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Menina britânica desaparece no Algarve

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FBI analisa imagens recolhidas na Praia da Luz a pedido da PJ

Imagens de circuito de videovigilância podem trazer novas pistas
A Polícia Judiciária (PJ) pediu à polícia federal norte-americana (FBI) que examine imagens de três homens com movimentações suspeitas, captadas a 2 e 3 de Maio, pouco antes do desaparecimento de Madeleine McCann, através de um circuito de videovigilância perto do The Ocean Club, na Praia da Luz.

A informação sobre esta nova pista foi avançada na edição de ontem do jornal britânico Sunday Express, segundo o qual um dos indivíduos "é muito parecido com o homem de cabelo escuro e comprido que foi visto a levar uma criança ao colo", conforme descrição feita na altura à PJ por Jane Tanner, amiga dos McCann.

As imagens, que a PJ recolheu logo nos primeiros dias de investigação, foram inicialmente colocadas de parte por não permitirem distinguir com um mínimo de nitidez os rostos dos suspeitos. Agora, porém, o novo responsável pela investigação, inspector-chefe Paulo Rebelo, decidiu recuperá-las. Vão ser aumentadas e analisadas minuciosamente num laboratório do FBI.

O comportamento do indivíduo parecido com o que foi visto a levar uma criança do apartamento "não parece normal". "É claramente furtivo e suspeito. Mas como a qualidade do filme é baixa, torna-se difícil discernir as suas características faciais", notou ao Sunday Express fonte próxima da investigação.

O interesse renovado pelas imagens surge pelo facto de, a 2 de Maio, véspera do desaparecimento de Maddie, as câmaras terem captado movimentações de dois homens "agindo com nervosismo" próximo do aldeamento, e na noite seguinte terem sido novamente "vistos, agora, com um terceiro homem", o tal parecido com a descrição feita por Jane Tanner. Ainda naquele dia, ao final da tarde, "vê-se claramente dois homens a rondar a área: um deles está a fumar e ambos têm a cabeça para baixo, olhando sorrateiramente de lado a lado. Estão algum tempo na zona até que um deles desaparece e depois volta a aparecer", sublinha a fonte citada pelo jornal britânico.

Já na noite em que Maddie desapareceu, a mesma câmara captou imagens de "três homens, dois dos quais parecem ser os da noite anterior", enquanto "por volta das 20.00 estão em grupo, falando entre si, até que um deles efectua uma chamada de telemóvel e os três se afastam do apartamento em sentido oposto", descreve aquela fonte. Um deles volta cerca das 21.45, sendo visto a "caminhar bastante rapidamente em direcção ao apartamento dos McCann. O seu regresso não é visto", acrescenta-se na descrição publicada no jornal britânico.

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Inquirições só depois do dia de Natal

Kate e Gerry McCann, bem como os sete amigos que com eles passaram férias em Portugal, só voltarão a ser interrogados depois do Natal. Isto porque o Foreign Office (ministério dos negócios estrangeiros britânico) só dará seguimento às cartas rogatórias da Polícia Judiciária (PJ) após essa data, de forma a que a família passe o período dentro da normalidade possível.

A própria PJ não tem intenção de interrogar os pais de Madeleine ou qualquer elemento do grupo durante as festividades. “Não é prática da Polícia Judiciária fazer interrogatórios no Natal, a não ser que se mostre absolutamente necessário”, comentou ao CM fonte ligada ao processo, quando confrontada com a intenção do Foreign Office.

A mesma fonte garantiu que as cartas rogatórias – onde a Judiciária faz o pedido para que o grupo seja interrogado e concretiza as perguntas que quer que lhe sejam colocadas – ainda não foram enviadas para o Eurojust e continuam no Ministério Público, em Portugal. “O mais provável é que sigam esta semana”, continua a mesma fonte, “mas apesar disso, não deve ser possível realizar qualquer tipo de diligência em Inglaterra antes dos dias 24 ou 25 de Dezembro”, acrescentou.

Recorde-se que as cartas serão entregues pelo Ministério Público ao Eurojust, o organismo da União Europeia que faz a ligação entre os serviços judiciais dos diferentes países europeus. Será depois por esta via que os documentos chegarão ao Foreign Office que, só nessa altura, se pronunciará sobre as diligências requeridas pela PJ. Caso as aprove, como se espera, é em seguida necessário enviar a Inglaterra uma equipa da Judiciária que assistirá aos interrogatórios conduzidos pelas autoridades britânicas.

Ontem, a imprensa britânica revelou que Sean e Amelie, os gémeos de dois anos, irmãos de Madeleine, terão pedido ao Pai Natal o regresso da menina a casa. Em declarações aos jornais, Kate e Gerry McCann afirmaram que o pedido dos gémeos lhes “partiu o coração” e que “o regresso de Madeleine seria o melhor presente” que todos poderiam ter.

Os media ingleses revelam ainda que os McCann compraram presentes para Madeleine, na esperança de que esta apareça antes do Natal.

Correio da Manhã
 
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Gerry Mc Cann acusa PJ de manipular cães

Gerry McCann, o pai de Maddie, acusou a Polícia Judiciária portuguesa de ter manipulado os cães farejadores para os conduzir a evidências falsas e "pouco fiáveis". Em declarações ao jornal inglês The Sun, o médico disse que a PJ instruía os animais para que achassem provas no porta-bagagens do automóvel que ele e a mulher alugaram na Praia da Luz, onde a criança desapareceu a 3 de Maio.

