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Há guerra na Ucrania

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"Avião desmoronar-se-á no ar". Vídeo antigo de Prigozhin dá azo a teorias


O líder do Grupo Wagner afirmou, em abril, que a Rússia "está à beira do desastre" e que se as "engrenagens não forem ajustadas, então o avião desmoronar-se-á no ar".


Avião desmoronar-se-á no ar. Vídeo antigo de Prigozhin dá azo a teorias



Um vídeo antigo de uma entrevista ao líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, deu origem a novas teorias acerca da sua morte, uma vez que pode ouvir-se o empresário russo a dizer que preferia ser morto a mentir ao país e a falar sobre um avião que se "desmorona" no ar.


Em causa está o excerto de uma entrevista publicada a 29 de abril, com o blogger militar russo Semyon Pegov, na qual Prigozhin afirmava que a Rússia estava à beira do abismo porque a Defesa estava a expulsar aqueles que dizem a verdade e se recusam a dar graxa.



"Hoje, chegámos ao ponto de ebulição", disse o russo, no vídeo que foi publicado na plataforma Telegram do Grupo Wagner. "Porque é que estou a falar tão honestamente? Porque tenho o direito, perante as pessoas que vão continuar a viver neste país. Eles agora estão a ser esmagados."


"É melhor matarem-me, mas não vou mentir. Tenho de dizer honestamente que a Rússia está à beira do desastre. E se estas engrenagens não forem ajustadas hoje, então o avião desmoronar-se-á no ar", acrescentou.


De acordo com a agência de notícias Reuters, o vídeo divulgado pelo Grupo Wagner conta já com centenas de respostas. "Ele sabia", afirmou um utilizador.



Há também utilizadores que acreditam que Prigozhin está vivo e "rapidamente saltará de uma caixa de rapé e fará os demónios cagarem-se" ou então está com Sergei Surovikin, o antigo chefe das Forças Aeroespaciais que desapareceu após a rebelião falhada do Grupo Wagner, na Jamaica a "beber uma 'piña colada' e a fumar um charro".



Yevgeny Prigozhin, de 62 anos, estaria na lista de passageiros de um avião do Grupo Wagner que caiu na quarta-feira, durante um voo entre Moscovo e São Petersburgo, e levou à morte de todas as 10 pessoas a bordo.



As autoridades russas até agora não avançaram quaisquer causas que expliquem a queda do jato privado Embraer Legacy que, segundo as autoridades de aviação civil russas, além de Prigozhin, transportava outros responsáveis do Grupo Wagner, incluindo o fundador Dmitri Utkin.



Após dias de especulação, o Comité de Investigação Russo revelou, no domingo, que a morte de Prigozhin foi confirmada por exames genéticos.




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Funeral de Prigozhin deverá acontecer ainda hoje


Peskov disse aos jornalistas, citado pela Reuters, que o Kremlin não sabia dos preparativos para o funeral, acrescentando que é um assunto de família.



Funeral de Prigozhin deverá acontecer ainda hoje



Os meios de comunicação russos indicam que o funeral de Yevgeny Prigozhin poderá acontecer ainda esta terça-feira na sua cidade natal, São Petersburgo.


O jornal Fontanka revelam que o homem de 62 anos provavelmente será sepultado no Cemitério Serafimovskoe – onde forças policias foram vistas esta manhã.



Fortes cordões policiais cercaram o cemitério, onde os pais de Putin também estão sepultados, avança a Sky News.



Contudo, um aumento da presença policial também foi relatado em alguns outros cemitérios da cidade.



Os principais tenentes de Prigozhin, que também morreram no acidente da última quarta-feira, também deverão ser enterrados em São Petersburgo.



Putin não comparecerá



O presidente russo, Vladimir Putin, não tem planos para comparecer no funeral do líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, esta terça-feira.


Peskov disse aos jornalistas, citado pela Reuters, que o Kremlin não sabia dos preparativos para o funeral, acrescentando que é um assunto de família.





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Kyiv confirma recuperação de corpos de 84 militares mortos em combate


As autoridades ucranianas confirmaram hoje a recuperação dos corpos de 84 militares nacionais mortos em combate com o exército russo nos territórios ocupados pela invasão russa da Ucrânia.



Kyiv confirma recuperação de corpos de 84 militares mortos em combate



A entrega dos corpos aos familiares ocorreu com a ajuda do Ministério da Reintegração e do Comissariado para as Pessoas Desaparecidas, indicou o porta-voz desta entidade, Oleg Kotenko, numa mensagem divulgada na plataforma digital Telegram.



Nesta operação participaram também o Serviço de Segurança da Ucrânia, o Serviço Central de Segurança das Forças Armadas do país e outras agências e departamentos do Governo ucraniano.



As autoridades indicaram que o processo de repatriamento de militares ucranianos mortos prossegue nos termos da Convenção de Genebra e confirmaram que, a 22 de agosto, a Rússia repatriou outros 12 soldados ucranianos considerados prisioneiros de guerra.



A Rússia lançou a 24 de fevereiro de 2022 uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, de acordo com dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e fez nos últimos 18 meses um elevado número de vítimas não só militares como também civis, impossíveis de contabilizar enquanto o conflito decorrer.


A invasão -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.





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Dois jornalistas condenados na Rússia a 11 anos de prisão à revelia


Um tribunal de Moscovo condenou hoje dois jornalistas russos a 11 anos de prisão à revelia por terem difundido "informações falsas" sobre o exército, anunciou o Ministério Público (MP) da Federação Russa.

Dois jornalistas condenados na Rússia a 11 anos de prisão à revelia



Ruslan Leviev e Michael Nacke cometeram o crime de que foram acusados num vídeo que publicaram na plataforma YouTube em março de 2022, logo após a invasão russa da Ucrânia, disse o MP, citado pela agência francesa AFP.


Os dois arguidos são alvo de um mandado de captura das autoridades russas desde maio de 2022 e vivem no estrangeiro.



Muitos críticos da ofensiva russa na Ucrânia e do regime do Presidente Vladimir Putin exilaram-se para escapar à repressão no país.



Ruslan Leviev é o fundador do grupo de investigação Conflict Intelligence Team (CIT), conhecido pelas investigações sobre as atividades do exército russo em todo o mundo.


Michael Nacke, jornalista e comentador, dirige atualmente um canal no YouTube fora da Rússia com mais de um milhão de subscritores.



No início de agosto, o CIT, que se notabilizou em 2014 pela publicação de investigações sobre o envolvimento das forças russas na Ucrânia, foi declarado indesejável pelas autoridades de Moscovo.


Após a ofensiva contra a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia introduziu uma série de medidas penais para punir os críticos do regime.


É proibido utilizar os termos "guerra" ou "invasão" em relação à ofensiva, designada oficialmente como uma "operação militar especial", ou acusar o exército de crimes de guerra, entre outras medidas.



Em consequência, diversos 'media' independentes foram obrigados a suspender a atividade ou a deixar o país, e muitos opositores optaram pelo exílio ou foram detidos e condenados.



