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Há guerra na Ucrania

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"Trataram-nos como animais". Dianov recorda tortura às mãos da Rússia

[h=2]Aquele que foi um dos defensores de Mariupol pintou um retrato de tortura às mãos das forças russas, cujos centros de detenção comparou com os campos de concentração nazis.
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Quando foi libertado, Mykhailo Dianov, de 42 anos, estava irreconhecível. A fotografia do soldado ucraniano correu o mundo, evidenciando as consequências de quatro meses em cativeiro às mãos da Rússia. Em entrevista à Sky News, aquele que foi um dos últimos soldados a defender Mariupol, na siderúrgica de Azovstal, recordou a detenção, pautada por tortura e por condições desumanas.






“Em Azovstal, pensávamos que era o fim”, começou por revelar Dianov, descrito pela jornalista Sally Lockwood como tendo um rosto envelhecido, e roupas que lhe caíam do corpo.




O soldado ucraniano foi capturado enquanto defendia Mariupol, tendo sido libertado entre 215 prisioneiros, a 21 de setembro. Em troca, Moscovo recebeu 55 russos e o ex-deputado ucraniano Viktor Medvedchuk, considerado próximo do presidente russo, Vladimir Putin, acusado de alta traição por Kyiv.




“Acreditem em mim; depois de um mês de fome, quando fechamos os olhos, esquecemo-nos da nossa família, do nosso país, tudo. A única coisa em que pensamos é comida”, confessou.




Na verdade, Dianov perdeu 40 quilos durante a sua estadia na prisão de Olenivka, em Donetsk. Para o ucraniano, o local assemelha-se a um campo de concentração nazi, onde os prisioneiros de guerra eram deixados à fome e torturados.



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“Era impossível comer. Tínhamos 30 segundos para cada refeição. Em 30 segundos, tínhamos de comer tudo o que pudéssemos. O pão era deliberadamente duro. Quem não tivesse dentes não conseguia comer a tempo”, recordou, acrescentando que, após 30 segundos, “tínhamos de parar”.




“Tínhamos de nos levantar logo e correr. Era assim a toda a hora. Trataram-nos como animais”, complementou.




Quem se atrevesse a apanhar uma baga do chão arriscava-se a ser torturado e colocado em solitária, segundo o defensor de Mariupol. Seria também espancado com paus, e alvo de choques elétricos e de agulhas nas unhas.




Ainda que as celas tivessem capacidade para 150 pessoas, o soldado viu-se encarcerado com 800 prisioneiros. Como consequência, os músculos das suas pernas ficaram desgastados, e andar é um desafio.




Conforme adiantou Olena Lavrushko, irmã de Dianov, ao jornal ucraniano Pravda, o irmão ficou ferido em Mariupol e não recebeu cuidados médicos enquanto estava em cativeiro. No momento do ataque que vitimou 50 prisioneiros de Olenivka, em julho, Dianov estava noutro local, a receber tratamento – uma operação “imprudente”, realizada com um alicate, e sem anestesia. Agora, o soldado foi levado para um hospital militar, mas precisa de ganhar 20 quilos antes que os médicos o possam operar.



No entanto, o momento pelo qual os prisioneiros esperavam acabaria por chegar.




“Fomos completamente despidos. Tiraram os nossos gessos, tudo. Revistaram-nos. Estivemos de estar agachados durante cinco horas. Sem banco, é claro. Simplesmente esperámos. Não sabíamos o que nos ia acontecer”, detalhou.




Questionado sobre o arranhão que carrega no nariz, Dianov foi taxativo: “Fita adesiva.”



“Enrolaram fita adesiva à volta da minha cabeça e empurraram as minhas pernas contra o meu estômago. Passei um dia, um dia e meio assim”, contou.




O soldado viajou durante 36 horas nestas condições, sem saber qual o seu destino. Foi apenas quando lhe removeram a fita adesiva que percebeu que estava de volta à Ucrânia.




“Toda a gente está traumatizada. Considero-me uma pessoa forte mentalmente, mas muitas coisas perderam o seu valor”, rematou.



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Zelensky aponta avanços "rápidos e poderosos" dos ucranianos no sul

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, destacou hoje que as forças ucranianas estão a alcançar avanços "rápidos e poderosos" no sul do país, acrescentando que "dezenas" de localidades foram reconquistadas esta semana nas quatro regiões recentemente anexadas por Moscovo.




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O Exército ucraniano está a fazer "avanços bastante rápidos e poderosos no sul" do país, destacou o chefe de Estado ucraniano durante o habitual discurso noturno diário, divulgado na rede social Telegram.







"Dezenas de localidades foram libertadas só esta semana" nas quatro regiões anexadas pela Rússia no final da semana passada, ou seja, no sul e no leste da Ucrânia, acrescentou.


Volodymyr Zelensky realçou que dezenas de localidades foram libertadas do "pseudo-referendo russo", apontando para as regiões de Kherson, Lugasnk e Donetsk, anexadas por Moscovo, e ainda Kharkiv.





O governante destacou, em particular, oito localidades reconquistadas pelos ucranianos na região de Kherson, no sul, onde o Exército russo recuou, de acordo com mapas apresentados hoje pelo Ministério da Defesa russo, garantindo que a lista "está longe de ser a completa".





Os mapas divulgados por Moscovo, comparados com o dia anterior, mostram que as forças russas deixaram um grande número de localidades na região de Kherson, em particular a de Dudtchany, na margem ocidental do rio Dnieper, região que o Exército ucraniano tem lutado há várias semanas para romper.




O mapa da região de Kharkiv, no nordeste, mostra que os russos deixaram quase toda a margem leste do rio Oskil, a última área da região que ainda controlavam.




"Os nossos soldados não param. É apenas uma questão de tempo antes de expulsarmos o ocupante de todas as nossas terras", assegurou o chefe de Estado ucraniano.



