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Há guerra na Ucrania

kok@s

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Rússia anuncia morte de "uma centena de mercenários estrangeiros"


O Ministério da Defesa da Rússia anunciou, este domingo, a morte de "uma centena de mercenários estrangeiros" num ataque com mísseis de alta precisão nas imediações da cidade de Chasiv Yar, na região ucraniana de Donetsk.

Rússia anuncia morte de uma centena de mercenários estrangeiros



"Até 100 mercenários estrangeiros e seis veículos blindados foram destruídos na área de Chasiv Yar em resultado de um ataque com armas de alta precisão das forças aeroespaciais russas nos locais temporários de treino dos chamados milicianos da Legião Estrangeira", declarou o porta-voz do exército russo, general Igor Konashenkov.


Esta pequena cidade, sob controlo ucraniano, é palco de intensas hostilidades há vários dias e, segundo informação do governador militar ucraniano da região divulgada no sábado, pelo menos três pessoas ficaram feridas devido ao impacto de um míssil russo contra um prédio de apartamentos.


Também o porta-voz do exército russo relatou ataques contra seis postos de comando ucranianos nas regiões de Kherson e Kharkov e outros pontos em Donetsk, especificamente nas cidades de Sadovoe, Dudchany, Zolotaya Balka, Yampol e Kislovka.


O general russo indicou ainda que um depósito de munição para um sistema de foguetes de lançamento múltiplo HIMARS (MLRS) das Forças Armadas ucranianas foi destruído perto da cidade de Dnipro, palco de intensos bombardeamentos russos nos últimos dias.



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Governo ucraniano confirma que sistema energético está estabilizado


O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, anunciou, este domingo, que o sistema energético do país foi finalmente estabilizado após os ataques russos no início desta semana terem deixado grande parte da Ucrânia sem eletricidade.

Governo ucraniano confirma que sistema energético está estabilizado



Os mais de 1.000 técnicos que trabalham diariamente para reparar danos na rede elétrica conseguiram estabilizar o funcionamento do sistema energético, disse Shmyhal, embora ainda haja um défice de produção de cerca de 20%.


"Incapazes de vencer no campo de batalha, terroristas russos estão a tentar destruir o sistema energético ucraniano para acabar com a nossa resistência", escreveu na sua conta do Facebook.


O primeiro-ministro lembrou que o operador da rede elétrica, Ukrenergo, vai receber 372 milhões de euros dos Países Baixos e do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD) para reparar danos nas infraestruturas.


A Ucrânia receberá mais 500 milhões de euros para a aquisição de gás e ainda geradores de eletricidade da União Europeia (UE) no âmbito do programa "Geradores da Esperança".


Shmyhal enumerou outras medidas tomadas pelo Governo para aliviar a situação de escassez de energia, como a criação em todo o país de milhares de postos onde os cidadãos podem obter ligação à eletricidade, água, aquecimento e internet, e a decisão de proibir a exportação de lenha destinada a aquecimento.


Também a administração militar da região de Kyiv anunciou que a situação foi normalizada na capital e que a maioria dos mais de três milhões de habitantes já tem corrente, num dia em que se espera queda de neve e a temperatura desce para cinco graus negativo à noite.


A onda de ataques de mísseis russos, em 23 de novembro, contra a infraestrutura energética, obrigou as autoridades ucranianas a desligarem as centrais nucleares e a maioria das centrais térmicas e hidroelétricas da rede para evitar acidentes, o que fez mergulhar grande parte do país na escuridão.



nm
 

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Ucrânia tem "sinais" de que russos se "preparam" para deixar Zaporíjia


Segundo o presidente da empresa estatal de energia nuclear da Ucrânia, há ainda "a impressão de que estão a fazer as malas e a roubar tudo o que podem".

Ucrânia tem sinais de que russos se preparam para deixar Zaporíjia







Opresidente da empresa estatal de energia nuclear da Ucrânia (Energoatom), Petro Kotin, afirmou, este domingo, que “há sinais” de que as tropas russas se preparam para abandonar a central nuclear de Zaporíjia, ocupada desde março.


"Durante as últimas semanas, recebemos efetivamente informações de que surgiram sinais de que [as tropas russas] possivelmente se estão a preparar para abandonar [a central]", disse o responsável, citado pela agência de notícias Reuters.


“Em primeiro lugar, há um número muito grande de notícias nos meios de comunicação social russos de que valeria a pena abandonar a [central] e talvez valesse a pena entregar o controlo à AIEA [Agência Internacional de Energia Atómica]", acrescentou.


Segundo Kotin, há ainda “a impressão de que estão a fazer as malas e a roubar tudo o que podem”. No entanto, “é demasiado cedo” para admitir que as tropas russas vão sair da central. “Não vemos isso agora, mas estão a preparar-se”, ressalvou.


Sublinhe-se que o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, anunciou, na sexta-feira, que a agência vai enviar uma missão de especialistas à central nuclear, na próxima semana, para verificar a segurança.




nm
 

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Ataques a instalações de energia? "O fascismo do séc. XXI", acusa Ucrânia


Ataques são "sobre cirurgias interrompidas, diálises canceladas, ventiladores desligados, ambulâncias que não chegaram", considerou o conselheiro presidencial ucraniano.

