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Há guerra na Ucrania

orban89

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Justiça russa compara fotografias de Navalny a "símbolos extremistas"


A justiça russa equiparou hoje fotografias do falecido opositor russo Alexei Navalny a "símbolos extremistas" por considerar que a sua exibição constitui propaganda a uma "organização extremista".


Justiça russa compara fotografias de Navalny a símbolos extremistas








Um tribunal da cidade de Murmansk (norte) abordou desta forma o caso de uma mulher identificada como Marina Victoria Nagornij, que colocou numa árvore perto de um edifício residencial a foto do dissidente, que morreu em fevereiro quando se encontrava na prisão após condenação a uma pena de cerca de 30 anos por fraude e extremismo.



A acusada foi condenada a sete dias de detenção por "exibir publicamente" a fotografia, após diversos tribunais terem assinalado anteriormente que o apelido do opositor também supõe um "símbolo extremista".



A justiça ordenou a detenção de diversas pessoas em Cheliabinsk, Krasnodar e Murmansk, indicou o diário The Moscow Times. Um dos detidos tinha colocado um cartaz onde se lia "Alexei Navanly foi assassinado".



Em 16 de fevereiro, o Serviço penitenciário federal do distrito autónomo de Yamalia-Nenetsia anunciou a morte de Navalny após "se ter sentido mal durante um passeio". Moscovo rejeitou as críticas pelo seu falecimento e pediu que fossem aguardados os resultados oficiais da autópsia.



O ativista de 47 anos permanecia detido desde janeiro de 2021, quando regressou a Moscovo desde Berlim e após recuperar de um envenenamento que atribuiu, juntamente com governos ocidentais, aos serviços de informações russos.



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Justiça ucraniana condena 12 soldados russos por usar civis como escudos


A justiça ucraniana condenou a 12 anos de prisão 15 soldados russos que se barricaram na aldeia de Yagodnoye, na região de Chernobyl (norte), com mais de 350 habitantes locais que utilizaram como "escudos humanos".


 Justiça ucraniana condena 12 soldados russos por usar civis como escudos




As autoridades ucranianas provaram que, no início de março de 2022, poucos dias após o início da guerra, os militares raptaram 368 pessoas, incluindo cerca de 70 menores, da cave da escola de Yagodnoye, afirmou o Ministério Público ucraniano num comunicado.



"Os residentes locais foram utilizados para proteger o posto de comando de possíveis ações ofensivas das Forças Armadas da Ucrânia. Dez civis morreram na 'cave da morte' devido às condições desumanas de detenção e à falta de cuidados médicos necessários", acrescentou.



A guerra em curso foi desencadeada pela invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.



Desde então, Moscovo declarou como anexadas à Federação Russa as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, depois de ter feito o mesmo à Crimeia em 2014.



A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas cinco regiões.


Kiev exige a retirada russa do território da Ucrânia, incluindo a Crimeia, como pré-condição para eventuais conversações de paz.



Desconhece-se o número de baixas civis e militares da guerra, que entrou no terceiro ano, mas diversas fontes, incluindo a ONU, admitem que será elevado.



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Navios russos no Irão para exercícios com marinhas iraniana e chinesa


Navios russos da Frota do Pacífico chegaram hoje ao porto iraniano de Chabahar para participar em exercícios navais conjuntos com o Irão e a China, anunciou o Ministério da Defesa da Rússia.


Navios russos no Irão para exercícios com marinhas iraniana e chinesa






Denominados "Maritime Security Strip 2024", os exercícios terão início na terça-feira, no Golfo de Omã, noticiou a agência espanhola EFE.



A força naval russa é liderada pelo cruzador de mísseis "Variag", navio-almirante da Frota do Pacífico, acompanhado pela fragata antissubmarino "Marshal Shaposhnikov".



"A parte prática do exercício terá lugar nas águas do Golfo de Omã, no Mar Arábico. O principal objetivo das manobras é trabalhar para garantir a segurança das atividades económicas marítimas", disse o ministério russo.



Representantes das marinhas do Azerbaijão, Índia, Cazaquistão, Paquistão, Omã e África do Sul participarão nos exercícios como observadores.
Trata-se dos quintos exercícios navais russo-chineses-iranianos realizados no Golfo de Omã.



A chegada dos navios ao porto iraniano coincidiu com notícias publicadas na imprensa russa sobre a demissão do comandante-chefe da Marinha, almirante Nikolai Yevmov, na sequência do afundamento de vários navios por 'drones' navais (aparelhos não tripulados) ucranianos.