Um dos casos recentes mais notórios é o do historiador, jornalista e político Vladimir Kara-Murza, que foi condenado a 25 anos de prisão por traição em abril, na sequência de discursos contra a guerra.



Kara-Murza, 41 anos, é considerado pela Amnistia Internacional como um preso de consciência e era próximo do opositor Boris Nemtsov, assassinado a tiro em 2015, perto do Kremlin, sede do poder em Moscovo.



No início de agosto, o principal rosto da oposição a Putin, Alexei Navalny, sobrevivente de uma tentativa de envenenamento como Kara-Murza, foi condenado a mais 19 anos de prisão, por extremismo.



Navalny, 47 anos, já estava a cumprir uma pena de 11 anos de prisão por alegadas fraudes.


Putin, no poder desde 2000, acusa os críticos internos de serem uma "quinta coluna" ao serviço dos interesses ocidentais.


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Rússia terá sido alvo de ataque com 'drones' contra aeroporto no noroeste


Um ataque com 'drones' teve como alvo o aeroporto de Pskov, no noroeste da Rússia, divulgou esta terça-feira à noite o governador regional, enquanto a agências de notícias estatal anunciou a destruição de quatro aviões de carga pesada.



Rússia terá sido alvo de ataque com 'drones' contra aeroporto no noroeste



"O Ministério da Defesa está a repelir um ataque de 'drones' no aeroporto de Pskov", sublinhou Verdenikov, através da rede social Telegram.


A mensagem do governador daquela região é acompanhada por um vídeo onde é possível ver um grande incêndio e ouvir explosões e o som de sirenes.


"De acordo com as informações iniciais, não há vítimas. A extensão da destruição está a ser esclarecida", acrescentou, indicando que esteve pessoalmente no local desde o início do incidente.


A agência de notícias oficial russa TASS, que citou os serviços de socorro, referiu que quatro aviões de carga pesada Il-76 foram danificados.


O espaço aéreo do Aeroporto Internacional de Vnukovo, a sudoeste de Moscovo, também foi encerrado ao tráfego, acrescentou a TASS, citando "serviços de aviação".


Os ataques de 'drones' contra o território russo e a península da Crimeia anexada por Moscovo em 2014 tornaram-se quase diários nas últimas semanas, visando em particular a capital russa, tendo como pano de fundo uma contraofensiva de Kyiv que começou no início de Junho.


A região de Pskov já tinha sido atacada por 'drones' no final de maio.


Esta segunda-feira, a Rússia afirmou ter frustrado ataques noturnos de 'drones' nas regiões de Moscovo e Bryansk (oeste).



O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou no final de julho que a guerra esteja "a chegar ao território russo".



No âmbito da contraofensiva, as tropas ucranianas reclamaram esta terça-feira mais avanços na frente sul do país nas linhas de defesa russas perto de Robotyne, incluindo uma cuja libertação foi declarada na segunda-feira, segundo um porta-voz do Exército de Kyiv.



O Ministério da Defesa russo afirmou no seu relatório diário que tinha repelido dois ataques ucranianos perto de Verbove e outros em diferentes setores da frente sul, sem mencionar especificamente a situação em Robotyne.



O Exército ucraniano tem liderado uma contraofensiva contra a invasão russa no leste e no sul desde junho, mas tem sido contida pelas fortes linhas de defesa das forças de Moscovo -- que passaram o inverno e a primavera a fortificar as suas posições, com trincheiras, armadilhas antitanque e campos minados em centenas de quilómetros - e os avanços são lentos.



No entanto, segundo analistas, a captura de Robotyne poderia permitir um avanço de relevo do Exército ucraniano nos seus objetivos no sul do país, em direção ao mar de Azov.




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Dois mortos após ataque russo com mísseis em Kyiv


Duas pessoas morreram, em Kyiv, num ataque russo com mísseis, disseram hoje as autoridades civis e militares da capital ucraniana.


Dois mortos após ataque russo com mísseis em Kyiv



"Infelizmente, segundo as primeiras informações, duas pessoas morreram na sequência da queda de destroços no bairro de Shevchenkivskyi, em Kyiv (...). Uma outra pessoa ficou ferida", declarou o chefe da administração militar local, Sergei Popko, na plataforma de mensagens Telegram.


"Num edifício não residencial, (...) dois homens foram encontrados mortos", escreveu o presidente da câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, na mesma plataforma, acrescentando que duas pessoas ficaram feridas e foram hospitalizadas.



As autoridades militares sublinharam que Kyiv sofreu hoje o maior ataque "desde a primavera".



"Ataque aéreo noturno. Kyiv não assistia a um ataque tão forte desde a primavera. O inimigo lançou um ataque maciço (...), usando drones e mísseis", indicou Sergei Popko, dando conta que, "no total, mais de 20 alvos inimigos foram destruídos" pela defesa aérea ucraniana.



As autoridades civis e militares tinham anteriormente informado que destroços tinham caído nos bairros de Shevchenkivskyi e Darnytskyi, provocando incêndios.



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Putin ordenou retirada de iate de porto da Alemanha dias antes da invasão


Após a invasão, Estados Unidos, Reino Unido e a União Europeia impuseram sanções aos ativos detidos pelos russos no estrangeiro.


Putin ordenou retirada de iate de porto da Alemanha dias antes da invasão



O presidente russo, Vladimir Putin, terá deslocado o seu superiate - no valor de 100 milhões de dólares - de um estaleiro na Alemanha, semanas antes de ter ordenado a invasão da Ucrânia.


Os dados são de uma organização russa anticorrupção criada pelo líder da oposição Alexei Navalny, que se encontra na prisão, refere o The Guardian.


Segundo estes, existem e-mails que provam que o presidente russo ordenou a transferência urgente do superiate de 82 metros, chamado 'Graceful', de um estaleiro em Hamburgo até 1 de fevereiro de 2022, onde estava a ser submetido a uma remodelação.
Quinze dias depois, a 22 de fevereiro, deu-se início à invasão russa da Ucrânia.


Após o início da invasão, recorde-se, os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Europeia impuseram sanções aos ativos detidos pelos russos no estrangeiro e dezenas de superiates, propriedade de oligarcas, foram apreendidos em todo o mundo.


O Gabinete de Controlo de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Governo dos EUA inclui o Graceful na lista de "bens bloqueados nos quais o presidente Vladimir Putin tem interesse".




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Ataques simultâneos com 'drones' russos e ucranianos durante noite


A Ucrânia destruiu 28 mísseis e 15 aparelhos aéreos não tripulados ('drones') russos durante as últimas horas, enquanto a Rússia afirma ter derrubado "'drones' ucranianos" em seis regiões do país, incluindo Moscovo.


Ataques simultâneos com 'drones' russos e ucranianos durante noite



O Ministério da Defesa da Rússia informou que durante "toda a noite" as defesas antiaéreas "frustraram as tentativas do regime de Kyiv que tentou levar a cabo um ataque terrorista com aparelhos não tripuladas contra objetivos na Federação Russa."


De acordo com o mesmo comunicado, os sistemas antiaéreos destruíram entre a noite de terça-feira e a madrugada de hoje três 'drones' na região de Briansk, na fronteira com a Ucrânia.



