiterando perante a insistência do jornalista que "já disse tudo".


Já participaram na campanha da AD no período oficial seis antigos líderes: Pedro Passos Coelho, Durão Barroso, Luís Filipe Menezes, Marques Mendes, Pedro Santana Lopes e Rui Rio.



Na sexta-feira, a AD tem na agenda, totalmente dedicada ao concelho de Lisboa, uma arruada na Avenida da Igreja, um almoço alusivo ao Dia da Mulher, um comício no Campo Pequeno e uma festa da juventude, no Capitólio, tendo sido cancelada a arruada no Chiado, devido às previsões de mau tempo.




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Rui Rocha considera determinante que IL esteja numa solução governativa


O presidente da IL considerou hoje determinante que a IL esteja incluída numa "transformação real de Portugal" a partir de domingo, escusando-se a lançar mais desafios ao líder do PSD.


Rui Rocha considera determinante que IL esteja numa solução governativa




"Não vou fazer apelos a Luís Montenegro, nós apresentamos [ao PSD] 10 desafios para transformar Portugal, pusemos esses 10 desafios sobre a mesa e mostrámos, com isso, como é determinante que a IL esteja no dia 10 de março incluída numa solução de transformação real de Portugal. Só a IL tem esse poder, capacidade, ambição e coragem", disse Rui Rocha após uma reunião na Associação Empresarial de Braga e quando questionado sobre que apelo queria deixar a Luís Montenegro a poucos dias das eleições legislativas.


Na reta final para as eleições antecipadas, o dirigente liberal frisou não ter nenhuma mensagem especial para enviar a Luís Montenegro e, se tivesse, poderia ligar-lhe.



"Eu tenho o número [de Luís Montenegro] e poderia ter ligado, mas não liguei, nem trocámos WhatsApp, nem falámos por outro tipo de canal", garantiu, ironizando: "Nesta altura, Luís Montenegro tem de pensar em quem vai votar".



Ao longo dos dias de campanha eleitoral, Rui Rocha desafiou Luís Montenegro a baixar o IRS em 100 euros mensais para salários médios e a dizer que sistema eleitoral pretendia para o futuro.




Quanto ao IRS, Rui Rocha não obteve resposta, mas à mudança do sistema eleitoral ouviu da parte do PSD que a alteração passava pela inclusão na Constituição de uma norma que permita abrir a representação não apenas em função da população, mas também em função do território.



"O que é determinante são as respostas que o PSD tem ou não para os portugueses", sublinhou.



Quanto à proposta do PSD para o sistema eleitoral, Rui Rocha considerou que não satisfaz os portugueses porque deixa os sociais-democratas "nas mãos do PS nessa matéria tão importante".



"Ao fim deste tempo, aquilo que é evidente é que o país só muda, só muda a sério, só muda a sério para os jovens poderem ficar em Portugal com a Iniciativa Liberal e, isso, eu creio que os portugueses já perceberam e vão perceber ainda mais até ao dia 10 de março", insistiu.



Após a reunião na associação empresarial, Rui Rocha percorreu uma das principais ruas comerciais de Braga, distrito de onde é natural e cabeça de lista pela IL, para alertar para a importância de se olhar para o comércio local.



A chuva que caia com intensidade obrigou a encurtar o passeio, mas o dirigente liberal ainda teve tempo, em lojas de vinhos, queijos, vestuário e óticas, de ouvir queixas sobre o estacionamento no centro histórico e falta de apoios e incentivos.



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Mortágua acusa PS de apresentar "coleção de remendos" como programa


A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, acusou na quarta-feira o PS estar "viciado em remendos" e de apresentar um "coleção de medidas de emergência" como programa, considerando que é na esquerda que estão as soluções para o problema do país.


Mortágua acusa PS de apresentar coleção de remendos como programa





Num comício em Braga, no qual discursou antes do fundador do BE Francisco Louçã, Mariana Mortágua centrou boa parte do seu discurso no Serviço Nacional de Saúde (SNS), com críticas à maioria absoluta pela crise que deixou na saúde, e apontou diretamente ao PS.


"Bem sei que o secretário-geral do PS [Pedro Nuno Santos] já reconhece como falharam nos últimos dois anos em áreas tão essenciais ao país como a educação, habitação e saúde. Como poderia não o fazer? É uma evidência. Entra pelos olhos adentro de quem quiser ver", defendeu.



Mortágua apontou "fracasso atrás de fracasso" à governação socialista em maioria absoluta, dando como exemplo "20 horas de espera numa urgência, mais de um milhão e meio de pessoas sem médico de família e as casas mais caras da Europa".