As forças ucranianas continuam a reconquistar território a Moscovo, enquanto o Presidente russo, Vladimir Putin, altera chefias militares no terreno, apontaram hoje os analistas de um 'think-tank' (grupo de reflexão) norte-americano.



No relatório do grupo de reflexão pode ler-se que a contraofensiva ucraniana fez "avanços significativos", ao mesmo tempo que "a elite militar russa está a degradar-se" e a mostrar evidentes sinais de descoordenação, mostrando-se incapaz de travar as incursões das forças comandadas por Kiev.




Vladimir Putin formalizou na sexta-feira em Moscovo a anexação de quatro regiões ucranianas - de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia - áreas parcialmente ocupadas pela Rússia no leste e sul da Ucrânia, após a realização de referendos, considerados ilegais por grande parte da comunidade internacional.



A Duma, câmara baixa do parlamento russo, ratificou na segunda-feira os tratados de anexação, enquanto o Senado russo aprovou hoje por unanimidade as leis de ratificação dos tratados.



As quatro regiões representam cerca de 15% do território da Ucrânia, ou cerca de 100.000 quilómetros quadrados, um pouco mais do que a dimensão de países como a Hungria e Portugal ou um pouco menos do que a Bulgária, segundo a agência espanhola EFE.




O processo legislativo no Parlamento de Moscovo coincidiu com a perda de territórios no Donbass, no sul da Ucrânia, obrigando Putin a decretar a mobilização parcial (reservistas) para as Forças Armadas.




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Equipa de Alexei Navalny reativa movimento político de oposição a Putin

[h=2]A equipa de Alexei Navalny anunciou hoje a reativação do movimento político do opositor atualmente detido, constituído por uma vasta rede de escritórios em toda a Rússia que foi declarado "extremista" em 2021 e ilegalizado pela justiça russa.
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"Dezenas de milhares de pessoas na Rússia e na Ucrânia já morreram, e se nada for feito agora, centenas de milhares mais morrerão. Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para evitar isto", disse a equipa de Navalny na sua página na plataforma de mensagens instantâneas Telegram.





Navalny é reconhecido como um dos principais opositores do Presidente russo, Vladimir Putin.




Durante a campanha de Navalny para as eleições presidenciais de 2018, a oposição criou uma grande rede regional com "dezenas de sedes em todo o país e milhares de voluntários", recordaram os aliados do opositor preso que trabalham maioritariamente a partir do exílio devido à perseguição judicial.




"Há um ano, Putin, a preparar-se para a guerra, decidiu destruir tudo isto. Mas agora estamos de volta! Vamos confrontar Putin e a sua guerra sangrenta com a Ucrânia. Portanto, vamos reconstruir uma rede de contactos em toda a Rússia", anunciaram.




Em 10 de junho de 2021, o sistema de justiça russo proibiu várias organizações associadas a Navalny, incluindo o seu movimento político, o Fundo Anticorrupção (FBK) e o Fundo para a Proteção dos Direitos dos Cidadãos (FZPG), declarando-os "extremistas".




O próprio Navalny decidiu, em 29 de abril desse ano, antecipar a decisão judicial e dissolver a rede de gabinetes para proteger os seus colaboradores de processos criminais.




Ivan Zhdanov, ex-diretor exilado da FBK, explicou hoje num vídeo que o movimento será reativado agora porque "é evidente que chegou o momento em que um grande número de cidadãos na Rússia está ameaçado por um enorme perigo de morte".




"Chamam muitas pessoas para as fileiras de um Exército onde matematicamente a probabilidade de morrer é muito elevada. Isto afeta muitos, uma maioria que infelizmente foi passiva durante muito tempo... e que agora começa a escrever-nos e a perguntar 'o que podem fazer?'", disse.




"Pareceu-nos a coisa mais lógica, porque temos uma rede, experiência e sabemos como fazê-lo", acrescentou Zhdanov.




A equipa do líder da oposição russa publicou um formulário para selecionar novos voluntários para o movimento sob o lema "sem guerra, sem mobilização, liberdade para Navalny".




"Precisamos de todos: artistas, advogados, 'hackers' ou apenas pessoas dispostas a imprimir e entregar panfletos. Qualquer um que entenda que agora precisa fazer a sua parte para ajudar os outros", explicou a equipa de Navalny.




"Não importa onde esteja ou o que saiba fazer, há algo para todos. Pode distribuir informação, prestar assistência jurídica, criar brochuras, sabotar 'sites' governamentais ou escritórios de registo militar e alistamento", detalharam os opositores de Putin.




E prometeram ainda: "Se está na Rússia, não precisa de anunciar publicamente que se juntou a nós ou até mesmo dizer aos seus amigos. Estamos empenhados em não divulgar os dados das pessoas que nos ajudam".




Quando Navalny decidiu dissolver a sua rede de escritórios, anunciou que não iria desistir.




"Quem se importa com o que nos chamam? Não somos um nome, nem um pedaço de papel, nem um escritório. Somos um grupo de pessoas que se unem e organizam os cidadãos da Rússia que são contra a corrupção, lutamos por tribunais justos e igualdade de todos perante a lei", disse então o dissidente russo.




Navalny sofreu na Rússia em 2020 um grave envenenamento pelo qual responsabiliza o Kremlin.




Em janeiro de 2021, e após um período de convalescença na Alemanha, Navalny regressou à Rússia e seria imediatamente detido.




No início deste ano, Navalny foi condenado a nove anos de prisão sob acusações de fraude e de desobediência ao tribunal, segundo o próprio, por motivos políticos.



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Já chegaram à Ucrânia os M113 enviados por Portugal

Desde o primeiro momento, Portugal tem apoiado a diversos níveis a Ucrânia. Além de ter acolhido milhares de refugiados, o nosso país também enviou muitos bens alimentares e medicamentos.



Os blindados M113 que Portugal enviou para a Ucrânia, cedidos pelo Governo português, chegaram ao país de Volodymyr Zelensky.