"Ele disse que um dos cães se dirigiu ao Renault Scenic, cheirou o local e se afastou. Ele viu como os polícias o obrigaram a voltar ao veículo", declarou uma fonte próxima dos McCann ao The Sun. "Depois, o cão reagiu ao aproximar-se do porta-bagagens. Gerry ficou surpreso, já que sentiu que o animal foi colocado nessa posição para reagir", acrescentou.

O Ministério Público tem de formular acusação ou arquivar o caso até ao fim de Janeiro de 2008.|

Diário de Noticias
 

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Polícia que investiga caso Madeleine confisca contas telefónicas

da Ansa, em Londres e Lisboa

A Polícia Judicial portuguesa, que investiga o desaparecimento da garota britânica Madeleine McCann, confiscou contas telefónicas dos moradores da cidade de praia da Luz, no Algarve (sul), para averiguar ligações feitas na noite em que Madeleine, 4, foi vista pela última vez.
Os detectives suspeitam que várias pessoas estiveram por trás do sequestro de Madeleine do quarto de hotel do complexo turístico de Ocean Club, na noite do último dia 3 de Maio.
Por esse motivo, eles analisam ligações suspeitas feitas na região entre as 21h e a 21h30 daquele dia. Os agentes policiais portugueses planejam interrogar ao menos mil pessoas sobre suas facturas telefónicas.
Uma vizinha de praia da Luz contou à imprensa britânica que, na última terça-feira (18), um grupo de policiais lhe fez inúmeras perguntas, tendo em mãos suas facturas de telefone, sobre ligações a telefones celulares e fixos feitas em 3 de Maio.
Os pais da garota, os médicos Kate e Gerry McCann, 39, disseram estar contentes com a medida.
Os vizinhos da cidade portuguesa, por sua vez, se mostram cada vez mais cansados com a investigação policial sobre o caso, que já dura 231 dias.
Na semana passada, cerca de vinte habitantes de praia da Luz retiraram os cartazes com o rosto de Madeleine, ao expressar "tédio" com o caso.
Clarence Mitchell, porta-voz oficial dos McCann, afirmou que a decisão da polícia portuguesa de investigar as facturas telefónicas "é estimulante".
"Parece que os agentes policiais estão realizando uma tarefa muito detalhada sobre quem esteve na área na noite do desaparecimento", acrescentou Mitchell.
A tecnologia digital de antenas para telefones celulares, chamada "triangulação", pode determinar com exactidão a posição de tais aparelhos telefónicos.
No entanto, as antenas em Portugal costumam ficar dispostas com grandes distâncias na costa sul do país, o que poderia dificultar o processo de busca.


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Madeleine: Pais gravam video de Natal apelando ao seu regresso
22 de Dezembro de 2007, 00:58

Londres, 22 Dez (Lusa) - Os pais da menina inglesa desaparecida em Maio no Algarve, Madeleine McCann, enviaram uma mensagem à filha, dizendo que vê-la voltar era o seu único desejo de Natal.

«O nosso único desejo de Natal é que tu estejas de novo entre nós», dizem Kate e Gerry McCann numa gravação video, realizada na sua casa em Rothley, próximo de Leicester.

«Sê corajosa, querida», acrescentam os pais no documenro posto à disposição da comunicação social de todo o mundo e que contém também três filmes inéditos de Madeleine, realizados no seu último Natal com a família.

«Nesta época do ano, quando tantas famílias se reunen, nós suplicamo-vos que nos ajudem a estar novamente com a Madeleine», acrescentam.

«Madeleine, é a mamã e o papá. Lembra-te que te amamos muito, Madeleine. Fazes-nos muita falta. (...) Estampos a fazer tudo o que podemos para te encontrar», dizem.

A garota desapareceu a 3 de Maio, de um apartamento na Praia da Luz, no Algarve, onde a família passava férias.

Os pais prevêem que este será «o mais difícil Natal que é possível imaginar», apelando aqueles que saibam algo sobre a filha que ponham fim ao seu «desespero e angústia» por ocasião da quadra festiva.

MF.

Lusa/fim
 

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"Novas pistas no "Caso Maddie"
PJ procura saco azul que Gerry diz ter sido roubado
Um saco azul de ténis é a nova pista da polícia judiciária no caso Madeleine Mccann. A notícia foi avançada por uma grande reportagem da "Sky News" que apresenta os momentos mais marcantes dos últimos seis meses. A reportagem é emitida esta noite na SIC Notícias.

A empresa de detectives espanhóis Metodo 3 estará, entretanto, prestes a ser dispensada da investigação do caso Maddie, depois de ter cobrado 414 mil euros ao fundo para encontrar a criança de quatro anos, adianta hoje o "Correio da Manhã".

Os detectives chegaram a prometer que iam resolver o crime até ao Natal, mas não apresentaram resultados.

Os McCann querem gastar os restantes 898 mil euros com outros investigadores. Afirma ainda o jornal.

McCann pretendem detectives britânicos ou norte-americanos

O jornal "Sunday Mirror" avançava ontem que a empresa de Francisco Marco, ao contrário do que se terá comprometido a fazer, já não dá exclusividade a este caso e está a trabalhar noutra investigação. A família pretende agora contratar detectives britânicos ou norte-americanos.

Desta forma, esgota-se um milhão e trezentos mil euros do fundo de Maddie, apesar de o milionário Richard Branson prometer continuar a ajudar. O casal pondera entrar em livros e filmes para obter receitas.

