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Ucrânia. Três feridos em ataque russo contra centrais de eletricidade
Instalações de distribuição de eletricidade no leste da Ucrânia ficaram danificadas na sequência de um ataque russo de "grande escala", anunciaram a empresa privada DTEK e o operador nacional Ukrernergo.
De acordo com informações difundidas pela DTEK, três pessoas ficaram feridas, mas ainda não foi revelado o local preciso.
Por outro lado, o organismo estatal ucraniano Ukrernergo informou que "um ataque de grande escala contra a infraestruturas civis de energia" tinha ocorrido durante a madrugada.
"Equipamentos das instalações de Vinnytsia, Dnipropetrovsk, Donetsk e na região de Kyiv foram danificados", disse a Ukrenergo acrescentando que a extensão dos danos está "a ser avaliada".
Entretanto, a Força Aérea ucraniana afirmou que a Rússia disparou nove mísseis e 27 'drones' de fabrico iraniano, referindo que todos os mísseis, exceto quatro, foram abatidos.
"O equipamento de infraestruturas essenciais foi atacado", afirmou a Força Aérea ucraniana. "O principal alvo do ataque foi o leste da Ucrânia, em particular a região de Dnipropetrovsk", que é uma das regiões onde a empresa DTEK opera instalações elétricas.
Os sistemas de defesa aérea foram igualmente ativados, nomeadamente nas regiões de Zaporijia, Donetsk, Kherson, Kharkiv e Kyiv.
"Mais uma noite difícil para a indústria energética ucraniana. Os russos atacaram uma das centrais térmicas da DTEK", declarou a empresa em comunicado.
Segundo a empresa, este foi o sétimo ataque a centrais elétricas ucranianas nos últimos três meses.
Moscovo lançou uma campanha de bombardeamento nos últimos meses, visando os principais centros de produção e de distribuição de eletricidade da Ucrânia e destruindo, segundo o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, metade da capacidade energética do país.
Kyiv apelou aos aliados ocidentais para que apoiem a reconstrução da rede de eletricidade, um projeto que exige grandes investimentos.
Por outro lado, a Ucrânia pede para que os países aliados forneçam mais defesas antiaéreas para contrariar os ataques de Moscovo.
Professor russo condenado a 20 anos por enviar dinheiro para a Ucrânia
Um tribunal militar russo condenou a 20 anos de prisão um professor de desenho acusado de "alta traição" por enviar dinheiro para a Ucrânia e que alegou ter sido denunciado por colegas da sua escola.
Daniil Kliouka, de 27 anos, vai cumprir cinco anos da pena "num centro de prisão preventiva" e os outros 15 "numa colónia de regime restrito", revelou hoje fonte judicial à agência de notícias Ria Novosti, que falou sob a condição de anonimato.
De acordo com uma nota no 'site' do tribunal, a sentença foi proferida na quarta-feira, noticiou a agência France-Presse (AFP).
O professor estava acusado de "alta traição" e "apoio a atividades terroristas".
A acusação refere que o professor fez duas transferências em criptomoeda no valor de 100.000 e 20.000 rublos (aproximadamente 1.000 e 200 euros) para o fundo ucraniano "Come back alive", que recolhe dinheiro para o Exército ucraniano, noticiou o meio de comunicação russo RBK.
Ainda segundo os procuradores, Daniil Kliouka também planeava enviar dinheiro ao regimento Azov, designado como "organização terrorista" na Rússia.
O RBK noticiou ainda que o professor se declarou culpado durante o julgamento.
Daniil Kliouka foi detido em fevereiro de 2023 na região de Lipetsk, 350 quilómetros a sul de Moscovo, informaram vários meios de comunicação russos.
Numa carta publicada em julho de 2023 pelo grupo Politzek-Info na rede social Telegram, que regista repressões políticas, o professor contou as circunstâncias da sua detenção.
O russo alegou ter o hábito de rabiscar 'chifres', 'barbas' e 'bigodes' nas fotografias de pessoas num jornal local pró-Kremlin disponível na sua escola, para rir ou expressar os seus sentimentos.
Depois do início da ofensiva russa contra a Ucrânia, em fevereiro de 2022, os seus colegas notaram estes desenhos em exemplares de uma edição do jornal que defendia o ataque contra Kiev. Chamado pelos responsáveis, foi despedido, contou.
"Também ligaram para o FSB (serviços de segurança russos), entregaram os jornais e disseram que eu estava interessado em explosivos", frisou ainda.
Nesta carta, o professor explicou ainda que agentes do FSB encontraram no seu telefone transferências enviadas a um membro da sua família de Lugansk, na Ucrânia ocupada, e o forçaram a confessar que essas transferências se destinavam a financiar o regimento de Azov.
Na Rússia, o ataque em grande escala à Ucrânia foi seguido por uma repressão desenfreada a qualquer crítica ou alegado apoio a Kiev.
Milhares de pessoas foram reprimidas, com ameaças, multas ou pesadas penas de prisão, algumas das quais ultrapassam os 20 anos.
Condições de prisão do opositor russo Yashin estão a degradar-se
As condições de encarceramento do opositor russo Ilya Yashin, preso por condenar crimes imputados à Rússia na Ucrânia, deterioraram-se, com a sua transferência para uma cela de castigo, indicou hoje o seu advogado.
Ilya Yashin, próximo do opositor Boris Nemtsov, assassinado em 2015, foi condenado no final de 2022 a oito anos e meio de prisão por ter condenado o "assassínio de civis" na cidade ucraniana de Bucha, em 2022.
Segundo o seu advogado, Mikhail Biryukov, Yashin foi na semana passada transferido para uma cela com condições de encarceramento ainda mais severas, entre as quais "uma restrição das deslocações na área da colónia prisional, para [recolher] encomendas e [receber] visitas".
