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migel

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Olá amigos;
Como é do vosso conhecimento, Saúde & Bem Estar consta de variadissimos temas divididos por vários tipos de DOENÇA/INFORMAÇÃO e para que não se verifique dispersão de assuntos, convido todos os membros a postarem por ordem alfabética.


Sendo assim, a partir desta data, todo o tipo de Informação relacionado com a letra D, será lançado neste tópico.


D

Outros


Com esta reorganização, pretendemos melhor consulta de quem nos visita, para que seja mais fácil obter o pretendido relativamente ao assunto, Saude & Bem estar.

O nosso muito obrigado a todos vós por cumprirem c/ o determinado.
 
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Identificados genes que dão em diabetes

Uma equipa internacional de investigadores identificou os genes mais importantes que predispõem para a forma mais comum da diabetes. A descoberta, divulgada na edição electrónica da revista ‘Nature’, abre novas perspectivas terapêuticas e de prevenção.

“A dissecação do genoma da diabetes permite explicar cerca de 70 por cento da predisposição para contrair diabetes de tipo 2”, afirmou Philippe Frogel, um dos autores do estudo. Em todo o mundo há mais de 200 milhões de diabéticos.
 
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Dieta rica em soja e peixe protege cérebro contra Alzheimer

Um ácido gordo abundante em alimentos como a soja e o peixe protege o cérebro contra a doença de Alzheimer e pode travar o desenvolvimento desta patologia degenerativa até etapas mais avançadas, segundo um artigo científico publicado esta semana.


«Uma dieta rica em ácido docosahexaenóico (DHA) reduz substancialmente o impacto do gene da Alzheimer», afirma Greg Cole, autor principal do artigo publicado na revista científica «Neuron» e professor de neurologia na Escola David Geffen de Medicina da Universidade da Califórnia, Los Angeles.


Cerca de 30 por cento da chamada «massa cinzenta» do cérebro é ácido docosahexaenóico. «Esta é a primeira prova de que as nossas dietas afectam a forma como as células do nosso cérebro comunicam entre si perante a dificuldade que representa a doença de Alzheimer», acrescentou.


Cole e a sua equipa, que começou por estudar os danos que a Alzheimer causa na sinapse, isto é, a ligação entre as células cerebrais, usaram ratinhos geneticamente modificados para terem lesões no cérebro semelhantes às provocadas por uma Alzheimer avançada.


Quando os ratinhos desenvolveram as lesões cerebrais mas não demonstraram a perda de memória que evidencia a deterioração da sinapse, os cientistas fixaram-se na dieta dos animais. «E descobrimos que os ratinhos tinham uma dieta de soja e peixe, dois ingredientes cheios de ácidos gordos do tipo ómega 3», disse Sally Frautschy, professora de neurologia na mesma universidade.


Ao invés, segundo adiantou Frautschy, «os ratinhos que tiveram uma dieta sem DHA registaram, cinco meses depois, altos níveis de dano cerebral e deterioração de sinapse».


Só nos Estados Unidos calcula-se que cinco por cento da população com mais de 65 anos e um terço dos que têm mais de 80 sofra de Alzheimer, doença que destrói a capacidade intelectual e é a terceira causa de morte no país, depois do cancro e das doenças coronárias.


No entanto, adverte Cole, «uma dieta abundante em ácido docosahexaenóico é algo que qualquer pessoa pode fazer para controlar, facilmente, o risco da doença». E acrescentou: «Qualquer pessoa pode comprar DHA na sua forma purificada, em cápsulas de óleo de peixe, no peixe com alto teor de gordura, ou em ovos que contêm DHA».
 
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isabel cardoso

GF Prata
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Dormir a sesta reduz risco cardíaco

Dormir a sesta reduz risco cardíaco
Os adeptos da sesta têm mais um argumento a seu favor: cientistas gregos dizem que esta pausa reduz o risco de doenças cardíacas.

São conhecidos diversos benefícios da sesta para o bem estar das pessoas, nomeadamente dos seus adeptos. Agora, investigadores gregos divulgam que esta também ajuda a combater doenças cardíacas.

Este hábito, mais frequente em países mediterrâneos e latino-americanos, beneficia mais os homens trabalhadores, revela a investigação levada a cabo por cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Atenas, liderada pelo médico Androniki Naska.

O estudo, publicado na Archives of Internal Medicine , acompanhou o histórico médico de mais de 23 mil pessoas, com idades compreendidas entre os 20 e os 86 anos, que não tinham problemas cardíacos ou outra doença grave.

