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Hamas confirma ataques a Israel e apela à sublevação dos árabes
O comandante do braço armado do Hamas confirmou hoje o início da operação "Tempestade Al-Aqsa", com o lançamento de mais de 5.000 foguetes para Israel a partir de Gaza, apelando à sublevação de todos os árabes em território israelita.
O lançamento da operação "Tempestade Al-Aqsa" abriu "com o lançamento de mais de 5.000 foguetes em direção ao coração de Telavive", indicou o comandante das Brigadas de Al-Qasam, Mohamed Deif, numa rara declaração pública, divulgada pela agência de notícias palestina Maan.
O comandante lamentou que os pedidos do Hamas de "intercâmbios humanitários" tenham sido rejeitados e que "as violações na Cisjordânia continuem todos os dias".
Da mesma forma, e numa parte da sua declaração recolhida pelo 'The Times of Israel', o comandante do Hamas aproveita para pedir aos árabes israelitas "que peguem em armas contra Israel", numa declaração dirigida a uma comunidade devastada por meses de extrema violência entre os seus clãs, enquanto lamentava a passividade do Governo israelita na contenção deste derramamento de sangue.
"Hoje, o povo está a recuperar a revolução e a reativar a Marcha do Retorno", diz Al-Daif antes de exortar "os árabes em Jerusalém e dentro de Israel, no Negev e na Galileia a atearem fogo à terra sob os pés dos ocupantes".
Militantes do grupo infiltraram-se hoje na cidade israelita de Sderot, onde eclodiu uma batalha com tropas israelitas, bem como na fronteira com Gaza, onde militantes raptaram dezenas de soldados israelitas, mortos e feridos, conforme confirmado pelas Brigadas.
Segundo a milícia, os seus membros libertaram prisioneiros palestinianos da prisão israelita de Ashkelon (Ascalão), e, em vídeos divulgados nas redes sociais, também são vistos nas ruas de Gaza com um veículo militar israelita e com o cadáver de um soldado.
O grupo islâmico Jihad Islâmica, também com forte presença e com um braço armado dentro de Gaza, informou que se juntou ao ataque do Hamas:
"Fazemos parte desta batalha e os nossos combatentes lutam ao lado dos seus irmãos do Hamas, ombro a ombro, até à vitória", declarou.
Segundo meios de comunicação de Israel, os múltiplos ataques de Gaza apanharam os serviços de inteligência de Israel desprevenidos.
No entanto, em resposta, o Exército israelita lançou um ataque contra múltiplos alvos do Hamas na Faixa de Gaza, ainda sem informação disponível sobre a sua extensão exata.
Além do estado de guerra declarado pelo Exército, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, ordenou a mobilização dos reservistas e anunciou "uma situação especial de segurança" dentro de Israel, "num raio de zero a 80 quilómetros da Faixa de Gaza", o que permite que o Exército "forneça instruções de segurança aos civis e feche locais relevantes".
Enquanto as sirenes continuam a soar continuamente em várias partes de Israel - incluindo Jerusalém - o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou que o Gabinete de Segurança se reunirá hoje, às 13:00 locais (10:00 TMG), para analisar a situação após uma primeira reunião às 09:30 (06:30 TMG).
Até ao momento, a escalada deixou três mortos, um em Israel e dois em Gaza, segundo fontes oficiais, embora estes sejam números provisórios.
Numa cidade israelita perto de Gaza, "uma mulher com cerca de 60 anos morreu vítima de um impacto direto (de um foguete)", disse o serviço de emergência israelita, que também relatou 15 feridos, dois em estado grave, seis em estado moderado e sete com ferimentos leves.
Em Gaza, "dois palestinianos foram mortos esta manhã e muitos outros ficaram feridos, alguns gravemente, num bombardeamento israelita a leste do campo de refugiados de Bureij", no centro do enclave, na sequência de uma troca de tiros entre milícias de Gaza e forças israelitas, indicou a agência de notícias oficial palestina, Wafa.
"Na expectativa de uma feroz retaliação israelita, todos os tipos de atividades, incluindo escolas e universidades, bem como empresas na Faixa de Gaza, pararam e as pessoas ficaram em casa", acrescentou.
No entanto, Saleh al Arouri, um alto funcionário do Hamas, também apelou aos palestinianos na Cisjordânia "para travarem esta luta", que descreveu como "uma operação em grande escala destinada a defender a mesquita de Al-Aqsa", em Jerusalém, "e libertar os prisioneiros palestinos".
Ministro israelita diz que Hamas lançou guerra contra o Estado de Israel
O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, disse hoje que o Hamas lançou "uma guerra contra o Estado de Israel", depois de centenas de foguetes terem sido disparados contra Israel.
"O Hamas cometeu um grave erro esta manhã ao lançar uma guerra contra o Estado de Israel", e os soldados israelitas "estão a combater o inimigo em todos os locais", afirmou Gallant em comunicado citado pela agência noticiosa AFP.