O próprio opositor russo tinha revelado, numa mensagem divulgada na terça-feira pela família nas redes sociais, que estava detido numa "cela punitiva", o que descreveu como "difícil, tanto a nível emocional como físico".
Assegurou, contudo, estar "de coração tranquilo e moralmente preenchido", porque tal significa que a sua luta contra o poder "está a inspirar as pessoas".
Yashin compareceu hoje em tribunal, por videoconferência, para contestar o estatuto de "agente estrangeiro" que lhe foi imposto pelas autoridades russas.
Surgiu sorridente atrás das grades, com um fato de prisioneiro e, na parede da cela, uma bandeira com a águia bicéfala russa.
"A lei sobre os agentes estrangeiros é um instrumento de combate à dissidência (...). Intimida aqueles que ousam criticar o Governo", denunciou.
Os seus pais, presentes no tribunal, juntamente com uma vintena de apoiantes, declararam-se "preocupados" com o destino do filho, embora mantendo a "confiança nele".
"Ele resistirá a tudo", garantiu a mãe, Tatiana Yashina.
Galina, uma estudante de 18 anos que veio apoiar o opositor russo, explicou que "admira o seu idealismo".
"Ele inspira-me. Quero agir da mesma forma, quero viver da mesma forma", declarou, citada pela agência de notícias francesa AFP.
Outro opositor ao regime do Presidente russo, Vladimir Putin, Vladimir Kara-Murza, também viu agravadas as condições do seu encarceramento, indicou na quarta-feira à noite o seu advogado, Vadim Prokhorov, que teve de fugir da Rússia.
Segundo Prokhorov, Kara-Murza foi enviado para uma cela de castigo por um período de seis meses, por não ter mantido as mãos atrás das costas "durante alguns segundos", depois de tal lhe ter sido ordenado.
Para Kara-Murza, que sobreviveu a dois envenenamentos antes de ser preso, "estas condições constituem tortura e representam um risco real para a sua saúde e a sua vida", alertou o advogado na rede social Facebook.
Quase todos os opositores a Putin estão na prisão ou exilados no estrangeiro, devido a uma dura e generalizada repressão na Rússia.
Ataques ucranianos com drones dizimam infraestruturas energéticas russas
O exército ucraniano atacou e incendiou na quarta-feira à noite, com 'drones', mais dois depósitos de combustível na retaguarda da Rússia, fundamentais para a economia russa e para os planos militares na Ucrânia.
Uma das estratégias de Kiev é causar o máximo de danos possível à infraestrutura petrolífera russa.
Os ataques aéreos ucranianos às refinarias de petróleo intensificaram-se este ano e, segundo o especialista russo em energia Mikhail Krutikhin, provocaram uma quebra de 20% na produção de combustível e de produtos petrolíferos na parte ocidental do país.
Para evitar a escassez de combustível no mercado interno, o governo russo proibiu a exportação de gasolina até 30 de junho, uma medida que será prorrogada no final deste mês.
No final de maio, o Ministério da Energia russo declarou "secretos" os dados relativos à produção de combustível, a fim de "garantir a segurança da informação do mercado de produtos petrolíferos, tendo em conta a atual situação geopolítica".
Desde o início do ano, a Ucrânia lançou cerca de 50 ataques com 'drones' (aeronaves não tripuladas) e foguetes contra depósitos de combustível e refinarias de petróleo, alguns dos quais a centenas de quilómetros do território ucraniano.
Segundo vários especialistas, a vasta dimensão da Rússia e a escala do seu setor energético tornam extremamente difícil para o exército ucraniano atacar todas as instalações que possam ser consideradas alvos, especialmente porque concentra uma grande parte dos seus sistemas antiaéreos nos mais de mil quilómetros da frente ucraniana.
No entanto, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, numa entrevista ao The Washington Post no final de março, admitiu que os Estados Unidos, principal aliado de Kiev, manifestaram preocupação e afirmaram que não apoiam os ataques às infraestruturas petrolíferas russas devido ao impacto no mercado petrolífero mundial.
Zelensky, porém, sublinhou que os ataques foram efetuados por 'drones' ucranianos e que ninguém pode dizer aos ucranianos que isso "não pode ser feito".
"Se não existe uma defesa aérea para proteger a nossa rede elétrica e os russos estão a atacá-la, então a minha pergunta é: porque não podemos responder? A vossa sociedade tem de aprender a viver sem gasolina, sem gasóleo, sem eletricidade? É justo. Quando a Rússia deixar de o fazer, nós deixaremos de o fazer", afirmou.
Desde 22 de março que a Rússia tem lançado sucessivos ataques maciços ao setor da eletricidade ucraniano, destruindo cerca de metade da capacidade de produção da Ucrânia.
As autoridades ucranianas foram forçadas a introduzir apagões diários em todo o país para fazer face à escassez de energia.
A insatisfação dos Estados Unidos com os ataques às infraestruturas petrolíferas russas não afetou o comando militar ucraniano, que anunciou imediatamente que iria intensificá-los ainda mais, a fim de impedir o fornecimento de combustível às tropas de Moscovo que combatem na Ucrânia.
Voluntário português morre em ataque russo na Ucrânia. Tinha 38 anos
João Luís Chaves Natário "integrou voluntariamente a Legião Estrangeira Militar Francesa de Defesa Territorial da Ucrânia" e morreu num ataque russo em Dnipro.
Um cidadão português morreu, esta quinta-feira, vítima de um bombardeamento russo em Dnipro, na Ucrânia, onde se encontrava a combater depois de ter decidido integrar voluntariamente a Legião Estrangeira Militar Francesa de Defesa Territorial da Ucrânia.
Segundo anunciou a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros, João Luís Chaves Natário fez parte da corporação entre 2003 e 2007.
"Após a escalada do conflito desencadeado pela invasão russa da Ucrânia há dois anos, integrou voluntariamente a Legião Estrangeira Militar Francesa de Defesa Territorial da Ucrânia", lê-se numa nota publicada nas redes sociais.