No início da pesquisa, os participantes informaram os cientistas sobre os seus hábitos, nomeadamente se dormiam a sesta, com que frequência e por quanto tempo, revelando também as suas actividades físicas e os seus hábitos alimentares.

Sesta frequente e de pelo menos 30 minutos

Durante os cinco anos de duração do estudo (entre 1994 e 1999), 792 participantes morreram, 133 deles devido a problemas cardíacos.

Os investigadores determinaram, após analisarem diversos factores secundários, que quem dormia a sesta ocasionalmente tinha reduzido em 34 por cento o risco de sofrer de um problema cardíaco, em comparação com os que dormiam apenas uma vez por dia.

Já os que faziam uma sesta de mais de 30 minutos pelo menos três vezes por semana, reduziram o risco cardíaco em 37 por cento. Entre os homens que trabalhavam e que podiam dormir alguns minutos ao meio-dia, as possibilidades de ter problemas no coração eram 64 por cento menores.

Os cientistas explicam que não puderam comparar esses dados com os das mulheres que trabalham porque, no período da pesquisa, ocorreram apenas seis mortes de participantes femininas. "Os resultados da nossa pesquisa levam-nos a concluir que, entre os adultos saudáveis, a sesta pode reduzir a mortalidade coronária", afirmam.

 

cyber_wordl

GF Ouro
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Set 26, 2006
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A Diarréia é uma eliminação anormal de fezes, líquidas ou moles, em grande quantidade e normalmente têm aumento dos movimentos intestinais (hiperistaltismo). Importante lembrar que as fezes moles em bebês que só mamam no peito são normais e não podem ser confundidas com a verdadeira diarréia. No entanto, se o bebê está com diarréia, é importante prevenir a desidratação.

A diarréia pode ocorrer pelas seguintes causas:

* Uso de medicamentos (laxantes)
* Enterite (processo inflamatório do intestino delgado)
* Colite (processo inflamatório do intestino grosso)
* Problemas alimentares (má absorção de açúcares ingeridos)
* Infecções por vermes (áscaris, estrongilóides, etc.)
* Infecções por protozoários (Ameba, Giardia, etc)
* Infecções por bactérias (Eicherichia coli, Salmonella, etc)
* Infecções por Vírus (Rotavirus, etc)
* Influência do meio ambiente ao organismo (principalmente o calor excessivo)
* Toxinas
* Problemas emocionais

Cuidado!

Uma criança com diarréia pode estar gravemente doente se tiver um ou mais dos seguintes sinais:

* Sente dor abdominal constante há 6 horas ou mais
* Vomita seguidamente há mais de 12 horas
* Recusa-se a beber líquido
* Tem febre
* Tem os olhos fundos
* Está anormalmente sonolente
* Não urina há 6 horas ou mais

A causa mais comum da diarréia é uma infecção virótica do aparelho digestivo (gastrenterite).Na maioria dos casos, os remédios não resolvem, o melhor é deixar que o organismo se recupere sozinho. Cuidando somente para não desidratar.

Como Fazer a Prevenção?



* Devem ser tomados cuidados especiais em relação à higiene pessoal, principalmente lavar bem as mãos antes de pegar nos alimentos,
* Cuidados especiais no menuseio adequado e higiênico dos alimentos a serem ingeridos,
* Não se deve consumir alimentos dos quais não se tem certeza de seu estado de conservação,
* A água ingerida deve ser de boa qualidade e filtrada. Se houver desconfiança da sua qualidade ela deve ser fervida, principalmente nos casos de enchentes,
* Quando estiver na praia ou na piscina , dê bastante líquido, principalmente para as crianças e não as deixe no sol forte durante muito tempo.

Normalmente a diarréia é um processo fácil de cura, mas, pode em poucos dias, conduzir à desidratação, desnutrição e as conseqüências podem ser graves. Aos primeiros sinais de diarréia, principalmente em criançase idosos, deve-se fazer a hidratação por via oral, através da ingestãode líquidos e principalmente do soro caseiro.

A alimentação também, tem que ser leve e deve-se oferecer alimentos que aumente a consistência das fezes como:

* Papa de arroz com batata, cenoura (sem o miolo)
* Peito de frango
* Maça sem casca
* Banana maça
* Suco de caju
* Suco de Limão
* Biscoito de polvilho salgado
* Gelatina (a gelatina pode , inclusive, ser feita com o soro caseiro e dada a criança que tem intolerância ao Soro.)
 

