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Há guerra na Ucrania

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Ataque aéreo russo faz um morto em Odessa


Um ataque aéreo russo matou pelo menos uma pessoa em Odessa, no sul da Ucrânia, disseram hoje os serviços de emergência ucranianos.


Ataque aéreo russo faz um morto em Odessa







"Odessa sofreu mais uma vez um ataque inimigo maciço (...). De acordo com os dados preliminares, uma pessoa morreu" e 10 ficaram feridas, acrescentaram, na plataforma de mensagens Telegram.




A vítima mortal era "uma mulher de 35 anos que estava a dormir perto de uma janela", indicou o presidente da câmara deste importante porto do mar Negro, Gennady Troukhanov, na mesma rede social.



O governador regional, Oleg Kiper, disse que "um edifício de apartamentos no centro de Odessa foi destruído, apartamentos incendiaram-se e cerca de 30 veículos foram danificados", na sequência do ataque.



Fotografias divulgadas pelos serviços de emergência mostram as equipas de socorro a tentar apagar o fogo num edifício de três andares e a cuidar de uma mulher idosa.



Pouco antes das 06:00 (04:00 em Lisboa), a força aérea ucraniana avisou que seis bombardeiros russos Tu-95 estavam a voar para sudeste a partir da base de Olenia, no noroeste da Rússia.



Os Tu-95 são bombardeiros de longo alcance desenvolvidos pela antiga União Soviética que podem transportar mísseis de cruzeiro.



As forças russas intensificaram recentemente os ataques no sul da Ucrânia, incluindo a destruição de navios civis nos portos da região de Odessa, enquanto Kiev aumentou os ataques contra alvos militares e energéticos nas zonas controladas pela Rússia.



As forças de Moscovo abateram 51 drones ucranianos durante esta noite, incluindo 36 só na região sudoeste de Krasnodar, informou o Ministério da Defesa russo no Telegram. O governador deste território, Veniamine Kondratiev, relatou que este ataque não causou vítimas.



Há meses que as autoridades ucranianas pedem aos aliados ocidentais mais sistemas de defesa aérea para repelir ataques russos.



O chefe do Conselho de Segurança da Rússia, Sergei Shoigu, instou os aliados ocidentais de Kiev a entrarem em negociações com Moscovo se quiserem pôr fim aos ataques contra os ucranianos.




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Kyiv diz ter situação controlada em Kursk apesar dos esforços de Moscovo


As autoridades ucranianas garantiram hoje que a situação na província russa de Kursk está estabilizada, após o recente ataque das forças russas onde, de acordo com Kyiv, não participaram as tropas norte-coreanas destacadas para apoiar Moscovo.



Kyiv diz ter situação controlada em Kursk apesar dos esforços de Moscovo






"Até agora, a situação estabilizou, mas o Exército russo mantém a capacidade de realizar novas tentativas", frisou Andri Kovalenko, chefe do centro de luta contra a desinformação do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia.



"Os russos testaram-nos sem sucesso durante a batalha: perderam equipamento e pessoas", vincou Kovalenko, numa mensagem na sua conta na rede social Telegram.



Quanto às tropas norte-coreanas, Kovalenko explicou que embora não tenham participado neste último ataque do exército russo, "mantêm-se em posição".



Nos últimos dias, Washington e Seul têm afirmado que militares norte-coreanos já participaram em algumas operações com as Forças Armadas russas.



A Ucrânia também confirmou combates de "pequena escala". Estima-se que cerca de 10 mil soldados do país asiático tenham sido enviados para território russo, no âmbito do acordo de segurança entre Moscovo e Pyongyang.



A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.



A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.



No terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.



As tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguem o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk.



As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.



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"EUA e Ocidente estão a travar" guerra contra Rússia, diz Kim Jong-un


Kim Jong-un acusou o Ocidente de provocar a guerra na Ucrânia para expandir "o seu intervencionismo militar a todo o mundo", informou hoje a agência noticiosa KCNA, numa altura em que Pyongyang enviou tropas para apoiar Moscovo.


EUA e Ocidente estão a travar guerra contra Rússia, diz Kim Jong-un






"Devemos considerar a guerra contra a Rússia, que os Estados Unidos e o Ocidente estão a travar, enviando a Ucrânia como guarda avançada, como uma guerra para aumentar a sua experiência prática", disse o líder da Coreia do Norte.



Kim falava na sexta-feira em Pyongyang, durante uma conferência de comandantes e instrutores militares, num discurso tornado público pela agência de notícias oficial norte-coreana KCNA.



"À medida que os belicistas dos EUA continuam a prestar apoio militar à Ucrânia e a Israel, mais países são apanhados na guerra e a situação de segurança internacional torna-se mais perigosa, aumentando a ansiedade de que a Terceira Guerra Mundial possa eclodir", disse o chefe de Estado.



Kim não mencionou os cerca de 11 mil soldados que, de acordo com a Ucrânia e alguns dos aliados de Kiev, a Coreia do Norte já enviou para a Rússia.



O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, disse no domingo em Darwin, norte da Austrália, que os EUA ainda não viram "muito combate" por parte das tropas norte-coreanas na Ucrânia, mas que acredita que verão "em breve".



"Não vimos muito combate até agora, mas penso que veremos em breve", disse Austin, numa conferência de imprensa com os homólogos australiano e japonês, Richard Marles e Gen Nakatani, respetivamente.



O chefe do Pentágono referiu que as tropas norte-coreanas vão enfrentar desafios na guerra na Ucrânia, incluindo na comunicação com os militares russos, devido à barreira linguística.



Por outro lado, o líder da Coreia do Norte acusou a aliança militar entre a Coreia do Sul, o Japão e os Estados Unidos de ameaçar a paz e a estabilidade na Ásia-Pacífico e na península coreana, através da realização de manobras militares conjuntas e do envio de armas estratégicas.



Kim defendeu que os três procuram formar uma "NATO asiática" ao mesmo tempo que arrastam membros da Aliança Atlântica e outros aliados para a região.



"Em suma, a aliança militar liderada pelos EUA está a expandir-se para um âmbito mais amplo que abrange a Europa e a região Ásia-Pacífico, e o peso da sua agressão está a ser concentrado em nada menos que o nosso país, o inimigo hostil e beligerante mais antigo dos Estados Unidos", disse o chefe de Estado.



Kim considerou necessário continuar a reforçar a defesa da Coreia do Norte face à possibilidade, sempre presente, de eclosão de um conflito.



"Deixem-me enfatizar mais uma vez que a tarefa mais importante e vital para as nossas Forças Armadas é a guerra, a preparação para enfrentar a guerra", disse o líder.