Outro ataques com 'drones' atribuídos à Ucrânia atingira as províncias de Oriol, Kaluga, Riazán sendo que um dos aparelhos foi derrubado na região de Moscovo.


Segundo o Ministério da Defesa da Rússia foram destruídos um total de oito 'drones'.



Os ataques não fizeram feridos nem provocaram danos materiais na Rússia, segundo a versão oficial.



Por outro lado, a Força Aérea ucraniana afirmou ter abatido 28 mísseis e 15 'drones' na madrugada de hoje, durante "um ataque das forças russas" contra a capital Kyiv e outras regiões da Ucrânia.



"Vinte e oito mísseis de cruzeiro e 15 'drones' de ataque foram destruídos", disse a Força Aérea, acrescentando que um total de 44 projéteis foram lançados pelas forças russas nas últimas horas.



Até ao momento não foram apuradas informações sobre eventuais vítimas ou danos materiais do último ataque russo contra o território ucraniano.



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"Para quem gosta de especular, estou bem". O último vídeo de Prigozhin


De acordo com o site de jornalismo de investigação Bellingcat, o mercenário aparentava estar vestido com a mesma roupa com que surgiu num vídeo publicado a 21 de agosto.



Para quem gosta de especular, estou bem. O último vídeo de Prigozhin



Cerca de uma semana depois da morte do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, na sequência da queda do jato privado onde seguia com outros nove tripulantes, perto de Moscovo, na Rússia, eis que surgem aquelas que poderão ser as últimas imagens do mercenário.


No vídeo, divulgado pelo canal Grey Zone, associado ao Grupo Wagner, Prigozhin dirigiu-se àqueles que "gostam de especular", tendo assegurando que estava "tudo bem".



"Para todos os que estão a discutir se estou vivo ou não e como estou. É o fim de semana da segunda quinzena de agosto de 2023. Estou em África. Por isso, para quem gosta de especular sobre a minha eliminação, a minha vida privada, o meu trabalho, ou qualquer outra coisa: está tudo bem", garantiu.



De acordo com o site de jornalismo de investigação Bellingcat, o mercenário aparentava estar vestido com a mesma roupa com que surgiu num vídeo publicado a 21 de agosto, o primeiro desde a rebelião falhada contra a Rússia, em junho.


Sublinhe-se que a morte repentina do oligarca russo que liderava aquele grupo de mercenários desencadeou uma enorme onda de especulação, embora o Kremlin tenha garantido que não teve nada que ver com a queda do avião, que ocorreu a 23 de agosto.



O presidente russo, Vladimir Putin, expressou publicamente as suas condolências, tendo, contudo, ressalvado que o seu antigo aliado cometera "grandes erros na vida", numa referência velada à revolta protagonizada pelo líder do Grupo Wagner.





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Voluntário britânico de 22 anos morre em combate na Ucrânia


Governo confirmou informação inicialmente avançada pela família. "Sam, deste a tua vida por pessoas que nunca conheceste e agiste com coragem".


Voluntário britânico de 22 anos morre em combate na Ucrânia



Um jovem britânico, de 22 anos, morreu a combater na Ucrânia. A informação foi já confirmada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido.


A informação sobre a morte de Samuel Newey começou por ser avançada pela família, nas redes sociais. O jovem voluntário morreu "em combate" no leste do país.


"Não consigo expressar em palavras o quanto me sinto destruído", escreveu Daniel, irmão de Samuel Newey, na rede social Facebook, segundo cita a imprensa britânica.


"Também não consigo enfatizar o quanto orgulhoso estou do meu irmão mais novo", concretizou.


"Sam, deste a tua vida por pessoas que nunca conheceste e agiste com coragem, moralidade e honra. Não és apenas o meu irmão mais novo, mas também um homem excecional, um bom soldado e uma das pessoas mais corajosas que já tive o privilégio de conhecer. Muito obrigado por fazeres parte da minha vida nestes 22 anos. Amo-te sempre, irmão", completou.



O Mail Online escreve que Samuel decidiu ir para a Ucrânia no ano passado, depois de estudar Psicologia pela Universidade de Birmingham.



A imprensa britânica refere que a morte foi confirmada por um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que adiantou que está a ser prestado "apoio à família".





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Dmitry Muratov. Rússia classifica Nobel da Paz como "agente estrangeiro"




O jornalista e editor do Novaya Gazeta, que está suspenso até o conflito terminar, tem sido uma das vozes críticas do Kremlin, com as investigações que tem levado a cabo.



Dmitry Muratov. Rússia classifica Nobel da Paz como agente estrangeiro





As autoridades russas classificaram, esta sexta-feira, o jornalista Dmitry Muratov como um "agente estrangeiro", num novo passo de repressão contra as publicações independentes - e críticas do Kremlin.



Muratov recebeu em 2021 o Prémio Nobel da Paz, juntamente com a filipina Maria Ressa. Foram distinguidos "pela sua corajosa luta pela liberdade de expressão nas Filipinas e na Rússia".




"Ao mesmo tempo, são representantes de todos os jornalistas que defendem este ideal num mundo em que a democracia e a liberdade de imprensa enfrentam condições cada vez mais adversas", disse a presidente do Comité Nobel Norueguês, Berit Reiss-Andersen, ao anunciar o prémio, em Oslo, Noruega, na altura.




Já o ano passado, o também editor da Novaya Gazeta leiloou a sua medalha em nome refugiados ucranianos. “O meu país invadiu outro Estado, a Ucrânia. Há agora 15,5 milhões de refugiados... Pensámos durante muito tempo no que poderíamos fazer... e pensámos que todos deveriam dar algo que lhes fosse querido, importante para eles", explicou o jornalista em entrevista à agência de notícias Reuters.




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Nobel russo leiloa medalha pelos refugiados ucranianos na segunda-feira



Medalha será leiloada no dia 20 de junho, data em que se assinala o Dia Mundial do Refugiado.

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Depois da Rússia apertar as 'regras' no que diz respeito à liberdade de imprensa, o jornal do qual é chefe anunciou que iria suspender a publicação russa até que o conflito acabasse - e muitos dos seus jornalistas começaram uma nova publicação chamada Novaya Gazeta Europe, sediada na Letónia




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Felizmente ainda há pessoas que não se vergam perante regimes ditatoriais, infelizmente a razão na maior parte das vezes, paga-se cara.

Isso vê-se até noutros regimes e noutras situações, infelizmente e muitas vezes, até em situações de convívio e lazer, os chamados hobbies
 

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Ucrânia: Forças de Kyiv reforçam posições no leste e progridem no sul




As forças ucranianas estão a erguer fortificações na região oriental de Kharkiv, leste do país, face aos avanços das tropas russas, e progridem na frente sul, tentando romper as linhas inimigas em direção ao Mar de Azov.



Ucrânia: Forças de Kyiv reforçam posições no leste e progridem no sul





"A sudeste de Kharkiv, eles [ucranianos] começaram a erguer ativamente fortificações. Também cavam trincheiras, valas antitanques e preparam terrenos para colocar minas", disse à RIA Novosti o representante da autoproclamada República Popular de Lugansk, Andrei Marochko.