A corporação indicou ainda que "durante toda a sua vida, quer como bombeiro quer como militar, o João defendeu sempre as pessoas, dedicando-se à proteção do bem mais precioso de todos: a vida humana".
Na nota, os bombeiros endereçaram "as mais sinceras e sentidas condolências neste momento de profunda dor e tristeza" à família e amigos do militar.
Ucrânia. Dois mortos em ataques russos na região de Zaporíjia
Duas pessoas morreram hoje durante ataques russos na região de Zaporíjia, no sul da Ucrânia, anunciou hoje o governador regional.
"Um homem e uma mulher morreram na sequência de bombardeamentos inimigos", enquanto outro homem ficou ferido, declarou Ivan Fedorov, na plataforma de mensagens Telegram.
O dirigente contabilizou 391 ataques russos contra dez municípios da região de Zaporíjia nas últimas 24 horas.
Esta região do sul da Ucrânia, que a Rússia afirma ter anexado, é regularmente palco de ataques, um dos quais matou sete pessoas e feriu cerca de 40 no final de junho.
Oito pessoas ficaram feridas na quarta-feira num ataque de um 'drone' ucraniano no local de uma subestação da central nuclear de Zaporíjia, ocupada pela Rússia, indicou o grupo russo Rosatom, que denunciou um aumento do número de ataques.
Embora o exército russo ocupe vastas áreas desta região, não tem o controlo total.
A Rússia atacou Zaporíjia e cidades vizinhas várias vezes desde o início da invasão da Ucrânia em 2022, mas nas últimas semanas concentrou os esforços principalmente no leste do país e não no sul.
Seis mil casas sem eletricidade no norte da Ucrânia após ataque russo
Um ataque russo com 'drones' contra uma central de energia em Chernivtsi, no norte da Ucrânia, está a afetar a distribuição de eletricidade a quase seis mil casas.
"Infelizmente, um Shaed (HESA Shaed 136 -- 'drone' de fabrico iraniano) inimigo [forças russas] atingiu uma infraestrutura da região. Neste momento continuam sem eletricidade 5.963 casas. Os trabalhadores do setor da energia continuam a fazer reparações", disse o chefe da Administração Militar da região de Chernivtsi, Viacheslav Chaus.
A Rússia lançou no dia 22 de junho sete ataques de grande escala com mísseis e 'drones' contra centrais elétricas da Ucrânia destruindo quase metade da capacidade de produção do país.
As autoridades ucranianas foram obrigadas a racionar a distribuição de eletricidade em todo o território.
A empresa elétrica da Ucrânia, Ukrenergo, avisou que os meses de verão vão ser especialmente difíceis devido ao aumento do consumo provocado pelas temperaturas elevadas.
Por outro lado, as reparações das instalações atingidas pelos bombardeamentos russos são constantes para que as centrais estejam a funcionar antes do outono e do inverno porque o consumo é ainda mais elevado devido ao frio.
Os ataques com 'drones' e mísseis da Rússia foram particularmente intensos nas últimas 24 horas contra várias zonas da Ucrânia.
"Um homem e uma mulher morreram na sequência de bombardeamentos inimigos", enquanto outro homem ficou ferido, declarou Ivan Fedorov, nas redes sociais.
O dirigente contabilizou 391 ataques russos contra 10 municípios da região de Zaporijia nas últimas 24 horas.
No total, as defesas aéreas ucranianas abateram 21 dos 22 'drones' Shahed lançados pela Rússia contra o território nas primeiras horas da noite de quarta-feira, informou hoje a Força Aérea da Ucrânia.
As interceções tiveram lugar sobre o território de Kyiv e Chernobyl (norte), Sumi (nordeste), Zhitomir (oeste), Poltava e Dnipropetrovsk (centro).
Forças armadas russas recrutaram 190 mil pessoas desde o início do ano
O atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, garantiu hoje que as forças armadas do país recrutaram este ano quase 190 mil pessoas, numa média de cerca de mil novos recrutas por dia.
"Durante este período, cerca de 190 mil cidadãos da Federação Russa assinaram contratos. A taxa média de recrutamento permanece estável e ascende a cerca de mil pessoas", disse o ex-presidente russo, durante uma reunião do ministério da Defesa.
Medvedev congratulou-se pelo facto de a tarefa ordenada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, de "recrutar militares contratados e voluntários no interesse do Grupo Conjunto de Forças" ao longo de 2024 estar "a ser cumprida", adiantou a agência de notícias nacional TASS.
"Gostaria de expressar um agradecimento especial aos cidadãos do nosso país que, voluntariamente, decidiram ir para a zona de combate.
Fizeram-no por sentido de dever, compreendendo as dificuldades e os riscos associados a isso", destacou.
O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a invasão à Ucrânia no final de fevereiro de 2022 e, desde então, a guerra tem-se desenrolado sem interrupções com avanços esporádicos de ambos os lados, que se viram obrigados a decretar mobilizações de cidadãos para renovar as suas forças nas frentes de combate.
Ucrânia reivindica ataque de drones contra fábrica de munições na Rússia
A Ucrânia reivindicou hoje a responsabilidade por um ataque de drones contra uma fábrica de pólvora e munições na Rússia, na região de Tambov, a cerca de 350 quilómetros da fronteira entre os dois países.
Uma fonte da Defesa ucraniana disse à agência France-Presse (AFP) que um "drone kamikaze" atingiu o local que faz parte de um "complexo militar industrial" russo, na cidade de Kotovsk.
Segundo a mesma fonte, a extensão dos danos causados pelo ataque está "a ser averiguada".
Um meio de comunicação russo divulgou um alegado vídeo dos acontecimentos, filmado por um residente local, que mostra um objeto não identificado a cair, ao longe, perto de uma chaminé de uma fábrica e uma forte explosão acompanhada por uma nuvem de fumo.
