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Há guerra na Ucrania

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Advogado russo condenado a sete anos de prisão por criticar guerra


O advogado, de 63 anos, foi detido em junho de 2022, poucos meses após o início da invasão russa da Ucrânia, e foi acusado de incitar ao ódio e de "divulgar informações falsas" sobre o exército.





Notícia







Um advogado russo foi condenado, esta quinta-feira, a sete anos de prisão por se ter manifestado contra a guerra na Ucrânia nas redes sociais.



Segundo a agência de notícias The Associated Press (AP), trata-se de Dmitry Talantov, que chegou a presidir uma associação regional de advogados na república russa de Udmurtia.




O advogado, de 63 anos, foi detido em junho de 2022, poucos meses após o início da invasão russa da Ucrânia, e foi acusado de incitar ao ódio e de "divulgar informações falsas" sobre o exército, denunciou a organização não-governamental (ONG) russa OVD-Info.




Numa carta escrita a partir da prisão e enviada à OVD-Info, o advogado negou as acusações e afirmou que "não podia continuar em silêncio" quando viu uma "fotografia de uma mulher ucraniana mutilada":




"Uma vez, olhei para a fotografia de uma mulher ucraniana mutilada e decidi que não podia continuar em silêncio. Mas continuei a ser advogado. Publiquei a minha opinião de uma forma que não viola a lei formalista. E sabem que mais? Não é problema meu que um ato normal seja visto por alguém como um crime", escreveu.



Sublinhe-se que, desde o início da ofensiva russa contra a Ucrânia, em fevereiro de 2022, multiplicaram-se na Rússia casos de espionagem, traição, terrorismo ou sabotagem contra opositores, com penas muito pesadas pronunciadas pelos tribunais.



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Rússia lança mais de 100 drones e causa um morto no oeste do país


As forças russas lançaram mais de 100 'drones' contra o território ucraniano nas últimas horas, num ataque que causou um morto no oeste da Ucrânia, disseram hoje a força aérea e os serviços de emergência locais.





Notícia






Do total de 'drones' lançados pela Rússia, as defesas ucranianas abateram 52 sobre o território de 10 regiões do norte, do centro, do oeste e do nordeste da Ucrânia.




Outros 56 aparelhos aéreos não tripulados foram desviados da rota pelos meios de guerra eletrónica do exército ucraniano, de acordo com o relatório da força aérea.




Uma mulher morreu na cidade de Ternopil, no oeste da Ucrânia, quando um 'drone' russo atingiu um edifício residencial. Três pessoas ficaram feridas com o impacto, indicaram os serviços de emergência ucranianos.




A onda de choque da explosão também causou danos a edifícios vizinhos, a uma escola e a cerca de 20 carros, adiantou a mesma fonte.




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Rússia declara que adesão da Ucrânia à NATO seria ameaça "inaceitável"


A Presidência da Rússia declarou hoje que a adesão da Ucrânia à NATO constituiria uma ameaça inaceitável para a Rússia, numa altura em que Kiev pressiona os aliados ocidentais para que convidem o país a aderir à Aliança Atlântica.





Notícia







"Uma decisão deste tipo é inaceitável para nós, porque seria um acontecimento ameaçador para nós", disse o porta-voz da Presidência russa.




As declarações de Dmitri Peskov ocorrem no dia em que se realiza uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO em Bruxelas.




Hoje, os diplomatas ucranianos comunicaram à reunião da NATO as posições manifestadas nos últimos dias, afirmando que a única garantia real de segurança para a Ucrânia é a "adesão plena" à NATO.



"Estamos convencidos de que a única garantia real de segurança para a Ucrânia, além de ser um elemento dissuasor contra qualquer nova agressão russa contra a Ucrânia e outros Estados, é a adesão plena da Ucrânia à NATO", afirmou a diplomacia ucraniana em comunicado.




O secretário-geral da Aliança Atlântica, Mark Rutte, defendeu hoje o envio de apoio militar imediato à Ucrânia para lhe dar uma "posição de força" no momento das negociações com a Rússia
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MNE ucraniano exige à NATO mais mísseis de defesa antiaérea


O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, exigiu hoje à NATO mais 20 sistemas de defesa antiaérea para ajudar a Ucrânia a enfrentar os cada vez mais frequentes ataques de mísseis russos.




Notícia







À chegada ao quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, Andrii Sybiha apresentou o 'caderno de encargos' mais premente: A Ucrânia necessita "urgentemente" de sistemas de defesa antiaérea, nomeadamente os MIM-23 Hawk, os NASAMS, um sistema de defesa antiaéreo específico para 'drones' (veículos aéreos sem tripulação), e os IRIS-T.




"Só assim vamos conseguir evitar um apagão", referiu, aludindo aos cada vez mais frequentes ataques russos contra infraestruturas energéticas civis no território ucraniano.




Tanto o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, como o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, e o seu antecessor, Jens Stoltenberg, advertiram em várias ocasiões que a Rússia quer utilizar o inverno e a impossibilidade de a população aquecer as casas como uma arma.




Os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO reúnem-se hoje no quartel-general da Aliança Atlântica, em Bruxelas, para discutir os últimos desenvolvimentos no conflito na Ucrânia, marcados por uma intensificação das manobras russas e o envolvimento de tropas norte-coreanas.




Os governantes com a pasta da diplomacia da NATO vão abordar os últimos desenvolvimentos da invasão russa da Ucrânia, mais de 1.000 dias depois do início da ocupação de grandes porções do território ucraniano.




Os ministros deverão abordar uma carta enviada pela Ucrânia à NATO a pedir um convite formal para aderir à Aliança Atlântica.





A carta, consultada por 'media' internacionais na semana passada, assinada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, pedia um convite para aderir à organização político-militar, um passo que faz parte do "plano para a vitória" do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.



