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Irão a ferro e fogo

kok@s

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Irão executa em público preso condenado por violar duas mulheres




O Irão executou hoje em público um preso condenado por violar duas mulheres, no mais recente caso de enforcamento público na República Islâmica, anunciou o poder judicial iraniano.


Irão executa em público preso condenado por violar duas mulheres





O enforcamento aconteceu hoje na cidade de Bastam, localizada na província de Semnan, no norte do Irão.



A pena foi aplicada após o preso ter "cometido o horrendo crime de violação e coação contra duas mulheres", segundo afirmou o chefe do poder judicial da província de Semnan, Mohammad Akbari, de acordo com a agência Mizan.


A mesma fonte sublinhou que a execução foi realizada após cumpridas todas as etapas legais.



A Amnistia Internacional apontou em meados de outubr, que mais de 1.000 pessoas foram executadas no Irão nos primeiros nove meses de 2025, o número mais alto a ser documentado em quinze anos.


Cerca de metade das execuções está ligada a crimes relacionados com droga, 43% a homicídios, 3% a crimes de segurança, outros 3% a violações e 1% a espionagem para Israel.



Apenas 11% do total dos crimes foram anunciados por fontes oficiais.


A Amnistia Internacional denunciou que "as autoridades iranianas têm aumentado o uso da pena de morte para atemorizar a população, reprimir a dissidência e castigar comunidades marginalizadas".


Este ano as execuções atingiram "números nunca vistos no Irão desde 1989", afirmou o grupo internacional de direitos humanos.


O Irão tem sido um dos principais países a aplicar a pena de morte, com 972 execuções registadas em 2024, mais 119 do que em 2023, segundo a Amnistia Internacional.


A República Islâmica do Irão é um dos poucos países onde se realizam ocasionalmente execuções públicas, com 88 casos entre 2011 e 2024, segundo uma investigação do jornal iraniano Shargh.


A identidade do executado não foi tornada pública.



nm
 

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Exceções na censura à Internet para VIPs despertam polémica no Irão




Uma atualização da rede social X reacendeu hoje no Irão a polémica sobre as restrições no uso da Internet impostas à população, ao expôr o acesso livre de muitos políticos, funcionários do Estado e jornalistas.


Exceções na censura à Internet para VIPs despertam polémica no Irão





As autoridades de Teerão instituíram o uso de VPN (Virtual Private Network, um protocolo eletrónico de segurança) para se poder utilizar as plataformas X, Instagram, Telegram, entre outras, mas uma nova função do X identifica de que país o utilizador está a aceder, pondo a nu que a censura não é aplicada a certas pessoas, que recorrem a cartões SIM (cartões com chip) 'brancos' ou desbloqueados, sem quaisquer restrições.


O ministro dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araqchi, a porta-voz do governo, Fatemeh Mohajerani, e vários deputados conservadores que defenderam aquele tipo de censura foram agora expostos às próprias contradições por terem dito que também usavam as VPN.



"Uso VPN como todos e o meu filho a minha nora ajudam-me na configuração", declarou Mohajerani em 2024, quando questionado sobre a censura sobre as redes sociais em vigor na República Islâmica do Irão, cujo fim tinha sido prometido na campanha eleitoral pelo presidente, Masud Pezeshkian.



Malásia quer proibir acesso às redes sociais a menores de 16 anos


Malásia quer proibir acesso às redes sociais a menores de 16 anos


A Malásia poderá proibir o acesso às redes sociais a menores de 16 anos a partir do próximo ano, de acordo com uma proposta apresentada pelo Governo com base no exemplo da Austrália.




Entretanto, foram alteradas as configurações de várias contas de personalidades ligadas ao regime teocrático iraniano.



"Enquanto cidadão comum luta pelo seu direito ao livre acesso à informação e à liberdade de expressão, há este grupo privilegiado que beneficia de um acesso exclusivo à informação", contestou o ativista e antigo preso político Hossein na rede social Telegram.



O chefe do Departamento de Informação do governo iraniano, Ali Ahmadnia, anunciou depois no X que a administração vai rever atribuição dos 'cartões brancos' que foram distribuídos, sugerindo que foi algo da responsabilidade de outros executivos e afirmou que já pediu a publicação da lista das pessoas que tem aquela ferramenta.




Snapchat impõe verificação de idade a menores de 16 anos


Snapchat impõe verificação de idade a menores de 16 anos




A aplicação Snapchat vai impor a verificação de idade aos utilizadores australianos, informou hoje um porta-voz da empresa, antes da entrada em vigor da lei que proíbe menores de 16 anos de aceder às redes sociais na Austrália.



Segundo dados da Companhia de Telecomunicações do Irão, cerca de 80% dos utilizadores iranianos da Internet consultam páginas e redes sociais através da VPN, portanto, com as restrições associadas.




Apesar da promessa de Pedestriana levantar essa censura, em 16 meses de mandato as aplicações continuam bloqueadas no Irão, exceto a rede social WhatsApp e a plataforma de aplicações digitais Google Play.




nm
 
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