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Portugal enviou 14 blindados de lagartas M113 para a Ucrânia
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De acordo com as informações mais recentes, os veículos de guerra estão a operar em Kherson, região ucraniana que a Rússia anexou na passada sexta-feira. Portugal enviou 14 blindados de lagartas M113.









Segundo a informação de um tweet do canal Ukraine Weapons Tracker, um canal que vai informa das ajudas à Ucrânia e também das baixas do lado ucraniano.




O primeiro avistamento de veículos blindados M113A1/A2 para transporte de pessoas doados à Ucrânia por Portugal - este em particular [o da imagem] está atualmente implantado em Kherson. No total, Portugal doou 14 M113s, o que representa 10% da frota do país




O M113 é uma família de Veículos Blindados de Transporte de Pessoal (VBTP) constituída por vários modelos diferentes de viaturas de lagartas, com capacidade anfíbia limitada, que assentam basicamente no mesmo chassis. Cada modelo diferente surgiu por necessidades observadas ao desempenhar trabalhos específicos. A aparência e equipamento instalado foram adaptados conforme o fim a que se destina.




Foram produzidas cerca de 80.000 unidades de todos os tipos, tornando-o num dos veículos blindados mais utilizado de todos os tempos.



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Alto-funcionário russo pede que se diga a verdade

[h=2]Palavras são do presidente do Comité de Defesa da Duma, que já foi vice-chefe do Estado-Maior russo.
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O presidente do Comité de Defesa da Duma pediu, esta quarta-feira, às autoridades militares da Rússia que digam a verdade sobre os desenvolvimentos no campo de batalha na Ucrânia, depois de várias derrotas.






"Precisamos de parar de mentir. Os relatórios do Ministério da Defesa não mudam. O povo sabe. O nosso povo não é burro. Isto pode levar à perda de credibilidade", disse Andrei Kartapolov, que é presidente do Comité de Defesa da câmara baixa do parlamento russo (Duma), em declarações a um jornalista da imprensa estatal russa, segundo cita a AFP.



Recorde-se que as forças ucranianas continuam a sua contraofensiva e reivindicam novas vitórias no leste e no sul do país, nomeadamente em dezenas de localidades nas regiões anexadas ilegalmente pela Rússia.




Sublinhe-se que, apesar desta reviravolta, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, promulgou hoje os tratados de anexação das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e das regiões de Kherson e Zaporíjia.




Durante uma reunião transmitida pela televisão russa, Putin declarou que espera que a situação militar nos territórios ucranianos anexados recentemente "se estabilize", já depois de o porta-voz do Kremlin afirmar que retiradas militares não afetam planos de anexação.





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Milhares de russos estão a ligar para linha direta de rendição, diz Kyiv

[h=2]Chamadas aumentaram substancialmente nas últimas semanas.
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As autoridades da Ucrânia alegam que milhares de soldados russos estão a ligar para uma linha direta ucraniana, que foi criada para ajudar aqueles que desejam render-se.






Segundo Andriy Yusov, porta-voz da inteligência militar da Ucrânia, cerca de 2.000 pessoas ligaram para a linha direta 'Eu quero viver' nas últimas semanas.




"A linha direta recebeu muitas chamadas de russos que foram chamados recentemente e até de alguns que ainda nem foram chamados. Estão a ligar e a perguntar: 'O que devo fazer se for mobilizado? O que eu tenho que fazer, qual é a maneira certa de me render?'", disse o responsável, em declarações ao jornal Ukrainska Pravda.




Andriy Yusov adiantou também que o número de chamadas aumentou desde a ofensiva ucraniana em Kharkiv.




Sublinhe-se que as forças russas continuam a enfrentar derrotas significativas no campo de batalha, nomeadamente nas regiões que a Rússia anexou ilegalmente. Depois de reconquistarem Kharkiv, as tropas ucranianas fazem agora grandes avanços no sul e leste do país, com a reconquista de dezenas de localidades.



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Líder checheno promovido por Putin a coronel-general

[h=2]O líder da República Russa da Chechénia, Ramzan Kadyrov, anunciou hoje que foi promovido a coronel-general pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, numa altura em que as forças de Moscovo sofrem retrocessos na Ucrânia, adianta a AFP.
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"O presidente russo atribuiu-me a patente de coronel-general. O decreto foi publicado (...) Vladimir Vladimirovich informou-me pessoalmente disso e felicitou-me", anunciou o líder checheno através da rede social Telegram, que se mostrou "imensamente grato" pelo "elevado apreço pelos (seus) méritos".







Segundo a AFP, a patente de coronel-general é a terceira mais alta de comando na hierarquia militar russa, depois de general do exército e de marechal de campo.




Kadyrov era já general das forças militares do interior, da polícia e da Guarda Nacional Chechena.




Desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, o líder checheno, sobre quem recaem acusações de graves violações dos direitos humanos na Chechénia, tem estado muito ativo.




Na segunda-feira, Kadyrov anunciou que três dos seus filhos adolescentes vão lutar pela Ucrânia e apelou à utilização de "armas nucleares de baixo rendimento" pelas tropas russas para fazer face às dificuldades que enfrentam no terreno.




Ramzan Kadyrov criticou ainda outro coronel-general russo, Alexander Lapin, encarregado das operações em torno de Lyman, uma cidade recentemente retomada pelas forças ucranianas, a quem acusou de não ter conseguido fornecer "comunicações" e "munições necessárias" aos soldados empenhados na defesa da cidade.




O Kremlin elogiou na segunda-feira a "contribuição heroica" de Kadyrov para a ofensiva na Ucrânia.






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Putin espera que situação militar em territórios anexados "se estabilize"

[h=2]O Presidente russo, Vladimir Putin, declarou hoje que espera que a situação militar nos territórios ucranianos anexados recentemente por Moscovo "se estabilize", apesar das dificuldades das tropas russas que estão a recuar diante das forças de Kyiv.
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"Assumimos que a situação irá estabilizar-se e que podemos desenvolver essas áreas pacificamente", disse Putin durante uma reunião transmitida pela televisão russa.