A ofensiva foi reivindicada pelo próprio líder do braço armado do Hamas, Mohammed Deif, que afirmou que o grupo lançou uma nova operação militar contra Israel.
Numa rara declaração pública, Mohammed Deif disse que 5.000 foguetes foram disparados contra Israel durante a madrugada, para dar início à "Operação Tempestade Al-Aqsa".
"Decidimos dizer basta", notou Deif, apelando a todos os palestinianos para confrontarem Israel.
A mensagem de Deif foi gravada, já que o líder, que sobreviveu a múltiplas tentativas de assassínio por parte de Israel, não faz aparições públicas.
O exército de Israel disse hoje que "um número desconhecido de terroristas" da Faixa de Gaza se infiltrou em território israelita e apelou aos residentes da região para permanecerem em casa.
As declarações foram feitas depois de várias dezenas de foguetes terem sido disparados esta manhã da Faixa de Gaza em direção a Israel.
Além da vítima mortal, na casa dos 60 anos, 15 outras pessoas ficaram feridas no sul de Israel, notou a organização.
Em Israel, sirenes de alerta soaram em várias cidades.
Os lançamentos ocorreram após semanas de tensões ao longo da fronteira de Israel com Gaza e de pesados combates na Cisjordânia ocupada por Israel.
Pelo menos 247 palestinianos, 32 israelitas, um ucraniano e um italiano foram mortos desde o início do ano, em atos de violência ligados ao conflito israelo-palestiniano, segundo uma contagem da AFP baseada em fontes oficiais israelitas e palestinianas.
Estas estatísticas incluem combatentes e civis, incluindo menores, do lado palestiniano, e civis, incluindo menores e três membros da minoria árabe, do lado israelita.
Israel declarou “estado de guerra” e lançou ataques aéreos na Faixa de Gaza, após um ataque surpresa do Hamas.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, não poupou nas primeiras declarações após um ataque surpresa do Hamas na Faixa de Gaza.
Israel decretou "estado de guerra" e retaliou com ataques aéreos na Faixa de Gaza, após o Hamas - considerado um grupo terrorista pela União Europeia, pelos Estados Unidos e por Israel - ter lançado um ataque surpresa durante a madrugada.
"O inimigo pagará um preço que nunca antes conheceu", continuou Netanyahu, cinco horas após os palestinianos terem iniciado um ataque surpresa que incluiu o lançamento de milhares de foguetes na direção de Israel. O Hamas organizou também incursões ao sul do país, provocando pelo menos 300 feridos, de acordo com o The Times of Israel.
Israel bombardeou várias instalações do Hamas em Gaza
Israel bombardeou pelo ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza iniciando a operação "Espadas de Ferro", em resposta ao ataque múltiplo que o grupo islâmico palestiniano lançou hoje de manhã contra o território israelita, anunciou o Exército.
"Atualmente, dezenas de aviões de guerra israelitas estão a atacar vários alvos pertencentes à organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza", disse o Exército.
O ataque do Hamas, que o grupo palestiniano apelidou de operação "Tempestade Al-Aqsa", foi "por terra, mar e ar", confirmou um porta-voz militar israelita.
O líder do braço armado do Hamas, Mohammed Deif, afirmou hoje que o grupo lançou uma nova operação militar contra Israel, numa rara declaração pública, na qual especificou que 5.000 foguetes foram disparados contra Israel durante a madrugada.
Libanês Hezbollah aplaude ataque do Hamas contra Israel
O partido-milícia libanês Hezbollah aplaudiu o ataque desencadeado hoje de manhã pelo movimento islamista palestiniano Hamas contra Israel.
Num comunicado citado pelo media 'online' libanês Naharnet, o grupo muçulmano xiita considera o ataque "heroico" e "vitorioso" e um alerta para todos os países árabes e islâmicos da região que estão a proceder à normalização das suas relações com Israel.
O Hezbollah recomenda ao Estado hebraico que "tire lições" do que está a acontecer e que o veja como "uma resposta aos constantes crimes e violações da ocupação israelita" do território palestiniano.
No comunicado, o Hezbollah apela ainda aos países árabes e islâmicos e a todos os "povos livres do mundo" que apoiem o povo palestiniano e os movimentos de resistência.
A operação "Tempestade Al-Aqsa", desencadeada hoje pelo Hamas, já causou pelo menos seis mortos e 200 feridos, segundo a contagem da agência espanhola Europa Press.
A operação começou com "o lançamento de mais de 5.000 foguetes em direção ao coração de Telavive", anunciou Mohamed Deif, comandante das Brigadas de Al-Qasam, do Hamas, numa rara declaração pública, divulgada pela agência de notícias palestina Maan.
O Estado hebraico diminuiu o número de foguetes para 2.200, mas o certo é que milicianos palestinianos armados conseguiram penetrar no sul de Israel, por terra, mar e ar, em pelo menos sete localizações.