A AFP não conseguiu, porém, confirmar a autenticidade das imagens.
Segundo a mesma fonte, a fábrica atingida produz munições e pólvora para armas ligeiras e já foi alvo de drones ucranianos em janeiro e em novembro.
A Ucrânia, que enfrenta a invasão russa há mais de dois anos, responde regularmente com ataques que têm como alvo instalações e fábricas de energia russas localizadas, por vezes, longe da sua fronteira.
Kiev prometeu estender os combates para solo russo, em retaliação aos numerosos bombardeamentos no seu território.
Pelo menos 11 mortos e 43 feridos em bombardeamento russo em Donetsk
Pelo menos 11 pessoas morreram e 43 ficaram feridas na região ucraniana de Donetsk devido a bombardeamentos russos, anunciou o governador local, estando 348 povoações sem eletricidade após um ataque a uma infraestrutura energética na região de Sumi.
"Durante o dia, os russos mataram 11 residentes da região de Donetsk e 43 outras pessoas ficaram feridas. Houve 2.326 ataques inimigos na frente de batalha. 25 aldeias foram atingidas", disse o governador da província de Donetsk, Vadim Filashkin, no Telegram.
Entre os mortos estão cinco pessoas na aldeia de Selidove, três em Chasovoi Yar e outros em Komar, Toretsk e Ukrainsk. Há também 43 feridos: 15 em Selidovo, 18 em Komar e três em Toretsk, a que se juntam mais dois em Ukrainska e um em Kostiantinivka, Ivanivka, Peresbudo, Sloviansk e Druzhba.
Por outro lado, um homem de 43 anos foi morto por um bombardeamento russo em Odradokamianka, na região de Kherson, segundo publicou no Telegram o governador ucraniano de Kherson, Oleksandr Prokudin.
Entretanto, o Ministério da Energia ucraniano informou hoje que cerca de 100.400 assinantes num total de 348 povoações continuavam sem eletricidade esta manhã, depois de um ataque russo na sexta-feira à noite a uma infraestrutura energética na região de Sumi, no norte da Ucrânia.
"Uma instalação elétrica na região de Sumi foi atacada ontem à noite. Como resultado, os consumidores domésticos e industriais nas regiões de Sumi (em particular a cidade de Sumi) e Kharkov ficaram sem eletricidade", avançou o ministério num comunicado na sua conta no Telegram.
O ministério afirmou que, embora os consumidores da região de Kharkov já tenham sido reconetados à rede, 100.400 assinantes em 348 povoações na região de Sumi ainda estavam sem energia esta manhã.
O abastecimento de água à cidade de Sumi também foi temporariamente interrompido devido a um ataque de drones russos, informou a emissora pública ucraniana Suspilne, com base na empresa de água Gorvodokanal.
Por sua vez, a empresa nacional de energia Ukrenergo decidiu não aplicar restrições ao consumo entre as 10:00 e as 15:00 de hoje em toda a Ucrânia, devido ao menor consumo durante o fim de semana e ao aumento da produção nas centrais elétricas.
O Ministério da Energia acrescentou que, na sexta-feira, a Ucrânia recebeu eletricidade excedentária do sistema elétrico polaco a pedido da Polónia, o que lhe permite cobrir parcialmente o défice de capacidade resultante dos ataques maciços da Rússia ao sistema elétrico.
O executivo referiu também que uma linha aérea de alta tensão que liga os sistemas elétricos ucraniano e moldavo esteve por um breve período fora de serviço na sexta-feira à noite, mas já foi restabelecida.
De acordo com o ministério, estão previstas para hoje importações de eletricidade de 35.957 Megawatts/hora e nenhuma exportação.
Ataque russo provoca várias explosões no centro de Kyiv
Várias explosões foram ouvidas hoje no centro de Kyiv após as defesas antiaéreas terem sido ativadas para repelir um ataque russo contra a capital do país, segundo as autoridades ucranianas.
A administração militar de Kyiv confirmou, à agência de notícias EFE, o ataque russo, após ter divulgado um alerta para um ataque "massivo" contra "toda a Ucrânia" na rede social Telegram.
"Vizinhos de Kyiv! Ataque de mísseis! As defesas aéreas foram ativadas na região. Mantenha o silêncio informativo. Pedimos para não gravarem ou publicarem o trabalho dos nossos defensores nas redes. Fiquem nos abrigos até ao final do alerta aéreo", referiu a publicação do Telegram da Administração Militar de Kyiv.
O autarca da capital, Vitali Klitschko, anunciou o envio de equipas de socorro para tratar possíveis vítimas no distrito de Solomianski, na zona oeste da capital ucraniana.
Ataques russos provocam pelo menos 15 mortos em cidades ucranianas
Pelo menos 15 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas hoje após ataques russos a várias cidades ucranianas, que ativaram as defesas antiaéreas do país, segundo as autoridades locais.
As forças russas dispararam "mais de 40 mísseis" hoje contra várias cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kyiv, alertou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky na rede social Telegram.
Além de Kyiv, "Dnipro, Kryvyi Rih, Sloviansk, Kramatorsk" foram afetadas, afirmou Zelensky, acrescentando que edifícios de apartamentos, infraestruturas e um hospital infantil foram afetados.
"Todos os serviços estão mobilizados para salvar o maior número de pessoas possível", acrescentou o Presidente ucraniano.
Os ataques russos hoje sobre Kyiv deixaram pelo menos cinco mortos, segundo informações divulgadas pelas autoridades da capital ucraniana, atingida por uma nova onda de bombardeamentos.
"Há balanço provisório de cinco mortos. A informação está a ser atualizada", disse a administração militar de Kyiv na rede social Telegram.