"E o Bloco avisou. As políticas estavam erradas. Protegeram o negócio, abandonaram as pessoas deste país e, apesar das evidências, o PS volta a apresentar um programa que é uma coleção de remendos, uma coleção de medidas de emergência", acusou, considerando que os socialistas estão viciados "em remendos".



Citando uma conversa que teve no início da manhã na Feira de Famalicão, a líder bloquista defendeu que "nem maioria absoluta nem regresso à direita".



"É na esquerda que estão as soluções para o nosso país. É a esquerda que olha para os problemas do país e consegue dizer quais são as soluções", enfatizou.



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AD em Alvalade com Assunção Esteves, Leonor Beleza e Manuel Monteiro


A Aliança Democrática (AD) desfilou hoje em Alvalade, Lisboa, com figuras do PSD como Assunção Esteves, Leonor Beleza, Paula Teixeira da Cruz e Teresa Leal Coelho e o antigo líder do CDS-PP Manuel Monteiro.


AD em Alvalade com Assunção Esteves, Leonor Beleza e Manuel Monteiro




No fim desta ação de rua pela Avenida da Igreja, que durou cerca de meia hora, Luís Montenegro alertou que, apesar de nesta campanha estarem "todos muito otimistas", a coligação PSD/CDS-PP/PPM ainda não ganhou as eleições, e pediu a todos que se empenhem até domingo na mobilização de eleitores.


"E eu tenho a certeza que se nós dermos todo esse empenhamento, se nós dermos todo esse período de esclarecimento, a resposta vai surpreender Portugal", afirmou o presidente do PSD, falando a um microfone, no cimo de um banco.



Aos apoiantes concentrados naquele quarteirão da Avenida da Igreja, acrescentou: "Eu estou aqui para ganhar as eleições, é verdade, mas o que eu quero com espírito desta AD, o que eu quero com o espírito de unir Portugal é mesmo governar".



Luís Montenegro teve mais uma vez ao seu lado o presidente do CDS-PP, Nuno Melo, enquanto o presidente do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira, continuou ausente das iniciativas da campanha nacional da AD.



Valdemar Almeida, vice-presidente do PPM, apareceu para dar um abraço a Luís Montenegro, mas depois não ficou ao seu lado durante o desfile.



Neste desfile esteve um familiar de Gonçalo da Câmara Pereira, também fadista, José da Câmara, que foi abordado pela comunicação social sobre a ausência do presidente do PPM, tema que não quis comentar.



Quando um jornalista lhe perguntou se esta candidatura tentou esconder o seu irmão, José da Câmara corrigiu-o: "Não é meu irmão, é primo afastado. Eu não sei nada disso mesmo, gosto muito do Gonçalo, ele segue a sua vida, eu estou aqui só a apoiar o Luís Montenegro".



Declarando-se independente e votante do PSD, José da Câmara disse ainda: "Gosto muito do Gonçalo, mas noutros locais, sou muito amigo dele, mas não aqui na política, na nossa vida de fados".




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IL vai a urgência obstétrica fechada dizer que país "está a ficar para trás"


O presidente da IL assinalou hoje o Dia Internacional da Mulher à porta da urgência de obstetrícia do hospital de Leiria, que está encerrada, para mostrar que Portugal está "a ficar para trás na proteção dos seus direitos".


IL vai a urgência obstétrica fechada dizer que país está a ficar para trás





"Hoje, assinalamos o Dia Internacional da Mulher e estamos aqui à porta de uma urgência de obstetrícia e ginecologia encerrada [hospital de Leiria] para mostrar que esse é uma das áreas em que Portugal tem abandonado as mulheres naquilo que são aspetos essenciais", afirmou Rui Rocha, naquele que é o último dia de campanha para as eleições legislativas de domingo.


Além de Leiria, também Abrantes, Caldas da Rainha, Vila Franca de Xira e Barreiro têm as urgências fechadas, enumerou, acrescentando que isso demonstra bem como Portugal está "a ficar para trás na proteção dos direitos das mulheres".



Em Leiria, distrito onde a IL nunca elegeu nenhum deputado, o dirigente liberal sublinhou que é um direito das grávidas terem assistência e acompanhamento adequado, sem angústias adicionais, num momento delicado como é a gravidez.



Uma das propostas da IL passa pela atribuição, ainda este ano, de médico de família às grávidas, assim como às crianças até aos nove anos e aos idosos com mais de 65 anos.



Em matéria de saúde, Rui Rocha considerou que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está num momento difícil estruturalmente e vai continuar se não sofrer uma reforma.



A visão da IL é diferente das dos outros partidos políticos por entender que a participação dos privados e do setor social são determinantes, mas não apenas quando o SNS falha.