Ataques a instalações de energia? O fascismo do séc. XXI, acusa Ucrânia



Oconselheiro presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, afirmou, este domingo, que os ataques russos a instalações de energia “não são sobre a luz” e que não “afetam a linha da frente”, tratando-se “simplesmente do fascismo do século XXI”.


"Ataques russos sobre instalações energéticas - não são apenas sobre a luz. Mas sobre cirurgias interrompidas, diálises canceladas, ventiladores desligados, ambulâncias que não chegaram", começou por escrever na rede social Twitter.


E questionou: "Será que afetam a linha da frente? Não. Simplesmente o fascismo do século XXI - o terror das cidades civis aos aplausos da propaganda Z".


Em causa está uma onda de ataques de mísseis russos, a 23 de novembro, contra a infraestrutura energética, que obrigou as autoridades ucranianas a desligarem as centrais nucleares e a maioria das centrais térmicas e hidroelétricas da rede para evitar acidentes, o que fez mergulhar grande parte do país na escuridão.


A acusação surge um dia após o conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky ter referido na mesma rede social que a Rússia “tentou disfarçar os seus verdadeiros objetivos”, mas agora pretende a “destruição da Ucrânia como Estado e o assassínio em massa dos ucranianos como Nação”, sendo uma “manifestação do fascismo clássico do século XXI”.


"No início, a Federação Russa tentou disfarçar os seus verdadeiros objetivos, mas agora o Kremlin apenas fala num objetivo - a destruição da Ucrânia como Estado e o assassínio em massa dos ucranianos como Nação. A Rússia de Putin é pura manifestação do fascismo clássico do século XXI", asseverou.



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"Faremos tudo para responsabilizar a Rússia pela guerra, pelo terror"


O presidente ucraniano disse ainda saber que "os terroristas [russos] estão a preparar novos ataques" e que, "enquanto tiverem mísseis, infelizmente, não vão parar".


Faremos tudo para responsabilizar a Rússia pela guerra, pelo terror





Opresidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, frisou, este domingo, que o país fará “tudo para responsabilizar a Rússia” pela guerra, iniciada em fevereiro.


“Estamos a fazer e faremos todo o possível para fortalecer a nossa defesa. Estamos a fazer e faremos tudo para responsabilizar a Rússia por esta guerra, por este terror”, afirmou o chefe de Estado na sua comunicação diária ao país, acrescentando que “para alcançar estes resultados, haverá novos e importantes passos na próxima semana”.


Zelensky sublinhou que “mais uma semana de guerra em grande escala” chegou ao fim e que, “após o ataque terrorista maciço” às infraestruturas de energia, a produção e o fornecimento de eletricidade tem sido restaurado “dia após dia”.


“A partir de hoje, na maioria das regiões do país, só estão em vigor calendários de estabilização de cortes de energia. A situação está sob controlo graças aos trabalhadores da energia”, afirmou o presidente, que quis agradecer “aos milhares de pessoas que trabalham 24 horas por dia” para restaurar “a luz, a água, o calor e as comunicações”.


“A unidade ucraniana demonstra uma e outra vez a sua força, demonstra a nossa eficácia”, considerou.


O presidente ucraniano disse ainda saber que “os terroristas [russos] estão a preparar novos ataques” e que, “enquanto tiverem mísseis, infelizmente, não vão parar”. “A próxima semana pode ser tão dura como a que passa. As nossas Forças de Defesa estão a preparar-se. O Estado inteiro está a preparar-se. Trabalhamos todos os cenários, inclusive com os nossos parceiros”, afirmou.


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Pontos de invencibilidade? Autarca de Kyiv rejeita "batalhas políticas"


O antigo pugilista informou ainda que "a cidade receberá em breve 12 caldeiras modulares móveis, encomendadas especificamente para os pontos de aquecimento".



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Face à acusações do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que denunciou as “muitas queixas” recebidas pela gestão dos pontos de invencibilidade em Kyiv, o autarca da região, Vitaliy Klitschko, ‘contra-atacou', no domingo, assegurando que foram estabelecidos mais de 400 pontos de aquecimento e que outros 100 estão ‘a caminho’.


“Já disse, mas vou repetir: mais de 430 pontos de aquecimento estão instalados e a funcionar em Kyiv. Estamos a preparar-nos para estabelecer rapidamente mais de 100 pontos em caso de emergência”, esclareceu, na sua página da rede social Telegram.


O autarca foi mais longe, apontando que “a cidade forneceu mais de 400 geradores para operar estes pontos” e “outros 100 geradores foram fornecidos por voluntários e organizações de caridade”. O antigo pugilista informou ainda que “a cidade receberá em breve 12 caldeiras modulares móveis, encomendadas especificamente para os pontos de aquecimento”.


Nessa linha, Klitschko salientou que não quer, “principalmente na situação atual, entrar em batalhas políticas”.