Kim garantiu que a Coreia do Norte continuará a "reforçar o poder de autodefesa do país focado nas armas nucleares".





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Biden autoriza Ucrânia a usar armas norte-americanas contra a Rússia


Em causa está o uso dos mísseis ATACMS, com um alcance de cerca de 300 quilómetros. Em setembro, o presidente russo alertou que autorizar a Ucrânia a usar mísseis de longo alcance para atingir alvos em território russo significaria guerra com a Rússia.


Biden autoriza Ucrânia a usar armas norte-americanas contra a Rússia







O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, autorizou, este domingo, a Ucrânia a atacar o interior da Rússia com mísseis de longo alcance norte-americanos. A informação está a ser avançada pelo jornal The New York Times, que cita fonte da Casa Branca.




Em causa está o uso dos mísseis ATACMS com um alcance de cerca de 300 quilómetros, que poderão ser utilizados contra as tropas russas e norte-coreanas na região de Kursk, no oeste da Rússia.



Tal decisão constitui uma importante alteração à política dos Estados Unidos e ocorre no momento em que Biden está prestes a deixar a Casa Branca e o Presidente eleito, Donald Trump, prometeu reduzir o apoio norte-americano à Ucrânia e acabar com a guerra o mais rapidamente possível.




Sublinhe-se que os EUA forneceram à Ucrânia mísseis de longo alcance ATACMS, mas não tinham dado autorização ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky para os utilizar contra território russo.



Em setembro, o presidente russo, Vladimir Putin, chegou a alertar que autorizar a Ucrânia a usar mísseis de longo alcance para atingir alvos em território russo significaria que os membros da NATO, os Estados Unidos e os países europeus estariam em guerra com a Rússia.




A ofensiva russa em larga escala contra a Ucrânia iniciou-se em fevereiro de 2022 e os países ocidentais têm apoiado militarmente Kyiv na sua defesa.



Durante a reunião do Conselho de Segurança da Rússia, Putin não especificou se a Rússia poderia responder a um ataque nos termos descritos.




A atual doutrina prevê que Moscovo use o seu arsenal nuclear "em resposta ao uso de armas nucleares e outros tipos de armas de destruição em massa contra si e/ou seus aliados, bem como em caso de agressão contra a Federação Russa com o uso de armas convencionais, quando a própria existência do Estado está em perigo".




Citada pela AP, a versão revista do documento prevê mais pormenorizadamente as condições do uso de armas nucleares, como em caso de um forte ataque aéreo envolvendo aviões, mísseis de cruzeiro ou 'drones' (aeronaves não-tripuladas).




A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.



A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.




No terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.




As tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguem o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk.




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"Ninguém quer esta guerra". Oposição russa protesta em Berlim


Irina Revina Hofmann destaca-se entre a multidão nas ruas de Berlim, vestida de amarelo, com botas azuis, trazendo uma espécie de boneco com a cara de Vladimir Putin em corpo de prisioneiro e pedindo, sobretudo, uma Rússia livre.



Ninguém quer esta guerra. Oposição russa protesta em Berlim








"Vim de Munique de propósito para estar aqui, protesto desde 2014 e hoje é muito importante. Fiz esta figura nessa altura e levo-o sempre comigo para as manifestações, com algumas alterações que vou fazendo", conta a russa à Lusa, uma de largas centenas de manifestantes que saíram hoje às ruas da capital alemã.



Vive há 33 anos na Baviera, na Alemanha, e acredita que, mais do que nunca, os russos fora do país devem lutar.


"Putin tem de ir embora. Quando ele sair, a guerra termina. Acredito que sem o Putin, e mais um par de idiotas que o acompanham, isto acaba. Ninguém quer esta guerra", diz, apontando para a mensagem "sou russa, e sou contra a guerra".




A marcha "anti-guerra", convocada pela oposição russa no exílio, liderada por Yulia Navalnaya, viúva de Alexsei Navalny, mistura cores das bandeiras russa e ucraniana e mensagens de diferentes ativistas e associações. O principal opositor do presidente russo, Navalny, morreu em fevereiro deste ano na prisão "Lobo Polar", no Ártico, onde cumpria uma pena de três décadas.



"A marcha tem como objetivo reunir todos aqueles que se opõem à guerra de Vladimir Putin na Ucrânia e à repressão política na Rússia", revelaram os organizadores em comunicado, acrescentando que o protesto exige a "retirada imediata" das tropas russas da Ucrânia, a demissão de Putin e o seu julgamento como "criminoso de guerra".



Ao som dos gritos "Não à guerra" ou "Rússia sem Putin", a marcha segue em direção à embaixada da Rússia em Berlim. O protesto é liderado por Navalnaya, Ilya Yashin - um antigo deputado municipal de Moscovo recentemente libertado da prisão - e Vladimir Kara-Murza, um crítico do Kremlin que sobreviveu à prisão e a duas tentativas de envenenamento.




Mais concretamente, este protesto exige a "retirada imediata" das tropas russas da Ucrânia, a demissão de Vladimir Putin e o seu julgamento como "criminoso de guerra" e a libertação de todos os presos políticos detidos na Rússia.




Os organizadores estimam que cerca de duas mil pessoas participem nesta marcha.



Vladimir traz um cartão pintado à mão com soldados a verde e uma mensagem em russo.




"Peço que as pessoas apoiem os russos desertores que abandonam o seu país porque não querem lutar. Quanto mais as pessoas mostrarem o seu apoio, menos soldados terão de combater, e menos gente morrerá. Acho que é lógico", explica o russo a viver há 10 anos na Alemanha.




"Estamos aqui para mostrar à Alemanha e ao mundo que nem todos os russos são pró-Putin e pró-guerra. Muitos russos querem liberdade e paz, que se pare de matar ucranianos, e que Putin seja afastado do poder de uma vez por todas", destaca.




O jovem, acompanhado da namorada, admite estar cauteloso em relação ao futuro com Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos.




"Pode ser que sim, que seja diferente. Se calhar a guerra terá de ser terminada de uma forma mais negativa daquela que gostaríamos, mas mesmo assim, preferimos que termine já", assume, não escondendo o desejo de voltar para o seu país logo que possível.




"Quero muito voltar para a Rússia, mas sei que não posso. Se o fizer vou imediatamente preso", lamenta.



O poder russo erradicou metodicamente toda a dissidência nos últimos anos, colocando centenas, até milhares, de pessoas atrás das grades e tornando impossível qualquer ação de protesto.