"Neste momento, a saúde é tão importante e relevante que é preciso convocar, desde o início, toda a capacidade instalada permitindo que os utentes, neste caso as grávidas, mas todos aqueles que precisam de cuidados de saúde, tenham a possibilidade de decidir qual é o serviço público, privado ou social que melhor lhes serve", frisou.



A possibilidade de escolha na saúde é "a grande diferença e a diferença fundamental" entre a IL e os restantes partidos, reafirmou.



O líder da IL considerou que o país tem três sistemas: o sistema dos funcionários públicos que pagam um sistema onde têm liberdade de escolha, que é a ADSE, o sistema das pessoas que têm seguros de saúde ou meios para irem a diferentes prestadores e o sistema que tem refém os portugueses e que lhes permite apenas ir ao SNS.



E aquilo que a IL pretende é que todos os portugueses, mesmo os que não têm tantos recursos, possam também escolher entre privado, social e público.



"A IL não aceita que os utentes dos serviços de saúde estejam meses ou anos em sofrimento com falta de opção e de serviço. Portanto, nós entendemos que é fundamental que desde o princípio, logo que tenham uma necessidade de saúde, possam optar pelos serviços que mais lhes convêm, assumindo o Estado uma função de financiador e de regulador do sistema", especificou.



Rui Rocha explicou que, neste modelo, o Estado tem de esclarecer de forma muito detalhada quais são os serviços prestados, assegurando que os privados e o setor social são obrigados a prestar o mesmo nível de serviço e de cobertura que o SNS.



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Sem ideologias politicas uma vez que todos querem é tacho, devo reconhecer que a situação deixada ao país pelo PS após 8 anos de governo é catastrofica.

Hoje que é dia da mulher, mulher esta que quando está grávida, nem sequer sabe se pode contar com uma maternidade aberta para a receber ou se irá ser mãe numa estrada qualquer do país dentro de uma ambulancia.

É dever de qualquer cidadão considerar esta situação como vergonhosa, ao ponto a que este país chegou, depois lamentam a decrescente natalidade, com estas condições é preciso ter coragem para ser mãe neste país, claro que agora vão resolver tudo, dizem eles, 8 anos não foram suficientes.

Policias, professores, médicos e enfermeiros todos protestam e com razão, pensem bem antes de votar, claro que todos querem é tacho, mas quando se premeiam os amigos com meio milhão de euros e depois não há responsáveis dá que pensar.

Mais tarde antes que fossem desmarcarados lá encontram uma mensagem no whatsap a autorizar a indemenização, está à vista de todos, um país não se governa por whatsap.

infelizmente há cegos que não querem ver, depois queixam-se, ou porque houve uma banca rôta em que o PS é um expert , para mais tarde vir atacar quem teve o trabalho de trazer à custa de todos nós o país para a credibilidade financeira.

Domingo, dia de votar, votem em consciencia, escolham o melhor para vós e para os vossos filhos, se tiverem que mudar mudem, vamos tentar fazer um portugal melhor, onde não haja tanta corrupção e impunidade.
 

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Ventura critica "legado de PS e PSD" no que toca às mulheres


O presidente do Chega criticou hoje "o legado de PS e PSD" no que toca às mulheres, considerando que estes partidos transformaram Portugal num "país que não é para elas" e deixaram-nas "para trás".


Ventura critica legado de PS e PSD no que toca às mulheres





"As mulheres deste país, neste Dia da Mulher, têm que se lembrar que se hoje têm um país que não é para elas deve-se aos dois partidos que governaram Portugal nos últimos 50 anos, ao PS e ao PSD", afirmou, defendendo que estes dois partidos "deixaram as mulheres para trás".


André Ventura discursava num almoço/comício na Costa da Caparica, concelho de Almada, no qual participou também a cabeça de lista pelo círculo de Setúbal, Rita Matias.



O líder do Chega sustentou, como exemplo, que em 2022 "três mulheres grávidas foram dispensadas por dia das empresas" e que, no que toca às pensões, as mulheres recebem "43% abaixo do que os homens recebem em pensões já de si miseráveis".




"A média de pensões que as mulheres recebem é de 381 euros. Isto devia envergonhar o país inteiro", defendeu.



"Este é o legado do PS, este é o legado do PSD", criticou, afirmando que estes dois partidos "disseram que iam criar um país de igualdade de oportunidades e de direitos", mas "nunca corrigiram onde essa igualdade mais fazia falta e mais penalizava as mulheres e as famílias, precisamente na parte do trabalho".



André Ventura disse que gostava que o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, "lhe dissesse cara a cara que na violência doméstica, nas violações, nos abusos sexuais, nas pensões e salários vão fazer o trabalho que devia ter feito ao longo destes últimos oito anos".



"Espero mesmo que as mulheres portuguesas tenham a noção do lugar a que foram remetidas por PS e PSD ao longo dos últimos anos", disse, num apelo ao voto feminino.