Israel respondeu de imediato com a operação "Espadas de ferro" e dezenas de aviões de combate começaram a bombardear vários pontos da Faixa de Gaza, causando um número ainda indeterminado de vítimas.
Israel já declarou o estado de guerra e ordenou a mobilização dos reservistas, enquanto as sirenes continuam a soar continuamente em várias partes do país - incluindo Telavive e Jerusalém, ao mesmo tempo que as milícias de Gaza continuam a lançar foguetes.
Em Jerusalém, os civis deixaram as ruas desertas, muitos deles abrigaram-se em 'bunkers', enquanto numerosas tropas patrulham e inspecionam minuciosamente ruas, parques e estacionamentos de centros comerciais.
Chefe de Conselho Regional em Israel morto durante combate com Hamas
O chefe do Conselho Regional de Shaar HaNegev, em Israel, foi morto quando combatia membros do Hamas durante um ataque do grupo no sul do país esta manhã, anunciaram as autoridades israelitas, citadas pela Efe.
Segundo a agência noticiosa de Espanha, os ataques desta manhã, feitos com recurso a foguetes, foram dos mais intensos desde que o movimento islamita tomou o controlo da Faixa de Gaza em 2006.
O homem morto foi identificado como Ofir Liebstein, refere a Efe, que cita uma declaração daquele conselho regional, relatada pelo Times of Israel.
"Ofir foi morto quando defendia uma cidade de um ataque terrorista", escreve a Efe.
O próprio Times confirmou que as forças do Hamas estão atualmente a levar a cabo ataques no terreno em sete localidades do sul de Israel:
Kfar Aza, Sderot, Sufa, Nahal Oz, Magen, Be'eri e a base militar de Re'im.
Além de Libstein, o ataque provocou a morte a seis pessoas, enquanto o número de feridos se aproxima dos 200, de acordo com os últimos números provisórios fornecidos por fontes médicas aos meios de comunicação israelitas.
Irão apoia e felicita milícias palestinianas pela ofensiva contra Israel
As autoridades iranianas manifestaram apoio e felicitaram as milícias palestinianas pela "orgulhosa" ofensiva contra Israel, lançada hoje a partir da Faixa de Gaza e que causou a morte de 22 israelitas, divulgou a Europa Press.
"Felicitamos os mujahedines palestinianos por esta operação. Os defensores do templo e os mártires como Qasem Soleimani também estão com estes mujahedines(...) até à libertação da Palestina e de Jerusalém", disse Rahim Safavi, conselheiro do líder supremo iraniano Ali Khamenei, segundo a agência noticiosa iraniana ISNA, citada pela Europa Press.
Safavi referia-se a Soleimani, que foi morto em janeiro de 2020 num ataque dos Estados Unidos no Iraque e era então chefe da Força "Quds" da Guarda Revolucionária Iraniana.
"Apoiamos esta operação e temos a certeza de que a Frente de Resistência também a apoia", sublinhou Safavi durante um evento de apoio às crianças e adolescentes palestinianos realizado no Centro Cultural Arsbaran, em Teerão.
Safavi denunciou ainda "o homicídio de crianças e adolescentes palestinianos às mãos dos sionistas, perante o silêncio das organizações internacionais".
"Vemos como os sionistas disparam com crueldade contra as cabeças das crianças palestinianas" acusou, aludindo aos 37 menores mortos em ações israelitas efetuadas este ano. O líder iraniano assinalou que este foi o ano mais mortífero para os menores palestinianos nos últimos 15 anos.
Safavi denunciou também a detenção de menores palestinianos nas prisões israelitas e a "tortura mental e física" do "regime sionista".
As milícias do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) lançaram mais de 2.200 `rockets´ contra o sul de Israel e grandes centros urbanos como Jerusalém e Telavive, acompanhados de vários ataques de centenas de milicianos nas cidades fronteiriças da Faixa de Gaza.
Até à data, a operação "Al Aqsa Flood" matou 22 pessoas e feriu 545 em Israel.
O exército israelita respondeu imediatamente com uma intervenção aérea maciça, a operação "Espadas de Ferro", em que dezenas de caças israelitas atingiram numerosos alvos do movimento islamita no enclave. O número de palestinianos mortos ainda não é conhecido.
Primeiro-ministro israelita declarou situação de guerra no país.
Israel vive um dia de grande tensão e caos na sequência da denominada operação Tempestade Al-Aqsa, levada a cabo pelo movimento islâmico Hamas - considerado uma organização terrorista pela União Europeia, pelos Estados Unidos e por Israel - que já causou dezenas de mortes e centenas de feridos.
O ataque começou na madrugada deste sábado, com milhares de 'rockets' a ser disparados desde a faixa de Gaza. Os palestinos tomaram também várias cidades e vilas a sul do país, sequestrando militares e civis israelitas.