O diário Izvestia e o portal Fontanka noticiaram no domingo que Yevmov foi substituído pelo comandante-chefe da Frota do Norte, almirante Alexander Moiseyev.



O porta-voz do Kremlin (presidência russa), Dmitri Peskov, recusou-se hoje a comentar as notícias.



"Existem decretos confidenciais. Não os posso comentar. Não houve decretos públicos sobre este assunto", justificou Peskov.


A nomeação de um novo comandante da frota russa é normalmente anunciada por decreto presidencial.



A confirmar-se a substituição, trata-se de uma importante remodelação no seio do comando militar russo.



Em dois anos de guerra, a Ucrânia obteve uma série de êxitos no Mar Negro que permitiram a reabertura de um corredor marítimo para a exportação dos seus cereais, desafiando as ameaças de bombardeamento da Rússia.



O Exército ucraniano afirmou, no início de fevereiro, que desativou cerca de um terço dos navios de guerra russos no Mar Negro.



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Tropa de elite ucraniana combateu russos para cortar financiamento


A Ucrânia enviou forças especiais para o Sudão para combater as tropas russas e evitar que explorassem as minas deste país africano, tentando cortar as fontes de financiamento para uma guerra sem fim à vista.


Tropa de elite ucraniana combateu russos para cortar financiamento




De acordo com uma investigação do jornal norte-americano Wall Street Journal, Kiev enviou cerca de 100 militares para o Sudão em agosto do ano passado, beneficiando do bom relacionamento com o regime de Abdel Fattah al-Burhan, que estava a enviar armas para a Ucrânia combater a ocupação russa.



"É impossível vencer a Rússia simplesmente lutando num pequeno bocado de terra, como a linha da frente na Ucrânia; se eles estão a explorar minas de ouro no Sudão, então temos de fazer com que estas minas não sejam lucrativas", disse o líder das tropas ucranianas no Sudão ao WSJ, posicionando a Ucrânia como um baluarte contra as intervenções russas noutros países, incluindo em regiões onde o Ocidente tem mostrado relutância em envolver-se diretamente, como em África.



A ida dos militares ucranianos para o Sudão teve uma dupla vantagem: por um lado serviu para atacar os militares russos do grupo Wagner e perturbar a exploração de ouro que ajudaria Moscovo a financiar a invasão ucraniana, mas por outro lado ajudou o próprio regime no combate aos rebeldes das Forças de Apoio Rápido (RSF), que estavam a ganhar terreno.



Uma das primeiras batalhas dos soldados russos, logo no verão do ano passado, foi afastar os rebeldes das RSF da capital, Cartum, recorrendo principalmente às capacidades de combate noturno que eram praticamente desconhecidas no país.



"Essa era a nossa grande vantagem, nós sabemos atacar à noite", disse um militar que se identificou como King, explicando que o recurso a drones que explodem no embate e a óculos de visão noturna foram fundamentais não só nas operações militares em si, mas também para esconder o tom de pele dos ucranianos, facilmente identificáveis num país onde a esmagadora maioria da população é negra.



"A guerra é um negócio arriscado, estamos numa guerra total com a Rússia, e se eles têm unidades em diferentes partes do mundo, às vezes temos de ir até lá para os atacar", disse o líder da agência militar de inteligência, general Kyrylo Budano, ao WSJ, escusando-se, no entanto, a confirmar a presença da tropa de elite ucraniana no Sudão.



O Sudão, um país afetado por uma guerra civil há quase dois anos, tem dois recursos importantes para a Rússia e para a Ucrânia: armas e ouro, e é isso que explica a importância estratégica deste combate em África entre os dois povos eslavos.



"Trouxemos uma data de armas do Sudão, que diferentes países tinham pagado e lá colocado", confirmou Budanov, acrescentando que "as armas eram de todo o lado, americanas, chinesas..."



Antes do conflito ter escalado para uma guerra civil, em abril de 2022, só 30% do ouro retirado das minas era oficialmente registado no banco central, deixando por contabilizar cerca de quatro mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros) de ouro todos os anos, segundo o WSJ, que garante que a Rússia estava a apoiar os rebeldes das RSF.



Hoje em dia, já não há tropas ucranianas no Sudão, mas a sua influência continua a fazer-se notar, conclui o WSJ, citando peritos internacionais que afirmam que parte do sucesso dos militares sudaneses no combate aos rebeldes explica-se pelos ensinamentos deixados pelos ucranianos.