A oposição, que perdeu a sua figura de proa, Navalny, que morreu em fevereiro em circunstâncias obscuras na prisão, está privada de meios para agir na Rússia e, portanto, forçada a relançar o movimento a partir do estrangeiro.




Outro dos motivos desta marcha anti-guerra é a libertação imediata de todos os presos políticos detidos na Rússia, razão que trouxe Ross ao centro de Berlim.



"Queremos mostrar a nossa solidariedade com os prisioneiros que estão na Rússia. Viemos mostrar o nosso apoio, não apenas aos russos que estão no nosso país, como também aos que estão fora e que não apoiam a guerra", admite.



Veio para a Alemanha há dois anos por causa da guerra. Todos os seus familiares já tinham saído do país, ele foi o último.




"Pode ser que as coisas com Trump mudem, que haja novas negociações. Ainda assim, não acredito que seja agora, numa altura em que as coisas no cenário de guerra não estão a correr bem para a Ucrânia. Talvez quando a Rússia esteja mais pressionada, possa haver diálogo", assume.




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Kremlin acusa EUA de "atear fogo" com decisão sobre o uso de mísseis


Moscovo reagiu esta manhã à decisão de Joe Biden de autorizar a Ucrânia a atacar o interior da Rússia com mísseis de longo alcance norte-americanos.



Kremlin acusa EUA de atear fogo com decisão sobre o uso de mísseis







A Rússia afirmou, esta segunda-feira, que o governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, inflamará ainda mais a tensão na Ucrânia ao permitir que Kyiv use mísseis de longo alcance para ataques dentro da Rússia.




O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse ter visto relatos na comunicação social de que Biden autorizou os ataques, o que uma autoridade dos EUA confirmou à AFP, e que "é óbvio que o governo cessante em Washington pretende tomar medidas para continuar a atear fogo e a provocar uma maior escalada das tensões".




Dmitry Peskov acrescentou ainda que tal medida daria início a uma nova ronda de tensões e aprofundaria o envolvimento dos EUA na guerra.




O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, autorizou, este domingo, a Ucrânia a atacar o interior da Rússia com mísseis de longo alcance norte-americanos.




Em causa está o uso dos mísseis ATACMS com um alcance de cerca de 300 quilómetros, que poderão ser utilizados contra as tropas russas e norte-coreanas na região de Kursk, no oeste da Rússia.



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Rússia ameaça com "resposta apropriada" a mísseis de longo alcance


A Rússia ameaçou esta segunda-feira adotar uma "resposta apropriada" no campo de batalha no caso de a Ucrânia disparar mísseis norte-americanos de longo alcance contra o seu território, após luz verde de Washington sobre a sua utilização.



Rússia ameaça com resposta apropriada a mísseis de longo alcance






"O uso de mísseis de longo alcance por Kiev para atacar o nosso território significaria a participação direta dos Estados Unidos e dos seus satélites (...), bem como uma mudança radical na essência e na própria natureza do conflito", declarou a porta-voz da diplomacia de Moscovo em comunicado.




No texto, Maria Zakharova adverte que "a resposta da Rússia neste caso será apropriada e será sentida".



Anteriormente, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, já tinha acusado hoje o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de "atirar achas para a fogueira" se for confirmado que autorizou a Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance em território russo.


Se for oficialmente confirmada por Washington, esta autorização conduzirá a "uma situação fundamentalmente nova em termos de envolvimento dos Estados Unidos neste conflito", alertou



O Presidente russo, Vladimir Putin, disse em setembro que essa autorização ocidental "significaria nada menos do que o envolvimento direto dos países da NATO na guerra na Ucrânia".


A decisão de Washington foi revelada no domingo pelos meios de comunicação social norte-americanos, após mais um fim de semana de ataques russos em grande escala e mortíferos contra a Ucrânia, apenas algumas semanas antes da transferência de poder do Presidente cessante para o republicano Donald Trump e depois da confirmação da mobilização de milhares de soldados norte-coreanos para combater ao lado das tropas de Moscovo.


A continuidade do apoio de Washington foi posta em causa durante a campanha da eleição para a presidência de Trump, cujas declarações levaram a Ucrânia a recear que pretenda forçar o fim dos combates à custa de concessões inaceitáveis para Kiev.


Moscovo, cujas tropas avançam há vários meses em vários segmentos da linha da frente, avisou que qualquer conversação sobre o fim dos combates só poderá basear-se nas "novas realidades territoriais".


Desde o início da guerra, a Rússia declarou como anexadas ao seu território as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, depois de ter feito o mesmo com a Crimeia em 2014.


A Ucrânia exige a retirada das tropas russas de todo o seu território, incluindo as cinco regiões anexadas pela Rússia.




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Ataque russo contra região de Sumy fez sete mortos e 12 feridos


Um ataque russo com 'drones' fez sete mortos e 12 feridos na localidade de Hlújiv, região de Sumy, no nordeste da Ucrânia, disseram hoje as autoridades locais.



Ataque russo contra região de Sumy fez sete mortos e 12 feridos







Trata-se do segundo ataque esta semana contra a mesma região.



Na madrugada de segunda-feira, 11 pessoas foram vítimas do disparo de um míssil que destruiu o edifício residencial onde se encontravam.
Na segunda-feira, um outro ataque russo fez 10 mortos na cidade de Odessa, sul da Ucrânia.



O Presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky, condenou o último ataque contra Sumy através de uma mensagem difundida pelas redes sociais.



"Hoje ocorreu um ataque com um 'drone' contra Hlúji. Um estabelecimento de ensino foi atingido. Neste momento sabemos que morreram sete pessoas neste ataque, incluindo uma criança", escreveu Zelensky.


Na mesma mensagem o chefe de Estado ucraniano pediu mais uma vez ajuda militar internacional.


"Cada ataque da Rússia só confirma as verdadeiras intenções de [Vladimir] Putin", escreveu Zelensky.



Entretanto, o Exército ucraniano atacou durante a madrugada um arsenal localizado na região russa de Briansk, junto à fronteira, disse o Estado Maior da Ucrânia, em comunicado.



O documento acrescenta que o ataque visou o arsenal 1046 do Centro Técnico de Abastecimento de Briansk tendo provocado depois "12 explosões secundárias".




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"A Ucrânia nunca se vai submeter aos ocupantes" russos


No dia em que se assinala o milésimo dia da invasão russa da Ucrânia, a diplomacia de Kyiv declara que nunca se vai submeter apesar das dificuldades no campo de batalha e da incerteza quanto à continuidade do apoio norte-americano.