No seu discurso, o presidente do Chega acusou também Pedro Nuno Santos de ter fugido "como o diabo foge da cruz" do professor que dorme no automóvel e que o abordo hoje numa arruada, e considerou que esta situação "é o símbolo maior, mais profundo, da vergonha da governação socialista".



"Eu espero que esse professor apareça hoje na nossa arruada, porque eu, ao menos, poder-lhe-ei dizer que vamos dar-lhe dignidade para ele não viver numa carrinha", afirmou.



André Ventura afirmou ainda que o líder do PS "não quer saber dos professores, das mulheres, dos polícias, dos enfermeiros, dos empresários, como não quer saber de todos aqueles pensionistas que empobreceram ao longo dos últimos anos".




"Eles só querem saber de uma coisa, em ganhar desesperadamente estas eleições para manter a cultura de tachos que alimentaram este país ao longo dos últimos 50 anos", criticou.



Ventura voltou a almejar vencer as eleições, dizendo ter "um sentimento claro" de que poderá ser possível. Apesar de as sondagens projetarem um crescimento do Chega, mantêm o partido como terceira força política.



O líder do Chega defendeu não haver "outra hipótese", reiterando a ideia de que PS e PSD "serão exatamente a mesma coisa", e pediu uma "votação muito, muito forte" no seu partido.




"Pela primeira vez em cinco décadas podemos vencer o bipartidarismo que nos atrofiou o crescimento económico, que nos inundou em corrupção, e que nos atropelou nos nossos direitos", disse, considerando que as eleições legislativas deste domingo serão a "luta de um partido contra o sistema inteiro".



Considerando que "a hipótese de vitória esta mais perto do que nunca", André Ventura disse que será mérito do "povo português que acordou, ao fim de 50 anos, atrofiado numa ditadura de centro-esquerda e de esquerda que anulou o espírito crítico em Portugal".



Antes do comício, o Chega anunciou que vai apresentar queixa contra os jovens da Greve Climática Estudantil que atiraram tinta contra sede nacional do partido, em Lisboa.



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Reflexão, amanhã não se esqueçam de ir votar de acordo com a vossa consciência para que possamos fazer deste país, um país melhor.
 

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"AD venceu, mas foi vitória fraca. PD perdeu, mas foi derrota fraca"


Um artigo de opinião assinado por Joaquim Jorge, biólogo e fundador do Clube dos Pensadores.


AD venceu, mas foi vitória fraca. PD perdeu, mas foi derrota fraca





"A AD venceu, mas foi uma vitória fraca. O PS perdeu, mas foi uma derrota fraca.


Incrível como quando há algo diferente e alguma esperança os portugueses dizem sim e vão votar.


O Chega passou de epifenómeno a fenómeno e é hoje uma realidade que não se pode escamotear.


Os comentadores e a imprensa em geral sempre tentaram denegrir a essência da questão: as pessoas estão cansadas da forma como o PS e o PSD fazem política.


Querem algo diferente e experimentar algo que vá ao encontro das suas necessidades.


Se não perceberem isto não percebem nada. A política mudou e quem não evoluir será engolido por este processo.


Muitos portugueses são democratas, mas não se reveem neste pingue-pongue, ora está o PS, ora está o PSD. Os portugueses acham que a democracia não está a funcionar e não consegue resolver os problemas das pessoas.



Um governo da AD ou um governo da AD com IL terá uma maioria relativa muito escassa. O Chega é o partido que tem a solução de um governo à Direita.


Luís Montenegro como primeiro-ministro terá sempre uma espada de Dâmocles em cima da sua cabeça, isto é, a insegurança de ser derrubado por uma moção de censura.


A AD ganhou, mas há vitória e vitórias, assim como, há derrotas e derrotas. Os portugueses disseram em relação ao PS 'enough is enough' ( já chega). Mas não disseram efusivamente ao PSD, 'i want you very much'. ( eu quero-te muito).


Tem a palavra Marcelo Rebelo de Sousa que é o menos culpado de tudo que levou à queda do PS de António Costa.

Durante muito tempo foi o abono de família desse governo, fazendo o possível e impossível para haver estabilidade.


Estas eleições com estes resultados vão levar num futuro próxima a novas eleições."


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PSD "escolheu companhia de viagem". Chega assume-se "líder da oposição"


O presidente do Chega afirmou hoje que o líder do PSD, Luís Montenegro, escolheu o PS como "a sua companhia de viagem" para a legislatura e que, a partir de agora, o seu partido pretende assumir a liderança da oposição.