Suspeitos

Segundo o documentário da Sky News, que vai hoje para o ar na SIC Notícias, a polícia britânica já tem em mãos uma lista de 52 pedófilos britânicos com ligações ao Algarve e que são potenciais suspeitos pelo desaparecimento de Maddie.

Segundo o canal, o principal suspeito é um homem que terá abusado de uma criança de 12 anos, há dois anos, na Praia da Luz. "

Siconline
 

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Caso Maddie em segredo de justiça por mais três meses

A investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann, a 3 de Maio de 2007, deverá continuar sujeita ao regime de segredo de justiça durante mais três meses, por força de uma declaração de excepcional complexidade do processo que deverá ser pedida pelo Ministério Público.


Segundo avança a edição desta quinta-feira do Jornal de Notícias, o requerimento ao juiz de instrução deverá ser feito até ao próximo dia 14, quando se completam oito meses do inquérito, o prazo máximo aplicável a este processo.

O Código de Processo Penal estipula que, ultrapassado o prazo máximo de duração do inquérito sem que tenha havido despacho de acusação ou de arquivamento, o processo deverá sair de segredo de justiça.

No entanto, a mesma lei também prevê que um inquérito pode ser declarado de excepcional complexidade devido ao «carácter altamente organizado do crime».

Ora, o facto de ainda não ter sido encontrado o corpo e não haver provas concludentes sobre o alegado envolvimento de Robert Murat ou do casal McCann pode enquadrar o caso neste conceito.

A data de 14 de Janeiro como limite para a apresentação ao juiz do requerimento do Ministério Público para a referida declaração deve-se ao facto de ter sido a 14 de Maio que Robert Murat foi constituído arguido.


in "diariodigital.sapo.pt"
 
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PJ em Inglaterra para apreender diário de Kate

O diário de Kate McCann poderá vir a ser finalmente apreendido a pedido da PJ
As cartas rogatórias que serão enviadas para Inglaterra vão incluir a apreensão do diário de Kate McCann. O CM sabe que as mesmas serão hoje entregues no Tribunal de Portimão, para seguirem as vias burocráticas, podendo a sua execução acontecer ainda neste mês.

Correio da Manhã
 
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A Polícia Judiciária vai então requerer o interrogatório dos amigos do casal e a apreensão de diversos elementos e objectos. Um deles é o diário pessoal de Kate McCann, escrito após o desaparecimento da criança e já fotografado e anexado ao processo. O original é considerado fundamental e a diligência já foi autorizada pelo juiz em Setembro. No entanto, o pedido só agora é que segue para Inglaterra.

As cartas rogatórias podem então ser executadas nas próximas semanas e serão acompanhadas pelas autoridades portuguesas. Depois disso as autoridades irão avaliar se vale ou não a pena voltar a interrogar os McCann, ouvidos como arguidos nos primeiros dias de Setembro.

O processo não sairá da PJ enquanto estas diligências não estiverem concluídas, o que indicia então que os prazos do mesmo serão alargados.

O CM sabe que, hoje, o Ministério Público vai entrar com um requerimento de prorrogação do prazo para a investigação, devendo alegar que a ‘abertura’ do mesmo nesta fase põe em risco o sucesso das diligências.

PROCESSO DEMORADO

O pedido de cartas rogatórias já foi feito em Setembro, ao Ministério Público de Portimão. O procurador enviou o pedido de diligências para o juiz Pedro Frias, que as autorizou imediatamente.

No entanto, as mesmas nunca chegaram a ser executadas. Porque se trata de um processo moroso, que exige traduções sofisticadas e acertos com a legislação inglesa.

Recorde-se também que esse pedido já incluía, à data, a apreensão do diário da mãe de Maddie. Um documento que, segundo o CM já noticiou, foi encontrado pela PJ na casa arrendada pelos McCann e onde, entre outras coisas, Kate se queixava de que os filhos são histéricos. Kate já revelava cansaço pelo acompanhamento diário dos filhos, queixando-se também que o marido não a auxiliaria tanto como devia.

Além do diário de Kate, as autoridades poderão ainda apreender o ‘peluche’ usado pela criança, onde os cães ingleses detectaram cheiro de cadáver.

Estas diligências internacionais seguem agora via Eurojust e podem estar concluídas em breve. Nessa altura a PJ poderá fazer um balanço da investigação, enviando ao Ministério Público o levantamento de todas as provas recolhidas. Que poderão levar à acusação dos pais da menina pelos crimes de homicídio por negligência, ocultação de cadáver e simulação de crime.

JUIZ RECUSOU ACESSO

O juiz Pedro Frias recusou o acesso ao processo aos advogados de defesa dos arguidos. Os requerimentos foram feitos em Outubro, altura em que fez seis meses que a criança desapareceu da Praia da Luz. O magistrado entendeu então que o levantamento do segredo de justiça poderia prejudicar a investigação, tendo determinado que a mesma se mantinha secreta. Hoje, dia em que faz oito meses sobre a data em que a menina desapareceu, a questão volta a colocar-se. Os advogados poderão renovar os requerimentos, o que pode vir novamente a ser recusado.

O CM sabe que o fundamento da primeira recusa teve também a ver com a exposição mediática do caso e a possibilidade de os factos serem conhecidos do grande público. Também está longe de ser líquido saber qual é o prazo que pode ser dado à investigação. A lei é recente nessa matéria e o entendimento não tem sido unânime. Há mesmo quem entenda que pode ser prolongado sucessivamente, até que a investigação entenda não ser mais necessário.