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Rússia afirma ter tomado localidade de Nevelske no leste da Ucrânia


A Rússia reivindicou hoje a captura de uma localidade no leste da Ucrânia, perto da cidade de Donetsk sob controlo das forças russófonas, um dia após o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assegurar que foi "travado" o avanço russo. perto de Donetsk


Rússia afirma ter tomado localidade de Nevelske no leste da Ucrânia





“Na direção de Donetsk, as unidades do agrupamento das forças sul libertaram a localidade de Nevelske e ocuparam linhas e posições mais adequadas”, indicou o Ministério da Defesa Russo no seu relatório diário.


A cadeia Telegram DeepState, próxima das Forças Armadas Ucranianas e seguida por mais de 680.000 pessoas, indicou na noite de segunda-feira que o “inimigo avançava perto de Nevelske”.



Desde há semanas que as forças russas avançaram no leste da Ucrânia, uma operação que se acelerou após a queda da cidade-fortaleza de Avdiivka, que as tropas russas conquistaram em meados de fevereiro.


O anúncio da queda de Nevelske surgiu um dia após Zelensky ter assegurado em entrevista à 'media' francesa que "o avanço da Rússia foi travado" no leste e que a situação atual na frente é "bem melhor" que a verificada há três meses.


A Ucrânia anunciou a construção de centenas de quilómetros de fortificações defensivas para sustentar a progressão russa, mas já foram emitidas críticas sobre a sua debilidade ou ausência em certas zonas.



No outono passado, Zelensky tentou a construção de novas fortificações para enfrentar os ataques da Rússia, que recuperou a iniciativa na frente de combate após o fracasso da explosão militar ucraniana iniciada no verão de 2023.


Em janeiro, o primeiro-ministro, Denis Shmyhal, anunciou uma verba de cerca de 500 milhões de dólares (457 milhões de euros) para a construção das fortificações.


Na ocasião, vários meios de comunicação e peritos ucranianos consideraram posteriormente a decisão das autoridades de reforçar as fortificações, pelo facto de a Rússia ter iniciado há mais de um ano a fortificação das suas linhas defensivas.




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Voluntários russos pró-Kyiv reivindicam controlo de aldeia na Rússia


Uma unidade de voluntários russos pró-Kyiv reivindicou hoje ter tomado o controlo de uma aldeia russa perto da fronteira com a Ucrânia, numa incursão armada que as forças russas disseram ter repelido.


Voluntários russos pró-Kyiv reivindicam controlo de aldeia na Rússia





"A aldeia de Tiotkino, na região de Kursk, está totalmente controlada pelas forças de libertação russas", afirmou a unidade, apelidada de Legião da Liberdade da Rússia, nas redes sociais.


O grupo disse que o exército russo estava a abandonar a aldeia, "deixando para trás posições e armas pesadas", segundo a agência francesa AFP.


A reivindicação surgiu horas depois de a unidade ter anunciado que se tinha infiltrado na Rússia junto à fronteira ucraniana e de o Ministério da Defesa russo ter confirmado o ataque.


As forças armadas "frustraram uma tentativa do regime de Kyiv de invadir o território russo nas regiões de Belgorod e Kursk", afirmou o Ministério da Defesa.


Na cidade de Kursk, capital da região homónima que faz fronteira com a Ucrânia, as autoridades ordenaram o encerramento das escolas locais, na sequência de ataques a partir do território ucraniano.



"Devido aos recentes acontecimentos, decidi que as crianças em idade escolar vão estudar à distância" até sexta-feira, 15 de março, escreveu o presidente da câmara de Kursk, Igor Kutsak, nas redes sociais.



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Berlim. No bairro russo Charlottengrad espera-se o fim de Putin


Em Charlottenburg, bairro da capital alemã Berlim também conhecido por "Charlottengrad" pela histórica presença russa, Vladimir Putin e a invasão da Ucrânia são temas incómodos, mas reside a esperança de uma mudança de regime em Moscovo.



Berlim. No bairro russo Charlottengrad espera-se o fim de Putin





"A Rússia não é Putin", comenta brevemente uma senhora que olha para as bancas de fruta do supermercado e café "Rossiya", mesmo ao lado da estação de comboios do bairro. Os nomes dos alimentos estão escritos em alemão, mas ali a língua que domina as conversas é outra. Pouco se fala de política, e nada da guerra com a Ucrânia.


Foi uma outra guerra, civil, que abalou a Rússia depois da revolução de 1917, que trouxe milhares até à capital berlinense. Instalaram-se sobretudo no distrito de Charlottenburg, zona rica da cidade, onde passaram a existir vários restaurantes, cinemas, teatros e livrarias russas.


Charlottenburg passou a ser "Charlottengrad".