"O convite não deve ser visto como uma escalada [do conflito]", escreveu o governante.



Também na semana passada, numa entrevista à estação televisiva britânica Sky News, Zelensky afirmou que aceitaria um acordo de cessar-fogo, mesmo sem a devolução imediata dos territórios ocupados, em troca da adesão à NATO.



Ao final da tarde, está prevista uma conferência de imprensa conjunta do secretário-geral da NATO, Mark Rutte, com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia.



A guerra iniciada em fevereiro de 2022 registou nas últimas semanas novos desenvolvimentos, com Kyiv a denunciar o envio de milhares de tropas norte-coreanas para a Rússia e com Moscovo a intensificar as suas manobras e retórica, ameaçando o Ocidente com um novo míssil hipersónico.




O Rei da Jordânia e o secretário-geral da Aliança Atlântica deverão abordar o conflito no Médio Oriente, depois do cessar-fogo que entrou em vigor na semana passada no Líbano entre Israel e o grupo miliciano sediado no Líbano Hezbollah.




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Blinken diz que NATO impedirá Rússia de usar inverno "como munição"


O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse hoje que a NATO "não vai deixar" a Rússia "utilizar o inverno como uma munição" contra a Ucrânia.





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O Presidente russo, Vladimir Putin, "está mais uma vez a utilizar o inverno como uma munição contra a população da Ucrânia", afirmou o chefe da diplomacia dos Estados Unidos da América (EUA) à chegada ao quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, onde decorre hoje uma reunião ministerial da Aliança Atlântica.




"Não vamos deixar que isso aconteça", assegurou Blinken, acompanhado pelo secretário-geral da NATO, Mark Rutte.


Nas últimas semanas, a Rússia tem lançado ataques massivos às infraestruturas energéticas da Ucrânia, que deixaram um milhão de pessoas sem energia no oeste do território ucraniano.


Em funções até 20 de janeiro de 2025, dia marcado pela tomada de posse da nova administração norte-americana liderada pelo republicano Donald Trump, Antony Blinken deixou também a garantia de que todos os países da NATO estão comprometidos com o apoio à Ucrânia, "com tudo o que necessite para reagir à agressão russa".


Na segunda-feira, os EUA anunciaram um pacote de ajuda militar adicional à Ucrânia, no valor de 725 milhões de dólares (690 milhões de euros), que inclui mísseis e minas antipessoais.



No que pode ser considerado um alerta para a próxima administração norte-americana, Blinken, que é democrata, referiu ainda que a NATO "é a melhor garantia de segurança" e a única maneira de evitar uma hipotética guerra, uma vez que qualquer país tem consciência de que atacar uma nação da Aliança Atlântica é um ataque contra os 32 países que compõem o bloco.



A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.



Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.



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NATO quer Kyiv com mais apoio militar e "posição de força" em negociações


O secretário-geral da Aliança Atlântica defendeu hoje o envio de apoio militar imediato à Ucrânia para lhe dar uma "posição de força" no momento das negociações com a Rússia.





Notícia






"[Na reunião dos próximos dois dias] vamos concentrar-nos naquilo que é necessário agora e o que é necessário é fazer chegar o apoio militar à Ucrânia", disse Mark Rutte, em conferência de imprensa de antecipação de uma reunião ministerial, no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, na Bélgica.




O secretário-geral da NATO frisou que o mais importante no imediato é reforçar as capacidades do país para eventuais negociações: "Quando chegar o momento de conversar com a Rússia, a Ucrânia vai fazê-lo de uma posição de força."



Mark Rutte também condenou o lançamento de um míssil balístico experimental por parte da Rússia, na semana passada, considerando que "utilizar capacidades como esta" só tem o objetivo de aterrorizar a população ucraniana e que não vai demover os países da NATO de continuarem a apoiar a Ucrânia.



O secretário-geral da Aliança Atlântica insistiu na expressão "posição de força" ao longo da conferência de imprensa e até recorreu à declaração feita pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no início da invasão russa, quando disse que "não necessitava de uma escapatória" e que precisava "de armamento".



"Podemos discutir o que quisermos sobre os caminhos para a paz, mas o que eles precisam neste é de mais apoio militar", completou Mark Rutte.



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Novos ataques russos provocam corte generalizados de energia na Ucrânia


Novos ataques russos a infraestruturas na Ucrânia causaram cortes generalizados de energia no oeste do país, a centenas de quilómetros da linha da frente do conflito, revelaram hoje as autoridades ucranianas.





Notícia






Durante a noite de segunda-feira para hoje, um 'drone' russo atingiu uma infraestrutura elétrica em Ternopil, cidade com mais de 220 mil habitantes, informou o responsável da região, Serguiï Nadal, na rede social Telegram.




"Parte da cidade está sem eletricidade", acrescentou, apelando aos residentes para que se abasteçam de água e carreguem os telefones.



Esta cidade foi atingida na segunda-feira por outro ataque com um 'drone', que matou um civil e feriu pelo menos três pessoas, depois de ter sofrido cortes de energia em novembro que deixaram milhares de pessoas sem eletricidade.



Outro ataque noturno de Moscovo teve como alvo a região vizinha de Rivne, segundo revelou a administração regional, numa publicação no Telegram.



"A infraestrutura energética foi o alvo", disse o governador regional, Oleksandr Koval.



O ataque não causou feridos, acrescentou o responsável, sem dar detalhes sobre os danos sofridos.



A Força Aérea Ucraniana indicou que Moscovo atacou a Ucrânia com 28 'drones' durante a noite, 22 dos quais foram abatidos.



A Ucrânia Ocidental estava relativamente ilesa desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, mas Moscovo intensificou recentemente os ataques a toda a infraestrutura energética do país, numa tentativa de interromper o fornecimento de eletricidade durante o Inverno e minar a moral dos ucranianos.