A Ucrânia nunca se vai submeter aos ocupantes russos






"A Ucrânia nunca se vai submeter aos ocupantes e os militares russos vão ser punidos por violarem o direito internacional", garantiu a diplomacia ucraniana em comunicado, afirmando que a segurança não pode ser restabelecida sem a restauração da integridade territorial e da soberania da Ucrânia.




Hoje, o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano referiu que a Rússia, em quase três anos de guerra, aprofundou uma aliança militar com a Coreia do Norte e o Irão que representa uma ameaça crescente para a segurança e estabilidade globais.



"A crescente interação entre estes três regimes mostra que a agressão russa contra a Ucrânia é uma ameaça global que está a desestabilizar a Europa, o Sudeste Asiático e o Médio Oriente. Exige uma resposta global", refere a nota da diplomacia de Kyiv.



"Precisamos de paz, não do apaziguamento", insiste o ministério.




Kyiv voltou a referir-se à "política de apaziguamento", um termo utilizado pelo Reino Unido no final dos anos 1930 para evitar a guerra com a Alemanha nazi, fazendo concessões a Berlim, e que acabaram por não resultar.




A Ucrânia tem vindo a recuar há vários meses em muitos setores da linha da frente contra um Exército russo bem armado e mais numeroso.



Simultaneamente, o regresso de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, em janeiro de 2025, leva a Ucrânia a recear que Washington venha a aceitar concessões territoriais, oferecendo à Rússia uma vitória militar, política e diplomática e alimentando as ambições geopolíticas de Vladimir Putin.



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Embaixada dos EUA em Kyiv encerrada devido "potencial ataque aéreo"


Ataque poderá acontecer hoje.





Notícia







A embaixada dos EUA em Kyiv, na Ucrânia, terá recebido "informações específicas" sobre um possível ataque aéreo esta quarta-feira e decidiu encerrar as suas instalações.




A informação é avançada pelo Departamentos de Serviços Consulares norte-americanos, na rede social X, onde esta entidade escreve que recebeu informações de um "potencial ataque aéreo significante".



Nessa mesma publicação, a embaixada recomendou aos cidadãos norte-americanos que se preparassem para se abrigarem imediatamente no caso de ser anunciado um alerta aéreo.







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Rússia detém cidadão alemão acusado de sabotagem


Um cidadão alemão, acusado de sabotagem em locais de infraestruturas energéticas na Rússia, foi detido na região de Kaliningrado (noroeste), informou hoje o Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo).





Notícia







Nikolai Gaidouk, cidadão alemão nascido em 1967, "esteve envolvido na explosão de março de 2024 numa estação de distribuição de gás" em Kaliningrado, afirmou o FSB, num comunicado citado pelas agências de notícias russas.




Os serviços de segurança acusaram Gaidouk de ter tentado entrar na Rússia, vindo da Polónia, "para organizar atos de sabotagem na infraestrutura energética local".



Residente em Hamburgo, no norte da Alemanha, Gaidouk foi detido à entrada na Rússia, num posto fronteiriço em Kaliningrado, enclave russo às portas da União Europeia, de acordo com a mesma fonte.



Meio litro de líquido explosivo foi apreendido durante a inspeção ao automóvel que conduzia, referiu o FSB.



De acordo com os meios de comunicação locais, o explosivo estava escondido numa caixa de champô.



"Ficou estabelecido que o senhor Gaidouk recebeu a ordem de provocar uma explosão e os componentes de um engenho explosivo improvisado do cidadão ucraniano" Alexander Jorov, que também vive em Hamburgo, disse o FSB.



Foi aberta uma investigação por ataque e tráfico de explosivos contra Gaidouk, que se encontra em prisão preventiva, acrescentou o comunicado.



Os casos de sabotagem, traição ou terrorismo têm vindo a aumentar na Rússia desde o início da invasão da Ucrânia pelas tropas russas em fevereiro de 2022.



Nos últimos anos, vários ocidentais, especialmente norte-americanos, foram também detidos na Rússia e confrontados com acusações graves.



Em 14 de outubro, o Ministério Público russo pediu uma pena de três anos e três meses de prisão para o francês Laurent Vinatier, detido desde junho e acusado de ter falhado o registo obrigatório como "agente estrangeiro" e de ter recolhido "informações no domínio das atividades militares" que poderiam ser "utilizadas contra a segurança" da Rússia.



Washington tem acusado o Kremlin de utilizar cidadãos estrangeiros como reféns para obter a libertação de russos detidos no estrangeiro.



A 01 de agosto, o Ocidente e a Rússia realizaram a maior troca de prisioneiros desde o fim da Guerra Fria, incluindo o jornalista norte-americano Evan Gershkovich e o ex-fuzileiro Paul Whelan, libertados por Moscovo.




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Navios, drones, gasodutos. Os incidentes suspeitos de "guerra híbrida"


Desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, somam-se os incidentes suspeitos de sabotagem no Mar Báltico e do Mar do Norte, como as recentes ruturas de dois cabos submarinos de telecomunicações.





Notícia







As falhas em equipamentos de comunicações e de energia têm sido tratadas como atos deliberados e inserem-se, segundo especialistas e políticos, no contexto da "guerra híbrida" entre a Rússia e os países ocidentais, numa vasta área delimitada por vários membros da NATO, onde Moscovo também tem pontos de acesso.





Nos casos mais recentes, o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, disse hoje que um ato de sabotagem pode ter sido a causa dos danos em dois cabos de telecomunicações no Mar Báltico, um entre a Finlândia e a Alemanha e outro entre a Suécia e a Lituânia.




As autoridades dos países implicados já anunciaram investigações a estes incidentes por suspeita de ação criminosa.




Eis alguns casos suspeitos de serem manobras de "guerra híbrida" e registados desde o início do conflito na Ucrânia:




Gasodutos e cabos



O incidente mais destacado no Mar Báltico aconteceu com a sabotagem, em setembro de 2022, dos gasodutos russos Nord Stream, que ainda não foi esclarecida.



Quatro enormes fugas de gás precedidas de explosões subaquáticas ocorreram em 26 de setembro de 2022 nos Nord Stream 1 e 2, gasodutos que transportavam a maior parte do gás russo para a Europa.



Em agosto, uma investigação do The Wall Street Journal implicou as autoridades da Ucrânia neste caso, uma alegação descrita como "absolutamente absurda" por Kyiv.



O incidente que envolveu o gasoduto Balticconnector, que liga a Finlândia à Estónia, também permanece um enigma. Um cabo de telecomunicações foi também danificado entre estes dois países.