Segundo o tenente-coronel reformado das milícias pró-Rússia de Lugansk, "não está só envolvido o equipamento de guerra nestes trabalhos, mas também os serviços comunitários e as empresas privadas".


O Estado-Maior do Exército Ucraniano indicou hoje que as forças russas realizaram durante o último dia tentativas ofensivas sem sucesso em quatro setores da frente, em particular na direção da cidade de Kupiansk, localizada na região de Kharkiv.


"O inimigo realizou um ataque aéreo no distrito de Krojmalny, na região de Kharkiv. Mais de 15 cidades (...) na região de Kharkiv foram atingidas pela artilharia inimiga e pelo fogo de morteiros", indicou o Exército.


Embora as forças russas tenham feito progressos lentos neste setor da frente nos últimos tempos, a pressão ucraniana no sul pode estar a forçar o comando militar russo a enviar tropas sem preparação para Kupyansk, tendo em vista a deslocação de forças mais experientes para a região sul de Zaporijia, de acordo com o Instituto de Estudos de Guerra (ISW na sigla em inglês), sediado dos Estados Unidos.


O ISW estimou na sua análise mais recente que "o comando militar russo enviou para a região de Lugansk (de onde as forças russas avançam em direção a Kharkiv) soldados de uma unidade recentemente formada e provavelmente pouco preparada, para libertar as unidades mais eficazes para o sul da Ucrânia".


Por seu lado, os serviços de informação militares britânicos disseram que a ofensiva russa em Kupiansk poderia ter como objetivo forçar o Exército ucraniano a fazer o movimento inverso e enviar reforços do sul para o leste, mas a Rússia arriscava "dividir as suas forças numa tentativa de impedir a Ucrânia de romper as suas defesas" com esta manobra.


A Ucrânia prossegue entretanto o seu avanço em Zaporijia. Segundo o conselheiro presidencial ucraniano Mikhailo Podoliak, as forças ucranianas continuam a penetrar as defesas russas.


"Os nossos rapazes já penetraram em algumas direções e já estão lá, avançando através destas defesas escalonadas. É um trabalho difícil (...) é um avanço considerável", afirmou, citado pela agência noticiosa UNIAN.
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O Estado-Maior do Exército Ucraniano indicou que "a ofensiva continua na direção de Melitopol" e que os seus militares "estão a olhar para as posições conquistadas e a tomar medidas antibaterias".º
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O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também saudou hoje a progressão da contraofensiva. "Apesar do que dizem, estamos avançar. E isso é o mais importante", escreveu no Telegram.


O comando russo, por sua vez, informou que as suas forças "melhoraram as suas posições nas proximidades da cidade de Klishchiivka, no leste, graças às suas ações ofensivas".


Segundo o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, o grupo militar "Sul", com o apoio da aviação e da artilharia, repeliu cinco ataques ucranianos nas proximidades de Bakhmut e outros três perto de Marinka, na região de Donetsk.


Em Robotyne, sob controlo ucraniano segundo Kiev, mas que a Rússia nega, as forças russas dizem manter zonas do sul da cidade, onde repeliram quatro ataques inimigos, de acordo com Konashenkov.


"Na frente de Zaporijia (sul), as unidades do grupo militar russo repeliram quatro ataques (...) com o apoio da aviação e da artilharia nas cidades de Robotyne e Verbobe", disse à agência EFE.




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Forças ucranianas avançam "não importa o que digam"




O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que as forças armadas ucranianas avançam "contra todas as probabilidades" face às tropas russas, "não importa o que digam", após uma semana de controvérsia sobre a velocidade da contraofensiva de Kyiv.


Forças ucranianas avançam não importa o que digam



"As forças ucranianas avançam. Apesar de tudo e não importa o que digam, estamos avançar e isso é o mais importante. Estamos em movimento", declarou Zelensky numa mensagem divulgada no Telegram.



Na quarta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, argumentou que criticar o ritmo da contraofensiva "é igual a cuspir no rosto" dos militares que estão na linha da frente do conflito e recomendou aos críticos "que se calem".



"Criticar o ritmo lento da contraofensiva é igual a cuspir no rosto dos soldados que, todos os dias, sacrificam as suas vidas para reconquistar um metro quadrado de território", considerou Kuleba, à saída de uma reunião informal com os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), na cidade espanhola de Toledo.



Kuleba deixou uma recomendação aos analistas que todos os dias avaliam e comentam os progressos na contraofensiva iniciada há pouco mais de dois meses: "Recomendo a todos os críticos que se calem, venham até à Ucrânia e tentem libertar um metro quadrado de território".


Estas palavras foram secundadas pelo representante permanente da Ucrânia na ONU, Sergiy Kyslytsya, que, em entrevista à Lusa divulgada na sexta-feira, sugeriu que não se analise o campo de batalha "como um jogo de computador ou um filme de Hollywood", quando se trata de uma "guerra muito sangrenta numa escala sem precedentes".



"Sejam realistas, sejam pacientes e até ousaria dizer, sejam gratos", apelou Kyslytsya.


Antes dos pronunciamentos dos diplomatas ucranianos, notícias divulgadas nos Estados Unidos deram conta de críticas de analistas norte-americanos não identificados sobre a velocidade e estratégia das forças de Kyiv, face às fortes linhas de defesa russas.



Na sexta-feira, e num aparente esforço para arrefecer a controvérsia, a Casa Branca afirmou que os Estados Unidos "constataram nas últimas 72 horas avanços notáveis das forças armadas ucranianas" na frente sul.


Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby "criticar um [país] parceiro e um amigo que está a tentar progredir em condições sangrentas, terríveis e violentas realmente não ajuda".


"Mesmo ignorando as últimas 72 horas, nenhum observador objetivo desta contraofensiva poderia dizer que não houve progresso. Tem sido lento em algumas áreas (...) mas eles estão a lutar corajosamente todos os dias", acrescentou Kirby, acrescentando que ele próprio teria o cuidado de não comentar a estratégia ucraniana "do sofá".


Os Estados Unidos são o principal fornecedor de assistência militar à Ucrânia.


No último dia, as tropas ucranianas voltaram a reclamar avanços no terreno, relatando a ocorrência de 45 combates e ataques a locais que abrigavam forças inimigas, depósitos de armas e munições, sistemas de artilharia e uma estação de radar, segundo a última atualização das forças de Kyiv citadas pela agência Ukrinform.




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Comité acusa Rússia de tentar silenciar jornalista prémio Nobel da Paz




O Comité Nobel norueguês acusou hoje a Rússia de tentar silenciar o prémio Nobel da Paz Dmitri Muratov ao incluir o jornalista russo na lista de "agentes estrangeiros".




Comité acusa Rússia de tentar silenciar jornalista prémio Nobel da Paz





Muratov, que partilhou o prémio Nobel da Paz de 2021 com a também jornalista filipina Maria Ressa, foi declarado "agente estrangeiro" na sexta-feira, um rótulo que Moscovo utiliza para abafar os críticos do regime.


"É triste que as autoridades russas estejam agora a tentar silenciá-lo", disse a presidente Comité Nobel norueguês, Berit Reiss-Andersen, num comunicado citado pela agência francesa AFP.