MURAT NÃO SAI DO PROCESSO

Robert Murat não vai ver as suspeitas que contra si recaem serem para já arquivadas. Oito meses depois de Maddie ter desaparecido do aldeamento da Praia da Luz, o britânico que residia nas imediações do local vai manter-se como arguido. O CM sabe que não haverá qualquer despacho intercalar a arquivar as suspeitas e a retirar-lhe a condição de arguido, por as autoridades entenderem que tal não é oportuno.

Aliás, as diligências que ainda decorrem são mesmo nesse sentido. Afastar definitivamente a hipótese de Robert Murat ter raptado a criança, confrontando as declarações dos amigos do casal, que nas primeiras horas não disseram suspeitar daquele indivíduo. As versões entretanto mudaram mas as autoridades irão fazer tudo para verificar a veracidade das ‘novas’ acusações.

PORMENORES

GANHAR DINHEIRO

Segundo revela o ‘Daily Express’, Robert Murat pretende, assim que deixar de ser arguido, ganhar pelo menos um milhão e quatrocentos mil euros indo à televisão e escrevendo um livro onde quer contar a sua história durante o processo do caso Maddie. O jornal britânico refere que a família de Murat quer “fazer dinheiro assim que ele seja declarado inocente para o compensar do pesadelo que tem vivido nos últimos meses”.

MAIS UM DETECTIVE

Noel Horgan, ex-polícia britânico, é a mais recente contratação dos McCann para rever todo o processo do caso Maddie. Horgan já fez centenas de entrevistas a testemunhas britânicas e está a ver os depoimentos frase a frase. Entre os inquiridos estão os sete amigos de Kate e Gerry com quem passavam férias na Aldeia da Luz, no Algarve.

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Confirmado sangue em casa e no carro

Resultados chegados de Inglaterra fortaleceram tese da Polícia Judiciária e afastaram hipótese de rapto. Autoridades aguardam agora o início das diligências
O resultado definitivo dos exames chegados de Inglaterra recentemente não deixou dúvidas aos investigadores da Polícia Judiciária. O sangue encontrado no carro dos McCann será mesmo de Madeleine, tal como os vestígios detectados na casa alugada pelos ingleses e onde a criança, então com três anos, desapareceu sem deixar rasto.

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Exames marcam morte de Maddie

Resultados chegados de Inglaterra fortaleceram tese da Polícia Judiciária e afastaram hipótese de rapto. Autoridades aguardam agora o início das diligências
O resultado definitivo dos exames chegados de Inglaterra recentemente não deixou dúvidas aos investigadores da Polícia Judiciária. O sangue encontrado no carro dos McCann será mesmo de Madeleine, tal como os vestígios detectados na casa alugada pelos ingleses e onde a criança, então com três anos, desapareceu sem deixar rasto.

A investigação continua, no entanto, num impasse. Sem cadáver e sem confissões continuará a ser possível aos pais da menina criarem a dúvida em tribunal. Não por causa da qualidade dos vestígios, mas sim pelo método usado na recolha. “Tratando-se de um vestígio que não é visível a olho nu é necessário utilizar o ‘low copy number’. O que significa que são extraídos os perfis genéticos de todas as pessoas que deixaram vestígios naquele local. Não se trata de contaminação de indícios, mas sim da possibilidade, quase académica, de haver alguém que tenha um perfil genético idêntico à junção de outros tantos”, afirmou ao CM uma fonte conhecedora do processo.

Neste cenário – e podendo os pais de Maddie criar a dúvida de que tudo não passa de uma gigantesca coincidência – as autoridades continuam à procura do golpe de sorte que poderá mudar o rumo da investigação. As diligências que nas próximas semanas acontecerão em Inglaterra – os interrogatórios aos amigos dos McCann e a apreensão de objectos como o diário de Kate – significam isso mesmo.

Há também como entrave nesta investigação a moldura penal em causa. Os inspectores da PJ defendem que se terá tratado de um acidente, o que coloca o crime no plano do homicídio acidental ou negligente. Os restantes crimes são de ocultação de cadáver e simulação de rapto, o que em nenhuma circunstância prevê a prisão preventiva e a utilização de meios de prova como escutas telefónicas.

Ainda segundo o CM apurou, mesmo que os amigos do casal inglês nada acrescentem à investigação o inquérito deverá resultar em acusação pública. A mesma, no entanto, será da responsabilidade do Ministério Público, podendo a PJ, apenas, dar uma sugestão de qualificação jurídica.

Kate e Gerry McCann também nunca serão julgados em Portugal, devendo o processo, quando estiver concluído, seguir para Inglaterra, onde será apreciado pela Justiça daquele país.

MADELEINE É FILHA DE GERRY E KATE MCCANN

A possibilidade de Gerry e Kate não serem pais de Maddie - dada como certa pelo jornal ‘24 Horas’ - nunca passou de uma hipótese académica, afastada no início da investigação quando foi recolhido o ADN da criança desaparecida. Concebida por inseminação artificial, o património genético da criança pertence ao casal McCann.

ADN NÃO É DOS IRMÃOS GÉMEOS

Foram muitos os vestígios recolhidos pela PJ e não há qualquer hipótese de os que são atribuídos a Maddie serem dos irmãos gémeos, Sean e Amélie. Essa hipótese foi verificada e todos os exames foram repetidos em Portugal e em Inglaterra. Os mesmos também foram recolhidos em dois momentos distintos, em Maio e em Agosto, por investigadores do Laboratório de Polícia Científica e especialistas do Instituto de Medicina Legal.