O ministério da Saúde de Israel deu conta de que pelo menos 545 pessoas foram internadas nos diferentes hospitais do país desde o início dos ataques.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, disse hoje que a Índia está "solidária com Israel", após a ofensiva do Hamas contra o país.
"Profundamente chocado com os relatos do ataque terrorista em Israel", escreveu Modi na rede social X (antigo Twitter).
"Estamos solidários com Israel nestes tempos difíceis", acrescentou.
O grupo islâmico Hamas lançou hoje de manhã um múltiplo ataque surpresa contra o território israelita e Israel, em retaliação, bombardeou pelo ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza no início da sua operação "Espadas de Ferro".
Pelo menos 40 pessoas morreram até ao início da tarde de hoje e quase 800 ficaram feridas desde o início da ofensiva do Hamas contra Israel, disseram os serviços de socorro israelitas e o Ministério da Saúde.
Não houve comentários oficiais sobre as vítimas em Gaza, mas os repórteres da AP testemunharam os funerais de 15 pessoas mortas e viram outros oito corpos chegarem a um hospital local, sem ter sido possível identificar se se tratavam de combatentes ou civis.
Um jornalista da France Presse (AFP) viu oito corpos no necrotério do hospital Al-Chifa, em Gaza, e outro presenciou o funeral de uma nona pessoa em Khan Younes, no sul da Faixa de Gaza.
Após os ataques, o primeiro-ministro israelita declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas e que vai vencer essa guerra.
As milícias de Gaza continuam a lançar foguetes e as sirenes de ataque aéreo não pararam de soar durante toda a manhã nas cidades do sul e centro de Israel, incluindo Telavive e Jerusalém.
Em Jerusalém, os civis deixaram as ruas desertas, muitos deles abrigaram-se em "bunkers", enquanto numerosas tropas patrulham e inspecionam minuciosamente as ruas, parques e estacionamentos de centros comerciais.
Ataque do Hamas faz 40 mortes em Israel. Número em Gaza é ainda incerto
Pelo menos 40 pessoas morreram hoje e centenas ficaram feridas desde o início de uma ofensiva do Hamas contra Israel, segundo os serviços de socorro israelitas, enquanto jornalistas relatam mais de uma dúzia de mortos em Gaza.
O serviço nacional de resgate de Israel disse que pelo menos 40 pessoas morreram e centenas ficaram feridas, tornando este o ataque mais mortal em Israel em anos.
Num comunicado de imprensa, a Magen David Adom, equivalente israelita da Cruz Vermelha, relatou também "centenas de feridos", enquanto o ministério da Saúde de Israel afirmou que foram 779 os feridos retirados para hospitais israelitas.
Segundo uma contagem da agência Associated Press (AP), baseada em declarações públicas e contactos com hospitais, pelo menos 77 destes feridos estavam em estado crítico.
Não houve comentários oficiais sobre as vítimas em Gaza, mas os repórteres da AP testemunharam os funerais de 15 pessoas mortas (seguindo a tradição islâmica de enterrar rapidamente os corpos) e viram outros oito cadáveres a chegar a um hospital local, sem ter sido possível identificar se se tratavam de combatentes ou civis.
Um jornalista da France Presse (AFP) viu oito corpos no necrotério do hospital Al-Chifa, em Gaza, e outro compareceu ao funeral de uma nona pessoa em Khan Younes, no sul da Faixa de Gaza.
O Hamas, que governa de facto a Faixa de Gaza, realizou um ataque sem precedentes contra Israel na madrugada de hoje, disparando milhares de foguetes enquanto dezenas de combatentes se infiltravam em vários locais através da fronteira fortemente fortificada.
Pelo seu lado, Israel bombardeou pelo ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, no início da sua operação "Espadas de Ferro", em resposta ao ataque surpresa palestiniano.
O primeiro-ministro israelita declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, na sua primeira intervenção pública após o múltiplo ataque deste grupo palestiniano, considerado um grupo terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
"Estamos em guerra e vamos vencê-la", sublinhou Benjamin Netanyahu.
O primeiro-ministro israelita acrescentou que ordenou, "em primeiro lugar, que os militares limpassem as cidades onde se infiltraram militantes do Hamas, onde decorriam tiroteios com soldados israelitas.
As redes sociais estavam repletas de vídeos de combatentes do Hamas desfilando pelas ruas - no que pareciam ser veículos militares israelitas roubados - e de pelo menos um soldado israelita morto em Gaza a ser arrastado e espezinhado por uma multidão furiosa de palestinianos que gritava "Deus é grande".
Vídeos divulgados pelo Hamas pareciam mostrar pelo menos três israelitas capturados vivos, mas os militares recusaram-se a fornecer detalhes sobre vítimas.