“É ridículo”, disse, complementando que “não há necessidade de manipular”.


O responsável apontou ainda que as acusações do presidente ucraniano são “estranhas”, uma vez que, quando foi verificar o funcionamento das estruturas, encontrou-se com “deputados populares do partido no poder”, que lhe contaram, em privado, “que todos os pontos por onde passaram estão abertos e a funcionar”.


“Parece feio, para dizer o mínimo. Tanto para os ucranianos, como para os nossos parceiros estrangeiros”, acusou, acrescentando que “agora, quando todos devem trabalhar juntos, começam algumas danças políticas”.


“Em Kyiv, estamos a fazer tudo o que podemos para manter a vida da capital, e o conforto dos seus moradores. Em condições difíceis”, rematou.


Recorde-se que Zelensky apontou o dedo à administração da capital ucraniana, na sexta-feira, pedindo mais seriedade.


“Os residentes de Kyiv precisam de mais proteção”, disse, indicando que, até sexta-feira, mais de 600 mil subscritores estavam desconectados da rede elétrica, e muitos não tinham eletricidade há mais de 20 ou 30 horas.


“Espero um trabalho de qualidade por parte do gabinete do presidente da Câmara. Ninguém perdoará ninguém por profanar os pontos de invencibilidade de Kyiv. Por favor, sejam mais sérios”, reforçou.



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Ucrânia: Militares alertam para possíveis novos bombardeamentos russos


As autoridades ucranianas alertaram hoje a população para a possibilidade de o país sofrer uma nova vaga de bombardeamentos russos contra infraestruturas críticas que poderão afetar o fornecimento de água e energia, particularmente na capital, Kiev.

Ucrânia: Militares alertam para possíveis novos bombardeamentos russos



"Éaltamente provável que o início da semana seja marcado por tal ataque", disse a porta-voz do comando sul do exército ucraniano, Natalia Humeniuk, citada pela agência francesa AFP.


A porta-voz referiu a presença de um navio russo no Mar Negro como um sinal de que um ataque poderá estar iminente.


"É um portador de mísseis de superfície que transporta oito mísseis do tipo Kalibr. Isto indica que os preparativos estão em curso", disse Humeniuk na televisão ucraniana.


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, advertiu no domingo à noite, num discurso em vídeo, que "a próxima semana pode ser tão difícil como na semana passada", referindo-se a bombardeamentos russos que causaram cortes maciços de energia no país, onde as temperaturas estão a descer com a aproximação do inverno.


"As nossas forças de defesa estão a preparar-se. O Estado inteiro está a preparar-se. Estamos a trabalhar todos os cenários, inclusive com parceiros ocidentais", disse Zelensky, apelando aos ucranianos para que estejam atentos aos alertas de ataques aéreos.


Zelensky referiu-se também a uma "situação difícil" na linha da frente, especialmente na região oriental de Donetsk, onde os combates se têm concentrado desde a retirada das forças russas da cidade meridional de Kherson.


Após os ataques russos de quarta-feira passada, milhões de ucranianos ficaram sem energia.


O operador nacional Ukrenergo disse que o país ainda enfrenta uma escassez de eletricidade que afeta 27 por cento dos lares, continuando em vigor cortes de energia de emergência em toda a Ucrânia.




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"A Ucrânia nunca aceitará ordens desses ‘camaradas’ de Moscovo"


Apesar da mensagem positiva desta segunda-feira, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apelou a todos os ucranianos para que fiquem atentos devido ao risco de ataque iminente.

A Ucrânia nunca aceitará ordens desses ‘camaradas’ de Moscovo



O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, recorreu às redes sociais para fazer o seu habitual discurso noturno, dando força ao povo ucraniano e garantindo que a Ucrânia fará tudo para "restaurar cada objeto, cada casa, cada empreendimento" que tenha sido destruído pelas tropas russas.


"Não são capazes de nada além de devastação. Isso é tudo que deixam para trás. E o que estão a fazer agora contra a Ucrânia é a sua tentativa de vingança para se vingar do fato de os ucranianos se terem defendido repetidamente deles. A Ucrânia nunca será um lugar para devastação.

A Ucrânia nunca aceitará ordens desses ‘camaradas’ de Moscovo. Faremos de tudo para restaurar cada objeto, cada casa, cada empreendimento destruído pelos ocupantes", afirmou o líder ucraniano, salientando que "grande parte de seu próprio território está em tal devastação, como se ali tivesse ocorrido uma guerra".


Esta segunda-feira, o Exército russo bombardeou a região de Kherson e, em Mykolaiv, o ataque danificou a estação de bombeamento que fornecia água para a cidade.


Zelensky agradeceu a vários responsáveis do governo de diferentes países pela cooperação e solidariedade para com o seu país e ressaltou a iniciativa ‘Grãos da Ucrânia’, para a qual já angariou mais de 180 milhões de dólares americanos, cerca de 174 milhões de euros.


