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Há guerra na Ucrania

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Zelensky expressa condolências ao PR da Polónia por morte de dois polacos


O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky expressou hoje condolências ao seu homólogo polaco, Andrzej Duda, pela morte de duas pessoas na Polónia, dizendo que a Europa e o Mundo devem ser "protegidos da Rússia terrorista".


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"Fiz um telefonema ao presidente Andrzej Duda. Expressei condolências pela morte de cidadãos polacos devido ao terror dos mísseis russos. Trocámos as informações disponíveis estamos a esclarecer todos os factos", adiantou no Twitter o chefe de Estado ucraniano.




"Ucrânia, Polónia, toda a Europa e o mundo devem ser totalmente protegidos da Rússia terrorista", acrescentou.


Também o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, escreveu na mesma rede social que o ataque "não é uma profecia autorrealizável".




"Esta é a realidade sobre a qual temos alertado. Estávamos a pedir para encerrar o céu, porque o céu não tem fronteiras. Não para mísseis russos descontrolados. Não pela ameaça que carregam para os nossos vizinhos da UE [União Europeia] e NATO. O conflito vai escalar. Tempo para vencer", indicou.


Um alto funcionário dos serviços de informações dos Estados Unidos disse hoje que mísseis russos caíram na Polónia, país membro da NATO, incidente que causou a morte a duas pessoas.


O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, convocou com urgência a Comissão de Segurança Nacional da Polónia após estes relatos, mas o porta-voz do Governo exortou os meios de comunicação a não publicarem "informações não confirmadas".


De acordo com órgãos de comunicação polacos, duas pessoas morreram hoje à tarde, depois de um projétil ter atingido uma zona agrícola em Przewodów, uma vila polaca perto da fronteira com a Ucrânia.


A polícia e o Exército já estão presentes no local, segundo os 'media', que noticiaram também que os bombeiros confirmaram a ocorrência de explosões naquela localidade, noticiou a agência Efe.


De acordo com a Força Aérea ucraniana, a Rússia disparou hoje sobre as infraestruturas de produção de energia elétrica de várias regiões ucranianas "cerca de" 100 mísseis, causando cortes de eletricidade, além de ter atingido igualmente zonas residenciais e feito pelo menos um morto na capital ucraniana, Kiev.


Mais de sete milhões de habitações da Ucrânia estão sem eletricidade após os novos bombardeamentos russos.




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Rússia recompensa destruição de armas com prémios até 5.000 euros


A Rússia vai atribuir prémios entre os 50.000 e 300.000 rublos (entre 800 e 5.000 euros) aos soldados mobilizados na Ucrânia que destruam armamento ucraniano, divulgou hoje o Ministério da Defesa russo.

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De acordo com a lista de prémios divulgada pelo Governo russo, os 50.000 rublos serão concedidos a quem destruir 'drones', veículos blindados, sistemas antimísseis S-300 e vários lançadores de 'rockets'.


A recompensa aumenta para os 100.000 rublos (cerca de 1.600 euros) no caso da destruição de tanques e até aos 300.000 rublos, para quem abater aviões de combate.

Os mobilizados que conseguem matar um grande número de tropas inimigas na Ucrânia também recebem incentivos de até 100.000 rublos.

A medida faz parte de uma série de iniciativas para apoiar a mobilização de combatentes e elevar a sua confiança, após as críticas suscitadas na sociedade russa pela mobilização militar parcial, declarada em setembro e concluída em outubro.



nm

 

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Restabelecida energia a oito milhões de ucranianos após ataque russo


O fornecimento de eletricidade foi restaurado para oito milhões de pessoas na Ucrânia, após os ataques russos em massa com mísseis, que resultaram em cortes generalizados de energia em todo o país, adiantou esta terça-feira o Presidente ucraniano.


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"Cerca de 10 milhões de ucranianos foram desconectados [da rede elétrica] após o ataque terrorista. O abastecimento a 8 milhões de pessoas já foi restabelecido. Engenheiros e técnicos trabalharão a noite toda", realçou Volodymyr Zelensky através das redes sociais.



Zelensky salientou também que este ataque em massa é "uma chapada na cara do G20", que se encontra atualmente reunido na ilha da Indonésia de Bali.

"Este ato de genocídio dos ucranianos, em resposta ao meu plano de paz, é uma chapada na cara do G20 e do mundo", frisou.



O governante ucraniano revelou também que os ataques russos causaram o corte automático de reatores em duas centrais nucleares na Ucrânia.

"Vários reatores nucleares em duas centrais foram automaticamente colocados fora de serviço após os ataques. Estas consequências foram calculadas e o inimigo sabia exatamente o que estava a fazer", acusou Zelensky.