PSD escolheu companhia de viagem. Chega assume-se líder da oposição





"Acho que hoje ficou claro que Luís Montenegro escolheu a sua companhia de viagem para esta legislatura, escolheu a sua companhia de viagem parlamentar, e escolheu com quem quer fazer verdadeiramente os seus acordos", considerou André Ventura.


O líder do Chega falava aos jornalistas na Assembleia da República momentos depois de ter sido anunciado que o PS propôs ao PSD que a presidência do parlamento seja repartida, proposta aceite pelos sociais-democratas, que vão avançar com o nome de José Pedro Aguiar-Branco para as duas primeiras sessões legislativas da XVI legislatura.



Ventura disse que tentou contactar o líder do PSD, Luís Montenegro, sem sucesso, para obter um consenso sobre a presidência da Assembleia da República e considerou que "ficou claro que o PSD decidiu fazer uma aliança mais ou menos formal com o PS".



"Hoje muda todo o contexto, hoje o Chega assume-se como líder da oposição", afirmou André Ventura.



André Ventura não esclareceu se vai votar contra o próximo Orçamento do Estado, se vai aprovar ou apresentar uma moção de rejeição ao Governo de Luís Montenegro, insistindo apenas que vai "liderar a oposição".



Interrogado sobre o facto de não estar em causa um acordo de governação entre PS e PSD, mas sim relativo à presidência do parlamento, André Ventura respondeu: "Mas é o primeiro acordo da legislatura e é feito à esquerda num parlamento que tem maioria de direita, isso é simbólico".



"No primeiro parlamento em muitos anos em que há maioria de direita, o PSD escolhe fazer um acordo à esquerda. A minha recomendação então a partir de agora é que o PSD procure junto do PS os consensos necessários para as matérias de governação", sugeriu.



Apesar disto, Ventura disse que participará em reuniões, caso seja convocado para estas, no âmbito da negociação do próximo Orçamento do Estado.



"Hoje ficou claro que esses dois partidos estão juntos e que vão governar juntos Portugal. Nós lideraremos a oposição. Sobre o programa de Governo, veremos no dia em que ele for apresentado", afirmou.



Os deputados voltam hoje a reunir-se em plenário para tentar eleger, pela quarta vez, a presidência da Assembleia da República, depois das três tentativas falhadas na terça-feira.



O impasse na eleição da segunda figura do Estado levou a que, já depois das 23:00 de terça-feira, o deputado do PCP António Filipe, que preside temporariamente ao parlamento, na primeira sessão plenária da XVI legislatura, anunciasse que os trabalhos seriam retomados hoje.



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IL lamenta "infantilidade do Chega" que permite ao PS presidir à AR


O presidente da IL considerou hoje que o resultado final da "infantilidade do Chega" foi, depois de afastados os socialistas do poder, voltar a haver um presidente da Assembleia da República do PS a partir de 2026.


IL lamenta infantilidade do Chega que permite ao PS presidir à AR





Rui Rocha falou aos jornalistas minutos depois de ter sido conhecido que o PSD proporá Aguiar-Branco para presidir à Assembleia da República apenas nas duas primeiras sessões legislativas, até setembro de 2026, num acordo com o PS, partido que presidirá ao parlamento no resto da legislatura.


"Depois de termos mudado o ciclo político e de vermos Santos Silva deixar de ser Presidente da Assembleia da República, para nós, Iniciativa Liberal a opção era clara. O resultado final desta infantilidade do Chega é que vamos ter, a partir de 2026, um presidente da Assembleia da República do PS".



Segundo o lider da IL, esta solução é o "resultado da infantilidade e do bloqueio institucional".



"É isto que André Ventura tem para festejar. Tínhamos afastado o PS do poder, tínhamos afastado o presidente da Assembleia da República socialista e agora, por intervenção do Chega, cá teremos um Presidente da Assembleia da República do PS a partir de 2026", condenou.


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PS propôs ao PSD liderança repartida: "Solução politicamente possível"


O PS propôs ao PSD que a presidência da Assembleia da República seja repartida, proposta que os sociais-democratas aceitaram, revelou hoje o líder parlamentar socialista, indicando que esta é "uma solução politicamente possível".


PS propôs ao PSD liderança repartida: Solução politicamente possível





"A nossa proposta, que naturalmente, já sabemos, teve o acolhimento do Grupo Parlamentar do PPD/PSD, é uma proposta que permite desbloquear já hoje a liderança desta instituição, fazendo com que durante os próximos dois anos, nas duas próximas sessões legislativas, o presidente da Assembleia da República seja o nome indicado pelo PPD/PSD e que nas sessões legislativas sequentes a liderança da Assembleia da República seja assegurada por um parlamentar do Grupo Parlamentar do PS", afirmou Eurico Brilhante Dias, sem confirmar se será Francisco Assis.