Foi encerrado em 08 de outubro de 2023 após a deteção de uma fuga que, segundo as autoridades finlandesas, terá sido provocada por intervenção externa, levantando receios de uma sabotagem.



No mesmo mês, um cabo submarino de telecomunicações entre a Suécia e a Estónia foi danificado por "uma força externa" ou "manipulação", segundo Estocolmo.




Bloqueio de GPS



Desde que a Rússia lançou a invasão da Ucrânia, as perturbações do sinal GPS intensificaram-se na região do Mar Báltico.



Em abril, a Estónia, a Letónia e a Lituânia alertaram que o bloqueio generalizado do GPS pela Rússia estava a aumentar o risco de acidentes aéreos.



Ao mesmo tempo, a companhia aérea finlandesa Finnair suspendeu os seus voos para Tartu, na Estónia, durante um mês devido a interferências de GPS, descritas pelo ministro dos Negócios Estrangeiros estónio como um "ataque híbrido russo".



Para responder a este tipo de ameaças, o Exército britânico anunciou em agosto a construção de uma instalação apresentada como uma das maiores da Europa, destinada a preparar os seus equipamentos para o risco de bloqueio do sinal GPS.




Navios espiões russos



Em fevereiro de 2023, a Bélgica anunciou que tinha aberto uma investigação sobre as atividades de um "navio espião" russo avistado em novembro em zonas do Mar do Norte onde existem parques eólicos, gasodutos submarinos e cabos de comunicação.



Em abril seguinte, as principais estações de televisão nórdicas relataram uma iniciativa russa de levar a cabo um programa de espionagem nas águas do norte da Europa, utilizando dezenas de navios militares e civis para explorar possíveis ações de sabotagem.



O Kremlin (presidência russa) apontou de imediato erros e acusações infundadas nestes relatos.



Em julho de 2024, a Finlândia disse ter suspeitas de que um navio de investigação russo violou o seu espaço marítimo.




Remoção de boias




A guarda costeira da Estónia observou em maio passado que as autoridades russas retiraram durante a noite as boias colocadas no rio Narva, que separa os dois países.



O então secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, expressou a sua solidariedade para com a Estónia, enquanto o chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, descreveu esta operação russa como inaceitável.



Ao mesmo tempo, um projeto de lei russo que considerava alargar as águas territoriais do país, alterando as fronteiras do Mar Báltico com a Finlândia e a Lituânia, colocou estes dois países em alerta.




Sobrevoos de 'drones'



Em agosto, foram observados sobrevoos de 'drones' durante vários dias consecutivos numa zona industrial alemã em Brunsbüttel, não muito afastada da costa do Mar do Norte.



O 'drone' (aparelho aéreo não tripulado) certamente "não estava lá para observar a magnífica paisagem local, mas porque existe um parque químico e uma instalação de armazenamento de resíduos nucleares nas proximidades", assinalou a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock.



O Ministério Público local anunciou a abertura de uma investigação sobre espionagem com o objetivo de sabotagem.




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Rússia tem mísseis balísticos e de cruzeiro preparados, alerta Ucrânia


As autoridades ucranianas confirmaram hoje que a Rússia tem mísseis balísticos e de cruzeiro preparados para lançar um grande ataque contra a Ucrânia, depois de a embaixada dos EUA em Kiev ter suspendido as suas atividades.





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"Deixem-me lembrar que os russos acumulam mísseis há meses para uma série de ataques contra a Ucrânia", disse o chefe do Centro de Contra a Desinformação do Conselho Nacional de Defesa e Segurança da Ucrânia, Andri Kovalenko, que explicou que os mísseis são, designadamente, Kh-101, Kalibr e mísseis balísticos.




Kovalenko acrescentou que a Rússia também tem navios e aviões prontos para atingir a Ucrânia, mas alertou que a situação não é nova. "Isso já tinha sido noticiado antes", disse, numa publicação nas redes sociais.




A Rússia lançou no domingo um ataque massivo contra a Ucrânia, que teve como principal objetivo o sistema elétrico ucraniano e no qual utilizou 120 mísseis e 90 'drones'.




Por seu lado, a Ucrânia lançou na terça-feira mísseis balísticos norte-americanos, pela primeira vez, contra alvos militares localizados no interior da Rússia, depois de receber autorização da Casa Branca para usar esta arma contra território inimigo.



Moscovo tinha ameaçado repetidamente tomar medidas se esta decisão fosse tomada.



Depois de Moscovo ter ameaçado responder ao uso de mísseis norte-americanos de longo alcance contra território russo, a embaixada dos Estados Unidos em Kiev anunciou que vai encerrar após ter sido alertada para um "possível ataque aéreo significativo" contra a Ucrânia.



A embaixada dos Estados Unidos diz que "recebeu informações precisas sobre um possível ataque aéreo significativo no dia 20 de novembro", indica o portal oficial da legação diplomática.



"Como medida de precaução, a embaixada vai ser encerrada e os funcionários da embaixada são aconselhados a procurar abrigo em caso de ataque", refere a mesma nota, recomendando aos cidadãos dos Estados Unidos na Ucrânia para procurarem abrigo em caso de alerta aéreo.



Também a Espanha, já anunciou o fecho ao público da sua embaixada em Kiev.




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Rússia lança míssil balístico intercontinental contra a Ucrânia


Segundo a Força Aérea ucraniana, foi lançado um "míssil balístico intercontinental a partir da região de Astrakhan, na Federação Russa".





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A Força Aérea ucraniana revelou que a Rússia lançou um míssil balístico intercontinental contra a Ucrânia, durante a manhã desta quinta-feira. O míssil - o primeiro de longo alcance usado pelas tropas russas na guerra - foi lançado a partir da região de Astrakhan e atingiu a cidade de Dnipro.





"Na manhã de 21 de novembro, entre as 5h00 e as 7h00 (7h00 e 9h00 em Lisboa), atacaram a cidade de Dnipro (empresas e infraestruturas críticas) com ‘rockets’ de vários tipos", anunciou a Força Aérea na rede social Facebook.



Segundo a autoridade, foi lançado um "míssil balístico intercontinental a partir da região de Astrakhan, na Federação Russa".



Além do míssil balístico intercontinental, foi também lançado um míssil aerobalístico e sete mísseis de cruzeiro. Apesar de as defesas ucranianas terem conseguiram abatido seis dos sete mísseis de cruzeiro, não intercetaram o míssil aerobalístico (Kinzhal) nem o míssil balístico intercontinental, que são dois dos mais sofisticados do arsenal russo.




Segundo a Força Aérea ucraniana, os mísseis não intercetados não causaram danos "substanciais".




Até ao momento, não "foram recebidas informações sobre vítimas".