De acordo com a Força Aérea ucraniana, a Rússia disparou hoje sobre as infraestruturas de produção de energia elétrica de várias regiões ucranianas "cerca de" 100 mísseis, causando cortes de eletricidade, além de ter atingido igualmente zonas residenciais e feito pelo menos um morto na capital ucraniana, Kyiv.

Já Volodymyr Zelensky divulgou que o novo ataque russo em massa com mísseis, "num total de 90", afetou sistemas de energia, empresas e edifícios residenciais.




nm


 

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Líderes europeus no G20 reunidos para falar sobre explosão na Polónia


Os líderes da União Europeia (UE) presentes na cimeira do G20 na Indonésia realizam, esta quarta-feira, uma reunião de "coordenação" para discutir a queda de um míssil na Polónia na terça-feira, anunciou o presidente da Conselho Europeu, Charles Michel.




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Michel tomou esta decisão depois de falar ao telefone com o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, e assegurar-lhe "a plena unidade e solidariedade da UE em apoio à Polónia".


"Vou propor uma reunião de coordenação hoje com os líderes da UE presentes no G20 aqui em Bali", disse o político belga numa mensagem na rede social Twitter.


Além de Michel, estão também presentes a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e o presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez.


O primeiro-ministro polaco Mateusz Morawiecki, cujo país faz parte da UE e da NATO, anunciou esta quarta-feira um reforço do controlo do espaço aéreo do país "de forma melhorada em conjunto com os aliados" e um aumento da prontidão de combate das forças armadas.


Numa conferência de imprensa realizada em Varsóvia após um conselho extraordinário de ministros, Morawiecki assegurou que "especialistas" estão a trabalhar no terreno para obter dados sobre a explosão de um míssil na cidade polaca de Przewodów (leste), situada a poucos quilómetros da fronteira com a Ucrânia, que causou dois mortos.


O secretário-geral da Nato, Jens Stoltenberg, vai presidir, esta quarta-feira, a uma reunião de "emergência" sobre o "trágico incidente" da explosão de um míssil na Polónia perto da fronteira com a Ucrânia que, segundo Varsóvia, é "fabricado na Rússia".


A reunião será realizada ao nível dos embaixadores dos países da Nato "de manhã em Bruxelas para discutir este trágico incidente" e depois Stoltenberg dará uma conferência de imprensa, disse à agência de notícias espanhola EFE a porta-voz da Aliança, Oana Lungescu.



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Rússia diz que relatos de ataque de mísseis na Polónia são "provocação"


O Ministério da Defesa da Rússia disse hoje que os relatos de queda de mísseis russos na Polónia são "uma provocação deliberada para escalar a situação", negando a responsabilidade pelo ataque.

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Num comunicado, o Ministério da Defesa da Federação Russa acrescentou que os destroços nas fotografias divulgadas por vários meios de comunicação ocidentais "nada têm a ver com os meios de destruição russos".



"Nenhum ataque foi realizado contra alvos perto da fronteira entre a Polónia e a Ucrânia através de meios de destruição russos", esclareceu o Ministério.

Um alto funcionário dos serviços de informações dos Estados Unidos disse hoje que mísseis russos caíram na Polónia, país membro da NATO, incidente que causou a morte a duas pessoas.

O porta-voz do Governo polaco, Piotr Mueller, não confirmou imediatamente esta informação, mas referiu que os principais líderes estavam a realizar uma reunião de emergência devido a uma "situação de crise", noticiou a agência Associated Press (AP).

De acordo com órgãos de comunicação polacos, duas pessoas morreram hoje à tarde, depois de um projétil ter atingido uma zona agrícola em Przewodów, uma vila polaca perto da fronteira com a Ucrânia.



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Kyiv lança mandado de busca e captura de líder checheno


Os Serviços de Segurança da Ucrânia (SBU) lançaram um pedido de busca e captura do líder da Chechénia, Ramzan Kadyrov, considerado um dos homens fortes do Presidente russo, Vladimir Putin.


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Em agosto, as autoridades ucranianas acusaram Kadyrov de levar a cabo uma "guerra agressiva" e de tomar "ações deliberadas para mudar as fronteiras do território da Ucrânia".



Agora, os serviços de segurança ucranianos atualizaram o seu banco de dados e adicionaram uma foto do líder checheno, alegando que ele se escondeu das autoridades, na fase de investigação pré-julgamento".

Se vier a ser capturado e julgado, ao abrigo da lei ucraniana, Kadyrov pode ser condenado a uma pena de 10 a 15 anos de prisão.

Kadyrov - considerado um dos homens fortes do Presidente russo - tem sido um fervoroso defensor da guerra na Ucrânia, enviando várias das suas patrulhas de guerra, bem como patrulhas de familiares seus, para as linhas de frente de combate.