De acordo com o socialista, esta é uma solução que permite "acabar com este impasse que degrada a imagem das instituições".


"Esta é uma solução politicamente possível entre duas instituições e entre cavalheiros", assinalou.



Eurico Brilhante Dias falava aos jornalistas na Assembleia da República, enquanto ainda decorria a reunião do Grupo Parlamentar do PS, confirmando notícias que foram sendo veiculadas por alguns órgãos de comunicação social.



"Nós apresentámos um compromisso institucional para resolver um problema institucional", salientou, defendendo que "era e é necessário resolver um impasse institucional que muito penaliza a Assembleia da República e a perceção que todos os cidadãos e cidadãs têm da vida política".



À pergunta se o candidato do PS voltará a ser o deputado Francisco Assis, que falhou a eleição na terça-feira, o líder parlamentar socialista respondeu apenas: "Não quer falar de nomes. Naturalmente, o nosso candidato que, aliás, ganhou das votações, foi o deputado Francisco Assis.



Questionado se o Regimento da Assembleia da República permite esta solução, Eurico Brilhante Dias indicou que este entendimento "precisa de um conjunto e condições, mas é possível de executar politicamente".



Eurico Brilhante Dias salientou que este é apenas "um compromisso institucional que nada tem de programático e não altera a condição em que o Partido Socialista é a força política que lidera a oposição em Portugal, com um programa político bem distinto daquele que é apresentado pela direita pela AD".



O deputado socialista acusou ainda a "direita parlamentar" de não oferecer "nenhuma solução estável, quer no parlamento quer no Governo", e afirmou que "a direita é, ela própria, um fator de instabilidade na vida política e na vida dos portugueses".



Os deputados voltam hoje a reunir-se em plenário às 15:00 para tentar eleger, pela quarta vez, o presidente da Assembleia da República, depois das três tentativas falhadas na terça-feira.



A eleição do presidente da Assembleia da República tem de ser realizada na primeira reunião plenária da legislatura por maioria absoluta dos votos dos deputados em efetividade de funções (116).



Na terça-feira, a primeira eleição do presidente do parlamento, feita por voto secreto, começou pelas 15:00, apenas com o deputado social-democrata José Pedro Aguiar-Branco como candidato.



Pelas 17:00, era anunciado o primeiro falhanço desta eleição para presidente da Assembleia da República, já que o antigo ministro da Defesa obteve 89 votos a favor, 134 brancos e sete nulos.



Cerca de uma hora depois o PSD retirou a candidatura, mas pelas 19:00 o antigo ministro da Defesa voltou a reapresentá-la.



Pela mesma hora, o PS decidia avançar com a candidatura de Francisco Assis e o Chega de Manuela Tender.



Na primeira volta, o socialista vence por uma margem curta (90 contra 88 de Aguiar-Branco) e a deputada do Chega ficaria pelo caminho com 49 votos.



À segunda volta - terceira tentativa de eleição -, repete-se novo falhanço, com resultados muito semelhantes: 90 votos para Assis e 88 para Aguiar-Branco, sem que nenhum conseguisse a necessária maioria absoluta de votos favoráveis.



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PSD presidirá ao parlamento por dois anos e o resto caberá ao PS


O PSD proporá Aguiar-Branco para presidir à Assembleia da República apenas nas duas primeiras sessões legislativas, até setembro de 2026, num acordo com o PS, partido que presidirá ao parlamento no resto da legislatura.



PSD presidirá ao parlamento por dois anos e o resto caberá ao PS





O anúncio foi feito pelo líder parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, numa declaração sem direito a perguntas.


"O PSD voltará a apresentar a eleição para presidente da AR José Pedro Aguiar-Branco. Entendemos que o senhor deputado Aguiar-Branco, a ser eleito, cumprirá o seu mandato durante duas sessões legislativas, esta e a próxima, ou seja, até setembro de 2026, acordado com o PS que a terceira e quarta sessão legislativa será indicado um deputado do PS, imaginamos o senhor deputado Francisco Assis", afirmou.



Miranda Sarmento deixou ainda a garantia de que o PSD "mantém sempre a sua palavra" e irá votar favoravelmente todo o resto da mesa: "os quatro vice-presidentes indicados pelos quatro maiores partidos" e restantes secretários e subsecretários, "cumprindo assim a Constituição e o Regimento".



O líder parlamentar do PSD defendeu que "é preciso ultrapassar este impasse que foi criado, é preciso não deixar que o parlamento e o Governo fiquem parados, fiquem num impasse porque há problemas graves no país".



"Os portugueses estão preocupados com os seus problemas do dia-a-dia, seja ao nível dos salários, das pensões, da escola, da saúde, dos transportes, da segurança e por isso este impasse não serve os interesses dos portugueses e é preciso resolvê-lo", disse.