O autarca da capital, Vitali Klitschko, anunciou o envio de equipas de socorro para tratar possíveis vítimas no distrito de Solomianski, na zona oeste da capital ucraniana.
Klitschko afirmou que fragmentos de mísseis abatidos pelas defesas antiaéreas caíram em áreas do centro da cidade, acrescentando que um centro médico infantil foi danificado e, pelo menos três pessoas ficaram feridas.
O último grande ataque a Kyiv ocorreu em 12 de junho.
A administração militar de Kyiv disse no Telegram que destroços caíram em seis bairros diferentes, enquanto o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak, denunciou um ataque "visando civis e infraestruturas".
Já os ataques russos sobre a cidade de Kryvyi Rih, no centro da Ucrânia, deixaram pelo menos 10 mortos e 31 feridos, informou o chefe da administração militar desta cidade.
"De acordo com dados preliminares, 10 pessoas morreram, 31 feridos já estão no hospital, 10 desses estão gravemente feridos", escreveu Oleksandr Vilkoul no Telegram, alegando que um "ataque massivo de mísseis" atingiu em particular uma área industrial em Kryvyi Rih, a cidade do Presidente Zelensky.
Na região de Kharkiv (nordeste), alvo de uma ofensiva russa desde 10 de maio, cinco civis foram mortos quando o seu carro passou por uma mina colocada numa estrada florestal, declarou hoje o líder do distrito militar de Kharkiv, Oleg Synegubov.
A explosão ocorreu "perto do cemitério número 17, numa estrada florestal não pavimentada em direção à aldeia de Tsyrkouny", a norte de Kharkiv, declarou Synegubov no Telegram, especificando que as vítimas eram um homem de 53 anos, duas mulheres de 64 e 25 anos, um rapaz de 5 anos e um bebé de três meses.
"Atenção, a aviação de longo alcance da Federação Russa começou novamente a disparar mísseis contra a Ucrânia", publicou o exército polaco na rede social X. A Polónia, que faz fronteira com a Ucrânia, é um dos países apoiadores de Kyiv.
Ataque russo em Kyiv faz sete mortos. Hospital pediátrico é um dos alvos
"Um dos piores" ataque russos à capital ucraniana, disse o presidente da Câmara de Kyiv.
O maior hospital pediátrico da Ucrânia foi atingido, esta segunda-feira, por um ataque russo que visou a capital ucraniana, Kyiv.
Pelo menos sete pessoas morreram e 25 ficaram feridas no ataque a Kyiv, diz a agência Reuters. Foi "um dos piores" ataques russos à cidade, afirmou o presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klitschko.
O hospital pediátrico de Okhmatdyt foi fortemente danificado pelos ataques, ficando com janelas partidas e vários painéis destruídos.
Nesta segunda-feira, registou-se também um forte ataque em Kryviy Rih, terra natal do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, onde morreram pelo menos 10 pessoas e 31 ficaram feridas, segundo o autarca Oleksandr Vilkul.
Outras três pessoas morreram em Pokrovsk, no este da Ucrânia. As mortes resultaram de um ataque com mísseis a estruturas industriais, segundo o governador regional de Donetsk.
"Todos os serviços de emergência estão envolvidos para salvar a maior quantidade de vidas possível", disse Zelensky no Telegram, alertando: "O mundo inteiro deve usar toda a sua determinação para colocar um fim de uma vez por todas aos ataques russos".
Quatro mortos em ataques de Kyiv na fronteira russa em 24 horas
Pelo menos quatro pessoas morreram em ataques ucranianos na região russa de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, nas últimas 24 horas, disse hoje o governador, com Moscovo a anunciar também a destruição de 38 drones.
"Estas 24 horas foram muito difíceis para a região de Belgorod. Quatro pessoas morreram, 20 ficaram feridas, 17 ainda estão em instituições médicas, duas delas em estado grave", escreveu Vyacheslav Gladkov na plataforma de mensagens Telegram.
O presidente da câmara de Belgorod, capital administrativa da região, disse anteriormente que as forças ucranianas lançaram ataques noturnos em toda a região.
"As forças armadas ucranianas continuam a atacar localidades na região de Belgorod", afirmou Valentin Demidov também no Telegram.
Autoridades russas relataram ataques noutras regiões da Rússia ocidental, incluindo Kursk, Voronezh, Volgogrado, Rostov e Astrakhan.
As forças russas destruíram esta madrugada 38 drones ucranianos, disse o Ministério da Defesa russo.
"Os sistemas de defesa aérea em operação destruíram e intercetaram três drones na região de Belgorod, sete drones na região de Kursk, dois drones na região de Voronezh, 21 drones na região de Rostov e cinco drones na região de Astrakhan", escreveu o Ministério no Telegram.
O governador de Astrakhan, Igor Babushkin, relatou uma "tentativa maciça de atacar alvos com drones" no norte da região, acrescentando que o ataque tinha sido "repelido com sucesso".
Estes ataques surgem depois de a Rússia ter lançado uma barragem de mísseis sobre a Ucrânia, na segunda-feira, que destruiu um hospital pediátrico em Kyiv e provocou dezenas de mortos em várias cidades.
Pelo menos 37 pessoas morreram, incluindo três crianças, e mais de 170 ficaram feridas, disse o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Os ataques danificaram cerca de 100 edifícios, incluindo várias escolas e uma maternidade, acrescentou.
Indianos "induzidos em erro" serão dispensados do exército russo
A Índia anunciou hoje que os seus cidadãos que foram "induzidos em erro" para se alistarem no exército russo na guerra contra a Ucrânia serão dispensados.
A decisão foi anunciada pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros indiano, Vinay Kwatra, num 'briefing' em Moscovo, após uma reunião entre o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e o Presidente russo, Vladimir Putin, no final de uma visita oficial do líder indiano a Moscovo, a primeira desde o início da guerra na Ucrânia.