"Esta já é uma das maiores iniciativas humanitárias ucranianas da história. E será ainda maior. Áustria, Bélgica, Bulgária, Reino Unido, Grécia, Estónia, Irlanda, Espanha, Itália, Canadá, Qatar, Letónia, Lituânia, Holanda, Alemanha, Noruega, Polónia, Portugal, Roménia, Eslovénia, EUA, Turquia, Hungria, Finlândia, França, Croácia, República Checa, Suíça, Suécia e União Europeia já anunciaram a sua contribuição financeira, técnica ou logística para a iniciativa. Mais a República da Coreia e o Japão, a NATO e, claro, a ONU", acrescentou o presidente ucraniano.


Apesar da mensagem positiva, Zelensky apela a todos os ucranianos para que fiquem sempre atentos aos ataques iminentes.


"Por favor, prestem atenção aos alarmes aéreos, não se esqueçam disso", concluiu.



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Ucrânia. Dois padres católicos detidos por milícias russas em Donetsk


A Fundação Pontifícia AIS (Ajuda à Igreja que Sofre) denunciou hoje "com profunda consternação" a prisão de dois padres católicos por milícias russas na cidade portuária de Berdyansk, no sudeste da Ucrânia, ocupada pela Rússia desde fevereiro de 2022.


Ucrânia. Dois padres católicos detidos por milícias russas em Donetsk



"Os padres redentoristas, detidos pelas milícias russas, prestaram assistência pastoral às paróquias católicas de rito grego e latino e são um dos poucos remanescentes nos territórios ocupados", disse a organização católica, citada num comunicado.


Trata-se do padre Ivan Levitskyi C.SS.R., pároco da Igreja da Natividade da Virgem Maria na cidade de Berdyansk, e o padre Bohdan Heleta C.SS.R., capelão do mesmo local de culto.


Os dois padres foram alegadamente detidos num centro de detenção prejulgamento de Berdyansk por milícias russas e acusados de preparar um ato terrorista.


O bispo do exarcado de Donetsk da Igreja Greco-Católica Ucraniana, monsenhor Stepan Meniok, denunciou que a prisão é "infundada e ilegal" e que as acusações de posse de armas e explosivos pelos sacerdotes são "falsas".


Para Meniok, é uma manobra organizada para fins de propaganda.


"Os sacerdotes estão no ministério sacerdotal há mais de três anos e exercem legitimamente a sua atividade pastoral na paróquia local, proclamando uma mensagem de paz para todos", explicou.


Assim, explica que durante as buscas à igreja, à casa paroquial e às instalações técnicas da freguesia já se encontravam ambos os padres detidos, "o que significa que já não tinham qualquer tipo de controlo sobre as instalações, nem sobre as ações da Rosguard (Guarda Nacional Russa)".


Por sua vez, a AIS mostrou a sua "grande preocupação" com os acontecimentos "dadas as repetidas denúncias sobre o desrespeito aos princípios básicos dos direitos humanos por parte dos serviços especiais russos, ou seja, aqueles que detiveram os clérigos".




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Governo ucraniano revela que forças russas já dispararam 16 mil mísseis


As Forças Armadas russas já lançaram 16 mil ataques com mísseis contra a Ucrânia desde o início do conflito, que começou há mais de nove meses, a maioria contra alvos civis, revelou hoje o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov.


Governo ucraniano revela que forças russas já dispararam 16 mil mísseis



Segundo o mais recente balanço fornecido pelo responsável pela pasta de Defesa na Ucrânia, a grande maioria das ofensivas russas, pelo menos 12.300 dos ataques, teve como alvo áreas urbanas e localidades em território ucraniano.


O ministro da Defesa ucraniano sublinhou, com base nestes dados, que cerca de 97% dos ataques russos atingiram alvos civis.


De todos os ataques com mísseis, cerca de 500 foram direcionados contra instalações militares, outros 250 contra infraestruturas de transporte e mais de 220 foram direcionados contra instalações energéticas.


"A Ucrânia vencerá e levará os criminosos de guerra à justiça", referiu ainda Oleksii Reznikov, citado pela agência de notícias ucraniana UNIAN.



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Putin é "um monstro". Zelenska apela por "justiça" contra crimes sexuais


A primeira-dama ucraniana reiterou que o regime de Vladimir Putin está a usar a violência sexual como "arma" na Ucrânia, urgindo o governo de Rishi Sunak a ajudar o país a "encontrar e a castigar quem levou a cabo crimes de guerra".


Putin é um monstro. Zelenska apela por justiça contra crimes sexuais



Depois de ter apelado junto do parlamento britânico para que o Reino Unido lidere os esforços para fazer a Rússia enfrentar um tribunal internacional pelos alegados crimes de guerra cometidos durante a invasão da Ucrânia, a primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska, acusou o presidente russo de ser “um monstro”, com o qual espera nunca ter de “falar diretamente”.


Em declarações à Sky News, Zelenska reiterou que o regime de Vladimir Putin está a usar a violência sexual como “arma” na Ucrânia, urgindo o governo de Rishi Sunak a ajudar o país a “encontrar e a castigar quem levou a cabo crimes de guerra”.


“Até termos justiça, não nos sentiremos seguros”, disse.