Putin assegurou hoje que o resultado dos "referendos" de anexação "não apenas provocou satisfação, mas também surpreendeu", dadas as "condições difíceis" no local.



"O resultado é mais do que convincente, é absolutamente transparente e sem dúvidas", garantiu Putin.




As forças ucranianas continuam a sua contra-ofensiva e reivindicam novas vitórias no leste e no sul, nas áreas recentemente anexadas pela Rússia.




Putin promulgou hoje a anexação à Rússia das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, de acordo com dois decretos publicados no portal oficial russo de informações jurídicas.




No início desta semana, os tratados de anexação dos quatro territórios à Rússia também receberam aprovação das duas câmaras do Parlamento russo.




Vladimir Putin formalizou na sexta-feira passada, em Moscovo, a anexação das quatro regiões ucranianas, áreas parcialmente ocupadas pela Rússia no leste e sul da Ucrânia, após a realização de referendos, considerados ilegais por grande parte da comunidade internacional.





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Territórios anexados "ficarão com a Rússia para sempre", diz Kremlin

[h=2]Retiradas militares não afetam planos de anexação, assegura Moscovo.
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O Kremlin afirmou, esta quarta-feira, que as regiões ucranianas anexadas “ficarão com a Rússia para sempre” apesar dos recuos das tropas russas no terreno.






Em conferência de imprensa, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que os planos de anexar quatros regiões ucranianas vão ser levados adiante e que não há contradição entre a incorporação destes territórios na Rússia e retiradas militares.




"Eles [territórios] ficarão com a Rússia para sempre e serão devolvidos", disse, segundo a Reuters, numa altura em que a Ucrânia está a avançar no campo de batalha e a chegar às regiões anexadas ilegalmente.




Sublinhe-se que, apesar desta reviravolta, hoje o presidente da Rússia, Vladimir Putin, promulgou os tratados de anexação das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e das regiões de Kherson e Zaporíjia, áreas no leste e sul da Ucrânia.




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"Crimes de guerra". Câmara de tortura descoberta na região de Kharkiv

[h=2]Foi descoberta uma nova câmara de tortura na aldeia de Pisky-Radkivski, recentemente recuperada pela Ucrânia. No mês passado, já tinham sido descobertas pelo menos dez na região de Kharkiv.
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A Polícia Nacional da Ucrânia revelou, na segunda-feira, que foi descoberta uma nova câmara de tortura na aldeia de Pisky-Radkivski, na região de Kharkiv, que foi recentemente recuperada das tropas russas.






Segundo a autoridade, num comunicado publicado nas redes sociais, a câmara de tortura foi descoberta na cave de uma habitação.



“Outra câmara de tortura dos ocupantes russos. Após a desocupação, os nossos polícias estão a documentar aqui crimes de guerra do exército de 'libertadores'”, escreveu a Polícia Nacional, na descrição de um vídeo que mostra a descoberta.



“Quando os militares russos entraram na aldeia, forçaram os residentes a abandonar as suas casas e a estabelecerem-se lá eles próprios”, acrescentou.





Na câmara de tortura agora descoberta, os residentes eram “colocados em condições desumanas” e “intimidados, espancados e maltratados”.




“Os ocupantes russos deixaram para trás casas saqueadas, sujidade e impurezas - uma marca registada do ‘mundo russo’”, destacou a polícia.



Sublinhe-se que, no mês passado, o chefe da Polícia Nacional ucraniana, Ihor Klymenko, revelou que foram encontradas dez câmaras de tortura nas cidades reconquistadas ao exército russo, na região de Kharkiv. Em conferência de imprensa, o responsável referiu: "Hoje posso falar sobre a presença de pelo menos 10 câmaras de tortura no território de Kharkiv. Duas câmaras de tortura eram em Balakliia".




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Cidade de Zaporíjia alvo de ataques. Há pelo menos dois mortos

[h=2]Número de vítimas deverá aumentar, uma vez que continuam as operações de socorro no local.
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As forças russas bombardearam, durante a noite desta quarta-feira, a cidade de Zaporíjia, causando, pelo menos, dois mortos, segundo revelou o governador da região, Oleksandr Starukh, através do Telegram.






De acordo com o responsável, uma mulher morreu no local e a outra vítima mortal acabou por sucumbir quando já estava a caminho do hospital.




"Pelo menos cinco pessoas estão sob os escombros de prédios", revelou. "Muitas pessoas foram salvas. Entre elas está uma menina de três anos, a criança está a ser cuidada. Uma operação de resgate continua", acrescentou.



O Ministério da Administração Interna da Ucrânia confirmou os ataques, revelando que sete ‘rockets’ atingiram a cidade, e que os socorristas continuam no local.

Já Ivan Fedorov, autarca de Melitopol, disse que "o número de vítimas aumenta a cada hora".




"É assim que o terrorista russo atinge civis com as suas armas de 'alta precisão'. Atinge civis e infraestruturas, porque demonstra ao mundo inteiro a sua inutilidade no campo de batalha", escreveu no Telegram.




Recorde-se que a cidade de Zaporíjia faz parte das regiões anexadas pela Rússia, apesar de as tropas de Moscovo não controlarem a totalidade do território.





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Resposta a decretos e "discursos patéticos"? Tropas "continuam a avançar"

[h=2]Ministro ucraniano destaca avanços no campo de batalha.
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O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, afirmou, esta quinta-feira, que o avanço das tropas ucranianas no campo de batalha é “a melhor resposta” a qualquer referendo ou tratado, sublinhando que enquanto a Rússia se concentra em anexar o território ucraniano, o exército de Kyiv continua a sua contraofensiva com sucesso.