Nova Deli levantou esta questão em março e, na altura, a agência federal de investigação do país afirmou ter desmantelado uma rede que atraía pessoas para a Rússia sob o pretexto de lhes dar emprego, tendo sido enviados pelo menos 35 indianos.
Segundo a agência, os homens foram treinados para funções de combate e enviados para a guerra na Ucrânia contra a sua vontade, tendo alguns deles ficado "gravemente feridos".
"O primeiro-ministro levantou com veemência [perante Putin] a questão da dispensa antecipada dos cidadãos indianos que foram induzidos em erro ao serviço do exército russo", disse Kwatra.
"Isso foi fortemente abordado pelo primeiro-ministro e o lado russo prometeu dispensar rapidamente os cidadãos indianos do serviço do exército russo", acrescentou.
Em setembro de 2022, Putin anunciou uma "mobilização parcial" para o exército num decreto que também proibia os soldados contratados de dar por terminado o serviço militar, com algumas exceções por idade e saúde.
Modi encontrou-se hoje com Putin em Moscovo, tendo com o objetivo aprofundar a relação entre as duas potências nucleares numa altura em que os líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) se reuniram em Washington e a Rússia lançou ataques mortíferos com mísseis na Ucrânia que atingiram um hospital pediátrico.
"A nossa relação é a de uma parceria estratégica particularmente privilegiada", disse Putin a Modi, que evitou condenar a Rússia pela invasão da Ucrânia, enfatizando uma solução pacífica para o conflito.
A parceria tornou-se mais complicada, no entanto, à medida que a Rússia se aproximou da China, numa altura de isolamento internacional de Moscovo pela invasão da Ucrânia.
Modi não participou na cimeira da semana passada no Cazaquistão de uma organização de segurança fundada por Moscovo e Pequim.
O primeiro-ministro da Índia chegou a Moscovo na segunda-feira, pouco depois de os mísseis russos terem atingido toda a Ucrânia, danificando gravemente o maior hospital pediátrico de Kiev e matando pelo menos 42 pessoas em todo o país, incluindo crianças, segundo as autoridades.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, criticou a receção calorosa após o ataque a Kiev.
"É uma grande deceção e um golpe devastador para os esforços de paz ver o líder da maior democracia do mundo abraçar o criminoso mais sanguinário do mundo em Moscovo num dia como este", sublinhou Zelensky.
Hoje, Modi aludiu ao derramamento de sangue ao falar sobre o seu encontro com Putin, que incluiu mais de quatro horas de conversações.
"Quer se trate de uma guerra, de uma luta ou de um ataque terrorista, qualquer pessoa que acredite na humanidade, quando há perda de vidas, sente-se magoada. Quando crianças inocentes são mortas, quando vemos crianças inocentes a morrer, então o coração dói. E essa dor é muito horrível", afirmou o primeiro-ministro indiano.
Modi disse que os dois líderes partilharam opiniões sobre a Ucrânia "com o coração aberto e em pormenor". "Ouvimo-nos respeitosamente".
"Não é possível encontrar uma solução no campo de batalha. Entre bombas, armas e balas, uma solução e conversações de paz não podem ser bem-sucedidas. E temos de adotar o caminho da paz apenas através de conversações", acrescentou.
O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller, também criticou a visita de Modi num 'briefing' em Washington.
"Deixámos bem claro e diretamente à Índia as nossas preocupações sobre as suas relações com a Rússia. E esperamos que a Índia e qualquer outro país, quando se envolverem com a Rússia, deixem claro que a Rússia deve respeitar a Carta das Nações Unidas, deve respeitar a soberania e a integridade territorial da Ucrânia".
Em comentários transmitidos pela televisão, Putin afirmou que "todas as questões" foram discutidas com Modi.
A viagem de Modi foi objeto de uma cobertura extensa no seu país, incluindo a colocação de uma coroa de flores no túmulo do soldado desconhecido, no muro do Kremlin. Mas a cobertura do ataque mortífero da Rússia perpetrado segunda-feira na Ucrânia foi silenciada.
Rússia abate cinco 'drones' ucranianos sobre o seu território
A Rússia abateu na quarta-feira à noite cinco 'drones' ucranianos sobre o seu território, um desses nos arredores de Moscovo, declarou hoje o Ministério da Defesa russo num comunicado divulgado na rede social Telegram.
A nota militar referiu que os aparelhos aéreos não tripulados, todos de asa fixa, foram destruídos nas regiões de Bryansk (2), Moscovo (1), Tambov (1) e Tula (1).
"De acordo com dados preliminares, não houve vítimas ou danos no local da queda dos fragmentos (do 'drone')", declarou o autarca de Moscovo, Sergei Sobyanin.
O 'drone', acrescentou Sobyanin, foi abatido pelas defesas antiaéreas no distrito de Stupinski, na região de Moscovo, localizado a cerca de 40 quilómetros a sul da capital russa.
As forças ucranianas atacam o território russo quase diariamente com 'drones' aéreos em resposta aos bombardeamentos do exército russo no território ucraniano.
A Ucrânia foi invadida pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.
Piloto russo revela dados confidenciais sobre ataque a hospital de Kyiv
Um piloto russo indignado com o ataque do seu exército ao principal hospital pediátrico de Kyiv, na segunda-feira, revelou aos serviços secretos militares ucranianos (GUR) a identidade dos comandantes responsáveis, segundo o jornal Ukrainska Pravda.
Uma fonte do GUR citada pelo jornal adianta que a informação dada inclui dados confidenciais sobre as identidades de mais de 30 comandantes da 22.ª Divisão de Aviação de Bombardeiros Pesados da Rússia.
O piloto enviou os dados através de um canal do Telegram que os serviços secretos militares ucranianos criaram para os russos que desejam cooperar com a Ucrânia.