Segundo a primeira-ministra, a vítima mais nova de abusos sexuais por parte das tropas de Moscovo tem apenas quatro anos, ao passo que a mais velha tem 85 anos. Zelenska reconheceu que o caminho para uma pena por parte do Tribunal Penal Internacional será uma “batalha”, uma vez que apenas duas pessoas foram condenadas por violações nos últimos 20 anos. Contudo, assegurou que as vítimas, aliadas com a Ucrânia, conseguirão “justiça”.


A primeira-dama foi mais longe, acusando Putin de ser “um monstro”, com o qual espera nunca ter de “falar diretamente”.


“Não quero estar nessa posição”, disse, considerando que a figura do chefe de Estado russo é um coletivo que tem de ser punido.


“Penso que não é apenas Putin enquanto pessoa. Estamos a falar de um coletivo e todo esse coletivo tem de ser castigado”, complementou.


Questionada quanto ao impacto do conflito na sua vida familiar, Zelenska confessou que, por vezes, sente que os filhos se “adaptam mais depressa do que os adultos”, ainda que as figuras de Estado da Ucrânia procurem “comportar-se de forma a que não se preocupem e que saibam que está tudo bem”.


“Sinto que estamos a fazer a coisa certa. O meu trabalho é mantê-los a salvo. Infelizmente, neste momento, há sirenes a tocar em Kyiv”, lamentou.


Apesar de as crianças não verem Volodymyr Zelensky frequentemente, Zelenska assegurou que, nesses momentos, tentam “aproveitar todos os minutos”.


“Mas, claro, ansiamos por um período em que não temos de contar os minutos até todos termos de ir em direções diferentes”, confessou.
Recorde-se que a primeira-dama ucraniana esteve de visita ao Reino Unido, onde fez uma intervenção na Conferência sobre a Prevenção da Violência Sexual em Conflitos, na terça-feira.


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Procuradoria russa elabora lista de informações sujeitas a sanções


A procuradoria da Federação Russa elaborou uma lista de informações sujeitas a possíveis sanções, como a difusão de informação considerada falsa sobre as forças armadas, acusação recorrente desde o início da invasão russa da Ucrânia.


Procuradoria russa elabora lista de informações sujeitas a sanções



As sanções podem ir da suspensão de autorizações para os meios nacionais até à proibição de meios de comunicação estrangeiros, como divulgou a agência noticiosa TASS.


Desde o início da invasão russa da Ucrânia, a justiça russa sancionou vários meios pela difusão de alegadas informações falsas sobre as operações das forças armadas russas, nomeadamente no Estado vizinho da Ucrânia.



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"Cerca de 6 milhões de pessoas estão sem luz" na Ucrânia


O presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, reforçou que os serviços de reparação das infraestruturas críticas estão a "fazer de tudo" para estabilizar o sistema.

Cerca de 6 milhões de pessoas estão sem luz na Ucrânia




Opresidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky, revelou que estão a ser preparadas "novas soluções" para as questões de energia e comunicação do país, na sequência dos bombardeamentos russos, que destruíram grande parte do sistema de energia do país.


"Estamos a preparar novas soluções para impedir que a Rússia manipule a vida interna da Ucrânia", começou por dizer o líder ucraniano no seu habitual discurso noturno, ressaltando que "a partir desta noite, cerca de 6 milhões de habitantes na maioria das regiões do nosso país e em Kyiv estão sem eletricidade".


Zelensky afirma que "a situação continua muito difícil na capital, bem como nas regiões de Kyiv, Vinnytsia, Lviv, Odesa, Khmelnytskyi e Cherkasy", avançado que "estão a fazer de tudo" para que os sistemas voltem a estar estáveis por mais tempo.


"Engenheiros de energia e concessionárias, todos os nossos serviços, estão a fazer de tudo para estabilizar o sistema e dar às pessoas mais energia por mais tempo. E quero enfatizar mais uma vez: é muito importante que as pessoas entendam quando e por quanto tempo a sua eletricidade será cortada. Esta é uma responsabilidade das próprias empresas de energia e das autoridades locais. As pessoas têm o direito de saber. E na medida em que agora é possível, a previsibilidade da vida deve ser assegurada. As pessoas veem que nas casas vizinhas ou nas ruas próximas, por algum motivo, as regras em relação à luz são diferentes. E deve haver justiça e clareza", explica o chefe de Estado ucraniano.


No seu discurso noturno, Volodymyr Zelensky falou ainda de "duas notícias internacionais muito importantes".


A primeira vem do Canadá. O país "concluiu com sucesso a colocação de títulos de apoio soberano da Ucrânia. O volume é de 500 milhões de dólares canadenses [cerca de 358 milhões de euros]".


A segunda boa notícia para o povo ucraniano chega da Alemanha: "O Bundestag votou a favor de uma resolução que reconhece o Holodomor como genocídio do povo ucraniano. Esta é uma decisão pela justiça, pela verdade. E este é um sinal muito importante para muitos outros países do mundo de que o revanchismo russo não conseguirá reescrever a história".