Reiss-Anderssen recordou que o Comité Nobel norueguês atribuiu o prémio a Muratov "pelos seus esforços para promover a liberdade de expressão e a liberdade de informação, bem como o jornalismo independente".


"As acusações contra ele são politicamente motivadas", disse a presidente do comité que atribui o prémio Nobel da Paz, com sede em Oslo.
Reiss-Andersen afirmou que o Comité Nobel "continua a apoiar o importante trabalho" realizado por Muratov e pelo seu jornal independente Novaya Gazeta.


Ao justificar a decisão, o Ministério da Justiça russo acusou Muratov de ter usado "plataformas estrangeiras para divulgar opiniões destinadas a formar uma atitude negativa em relação à política externa e interna da Federação Russa".


O estatuto de "agente estrangeiro", que faz lembrar o termo "inimigo do povo" usado na antiga União Soviética durante a era estalinista, impõe restrições administrativas às pessoas ou entidades em causa, incluindo controlos regulares das fontes de financiamento.


Com base nesse estatuto, qualquer publicação dos visados, incluindo nas redes sociais, deve ser rotulada de "agente estrangeiro", segundo a AFP.
O Ministério da Justiça russo também acusou Muratov de divulgar informações de outros "agentes estrangeiros".


As autoridades russas intensificaram a repressão das vozes dissidentes desde o lançamento da ofensiva contra a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, e os principais opositores encontram-se no exílio ou na prisão.



Muratov, 61 anos, foi visto recentemente na Rússia, onde está a participar na defesa de Oleg Orlov, o chefe da organização Memorial, vencedora do prémio Nobel da Paz de 2022 e entretanto dissolvida pelas autoridades russas.


Orlov está a ser julgado por ter sido acusado de desacreditar o exército russo ao criticar a invasão da Ucrânia e pode ser condenado a uma pena de até cinco anos de prisão.


Desde 2000, seis jornalistas ou colaboradores do Novaya Gazeta foram assassinados, incluindo a jornalista de investigação Anna Politkovskaya, em 2006.


Politkovskaya distinguiu-se na cobertura da guerra da Chechénia (1999-2005) com denúncias de corrupção e violações dos direitos humanos do regime do Presidente Vladimir Putin.


A jornalista foi abatida a tiro, aos 48 anos, no prédio em que vivia em Moscovo no dia do aniversário de Putin, 07 de outubro.


Elena Milachina, outra jornalista do Novaya Gazeta, foi hospitalizada em julho, depois de ter sido espancada na Chechénia.




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Ucrânia. Seis mortos russos em ataque contra embarcação no Mar Negro


Seis soldados russos morreram num ataque ucraniano contra um barco-patrulha militar da Rússia quando este realizava uma operação de desembarque no noroeste do Mar Negro, segundo as autoridades de Kyiv.



Ucrânia. Seis mortos russos em ataque contra embarcação no Mar Negro



"O inimigo sofreu a perda de seis ocupantes que morreram e mais dois ocupantes que ficaram feridos", disse a Marinha ucraniana em comunicado, acompanhado de um vídeo onde se vê os militares russos a saltar do barco para descarregar material, possivelmente armas, quando ocorre uma grande explosão.


A Ucrânia tem intensificado os seus ataques no Mar Negro e na Crimeia com recurso sobretudo a 'drones', que já provocaram danos severos, como no navio de guerra russo Olenogorsky Gornyak e na ponte Kerch, que liga a península ao território continental da Rússia.



Segundo o comando das forças ucranianas, hoje foram travados 25 combates contra as tropas russas, voltando a verificar-se avanços de Kyiv na frente sul na direção de Melitopol, e em Bakhmut, no leste, evoluções no teatro de operações que não podem ser confirmadas de imediato por fonte inependente.



Também hoje, a Ucrânia indicou a morte de um homem e de outras quatro pessoas feridas num bombardeamento russo na região de Kherson, no sul do país.



O governador militar de Kherson, Oleksandr Prokudin, explicou no Telegram que "as forças de ocupação dispararam contra edifícios residenciais em Bilozerka por volta das 18:00 locais [menos duas em Portugal".



"Um homem de 35 anos morreu no mesmo local. A sua mulher, de 36 anos, e sua filha de 9 anos ficaram feridas e estão hospitalizadas. Um vizinho de 37 anos também ficou ferido no rosto", afirmou.



Anteriormente, a Força Aérea ucraniana disse ter abatido 22 'drones' russos na região de Odessa, no sul do país.



"Na noite de 03 de setembro de 2023, os ocupantes russos lançaram várias vagas de ataques de 'drones Shahed-136/131', a partir do sul e sudeste", escreveu a Força Aérea ucraniana na plataforma de mensagens Telegram, acrescentando que 22 'drones' tinham sido destruídos, num total de 25 lançados.



Em julho, depois de ter sido suspenso acordo sobre os cereais, mediante o qual a Ucrânia podia fazer as exportações em segurança pelo mar Negro, a Rússia intensificou os ataques às regiões de Odessa e Mykolaïv, no sul da Ucrânia, onde se situam os portos e outras infraestruturas vitais para este comércio.



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Rússia diz ter abatido drones ucranianos perto da Crimeia e em Kursk


A Rússia disse ter abatido esta madrugada um drone ucraniano na península anexada da Crimeia, bem como uma segunda aeronave não tripulada na região russa de Kursk, junto à fronteira com a Ucrânia.


Rússia diz ter abatido drones ucranianos perto da Crimeia e em Kursk



Drones ucranianos "foram destruídos no ar sobre o Mar Negro, perto da península da Crimeia e sobre o território da região de Kursk, pelos sistemas de defesa aérea em serviço", comunicou o Ministério da Defesa russo.


Numa nota publicada na plataforma de mensagens Telegram, o ministério disse que os dois ataques aconteceram por volta das 01:00 (23:00 de domingo em Lisboa).



O governador da região de Kursk, Roman Starovoyt, anunciou na sexta-feira que "dois drones ucranianos" tinham como alvo a cidade de Kurchatov, danificando um edifício administrativo e um edifício residencial.



No domingo, a Marinha ucraniana disse que seis soldados russos morreram num ataque contra um barco-patrulha militar da Rússia quando este realizava uma operação de desembarque no noroeste do Mar Negro.



"Seis ocupantes (...) morreram e mais dois (...) ficaram feridos", disse a Marinha ucraniana em comunicado, acompanhado de um vídeo onde se vê os militares russos a saltar do barco para descarregar material, possivelmente armas, quando ocorre uma grande explosão.



A Ucrânia tem intensificado os ataques no Mar Negro e na Crimeia com recurso sobretudo a 'drones', que já provocaram danos severos, como no navio de guerra russo Olenogorsky Gornyak e na ponte Kerch, que liga a península ao território continental da Rússia.



A Rússia afirmou ter abatido no sábado três drones navais ucranianos no Mar Negro que tinham como alvo a ponte Kerch, uma estrutura estratégica já atingida no verão.