Segundo os especialistas, a Rússia está a tentar destruir as linhas de transmissão de energia das fábricas localizadas no oeste e leste da Ucrânia.



A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.



As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.



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Rússia lança mais de 100 drones e causa um morto no oeste do país


As forças russas lançaram mais de 100 'drones' contra o território ucraniano nas últimas horas, num ataque que causou um morto no oeste da Ucrânia, disseram hoje a força aérea e os serviços de emergência locais.





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Do total de 'drones' lançados pela Rússia, as defesas ucranianas abateram 52 sobre o território de 10 regiões do norte, do centro, do oeste e do nordeste da Ucrânia.




Outros 56 aparelhos aéreos não tripulados foram desviados da rota pelos meios de guerra eletrónica do exército ucraniano, de acordo com o relatório da força aérea.



Uma mulher morreu na cidade de Ternopil, no oeste da Ucrânia, quando um 'drone' russo atingiu um edifício residencial. Três pessoas ficaram feridas com o impacto, indicaram os serviços de emergência ucranianos.




A onda de choque da explosão também causou danos a edifícios vizinhos, a uma escola e a cerca de 20 carros, adiantou a mesma fonte.



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Ucrânia ataca base aérea e um porto da frota russa


As autoridades ucranianas disseram hoje ter atacado "uma das principais bases aéreas" da aviação russa e atingido também um porto do Mar Negro que alberga navios de mísseis russos, utilizados em ataques à Ucrânia.





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O chefe do Centro contra a Desinformação do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Andri Kovalenko, disse que as forças ucranianas atacaram a base aérea de Diaguilevo, uma das principais da estratégia russa, em Ryazan, a menos de 200 quilómetros de Moscovo.




"O porto de Novorosisk, onde a Federação Russa tem porta-mísseis utilizados nos bombardeamentos contra a Ucrânia, foi atacado", acrescentou Kovalenko.



A Ucrânia ataca regularmente aeródromos e outros alvos militares com 'drones' de longa distância de fabrico próprio.



No mês passado, Kiev obteve permissão dos Estados Unidos, do Reino Unido e da França para atacar o território russo com mísseis balísticos fornecidos por estes países.



A Ucrânia já utilizou mísseis ATACMS americanos e mísseis Storm Shadow britânicos contra alvos localizados nas regiões russas de Kursk e Bryansk, na fronteira com a Ucrânia.



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Defesa russa abate 35 'drones' lançados contra várias regiões da Rússia


As autoridades russas informaram hoje ter abatido 35 'drones' lançados pelo exército ucraniano contra várias regiões do país, no quadro da guerra desencadeada após a invasão em fevereiro de 2022.

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O Ministério da Defesa russo afirmou num comunicado publicado na sua conta do Telegram que os seus sistemas de defesa antiaérea abateram inicialmente 24 'drones' lançados contra Rostov, Bryansk, Belgorod, Ryazan, Krasnodar e Astrakhan.




Posteriormente, anunciou a destruição de outros 11 'drones', incluindo seis lançados contra Rostov, dois contra Kursk e um contra Bryansk, Ryazan e Kaluga, respetivamente.



O Ministério acusou Kiev de "tentar realizar ataques terroristas" contra o seu território, sem adiantar se há vítimas ou danos materiais.



Por sua vez, as autoridades ucranianas disseram hoje ter atacado uma das principais bases aéreas" da aviação russa e atingido também um porto do Mar Negro que alberga navios de mísseis russos, utilizados em ataques à Ucrânia.



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Ucrânia rejeita acusação russa de prestar apoio aos rebeldes sírios


A Ucrânia negou hoje ter dado apoio militar aos combatentes do grupo radical islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que lidera uma ofensiva contra as forças de Bashar al-Assad no noroeste da Síria, após acusações da Rússia.




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Kyiv "rejeita categoricamente as acusações infundadas da Rússia contra a Ucrânia relativamente ao seu alegado envolvimento no agravamento da situação de segurança na Síria", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano em comunicado.





A acusação russa foi feita terça-feira pelo seu representante na ONU, Vasily Nebenzya, durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU convocada para abordar a escalada das hostilidades na Síria.



"Queremos pedir especial atenção para os vestígios identificáveis que apontam para a principal direção de inteligência ucraniana, - o GUR - , na organização de atividades de combate e no fornecimento de armas aos combatentes no noroeste da Síria", disse o embaixador russo,
"A interação entre terroristas ucranianos e sírios, impulsionados pelo ódio à Rússia e à Síria, está a ocorrer tanto nas questões de recrutamento de militantes para as fileiras das Forças Armadas da Ucrânia, como na realização de ataques contra os militares russos e sírios na Síria", argumentou.



Na reunião, em que Estados Unidos e Rússia trocaram vários ataques, Nebenzya indicou que instrutores ucranianos, acompanhados por membros do HTS, foram vistos em Aleppo, acusando ainda Kyiv de treinar militantes do grupo radical islâmico para operações de combate.



"Os combateste do HTS não só não escondem o facto de serem apoiados pela Ucrânia, mas também o exibem abertamente", frisou, acusando a Ucrânia de fornecer 'drones' [aparelhos aéreos não-tripulados] ao rebeldes.



Uma coligação de rebeldes, dominada pelo grupo radical islâmico HTS, lançou uma ofensiva no noroeste da Síria em 27 de novembro, tomando dezenas de localidades e grande parte de Aleppo, a segunda maior cidade do país, antes de continuar a sua progressão em direção ao sul.



A Rússia, que intervém militarmente na Síria desde 2015, é um dos principais aliados do Presidente sírio, Bashar al-Assad.



O reacendimento do conflito, que teve início em 2011, já matou mais de 300 mil pessoas e fez sair do país quase seis milhões de refugiados, tem também amplas ramificações na região.