REUNIÃO EM INGLATERRA

Os investigadores da PJ e os especialistas de Medicina Legal foram a Inglaterra para analisar a recolha de vestígios.

REPETIDOS NOS DOIS PAÍSES

Vestígios recolhidos para chegar ao ADN de Maddie analisados em Portugal e também em Londres.

RASTO DE SANGUE NÃO DEIXA DÚVIDAS AOS INVESTIGADORES

Não é apenas o facto de terem sido encontrados vestígios coincidentes com o ADN de Maddie que leva os investigadores a acreditarem que estão perante um caso de morte. São também os locais onde os mesmos foram encontrados que permitem à Polícia Judiciária reconstruir o que terá acontecido à criança, na noite de 3 de Maio e nos dias subsequentes.

Em primeiro lugar, os cães ingleses detectaram odores de cadáver no quarto, na bagageira do carro e nas roupas que Kate usava naquela noite. Depois, foram encontrados os vestígios de sangue, não visíveis a olho nu, que indicam a presença do cadáver da menina atrás de um sofá do quarto e na mala do carro que só foi alugado 22 dias depois.

A PJ teve também em conta a análise de diversos pormenores durante a investigação: desde a forma como os móveis estavam colocados na casa até aos testemunhos dos vizinhos.

Aí voltou a ser fundamental o depoimento de Pamela Fenn, a inglesa que morava no andar superior ao ocupado pelos McCann. No dia anterior ao desaparecimento da menina aquela moradora ouviu os gritos de Maddie. A criança chorava e gritava pelo pai, sendo audível o descontrolo emocional da mãe.

Pamela Fenn chegou mesmo a falar com os McCann sobre o barulho feito pelas crianças, que a incomodava, tendo os McCann prometido que a situação não se repetiria.

O CM sabe que todos os vestígios que apontam para a presença de Maddie na casa do aldeamento da Praia da Luz permitem ainda definir um rasto de passagem do corpo. Que depois terá sido escondido em local desconhecido e transportado para um local também não determinado.

Recorde-se ainda que os cães ingleses detectaram depois o cheiro de cadáver junto ao pneu sobresselente e nas chaves do carro usado pelo casal durante vários meses. Foi também nesse primeiro local (bagageira) que os animais voltaram a encontrar vestígios biológicos de um ADN que corresponde ao da menina inglesa e cujos resultados afastam a possibilidade de pertencerem aos irmãos gémeos.

AS CERTEZAS DA INVESTIGAÇÃO POLICIAL

ODOR DE CADÁVER

Os cães ingleses detectaram odor de cadáver no quarto onde Maddie esteve pela última vez e nas roupas de Kate. A PJ dá grande credibilidade a este vestígio, já que se trata de cães especialmente treinados

SOZINHAS

As crianças do grupo que acompanhavam os McCann ficavam sozinhas no quarto a partir das 20h00.

TRANSPORTE

Para a PJ é uma certeza. Se Maddie andou no carro dos pais só poderá ter sido depois de morta. O Renault Scénic só foi alugado a 25 de Maio do ano passado.

COMO MORREU

A PJ não sabe como Maddie morreu. A recolha de vestígios e o local onde os mesmos foram encontrados conduz a investigação para um cenário de morte, mas há apenas palpites sobre o que terá acontecido naquela noite.

ONDE ESTÁ O CADÁVER

A descoberta do cadáver de Maddie poderia explicar todo o crime posterior. Só a autópsia permitiria determinar o que efectivamente aconteceu à criança inglesa, desapareci-da desde o dia 3 de Maio.

CASA DE ROBERT MURAT REVIRADA

A casa de Robert Murat foi duas vezes revirada pela Polícia Judiciária, que procurava vestígios da passagem da menina. Em nenhuma das situações foi encontrado qualquer indício, qualquer perfil genético que coincidisse com o de Madeleine. Também o carro de Murat e da sua mãe foram alvo de perícias, mas o resultado voltou a ser nulo. Mesmo assim – e porque nos últimos meses alguns amigos dos McCann garantem ter visto Murat nas imediações do aldeamento na noite do desaparecimento – a PJ não propôs o arquivamento do caso relativamente ao britânico. Vai manter-se como arguido até ao final da investigação policial.

NOTAS

PROVA CIENTÍFICA

Sem confissões ou cadáver, a PJ apostou tudo na prova científica: que nunca é absoluta e que necessita de ser cruzada com outros elementos.

MEDICAMENTOS PARA DORMIR

A hipótese de terem sido dados calmantes às crianças para dormirem sempre foi equacionada. No entanto, não há qualquer exame que o demonstre.

APREENSÃO DE DIÁRIO

O diário de Kate poderá ser apreendido nas próximas semanas. É fundamental para traçar um perfil psicológico da mãe da criança britânica.


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sabata

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Não sou detective ( nem pretendo ser ) mas, ou muito me engano ou a chave de tudo isto estará no grupo de amigos que acompanhavam os pais de Maddie.
 