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Rússia avisa Seul: "Matar russos destruirá relações" entre países


A Rússia avisou hoje a Coreia do Sul que o uso de armas fornecidas por Seul à Ucrânia para "matar cidadãos russos destruirá definitivamente" as relações entre os dois países.





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"Seul deve estar ciente de que a possível utilização de armas sul-coreanas para matar cidadãos russos destruirá definitivamente as relações entre os nossos países", avisou o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Andrei Rudenko, em declarações à agência de notícias russa, a Tass, citado pela Efe.




Rudenko apelou à Coreia do Norte que para que não tomasse "medidas imprudentes" e para que olhe para os seus interesses nacionais a longo prazo e não para situações de curto prazo "ditadas pelo exterior".



"Quanto a Seul associar o seu eventual fornecimento de armas a Kiev ao desenvolvimento da cooperação entre Moscovo e Pyongyang, tal atitude poderia ter consequências muito negativas. É óbvio que o conflito ucraniano não tem nada a ver com a península coreana", sublinhou o diplomata russo.



Segundo avisou Rudenko, caso a Coreia do Sul forneça armas a Kiev, a Rússia vai "naturalmente, responder com todos os meios que considerar necessários", o que "dificilmente reforçará a segurança da própria República da Coreia".



O vice-ministro acusou ainda as autoridades sul-coreanas de instigarem artificialmente a controvérsia sobre a presença de soldados norte-coreanos na zona da "operação militar especial" na Ucrânia, a fim de "aumentar a pressão militar sobre Pyongyang".




"Por sua vez, cumpre os objetivos do Ocidente Coletivo, que procura envolver a Coreia em esforços conjuntos para fornecer armas ao regime do (presidente ucraniano Volodymir) Zelensky e, assim, torná-la cúmplice dos crimes cometidos pelos ocidentais", acrescentou.




A cooperação bilateral entre Moscovo e Pyongyang, que inclui um acordo de assistência mútua em caso de agressão, defendeu Rudenko, baseia-se no direito internacional e "não é dirigida contra qualquer país terceiro, incluindo a República da Coreia".




Os avisos e alertas de Moscovo surgem depois do Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, ter afirmado, numa entrevista à EFE que Seul está preparada para "aplicar medidas efetivas" caso a Rússia e a Coreia do Norte não acabarem com a "aventura militar" na Ucrânia.




Entre aquelas medidas está o "reforço do apoio à Ucrânia", em cooperação com os aliados e países que "partilham as mesmas ideias" que Seul.




Até à data, Seul tem respeitado a lei do comércio externo que impedem a Coreia do Sul de transferir diretamente armamento letal para países "em guerra", como a Ucrânia.




Também os Estados Únicos e a NATO foram alvo de acusações de Rudenko, que os acusou de apostarem num forte aumento da militarização da Ásia, fornecendo aos países da região todo o tipo de armamento, incluindo o proibido pelo tratado de eliminação de mísseis de curto e médio alcance (INF), ao qual os EUA renunciaram em 2019.




Como exemplo, Rudenko apontou o aumento do fornecimento de armas a Taiwan sob o pretexto de manter o 'status quo' na região, uma ingerência que, segundo a Rússia, visa "provocar a China e gerar uma crise na Ásia para os seus próprios interesses".




"Os EUA e os seus satélites, incluindo a União Europeia, estão a aquecer intencionalmente a atmosfera no Estreito de Taiwan. Estão a usar os mesmos métodos que usaram para transformar a Ucrânia numa guerra contra a Rússia e minar os nossos laços tradicionalmente estreitos e amigáveis com esse país", citou a Efe.



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Forças ucranianas reivindicam destruição de estação de radar em Kursk


A Ucrânia reivindicou hoje a destruição de uma estação de radar de um sistema de mísseis antiaéreos S-400 na região russa de Kursk, parcialmente ocupada por tropas ucranianas desde agosto.

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"Durante a noite, unidades (...) das Forças Armadas da Ucrânia (...) lançaram um ataque contra posições da divisão de mísseis antiaéreos 1490 do regimento de mísseis antiaéreos do 6.º Exército da Rússia na região de Kursk", disse o Estado-Maior ucraniano.




O ataque atingiu com êxito "a estação de radar do sistema de mísseis antiaéreos S-400", afirmou a mesma fonte num comunicado nas redes sociais citado pela agência espanhola EFE.



De acordo com a liderança militar ucraniana, a unidade das Forças Armadas russas efetuava bombardeamentos "principalmente dirigidos contra alvos civis e contra a população civil nas regiões da linha da frente da Ucrânia.



O exército ucraniano disse também que abateu 50 'drones' russos lançados a partir das regiões de Oryol e Bryansk, segundo a agência espanhola Europa Press.



As forças de defesa aérea ucranianas abateram os 'drones' sobre as regiões de Kiev, Cherkassi, Kirovohrad, Chernigov, Sumy, Poltava e Yitomir.
O exército disse que a Rússia lançou 73 'drones' e que 19 "desapareceram do radar", não especificando se os restantes quatro atingiram alvos na Ucrânia.



Também hoje, a Rússia anunciou que abateu 36 'drones' ucranianos em cinco regiões do país, incluindo Kursk, Bryansk e Belgorod, que fazem fronteira com a Ucrânia.



Kursk e Bryansk foram os alvos, durante a semana, dos dois primeiros ataques ucranianos com mísseis de longo alcance fabricados nos Estados Unidos e no Reino Unido.




Em resposta, Moscovo lançou na quinta-feira pela primeira vez um míssil balístico hipersónico Oreshnik contra uma fábrica de armas na região de Dnipro, no leste da Ucrânia.




A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.




Cerca de três anos depois, o balanço de baixas civis e militares da guerra está por contabilizar, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que serão muito elevadas.



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Zelensky critica Rússia e diz que Ucrânia "não é um campo de testes"


O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, reiterou este domingo o apelo aos países ocidentais, para que forneçam mais sistemas de defesa antiaérea ao país, após a última semana ter sido marcada por fortes bombardeamentos russos.

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"Na última semana, a Rússia lançou mais de 800 bombas aéreas guiadas, uns 460 'drones' suicidas e mais de 20 mísseis de diversos tipos contra a Ucrânia e o nosso povo", denunciou Zelensky, no seu habitual balanço semanal referente aos ataques russos, publicado nas redes sociais X (antigo Twitter) e Instagram.




O Presidente ucraniano sublinhou ainda que a Ucrânia "não é um campo de testes de armamento", mas sim um Estado soberano e independente.