Lavalar

GF Ouro
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As verdades e as mentiras sobre peso e dieta

O endocrinologista Alfredo Halpern, um especialista em obesidade, explica o que é mesmo verdade e o que não se deve pensar quando o assunto é excesso de peso, um problema que já afecta 40 por cento dos adultos.

Deve-se, segundo ele, ao sedentarismo e ao aumento do consumo de alimentos gordurosos, que são muito calóricos.

"As pessoas precisam mudar radicalmente os seus hábitos alimentares, aumentando a ingestão de frutas e verduras e evitando o excesso de alimentos gordurosos," alertou o endocrinologista.

"O consumo moderado de arroz, feijão, batata (não a frita) e massas também é indicado porque eles são carbohidratos complexos importantes," disse. "Além disso, é preciso fazer mais actividade física - não apenas no ginásio."


VERDADE: As gorduras engordam mais do que as proteínas e os carbohidratos. Cerca de 25 por cento das calorias provenientes do açúcar e dos carbohidratos são gastas pelo organismo para transformá-los em tecido adiposo. Para fazer o mesmo com os alimentos gordurosos, são consumidas apenas 3 por cento das calorias que eles contêm.

MENTIRA: A maior parte dos obesos tem problemas na tiróide. Os distúrbios tiróidianos são responsáveis por apenas 5 por cento dos casos de obesidade. Na maioria das vezes, o problema aparece por causa do excesso de ingestão calórica, da dificuldade para queimar gordura ou da facilidade para acumulá-la.

VERDADE: Mulheres com mais de 85 centímetros de abdómen têm mais possibilidade de sofrer distúrbios cardiovasculares. Esta medida indica que a gordura se concentra no abdómen, o que favorece o aparecimento de distúrbios cardiovasculares.

MENTIRA: Pesar pouco significa ser magro. Nem sempre. Muitas vezes, o indivíduo apresenta pouco peso, mas a percentagem de gordura que ele tem no corpo é alta.

VERDADE: O peso aumenta com a idade. Depois dos 35 anos, ganha-se em média 2 quilos por década. Isso porque a massa muscular diminui e, quanto menos músculos, menos calorias o organismo queima para funcionar. E com o tempo as pessoas tendem a comer mais e a exercitar-se menos.

MENTIRA: Todas as pessoas gordas comem muito. Nem sempre. Existem pessoas que não comem demais, mas têm grande facilidade para armazenar a gordura.
 

Lavalar

GF Ouro
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Como evitar a depressão?

Todos sabemos que há problemas que não desaparecem de um dia para o outro.
Mas tal não significa que nos molestem eternamente. Aqui ficam algumas dicas de como evitar ficar deprimido:


# Não acumule problemas, enfrente-os.

# Não coloque sobre seus ombros todas as responsabilidades.

# Não alimente grandes expectativas.

# Não se isole.

# Exercite-se fisicamente.

# Busque companhia.

# Faça novas amizades.

# Pare de ser irracional.

# Perceba seus pontos fortes.

# Entre em contacto com suas falhas.

# Estabeleça prioridades.

# Evite relacionamentos negativos.

# Aprenda a dizer não.

# Procure gerir melhor o seu tempo.

# Descarregue suas emoções.

# Crie e tenha novos objectivos.
 
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11 Razões para dizer Não às drogas "leves"

1ª - Cada dia que passa a comunidade científica menos aceita a divisão entre drogas “leves” e “duras”, por reconhecer que o efeito das drogas depende muito mais da idade e das características do hospedeiro que as recebe, do que das propriedades químicas delas próprias, podendo uma droga dita “leve” como a marijuana ou o haxixe, se consumida por um indivíduo de 14 anos, com toda a imaturidade própria da idade, ser muito mais gravosa que uma droga dita “dura” como a cocaína ou a heroína, se estivermos na presença de um adulto de 50 anos com uma vida pessoal e profissional bem estruturada.


2ª - Senão vejamos: o adolescente deve operar a passagem da infância à idade adulta.

Em lugar de se confrontar com a realidade, a fim de realizar a sua maturação psicológica e a sua adaptação, ele, através do consumo do haxixe ( droga por onde normalmente se começa ), vai refugiar-se num mundo imaginário.

Não esquecer que o desenvolvimento psicológico sofre um retrocesso desde o momento em que o indivíduo se torna um consumidor regular.

Os riscos são múltiplos e muitas vezes isso pode impedir o jovem de desenvolver as suas capacidades e de encontrar satisfações de outro modo que não seja através de drogas, mesmo que elas tenham a “inocência” do haxixe, não conseguindo deixar de andar de outra maneira que “de cabeça cheia” de qualquer coisa, nem que seja de álcool.