De acordo com o artigo 14.º do Regimento o presidente da Assembleia da República "é eleito por legislatura".



O presidente "pode renunciar ao cargo mediante comunicação à Assembleia, tornando-se a renúncia efetiva imediatamente, sem prejuízo da sua ulterior publicação no Diário", estabelece o Regimento, no qual também se lê que "no caso de renúncia ao cargo ou vagatura, procede-se a nova eleição no prazo de 15 dias".



"A eleição do novo Presidente da Assembleia da República é válida pelo período restante da legislatura", lê-se no Regimento.


A primeira sessão plenária da XVI legislatura, que arrancou na terça-feira pelas 10:00, tem recomeço marcado para hoje às 15:00, com as candidaturas a terem de ser apresentadas até às 14:00, depois de três tentativas falhadas na terça-feira.



A eleição do presidente da Assembleia da República tem de ser realizada na primeira reunião plenária da legislatura por maioria absoluta dos votos dos deputados em efetividade de funções (116).



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Situação vergonhosa que deveria envergonhar todos os portugueses, homens que mais parecem garotos, a maioria deles já deveria ter sido banida há anos do parlamento, a situação que se vive é uma vergonha nacional, por aqui se vê que o interesse não é governar Portugal mas ao contrário, governarem se a eles, convenhamos que a culpa não é deles, a culpa é de todos os portugueses que contribuiram e contribuem para esta situação, assim, nunca iremos a lado nenhum, há que acabar com os poderes instalados e de uma vez por todas e reduzir o numero de incompetentes que nos representam ( segundo eles ) eu pessoalmente não me vejo representado por nenhum destes actores.
 

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A polémica com a eleição do presidente da AR em 24 citações


Eis uma seleção de frases que marcaram a polémica dos últimos sobre a eleição do presidente da Assembleia da República.


A polémica com a eleição do presidente da AR em 24 citações






"O PSD informou esta tarde o Chega que viabilizará a nomeação de vários dirigentes do partido para vice-presidente da Assembleia da República, secretário e vice-secretário."


André Ventura, líder do Chega
25-03-2024

"O PSD fez uma campanha com um compromisso firme que é um 'não é não', não há acordo com o Chega. No primeiro momento em que é preciso haver um acordo para eleger o presidente da Assembleia da República esse acordo é feito e isso é um sinal."


Mariana Mortágua, coordenadora do Bloco de Esquerda
26-03-2024

"Essa é a grande notícia do dia de hoje, é que, depois de tanta separação e distanciamento, na primeira necessidade, o PSD e o Chega entenderam-se."


Pedro Nuno Santos, líder do PS, numa alusão aos nomes propostos para a mesa da Assembleia da República
26-03-2024

"Não há acordo nenhum [com o Chega]."

Nuno Melo, líder do CDS-PP


SIC Notícias, 26-03-2024

"O Chega não é um partido confiável e a qualquer momento rói a corda."

Rui Rocha, líder da Iniciativa Liberal, minutos depois de o deputado do PSD José Pedro Aguiar-Branco ter falhado a eleição para presidente da Assembleia da República

26-03-2024

"Ontem havia acordo [com o PSD], hoje há um bloqueio."

André Ventura
26-03-2024


"Aquilo que acontece hoje aos olhos dos portugueses é que o acordo à direita não funcionou, foi rasgado em menos de 24 horas e, por isso, incluir o grupo parlamentar do PS (...) é apenas má fé."

Eurico Brilhante Dias, deputado do PS

26-03-2024


"O grupo parlamentar do PSD foi informado que nem PS nem Chega mudam o seu sentido de voto e inviabilizarão a sua eleição e, nesse sentido, retiramos a candidatura de Aguiar-Branco."


Joaquim Miranda Sarmento, deputado do PSD
26-03-2024


"Quando se chega a este ponto em que se manda a toalha ao chão, é porque o deputado sabe tão bem como eu que puseram o interesse egocêntrico do partido acima do país. (...) Utilizando uma expressão muito conhecida vossa: não é não."


André Ventura
26-03-2024



"Eu vou reapresentar a minha candidatura a presidente da Assembleia da República, entendo que o momento do país não pode ficar num impasse."


José Pedro Aguiar-Branco, deputado do PSD e candidato a presidente do parlamento
26-03-2024


"O PPD/PSD não conseguiu encontrar uma solução maioritária e aquilo que um partido responsável faz é oferecer à câmara um dos seus melhores."


Eurico Brilhante Dias, anunciando a candidatura de Francisco Assis à presidência da Assembleia da República
26-03-2024

"A direita é a confusão, é a bagunça, não conseguiram sequer que um acordo para uma maioria para a mesa fosse aprovado na Assembleia da República, obrigando a uma nova repetição da votação."