No "Rossiya" ainda há tinta vermelha espalhada na parede. Uma empregada chechena, que prefere não ser identificada, explica que, quando a guerra começou, em fevereiro de 2022, houve protestantes que o vieram demonstrar.



"Aqui não somos a favor da guerra, nem temos culpa que ela exista", comenta, ao balcão, enquanto vai servindo Pirozhki, uma espécie de empadas russas, bem quentes. Vai apontando os funcionários e enumerando as diferentes nacionalidades de cada um. O café é frequentado sobretudo por russos de segunda geração, e curiosos.



"Quando a guerra começou, notei que perdemos clientes. Ninguém queria comer comida russa, e os próprios russos tinham receio. Agora temos ainda mais clientes que antes", assume. Muitos vêm matar saudades de um país que consideram cada vez mais distante.



"Se nada acontecer ao regime atual, a Rússia não vai ter qualquer futuro", comenta Oleg, programador de software, de Moscovo, a viver com a família em Berlim há quatro anos.



"A ideia principal de Putin é a de que o passado foi bom para a Rússia, e que o país deveria voltar a esses tempos", considera, admitindo estar atento ao que se passa no país, não esperando surpresas nas eleições marcadas para os dias 15, 16 e 17 de março.



Oleg admite nunca ter sido diretamente alvo de discriminação por ser russo, mas considera que muitas sanções acabam por afetar os cidadãos comuns sem que estes tenham culpa do que está a acontecer, fazendo-os sentir-se "ameaçados".



Anastasia, que chegou a Berlim já depois da guerra, em maio de 2022, confessa também não sentir qualquer discriminação ou ódio, bem pelo contrário.



"No início, foi um choque para mim. Eu não tinha confiança no meu alemão (...) Tinha vergonha de dizer aos outros de onde era. Mas depois percebi que a maioria das pessoas distingue o país do governo", conta.



Anastasia diz que até fica envergonhada porque muitas pessoas acham interessante o facto de ser russa, e fazem perguntas. Nos primeiros tempos em Berlim, passava horas nas redes sociais a consumir tudo o que aparecia sobre a Rússia e a Ucrânia. Depois chegou à conclusão que "não adianta".



"Comecei a interessar-me por política alemã, a melhorar os meus conhecimentos da língua. Há algumas semanas tudo piorou. Não esperava que a morte de Navalny tivesse tanto impacto em mim. Fiquei sinceramente triste, como se um membro da família tivesse morrido", confessa.



Não faz previsões para o futuro, mas tem um desejo claro.



"Ninguém acreditava que Putin ia começar a guerra. Ninguém previa as ações de [Yevgeny] Prigozhin (que tentou derrubar a liderança militar russa em 2023]. Todos acreditavam que as sanções iam ameaçar o regime de Putin. Mas...", suspira, enquanto olha para o céu.



"Espero que Putin morra. Nesse caso, acredito que a situação mude rapidamente", diz, enquanto se despede.



A uns metros está a livraria "Gelikon Europa", identificada também em cirílico, mas, as marcas russas no bairro estão longe de ser as de há um século. Atualmente a comunidade russa está espalhada por toda a cidade e ninguém sabe ao certo o número dos que cá vivem.



No lado leste de Berlim, em Friedrichshain, o dono do restaurante "Anastasia", que oferece aos clientes comida russa e uzbeque, recorda os tempos pós-guerra com um aperto, principalmente porque ainda estavam a recuperar dos efeitos da pandemia.



"Foram tempos difíceis", lembra Erkin Tashqin, enquanto percorre com o olhar as mesas ainda vazias que prometem encher para o almoço.
A maioria dos clientes, quase 80%, são "amigos, conhecidos, moradores da zona" que não deixaram de frequentar o restaurante, nas mãos da família desde 2011.



Não notou uma "queda abrupta" na clientela, mas houve alguns episódios que lhe deixaram mau sabor de boca. Mesmo assim, não lhe tiraram o sorriso.


"Houve uns clientes que se recusaram a beber cerveja russa, disseram que nem pensar. Tivemos também uma mensagem escrita aqui, na nossa esplanada, a dizer 'Putin é um assassino'. Também me lembro de uma avaliação de uma estrela na internet de alguém que nem sequer nos tinha visitado", recorda.


Tashqin emprega treze pessoas, todas de nacionalidades diferentes, entre elas ucraniana e russa.


"Lá fora, quando passam estas portas e penduram o avental, podem falar do que quiserem. Aqui dentro não se fala de política, nem da guerra.


Até agora não temos tido problemas, e todos têm uma boa relação", admite.


Espera que a guerra termine em breve.