3ª - Isto já de si é perigoso, mas pode ser ainda mais, se fizer despertar aquilo que “dorme” dentro dele e que em muitos casos é preferível não abordar muito bruscamente neste período da vida.

Nós temos todos em nós predisposições psicológicas pouco conhecidas e avaliamos mal os riscos.

Por exemplo, se um adolescente tiver tendências psicóticas ou paranóicas, a tomada de drogas, mesmo que sejam “leves” como o haxixe, pode fazer sobressair esta estrutura e a sua personalidade dar assim irreversivelmente uma volta enorme do dia para a noite.*

* ( Excerto do livro “Ser herói para a heroína” do autor)


4ª - O fenómeno da “tolerância”, isto é, a necessidade de aumentar as doses para sentir os mesmos efeitos, empurra uma grande parte das vezes o consumidor de haxixe para a droga rainha – a heroína.


5ª - Heroína que é ainda muitas vezes a droga recomendada pelo “dealer“ que “esgotou” o stock de haxixe, e que “simpaticamente” anuncia à sua vítima, que para não ir de mãos a abanar, como ele (a) até é boa pessoa, daquela vez até lha dá de borla...


6ª - Para a generalidade das pessoas o “des” é interpretado como demissão, derrota, ou seja, convite para darem espaço às drogas nas suas vidas, para as aceitarem e se acomodarem a elas em detrimento do sentimento natural de aversão perante algo que, como se sabe, reconhecidamente modifica a disposição e os sentimentos, provoca dificuldades na atenção e na memória, aumentando as dificuldades em resolver problemas – com consequente quebra de rentabilidade escolar ou laboral – podendo afectar por último, mais tarde, a sua personalidade.


7ª - Dizer que uma maior disponibilidade das drogas e a sua aceitação sócio-legal, não iria aumentar o seu uso, seria, pensamos nós, desafiar a natureza humana.


8ª - Para nós, a mensagem que a descriminalização das drogas leves transporta é que se o seu uso é benevolente então é porque não faz mal!

“Se fossem assim tão más elas não seriam descriminalizadas” seria esse, a nosso ver, o pensar de uma grande parte das pessoas!


9ª - Como corolário lógico, não espanta que tenha aumentado substancialmente o número de consumidores de haxixe (segundo o relatório do I.N.A., entre 1999 e 2004 registou-se um aumento de 46% entre indivíduos em idade escolar ) dos quais, com muita probabilidade, alguns deles, como se traduz no ponto 4º, irão engrossar mais tarde o pelotão dos consumidores de cocaína e heroína, aumentando exponencialmente as listas de espera das unidades de tratamento de toxicodependentes.


10ª - Com a descriminalização, em 2001, ao contrário do que muitos calcularam, não se reduziu a criminalidade directamente associada à droga.

Pelo contrário, registou-se um aumento de 9% nos últimos anos como referiu o relatório do I.N.A.

Porquê? Porque as pessoas continuaram a cometer crimes sobre a influência das drogas e continuaram a precisar de dinheiro para as comprar.

E como o consumo aumentou – por uma maior aceitação sócio-legal – não deixa de ser então lógico pensar que o crime o tenha acompanhado exponencialmente.


11ª - Com a aprovação da lei em Portugal que em Julho de 2001 descriminalizou o consumo, a posse e a aquisição para o consumo de todas as drogas, dever-nos-emos consciencializar que vai ser cada vez mais complicado pretender que alguém que se debata no terreno com um problema de toxicodependência procure com a brevidade desejável ajuda, por deixar de sentir suficientemente obstacularizado o seu comportamento, por ver removido por quem deveria olhar por si, o ónus da sua atitude desviante, dando-lhe a entender que até 10 doses, como estipula a lei,... tudo bem meu!
Nota do autor: Se considerarmos que, como poderia dizer La Palisse, o combate do problema da toxicodependência passa pela redução do número de toxicodependentes... , então parece-nos a nós que será dificultando a obtenção das drogas, reforçando uma correcta educação anti-droga e melhorando as condições dos actuais consumidores pela exigência de um tratamento sustentado no conhecimento e compaixão, que conseguiremos cumprir o nosso papel enquanto cidadãos.