Outros representantes e funcionários russos também aparecem na lista de pessoas procuradas, como o diretor do Serviço de Segurança, Alexander Bortnikov; o chefe da Guarda Nacional, Viktor Zolotov, ou o ministro do Interior, Vladimir Kolokoltsev.



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Míssil na Polónia? "Rússia tem a responsabilidade final"


Um projétil caiu em território polaco, na terça-feira, provocando dois mortos.


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Citada pelo jornal The Kyiv Independent, a fonte da Casa Branca refere que não vê "nada" que contrarie estas afirmações de que se poderá tratar de "um míssil de defesa aérea ucraniano".

Recorde-se que o presidente polaco, Andrzej Duda, admitiu hoje que o míssil que matou duas pessoas na Polónia, na terça-feira, "tenha sido lançado pela Ucrânia", mas disse que nada indica que tenha sido um "ataque intencional".

Também o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse que a explosão "foi provavelmente causada" por um míssil ucraniano, mas ressalvou que "não é culpa da Ucrânia".



Andrzej Duda declarou que a Polónia não vai invocar o artigo 4.º da NATO que prevê consultas entre aliados sempre que esteja ameaçada a "integridade territorial, a independência política ou a segurança" de qualquer dos Estados-membros da Aliança Atlântica.




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Ucrânia diz ter descoberto "outra" câmara de tortura em Kherson


O SBU acusa a Rússia de ter interrogado e torturado brutalmente residentes de Kherson e abriu uma investigação.

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Areconquista da cidade de Kherson, tal como noutras cidades já recuperadas, deixa a descoberto horrores cometidos pelas tropas russas ao longo dos meses de invasão.


Os serviços de segurança ucranianos informaram terem descoberto “outra” câmara de tortura russa em Kherson durante uma inspeção, descobrindo “objetos que indicam diretamente sinais de tortura”.

Os russos mantinham na câmara - um antigo centro de detenção juvenil - “patriotas locais que se recusaram a colaborar com o inimigo em condições desumanas”, diz o comunicado.

O SBU acusa a Rússia de ter interrogado e torturado brutalmente residentes de Kherson e abriu uma investigação.



Testemunhas que viviam perto do local contaram ao The Guardian terem começado a ouvir gritos seis semanas depois de os soldados russos tomarem o edifício. Disseram ainda que começaram a ver pessoas chegarem ao local com sacos na cabeça e corpos a serem retirados.





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Península da Crimeia, Odessa e outras regiões ucranianas alvos de ataques


Várias explosões foram ouvidas hoje de manhã no norte da Península da Crimeia, território ucraniano ocupado pela Rússia, enquanto Odessa foi atingida por mísseis russos e há relatos de ataques em vários locais da Ucrânia.







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Várias explosões foram ouvidas hoje de manhã na cidade de Dzhankoy, no norte da Península da Crimeia, território ucraniano ocupado pela Rússia em 2014, divulgou a agência de notícias Ukrinform, enquanto Odessa foi atingida por mísseis russos.


Os meios de comunicação ucranianos citam, como fontes, moradores que gravaram vídeos na área e posteriormente publicaram nas redes sociais. A agência de notícias também divulgou fotos de uma coluna de fumo na cidade administrada pela Rússia.


A Ukrinform referiu ainda que os sistemas de defesa aérea foram ativados na manhã de hoje nesta área. Nas redes sociais, segundo o meio de comunicação ucraniano, é sugerido um possível ataque ao aeródromo militar localizado na periferia da cidade.


"As defesas antiaéreas russas provavelmente estão ativas em Dzhankoy", de acordo com as redes sociais, citadas pela Ukrinform, mas são informações que não puderam ser confirmadas de forma independente.


O Governo da Ucrânia assegurou há dias que parte das unidades militares russas que partiram da região de Kherson, no sul da Ucrânia, dirigiram-se para a Crimeia para defender aquele território.


Um ataque russo com mísseis atingiu também hoje a região de Odessa, no sul da Ucrânia, pela primeira vez em semanas, disse o governador regional.

Uma infraestrutura local foi atingida, declarou o governador regional de Odessa, Maksym Marchenko, na rede social Telegram, alertando sobre a ameaça de um "enorme dilúvio de mísseis em todo o território da Ucrânia".


A declaração de Marchenko ocorre quando há relatos dos meios de comunicação sobre explosões em outras partes da Ucrânia e governadores regionais a pedir aos moradores que permaneçam em abrigos antiaéreos enquanto persiste a ameaça de ataques com mísseis.


Estes ataques de hoje ocorrem após um outro na terça-feira, que também resultou na queda de um míssil na Polónia e provocou duas mortes.


"O míssil não era nosso, sem qualquer dúvida", declarou na quarta-feira o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na televisão.


"Julgo que era um míssil russo", acrescentou, mas responsáveis da NATO e do Governo polaco admitem que se tratou provavelmente de um míssil pertencente ao sistema ucraniano de defesa antiaérea.