"Vejo as coisas de forma positiva", admite enquanto sorri novamente e olha para as mesas distribuídas no passeio, onde bate o sol, "acredito que as coisas vão melhorar para todos".




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Tropas na fronteira com a Finlândia? "Não havia, mas agora vai haver"


Numa entrevista dada a meios de comunicação estatais, Vladimir Putin falou sobre a colocação de sistemas de destruição e militares russos na fronteira com a Finlândia - para além de um eventual uso de armas nucleares.



Tropas na fronteira com a Finlândia? Não havia, mas agora vai haver





O presidente da Rússia, Vladimir Putin, falou, esta quarta-feira, sobre as adesões da Finlândia e da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em 2023 e 2024, respetivamente.


Numa entrevista à agência de notícias RIA e ao canal Rossiay-1, o chefe de Estado considerou que estas entradas, com a última a acontecer na semana passada, são "um passo insignificante".


"Este é um passo absolutamente insignificante [para a Finlândia e a Suécia] do ponto de vista da garantia dos seus próprios interesses nacionais", justificou o presidente russo à agência estatal russa.


Putin apresentou ainda os seus planos para 'ir mais longe', na medida em que disse mesmo que Moscovo iria colocar militares e sistemas de destruição na fronteira com a Finlândia. "Não tínhamos tropas lá, mas agora estas vão estar lá. Não havia sistemas de destruição lá, e agora vão aparecer", apontou.


Na mesma entrevista Vladimir Putin falou ainda sobre armas nucleares, garantindo que se houvesse ameaças ao Estado, à soberania ou à independência da Rússia.


Putin também expressou confiança de que Moscovo alcançará os objetivos na Ucrânia, mas disse estar aberto a negociações, acrescentando que qualquer acordo exigiria garantias firmes do Ocidente.


O presidente russo vai novamente a eleições esta semana. No poder há mais de duas décadas e candidato à reeleição, Putin é o favorito nas presidenciais, na ausência de qualquer oposição.


A eleição deverá manter Putin no poder até 2030, ano em que completará 77 anos, com a possibilidade de um mandato adicional até 2036, graças a uma alteração constitucional feita em 2020.



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"Pronto" para uma guerra nuclear? Rússia está "muito mais avançada"


O Presidente russo Vladimir Putin disse hoje que as armas nucleares da Rússia são "mais avançadas" do que o arsenal nuclear dos Estados Unidos e que está "pronto" para uma guerra nuclear.

Pronto para uma guerra nuclear? Rússia está muito mais avançada





"Só nós e os americanos é que temos tríades (sistemas de armamento lançados a partir da terra, do mar e do ar). Estamos muito mais avançados. Toda a nossa componente nuclear é a mais moderna", disse Putin numa entrevista transmitida hoje pela televisão russa.


O chefe de Estado acrescentou que a Rússia está "pronta" para um conflito nuclear, mas que "nunca tinha pensado em utilizar" o armamento.
Não é a primeira vez que o chefe de Estado russo se refere ao arsenal nuclear como ameaça militar.


Na mesma entrevista, Putin afirmou ainda que o envio de soldados da NATO para a Ucrânia não mudaria nada "no campo de batalha".


"Se estamos a falar de contingentes militares oficiais de países estrangeiros, estou certo de que isso não vai alterar a situação no campo de batalha. Isso é o mais importante, tal como o envio de armas não muda nada", disse o Presidente russo.


Putin referiu-se diretamente à proposta do chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, que defendeu recentemente o destacamento de forças para a Ucrânia.


Durante a entrevista, o Presidente da Rússia acusou ainda a Ucrânia de lançar ataques contra o território russo numa tentativa de interferir nas eleições presidenciais que vão decorrer entre sexta-feira e domingo.


Várias regiões russas, nomeadamente Belgorod e Kursk, na fronteira com a Ucrânia, foram alvo de múltiplos ataques de 'drones' [aparelhos aéreos não tripulados] ucranianos pelo segundo dia consecutivo, tendo como alvo infraestruturas de energia.



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Viúva de Navalny insta Ocidente a tratar Putin como um 'gangster'


A viúva do falecido opositor russo Alexei Navalny descreveu hoje o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, como "um gangster", instando o Ocidente a tratá-lo como tal, não como líder legítimo, e a esvaziar as suas fontes de riqueza.


Viúva de Navalny insta Ocidente a tratar Putin como um 'gangster'





Em vésperas das presidenciais na Rússia, que se realizam entre sexta-feira e domingo, Yulia Navalnaya afirmou, num artigo de opinião hoje publicado no The Washington Post, que, após a morte do marido, em 16 de fevereiro numa prisão no Ártico em circunstâncias por esclarecer, não teve "outra escolha" a não ser insistir em algumas ideias do opositor sobre Putin.