O piloto - que serve na mesma divisão baseada no aeródromo militar de Engels - terá decidido transmitir os dados por estar indignado com o ataque ao hospital em Kyiv.
A informação fornecida é, segundo a fonte do GUR, uma das mais valiosas obtidas pela Ucrânia desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, e inclui uma fotografia de grupo de todos os comandantes e dados pessoais deles e das suas famílias.
Um ataque com mísseis russos destruiu na segunda-feira parte das instalações do hospital pediátrico de Kyiv, o maior centro médico para crianças da Ucrânia.
O ataque às instalações onde mais de 600 crianças estavam a ser tratadas matou duas pessoas e provocou ondas de choque na sociedade ucraniana e na opinião pública internacional, incluindo em Portugal.
Descobertos na Europa planos russos para matar apoiantes da Ucrânia
Agências de serviços secretos ocidentais descobriram planos russos para levar a cabo assassínios, incêndios e outros crimes na Europa contra empresas e pessoas ligadas ao apoio ao exército ucraniano.
Um desses planos previa matar o responsável por uma empresa alemã fabricante de armas, Armin Papperger, diretor executivo da Rheinmetall, disse um funcionário de um governo ocidental.
O recrutamento de criminosos comuns em países estrangeiros para realizar os ataques é um dos procedimentos previstos nesses planos, segundo o mesmo funcionário, que não está autorizado a comentar o caso.
A fonte não adiantou pormenores sobre outros planos, relatados pela primeira vez pela CNN, canal segundo o qual os EUA informaram a Alemanha e os serviços de segurança conseguiram proteger Papperger e gorar as intenções russas.
A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, recusou-se a comentar a alegada conspiração para matar Papperger, mas afirmou: "a intensificação da campanha de subversão da Rússia é algo que estamos a levar muito a sério e em que nos temos concentrado intensamente nos últimos meses".
"Sabemos que o regime do Presidente russo, Vladimir Putin, quer acima de tudo minar o nosso apoio à Ucrânia na sua defesa contra a guerra de agressão russa, mas o governo alemão não se deixará intimidar", disse o porta-voz do Ministério do Interior alemão, Maximilian Kall.
As medidas de segurança alemãs aumentaram significativamente desde 2022 e "as ameaças vão desde a espionagem e a sabotagem, passando pelos ciberataques, até ao terrorismo de Estado", sublinhou Kall.
As autoridades europeias reunidas para a cimeira da NATO em Washington esta semana referiram estarem a lidar com uma escalada de ataques "híbridos", que atribuem à Rússia e aos seus aliados.
Rússia abate 28 'drones' ucranianos em quatro regiões e na Crimeia
Os sistemas de defesa antiaéreo russos abateram 28 'drones' ucranianos sobre quatro regiões da Rússia e a península da Crimeia nas últimas vinte e quatro horas, declarou hoje o Ministério da Defesa russo na rede social Telegram.
Segundo o comunicado militar, todos os 'drones' utilizados pelas forças armadas ucranianas nesses ataques eram de asa fixa.
O maior número de aparelhos não tripulados abatidos foi registado nas regiões de Bryansk (17) e Kursk (3), ambas na fronteira com a Ucrânia.
Seis 'drones' foram destruídos sobre a península da Crimeia, enquanto os dois restantes foram abatidos sobre as regiões de Lipetsk e Oryol, localizadas a cerca de 160 e 60 quilómetros, respetivamente, do ponto mais próximo da fronteira com a Ucrânia.
O governador de Lipetsk, Igor Artamonov, indicou no Telegram que um 'drone' caiu na zona de uma subestação elétrica sem causar vítimas ou prejudicar o seu funcionamento.
Kyiv garante que Rússia retirou o seu último navio patrulha da Crimeia
As autoridades militares da Ucrânia garantiram hoje que as forças navais russas retiraram das costas da península da Crimeia -- território ucraniano anexado por Moscovo em 2014 -- o último navio patrulha da sua frota do mar Negro.
"O último barco-patrulha da frota do mar Negro da Federação Russa está agora a deixar a nossa Crimeia. Lembre-se deste dia", comemorou o porta-voz da marinha ucraniana, Dmitro Pletenchuk, segundo a agência de notícias UNIAN.
Na ausência de uma frota naval capaz de combater os navios militares russos no Mar Negro, a Ucrânia utilizou 'drones' navais para tentar expulsar a Rússia da área. A Ucrânia afirma ter destruído ou danificado cerca de 30 navios russos.
No início do mês, o comandante da marinha ucraniana, vice-almirante Oleksi Neizhpapa, disse que a determinação ucraniana forçou a Rússia a deslocar os seus navios da costa da Crimeia para outros portos mais seguros no Mar Negro.
Empresa russa oferece prémios a quem abater caças F-16 na Ucrânia
Uma empresa russa vai pagar 15 milhões de rublos (cerca de 155 mil euros, ao câmbio atual) aos militares que abaterem o primeiro caça F-16 norte-americano na Ucrânia, anunciou hoje o Ministério da Defesa russo.
O prémio será pago pela empresa de energia Fores, que já tinha tido uma iniciativa idêntica no caso dos tanques norte-americanos Abrams e alemães Leopard entregues à Ucrânia.
"Haverá também uma recompensa pela destruição dos aviões de combate F-15 e F-16. (...) Pela destruição do primeiro [F-16], a recompensa será de 15 milhões de rublos", disse um diretor da empresa ao ministério, segundo a agência espanhola EFE.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou na segunda-feira aos aliados para aumentarem o número de caças F-16 que se comprometeram a entregar até ao final do ano.
Zelensky alegou que as forças ucranianas querem poder lutar ao mesmo nível contra a frota aérea russa.
Está previsto que a Ucrânia receba seis caças F-16 nos próximos meses.
A Rússia advertiu que os aviões fornecidos à Ucrânia serão alvos legítimos para as forças russas quando aparecerem na zona de combate.