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Milhões para filme sobre Maddie

Para aumentar o fundo criado em Maio para encontrar a filha desaparecida, Kate e Gerry McCann estão a analisar uma proposta milionária feita pela IMG, um gigante na indústria cinematográfica. O suposto negócio com a agência internacional é avançado na edição de ontem do jornal ‘Evening Standard’.
 

eschtown

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Maddie

Esta tudo muito complicado de se resolver para apurar as causas desse
desaparecimento ainda pra mais agora apareceu este advogado a dizer
que sabe onde o corpo foi posto.se ja o sabia desde o 3 dia do desapa
recimento porque nao disse nada a ninguem?A ver vamos o que se vai passar agora..
 

ad libitum

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Método 3 procura pistas em Espanha, Marrocos e Portugal

As investigações da agência de detectives espanhola Método 3, contratada pelo casal McCann para encontrar a sua filha Madeleine estão concentradas, sobretudo, em Marrocos e Portugal, onde procuram nomeadamente confirmar informações sobre indivíduos referenciados como pedófilos e saber quais as relações existentes entre eles.

Contudo, segundo apurou o DN, os detectives privados estão também a seguir pistas em Espanha, designadamente nas zonas de Valência, Levante e Alicante, onde têm surgido informações sobre a existência de numerosas redes de pedofilia com ligações a outros países europeus, entre os quais a Bélgica. "Não podemos descurar seja o que for", alegam os detectives.

Mais de oito meses depois do desaparecimento da menina inglesa, são as informações provenientes de Marrocos, onde já surgiram centenas de "avistamentos" de Madeleine (ou melhor, na sua maioria, confusões ao nível de semelhanças da fisionomia da menina inglesa com outras crianças também louras) que mesmo assim continuam a merecer maior credibilidade àqueles investigadores. Todas as informações recebidas pela Método 3 recebem um tratamento adequado, sendo confirmadas nos locais e junto de quem as forneceu ou os seus intermediários.

Nesse sentido, a agência de detectives, sedeada em Barcelona, conta com o apoio de vários grupos de populares constituídos por três ou quatro elementos cada, espalhados de Norte a Sul de Marrocos, que estão a percorrer vilas e aldeias juntamente com residentes nessas zonas, munidos de fotos da criança, na tentativa de descobrirem também junto de outras pessoas pistas que possam conduzir à localização de Maddie. A questão linguística facilitada entre os marroquinos e o seu profundo conhecimento do terreno, nomeadamente ao nível de locais mais isolados do interior daquele país do norte de África, onde esperam conseguir obter informações cruciais, são trunfos que os detectives ainda procuram explorar.

in "DN"
 

DemonTuga

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Informação] McCann já só admitem vender a sua história à imprensa

Boas

Depois de negarem a venda dos direitos a Hollywood, para um filme, os pais de Madeleine, que desapareceu no passado dia 3 de Maio, na Praia da Luz (Lagos), admitiram vender a sua história à imprensa internacional como forma de rendimento do fundo Madeleine que poderá chegar ao fim das suas reservas financeiras dentro de quatro meses.




Clarence Mitchel, porta-voz da família, em declarações ao JN, admitiu que a venda da história a membros da imprensa internacional poderá ser uma solução para manter viva a campanha "Find Madeleine", uma vez que o número de doações tem vindo a diminuir gradualmente desde Maio do ano passado.

Actualmente, o fundo tem cerca de 560 mil libras (cerca de 740 mil euros) e, embora a campanha de Natal tenha lucrado 100 mil libras, este valor deverá ser reduzido para cerca de 340 mil libras até ao mês de Março. Por isso, os directores do fundo têm vindo a discutir quais as formas de trazer mais capital para a campanha.

"Os canais de televisão e jornais têm vindo a ganhar dinheiro com esta história ao longo de oito meses, através do aumento nas audiências e nas vendas de jornais. Esse dinheiro nunca chegou ao fundo e pensámos que está na altura de trazer algum retorno comercial à campanha", explicou Mitchell. Ainda assim, o porta-voz afirma que o principal critério para a realização de possíveis reportagens ou documentários será a forma como a história será retratada e como pode sensibilizar o público para o caso.

Um milhão recusado

"Já tivemos ofertas de órgãos da imprensa inglesa que ultrapassam um milhão de libras mas foram rejeitadas. Não se trata de vender a história mas antes de negociar doações para o fundo com os produtores de reportagens ou documentários que nos parecem positivos para a campanha", explicou Mitchell.

Uma das possibilidades a ser considerada pelo casal é a co-produção de um documentário, por parte de diferentes canais de televisão internacionais, que analise as dificuldades que a Europa tem em lidar com casos como o de Maddie, particularmente quando comparada com os Estados Unidos da América. A ser realizado, tal documentário seguirá as novas regras da equipa McCann.

Também Kate e Gerry terão também que seguir as regras legais. Enquanto o estatuto de arguido não for levantado, não darão entrevistas. Porém, ainda não está colocado de parte um acordo com a IMG para a compra de direitos para a realização de um documentário que poderá lucrar vários milhões de libras e resolver todos os problemas financeiros da campanha. Clarence Mitchell diz que qualquer lucro que resulte de tais acordos irá directamente para o fundo.

65 mil euros por mês

Já recebeu mais de 1 milhão e meio de euros em doações mas o fundo McCann encontra-se em dificuldades financeiras.

Os elevados gastos mensais têm vindo a secar as reservas desse fundo, mais rapidamente do que os McCann imaginavam.

Cerca de 65 mil euros é o valor gasto para pagar as contas mensais, grande parte do qual usado para pagar a empresa de investigação privada Método 3. Além desta despesa, o fundo paga ainda os salários da equipa McCann, excepto da equipa legal, e ainda deve dinheiro à equipa de relações-públicas "Hannover International" por serviços prestados no mês de Novembro. Todos os custos da campanha saem do mesmo bolso.