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Ucrânia. "Milhões em risco de temperaturas mortais" após ataques


A ONU alertou esta quarta-feira que o início do inverno na Ucrânia origina novas dimensões na crise humanitária, pois deixa milhões em risco de temperaturas mortais devido aos ataques a residências e infraestruturas de energia.


Ucrânia. Milhões em risco de temperaturas mortais após ataques




"Oinício do inverno traz novas dimensões à crise humanitária, pois ataques e danos a residências deixam milhões em risco de temperaturas mortais que podem cair abaixo dos 20 graus centígrados negativos", realçou, num comunicado, o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA).


Esta agência das Nações Unidas lembrou que em novembro começaram a cair os primeiros nevões, depois de novos ataques contra infraestruturas de energia que causaram "'blackouts' generalizados e interrupções no aquecimento e no abastecimento de água".


"Apesar das reparações em andamento, em 28 de novembro, o sistema de energia ucraniano conseguiu cobrir apenas 70% da procura. Como consequência, a população em todas as regiões do país sofre constantes quebras de energia, afetando também o acesso da população à água e ao aquecimento, já que o sistema de bombeamento precisa de energia elétrica para funcionar", destacou a agência no relatório.


A situação é mais crítica no oeste e na capital ucraniana, Kiev, a mais afetada pelos últimos ataques às infraestruturas energéticas.


Mas em Mykolaiv, no sul, por exemplo, a estação que bombeava água foi atingida apenas uma semana depois de ter sido consertada, depois de ter sido atingida pela primeira vez em abril deixando, desde então, todas as 250 mil pessoas sem água canalizada.


Em Kherson, no sul da Ucrânia, a interrupção dos serviços públicos e a falta de bens essenciais vitais continuam a impor enormes desafios à população, tal como outras áreas onde a Ucrânia recuperou recentemente o controlo às forças russas.


"Os trabalhadores humanitários continuam a trabalhar contra o relógio para apoiar as pessoas com serviços e mantimentos para o inverno, bem como para levar a tão necessária ajuda às áreas retomadas pela Ucrânia", sublinhou o OCHA.


As organizações humanitárias estão ainda a fornecer geradores em coordenação com as autoridades para garantir o fornecimento de energia em instalações críticas, como hospitais, escolas e pontos de aquecimento.


No relatório sobre a situação humanitária, este organismo identifica 17,7 milhões de pessoas em necessidade, sendo que até 29 de novembro o OCHA chegou a 13,5 milhões.


Cerca de 9,3 milhões de pessoas têm necessidade de bens alimentares, sendo que entre 31 de outubro e 14 de novembro, 19 organismos entregaram alimentos suficientes para as necessidades de 1,4 milhões de pessoas em todas as 24 regiões ucranianas e na capital.



No entanto, os trabalhadores humanitários "continuam a receber relatórios sobre proprietários de gado na região de Khersonska que são incapazes de pastar os seus animais devido a minas terrestres e contaminação por munições não detonadas".


Sobre o financiamento, o OCHA indica que angariou 3.200 milhões de dólares (cerca de 3.000 milhões de euros) dos 4.300 milhões de dólares (cerca de 4.150 milhões de euros) que necessitam as organizações humanitárias.


Quanto a necessidades de saúde, o OCHA estima que cerca de 14,5 milhões de pessoas na Ucrânia precisem de assistência médica, com a situação a ser "particularmente crítica nas áreas das regiões de Donetsk, Kharkivska e Khersonska", onde Kiev recuperou o controlo nos últimos meses.


Cerca de 6,5 milhões de ucranianos foram deslocados internamente, enquanto os países europeus receberam 7,89 milhões de refugiados.


O relatório aponta ainda que segundo dados do sistema de vigilância da Organização Mundial da Saúde (OMS) para ataques aos cuidados de saúde, até 24 de novembro registaram-se 703 ataques contra estas infraestruturas, 70 ocorridos nas últimas duas semanas. No total, estes ataques causaram pelo menos 100 mortos e 129 feridos.



O OCHA estima também que cerca de 3,4 milhões de crianças ucranianas precisem de intervenções de proteção infantil.


"Há uma grande necessidade de serviços de apoio psicossocial para crianças, mas poucas organizações podem fornecê-los. Os cortes de eletricidade afetam negativamente as atividades de proteção infantil dos parceiros, pois nem todos os locais têm geradores disponíveis", refere o organismo no relatório.




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População de Bakhmut prepara lenha para inverno muito duro


A cidade tem sido o foco dos ataques russos nos últimos meses e está completamente devastada pelos bombardeamentos dos dois lados.

População de Bakhmut prepara lenha para inverno muito duro





Cercada pelos dois lados e praticamente sem energia, a cidade de Bakhmut começa a preparar-se para um inverno mais duro do que o habitual, desconhecendo se a energia para aquecer as suas casas será suficiente, independentemente de quem controlar a cidade.


Nos últimos dias, os serviços de emergência têm-se revezado, entre tratar as dezenas de soldados que chegam todos os dias ao hospital e recolher lenha, que fica repousada no quartel de bombeiros.