Através do Twitter, o governante ucraniano divulgou uma mapa, que mostra as áreas reconquistas pela Ucrânia no âmbito da sua contraofensiva. O mapa mostra que as tropas ucranianas estão a empurrar as forças russas ao longo do flanco leste do país.




"Ofensiva de outono do Exército ucraniano, dia após dia. Enquanto o 'parlamento russo' está embriagado pelas tentativas fúteis de anexação, os nossos soldados continuam a avançar”, começou por escrever o ministro naquela rede social.




“Esta é a melhor resposta para todo e qualquer 'referendo', 'decretos', 'tratados' e discursos patéticos", rematou.




Sublinhe-se que as forças russas continuam a enfrentar derrotas significativas no campo de batalha, nomeadamente nas regiões que a Rússia anexou ilegalmente. Depois de reconquistarem Kharkiv, as tropas ucranianas fazem agora grandes avanços no sul e leste do país, com a reconquista de dezenas de localidades.




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Explosão destrói ponte que liga Rússia à Crimeia

[FONT=&quot]A guerra entre a Rússia e a Ucrânia tem feito várias baixas. Além do enorme número de soldados, a guerra tem também "levado" edifícios históricos, pontes e outro tipo de infraestruturas.


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[FONT=&quot]De acordo com as imagens e vídeos partilhados nas redes sociais, uma forte explosão destruiu parcialmente este sábado a ponte que liga a Rússia à Crimeia, uma região anexada pelo regime de Moscovo à Ucrânia em 2014.


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[FONT=&quot]

De acordo com a TSF, que cita O The Guardian, a explosão, que foi registada ao início deste sábado, foi ouvida a vários quilómetros de distância. A ponte é uma importante infraestrutura logística para o abastecimento das tropas russas estacionadas na Crimeia.



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[FONT=&quot][/FONT]
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Tal como se pode ver no vídeo partilhado, existe um comboio-cisterna a ser tomado pelas chamas numa das linhas ferroviárias. Existem aqui mais vídeos e imagens.


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[FONT=&quot]O presidente russo, Vladimir Putin, inaugurou esta ponte em 2018, depois que a Crimeia foi anexada da Ucrânia em 2014, trazendo sanções e uma deterioração dos laços com o Ocidente.




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Ataque a ponte da Crimeia criou necessidade de "vingança", diz governador

[h=2]Aksyonov indicou que a "situação é manejável", apesar de ser "desagradável".
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"É claro que as emoções foram desencadeadas e há um desejo saudável de procurar vingança", foi assim que o governador da Crimeia, Sergei Aksyonov, reagiu ao ataque, este sábado, na ponte Kerch.






Em declarações aos jornalistas, Aksyonov indicou que a "situação é manejável", apesar de ser "desagradável".




O governador afirmou que a explosão na ponte "não é fatal" e resolver-se-á, ainda que tenha espoletado o "desejo saudável" de vingança.



A ponte com dois tabuleiros, um ferroviário com mais de 18 quilómetros e outro rodoviário com 16 quilómetros, liga a anexada Crimeia à Rússia. A explosão danificou-a, no entanto, as autoridades russas já restabeleceram a circulação rodoviária em duas vias, ainda que os veículos mais pesados tenham de circular em 'ferrys'.



O golpe afetou essencialmente a logística russa, mas também é simbólico visto que representa a anexação da península por Moscovo, em 2014.



O próprio presidente russo, Vladimir Putin, presidiu a inauguração da ponte que se tornou a mais longa da Europa, em 2018.




Até ao momento ainda ninguém reivindicou o ataque, apesar de a Rússia acusar a Ucrânia da explosão classificando-a de "terrorismo".




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Kyiv sob ataque. Fumo e chamas no centro da capital da Ucrânia

[h=2]Várias colunas de fumo negro são visíveis em diferentes locais da cidade.
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Três fortes explosões foram, na manhã desta segunda-feira, ouvidas no centro de Kyiv. Estas ocorreram cerca das 08h15 (06h15 em Lisboa), tendo sido antecedidas pelos alarmes antiaéreos, durante várias dezenas de minutos.





Várias colunas de fumo negro são visíveis em diferentes locais da cidade, de acordo com vídeos divulgados nas redes sociais.

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Um jornalista da AFP viu várias ambulâncias no centro da capital ucraniana a dirigirem-se para os locais das explosões.

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Recorde-se que o último ataque à capital ucraniana tinha ocorrido em 26 de junho. Há a confirmação, até ao momento, de vários mortos e feridos.

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Pelo menos um morto em novo ataque em Zaporíjia

[h=2]Pelo menos uma pessoa morreu num novo ataque, ocorrido esta noite, no centro de Zaporijia, anunciou hoje o secretário do conselho municipal da cidade do sudeste da Ucrânia, Anatoly Kurtev.
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"Temos conhecimento de uma vítima, desde as 06:00" locais (04:00 em Lisboa), disse Kurtev, numa mensagem divulgada na rede social Telegram, citada pela agência de notícias Ukrinform.





De acordo com o responsável, cinco pessoas ficaram feridas no ataque, incluindo uma criança, atingida por estilhaços de vidro.




Os trabalhos de salvamento prosseguem, disse.




O ataque tinha sido denunciado antes pelo chefe da administração militar regional, Oleksandr Starukh, mas sem confirmação do número de vítimas.




"Como resultado do ataque com mísseis no centro de Zaporijia, um edifício residencial de vários andares foi novamente destruído. Há vítimas", escreveu.




Um ataque posterior, no domingo, fez pelo menos 13 mortos e 89 feridos, incluindo 11 crianças, enquanto o número de mortos do bombardeamento da passada quinta-feira subiu para 20.




nm
 

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"Há mortos, há feridos". Kyiv alvo de bombardeamento esta manhã

[h=2]Várias pessoas morreram num bombardeamento hoje de manhã no centro da capital ucraniana, segundo a porta-voz do Departamento de Situações de Emergência de Kiev, Svitlana Vodolaga, citada pela agência de notícias Ukrinform.
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"Há mortos, há feridos. Teremos mais detalhes depois. Quantos, ainda não posso dizer, porque ainda está a ser apurado", informou Vodolaga.