A título de exemplo, um poster recentemente lançado em Espanha custou mais 80 mil libras (105 mil euros) e um novo site para substituir o actual Find Madeleine será também lançado em breve, sendo que os seus custos deverão vir agravar a crise financeira da campanha.

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sabata

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Maddie: número recorde de queixas

O jornal britânico Daily Mirror publica esta sexta-feira uma rectificação a um artigo sobre o embaixador português no Reino Unido e o caso Madeleine, responsável por um número recorde de queixas junto do órgão regulador, informa a Lusa.

Referindo-se ao artigo, datado de 29 de Outubro de 2007, o diário «torna claro que, ao contrário da impressão dada pelos comentários do embaixador português ao Times a 27 de Outubro», o embaixador António Santana Carlos «não disse, nem diz, que o caso Madeleine McCann deteriorou gravemente as relações entre Portugal e este país».

Retrato-robot: «Esta é a Maddie que procuramos»
Maddie: ex-namorada de Murat é arguida

A retractação do tablóide foi o resultado da intervenção da Comissão de Queixas contra a Imprensa, que recebeu 485 queixas contra o artigo em causa, uma das quais formalizada pelo próprio diplomata português visado no artigo.

«Foi o caso que recebeu o maior número de reclamações em 2007 e possivelmente de sempre», disse Stephen Abell, director-adjunto e porta-voz da Comissão, entidade auto-reguladora da imprensa criada em 1991.

Crítica de Tony Parsons

Assinado pelo colunista Tony Parsons e intitulado «Up yours, senor», o artigo criticava uma entrevista de Santana Carlos ao diário The Times, qualificando algumas declarações de «estúpidas e desnecessárias».

Na entrevista é referida a preocupação do embaixador com a imagem negativa dada pela imprensa britânica da polícia portuguesa e a troca de insultos entre jornalistas de ambos os países.

Santana Carlos justificava também as críticas de alguns portugueses aos pais de Madeleine por terem deixado os filhos sozinhos a dormir num apartamento enquanto jantavam num restaurante próximo.

«Como latinos, temos o conceito de família nuclear - que a família vive toda junta», sublinhava o diplomata na entrevista.

Acusando o embaixador de parte da responsabilidade no «declínio de relações» anglo-portuguesas, Parsons concede que os McCann «erraram», mas que as suas vidas «foram destruídas» por aquela decisão.

«Isso é um castigo suficiente, sem os seus comentários estúpidos e desnecessários», acrescenta, aconselhando que no futuro Santana Carlos «mantenha fechada a boca estúpida e trituradora de sardinhas».

Devido aos termos usados, o autor do artigo, Tony Parsons, aceitou enviar uma carta com um pedido formal de desculpas pessoal ao embaixador português, independente da rectificação publicada no jornal.

Santana Carlos diz que decisão foi «equilibrada»

«Equilibrada» foi como o embaixador Santana Carlos classificou a solução para o conflito, «tendo em conta a forma como os meios de comunicação sociais britânicos costumam funcionar», afirmou fonte da missão diplomática.

Segundo a Comissão de Queixas contra a Imprensa, as reclamações contra o artigo foram feitas na maioria por portugueses, mas também por cidadãos britânicos.


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Madeleine: Pais divulgaram hoje retrato-robot de homem

Madeleine: Pais divulgaram hoje retrato-robot de homem

Os pais de Madeleine McCann, a criança inglesa de quatro anos que desapareceu de um aldeamento turístico no Algarve, divulgaram hoje dois retratos-robot de um homem que acreditam ter levado a sua filha.

Os retratos foram feitos com base no testemunho de uma turista que se encontrava a passar férias na mesma altura (Maio de 2007) e o mesmo resort algarvio que os McCann, indica hoje a BBC na sua página na Internet.

De acordo com o porta-voz da família McCann, Clarence Mitchell, a turista é britânica, chama-se Gail Cooper e estava instalada a cerca de 500 metros do apartamento onde estavam os McCann na Praia da Luz, perto de Lagos.

Uma das imagens hoje divulgadas mostra a cara de um homem com cabelo comprido, sobrancelhas cerradas e bigode.

O outro retrato mostra-o a andar com um blusão claro e com calças azuis.

O porta-voz da família disse hoje numa conferência de imprensa que a turista britânica contactou com a polícia portuguesa quando soube do desaparecimento de Madeleine McCann a dizer que tinha visto um «homem arrepiante» naquela zona.

Segundo Clarence Mitchell, «a polícia tem essa informação desde essa altura, mas não foi feito qualquer retrato do homem, até agora».

«Queremos saber quem ele é e onde está. Queremos saber isso o mais depressa possível. Hoje estamos a pedir a ajuda das pessoas», sublinhou o porta-voz.

Clarence Mitchell disse ainda que se «ele não está relacionado com o desaparecimento de Madeleine, deve pelo menos aparecer para que possa ser eliminado das investigações da polícia e dos detectives particulares».

De acordo com o porta-voz, Gail Cooper disse ter visto, a 20 de Abril do ano passado, o homem a andar sozinho debaixo de chuva na praia perto do aldeamento turístico.

Gail Cooper disse ainda que, nesse mesmo dia, o homem abordou a sua filha no resort, enquanto a sua neta de oito anos estava a brincar junto à piscina, relata a BBC.

A turista britânica descreveu o homem como «agitado e nervoso» e disse que poderá ser descendente de africanos.