As fotos divulgadas mostram também que suportar o frio tem sido difícil para os soldados da linha da frente, com muitos a fazerem fogueiras junto aos tanques de combate.


No entanto, o uso de lenha para aquecimento tem causado também alguns incêndios e, na quarta-feira, o serviço nacional de emergência disse que nove pessoas morreram em fogos, após quebrarem as regras de segurança em torno do aquecimento das casas. Houve pelo menos 131 incêndios só nas últimas 24 horas.


Bakhmut está situada a norte de Donetsk, dentro da região do mesmo nome. Os dois lados têm multiplicado os seus recursos na região, os ucranianos tentando segurá-la e os russos tentando tomá-la. Esta quinta-feira, os russos reclamaram a conquista de três aldeamentos, mas os avanços têm sido lentos e quase inconsequentes.


O cenário na cidade de 70 mil habitantes é dantesco, com o New York Times a descrever uma cena semelhante às trincheiras na Primeira Grande Guerra.


No seu relatório diário, a organização norte-americana Institute for the Study of War (ISW, do inglês 'Instituto para o Estudo da Guerra') contraria as teses de avanços russos na região em torno de Bakhmut, uma cidade que se tornou uma prioridade para os russos na sua tentativa de avançar na região de Donetsk.


Segundo o relatório da instituição, os russos conseguiram avançar apenas "alguns quilómetros" em seis meses, argumentando que as forças invasoras "falharam fundamentalmente em aprender com campanhas anteriores com muitas baixas, concentradas em objetivos de importância operacional e estratégica limitadas".


"Os esforços russos em avançar sobre Bakhmut resultaram num continuado desgaste dos recursos e equipamentos russos, fixando tropas em aldeamentos relativamente insignificantes durante semanas e meses seguidos", escreve o ISW, comparando a situação às tomadas de Lysychansk e Severodonetsk, que acabaram por ser conquistas algo inconsequentes.



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"Temperaturas em casa podem não ser diferentes do exterior", avisa Kyiv


O autarca de Kyiv avisou os residentes que deveria procurar um sítio fora da capital para ficarem temporariamente.

Temperaturas em casa podem não ser diferentes do exterior, avisa Kyiv





Opresidente da câmara de Kyiv avisou, esta quinta-feira, os habitantes da capital ucraniana de que as temperaturas no interior das casas podem ser iguais às do exterior, em caso de apagões totais.


"As temperaturas em casa podem não ser diferentes das do exterior", afirmou Vitaliy Klitschko, citado pelas publicações internacionais, durante um encontro sobre segurança.


De acordo com o responsável as temperaturas nas residências podem mudar no caso de "apagões e da destruição de infraestruturas e, [consequentemente], na ausência de eletricidade, água, saneamento básico e fornecimento de energia".


Klitschko avisou ainda os habitantes de Kyiv de que estes deveriam considerar alojar-se com amigos ou família sem ser na capital.


O aviso acontece em momentos em que a cidade está a ser bombardeada e muitas infraestruturas têm ficado destruídas, impedindo o fornecimento completo de energia. As temperaturas rondam agora os -4º Celsius.


A cidade tem ainda cerca de 430 pontos onde as pessoas se podem aquecer e carregar os telemóveis, mas o autarca disse ainda que o número não era suficiente para 3,5 milhões de habitantes.


"Nem mesmo 500 ajudavam, e até 5 mil seriam poucos", rematou.


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Zelensky diz que mais de 1.300 prisioneiros foram libertados pelos russos


O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky anunciou na quinta-feira que mais de 1.300 prisioneiros ucranianos foram libertados pelos russos no decurso da atual guerra.

Zelensky diz que mais de 1.300 prisioneiros foram libertados pelos russos



Zelensky referiu-se a este número durante o seu habitual discurso noturno, ao referir-se à libertação de mais 50 militares detidos pela Rússia.


O chefe de Estado ucraniano precisou tratarem-se de quatro oficiais e 46 sargentos e soldados do Exército, Defesa territorial, Guardas nacionais, Marinha e guardas fronteiriços.


"No total, desde 24 de fevereiro mais de 1.300 ucranianos foram devolvidos do cativeiro russo. Traremos os restantes. Toda a Ucrânia será livre. Todos os ucranianos estarão em casa", disse.


A Rússia e a Ucrânia trocaram hoje mais 50 prisioneiros de guerra detidos pelas duas partes, informaram respetivamente o ministério da Defesa russo e o gabinete presidencial ucraniano.


"Como resultado do processo de negociação, 50 militares russos em perigo de morte no cativeiro fora devolvidos do território controlado por Kyiv", assinalou o ministério da Defesa russo dirigido por Serguei Shoigu.


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Ucrânia já perdeu cerca de 13 mil soldados na invasão da Rússia​


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, irá anunciar publicamente os dados oficiais "quando chegar o momento certo".​

Ucrânia já perdeu cerca de 13 mil soldados na invasão da Rússia







O conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, revelou, na quinta-feira, que as forças armadas da Ucrânia já perderam cerca de 13 mil soldados até agora, na sequência da invasão russa.