O governador da região de Kursk, Roman Starovoyt, anunciou na sexta-feira que "dois drones ucranianos" atingiram a cidade de Kurchatov, danificando um edifício administrativo e um edifício residencial.




O ainda ministro da Defesa ucraniano afirmou que a Ucrânia vai aumentar a produção de 'drones' já no outono, numa entrevista à agência de notícias ucraniana Ukrinform, publicada no domingo.



"Acredito que neste outono haverá um 'boom' na produção de vários 'drones' ucranianos - voadores, flutuantes, rastejantes" - e continuará a crescer em volume", disse Oleksii Reznikov, referindo que a política de aumento do fabrico deste armamento começou há quase um ano.



O governo simplificou ou deixou cair algumas leis e regulamentações, o que deu "a oportunidade de ter este impulso, especialmente para os fabricantes de 'drones' que iniciaram a produção a partir de garagens", referiu.



No domingo à noite, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que iria substituir Reznikov por Rustem Umerov, um proeminente líder da comunidade tártara da Crimeia que tem representado Kiev em negociações sensíveis com Moscovo.





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Kyiv diz ter abatido 17 drones russos na região de Odessa


As forças ucranianas abateram 17 drones russos no sul da região de Odessa, na Ucrânia, num ataque que danificou vários edifícios no distrito da cidade portuária de Izmail, anunciou hoje o governador local.



Kyiv diz ter abatido 17 drones russos na região de Odessa



"Dezassete drones foram abatidos pelas nossas forças de defesa aérea", disse Oleg Kiper, admitindo que outros aeronaves não tripuladas russos conseguiram alcançar os objetivos.


"Em várias localidades do distrito de Izmail, armazéns e edifícios de produção, máquinas agrícolas e equipamentos de empresas industriais foram danificados", explicou o governador, na plataforma de mensagens Telegram.



"Deflagraram vários incêndios [em infraestruturas civis] no território devido à queda de destroços" após os drones terem sido abatidos, acrescentou Kiper, especificando que as chamas foram posteriormente extintas.



O governador disse que o ataque, que durou três horas e meia e não causou vítimas mortais ou feridos, foi lançado com recurso a drones kamikaze Shahed, fabricados pelo Irão.



O Comando Operacional para o Sul da Ucrânia do exército, por seu lado, descreveu um "grande ataque noturno" realizado com recurso a drones contra "infraestruturas civis na área do [rio] Danúbio".



O porto fluvial de Izmail tornou-se uma das principais rotas de saída dos produtos agrícolas ucranianos desde que Moscovo abandonou o acordo de exportação de cereais em Julho.



Durante a noite de sábado para domingo, 25 drones russos atacaram instalações industriais no Danúbio, deixando dois feridos, informou o Ministério Público da Ucrânia.



O Ministério da Defesa russo, por sua vez, afirmou ter realizado um ataque com estes dispositivos contra o porto de Reni, também na região de Odessa, junto à fronteira com a Roménia, um país membro da NATO (sigla inglesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte).



O ataque visou "depósitos de combustível utilizados para reabastecer o equipamento militar do exército ucraniano no porto de Reni", afirmou o ministério.



A coordenadora humanitária da ONU para a Ucrânia condenou os ataques de domingo, lembrando que as instalações de exportação de cereais ucranianas servem para fornecer alimentos a todo o mundo e evitam uma escalada dos preços.



A canadiana Denise Brown lembrou que "infelizmente este não é um caso isolado", referindo-se aos "repetidos ataques contra os portos da Ucrânia" levados a cabo por Moscovo desde que decidiu pôr fim à sua participação na Iniciativa de Cereais do Mar Negro.



Este acordo, que envolvia Moscovo, Kiev, Ancara e Nações Unidas, permitia o tráfego marítimo a partir dos portos do sul da Ucrânia bloqueados pela frota russa na região.






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Ucrânia. Rússia diz ter destruído 4 lanchas com soldados no Mar Negro


O Ministério da Defesa da Rússia disse hoje ter destruído, esta madrugada, quatro lanchas militares rápidas com soldados ucranianos a bordo no Mar Negro.



Ucrânia. Rússia diz ter destruído 4 lanchas com soldados no Mar Negro



"Na parte noroeste do Mar Negro, (...) a aviação naval da Frota do Mar Negro destruiu quatro lanchas militares de fabrico norte-americano Willard Sea Force" que transportavam "grupos de desembarque das Forças Armadas da Ucrânia", disse o ministério.


Na plataforma de mensagens Telegram, o ministério disse que os barcos ucranianos viajavam em direção ao cabo Tarkhankut, localizado no oeste da península ucraniana da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.



Na quarta-feira, o ministério disse ter destruído quatro barcos militares de Kiev que transportavam um total de até 50 membros das forças especiais, sem fornecer mais informações.



Em 24 de agosto, a Ucrânia anunciado ter realizado uma rara operação militar na península da Crimeia, durante a qual foi simbolicamente hasteada a bandeira ucraniana.



Unidades das forças especiais ucranianas vieram do mar, desembarcando a oeste da península, antes de partirem "sem perdas", segundo a inteligência militar ucraniana.



A Rússia também anunciou em 22 de agosto que havia "destruído" uma lancha que transportava soldados ucranianos perto da Ilha das Serpentes, no Mar Negro, depois de reivindicar, no mesmo dia, a destruição de um navio de reconhecimento.



Também hoje, o Ministério da Defesa da Rússia disse ter abatido um drone ucraniano na península da Crimeia, bem como uma segunda aeronave não tripulada na região russa de Kursk, junto à fronteira com a Ucrânia.



Drones ucranianos "foram destruídos no ar sobre o Mar Negro, perto da península da Crimeia e sobre o território da região de Kursk, pelos sistemas de defesa aérea em serviço", comunicou o Ministério da Defesa russo.



Numa nota publicada na plataforma de mensagens Telegram, o ministério disse que os dois ataques aconteceram por volta das 01:00 (23:00 de domingo em Lisboa).



No domingo, a Marinha ucraniana disse que seis soldados russos morreram num ataque contra um barco-patrulha militar da Rússia quando este realizava uma operação de desembarque no noroeste do Mar Negro.



"Seis ocupantes (...) morreram e mais dois (...) ficaram feridos", disse a Marinha ucraniana em comunicado, acompanhado de um vídeo onde se vê os militares russos a saltar do barco para descarregar material, possivelmente armas, quando ocorre uma grande explosão.



A Ucrânia tem intensificado os ataques no Mar Negro e na Crimeia com recurso sobretudo a 'drones', que já provocaram danos severos, como no navio de guerra russo Olenogorsky Gornyak e na ponte Kerch, que liga a península ao território continental da Rússia.




A Rússia afirmou ter abatido no sábado três drones navais ucranianos no Mar Negro que tinham como alvo a ponte Kerch, uma estrutura estratégica já atingida no verão.




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Umerov, tártaro da Crimeia, será o próximo ministro da Defesa da Ucrânia


O próximo ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, anunciado no domingo à noite pelo presidente, Volodymyr Zelensky, é um proeminente líder da comunidade tártara da Crimeia que tem representado Kyiv em negociações sensíveis com Moscovo.