"Para derrotar Putin, ou pelo menos puni-lo seriamente, é preciso perceber quem ele é. Infelizmente, muitas pessoas no Ocidente ainda o veem como um líder político legítimo, discutem a sua ideologia e procuram lógica política nas suas ações. Este é um grande erro que gera novos erros e ajuda Putin a enganar os seus oponentes repetidas vezes", alertou Yulia Navalnaya.


Para a viúva do principal opositor russo, que acusa Putin de ordenar diretamente a morte do marido na prisão, o líder do Kremlin "não é um político, é um 'gangster'", à semelhança das pessoas que o rodeiam e que "capturaram e usaram o poder apenas para seu próprio enriquecimento e para realizar suas ambições pessoais".


A descrição de Putin como "líder de um grupo mafioso", permite, segundo Yulia Navalnaya, "compreender a sua brutalidade, cinismo, propensão para a violência, gosto pela ostentação do luxo -- e sua disposição para mentir e matar", alertando que as palestras do Presidente russo sobre religião, história, cultura e a política "podem enganar os ocidentais", mas na Rússia "toda a gente sabe que os 'gangsters' sempre gostaram de exibir grandes cruzes, posam em igrejas e apresentam-se como lutadores pela justiça superior e pelos valores tradicionais", resumidos ao "código de conduta implacável de um criminoso profissional".


"Olhe para Putin como um chefe da máfia e vai entender como puni-lo e apressar o seu fim", afirma no artigo de opinião, em que aponta o estatuto como "muito importante para os líderes criminosos".


Nesse sentido, Navalnaya expressa a sua incompreensão com o tratamento dado no Ocidente a um homem que "durante décadas falsificou eleições, matou, prendeu ou expulsou do país todos os seus críticos, e agora desencadeou uma guerra sangrenta na Europa ao atacar a Ucrânia".


Yulia Navalnaya diz também que não promete que a recusa do reconhecimento dos resultados das eleições presidenciais russas no próximo fim de semana representaria o "colapso instantâneo" do regime de Putin, mas daria "um sinal importante para a sociedade civil na Rússia e às elites ainda leais a Putin, bem como ao mundo, que a Rússia não é governada por um Presidente reconhecido por todos, mas por alguém que é desprezado e condenado publicamente".


Nessa altura, defendeu, aqueles que permanecem leais a Putin começarão a ver que "a única forma de regressarem à vida económica e política normal é livrarem-se dele", no espírito de que, para os líderes criminosos, o dinheiro é crucial: "A única coisa que realmente atinge Putin é a perda de rendimento".


Nesse sentido, a viúva de Alexei Navalny sugere que, embora seja difícil atingir Putin diretamente, o mesmo não acontece com o seu círculo próximo, propondo que este seja privado dos seus ganhos ilícitos.


"Privem os 'gangsters' da sua riqueza e eles perderão a lealdade ao seu líder. É por isso que apelo para a expansão máxima e aplicação cuidadosa de sanções contra todos os aliados de Putin", escreveu, referindo que, ao fazê-lo, serão estabelecidas as bases para divisões internas e, "em última análise, o colapso do regime".


Por fim, Yulia Navalnaya refere-se à guerra na Ucrânia ao defender que o amplo apoio a Kiev e às suas Forças Armadas, face à invasão russa iniciada em fevereiro de 2022, "tornou-se na escolha moral natural para os países ocidentais", e uma derrota de Moscovo deixaria igualmente o Kremlin "à beira do colapso".


No entanto, adverte para casos em que os ditadores sobreviveram a derrotas militares, dando o exemplo de Saddam Hussein após a fracassada invasão do Koweit em 1991, insistindo por isso na importância de apoiar "as forças que continuam a resistir de dentro da Rússia".



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Rússia diz que ataque ucraniano mata três crianças em Donetsk


Três crianças foram mortas num ataque ucraniano em Donetsk, uma cidade no leste da Ucrânia controlada pela Rússia, disse hoje o autarca nomeado pelas forças russas, Alexei Koulemzin.


Rússia diz que ataque ucraniano mata três crianças em Donetsk






"Após um bárbaro ataque noturno no distrito de Petrovsky da nossa cidade por nazis ucranianos", uma casa foi atingida e incendiou se, escreveu Koulemzin na plataforma de mensagens Telegram. "Três crianças foram mortas", acrescentou.



O alegado ataque aconteceu horas antes do início da votação para as eleições presidenciais na Rússia, que decorre até domingo.