As milícias de Gaza continuam a lançar foguetes e as sirenes de ataque aéreo não pararam de soar durante toda a manhã nas cidades do sul e centro de Israel, incluindo Telavive e Jerusalém.
Em Jerusalém, os civis deixaram as ruas desertas, muitos deles abrigaram-se em "bunkers", enquanto numerosas tropas patrulham e inspecionam minuciosamente as ruas, parques e estacionamentos de centros comerciais.
A ação do Hamas já foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
Cerca de 300 mortos em ataque do Hamas e contra-ataque israelita
O Ministério da Saúde palestiniano anunciou que pelo menos 198 pessoas morreram hoje no contra-ataque israelita na Faixa de Gaza, em resposta à ofensiva do Hamas, na qual também terão morrido, segundo fontes locais, mais de uma centena.
A contagem feita pelo Ministério da Saúde até às 16h20 locais (mais duas horas do que em Portugal), indica que, além dos pelo menos 198 palestinos mortos, há registo de 1.610 feridos.
Por outro lado, a agência EFE, que cita fontes médicas, dá conta de que mais de 100 pessoas morreram em Israel no ataque surpresa lançado pelo grupo islâmico Hamas - por terra, mar e ar - a partir de Gaza, e que também causou mais de 900 feridos.
Segundo a agência de notícias oficial palestina Wafa, fontes médicas relataram que entre os mortos está o jornalista Muhamad al-Salhi, que estava em reportagem na fronteira Gaza-Israel, no leste de Bureij.
O ataque surpresa hoje lançado pelo Hamas contra o território israelita, numa operação com o nome "Tempestade al-Aqsa", envolveu o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
Hamas diz ter capturado reféns em Israel para servirem de moeda de troca
O grupo islâmico Hamas afirmou hoje ter capturado reféns em Israel, que pretende vir a usar como moeda de troca, para exigir a libertação de prisioneiros palestinianos que se encontram nas prisões israelitas.
"O número de reféns que temos libertará todos os prisioneiros palestinianos das prisões israelitas", disse Saleh al-Arourim, um alto funcionário do Hamas, citado pelas agências internacionais.
De acordo com Saleh al-Arourim, o Hamas entrou "nesta batalha preparado para todo o tipo de cenários, incluindo um a longo prazo", bem como uma possível operação militar terrestre israelita em Gaza.
Por sua vez, as Brigadas Ezzedine Al-Qassam, braço armado do Hamas, disseram que parte dos seus militantes, que se infiltraram em Israel hoje de manhã, realizaram "um ataque simultâneo a mais de 50 posições", encontrando-se ainda a lutar em cerca de 25.
Já o porta-voz do Exército israelita, Daniel Hagari, informou que as tropas estão agora a combater em 22 locais e que "não há nenhuma comunidade no sul de Israel" onde não tenham presença.
Apesar de já se terem "livrado dos terroristas" em algumas localidades, o porta-voz admitiu que os confrontos continuam em outras.
Para o Exército israelita, o principal objetivo passa agora por "eliminar todos os milicianos que atravessaram a cerca de separação de Gaza com Israel" e que "estão a tentar regressar à Faixa de Gaza".
Segundo o jornal local Haaretz, "há reféns" nas localidades de Ofakim e Beeri.
O Ministério da Saúde palestiniano anunciou que pelo menos 198 pessoas morreram hoje no contra-ataque israelita na Faixa de Gaza, em resposta à ofensiva do Hamas, na qual também terão morrido, segundo fontes locais, mais de uma centena.
A contagem feita pelo Ministério da Saúde até às 16:20 locais (mais duas horas do que em Portugal), indica que, além dos pelo menos 198 palestinianos mortos, há registo de 1.610 feridos.
Por outro lado, a agência EFE, que cita fontes médicas, dá conta de que mais de 100 pessoas morreram em Israel no ataque surpresa lançado pelo grupo islâmico Hamas - por terra, mar e ar - a partir de Gaza, e que também causou mais de 900 feridos.
O ataque surpresa hoje lançado pelo Hamas contra o território israelita, numa operação com o nome "Tempestade al-Aqsa", envolveu o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007.
Israel. Exército fala em combates em 22 localizações no sul do país
O Exército israelita afirmou hoje que os combates decorrem em 22 localizações no sul do país, cerca de 12 horas depois de militantes do Hamas terem lançado um ataque surpresa na região.
"Não há nenhuma comunidade no sul de Israel onde não tenhamos forças", afirmou, em comunicado, o porta-voz do Exército israelita, o contra-almirante Daniel Hagari.
De acordo com o porta-voz, as forças israelitas recuperaram o controlo de algumas comunidades, embora continue a realizar ações para se certificar que as áreas estão seguras.
Daniel Hagari acrescentou que há registo de reféns nas cidades de Ofakim e Beeri.
"Há forças especiais com comandantes superiores e estão a decorrer combates com munições reais", afirmou, citado pela agência Associated Press (AP).