A Ucrânia tem recebido ajuda financeira e em armamento para combater as tropas russas, que invadiram o país em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados ocidentais de Kyiv também têm decretado sanções contra interesses de Moscovo para tentar perturbar o financiamento do esforço de guerra na Ucrânia.
A Rússia e a Ucrânia trocaram hoje novamente prisioneiros de guerra, com cada uma das partes a libertar 95 soldados, anunciou o Ministério da Defesa russo.
"Na sequência de um processo de negociação, 95 militares russos, que se encontravam em perigo de vida na prisão, regressaram do território controlado pelo regime de Kyiv", disse o ministério num comunicado.
"Em contrapartida, foram devolvidos 95 prisioneiros de guerra das forças armadas ucranianas", referiu, citado pela agência francesa AFP.
O ministério especificou que, durante o regresso dos militares russos, os Emirados Árabes Unidos, que mediaram as negociações, "prestaram assistência humanitária intermediária", segundo a agência russa TASS.
"Os militares libertados serão transportados para Moscovo em aviões (...) das Forças Aeroespaciais Russas para tratamento e reabilitação em instituições médicas do Ministério da Defesa russo", acrescentou.
No final de junho, a Rússia e a Ucrânia trocaram 90 prisioneiros e outros 75 em maio.
No início de junho, o Presidente russo, Vladimir Putin, calculou o número de prisioneiros militares russos na Ucrânia em 1.348 e de prisioneiros ucranianos na Rússia em 6.465, segundo a agência espanhola EFE
Os dois países estão em guerra desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022, para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho que fez parte da antiga União Soviética, liderada por Moscovo.
A Rússia negou hoje que a ofensiva contra a região ucraniana de Kharkiv tenha falhado, apesar de não ter alcançado o objetivo de criar uma zona tampão para impedir ataques contra território russo.
Moscovo anunciou na terça-feira que ia restringir o acesso a 14 cidades da região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, a partir de 23 de julho.
A medida foi justificada com os bombardeamentos ucranianos, apesar da ofensiva russa em curso desde maio para impedir os ataques.
"Não, isto não significa" que a ofensiva russa tenha falhado, disse o porta-voz do Kremlin (presidência russa), Dmitri Peskov, no 'briefing' diário com a imprensa.
"A operação continua e continuará até ser concluída com êxito", afirmou, citado pela agência francesa AFP.
Peskov disse que as medidas adotadas na região de Belgorod não refletem um fracasso, mas "novas práticas" para garantir a segurança da população.
Apesar de as forças russas terem conquistado várias localidades na região de Kharkiv desde maio, nunca conseguiram criar a "zona de segurança" desejada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, nem romper as defesas adversárias.
Segundo Kyiv, Moscovo sofreu mesmo perdas muito pesadas no assalto à região de Kharkiv, no leste do país, cuja capital, do mesmo nome, é uma das maiores cidades da Ucrânia.
O governador da região russa de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, reconheceu na terça-feira o fracasso da criação de uma zona tampão.
"Já perdemos muitos civis, temos muitos feridos e a nossa tarefa é, naturalmente, tomar medidas de segurança máxima", afirmou.
Mais de 200 pessoas foram mortas na região russa e várias centenas ficaram feridas desde fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, de acordo com as autoridades de Belgorod.
A decisão sem precedentes de restringir o acesso a 14 cidades surgiu algumas semanas depois de o Ocidente ter autorizado condicionalmente a Ucrânia a atacar alvos militares em território russo com armas ocidentais modernas.
Os ucranianos já estavam a realizar ataques há meses contra a Rússia com o seu próprio equipamento, que era mais antigo, menos preciso e com um alcance mais limitado.
Para Kyiv, o objetivo é levar a luta para o território russo e atingir os locais utilizados diariamente para bombardear a Ucrânia.
O ataque russo à região de Kharkiv obrigou a Ucrânia a deslocar tropas para travar o avanço inimigo, o que a fez perder terreno no leste do país.
Novo ataque ucraniano mata dois civis em Belgorod
As autoridades da região russa de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, denunciaram hoje a morte de dois civis na sequência de um ataque do exército ucraniano.
"As forças armadas ucranianas voltaram a atacar um carro civil", disse o governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, nas redes sociais, citado pela agência espanhola Europa Press.
Gladkov especificou que as tropas ucranianas usaram um 'drone' para realizar o ataque.
As vítimas eram um "jovem casal" e ambas morreram no local, mesmo antes de o pessoal médico ter podido acudir à emergência, referiu.
"Cada uma destas tragédias é uma dor pessoal para mim. Lembrar-nos-emos de todos os nossos residentes que morreram em resultado de ataques terroristas das Forças Armadas da Ucrânia", acrescentou.
Gladkov anunciou na terça-feira que os ataques ucranianos mataram mais de 200 pessoas em Belgorod desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia.
Mais de 1.100 pessoas ficaram feridas, segundo o governador russo.
A Rússia anunciou na terça-feira que vai restringir o acesso a 14 cidades da região de Belgorod a partir de 23 de julho.
A medida foi justificada com os bombardeamentos ucranianos, apesar da ofensiva russa em curso contra a região fronteiriça de Kharkiv desde maio para impedir os ataques.
Questionado hoje sobre a medida, o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, negou que a ofensiva em Kharkiv tenha falhado, apesar de não ter conseguido criar uma zona tampão que impedisse ataques contra território russo.
Apesar de as forças russas terem conquistado várias localidades na região de Kharkiv desde maio, nunca conseguiram criar a "zona de segurança" desejada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, nem romper as defesas adversárias.
A decisão sem precedentes de restringir o acesso a 14 cidades surgiu algumas semanas depois de o Ocidente ter autorizado condicionalmente a Ucrânia a atacar alvos militares em território russo com armas ocidentais modernas.