Se considerarmos este (quanto a nós) despudorado convite para o abismo, assinado já há uns anos pelos governos do nosso país, então a fórmula de sobrevivência que propomos para fazer face ao seu depressivo cinismo, é agarrar aquilo que agora, como ontem como sempre nos pode valer, ou seja, as balizas orientadoras constituídas pelas causas, pelos valores e pelos princípios, condimentos que estimularão depois as verdadeiras e naturais ligações emocionais, virando as pessoas umas para as outras, induzindo nelas sensações satisfatórias de eficácia e diversão e um racional sentido de responsabilidade por si e pelo próximo, ajudando-as a encontrar dessa forma um sentido real para a autenticidade da sua existência.

Manuel Pinto Coelho
(Presidente da APLD)
 
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Dores de cabeça

Dor de cabeça pode ser um desafio para o médico

Podem ser muitas as causas da dor de cabeça e são também numerosos os parâmetros de avaliação que ditam o diagnóstico.

«A dor de cabeça é das queixas que com mais frequência aparecem na Consulta de Clínica Geral», diz o Dr. Mário Sousa Dias, clínico geral.

Se, por um lado, a dor de cabeça preocupa o doente, por outro, obriga o médico a considerar inúmeras hipóteses, a maioria das quais, felizmente, benignas.

O diagnóstico é conseguido após a avaliação de vários parâmetros. Só median¬te essa avaliação é que são colocadas fora de hipótese as eventuais causas malignas.

A idade é um deles, assim como a intensidade e a qualidade da dor.

De acordo com Mário Sousa Dias, «numa pessoa jovem, a dor de cabeça pode ser devida, por exemplo, a sinusite, mas num indivíduo de idade média há que ter em conta outro tipo de patologias, como a artrose cervical, o glaucoma ou mesmo um tumor».

Tanto a intensidade como a qualidade da dor estão intimamente relacionadas com a própria personalidade do doente, pelo que muitas vezes podem não ser úteis; assim, uma pessoa mais ansiosa pode dramatizar mais a dor, enquanto uma personalidade estóica tenderá a minimizá-la.

«A localização também é importante para o diagnóstico. Uma dor frontal nos jovens pode ser originada pela sinusite», menciona o médico, referindo-se aos parâmetros de avaliação.

E aponta outros: «A relação intensidade/tempo também não pode ser colocada de parte, pois, por exemplo, na enxaqueca a dor atinge o pico em 30 minutos e permanece até dois dias. O horário é outro factor a considerar – se ocorrer ao início do dia é provável que seja devida a uma rinite ou enxaqueca».

Quando avaliam o doente, os médicos consideram, ainda, o grau de incapacidade que a dor de cabeça provoca. Quem é importunado com cefaleias comuns consegue, apesar de tudo, desempenhar quase naturalmente as tarefas laborais e do quotidiano. O mesmo já não acontece com quem sofre de enxaquecas, em que normalmente se vê obrigado a recolher-se para um quarto escuro.

«A ingestão de vinho, de chocolate, de queijo e de gelados também pode causar dores de cabeça e não é imperativo que estes produtos sejam consumidos em excesso para desencadear essas mesmas dores», assinala Mário Sousa Dias, salientando:

«Uma dor que surja com muita intensidade, persistência, ou que seja progressiva e acompanhada de sinais e sintomas neurológicos obriga a uma pesquisa mais detalhada com recurso a exames de diagnóstico, como a ressonância magnética ou a TAC.»

Todavia, Mário Sousa Dias avança que, em relação às cefaleias primárias, «80% dos doentes diagnosticados sofrem de cefaleias comuns e cerca de 20% têm enxaqueca».

O fim da dor de cabeça

Após a avaliação, baseada nos critérios referidos, o clínico prescreve uma terapia adequada a cada situação.

«Podemos utilizar várias substâncias. Para as situações mais comuns, geralmente usamos uma terapia abortiva com analgésicos comuns ou anti-inflamatórios. Já para as enxaquecas recorremos a medicação substancialmente mais forte», indica o mesmo clínico geral, concluindo:

«Para as dores de cabeça de tensão pode ser necessário recorrer a uma terapia comportamental (apoio psicológico).»
 
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Cefaleias em idade escolar

Enxaqueca, a cefaleia mais frequente

«A enxaqueca é uma cefaleia cuja causa não é bem conhecida, mas é uma situação claramente familiar, dependente de factores externos», explica o neurologista.

Há pessoas com enxaqueca que são excessivamente sensíveis a determinados alimentos, outras ao calor, outras à luz e outras ao som. Por explicar ficam, no entanto, muitos casos.

E se é assim nos adultos, ou seja, se para eles é difícil identificar um factor desencadeante da enxaqueca, mais complicado é nas crianças.