Fabian Figueiredo, escolhido pelo BE como líder parlamentar para a nova legislatura
26-03-2024


"Em nada contribuiremos para folhetins políticos que em nada também contribuem para a resolução dos problemas com que as pessoas no nosso país estão confrontadas."
Paula Santos, líder parlamentar do PCP
26-03-2024

"Todo o episódio de hoje veio demonstrar que qualquer acordo com a extrema-direita prejudica sobretudo quem faz esse acordo."
Isabel Mendes Lopes, líder parlamentar do Livre
26-03-2024

"Infelizmente não foi possível hoje eleger o presidente da Assembleia da República, da nossa parte continuamos disponíveis para dialogar com todos para que se encontre uma solução e o impasse seja resolvido."
Joaquim Sarmento Miranda
26-03-2024

"Vou esta noite pedir novamente - ainda que honestamente comece a achar que não o devo fazer --, (...) ao doutor Luís Montenegro uma reunião à hora que ele quiser, onde quiser, na sede do PSD, na sede do Chega, para que até ao meio-dia de amanhã haja um entendimento à direita e não à esquerda para vencermos a candidatura de Francisco Assis."
André Ventura
26-03-2024

"[O grupo parlamentar do PS] jamais, em momento algum, foi contactado por outro grupo parlamentar, em particular o grupo parlamentar do PSD, para fazer qualquer ac

ordo quanto a um candidato a presidente da mesa da Assembleia da República."
Eurico Brilhante Dias
26-03-2024

"Eu imagino o que será as pessoas estarem lá em casa à espera de soluções para a saúde, para a educação, para os impostos, para o futuro dos seus filhos e assistirem a este tristíssimo espetáculo de alguém que tem os portugueses, a democracia portuguesa e o parlamento português refém de uma birra."
Rui Rocha
26-03-2024

"Hoje houve quem, neste parlamento, desse um triste sinal ao país. O que seria normal, uma eleição expedita, transformou-se num número de circo."


Nuno Melo
26-03-2024


"O PSD voltará a apresentar a eleição para presidente da AR José Pedro Aguiar-Branco. Entendemos que o senhor deputado Aguiar-Branco, a ser eleito, cumprirá o seu mandato durante duas sessões legislativas, esta e a próxima, ou seja, até setembro de 2026, acordado com o PS que a terceira e quarta sessão legislativa será indicado um deputado do PS, imaginamos o senhor deputado Francisco Assis."



Joaquim Sarmento Miranda
27-03-2024


"É uma proposta que permite desbloquear já hoje a liderança desta instituição, fazendo com que durante os próximos dois anos, nas duas próximas sessões legislativas, o presidente da Assembleia da República seja o nome indicado pelo PPD/PSD e que nas sessões legislativas sequentes a liderança da Assembleia da República seja assegurada por um parlamentar do grupo parlamentar do PS."


Eurico Brilhante Dias
27-03-2024


"Esta é uma solução politicamente possível entre duas instituições e entre cavalheiros."


Eurico Brilhante Dias


27-03-2024

"Depois de termos mudado o ciclo político e de vermos Santos Silva deixar de ser presidente da Assembleia da República, para nós, Iniciativa Liberal a opção era clara. O resultado final desta infantilidade do Chega é que vamos ter, a partir de 2026, um presidente da Assembleia da República do PS"


Rui Rocha
27-03-2024


"Luís Montenegro escolheu a sua companhia de viagem para esta legislatura, escolheu a sua companhia de viagem parlamentar, e escolheu com quem quer fazer verdadeiramente os seus acordos"


André Ventura
27-03-2024




nm
 

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"Dia de ontem" na AR ensinou que "não devemos desistir da democracia"


O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, defendeu hoje que a sua eleição à quarta tentativa ensinou que não se deve desistir da democracia e desafiou todos os grupos parlamentares a repensar o regimento para evitar impasses semelhantes.


Dia de ontem na AR ensinou que não devemos desistir da democracia





Na primeira intervenção após a sua eleição, que só aconteceu à quarta tentativa, Aguiar-Branco começou por agradecer ao deputado comunista António Filipe pela "elevada competência e sentido de Estado e dignidade" com que dirigiu os trabalhos do parlamento até à sua eleição, o que mereceu uma longa ovação do plenário.


"Se alguma coisa o dia de ontem nos ensinou é que não devemos desistir da democracia. Eu não desisto", assegurou.



Aguiar-Branco anunciou que irá desafiar todos os grupos parlamentares "a repensar o regimento" concretamente no que à eleição da mesa e da Assembleia da República diz respeito para o impasse que aconteceu neste processo "não se volte a repetir" a "bem da democracia".



nm
 
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