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Ucrânia. Líder da Chechénia propõe usar prisioneiros como escudos humanos


O líder da república russa da Chechénia, Ramzan Kadyrov, propôs hoje colocar os soldados ucranianos prisioneiros como escudos humanos, após novo ataque de 'drones' das forças ucranianas contra um quartel na capital chechena, Grozny.





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Kadyrov fez esta sugestão perante um grupo de prisioneiros ucranianos com quem se encontrou e a quem parece ter censurado pelas suas boas condições, dizendo que parecia que eles "estavam ali de férias".



"Temos de os colocar nos telhados das casas, ao lado dos objetos fotografados pelos satélites americanos, para proteger o nosso território", defendeu Kadyrov, num vídeo divulgado no seu canal na rede social Telegram.



Kadyrov escreveu ainda que estes soldados capturados conseguiram salvar as suas vidas depois de deporem as armas "voluntariamente" e apelou ao resto dos militares ucranianos para que não se sacrificassem pelos interesses do Ocidente.




Hoje, foram ouvidas várias explosões em Grozny, depois de um 'drone' ter atingido uma esquadra da polícia, naquela que terá sido a segunda vez que as forças ucranianas atacam território checheno.



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MNE polaco acusa homólogo russo de ir a reunião da OSCE "para mentir"


O ministro dos Negócios Estrangeiros polaco declarou hoje que o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, está na reunião da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), em Malta, para mentir sobre a invasão russa na Ucrânia.





Notícia






"O senhor Lavrov vem aqui mentir sobre a invasão russa e o que a Rússia está a fazer na Ucrânia. E não vou ouvir essas mentiras. Não me vou sentar à mesma mesa que o senhor Lavrov", afirmou Radoslaw Sikorski à chegada da reunião ministerial OSCE, em Ta'Qali, Malta.



Em 2022, a Polónia, anfitriã da OSCE, recusou-se a permitir que Lavrov participasse na cimeira, o que irritou a Rússia.


Um porta-voz de Malta, país anfitrião da cimeira da OSCE, disse que Lavrov foi sujeito a um congelamento de bens por parte da União Europeia (UE), mas que não foi proibido de viajar e que foi convidado para "manter certos canais de comunicação abertos".


Sergei Lavrov chegou hoje a Malta para a cimeira da OSCE, onde se encontra também o seu homólogo ucraniano, na sua primeira visita a um país da União Europeia desde a invasão russa na Ucrânia em 24 de fevereiro 2022. O diplomata russo não visitava a UE desde uma viagem a Estocolmo, em dezembro de 2021, novamente para uma reunião da OSCE, segundo a imprensa russa.


Durante a última cimeira ministerial da organização, há um ano, na Macedónia do Norte, Lavrov acusou a OSCE de ter-se tornado um "apêndice" da NATO e da UE.


A Ucrânia exigiu que a Rússia fosse excluída da organização e boicotou a cimeira de Skopje devido à presença de Lavrov.


Hoje, porém, o chefe da diplomacia ucraniana, Andriï Sybiga, está presente na reunião em Malta que decorre num momento delicado para o país.


O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, também participa na reunião em Ta'Qali, na ilha do Mediterrâneo, mas não tem planos para se reunir com Lavrov.


A OSCE foi fundada em 1975 para aliviar as tensões entre o Leste e o Oeste durante a Guerra Fria. Tem 57 membros, desde a Turquia à Mongólia, incluindo o Reino Unido e o Canadá, bem como os Estados Unidos, a Ucrânia e a Rússia.


A OSCE está paralisada desde a invasão da Ucrânia, tendo a Rússia vetado várias decisões importantes, que exigem consenso.




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MNE polaco pede suspensão da Rússia da OSCE até que acabe a guerra


O ministro dos Negócios Estrangeiros polaco apelou hoje à suspensão da Rússia da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) enquanto esta continuar a travar guerra contra a Ucrânia.





Notícia






"Até que [a Rússia] ponha fim a esta guerra brutal, a sua adesão à OSCE deve ser suspensa", disse Radoslaw Sikorski aos jornalistas em Malta, pouco depois de boicotar o discurso do seu homólogo russo, Sergei Lavrov, durante a reunião da organização.




A Rússia foi membro fundador da organização, criada em 1975 para aliviar as tensões entre o Leste e o Oeste durante a Guerra Fria. Tem 57 membros, desde a Turquia à Mongólia, incluindo o Reino Unido e o Canadá, bem como os Estados Unidos, a Ucrânia e Portugal.



A OSCE está paralisada desde a invasão da Ucrânia, tendo a Rússia vetado várias decisões importantes, que exigem consenso.



A oposição da Polónia à presença da Rússia na conferência já tinha sido manifestada esta manhã, quando Radoslaw Sikorski afirmou que o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, estava na reunião da OSCE para mentir sobre a invasão russa na Ucrânia.



"O senhor Lavrov vem aqui mentir sobre a invasão russa e o que a Rússia está a fazer na Ucrânia. E não vou ouvir essas mentiras. Não me vou sentar à mesma mesa que o senhor Lavrov", sublinhou o ministro polaco à chegada da reunião ministerial OSCE, em Ta'Qali, Malta.




Em 2022, a Polónia, anfitriã da OSCE, recusou-se a permitir que Lavrov participasse na cimeira, o que irritou a Rússia.



Um porta-voz de Malta, país anfitrião da cimeira da OSCE, disse que o chefe da diplomacia russa foi sujeito a um congelamento de bens por parte da União Europeia (UE), mas que não foi proibido de viajar e que foi convidado para "manter certos canais de comunicação abertos".



Sergei Lavrov chegou hoje a Malta para a cimeira da OSCE, onde se encontra também o seu homólogo ucraniano, Andrii Sybiha, na sua primeira visita a um país da União Europeia desde a invasão russa na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. O diplomata russo não visitava a UE desde uma viagem a Estocolmo, em dezembro de 2021, novamente para uma reunião da OSCE, segundo a imprensa russa.