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'Sniper' ucraniano terá abatido soldado russo a quase 3 kms de distância


A confirmar-se, trata-se do segundo tiro mais longo de sempre.




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As Forças Armadas da Ucrânia divulgaram, esta semana, imagens que mostram um ‘sniper’ ucraniano a abater a tiro um soldado russo a cerca de 2.710 metros de distância. A confirmar-se, trata-se do segundo tiro mais longo de sempre.





“O tiro preciso do ‘sniper’ das nossas Forças Especiais eliminou o ocupante [soldado russo] a uma distância de 2.710 metros”, escreveu o Comando de Comunicações Estratégicas da Ucrânia na plataforma Telegram.

Este poderá ser o segundo tiro mais longo da história. O primeiro pertence a um militar canadiano que abateu, em 2017, um combatente do Estado Islâmico a uma distância de 3.450 metros, no Iraque.

Atualmente, o segundo lugar é detido pelo britânico Craig Harrison, que, em 2009, abateu um talibã na província de Helmand, no Afeganistão, a 2.475 metros de distância.





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Ativistas da Ucrânia usam filmes e séries para informar os russos sobre o conflito​



A Rússia está a tentar conquistar o território da Ucrânia desde fevereiro deste ano, num conflito que tem agitado a Europa e o mundo. Pela possibilidade de a informação estar a chegar aos russos de forma adulterada, há ativistas ucranianos a utilizar filmes e séries para dizer a verdade.

A iniciativa surgiu a partir do grupo Torrents of Truth.



Guerra na Ucrânia





Enquanto as forças armadas e os voluntários permanecem na linha da frente, desde 24 de fevereiro, alguns ativistas ucranianos estão a tentar informar as pessoas que vivem na Rússia sobre a realidade do conflito. Em tempos de guerra, é habitual que a informação não seja sempre legítima. Aliás, vimos por aqui que o Kremlin já difundiu vídeos de propaganda.



Assim sendo, e para que a informação chegue também à Rússia, um grupo de ativistas está a utilizar filmes e séries pirateadas como meio para entregar a verdade sobre o conflito na Ucrânia.



Torrents of Truth procura informar os russos do conflito na Ucrânia através de filmes e séries



Os cidadãos da Rússia não têm acesso a serviços de streaming ou filmes devido às sanções que foram impostas – os próprios cinemas começaram a exibir filmes piratas para manter o negócio em funcionamento. Por isso, e para satisfazer as suas necessidades de entretenimento, os russos recorrem a torrents.



O Torrents of Truth é um movimento liderado pelo jornalista Volodymyr Biriukov, que, com a ajuda de outros ativistas, edita arquivos de filmes e séries populares da Netflix e da Marvel para inserir mensagens sobre o que está a acontecer na guerra. Os vídeos são carregados como torrents, para que as pessoas que vivem na Rússia possam descarregar e aceder.

Torrents of Truth, um movimento liderado pelo jornalista Volodymyr Biriukov, que, com a ajuda de outros ativistas, edita arquivos de filmes e séries populares da Netflix e da Marvel para inserir mensagens sobre o que está a acontecer na guerra.

O objetivo do movimento passa por contornar propaganda russa que controla tudo aquilo que é transmitido no país. Para isto, o grupo abriga-se numa nova lei que legaliza o roubo de propriedade intelectual para combater as sanções económicas.



A maioria dos russos não sabe o que realmente se está a passar na Ucrânia. É-lhes impossível descobrir a verdade num país onde o Kremlin proíbe dizer a verdade em canais de televisão e em jornais. O objetivo do Torrents of Truth é abrir um novo canal disfarçado massivo que dê força aos jornalistas face a esta guerra de informação.


Explicou Guillaume Rukhomovsky, diretor criativo da 72andSunny, uma das agências que apoia o movimento.



Por exemplo, quando alguém descarrega Doctor Strange In The Multiverse of Madness (2022) RUS SUBS Russian Subtitles 1080p HDTS x264 e o coloca a reproduzir, é interrompido por uma mensagem do Torrents of Truth. Os vídeos são apresentados como uma publicidade, na qual os atiivistas detalham as atrocidades cometidas pela Rússia em algumas cidades da Ucrânia. No final, o jornalista ucraniano pede ao espectador para aceder ao ficheiro ReadMe.txt que inclui fontes fiáveis de informação.




"Isto não é o que esperavas ver. Mas é algo que deverias ver. A verdade.", lê-se no início do vídeo, depois da introdução que, normalmente, antecederia o filme.



Até agora, existem 21 torrents alterados em circulação. Os ficheiros incluem filmes, séries, e software como o Photoshoo e a Adobe Master Collection.