As eleições devem terminar com a recondução de Vladimir Putin para mais um mandato presidencial até 2030, face à ausência de oposição independente, controlo de informação e o espetro da manipulação.



A votação também está a ser organizada nas quatro regiões ucranianas anexadas unilateralmente pela Rússia em 2022, mas que o país apenas controla de forma parcial: Zaporijia, Kherson, Donetsk e Lugansk.



A diplomacia ucraniana, no entanto, apelou à rejeição do resultado da votação nas regiões ocupadas, que descreveu como "uma farsa".



Numa entrevista divulgada na quarta-feira, Putin acusou a Ucrânia de lançar ataques em solo russo numa tentativa de interferir nas eleições presidenciais.



Várias regiões russas, nomeadamente Belgorod e Kursk, na fronteira com a Ucrânia, têm sido alvo de múltiplos ataques de drones (aparelhos aéreos não tripulados) ucranianos nos últimos dias, tendo como alvo infraestruturas de energia.



Na terça-feira, voluntários russos que lutam pela Ucrânia também alegaram terem-se infiltrado na Rússia e assumido o controlo de uma aldeia fronteiriça na região de Kursk, uma incursão que o exército de Moscovo garantiu ter repelido.



Estes ataques podem ser explicados de uma "forma muito simples", disse Putin.



"Tudo isto está a acontecer num contexto de falhas [ucranianas] na linha da frente", concretizou.



"No entanto, o objetivo principal, não tenho dúvidas, se não conseguirem minar as eleições presidenciais na Rússia, é pelo menos tentar impedir de alguma forma os cidadãos de expressarem a sua vontade", garantiu o líder russo.



A eleição deverá manter Putin no poder até 2030, ano em que completará 77 anos, com a possibilidade de um mandato adicional até 2036, graças a uma alteração constitucional feita em 2020 que permite ao líder eternizar-se no poder.



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Mais de uma dezena de mortos em ataques ucranianos e russos


Mais de uma dezena de pessoas morreram hoje em ataques na Ucrânia e na Rússia, no dia em que os russos começaram a votar nas eleições presidenciais que deverão garantir a Vladimir Putin um quinto mandato presidencial até 2030.



Mais de uma dezena de mortos em ataques ucranianos e russos





Em Odessa, no sul da Ucrânia, um ataque de mísseis russos matou hoje pelo menos 14 pessoas e feriu outras 46, segundo as autoridades locais.


Um primeiro míssil atingiu casas e, quando as equipas de emergência chegaram ao local, um segundo míssil caiu na zona, adiantaram as autoridades, que referiram que, entre os mortos encontram-se um paramédico e um funcionário dos serviços de emergência.



"O ataque de mísseis russos matou um motorista de ambulância e um socorrista que chegaram ao local após uma explosão inicial para prestar assistência", disse o governador regional, Oleg Kiper, na rede social Telegram.



"Há também feridos graves entre os paramédicos e as equipas de socorro", acrescentou.



Pelo menos 10 casas em Odessa e alguns equipamentos dos serviços de emergência foram danificados no ataque, que provocou um incêndio, segundo indicaram o Serviço de Emergência da Ucrânia e o governador regional.



A tática de disparar um segundo míssil no mesmo local, com o objetivo de atingir as equipas de salvamento, é conhecida em termos militares como "double tap". Estes ataques atingem frequentemente civis.



Durante a noite, duas pessoas foram mortas e outras três ficaram feridas na região central de Vinnytsia, na Ucrânia, depois de a Rússia ter atingido um edifício com um 'drone' (aeronave não tripulada), de acordo com o governador regional, Serhii Borzov.



"Um homem de 52 anos foi morto e a sua mulher de 53 anos morreu no hospital" nesta região situada a mais de 400 quilómetros da linha da frente, informou a polícia local.



No sul da Ucrânia, uma mulher de 76 anos morreu em consequência de um bombardeamento russo, na região de Zaporijia, indicou a administração regional.


A força aérea ucraniana afirmou ter abatido todos os 27 'drones' Shahed que a Rússia lançou sobre as regiões de Kharkiv, Vinnytsia, Kirovohrad, Mykolaiv, Khmelnytskyi e Kyiv.


Por outro lado, na região russa de Belgorod, que faz fronteira com a Ucrânia, um civil foi hoje morto e dois outros ficaram feridos num bombardeamento ucraniano, anunciou o governador do território, Vyacheslav Gladkov.


No início do dia, tinha anunciado a morte de um combatente russo num bombardeamento ucraniano contra uma pequena aldeia fronteiriça na mesma região.