"Temos números oficiais do estado-maior, temos números oficiais do comando superior, e eles chegam a [entre] 10 mil e 12.500 a 13 mil mortos", afirmou Podolyak, em declarações ao Kanal 24, cita o The Guardian.


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, irá anunciar publicamente os dados oficiais "quando chegar o momento certo".



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Novos ataques em infraestruturas críticas de Zaporíjia. Não há vítimas


O meio de comunicação Nexta publicou uma série de imagens que mostram as alegadas consequências deste ataque.

Novos ataques em infraestruturas críticas de Zaporíjia. Não há vítimas







A Rússia voltou a atacar Zaporíjia, na manhã desta sexta-feira, conforme confirmou o prefeito da cidade, Anatoly Kurtev. "Esta noite, terroristas russos atacaram Zaporíjia novamente. Mísseis inimigos atingiram a construção do objeto de infraestrutura, resultando num incêndio. Segundo informações preliminares, felizmente, não há vítimas", referiu, numa publicação na rede social Telegram.



A administração militar local adiantou que o objetivo da Rússia era "destruir a infraestrutura industrial e energética do centro regional".
O meio de comunicação Nexta publicou uma série de imagens que mostram as alegadas consequências deste ataque.


Também durante a madrugada de hoje, as forças russas bombardearam a província de Kharkiv. De acordo com o um porta-voz do Serviço de Emergência do Estado ucraniano, um edifício arranha-céus ficou danificado e um civil sofreu ferimentos na sequência do ataque.


Recorde-se que a ONU alertou, esta quarta-feira, que o início do inverno na Ucrânia origina novas dimensões na crise humanitária, pois deixa milhões em risco de temperaturas mortais devido aos ataques a residências e infraestruturas de energia.


"O início do inverno traz novas dimensões à crise humanitária, pois ataques e danos a residências deixam milhões em risco de temperaturas mortais que podem cair abaixo dos 20 graus centígrados negativos", realçou, num comunicado, o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA).


Esta agência das Nações Unidas lembrou que em novembro começaram a cair os primeiros nevões, depois de novos ataques contra infraestruturas de energia que causaram "'blackouts' generalizados e interrupções no aquecimento e no abastecimento de água".


"Apesar das reparações em andamento, em 28 de novembro, o sistema de energia ucraniano conseguiu cobrir apenas 70% da procura. Como consequência, a população em todas as regiões do país sofre constantes quebras de energia, afetando também o acesso da população à água e ao aquecimento, já que o sistema de bombeamento precisa de energia elétrica para funcionar", destacou a agência no relatório.




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Conquistar Ucrânia em 10 dias? Estava na 'bucket list' de Putin


Conheça o esboço feito por Vladimir Putin, que terá dividido os nomes de alguns responsáveis ucranianos em quatro categorias: os que deviam ser mortos, aqueles que precisavam de intimidação, os que eram neutros e deveriam ser encorajados a colaborar e aqueles que estavam preparados para colaborar.

Conquistar Ucrânia em 10 dias? Estava na 'bucket list' de Putin





O presidente da Rússia planeou que a guerra na Ucrânia durasse apenas dez dias, de acordo com documentos obtidos pelo Instituto dos Serviços Reais para a Defesa e Estudos de Segurança (Royal United Services Institute for Defence and Security Studies, RUSI, na sigla em inglês), avança a Sky News.


De acordo com a publicação, esses documentos estarão assinados por Vladimir Putin e não só o responsável russo planeou um combate curto, como também tinha planos para que todo o território ucraniano estivesse anexado em agosto.


Segundo o 'think thank' britânico, apenas um pequeno número de oficiais sabia da dimensão dos planos do presidente e havia mesmo alguns responsáveis da Defesa que não tinham conhecimento da invasão até uma horas antes de esta começar, a 24 de fevereiro.


De acordo com a informação, citada pela Sky News, as forças russas especiais tinham a missão de assassinar responsáveis ucranianos, tendo Moscovo assumido que estes ou "fugiriam ou seriam capturados dada a rapidez da invasão". Para além de ter planeado conseguir o controlado de bancos, estações de eletricidade, campos aéreos, estações de fornecimento de água e do parlamento ucraniano, Putin queria ainda controlar todas as centrais nucleares no país.


O RUSI refere que havia uma lista onde nomes de vários responsáveis ucranianos eram divididos em quatro categorias: os que deviam ser mortos, aqueles que precisavam de intimidação, os que eram neutros e deveriam ser encorajados a colaborar e aqueles que estavam preparados para colaborar.


Segundo o 'think thank', que tem ligações militares, estes documentos tinham planos detalhados sobre como fazer capturas, por forma a que os militares russos se mantivessem no local para controlarem o sistema de energia, e, potencialmente, fazer chantagem com países europeus.



Os documentos do RUSI notaram ainda que para além do "ataque aéreo massivo" planeado contra alvos militares, Moscovo não planeava destruir caminhos de ferro, por forma a poder abastecer as suas tropas.


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