Durante a última cimeira ministerial da organização, há um ano, na Macedónia do Norte, Lavrov acusou a OSCE de ter-se tornado um "apêndice" da NATO e da UE.



A Ucrânia exigiu que a Rússia fosse excluída da organização e boicotou a cimeira de Skopje devido à presença de Lavrov.



Em julho passado, o parlamento russo decidiu suspender a sua participação na Assembleia Parlamentar da OSCE, que acusou de ser russófoba e discriminatória.



A OSCE é a maior organização de segurança do mundo, com membros na América do Norte, Europa e Ásia Central que cobrem, no total, uma área de quase 50 milhões de quilómetros quadrados e 1,3 mil milhões de pessoas.




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Chefe da diplomacia de Kyiv chama "criminoso de guerra" a homólogo russo


O chefe da diplomacia ucraniana, Andrii Sybiga, descreveu hoje o homólogo russo, Serguei Lavrov, presente na mesma reunião em Malta, como um "criminoso de guerra".





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"A Ucrânia continua a lutar pelo seu direito à existência e o criminoso de guerra russo que se encontra nesta mesa deve saber que a Ucrânia vai conquistar esse direito e que a justiça vai prevalecer", afirmou Sybiga, referindo-se a Lavrov.





Sybiga falava na reunião ministerial dos 57 países da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), de que Portugal faz parte, que se realiza na cidade de Ta' Qali, em Malta.



A deslocação de Lavrov a Malta é a primeira do ministro russo a um país europeu desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022.
Em 2022, a Polónia, então anfitriã da OSCE, recusou-se a permitir que Lavrov participasse na cimeira, o que irritou a Rússia.



Um porta-voz de Malta disse que Lavrov foi sujeito a um congelamento de bens pela União Europeia (UE), mas não foi proibido de viajar e foi convidado para "manter certos canais de comunicação abertos".



Na intervenção na reunião da OSCE, o ministro ucraniano criticou a participação de Moscovo.



"A participação da Rússia na OSCE é uma ameaça à cooperação na Europa", afirmou Sybiga, citado pela agência francesa AFP.



O chefe da diplomacia da Ucrânia acusou ainda a Rússia de mentir quando fala de paz.



A guerra da Rússia contra a Ucrânia deverá ser um dos temas em destaque na reunião da OSCE, que termina na sexta-feira.



A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, segundo justificou na altura o Presidente russo, Vladimir Putin.



Desde então, Moscovo declarou como anexadas à Federação Russa as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, depois de ter feito o mesmo à Crimeia em 2014.



A Ucrânia e a generalidade de comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas cinco regiões ucranianas.




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Kyiv inicia produção de novo drone-míssil de longo alcance


A indústria militar ucraniana iniciou a produção em série de um drone-míssil com capacidade para voar em direção a alvos localizados até 700 quilómetros, um passo que foi hoje saudado pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.





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"É crucial que aqueles que defendem (o país) recebam estas armas modernas de fabrico ucraniano", afirmou o governante, durante a entrega do primeiro lote dos drones-mísseis 'Peklo' ('Inferno', em ucraniano).





O dispositivo foi testado pelas Forças Armadas ucranianas em operações de combate.




O Ministério das Indústrias Estratégicas destacou que a produção em série foi feita "em tempo recorde", em apenas um ano, e adiantou que os fabricantes já estão a estudar a introdução de melhorias para aumentar a eficácia do novo 'drone'.




Volodymyr Zelensky sublinhou que o objetivo é agora "aumentar a produção e a utilização" do 'Peklo', que pode atingir uma velocidade de 700 quilómetros por hora, segundo o Governo da Ucrânia.




A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.



Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.



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Rússia detém cidadão russo-alemão acusado de sabotagem a favor de Kyiv


O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, na sigla em russo) anunciou hoje a detenção de um cidadão russo-alemão, acusado de preparar atos de sabotagem da rede ferroviária russa, a favor da Ucrânia.





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O detido confessou ter realizado preparativos para colocar um engenho explosivo num troço da rede ferroviária na cidade de Nizhny Novgorod (oeste), 400 quilómetros a leste de Moscovo, disse o FSB.




De acordo com um comunicado, citado pela agência de notícias russa Interfax, o homem de 21 anos terá agido em troca de "uma recompensa financeira prometida" pelos serviços secretos militares da Ucrânia.



O russo-alemão, a quem foi aberto um processo-crime por sabotagem, foi detido juntamente com outros suspeitos de professar "ideologia neonazi radical" e acusados de crimes de "natureza comum", acrescentou o FSB.



Em 20 de novembro, o FSB anunciou a detenção de Nikolai Gaidouk, um cidadão alemão nascido em 1967, por alegadamente ter estado "envolvido na explosão de março de 2024 numa estação de distribuição de gás" em Kaliningrado (noroeste).



Os serviços de segurança acusaram Gaidouk de ter tentado entrar na Rússia, vindo da Polónia, "para organizar atos de sabotagem na infraestrutura energética local".



Residente em Hamburgo, no norte da Alemanha, Gaidouk foi detido à entrada na Rússia, num posto fronteiriço em Kaliningrado, enclave russo às portas da União Europeia, e colocado em prisão preventiva, de acordo com a mesma fonte.



Meio litro de líquido explosivo foi apreendido durante a inspeção ao automóvel que conduzia, referiu o FSB.



De acordo com os meios de comunicação locais, o explosivo estava escondido numa caixa de champô.



"Ficou estabelecido que o senhor Gaidouk recebeu a ordem de provocar uma explosão e os componentes de um engenho explosivo improvisado do cidadão ucraniano" Alexander Jorov, que também vive em Hamburgo, disse o FSB.