Segundo o responsável, Israel está a atacar alvos em Gaza através de ataques aéreos, estando iminentes as operações no terreno.
Hagari não detalhou pormenores, mas sublinhou que outras quatro divisões armadas, assim como carros de combate, foram destacadas para a área, fortemente fortificada.
O Ministério da Saúde palestiniano anunciou que pelo menos 198 pessoas morreram hoje no contra-ataque israelita na Faixa de Gaza, em resposta à ofensiva do Hamas, na qual também terão morrido, segundo fontes locais, mais de uma centena.
A contagem feita pelo Ministério da Saúde até às 16:20 locais (mais duas horas do que em Portugal), indica que, além dos pelo menos 198 palestinianos mortos, há registo de 1.610 feridos.
Por outro lado, a agência EFE, que cita fontes médicas, dá conta de que mais de 100 pessoas morreram em Israel no ataque surpresa lançado pelo grupo islâmico Hamas - por terra, mar e ar - a partir de Gaza, e que também causou mais de 900 feridos.
O ataque surpresa hoje lançado pelo Hamas contra o território israelita, numa operação com o nome "Tempestade al-Aqsa", envolveu o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007.
Imagens mostram destruição do contra-ataque israelita na Faixa de Gaza
Enclave situado no sudoeste da Palestina e de Israel tem sido, ao longo das últimas décadas, a zona mais atacada e bombardeada de toda a região, com o Hamas a retaliar regularmente com rockets ações israelitas levadas a cabo no resto da Cisjordânia.
O foco mais visível e mais tenso da ocupação na Palestina sempre foi a Faixa de Gaza, com o pequeno enclave densamente povoado - onde moram cerca de 2 milhões de pessoas sob condições difíceis (reconhecidas pela ONU) numa faixa estreita de terreno - a ser o palco de raides israelitas, retaliações do Hamas e consequentes contra-ataques pelas forças defensivas de Israel.
Após o ataque sem precedentes desta madrugada do Hamas contra cidades israelitas, especialmente perto de Gaza, as autoridades palestinianas já deram conta de quase 200 mortos e cerca de 1.600 feridos. Do lado israelita, o governo de Telavive fala em quase 100 mortos e cerca de 1.000 feridos.
Do mundo ocidental, têm saído vários votos de condenação contra as ações do Hamas, com países como os Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e também Portugal a considerarem que a operação surpresa é um ato "terrorista".
O contra-ataque israelita tem-se feito sentir, mais uma vez, em Gaza, onde imagens de edifícios residenciais destruídos por ataques aéreos israelitas são, novamente, o rosto mais visível do conflito.
Durante a tarde, o ministério israelita da Energia anunciou que o governo travou o fornecimento de eletricidade para a Faixa de Gaza.
Aos Estados Unidos, o primeiro-ministro nacionalista israelita Benjamin Netanyahu já prometeu uma dura e longa retaliação contra o Hamas e as autoridades palestinianas. Netanyahu também declarou um estado de "guerra" contra o grupo fundamentalista, que governa a Faixa de Gaza apesar do enclave estar completamente fechado pelas forças de Israel desde 2007.
O ano de 2023, no qual se marcam os 75 anos da independência de Israel - que, na Palestina, é vista como o início da Nakba, ou catástrofe, e o início da ocupação - tem ficado marcado por uma intensificação de ataques em vários pontos da região, não só em Gaza mas também pela Cisjordânia. Recentemente, cidades como Nablus e Jenin, focos da resistência armada palestiniana, também tem sido alvos de cercos mais apertados pelo exército de Israel.
Empresa israelita corta eletricidade para Gaza em retaliação a ataques
O ministro da Energia israelita, Israel Katz, anunciou hoje ter assinado um decreto a ordenar que a empresa pública de energia elétrica "cesse o fornecimento de eletricidade a Gaza", em retaliação aos ataques do Hamas.
"Não vai ser como antes", disse Katz, num comunicado sobre a medida a aplicar à população de Gaza, citado pela agência EFE.
Gaza depende de Israel para o seu fornecimento de eletricidade, bem como para a importação de combustível para alimentar a sua única central térmica.
Com esta medida, a Faixa de Gaza passa de 12 horas de fornecimento de energia elétrica por dia para apenas quatro, que é toda a energia que a sua central pode fornecer, desde que tenha combustível.
Por outro lado, segundo dados do Gabinete do Quarteto do Médio Oriente, criado em 2002 e constituído pelas Nações Unidas, União Europeia (UE), Estados Unidos da América e Rússia, os residentes de Gaza só têm eletricidade durante cinco a 15 horas por dia, e importam habitualmente até 120 megawatts (MW) da empresa pública israelita quando a central elétrica de Gaza, com capacidade teórica de 140 MW, fornece 60 a 80 MW num ciclo normal.
O grupo islâmico Hamas lançou hoje um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou hoje que Israel está "em guerra" com o Hamas.