De acordo com o jornal Kyiv Independent, houve pelo menos quatro explosões no centro da capital ucraniana hoje de manhã e nuvens de fumo são visíveis no centro da cidade.




O prefeito de Kiev, Vitaliy Klitschko, falou sobre as explosões no distrito de Shevchenkiv, confirmando, através da rede social Telegram, que houve várias explosões e que os serviços de emergência foram enviados para os locais afetados.




Esta é a primeira vez que a capital ucraniana é bombardeada desde junho passado.




O bombardeamento de Kiev ocorre num dia de ataques aéreos contra várias cidades ucranianas.



De manhã registou-se o terceiro bombardeamento em cinco dias contra a cidade de Zaporijia (sul), no qual, segundo alguns meios de comunicação, uma pessoa morreu.




Os media ucranianos também relatam várias explosões de mísseis na cidade de Dnipro, bem como ataques a Zhytomyr, perto de Kiev, em Khmelnytskyi, mais a leste, na margem do rio Bug do sul, e Ternopil (a leste, nas margens do rio Seret).



De acordo com o jornal independente de Kiev, que cita o governador Vitaliy Kim, um total de dez mísseis S-300 caíram sobre a cidade de Myukolaiv, sem vítimas relatadas até agora.




No sábado passado, a forte explosão de um camião provocou um incêndio em sete tanques de combustível de um comboio que se deslocava em direção à península da Crimeia, danificando a ponte que liga aquela península ocupada pela Rússia desde 2014, numa situação que Moscovo interpretou como "um ato de terrorismo" ucraniano.




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Índia diz que guerra "não serve interesses de ninguém"

[h=2]O ministro dos Negócios Estrangeiros indiano disse hoje que a invasão da Ucrânia "não serve os interesses de ninguém", mas não adiantou se Nova Deli vai apoiar uma resolução a condenar a anexação de território ucraniano.
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"Temos sido, muito claramente, contra o conflito na Ucrânia. Acreditamos que este conflito não serve os interesses de ninguém. Nem dos participantes, nem mesmo da comunidade internacional", disse Subrahmanyam Jaishankar, em Camberra.






A Índia sentiu "em primeira mão o quanto isso afetou os países de baixo rendimento, os desafios que enfrentam em termos de combustível, alimentos e fertilizantes", acrescentou.




Numa conferência de imprensa, Jaishankar foi questionado sobre se a Índia vai apoiar uma resolução, a ser votada esta semana, na Assembleia-Geral da ONU, a condenar a anexação por parte da Rússia de quatro regiões ucranianas.




"Por uma questão de prudência e política, não prevemos os nossos votos por antecipação", disse o ministro, na conferência de imprensa conjunta com a homóloga australiana, Penny Wong, no final de uma reunião bilateral no parlamento da Austrália, durante a qual foi debatida a guerra na Ucrânia.



A Índia é um importante mercado para o armamento russo e Jaishankar admitiu que o relacionamento com a Rússia "certamente serviu bem os interesses" indianos.




O chefe da diplomacia indiana salientou que a dependência das armas russas se deve a um período de "várias décadas" em que os países ocidentais "não forneceram armas à Índia e, aliás, preferiram como parceiro uma ditadura militar", numa referência ao vizinho Paquistão.



A ministra dos Negócios Estrangeiros australiana, Penny Wong, saudou as palavras dirigidas pelo primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, ao Presidente russo, Vladimir Putin, em setembro.
"Como o primeiro-ministro Modi disse a Putin, este não é o momento para uma guerra", disse Wong.




A Índia tem optado pela abstenção na votação de resoluções a condenar a invasão russa da Ucrânia no Conselho de Segurança da ONU.




O país tomou a mesma posição quanto à nomeação pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU de um especialista independente para aumentar o escrutínio interno sobre a Rússia, na sexta-feira.





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A guerra entre a Rússia e a Ucrânia tem feito várias baixas. Além do enorme número de soldados, a guerra tem também "levado" edifícios históricos, pontes e outro tipo de infraestruturas.



De acordo com as imagens e vídeos partilhados nas redes sociais, uma forte explosão destruiu parcialmente este sábado a ponte que liga a Rússia à Crimeia, uma região anexada pelo regime de Moscovo à Ucrânia em 2014.








De acordo com a TSF, que cita O The Guardian, a explosão, que foi registada ao início deste sábado, foi ouvida a vários quilómetros de distância. A ponte é uma importante infraestrutura logística para o abastecimento das tropas russas estacionadas na Crimeia.








Tal como se pode ver no vídeo partilhado, existe um comboio-cisterna a ser tomado pelas chamas numa das linhas ferroviárias. Existem aqui mais vídeos e imagens.



O presidente russo, Vladimir Putin, inaugurou esta ponte em 2018, depois que a Crimeia foi anexada da Ucrânia em 2014, trazendo sanções e uma deterioração dos laços com o Ocidente.




pp


Nota: «A Ponte da Crimeia ou Ponte de Kerch ou, ainda, Ponte do Estreito de Kerch foi um conjunto de duas pontes paralelas construídas pela Federação Russa sobre o estreito de Kerch entre a península de Taman no krai de Krasnodar (Rússia) e a península de Kerch na Crimeia. O complexo das pontes permitia o tráfego rodoviário e o ferroviário. Com 18,1 km foi a ponte mais longa da Rússia e da Europa, ultrapassando a Ponte Vasco da Gama, que liga Montijo/Alcochete a Lisboa/Sacavém em Portugal.» SÓ PARA QUEM NÃO CONHECE A REGIÃO E NÃO SABE A VERDADE!
 