Além da identificação das causas, surge outra dificuldade: a classificação da dor.

«Um adulto é capaz de dizer se tem uma dor intensa, moderada ou ligeira. Pode ainda classificá-la como pulsátil, lancinante, etc. A criança pequena não consegue descrever a dor com estes termos e até a localização da dor é deveras complicada», explica José Pedro Vieira.

Para tratar uma enxaqueca, o repouso e o sono são essenciais. Na maior parte dos casos é suficiente. Existem, no entanto, «crianças com enxaquecas mais frequentes que poderão necessitar de fazer um tratamento com um medicamento profiláctico com o objectivo de diminuir o número de episódios de enxaqueca», esclarece o médico.
 
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Cefaleias: um diagnóstico difícil

Cefaleias em idade escolar

«Dói-me a cabeça». Durante muito tempo, pensou-se que esta queixa era exclusiva dos adultos. De facto, «acreditava-se que as crianças não sofriam de dores de cabeça e foi assim até há algumas décadas», refere o neurologista José Pedro Vieira.

Orientar os médicos para um diagnóstico de cefaleias foi o objectivo de uma palestra que aquele especialista deu, há alguns meses, no Centro de Saúde de Sacavém.

«Deve ter-se a noção de que existem cefaleias nas crianças que não derivam de uma lesão estrutural intracraniana», alerta.

A maior parte das cefaleias são primárias, sendo a enxaqueca a mais frequente. De acordo com alguns estudos epidemiológicos, realizados fora de Portugal, estima-se que 5% das crianças sofra desta patologia. Na adolescência os números aproximam-se dos da idade adulta, 18%.

«Nas cefaleias primárias de tipo enxaqueca, a criança tem um episódio que começa e termina, não passando habitualmente para o dia seguinte e não têm um carácter progressivo, isto é, um crescendo de intensidade e de frequência.

Se for uma dor de cabeça intermitente e essencialmente diurna, está-se provavelmente perante uma situação benigna», explica o médico.

São situações que persistem ao longo da vida, mas com tendência para se extinguirem numa idade adulta mais avançada.

Por outro lado, «se as dores de cabeça ocorrem durante o sono ou ao despertar, podem sugerir patologia intracraniana», alerta José Pedro Vieira.

Para o diagnóstico, os pais têm um papel essencial porque quanto mais pequenas são as crianças mais importantes são os dados fornecidos por alguém exterior.

A sua maior preocupação é que as dores de cabeça dos filhos correspondam a uma doença intracraniana grave.

«O que acontece é que, muitas vezes, quando os filhos se queixam com frequência de dores de cabeça, os pais trazem-nos à consulta, tendo previamente passado para as crianças muitos dos seus medos e ansiedades, resultantes da interpretação que fizeram das queixas dos filhos», explica o nosso interlocutor.

«Há circunstâncias em que é apropriado fazer uma TAC. Se tivermos dúvidas no diagnóstico, se houver qualquer situação atípica que nos leve a suspeitar de doença intracraniana, deve optar-se por fazer uma TAC», refere José Pedro Vieira, alertando para o facto de «não se poder generalizar e ser sempre necessária uma avaliação clínica que fundamente a realização de qualquer exame».
 

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GF Ouro
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simples mas sincero amigo...

obrigado por tudo o que tens trazido a esta casa...


um abraço
paulo
 

Lavalar

GF Ouro
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Algumas alterações digestivas normais na criança.

À medida que a criança vai crescendo, os diversos sistemas do seu organismo tornam-se mais maduros, apresentado manifestações diferentes. Relativamente ao aparelho digestivo existe uma série de fenómenos frequentes e normais nos bébés pequenos e que desaparecem com o crescimento.

A sucção é uma capacidade do feto presente já às 12 semanas de gestação, no entanto a possibilidade de coordenar a sucção com a deglutição (engolir) e assim poder alimentar-se (ao seio ou por tetina), só existe muito mais tarde, cerca das 34 semanas. Inicialmente o bébé apenas consegue alimentar-se com líquidos (leite), mas a capacidade de ingerir sólidos é habitualmente desenvolvida nos 2 primeiros meses; no entanto, a introdução da alimentação sólida não segue apenas a maturação do processo de deglutição e só deve ser feita após os 4 meses, segundo os conceitos nutricionais. Como engolem muito ar durante a refeição é importante que arrotem, para evitar o incómodo da acumulação de gases. Um assunto, também já abordado anteriormente, é o problema da regurgitação frequente nalgumas crianças nos primeiros meses, traduzindo um refluxo gastroesofágico, muitas vezes fisiológico. Uma barriga saliente é frequente nos bébés, especialmente após refeições volumosas; isto resulta por um lado da fraca musculatura da parede abdominal e por outro do tamanho relativamente grande dos órgãos abdominais e da posição lordótica normal dos bébés (barriga para a frente).