De acordo com o Torrents of Truth, 43% dos russos obtém filmes e séries de televisão ilegalmente. Por isso, 62 milhões de pessoas poderão estar expostas às mensagens enviadas pelo movimento.



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Erdogan declara que EUA e Rússia não vão utilizar armas nucleares


"Nem os Estados Unidos nem a Rússia vão tentar usar armamento nuclear" disse hoje o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, referindo-se à reunião de representantes dos serviços de informações dos dois países em Ancara.

Erdogan declara que EUA e Rússia não vão utilizar armas nucleares




"De acordo com os dados que recebi do meu diretor dos serviços secretos no que diz respeito aos Estados Unidos e à Rússia, nenhuma das duas partes vai cair na tentação de utilizar armas nucleares", disse Erdogan, citado hoje pela agência oficial turca Anadolu.


O chefe de Estado turco confirmou que o diretor da CIA William Burns (serviços de informações dos Estados Unidos) e o homólogo russo Serguei Narychkine (FSB) estiveram no princípio da semana na capital da Turquia.


No encontro, Burns alertou o chefe dos serviços secretos russos das consequências da utilização de armas nucleares, sendo que Washington tinha afirmado anteriormente que a Rússia tinha ameaçado utilizar este tipo de armamento na Ucrânia.


Antes, a Casa Branca tinha afirmado também que a reunião de Ancara "não foi uma negociação de qualquer tipo" ou "uma discussão de um acordo sobre a guerra na Ucrânia".



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Líder russófono de Lugansk admite intensificação da ofensiva ucraniana


Os ataques do exército ucraniano na região de Lugansk, leste da Ucrânia e anexada pela Rússia em setembro passado, intensificaram-se nos últimos dez dias, mas estão a ser contidos, indicou hoje o dirigente russófono local, Leonid Pasechnik.



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"Nos últimos dez dias aumentou a pressão [do exército ucraniano]", disse Pasechnik em declarações à televisão pública russa.


No entanto, assegurou que as forças russas e as milícias russófonas da região "aguentam" a pressão e que "o inimigo não conseguiu obter êxitos".


O porta-voz militar de Lugansk, Andrei Marochko, tinha referido na quarta-feira que as forças ucranianas concentraram forças perto desta região e tentavam romper insistentemente as linhas de defesa russas.


Pasechnik também indicou que os ucranianos efetuam "tentativas quase diárias" para garantir avanços territoriais em Lugansk e "em todas as direções".


"Repelimos essas tentativas com regularidade", asseverou, e acrescentando que "o inimigo sofre muitas baixas".


O dirigente russófono local assinalou que apenas "uma ínfima parte, cerca de 1%" do território da região de Lugansk não se encontra sob controlo das forças russas, e quando Moscovo anunciou em julho passado o controlo de toda a região.


Em paralelo, bombardeamentos russos provocaram hoje danos em instalações da empresa de gás ucraniana Naftogaz no leste do país, segundo indicou o seu presidente Oleksiy Chesnyskov, citado pelo portal digital Ukrinform.


"Sabemos de várias peças destruídas, outras foram danificadas. Atualmente estão a ser analisadas as consequências e a recolher informações sobre as vítimas", disse o responsável da Naftogaz, principal fornecedor de gás do país.


As autoridades ucranianas têm acusado a Rússia de ataques sistemáticos contra instalações relacionadas com a produção e fornecimento de gás e contra outras infraestruturas essenciais, incluindo centrais elétricas e outras instalações energéticas.


Esta situação está a originar frequentes cortes no fornecimento de energia elétrica, incluindo em Kiev, a capital ucraniana.


Hoje, o chefe da administração militar regional de Kiev, Oleksiy Kuleba, indicou que estes cortes de emergência vão continuar a ocorrer.



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Moldova pede apoio da Roménia e Ucrânia para defesa de mísseis russos


As autoridades da Moldova solicitaram à Roménia e à Ucrânia que monitorizem e protejam o seu espaço aéreo, informou hoje o presidente da Assembleia Legislativa, Igor Grosu.

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"Aneutralidade não protege dos mísseis, mas deve ser defendida e, por isso, somos obrigados a defender o nosso espaço aéreo", disse Grosu à rádio Chisinau.



"Beneficiámos de um programa da UE no valor de 40 milhões de euros, inclusive para isto [defesa do espaço aéreo]. Falamos também com os nossos parceiros ucranianos e romenos porque têm sistemas muito melhores", disse Igor Grosu numa emissão televisiva do canal Jurnal.

Qualificando o momento de "complicado", Grosu referiu dois incidentes recentes, em que mísseis russos entraram no espaço aéreo moldavo, tendo um caído em Naslavcea, no norte do país, junto à fronteira com a Ucrânia.

A República da Moldova tem sido também alvo de ciberataques sem precedentes desde o outono passado.