Esta nova guerra causou mais de 100 mortes em Israel e mais de 1.100 feridos, enquanto os ataques aéreos de retaliação da aviação israelita custaram pelo menos 198 vidas e deixaram mais de 1.600 feridos em Gaza, segundo dados oficiais, números que deverão aumentar nas próximas horas.
Em 30 julho, milhares de pessoas saíram às ruas na Faixa de Gaza para protestar contra os cortes crónicos de energia e as difíceis condições de vida, numa rara demonstração pública de descontentamento com o governo do Hamas, que controla o território desde 2007.
Centenas de pessoas participaram em marchas na Cidade de Gaza, na cidade meridional de Khan Yunis e noutros locais, gritando "vergonha" e, num dos locais, queimando bandeiras do Hamas, antes de a polícia intervir e dispersar as concentrações.
A polícia destruiu telemóveis de pessoas que estavam a filmar, e testemunhas disseram que houve várias detenções em Khan Yunis, segundo a agência Associated Press.
As manifestações foram organizadas por um movimento promovido 'online' chamado "alvirus alsakher", ou "o vírus da zombaria", e desconhece-se quem está por detrás deste movimento.
Em 2007, o Hamas tomou o controlo de Gaza das forças do líder da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, o que levou Israel e o Egito a imporem um bloqueio ao território.
Uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a situação no Médio Oriente e a questão palestiniana realiza-se no domingo, na sequência deste novo conflito entre Israel e o Hamas, anunciou hoje em comunicado a ONU.
O Brasil, que atualmente ocupa a presidência rotativa do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), já tinha indicado que convocaria "uma reunião de emergência da organização" para tratar da situação em Israel e na Faixa de Gaza.
Exército israelita confirma que Hamas tem vários reféns civis e militares
O Exército israelita confirmou hoje que o movimento palestiniano Hamas mantém como reféns vários civis e militares na sequência da incursão das suas milícias em zonas do sul de Israel junto à fronteira com a Faixa de Gaza.
Os militares acabaram por confirmar as informações veiculadas pelos combatentes do Hamas e pelas milícias da Jihad Islâmica, os movimentos armados que predominam na Faixa de Gaza.
Um porta-voz militar confirmou "pelo menos duas situações com reféns e que se mantêm" em duas localidades perto da fronteira e "que incluem múltiplos reféns".
Previamente fontes da estação televisiva árabe Al Jazeera precisaram que as forças israelitas tinham cercado duas casas no colonato de Ofakim e no "kibutz" de Beeri, onde milícias do Hamas também manteriam cerca de 50 reféns. O diário israelita Haaretz confirmou esta informação e indicou que tinham começado negociações para a libertação destes reféns.
Em paralelo, e num comunicado divulgado também pelo Haaretz, o porta-voz da Jihad Islâmica, Daud Shibab, referiu que "todos os cativos em poder das organizações da resistência palestiniana" apenas serão libertados em troca "de todos os prisioneiros detidos nas prisões israelitas".
Segundo a organização não-governamental (ONG) B'Tselem, existem cerca de 4.500 palestinianos nas prisões israelitas.
Shibab recordou que existem "mulheres e crianças" detidas em Israel, para justificar que entre os reféns israelitas em seu poder também se encontrem "mulheres, crianças ou adultos",
"Os israelitas ficaram a saber a partir de hoje que toda a situação de confronto tem um custo. Agora saberão que cada libertação pela nossa parte terá um preço", advertiu.
O ataque surpresa hoje lançado pelo Hamas contra o território israelita, numa operação com o nome "Tempestade al-Aqsa", envolveu o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007.
Israel. Novos balanços indicam mais de 430 mortos em ataque e retaliação
Mais de 200 pessoas morreram hoje em Israel na ofensiva do Hamas, enquanto pelo menos 232 palestinianos morreram em Gaza devido aos ataques aéreos israelitas, segundo os mais recentes dados confirmados por fontes médicas, citadas por agências internacionais.
O número de feridos na Faixa de Gaza subiu para 1.697, de acordo com o Ministério da Saúde palestiniano, e em Israel subiu para 1.100, segundo os serviços de emergência, citados pela agência Efe, na sequência da ofensiva surpresa que o Hamas lançou hoje de manhã contra Israel por terra, mar e ar, e da resposta que se seguiu.
"Os hospitais na Faixa de Gaza receberam até agora 232 mártires e 1.697 pessoas com vários ferimentos resultantes da agressão israelita", afirmou o Ministério da Saúde palestiniano, num comunicado citado pela agência France-Presse.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo movimento islâmico Hamas, acusou as forças israelitas de atacarem deliberadamente pessoal médico e hospitais, matando três profissionais de saúde, ferindo outros três e destruindo cinco ambulâncias.