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Kyiv reclama reconquista de cinco localidades em Kherson

[h=2]O gabinete do chefe de Estado ucraniano anunciou hoje a reconquista de cinco localidades na região sul de Kherson onde as forças da Ucrânia mantêm uma contra-ofensiva fazendo recuar as tropas russas na zona.
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"As Forças Armadas da Ucrânia libertaram cinco localidades no distrito de Beryslav, região de Kherson: Novovasylivka, Novogrygorivka, Nova Kamianka, Tryfonivka, Chervone", especifica a nota da presidência ucraniana.





As forças ucranianas mantêm há várias semanas uma contra-ofensiva na região controlada pelas forças russas desde o início da nova invasão que começou no passado dia 24 de fevereiro.



De acordo com Kyiv, as operações militares contra as forças russas na região intensificaram-se em outubro, sobretudo nas zonas perto do rio Dniepre, a sul da cidade industrial de Kryvyi Rig.




Segundo Kyiv a ofensiva visa principalmente afetar as linhas de abastecimento das forças russas em Kherson, uma da quatro regiões anexadas recentemente por Moscovo.




O processo de anexação foi rejeitado pelos aliados da Ucrânia.


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Em Lyman, há um 'mar' de veículos de guerra russos deixados e destruídos

[h=2]Quando as autoridades ucranianas entraram na cidade, descobriram ainda que muitos moradores civis tinham sido mortos por bombardeamentos.
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Lyman foi libertada pelas forças ucranianas no final de setembro como parte de uma rápida contraofensiva lançada por Kyiv que recapturou faixas das regiões de Donetsk, de Kharkiv e de Kherson do controlo russo.
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Além de dezenas de corpos encontrados em valas comuns, as imagens que agora começam a surgir mostram veículos de guerra pertencentes à Rússia, deixados e destruídos.
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Quando as autoridades ucranianas entraram na cidade, descobriram que muitos moradores civis tinham sido mortos por bombardeamentos. Outros, principalmente idosos, morreram durante a ocupação russa por falta de comida e remédios, sublinhou à AP, na semana passada, Mark Tkachenko, inspetor de comunicações da polícia do distrito de Kramatorsk, na região de Donetsk.

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As autoridades ucranianas estão agora a trabalhar para restaurar a infraestrutura básica e investigar como os civis viveram e morreram durante a ocupação russa. Vastas áreas da cidade estão completamente destruídas.



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Kyiv persiste na ofensiva em Kherson e obriga russos a fortalecer defesas​


O exército ucraniano manteve hoje sob forte pressão a região anexada de Kherson, obrigando as tropas russas a fortalecer as suas defesas para evitar a perda de mais territórios no sul e leste da Ucrânia.​



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"Neste momento começou a fase ativa da ofensiva do exército ucraniano que esperávamos", afirmou, em declarações à televisão pública russa, o vice-chefe da administração instalada pela Rússia na região anexada de Kherson (sul da Ucrânia), Kiril Stremoúsov.






De acordo com o jornal russo Moskovski Komsomolets, o exército ucraniano terá reunido cerca de 60.000 militares, estacionados neste momento nas regiões de Kherson e de Mykolaiv.


O representante pró-russo tentou minimizar a situação e destacou que o exército russo "está preparado para repelir todos esses ataques e resistir até ao fim".


Segundo Stremoúsov, o lado ucraniano optou hoje por duelos de artilharia, que se concentram nas áreas circundantes à cidade de Dudchani, localizada na margem direita do rio Dnieper, ainda controlada pela Rússia.


Os ataques ucranianos ativaram sistemas de defesa antiaérea sobre Nova Kakhovka, onde duas explosões foram ouvidas, sem danos relatados.


O risco da ofensiva ucraniana obrigou na passada quinta-feira o governador interino de Kherson, Vladimir Saldo, a pedir ajuda à Rússia para retirar os civis, tendo o vice-primeiro-ministro russo, Marat Jusnulin, assegurado que Moscovo iria oferecer alojamento gratuito aos refugiados.


Isto depois das recentes perdas significativas de território sofridas pelo exército russo perante o avanço ucraniano, que conseguiu recuperar mais de 1.000 quilómetros quadrados nesta região ucraniana.


Mais a norte, ao longo do rio Dnieper, nas regiões ucranianas de Mykolaiv e Zaporijia, as tropas russas também se mantêm na defensiva, informou hoje o Estado-maior das Forças Terrestres da Ucrânia.


"Nas direções de Novopavlovsk (Mykolaiv) e Zaporijia, o inimigo não realizou ações ofensivas e continua a traçar linhas e posições defensivas. Disparou morteiros, canhões e foguetes de artilharia em mais de 20 distritos", sublinhou o comando ucraniano, que relatou ter causado graves baixas nas forças russas.


O exército ucraniano informou ainda que "um grande número de feridos estão internados em instalações médicas nos territórios temporariamente ocupados".


"Os hospitais estão sobrelotados na cidade de Tokmak, região de Zaporijia", indicou a mesma fonte.


De acordo com testemunhos dos residentes locais citados por Kiev, "os hospitais (nas zonas ocupadas pela Rússia) não aceitam civis devido ao excesso de trabalho dos médicos e à falta de camas".


Devido à escassez "dos cuidados médicos e à recusa do comando das forças de ocupação russas em retirar os feridos graves para o território da Rússia, a taxa de mortalidade ultrapassa os 50%", acrescentou a entidade militar.


Por seu lado, o Ministério da Defesa russo assegurou que nas primeiras horas desta sexta-feira "travou os preparativos do exército ucraniano" de uma operação de desembarque na zona da central nuclear de Zaporijia, controlada por tropas russas.


O porta-voz do comando russo, Igor Konashénkov, disse que na sequência desta ação foram "aniquilados mais de 50 militares ucranianos", destruídas cinco lanchas rápidas, duas barcaças, dois tanques e quatro veículos blindados.