"Nunca tivemos tal onda de ataques e não só a correspondência de autoridades foi alvo, mas sistemas informáticos inteiros. As nossas avaliações mostram que vieram da Federação Russa", disse o chefe da legislatura moldava.

Grosu anunciou também que dará entrada no parlamento um projeto de lei sobre o Serviço de Informações e Segurança, que fornecerá ferramentas adicionais na luta contra a espionagem.

A República da Moldova está "cheia de espiões da Federação Russa", disse Grosu, acrescentando que haverá novas emendas legislativas que irão endurecer as penas para crimes de traição e outros associados.




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Cerca de 100 ataques russos "repelidos" em Donetsk em 24 horas




O presidente ucraniano realçou o trabalho dos serviços ucranianos para restaurar o fornecimento de energia elétrico, que continua sob enormes dificuldades.


Cerca de 100 ataques russos repelidos em Donetsk em 24 horas





O presidente ucraniano contou esta sexta-feira que as forças ucranianas conseguiram repelir cerca de cem ataques russos na região de Donetsk, só durante o dia de ontem.


No seu discurso noturno habitual, publicado nas redes sociais, Volodymyr Zelensky disse que "a luta continua na região de Donetsk", onde "não houve aliviar de hostilidades nem descanso".


"Cerca de cem ataques russos foram repelidos na região de Donetsk ontem [17 de novembro]. Todos os guerreiros que estão a segurar o Donbass são verdadeiros heróis", disse Zelensky.



A região de Donetsk é uma das mais contestadas entre ucranianos e russos. Apesar do presidente russo Vladimir Putin ter declarado a anexação da região, com a benesse das autoridades da autoproclamada república separatista de Donetsk, os russos não controlam a totalidade do território e têm sido empurrados para leste pela renovada contraofensiva ucraniana (à semelhança do que acontece também em Lugansk, Zaporíjia e Kherson).


Destacando a luta nas linhas da frente em Kharkiv, Suny e Bakhmut, Zelensky elogiou o trabalho das forças ucranianas. "Em nenhum ponto da linha da frente desistimos para o inimigo. Respondemos em todo o lado, mantemos posições em todo o lado. Estamos a preparar sucessos futuros em certas áreas", vincou.



Zelensky também abordou as enormes dificuldades energéticas da Ucrânia - devido ao bombardeamentos russos em infraestruturas energéticas críticas, mais de 10 milhões de ucranianos não tem eletricidade e os grandes centros urbanos assistem a apagões constantes, o que tem deixado a população e as autoridades preocupadas com a chegada do inverno.


O presidente ucraniano reconheceu os problemas e deu conta de avanços positivos na matéria, especialmente na cidade recentemente libertada de Kherson.


"Durante todo o dia, o staff trabalhou para restaurar as capacidades técnicas do fornecimento elétrico e, por isso, hoje já vimos muitos menos apagões de emergência. A situação difícil com o fornecimento de energia persiste em 17 regiões e na capital", explicou, salientando que a situação de Kyiv é "muito difícil". Mas em Kherson, os trabalhos estão a surtir efeito e "enquanto a eletricidade é reposta na cidade, as pessoas podem carregar os seus telemóveis, aquecer-se, beber chá e pedir ajuda. Também providenciamos serviços de comunicações", acrescentou.


O conflito na Ucrânia já fez mais de 6.500 mortos civis, segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a entidade adverte que o real número de mortos poderá ser muito superior, devido às dificuldades em contabilizar os mortos em zonas sitiadas ou ocupadas pelos russos, como em Mariupol, por exemplo, onde se estima que tenham morrido milhares de pessoas.



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Rússia tem cada vez menos mísseis cruzeiro para atacar a Ucrânia?​



A guerra entre a Rússia e a Ucrânia não tem fim à vista. As "baixas" humanas têm sido muitas e os gastos em armamento são exorbitantes... mas será que a Rússia está mesmo a ficar sem mísseis cruzeiro?


Se por um lado há indicações do ocidente que a Rússia tem cada vez menos mísseis cruzeiro, por outro lado o número de ataques não tem abrandado.









Mísseis Cruzeiro estão a ser fornecidos pelo Irão?


Na terça-feira, a Rússia levou a cabo o maior bombardeamento contra as estruturas energéticas desde o início da guerra. O ocidente tem referido que as reservas de mísseis balísticos russos estão a ficar esgotadas, mas a verdade é que continuam a existir muitos ataques.


No mês passado, o próprio ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, insistiu que a Rússia já tinha gastado cerca de 70% das suas reservas de mísseis balísticos, referência a TVI. O mesmo diziam os serviços secretos britânicos que, num relatório publicado em outubro, apontavam para uma severa degradação da capacidade balística russa, após a intensificação dos ataques. Por outras palavras, a Rússia estaria a ficar sem mísseis. Mas, semana após semana, os ataques continuaram.