Os casos de sabotagem, traição ou terrorismo têm vindo a aumentar na Rússia desde o início da invasão da Ucrânia pelas tropas russas em fevereiro de 2022.



Nos últimos anos, vários ocidentais, especialmente norte-americanos, foram também detidos na Rússia e confrontados com acusações graves.



Em 14 de outubro, o Ministério Público russo pediu uma pena de três anos e três meses de prisão para o francês Laurent Vinatier, detido desde junho e acusado de ter recolhido "informações no domínio das atividades militares" que podiam ser "utilizadas contra a segurança" da Rússia.



Washington tem acusado o Kremlin de utilizar cidadãos estrangeiros como reféns para obter a libertação de russos detidos no estrangeiro.
A 01 de agosto, o Ocidente e a Rússia realizaram a maior troca de presos desde o fim da Guerra Fria, incluindo o jornalista norte-americano Evan Gershkovich e o ex-fuzileiro Paul Whelan, libertados por Moscovo.




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Ucrânia. Antigo chefe da prisão de Olenivka morto em explosão


A mulher de Sergei Yevsyukov também terá ficado gravemente ferida.





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O antigo chefe da prisão de Olenivka, em Donetsk - na parte ocupada pelos russos - morreu após uma explosão do seu carro. O ataque é visto como mais um de uma série contra figuras pro-Kremlin.



De acordo com a BBC, a imprensa ucraniana disse que Sergei Yevsyukov, de 49 anos, foi morto numa explosão através de um dispositivo que foi plantado no seu carro.


Yevsyukov era o chefe da prisão de Olenivka, em Oblast de Donetsk, onde dezenas de prisioneiros de guerra ucranianos foram mortos com um ataque de míssil, em julho de 2022.


Na altura, a Rússia culpou a Ucrânia pelo ataque, mas a Ucrânia disse que os russos tinham como alvo destruir evidências de tortura e outros crimes de guerra que cometeram nessa prisão.


A estação televisiva britânica escreve ainda que, na segunda-feira, as autoridades russas iniciaram uma investigação criminal sobre o incidente que ocorreu perto do centro da cidade de Donetsk. Não confirmaram identidades, mas afirmaram que dois residentes locais ficaram feridos e cita também a Comissão de Investigações da Rússia: "Estamos a conduzir um exame detalhado no local onde ocorreu o incidente e um conjunto de medidas operacionais e investigativas”.


Segundo o The Kyiv Independent, a mulher de Yevsyukov estará no hospital em situação crítica.



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Putin diz que novo míssil russo quase dispensa armas nucleares


O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou hoje que um número adequado dos novos mísseis balísticos de médio alcance Oreshnik minimiza a necessidade de as forças armadas utilizarem armas nucleares.




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"A existência de um número suficiente destes modernos sistemas de armas torna a necessidade de utilizar armas nucleares praticamente inexistente", afirmou Putin numa reunião do Conselho para o Desenvolvimento da Sociedade Civil e dos Direitos Humanos, citado pela agência russa TASS.



Putin referiu que Moscovo "não está a endurecer" a doutrina nuclear, mas sim a melhorá-la.



Disse também que a Rússia deve concentrar esforços em melhorar e aperfeiçoar as capacidades dos sistemas Oreshnik, de acordo com a agência espanhola Europa Press.


A Rússia anunciou há semanas o lançamento de um novo míssil contra o território ucraniano, em resposta à utilização de projéteis ocidentais de longo alcance pelas forças armadas ucranianas contra território russo.


Moscovo enalteceu a capacidade de destruição deste novo míssil, para o qual, segundo afirma, o Ocidente não tem resposta.




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Pelo menos 2 mortos e 16 feridos em ataque russo a clínica em Zaporíjia


Pelo menos duas pessoas morreram e 16 ficaram feridas na sequência de um ataque russo que destruiu uma clínica privada na cidade de Zaporíjia, no sul da Ucrânia, segundo as autoridades.





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O ataque com mísseis ocorreu hoje ao início da tarde e afetou "infraestruturas civis" no centro de Zaporíjia, disse o governador regional, Ivan Fedorov, na rede social Telegram.




Dezasseis pessoas, nove mulheres e sete homens, ficaram feridas, de acordo com um relatório da polícia.



Segundo o governador, podem estar ainda presas seis pessoas debaixo dos escombros.


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou o "ataque brutal" das forças russas, que também danificaram um edifício de escritórios e outros edifícios.


Zelensky apelou novamente ao Ocidente para fornecer mais sistemas de defesa aérea, incluindo sistemas antiaéreos sofisticados, como os 'Patriot', de fabrico norte-americano, de forma a salvar "milhares de vidas" do "terror russo".


"O mundo tem sistemas suficientes para o fazer. A questão depende inteiramente de decisões políticas", defendeu o Presidente ucraniano.
Os especialistas militares ucranianos consideram que o exército russo poderá estar a preparar uma nova ofensiva terrestre na frente sul, em especial na região de Zaporíjia, onde as posições se mantêm praticamente inalteradas há meses.


Tal ataque seria um desafio para o exército ucraniano, que já está a lutar na frente oriental e está envolvido na região fronteiriça russa de Kursk, da qual ocupa uma pequena parte.


As autoridades ucranianas já tinham informado hoje de manhã que três pessoas haviam sido mortas e pelo menos 17 tinham ficado feridas nas últimas 24 horas em bombardeamentos russos nas regiões de Donetsk (leste) e Kherson (sul).


Já morreram dezenas de milhares de pessoas em ambos os lados desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos russos em grande escala contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.


Apesar da ajuda financeira e armamento dos aliados ocidentais, as Forças Armadas ucranianas confrontam-se com falta de soldados, de armamento e munições.


Os aliados de Kyiv têm também decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.