Os combatentes russos pró-Kyiv lançaram incursões em várias regiões russas nos últimos dias. O exército russo afirmou hoje ter repelido todas as incursões.


Por seu lado, as autoridades de ocupação instaladas por Moscovo afirmaram, hoje de manhã, que três crianças tinham morrido em bombardeamentos ucranianos noturnos em Donetsk, uma cidade no leste controlada pela Rússia.


"Morreram três crianças. Uma rapariga nascida em 2007, uma rapariga nascida em 2021 e um rapaz nascido em 2014", declarou Alexeï Koulemzine, o presidente da câmara pró-russa de Donetsk, na plataforma Telegram.


Em fevereiro, depois de intensos combates, o exército russo tomou a cidade de Avdiivka - alguns quilómetros a norte de Donetsk - alegando que o recuo das forças ucranianas protegeria os habitantes das zonas ocupadas dos bombardeamentos.


O comandante-chefe do exército ucraniano, Oleksandre Syrsky, disse hoje no Telegram que a Rússia tinha "concentrado os seus principais esforços" em torno de Avdiivka e que estava "a tentar romper as defesas ucranianas" há vários dias.´


Também hoje, o centro ucraniano de prisioneiros de guerra anunciou que tinha recuperado os restos mortais de 100 soldados que morreram em combate.


Este tipo de intercâmbio, juntamente com o de soldados cativos, é uma das últimas áreas em que Moscovo e Kyiv têm cooperado desde o início da invasão.



As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.




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orban89

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Putin felicita líderes da Crimeia pelo 10.º aniversário da "reunificação"




O Presidente russo, Vladimir Putin, felicitou hoje em dois telefonemas os líderes da península ucraniana anexada da República da Crimeia pelo 10.º aniversário da "reunificação" com a Rússia, informou o Kremlin.


Putin felicita líderes da Crimeia pelo 10.º aniversário da reunificação







Putin telefonou ao líder da República da Crimeia, Serguei Axionov, e ao prefeito da cidade portuária de Sebastopol, Alexei Chali.




Assinalam-se hoje 10 anos desde que a Crimeia decidiu juntar-se à Federação Russa, segundo os resultados oficiais de um referendo separatista realizado sob ocupação militar russa, condenado e não reconhecido por Kiev e por grande parte da comunidade internacional.



Horas antes da informação divulgada pelo Kremlin, também o ministério russo dos Negócios Estrangeiros saudou a decisão dos habitantes da península de "ficarem com a Rússia para sempre", sustentando que "as mudanças significativas ocorridas [...] confirmam a justeza da escolha histórica feita pelos habitantes da Crimeia há 10 anos a favor da reunificação com a Rússia".



O ministro da tutela, Serguei Lavrov, afirmou, citado pela agência noticiosa russa TASS, que "a questão da propriedade da Crimeia e de Sebastopol está encerrada - a península é parte integrante da Federação Russa".



Lavrov sublinhou que no território da Crimeia, os direitos de todos os cidadãos são respeitados sem exceção, independentemente da sua nacionalidade ou língua preferida.



"Os desenvolvimentos subsequentes mostraram que a decisão foi a única correta. Permitiu proteger a vida, a honra e a dignidade dos cidadãos da Crimeia", alegou.



De acordo com uma sondagem divulgada por Moscovo esta semana, 86% dos russos continuam a apoiar a "reunificação" da Crimeia, como é conhecida na Rússia a anexação da península ucraniana.



Em 16 de março de 2014, os habitantes da Crimeia, península pertencente à Ucrânia desde 1954, foram chamados a votar num referendo em que lhes foram dadas duas opções -- "reunificação" com a Rússia ou manutenção do estatuto da Crimeia como parte da Ucrânia.



O resultado oficial foi significativo: 96,5% dos habitantes da Crimeia - mais de 80% dos quais de etnia russa - apoiaram a integração na Federação Russa.



Em 18 de março desse ano, o Presidente russo assinou no Kremlin o tratado de anexação da península ucraniana e da cidade de Sebastopol, base da frota russa no Mar Negro.



Tanto os políticos da Crimeia como os políticos federais russos argumentam hoje que a anexação da península impediu os Estados Unidos de estabelecerem uma base naval no território, o que lhe teria garantido o controlo do Mar Negro, uma ameaça direta à segurança da Rússia.



Putin deverá participar num comício na Praça Vermelha, na segunda-feira, para comemorar o 10.º aniversário da anexação, e celebrar a sua provável reeleição, no domingo, para um quinto mandato como Presidente russo.



A guerra desencadeada pela invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).




nm
 
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