De acordo com a Forbes, há ataques a custar 700 mil euros à Rússia. Relativamente aos "stock" de mísseis, há uma forte possibilidade deste tipo de armamento à Coreia do Norte e ao Irão.







Outro dos cenários, prende-se com a incapacidade ocidental de analisar e recolher com precisão o número de armas na posse da Rússia. De referir que a Rússia herdou uma enorme quantidade de armamento da União Soviética e é bem possível que tenha mantido um elevado número de armas no ativo, para o caso de um conflito com a NATO.



Outra explicação pode passar pela capacidade russa de construir novos mísseis a um ritmo mais acelerado do que se pensava possível.



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Ataque russo em Zaporíjia faz um morto e deixa 120 casas sem aquecimento


O ataque russo de mísseis na sexta-feira à noite contra a cidade de Zaporijia fez pelo menos um morto, danificou uma infraestrutura industrial e deixou mais de 120 casas sem aquecimento.

Ataque russo em Zaporíjia faz um morto e deixa 120 casas sem aquecimento



Segundo informações preliminares, os bombardeamentos de sexta-feira em Zaporija tiraram a vida a um civil", escreveu no Telegram Anatoly Kurtev, secretário da câmara municipal da cidade e presidente interino da autarquia, citado por agências ucranianas.


Entretanto, o chefe da administração militar regional de Zaporijia, Oleksandr Staruj, indicou que o bombardeamento noturno deixou sem aquecimento mais de uma centena de edifícios residenciais num dos distritos da cidade.


"As explosões de mísseis causaram danos nas ligações de aquecimento central e a cessação do fornecimento de aquecimento em 123 edifícios de vários andares com mais de 17.000 pessoas", acrescentou numa mensagem no Telegram.


Acrescentou que os serviços de emergência e o pessoal técnico estão a realizar os trabalhos necessários e que 60 edifícios já estão de novo aquecidos.


Espera-se que o fornecimento de aquecimento seja totalmente restabelecido até às 23:00 horas.


"Quaisquer que sejam os argumentos que os invasores russos usam para se esconderem as suas ações terroristas visam, de facto, criar um desastre humanitário", disse Staruj.


A administração militar afirmou, numa declaração, que as forças russas bombardearam as infraestruturas civis de um total de 16 povoações na região de Zaporijia nas últimas 24 horas, com 33 relatos de danos em casas e infraestruturas.


Trata-se das povoações de Zaporijia, Zarichne, Chervone, Malynivka, Zaliznychne, Huliaipole, Kamianske, Pavlivka, Mali Shcherbaky, Dorozhnianka, Olhivske, Novoandriivka, Novodanylivka, Poltavka, Mala Tokmachka e Stepnohirsk, acrescenta a declaração publicada no Telegrama citado pela Ukrinform.


O relatório acrescenta que 85 pessoas, incluindo 23 crianças, foram retiradas do território ocupado na sexta-feira.



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"Compromissos amorais conduzirão a mais derramamento de sangue"




A Ucrânia rejeitou hoje qualquer tentativa de negociações com a Rússia apesar de os bombardeamentos inimigos das últimas semanas terem danificado metade da rede energética do país e de se aproximar o inverno.


Compromissos amorais conduzirão a mais derramamento de sangue





"Os compromissos amorais conduzirão a mais derramamento de sangue. Uma paz genuína e duradoura só pode resultar do completo desmantelamento de todos os elementos da agressão russa", disse o Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, que falava para um fórum de segurança no Canadá.


Zelensky procurou pôr fim aos rumores, que se intensificaram durante a cimeira do G20, nas últimas semanas, sobre a alegada pressão dos EUA sobre Kyiv no sentido de negociar um acordo.


Kyiv não quer sequer ouvir falar de tréguas durante o Campeonato do Mundo de futebol do Qatar, no qual nem a Ucrânia nem a Rússia participam.

"Alguns chamar-lhe-iam o fim da guerra. Mas uma tal pausa só agravaria a situação", argumentou o chefe de Edstado ucraniano.


Na mesma linha, os seus conselheiros deixaram claro que a única opção é regressar às fronteiras internacionalmente reconhecidas após a queda da União Soviética.


"Haverá paz quando derrotarmos o exército russo na Ucrânia e regressarmos às fronteiras de 1991", escreveu Andriy Yermak na sua conta na rede social Telegram.



Por seu lado, o braço direito de Zelensky, Mykhailo Podolyak, rejeitou a existência de negociações secretas entre o ocidente e a Rússia.


Entretanto, o chefe adjunto do Conselho de Segurança russo, Dmitry Medvedev, disse acreditar que os EUA, a NATO e a União Europeia "não querem romper definitivamente com a Rússia, porque isso significaria a Terceira Guerra Mundial".