"No entanto, a Rússia persiste na tentativa de destruir o nosso povo, semear o medo e o pânico, e enfraquecer-nos", frisou.
Por isso, "a Ucrânia necessita de mais sistemas de defesa antiaérea", enfatizou.



Zelensky sublinhou ainda que a sua equipa está a trabalhar ativamente com os seus parceiros, tendo em vista "reforçar a proteção" dos céus, considerando que "é absolutamente crítico".



A Rússia anunciou na quinta-feira que Moscovo lançou pela primeira vez um míssil balístico hipersónico Oreshnik contra uma fábrica de armas na região de Dnipro, no leste da Ucrânia.




A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.




Cerca de três anos depois, o balanço de baixas civis e militares da guerra está por contabilizar, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que serão muito elevadas.




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Rússia interceta 36 'drones' ucranianos em cinco regiões


A Rússia anunciou hoje ter abatido 36 'drones' ucranianos em cinco regiões do país, incluindo Kursk, Bryansk e Belgorod, que fazem fronteira com a Ucrânia.

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O Ministério da Defesa disse que foram abatidos 27 aeronaves não tripuladas na região de Kursk, que tem estado parcialmente ocupada pelas tropas ucranianas desde agosto.




Também foram abatidos quatro 'drones' sobre Lipetsk, três sobre Belgorod e um em Bryansk e Orlov, uma região a 300 quilómetros de Moscovo, disse o ministério, citado pela agência espanhola EFE.




Kursk e Bryansk foram os alvos, durante a semana, dos dois primeiros ataques ucranianos com mísseis de longo alcance fabricados nos Estados Unidos e no Reino Unido.




Em resposta, Moscovo lançou na quinta-feira pela primeira vez um míssil balístico hipersónico Oreshnik contra uma fábrica de armas na região de Dnipro, no leste da Ucrânia.




Horas depois do disparo, o Presidente russo, Vladimir Putin, falou à nação para responsabilizar o Ocidente pela escalada do conflito.



Putin afirmou que a guerra na Ucrânia assumiu agora um "caráter global" e ameaçou atacar qualquer país cujos mísseis de longo alcance fossem usados contra território russo.



O líder russo ordenou a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.



Desde então, declarou como anexadas à Federação Russa as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, depois de ter anexado a Crimeia em 2014.



A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas cinco regiões anexadas.




Kiev exige a retirada das tropas russas de todo o território da Ucrânia, incluindo a Crimeia, como pré-condição para eventuais negociações para terminar os combates.




O balanço de baixas civis e militares da guerra russa contra a Ucrânia está por contabilizar, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que serão muito elevadas.



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Putin perdoa dívidas a quem se aliste para combater na Ucrânia


O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou no sábado uma lei que permite aos cidadãos que se alistem para lutar na Ucrânia anular dívidas que não consigam pagar até ao equivalente a 92.000 euros, anunciou o Governo.





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A nova legislação permitirá que todos aqueles que assinam um contrato de um ano para lutar na Ucrânia após 01 de dezembro sejam libertados das dívidas, medida que se aplicará igualmente aos seus cônjuges.




O montante total das dívidas cobertas será de 10 milhões de rublos, ou cerca de 92.000 euros ao cambio atual.




A medida, aprovada pelo parlamento russo na terça-feira e promulgada sábado, é vista por especialistas como um forte incentivo, já que a Rússia procura atrair voluntários para um conflito que já dura há mais de mil dias.


A legislação oferece "a várias centenas de milhares de pessoas uma nova possibilidade de se livrarem de um fardo insuportável de dívida", escreveu o analista político Georgi Bovt na plataforma Telegram.



A nova legislação também se aplica aos recrutas e àqueles que são mobilizados para a "operação militar especial", o nome que Moscovo dá à ofensiva na Ucrânia.



Teoricamente, os recrutas não podem ser enviados para a frente de batalha, mas podem optar por assinar um contrato para se juntarem ao exército profissional e serem enviados para lutar na Ucrânia, uma opção que esta nova medida poderá motivar.



As taxas de juro são extremamente elevadas na Rússia, e muitos russos quase não têm poupanças em dinheiro.



A Ucrânia também tem legislação que permite aos combatentes obter condições preferenciais para empréstimos e, em alguns casos, cancelar as suas dívidas.



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Rússia terá recrutado mercenários iemenitas para as suas fileiras


As forças armadas russas recrutaram centenas de combatentes iemenitas para lutar na Ucrânia, revelou hoje o jornal Financial Times (FT), ligando esta operação aos rebeldes huthis do Iémen.




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De acordo com o jornal britânico, citado pelas agências internacionais, mercenários iemenitas garantiram que lhes foram prometidos altos salários e até nacionalidade russa em troca de lutarem ao lado das tropas russas na Ucrânia.



Uma empresa ligada aos rebeldes xiitas huthis (apoiados pelo Irão) terá atuado como intermediária até à chegada dos combatentes à Rússia, onde foram então incorporados no exército e enviados para as linhas de frente na Ucrânia, acrescenta o FT.




O enviado especial dos Estados Unidos para o Iémen, Tim Lenderking, confirmou ao jornal que a Rússia mantém contactos ativos com os huthis para a troca de armas, embora não tenha dado mais detalhes.



O eventual recurso a mercenários iemenitas por Moscovo está a ser interpretado como um sinal da presença crescente de soldados de outras nacionalidades na linha de combate no conflito com a Ucrânia devido à relutância do Governo russo em decretar uma mobilização geral no país.



O jornal britânico recorda que já foi registada a presença de mercenários do Nepal e da Índia no conflito na Ucrânia, além de cerca de 12.000 soldados norte-coreanos enviados para apoiar as tropas russas na defesa da região fronteiriça de Kursk, alvo de uma ofensiva do exército ucraniano em agosto passado que levou ao controlo de várias localidades.



A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.



Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.



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Rússia reclama abate de oito mísseis balísticos ucranianos


O Exército russo anunciou hoje ter abatido oito mísseis balísticos ucranianos, bem como bombas aéreas de fabrico norte-americano, em plena escalada do conflito após Moscovo criticar o uso de armas ocidentais contra o seu território.





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A Rússia atacou a Ucrânia na semana passada com um míssil balístico de alcance intermédio de última geração, sem ogiva nuclear, e prometeu aumentar este tipo de ataques se Kiev continuasse a usar mísseis ocidentais para atingir o território russo.




O Presidente russo, Vladimir Putin, também ameaçou atacar os países que fornecem este tipo de armas aos ucranianos, dizendo que o conflito assumiu um "caráter global".