Desde manhã, continuam os ataques aéreos de Israel em Gaza e o lançamento de mais de 3.000 foguetes pelas milícias palestinianas contra o território israelita, onde ainda há centenas de membros das milícias de Gaza que lutam com as forças israelitas em mais de 20 pontos do território de Israel, segundo um porta-voz do Exército.
Fontes palestinianas referiram que pelo menos cinco edifícios foram destruídos em Gaza pelos bombardeamentos israelitas e que os hospitais estão em estado de emergência devido à situação.
Milhares de civis de cidades no norte da Faixa de Gaza, como Beit Hanoun, Jabalia ou Beit Lahia, foram retirados e fugiram para a Cidade de Gaza, para serem alojados em escolas geridas pela agência das Nações Unidas para refugiados palestinianos devido aos duros confrontos.
De acordo com estimativas locais, o número de milicianos que ainda se encontram atualmente em Israel é muito superior ao número fornecido pelas autoridades israelitas, podendo haver centenas ou mesmo mais de mil membros das brigadas Al Qasam, um braço militar do Hamas, ou do braço armado do grupo Jihad Islâmica.
Os elementos milicianos mataram soldados israelitas, mantiveram residentes como reféns em cidades israelitas próximas da Faixa de Gaza e raptaram cerca de 50 pessoas, segundo fontes de Gaza e vídeos divulgados nas redes sociais, com a captura de soldados, civis e também imigrantes asiáticos.
Saleh al-Arouri, alto responsável do movimento islâmico Hamas, garantiu que os milicianos conseguiram capturar "altos elementos do Exército israelita", entre os quais poderia estar um general.
"O que começou não é uma operação, mas uma batalha que irá expandir-se, intensificar-se e aprofundar-se", alertou Al-Arouri.
O porta-voz do grupo Jihad Islâmica em Gaza, Daoud Hishab, garantiu que "todos os cativos nas mãos dos grupos de resistência serão detidos até à libertação" dos prisioneiros palestinianos das prisões israelitas. Ao mesmo tempo, disse, entre os sequestrados também estão mulheres e menores.
O principal porta-voz do Exército israelita, Daniel Hagari, fez a primeira confirmação oficial de que as milícias palestinianas fizeram reféns israelitas dentro de Gaza e garantiu que também houve soldados mortos nos combates, embora não tenha especificado números.
O grupo islâmico Hamas lançou hoje um ataque surpresa contra o território israelita, numa operação com o nome "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou hoje que Israel está "em guerra" com o Hamas.
Uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a situação no Médio Oriente e a questão palestiniana realiza-se no domingo, na sequência deste novo conflito entre Israel e o Hamas, anunciou hoje em comunicado a Organização das Nações Unidas (ONU).
Exército israelita diz que atacou sul do Líbano em resposta a disparo
A artilharia israelita atacou hoje o sul do Líbano em resposta a um disparo proveniente dessa zona, anunciou o exército de Israel.
"A artilharia israelita está a atacar a zona do Líbano de onde foi disparado um tiro", referiu o exército num comunicado publicado às 7h30 horas locais (5h30 em Lisboa).
O Hamas e outros movimentos palestinianos envolvidos na luta armada contra Israel estão estabelecidos no sul do Líbano.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
Mais de 300 cidadãos israelitas morreram na ofensiva do Hamas, enquanto cerca de 1.600 ficaram feridos, de acordo com meios de comunicação social israelitas, que citam fontes médicas.
Do lado palestiniano, morreram pelo menos 232 pessoas e 1.700 ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, território controlado pelo Hamas desde 2007.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
Libanês Hezbollah bombardeia posições israelitas em área disputada
O partido-milícia libanês Hezbollah disparou hoje dezenas de foguetes e obuses contra três posições israelitas numa área disputada ao longo da fronteira do país com os Montes Golã, ocupados por Israel na Síria.
O Hezbollah declarou em comunicado que o ataque, com "um grande número de foguetes e obuses", foi em solidariedade com a "resistência palestiniana".
A artilharia israelita atacou hoje o sul do Líbano em resposta a um disparo proveniente dessa zona, anunciou o exército de Israel.
"A artilharia israelita está a atacar a zona do Líbano de onde foi disparado um tiro", referiu o exército num comunicado publicado às 07:30 horas locais (05:30 em Lisboa).
O Hamas e outros movimentos palestinianos envolvidos na luta armada contra Israel estão estabelecidos no sul do Líbano.
As Quintas de Chebaa foram capturadas por Israel à Síria em 1967, mas o Líbano considera-as território nacional. Os Montes Golã foram anexados por Israel em 1981.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
Mais de 300 cidadãos israelitas morreram na ofensiva do Hamas, enquanto cerca de 1.600 ficaram feridos, de acordo com meios de comunicação social israelitas, que citam fontes médicas.
Do lado palestiniano, morreram pelo menos 232 pessoas e 1.700 ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, território controlado pelo Hamas desde 2007.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.