A nível da boca, com alguma frequência encontram-se variantes anatómicas normais, como seja por exemplo um freio da língua curto (língua presa). Esta situação preocupa bastante os pais, mas como geralmente não interfere com a alimentação nem com a linguagem raramente é necessária qualquer intervenção. Outra alteração que é apenas uma variante do normal é a chamada língua geográfica, apresentando sulcos que parecem desenhar mapas e que não tem qualquer problema.

Durante o primeiro anos de vida e mais tarde na adolescência, as , pois estes são períodos de rápido crescimento e geralmente as crianças comem bem. É frequente, contudo, os pais queixarem-se que os seus filhos de 1 ou 2 anos, ou em idades pré-escolares comem pouco ou fazem refeições muito irregulares, não se alimentando quase nada nalgumas refeições para depois se alimentarem de forma voraz noutras, o que pode ser absolutamente normal.

Relativamente ao tipo de fezes, a frequência, consistência e coloração também varia muito, quer no mesmo bébé, quer de uns para os outros. As primeiras dejecções são de um material verde escuro, elástico, chamado mecónio. Durante os dias seguintes, com a introdução da alimentação as fezes tornam-se mais acastanhadas e mais tarde mais amareladas, variando no aspecto e no número com o tipo de leite. Quando o bébé é alimentado ao seio, tem com frequência evacuações de fezes com aspecto de diarreia, sempre que mama, a chamada diarreia dos amamentados. A obstipação é também frequente nos primeiros meses, costumando, no entanto, melhorar com a diversificação alimentar.

MNI- Medicos na Internet
 

Lavalar

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Quando os dentes nascem.

Muitos bebés não têm qualquer problema com o nascimento dos dentes, enquanto outros se tornam muito agitados, irritáveis e se babam constantemente, levando à boca tudo o que têm à mão.

A idade em que os dentes começam a romper (por volta dos 6 meses) coincide com a diminuição fisiológica dos anticorpos transmitidos pela mãe durante os últimos meses de gravidez e portanto com uma diminuição das defesas. Nesta altura, existe uma maior susceptibilidade a infecções, como sejam as respiratórias e diarreia, sendo muitas vezes os sintomas destas doenças interpretados pelas mães como resultado do nascimento dos dentes.

Quando começa a erupção, a gengiva sofre alterações (fica mais vermelha e por vezes inchada) que provocam incómodo ao bebé e que pode ser diminuído com algumas medidas como seja deixá-lo roer um anel de dentição apropriado ou então alimentos duros como côdea de pão ou cenoura, mas sempre com vigilância de um adulto. Bebidas frescas e preparados em gel à venda nas farmácias, com efeito analgésico e anti-séptico, também podem ajudar.

Como nesta fase habitualmente o bebé se baba mais, é frequente a pele da cara, especialmente do queixo, ficar irritada, sendo nesse caso necessário usar um creme protector.

A administração de um suplemento de flúor, geralmente sob a forma de fluoreto de sódio, é necessária para a prevenção da cárie, pois a maior parte da água consumida no nosso país não tem este sal mineral em quantidade suficiente. Habitualmente é introduzido aos 6 meses, em gotas, passando mais tarde à forma de comprimidos e as pastas dentífricas, entretanto iniciadas também têm pequenas quantidades deste elemento. É, contudo, importante lembrar que o flúor tomado em excesso pode provocar manchas nos dentes, pelo que deve ser observado e orientado pelo médico que assiste a criança ou pelo dentista.
 

Lavalar

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O desenvolvimento dos dentes.

O desenvolvimento dos dentes compreende três fases: a mineralização (calcificação), a erupção (quando os dentes rompem) e a esfoliação (quando caem).

A mineralização começa ainda no período pré-natal e continua até aos 3 anos para a primeira dentição, também chamada dentição decídua ou "dentes de leite" e até aos 25 anos para a segunda ou dentição permanente.

Em geral, a erupção inicia-se por volta dos 6 meses e os primeiros dentes a romper costumam ser os incisivos centrais inferiores (a meio da gengiva de baixo), seguidos pelos incisivos centrais superiores; posteriormente rompem os outros até completar a dentição decídua, composta por 20 dentes, até aos 3 anos. Quando uma criança aos 13 meses ainda não tem dentes, considera-se existir uma erupção tardia e nesta altura convém investigar as causas. Dentre estas, as mais comuns são as idiopáticas, mas podem ser familiares ou existirem doenças endócrinas como hipotiroidismo e hipoparatiroidismo.