Umerov, tártaro da Crimeia, será o próximo ministro da Defesa da Ucrânia



Umerov, de 41 anos, nasceu no que então era a república soviética do Uzbequistão, onde a família foi exilada durante o regime de Estaline, e era ainda uma criança quando se reinstalaram na Crimeia, quando os tártaros foram autorizados a ali regressar, nas décadas de 1980 e 1990.


Começou a trabalhar no setor das telecomunicações em 2004 e é deputado do parlamento da Ucrânia desde 2019.
No parlamento, foi copresidente da Plataforma da Crimeia, que coordenava os esforços diplomáticos internacionais para reverter a anexação da península pela Rússia em 2014.



Durante muitos anos, foi conselheiro do líder histórico dos tártaros da Crimeia, Mustafa Dzhemilev.



A Rússia confirmou a anexação da Crimeia num referendo considerado ilegítimo pela Ucrânia e seus aliados ocidentais.



Os tártaros, que constituem entre 12% e 15% da população da Crimeia, boicotaram amplamente o referendo. Em consequência, Moscovo proibiu a Mejlis, a assembleia tradicional da minoria muçulmana tártara, classificando-a como organização extremista e encarcerando muitos dos seus membros.



Tanto após a anexação da Crimeia como depois do início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, Rustem Umerov participou, diversas vezes, em negociações discretas com Moscovo, nomeadamente sobre trocas de prisioneiros e operações de retirada de civis.



Fez parte da delegação ucraniana para as negociações com Moscovo que, com o patrocínio da Turquia e da ONU, permitiram a criação de um corredor marítimo para a exportação dos cereais ucranianos pelo mar Negro.



A Rússia retirou-se recentemente desse acordo, argumentando que Kiev e o Ocidente não deixavam passar em quantidade suficiente as exportações russas.



Em setembro de 2022, Umerov foi nomeado diretor do Fundo de Propriedade do Estado, um cargo de grande visibilidade num país onde o processo de privatização está minado pela corrupção.



O Ministério da Defesa que lhe deixa o antecessor Oleksiï Reznikov esteve também no centro de escândalos de corrupção.



Ao anunciar que queria fazer dele o seu próximo ministro da Defesa, Zelensky indicou que apresentaria a nomeação ao parlamento esta semana.



"O parlamento conhece bem esta pessoa, e o senhor Umerov não precisa de mais nenhuma apresentação", garantiu o presidente ucraniano.





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Violação de fronteira pela Polónia? Erro de pilotagem, diz Bielorrússia


A Bielorrússia minimizou hoje o incidente fronteiriço de 01 de setembro, quando um helicóptero militar polaco violou a fronteira, afirmando que se tratou de um erro de pilotagem e não de uma provocação, ao contrário do Minsk havia afirmado.



Violação de fronteira pela Polónia? Erro de pilotagem, diz Bielorrússia



"Isto não é mais do que um baixo nível de prontidão dos pilotos", disse o ministro da Defesa da Bielorrússia, Viktor Khrenin, durante manobras militares, de acordo com a agência noticiosa russa TASS.


Segundo o ministro da defesa, a Bielorrússia mantém comunicações de controlo de voo com a Polónia, apesar das tensões entre os dois países.



"Vimos o avião, sabíamos qual era o seu objetivo - patrulhar a fronteira - e fizemos uma monitorização completa do seu voo", acrescentou.



Khrenin disse que a Bielorrússia não vê isto como uma provocação, ao contrário dos seus "vizinhos agressivos".



Na sexta-feira passada, o Serviço Estatal de Guarda de Fronteiras da Bielorrússia denunciou a violação do espaço aéreo por um helicóptero militar polaco no distrito de Berestovitsk, na região de Grodno.



Um mês antes, a Polónia, por sua vez, acusou a Bielorrússia de violação do seu espaço aéreo por dois helicópteros militares bielorrussos, ocasião em que expressou "um forte protesto" e instou a Bielorrússia a explicar "em pormenor e imediatamente o incidente".



Estes incidentes têm ocorrido num contexto de tensões fronteiriças entre os dois países, agravadas nas últimas semanas após a instalação de um contingente de mercenários russos do grupo Wagner em território bielorrusso, que Varsóvia vê como uma ameaça.





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Ucrânia: Zelensky visita frente de combate na região de Donetsk


O Presidente ucraniano, Volodomyr Zelensky, visitou hoje a frente de combate contra as tropas russas na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, segundo uma mensagem que difundiu na sua conta no Telegram.



Ucrânia: Zelensky visita frente de combate na região de Donetsk



"Região de Donetsk. Visitámos as brigadas de combate que defendem a Ucrânia como parte do grupo operacional e tático de Donetsk", começou por dizer Zelensky, sem precisar os locais visitados.


Na sua deslocação, o Presidente ucraniano disse ter discutido "relatórios importantes, questões problemáticas, suprimentos que precisam ser aumentados, criação de um sistema auxiliar de gestão para garantir o abastecimento das brigadas", o que contribui, prosseguiu, para aumentar a motivação dos soldados.



"Oito brigadas hoje. Cada uma é especial, mas todas são poderosas! Obrigado pelos resultados que vocês dão ao nosso país todos os dias, guerreiros!", disse ainda na publicação, acompanhada de um vídeo do líder ucraniano junto dos seus soldados.


A deslocação de Zelensky às zonas de frente ocorre um dia depois de ter anunciando a substituição do ministro da Defesa, Oleksi Reznikov, por Rustem Umerov, que era diretor do Fundo de Propriedades do Estado.



"Decidi substituir o ministro da Defesa da Ucrânia", disse Zelensky no seu discurso diário, no qual justificou que "Reznikov viveu mais de 550 dias de guerra" e que o Ministério da Defesa "precisa de novas abordagens e novas formas de interagir com o Exército, bem como com a sociedade civil em geral".



Agora, segundo o Presidente ucraniano, Rustem Umerov "deverá liderar o Ministério da Defesa", referindo que a Rada (parlamento) da Ucrânia conhece bem esta pessoa e o senhor Umerov não precisa de apresentações adicionais", pelo que o nome proposto deverá ser apoiado.



A mudança de Reznikov, um advogado de 57 anos, por Umerov, ex-deputado e tártaro da Crimeia, de 41, na liderança do Ministério da Defesa surge em plena contraofensiva ucraniana iniciada em junho e após a divulgação de vários casos de corrupção envolvendo as forças armadas.



A região de Donetsk, hoje visitada por Zelensky, tem sido alvo de intensos combates, no decurso da contraofensiva, na qual as tropas de Kiev tentam recuperar o controlo da cidade de Bakhmut, nesta província ucraniana, palco da mais longa batalha desde o início da guerra e tomada em maio pelo grupo mercenário Wagner.



Enquanto tentam resistir às investidas russas no leste do país, as forças ucranianas concentram esforços na província de Zaporijia, no sudeste do país, onde têm realizado avanços lentos e tentado romper as fortes linhas defensivas das tropas de Moscovo em direção ao Mar de Azov.