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Svatove é "prioridade política" para os russos, apesar de falta de meios


O Reino Unido considera que a frente russa em Lugansk encontra-se mais vulnerável à contraofensiva ucraniana e os comandantes estão a ter de gerir uma grande falta de recursos.

Svatove é prioridade política para os russos, apesar de falta de meios







Na atualização diária publicada no Twitter, o Ministério da Defesa do Reino Unido explica esta segunda-feira que os russos estão a "dar prioridade à construção de posições defensivas" em Svatove, na região da autoproclamada república separatista de Lugansk, que foi, em setembro, anexada unilateralmente pela Rússia.


Segundo os britânicos, esta estratégia tem sido "quase, por certo, feita parcialmente por reservistas mal treinados".


A cidade de Svatove é densamente povoada e situa-se no extremo noroeste da região de Lugansk, a norte de Severodonetsk, sendo que a contraofensiva ucraniana tem-se aproximado cada vez mais da zona ao longo dos últimos dois meses. Como tal, o Reino Unido acredita que "os líderes russos muito provavelmente verão controlar Svatove como uma prioridade política", apesar das dificuldades operacionais.




"Os comandantes estarão com dificuldades com as realidades militares de gerir uma defesa credível, enquanto tentam manter operações ofensivas no sul, em Donetsk. Tanto as capacidades defensivas como ofensivas russas continuam a ser prejudicadas por graves falhas de munições e pessoal qualificado", diz o Reino Unido.


Os serviços secretos britânicos constatam ainda que "com a linha da frente sudoeste russa mais preparada defensivamente ao longo da margem este do Rio Dnipro, o setor de Svatove é provavelmente agora um flanco operacional mais vulnerável na força russa".


De recordar que, em setembro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou uma mobilização militar parcial de reservistas, para compensar as enormes baixas na guerra na Ucrânia. No entanto, os próprios propagandistas do regime denunciaram várias situações em que civis sem experiência militar foram chamados para lutar, e em algumas regiões houve mesmo protestos contra a mobilização.


Desde então, as várias agências de inteligência e entidades governamentais têm alertado para a grave falta de armas na linha da frente (com soldados russos a alegadamente terem de partilhar espingardas) e para a falta de militares competentes e treinados, não só ao nível da infantaria rasa, mas também nos oficiais em posições de comando.


Segundo o governo ucraniano, já morreram na Ucrânia mais de 84 mil soldados russos - mais 390 mortes desde ontem -, um valor que o Kremlin continua a não reconhecer.


O conflito na Ucrânia já fez mais de 6.500 mortos civis, segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

No entanto, a entidade adverte que o real número de mortos poderá ser muito superior, devido às dificuldades em contabilizar os mortos em zonas sitiadas ou ocupadas pelos russos, como em Mariupol, por exemplo, onde se estima que tenham morrido milhares de pessoas.




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Zelensky: "As batalhas mais ferozes são na região de Donetsk"


Só no domingo, terão sido lançados quase 400 ataques russos na região oriental do país, disse Zelensky.


Zelensky: As batalhas mais ferozes são na região de Donetsk







Opresidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na sua habitual atualização noturna na rede social Instagram, ofereceu novas informações sobre a situação na frente de batalha.


"As batalhas mais ferozes, tal como anteriormente, são na região de Donetsk. Embora hoje tenha havido menos ataques devido ao agravamento do estado do tempo, a quantidade de bombardeamentos russos continua, infelizmente, a ser extremamente elevada", explicou o líder ucraniano.


Segundo avançou a mesma fonte, as forças russas continuam a tentar resistir aos avanços ucranianos com recurso a fogo de artilharia. Só no domingo, terão sido lançados quase 400 ataques russos na região oriental do país, disse Zelensky.
"Na região de Luhansk, estamos a avançar lentamente enquanto lutamos", apontou ainda o chefe de Estado do país invadido, que acrescentou, sem dar grandes detalhes, que as suas tropas estavam "de forma consistente e muito calculada a destruir o potencial dos ocupantes" no sul do país.


De recordar que, no final deste domingo, Kyrylo Tymoshenko, chefe adjunto da administração de Zelensky, tinha já dado conta de que as forças russas abriram fogo contra um edifício residencial na região de Kherson, no sul da Ucrânia.


Estas notícias surgem depois das forças russas terem optado, no início deste mês, por levar a cabo uma retirada das suas tropas da cidade de Kherson, tendo deslocado parte das mesmas para reforçar as suas investidas em Donetsk e Lugansk - que, à semelhança de Kherson e Zaporíjia, tinham sido anexadas pela Rússia em setembro passado.


A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, provocou já mais de 6.500 mortes entre civis, de acordo com os mais recentes cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU). Pelo menos 437 crianças perderam a vida na sequência desta ofensiva, com outras 837 a terem ficado feridas.




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