A esfoliação ou queda começa cerca dos 6 anos e continua até aos 12. Causas para uma queda precoce para além de factores idiopáticos, são os traumatismos e doenças raras como a histiocitose X.

A erupção da dentição permanente pode iniciar-se logo a seguir à esfoliação ou pode haver um intervalo de 4-5 meses.

De seguida é apresentado um quadro que mostra a altura do aparecimento e da queda dos primeiros dentes, no entanto é importante lembrar que estes limites de idade e ordem de acontecimentos não são rígidos, podendo haver algumas oscilações:

Os primeiros dentes superiores rompem (caem):
- incisivos centrais 7-12 meses (6-8 anos)
- incisivos laterais 9-13 meses (7-8 anos)
- caninos 16-22 meses (10-12 anos)
- primeiros molares 13-19 meses (9-11 anos)
- segundos molares 25-33 meses (10-12 anos)


Os primeiros dentes inferiores rompem (caem):
- incisivos centrais 6-12 meses (6-8 anos)
- incisivos laterais 7-16 meses (7-8 anos)
- caninos 16-23 meses (9-12 anos)
- primeiros molares 12-18 meses (9-11 anos)
- segundos molares 20-31 meses (10-12 anos)
 

Lavalar

GF Ouro
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Diabetes muito bem explicados.

Deixo ficar em anexo um pps sobre diabetes,muito bem explicado.

Cumprimentos.:espi28:
 

ssyssy

GF Ouro
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Dormir melhor

Para ter uma boa noite de sono, evite:

• Refeições demasiado pesadas à noite, em especial perto da hora de ir para a cama.
• Trabalhar ou estudar até mais tarde.
• Exercícios físicos até algumas horas antes de ir dormir.
• Ler ou insistir em ficar na cama, mesmo estando sem sono.
• Nicotina, Cafeína e álcool pelo menos seis horas antes de se deitar.
• Dormir a sesta.
• Remédios para dormir sem orientação médica.
• Deixar o quarto frio ou quente demais.
• Ver televisão no quarto. São muitos os estímulos visuais e sonoros.
• Pensamentos ou sentimentos depressivos. Se tal for demasiado difícil, consulte um especialista.
 

ssyssy

GF Ouro
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Dietas?!

Liberdade e Responsabilidade

O calor chegou e com isto chegou a preocupação, cíclica e previsível, das (malditas) dietas!
Venho tentar dar uma ajudinha...
É daquelas pessoas que divide as comidas em listas de "alimentos bons" e "alimentos proibidos"?
E se come das lista dos "bons" está-se a "portar bem" e se come da lista dos "proibidos" está-se a "portar mal"?
Se sente as coisas assim e ainda está com excesso de peso - de que servem então estas listas?
Não faça mais listas nem dietas - especialmente se tem um longo e chato historial de tentativas de emagrecimento!
Proponho-lhe este exercício liberador:
A. Faça uma lista: "Tudo o que eu gosto de comer". Dedique uns minutos e pense com calma.
B. Depois dê a si mesma(o) Liberdade total para comer tudo o que consta na sua lista. Sim... leu bem.
"Com mais liberdade vem mais responsabilidade", por isso...
C. Com racionalidade e responsabilidade opte por comer:
1º diariamente - aquilo que o seu corpo precisa para uma boa saúde e para emagrecer (se for caso disso), tal como fruta.
2º semanalmente ou mensalmente - aquilo que é saudável mas não necessário para consumo diário, tal como carne.
3º tantas vezes quantas calharem sem haver um aumento de peso - "extras" ou tudo aquilo que é mais calórico devido à gordura (batata frita...) e/ou ao açúcar (bolos...) e que não é necessário para a manutenção duma boa saúde.
Se estas calorias dos "extras" não nos prejudicarem, não há problema em comê-las; o problema existe quando não as gastamos! Por isso - não porque eu ou alguém diz -, faça exercício suficiente, no mínimo, para compensar: isto é ser responsável com o seu corpo.
Resumindo: nenhum alimento é "proibido" (só na sua cabeça!)
Sugestão: Tal como comprar roupa (uma ocasião feliz), aplique critérios racionais e responsáveis sobre as escolhas e quantidades alimentares (com felicidade também).
 
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