Entretanto, o ataque russo a uma instalação de energia em Kiev hoje de manhã colocou em risco o fornecimento de eletricidade na capital e na região, que pode estar sujeita a cortes de emergência.


"O inimigo levou a cabo outro ataque bárbaro contra a infraestrutura crítica. Como resultado, a instalação da infraestrutura de energia na região de Kiev sofreu uma destruição severa", informou a empresa estatal de energia Ukrenergo.


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Moscovo confirma chegada de primeiro contingente russo à Bielorrússia​


O Ministério da Defesa russo confirmou hoje a chegada do primeiro contingente de soldados à fronteira bielorrussa, de um total de 9 mil, no âmbito do acordo entre os dois países para reforçar a linha da guerra na Ucrânia.​




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"Os primeiros comboios com soldados russos chegaram à Bielorrússia", disse o porta-voz do Kremlin em declarações à agência russa TASS, um processo que durará "vários dias".






A Rússia estima que o número total de soldados não exceda 9 mil, neste novo destacamento na Bielorrússia, um Estado aliado que tem usado como plataforma anexa para operações na invasão ao território ucraniano.


Os presidentes da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, e da Rússia, Vladimir Putin, assinaram este compromisso na passada segunda-feira, numa reunião seguida de repetidas condenações por parte da Ucrânia, que nega a ameaça de que Minsk diz ser alvo.


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, propôs o envio de observadores internacionais para a região.


O Ministério da Defesa bielorrusso já tinha avançado no sábado a chegada das primeiras tropas russas, iniciando um destacamento que, diz, pretende "reforçar a proteção" do território bielorrusso no contexto da guerra na vizinha Ucrânia.


O governo de Lukashenko insiste que se trata apenas de fins defensivos, numa tentativa de afastar os receios de uma intervenção clara ao lado da Rússia.



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Riade contesta acusações de que está do lado da Rússia​



O ministro da Defesa saudita, Jaled bin Salman, manifestou hoje "assombro pelas acusações de que o Reino está do lado da Rússia" no atual conflito e reiterou que a redução da produção de petróleo foi por "razões puramente económicas".​




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"Estamos assombrados pelas acusações de que o Reino está do lado da Rússia na sua guerra com a Ucrânia. É revelador que estas falsas acusações não provenham do Governo ucraniano", disse o representante saudita numa mensagem publicada na rede social Twitter.






Jaled bin Salman respondeu desta forma a uma publicação do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na qual o líder ucraniano agradeceu à Arábia Saudita "o apoio à integridade territorial" do seu país, e ao acordo pelo qual Riade disponibiliza "ajuda macrofinanceira" a Kiev.


O comentário do ministro surgiu alguns dias após o Governo dos Estados Unidos ter considerado que Riade apoia económica, moral e militarmente a Rússia na sequência da decisão da OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados), anunciada na semana passada, de reduzir a produção de petróleo.


A Casa Branca (Presidência norte-americana) também afirmou que iria rever a sua relação com o reino árabe devido a esta decisão, e na quinta-feira o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse ter "deixado claro" a Riade que a redução da produção de petróleo "vai na direção errada".


Nesse sentido, na mensagem hoje publicada, o ministro da Defesa saudita assinalou que "a decisão da OPEP+ foi adotada por unanimidade e deveu-se a razões puramente económicas", para de seguida criticar "alguns que acusaram o Reino de estar do lado da Rússia", numa referência velada à administração norte-americana.


"O Irão também é membro da OPEP. Isso significa que o Reino também apoia o Irão?", questionou-se Jaled bin Salman em tom irónico, numa alusão ao seu arqui-inimigo na região do golfo Pérsico.


Estas declarações ocorreram um dia depois de o príncipe herdeiro e novo primeiro-ministro saudita, Mohamed bin Salman, ter decidido conceder 400 milhões de dólares (a mesma quantia em euros) de ajuda humanitária à Ucrânia e de ter expressado a disponibilidade de Riade para contribuir numa "mediação" do conflito e no "apoio à desescalada" na guerra com a Rússia.



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Rússia já só tem 609 mísseis! “A derrota é inevitável”​






O mundo tem certamente noção de todo o poderio do exército russo. Além de quantidade de Homens, a Rússia está também muito bem equipada no que diz respeito a artilharia. No entanto, as notícias que nos chegam, têm revelado que o treino do exército russo não foi certamente o mais adequado e ao nível de material de guerra os números também começam a baixar.



Segundo o ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, a Rússia já só tem 609 mísseis e a"A derrota é inevitável".




Rússia já só tem 609 mísseis! A derrota é inevitável







A Rússia é um estado terrorista, refere Oleksii Reznikov​



Foi na passada sexta-feira que Oleksii Reznikov deu a saber o estado da Rússia no que diz respeito a mísseis. Segundo o ministro da Defesa da Ucrânia, o exército russo apenas tem 609 mísseis dos 1.844 de que tinha antes do início da invasão da Ucrânia,


Reznikov publicou no twitter um gráfico que mostra quantos mísseis de cada tipo tem a Rússia disponíveis para continuar a tentar vencer esta batalha.


Rússia já só tem 609 mísseis! A derrota é inevitável


Segundo o gráfico partilhado, a Rússia tem ainda 124 mísseis terra-terra dos 900 iniciais, 272 dos 500 mísseis Kalibr, que são lançados a partir do mar e 213 mísseis ar-terra Kh-101-Kh555 de 444.


“A derrota militar da Rússia é inevitável. A Rússia é um estado terrorista”, conclui o ministro da defesa ucraniano”.









Entretanto, o ministro da Defesa de França, Sébastien Lecornu, anunciou hoje que 2.000 soldados ucranianos vão receber treino militar durante várias semanas em território francês e assinalou que está a ser equacionado o envio de lança-mísseis a Kiev.


A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, desencadeando uma guerra que mergulhou a Europa naquela que é considerada a mais grave crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


A ofensiva militar russa na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas – mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,6 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU.


A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.



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