As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território, e a rejeitar negociar enquanto as forças ucranianas controlem a região russa de Kursk, parcialmente ocupada em agosto.



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Incursão de Kyiv na Rússia e escalada no armamento marcam ano de guerra


Sem paz à vista, a guerra dos ucranianos contra a invasão russa ficou este ano marcada pela incursão de Kyiv em território russo na região de Kursk e por uma escalada no tipo de armamento usado no conflito.





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No princípio de agosto, tropas ucranianas passaram à ofensiva e atravessaram a fronteira, reclamando a conquista de cerca de mil quilómetros quadrados em uma semana.



A Ucrânia já tinha levado a guerra a território russo, mas nunca com uma ofensiva desta dimensão, empenhando centenas de militares, artilharia e blindados.



O contra-ataque de Moscovo não se fez esperar e em cerca de três meses, os cerca de 50 mil militares russos destacados para Kursk foram recuperando localidade após localidade, saldando-se a incursão ucraniana num fracasso estratégico, pois não conseguiu manter a conquista territorial nem enfraquecer o controlo russo sobre as zonas ocupadas ou evitar a ocupação de ainda mais parcelas da Ucrânia.



O Presidente ucraniano, Volodyyr Zelensky, passou o ano a encontrar-se com líderes dos países que apoiam o esforço de guerra, insistindo nos pedidos que desde 2022 têm dividido aliados: mais armas, adesão à NATO, adesão à União Europeia e autorização para o uso de armas mais destruidoras contra os russos.



No final de novembro, o Presidente norte-americano que está de saída, Joe Biden, autorizou a Ucrânia a usar sistemas de armas capazes de lançar mísseis a mais de 300 quilómetros de distância, que permitiriam a Kyiv atacar alvos bem dentro do território da Rússia



Ao longo do ano, o Presidente russo, Vladimir Putin advertiu que consideraria qualquer ataque à Rússia com armas fornecidas por aliados ocidentais da Ucrânia como um ataque desses países, reiterando a ameaça de que a Rússia poderá responder com armas nucleares a ataques convencionais.



A 22 de novembro, Putin subiu a parada, atingindo a cidade de Dnipro com um novo míssil hipersónico que foi inicialmente identificado como míssil balístico intercontinental.



Foi também no mês passado que Moscovo começou a usar outro trunfo: cerca de 10.000 militares norte-coreanos - na estimativa ocidental - chegaram à Rússia e começaram a lutar ao lado de tropas russas.



O impacto do apoio do regime de Kim Jong-Un - que já tinha fornecido munições e armamento à Rússia - no conflito ainda está por avaliar, mas sinalizou mais um passo no alargamento de um conflito que desde 24 de fevereiro de 2022 continua a ameaçar a segurança do continente europeu, levando vários países a aumentar investimentos em defesa e, no caso de vizinhos da Federação Russa, a reforçar fronteiras.



O futuro ocupante da Casa Branca, o regressado Donald Trump, venceu as presidenciais norte-americanas deste ano e, mesmo antes de tomar posse, procurou demonstrar que está empenhado em conseguir que Moscovo e Kyiv negoceiem uma trégua.



Depois de se encontrar com Zelensky em Paris este fim de semana, Trump afirmou estar a "trabalhar ativamente" para conseguir um acordo, ao mesmo tempo que admitiu reduzir o apoio militar norte-americano à Ucrânia durante o seu mandato



Zelensky também admitiu no início de dezembro abertura para negociar um cessar-fogo, reiterando a adesão à NATO como condição.



Ao longo do ano, a Rússia visou várias vezes infraestruturas de energia ucranianas, pressionando ainda mais a população civil, desgastada por mais de mil dias de guerra.



Embora não haja estimativas confirmadas do número de baixas do conflito desde 2022, o número mais recente avançado por Zelensky situa-as em 43 mil militares mortos e 370.000 feridos.



Moscovo não confirma, mas de acordo com os serviços secretos militares britânicos, só em novembro, Moscovo terá perdido mais de 45 mil homens.




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Kyiv culpa Rússia por ataque a veículo da agência de energia atómica


O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia acusou na terça-feira a Rússia de ter "atacado um veículo claramente identificado com o logótipo da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA)", que se dirigia para a central nuclear de Zaporijia.




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"Os terroristas russos ultrapassaram outra linha. Durante a mudança de inspetores da AIEA na central nuclear de Zaporijia, atacaram um veículo claramente identificado com o logótipo da AIEA", afirmou Andrii Sibiga na rede social X, na terça-feira à noite, partilhando ainda o comunicado da agência que relatou o incidente.




O comunicado da AIEA -- órgão intergovernamental da ONU que trata de questões nucleares -- explicou que um 'drone' atingiu e causou graves danos a um dos seus veículos que se dirigia à central ucraniana ocupada pelos russos, onde a AIEA realiza inspeções periódicas para avaliar a situação de segurança.



O diretor-geral da organização, Rafael Grossi, descreveu o incidente como inaceitável, ao qual se referiu como um "ataque".



A Rússia e a Ucrânia acusam-se mutuamente periodicamente de colocar em perigo a segurança da central, que se encontra perto da zona de combate desde que as forças russas a ocuparam nos primeiros dias da guerra na Ucrânia.



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Rússia promete responder a novo ataque ucraniano com armas ocidentais


O exército russo acusou as forças ucranianas de terem usado hoje mísseis norte-americanos ATACMS num ataque contra um aeródromo em Taganrog, na região de Rostov, sul da Rússia, e prometeu "uma resposta".




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"Foi estabelecido com certeza que foram utilizados seis mísseis balísticos ATACMS de fabrico norte-americano", afirmou o Ministério da Defesa russo num comunicado citado pela agência francesa AFP.



O ministério disse que dois dos mísseis foram abatidos e os restantes "desviados por equipamento de guerra eletrónica".