Vários dirigentes russos, incluindo o próprio Presidente, também discutiram a possível utilização de armas nucleares.



"A defesa aérea derrubou oito mísseis balísticos, seis bombas aéreas guiadas JDAM de fabrico norte-americano, bem como 45 'drones'", informou o Ministério da Defesa russo, que não forneceu detalhes sobre o tipo de mísseis ou sobre os alvos.



Por seu lado, a Ucrânia disse na manhã de hoje que atingiu vários alvos militares em território russo, sem especificar que armas foram utilizadas.



Um civil foi morto na região russa de Belgorod, segundo as autoridades, num ataque de 'drones' ucranianos.



Vários outros 'drones' ucranianos também atingiram um depósito de combustível na região russa de Kaluga, durante a madrugada de hoje, segundo uma fonte dos serviços de informação militar ucranianos, enquanto novos ataques russos provocaram dezenas de feridos nos centros das cidades de Kharkiv e Odessa, na Ucrânia.



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Ataque russo deixa centenas de milhares sem energia elétrica na Ucrânia


Centenas de milhares de pessoas ficaram hoje sem eletricidade no oeste da Ucrânia, a centenas de quilómetros da linha da frente do conflito, na sequência de um ataque aéreo russo contra instalações de distribuição de energia do país.




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As autoridades regionais de Rivne afirmaram que 280 mil pessoas estavam sem eletricidade e com cortes na rede de água.




Na região vizinha de Volyn, 215 mil habitantes ficaram sem acesso a energia elétrica, de acordo com as autoridades locais.



A Rússia lançou esta madrugada um ataque de grande envergadura com mísseis e 'drones' contra a Ucrânia, numa altura em que aumentam os receios sobre as intenções de Moscovo em devastar a capacidade de produção de energia do país antes do inverno.



"Estão a ocorrer ataques a instalações de energia em toda a Ucrânia", afirmou o ministro da Energia, Herman Halushchenko, numa publicação difundida pelas redes sociais.



Foram registadas explosões em Kyiv, Kharkiv, Rivne, Khmelnytskyi, Lutsk e em muitas outras cidades do centro e oeste da Ucrânia.



O chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andri Yermak, afirmou que a Rússia tinha armazenado mísseis para atacar as instalações ucranianas e travar uma guerra contra os civis durante os meses mais frios do ano.



"Foram ajudados por aliados loucos, incluindo a Coreia do Norte", escreveu Yermak nas redes sociais.



De acordo com as autoridades, as infraestruturas de produção e distribuição de energia da região de Lviv, oeste da Ucrânia, foram atingidas durante o ataque.



O presidente da câmara da cidade de Kharkov, no nordeste do país, Igor Terekhov, informou que a cidade foi atingida por vários mísseis na madrugada de hoje.



Os alertas antiaéreos ucranianos também foram ativados na capital, Kyiv, e o Exército russo atingiu infra estruturas na região de Sumi, no nordeste do país.



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Zelensky acusa Rússia de usar bombas de fragmentação no ataque de hoje


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou hoje a Rússia de atacar o seu país com uma centena de drones e mais de 90 mísseis, alguns deles com munições de fragmentação, lançados contra o sistema elétrico ucraniano.





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"Estas munições de fragmentação complicam significativamente o trabalho de reparação dos danos causados pelo ataque", escreveu Zelensky, que descreveu este último ataque como "uma escalada perversa das táticas terroristas russas".




O chefe de Estado ucraniano identificou os mísseis que transportavam as munições de fragmentação como mísseis de cruzeiro 'Kalibr', com os quais a Rússia ataca frequentemente o território ucraniano.




Zelensky agradeceu aos trabalhadores do setor elétrico e de emergência pelo seu trabalho na mitigação das consequências do bombardeamento, que é o 11.º grande ataque russo contra o sistema de energia da Ucrânia desde março passado.



"Cada um destes ataques demonstra que os sistemas de defesa aérea são necessários já na Ucrânia para salvar vidas, e não nos armazéns" dos aliados de Kiev, escreveu o líder ucraniano.



Zelensky sublinhou que a sua administração está a trabalhar com os seus parceiros para instalar o maior número de sistemas antiaéreos na Ucrânia no menor tempo possível.



Segundo as autoridades regionais ucranianas, mais de um milhão de consumidores estão sem energia no oeste da Ucrânia devido à destruição provocada pelos bombardeamentos, sendo que a temperatura no país já ronda -1º Celsius.



A Força Aérea indicou que as defesas ucranianas abateram 79 do total de mísseis lançados, enquanto o exército conseguiu abater 35 drones.




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Putin justifica ataques de envergadura como resposta a mísseis dos EUA


O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou os ataques em grande escala de hoje contra a Ucrânia como uma resposta aos bombardeamentos ucranianos contra território da Rússia com mísseis ATACMS norte-americanos.




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"Esta noite realizámos um ataque combinado com a utilização de 90 mísseis e 100 drones. 117 alvos foram atingidos", disse Putin, citado pelas agências espanhola EFE e francesa AFP.




"Trata-se de uma resposta aos ataques em curso no nosso território com mísseis ATACMS", justificou, num discurso a partir de Astana, no Cazaquistão, onde participa numa cimeira da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO).




As autoridades ucranianas disseram que a Rússia lançou hoje de madrugada um ataque de grande envergadura com mísseis e 'drones' contra instalações de produção e distribuição de energia em toda a Ucrânia.




Foram registadas explosões em Kyiv, Kharkiv, Rivne, Khmelnytskyi, Lutsk e em muitas outras cidades do centro e oeste da Ucrânia, bem como na região de Sumi, no nordeste.




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Rússia lançou ataque massivo com mais de 130 'drones' durante a noite


As forças russas lançaram durante a noite passada mais um ataque massivo com 'drones' contra o território ucraniano, no qual utilizaram 132 dispositivos não tripulados, informou hoje a Força Aérea Ucraniana.





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Do total de 'drones' lançados, 88 foram abatidos pelas defesas ucranianas e outros 42 perderam o sinal, em parte devido às medidas de guerra eletrónica do exército ucraniano, segundo o comunicado.




Os 'drones' abatidos foram intercetados em várias regiões do norte, centro, nordeste, sul e sudeste da Ucrânia.



Segundo a Força Aérea, infraestruturas em várias regiões ucranianas, carros, casas particulares e edifícios residenciais foram danificados durante o ataque.



A Rússia ataca regiões da Ucrânia todas as noites com 'drones' Shahed e outros 'drones' kamikaze. As defesas ucranianas conseguem neutralizar a grande maioria.



A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.



As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.



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