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Rússia diz ter abatido três drones ucranianos. Um na região de Moscovo


O autarca da capital da Rússia, Sergei Sobyanin, disse hoje que as defesas aéreas russas abateram esta madrugada três drones ucranianos nas regiões de Moscovo, Kaluga e Tver, no oeste do país.



Rússia diz ter abatido três drones ucranianos. Um na região de Moscovo



"As defesas aéreas da região de Kaluga e do distrito de Istrinsky destruíram drones que tentavam atacar Moscovo", com danos registados após a queda de destroços em Istrinsky, disse Sobyanin, na plataforma de mensagens Telegram.


O autarca indicou ainda que uma terceira aeronave não tripulada que se dirigia para a capital foi destruída pela defesa aérea russa em Zavidovo, na região de Tver, no noroeste do país, sem causar quaisquer vítimas ou danos.



Em três declarações separadas, o Ministério da Defesa russo confirmou que um drone foi abatido na região de Kaluga, outro no distrito de Istrinsky, a noroeste de Moscovo, e outro na região de Tver.



Os comunicados do ministério atribuíram o "ataque terrorista" à Ucrânia, mas não disseram que os drones tinham como alvo a capital da Rússia.



A Ucrânia tem intensificado os ataques no Mar Negro, na Crimeia e contra Moscovo, com recurso sobretudo a drones, que já provocaram danos severos, como no navio de guerra russo Olenogorsky Gornyak e na ponte Kerch, que liga a península da Crimeia ao território continental da Rússia.


Na segunda-feira, a Rússia disse ter abatido um drone ucraniano na península ucraniana da Crimeia, anexada por forças russas em 2014, bem como uma segunda aeronave não tripulada na região russa de Kursk, junto à fronteira com a Ucrânia.



O ainda ministro da Defesa ucraniano afirmou que a Ucrânia vai aumentar a produção de 'drones' já no outono, numa entrevista à agência de notícias ucraniana Ukrinform, publicada no domingo.



"Acredito que neste outono haverá um 'boom' na produção de vários 'drones' ucranianos - voadores, flutuantes, rastejantes" - e continuará a crescer em volume", disse Oleksii Reznikov, referindo que a política de aumento do fabrico deste armamento começou há quase um ano.



O governo simplificou ou deixou cair algumas leis e regulamentações, o que deu "a oportunidade de ter este impulso, especialmente para os fabricantes de 'drones' que iniciaram a produção a partir de garagens", referiu.



No domingo à noite, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que iria substituir Reznikov por Rustem Umerov, um proeminente líder da comunidade tártara da Crimeia que tem representado Kiev em negociações sensíveis com Moscovo.




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Kyiv divulga vídeo russo desertor que insta colegas a seguirem-no


Kiev, 04 set 2023 (Lusa) -- Os serviços secretos ucranianos revelaram a identidade do alegado piloto russo desertor que voou para a Ucrânia num helicóptero Mi-8, divulgando também declarações onde o militar convida outros russos a seguirem o seu exemplo.



Kyiv divulga vídeo russo desertor que insta colegas a seguirem-no



Maksym Kuzminov, de 28 anos, do 319.º Regimento Separado de Helicópteros da Aviação Militar Russa, surge no documentário "Pilotos Derrotados da Rússia", publicado no domingo à noite pela Direção de Inteligência Militar da Ucrânia, no seu canal da plataforma YouTube.


Este militar russo explicou no vídeo a sua decisão de levar o helicóptero para a Ucrânia com o desejo de não se envolver em crimes de guerra e apelou a outros pilotos russos para seguirem o seu exemplo.



Kuzminov referiu que contactou representantes da inteligência militar ucraniana, que garantiram a sua segurança, ofereceram-lhe novos documentos e uma compensação financeira, antes de prosseguir com a operação.



Este russo tomou a decisão final enquanto voava perto da fronteira entre a Rússia e a Ucrânia, em 09 de agosto, guiando o helicóptero através da fronteira a uma altitude extremamente baixa.



"Aparentemente, durante três ou quatro dias ninguém [na Rússia] entendeu o que aconteceu comigo", sublinhou.



De acordo com o vídeo, Kuzminov ficou ferido após a aterragem, mas recebeu assistência médica a tempo.



Os serviços secretos ucranianos confirmaram hoje na rede social no Telegram que outros dois tripulantes morreram após se terem recusado a render.



"O que está a acontecer agora é simplesmente um genocídio do povo ucraniano, um genocídio tanto de ucranianos como de russos. A principal razão da minha decisão foi não facilitar estes crimes", realçou Kuzminov.



A inteligência militar ucraniana sublinhou que os pilotos russos que decidirem mudar de lado receberão "garantias de acordo com a lei", incluindo uma compensação financeira pelo equipamento militar entregue.



"Vocês não se vão arrepender de forma alguma. Terão absolutamente tudo para o resto da vida", frisou Kuzminov no vídeo, dirigindo-se aos pilotos russos.



De acordo com o documentário, Kuzmonov forneceu "provas muito valiosas sobre as aeronaves, sistemas de comunicações e rede de campos de aviação do Exército inimigo".



O piloto e a sua família estão atualmente na Ucrânia, informou a inteligência militar ucraniana.




"As garantias de segurança para a família do piloto foram uma parte importante da operação", destacou ainda.




Esta operação especial, que durou meses, exigiu "máximo sigilo" porque a Rússia utiliza "medidas sem precedentes" para não permitir que os seus pilotos tenham qualquer contacto com pessoas "não verificadas", revelou também a inteligência militar ucraniana.




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Desmantelada rede russa que recrutava mercenários para lutar na Ucrânia


O governo de Cuba anunciou na segunda-feira o desmantelamento de uma rede de tráfico de pessoas, com sede na Rússia, que recrutava cubanos para lutar como mercenários na guerra na Ucrânia.



Desmantelada rede russa que recrutava mercenários para lutar na Ucrânia



O Ministério do Interior "detetou e está a trabalhar para neutralizar e desmantelar uma rede de tráfico de seres humanos que opera a partir da Rússia para recrutar cidadãos cubanos aí radicados, incluindo alguns de Cuba", refere-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da ilha.


"Cuba não faz parte do conflito armado na Ucrânia", sublinhou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, assegurando que Cuba "está a agir e agirá energicamente" contra quem "participe em qualquer forma de tráfico de seres humanos com o objetivo de recrutamento (...) para que os cidadãos cubanos possam usar armas contra qualquer país".



Neste sentido, sublinha-se que as autoridades da ilha "neutralizaram tentativas desta natureza e foram iniciados processos penais contra pessoas envolvidas nestas atividades". No comunicado não se especifica quais os indivíduos ou organizações que estão por detrás desta rede.



O ministro dos Negócios Estrangeiros cubano, Bruno Rodríguez, defendeu ainda que Cuba tem uma "posição histórica firme e clara contra" os grupos mercenários e desempenha "um papel ativo nas Nações Unidas em repúdio desta prática".



O governo cubano e os meios de comunicação oficiais têm feito eco da retórica de Moscovo quando se referem à invasão da Ucrânia pela Rússia, mas nas Nações Unidas optaram em várias ocasiões por se abster em vez de apoiar as posições do Kremlin.





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