A Ucrânia anunciou hoje ter atacado um terminal petrolífero na região fronteiriça russa de Bryansk, mas não informou sobre o ataque ao aeródromo em Taganrog.



O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, descreveu os ataques ucranianos em solo russo com armas ocidentais como uma "linha vermelha".


Em 21 de novembro, a Rússia disparou pela primeira vez os novos mísseis hipersónicos Oreshnik contra uma fábrica em Dnipro, no sudeste da Ucrânia, em resposta à utilização de armas ocidentais contra o seu território.



Na altura, Putin avisou o Ocidente que poderia usar os novos mísseis contra os aliados da Ucrânia na NATO que autorizassem Kyiv a usar os seus mísseis de longo alcance para atacar território da Rússia.



Putin disse na terça-feira que um número adequado dos novos mísseis balísticos de médio alcance Oreshnik minimizava a necessidade de as forças armadas utilizarem armas nucleares.



Moscovo enalteceu a capacidade de destruição deste novo míssil, para o qual, segundo afirma, o Ocidente não tem resposta.




Em resposta aos bombardeamentos contra as suas infraestruturas e cidades, a Ucrânia intensificou os ataques às instalações energéticas russas para perturbar a logística do exército de Moscovo, que ainda ocupa quase 20% do território ucraniano.




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Ajuda dos EUA à Ucrânia é considerada pela diplomacia russa um roubo


A ajuda de 20 mil milhões de dólares que os EUA desbloquearam para a Ucrânia, na terça-feira, financiada com rendimento dos bens russos congelados, é, na perspetiva da diplomacia russa, um "roubo", a que já prometeu represálias.




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"A atribuição de um empréstimo anunciado pelo Departamento do Tesouro dos EUA (...) é um banal roubo", considerou o Ministério, em comunicado.



Na terça-feira, Washington desbloqueou 209 mil milhões d dólares para a Ucrânia, a sua parte do empréstimo de 50 mil milhões prometido pelo G7 e que vai ser reembolsado com rendimentos dos bens russos no Ocidente, congelados devido às sanções.


Após meses de discussões, os dirigentes do G7 concluíram em outubro um acordo para utilizar os rendimentos gerados pelos bens soberanos russos congelados nas suas jurisdições, em resultado das sanções internacionais, para garantir um empréstimo de 50 mil milhões em proveito da Ucrânia.


"Estes fundos - financiados pelas receitas excecionais provenientes dos ativos imobilizados da Federação Russa - vão fornecer à Ucrânia um apoio essencial", garantiu na terça-feira a secretária do Tesouro, Janet Yellen.


"O G7 rouba o dinheiro dos outros", acusou a diplomacia russa, fustigando "o elã russófobo" do governo de Joe Biden.


"Nenhuma astúcia pseudo-jurídica, muito temperada com hipocrisia e com dois pesos e duas medidas, não ficará sem resposta", garantiu o Ministério russo.


Este ameaçou mesmo: "A Federação Russa dispõe de capacidade e influência suficientes para ripostar e apreender os ativos ocidentais sob a sua jurisdição".


Ao contrário do atual presidente democrata, o presidente eleito republicano tem insistido na intenção de reduzir a ajuda dos EUA, que é vital para a Ucrânia, a partir da sua tomada de posse, marcada para pouco mais de um mês.


O montante dos ativos russos congelados nos países do G7, situados na sua grande maioria da Bélgica, na câmara de compensação Euroclear, eleva-se a cerca de 300 mil milhões de euros, que rendem três mil milhões de euros por ano.



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Orbán diz que Zelensky recusou cessar-fogo natalício, mas Kyiv nega


O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, disse hoje que Volodymyr Zelensky recusou uma oferta para um cessar-fogo com a Rússia durante o período natalício, mas o Presidente ucraniano já negou esta informação.




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"Propusemos um cessar-fogo de Natal e uma grande troca de prisioneiros. É triste que o Presidente Zelensky tenha claramente rejeitado e descartado isto hoje. Fizemos o que pudemos", escreveu o chefe do Governo húngaro, que preside ao Conselho da União Europeia (UE) até ao final de dezembro, na rede social X.




Orbán referia-se a uma chamada telefónica com Zelensky, na qual terá sido discutida a possibilidade deste cessar-fogo, depois de ter falado também por telefone com o Presidente russo, Vladimir Putin.



Contudo, Zelensky já rejeitou a ideia de que tenha havido sequer uma conversa sobre uma pausa nas hostilidades durante o período natalício.



"Como sempre, o lado húngaro não discutiu com a Ucrânia e, como sempre, a Hungria não avisou (a Ucrânia) sobre as suas conversas com Moscovo", esclareceu Dmytro Lytvyne, conselheiro da presidência ucraniana, numa mensagem divulgada aos 'media'.



Por seu lado, num comunicado, Moscovo limitou-se a dizer que Orbán, durante a chamada telefónica com Putin, se mostrou interessado em conseguir uma solução diplomática e política para o conflito, "através dos seus contactos com líderes ocidentais".



Nessa conversa, segundo o Kremlin (presidência russa), Putin denunciou "a linha destrutiva do regime de Kiev", por excluir uma "resolução pacífica" para a situação na Ucrânia.



O Kremlin confirmou ainda que Putin e Orbán, para além de terem falado sobre a guerra na Ucrânia, discutiram ainda a cooperação energética entre os dois países.



Em resposta, Zelensky acusou Orbán de prejudicar a "unidade europeia" com a conversa por telefone com Putin sobre o conflito.



"Ninguém deve promover a sua própria imagem à custa da unidade" e "a unidade na Europa foi sempre a chave", defendeu Zelensky, para quem "não pode haver discussão sobre a guerra da Rússia contra a Ucrânia sem a Ucrânia", frisou numa mensagem publicada na rede social Telegram.



A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.



Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.



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