Segundo Gail Cooper, o homem alegou que trabalhava para um orfanato de uma vila próxima, exibiu rapidamente uma identificação, que a turista acredita ser falsa, e ela disse-lhe para ir embora.

De acordo com o porta-voz, há «semelhanças» entre as imagens hoje divulgadas e desenhos feitos no ano passado, que mostravam um homem com cabelo escuro, comprido e oleoso, que vestia uma camisola vermelha ou castanho-avermelhada com calças beges e transportava uma criança, segundo o testemunho de Jane Tanner, uma amiga dos McCann.

Madeleine McCann desapareceu do seu quarto no apartamento de férias a 03 de Maio passado.

Os seus pais, Gerry e Kate McCann, foram constituídos arguidos no caso, mas negaram sempre qualquer envolvimento no desaparecimento da filha.

Diário Digital / Lusa

20-01-2008 14:03:00
 
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McCann abrem caça a suspeito

Kate e Gerry McCann deram início a uma verdadeira caça ao homem, na sequência dos retratos revelados anteontem pelo porta-voz do casal. Clarence Mitchell, em conferência de imprensa, revelou que os desenhos foram feitos pela equipa de investigadores contratados pelos pais de Madeleine, com base no testemunho de Gail Cooper. A mulher inglesa, de 50 anos, garante que terá visto uma pessoa estranha, junto aos apartamentos do Ocean Club, na praia da Luz, no Algarve, que andava a pedir para um inexistente orfanato.

"Esta informação veio de Gail Cooper que deu o seu testemunho à polícia em Maio. Desde então, nunca foi feito um retrato com base nas suas declarações”, afirmou Clarence Mitchell, durante a conferência de imprensa, na qual revelou ao Mundo os desenhos feitos por uma retratista treinada pelo FBI: “Os nossos investigadores trabalharam com Gail Cooper para fazer estes retratos. Acreditamos que ele pode estar envolvido no desaparecimento de Madeleine. Queremos saber, o mais rápido possível, quem é e onde está”.

No mesmo encontro com os jornalistas ingleses, Clarence Mitchell foi contundente para com o novo suspeito, exigindo que “caso não esteja relacionado com o desaparecimento de Madeleine, o mínimo que tem a fazer é vir a público prová-lo, de forma a que seja descartado”.

O aparecimento destes retratos vai de encontro ao testemunho da amiga do casal Janne Tanner que, em Novembro, disse ter visto um homem a transportar uma criança ao colo vestida com um pijama igual ao de Madeleine McCann.

JORNAL RECUPERA GAIL COOPER

Gail Cooper terá sido encontrada pelo jornal ‘News of The World’, de acordo com o testemunho de um editor à estação de televisão Sky News, que explicou o processo. “Voltámos a ler todos os testemunhos que estavam no domínio público. Foi assim que encontrámos Gail Cooper. Depois transmitimos a informação que ela nos deu aos investigadores contratados pelos McCann”, afirmou o jornalista do ‘News of The World’. Gail Cooper, escreve o jornal, teve três encontros com o novo suspeito em Abril, dias antes do desaparecimento de Madeleine. O jornal inglês já apelidou o homem de ‘a besta’.

O PRIMEIRO ROBÔ

Comerciantes da Praia da Luz reconstituíram de memória para o CM o retrato-robô que a PJ lhes

exibiu, em 10 de Maio. Mostra a forma oval da cabeça do suspeito – cabelo liso, risco à direita, franjas afastadas para os lados. Segundo a PJ, permite comparar a cabeça com a de pedófilos referenciados pela polícia britânica.

HOMEM E CRIANÇA EMBRULHADA

O casal McCann revelou em 25 de Novembro um retrato-robô do potencial raptor de Maddie, feito por um artista, com base na descrição da amiga do casal, Janne Tanner. A amiga dos McCann disse ter visto passar um homem, na noite de 3 de Maio, com uma criança embrulhada num cobertor. O homem teria entre 35 e 40 anos e cerca de 1,70 m, e a criança usaria um pijama parecido com o de Maddie.

ÚLTIMO SUSPEITO SERÁ DO NORTE DE ÁFRICA

O novo suspeito do rapto de Madeleine aparenta ser norte-africano – tunisino ou marroquino – tem pele amarelada, entre 38 e 45 anos de idade e fala um Inglês fraco. O desenho, feito a partir do relato de uma turista alojado no Ocean Club, mostra um homem com um bigode farto, dentes largos e cabelo desgrenhado.

PJ DESCARTOU SUSPEITO POR PISTAS FALSAS

O retrato-robô encomendado pelo casal McCann diz respeito a “uma entre dezenas ou centenas de pessoas” que poderão ter passado na Praia da Luz – um homem tido como suspeito apenas com base em informações “sem qualquer consistência” e que a PJ há muito já descartou, assegura ao CM fonte ligada ao processo. O objectivo, oito meses depois, será “o de sempre: mais uma manobra de diversão...”

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Testemunhas-chave certificam retrato

Quatro “testemunhas-chave na investigação ao desaparecimento de Madeleine”, segundo o ‘Daily Mail’, já terão confirmado um rosto idêntico ou aproximado entre o retrato-robô divulgado e o homem suspeito que dizem ter visto.

A mexer nos estores do apartamento; depois com a criança ao colo; também com Robert Murat e, por último, nas montanhas de Marrocos.

Primeiro Amanda Mills, de 34 anos, terá dito que existem “grandes parecenças” com o homem que viu, uma semana antes, forçar a janela do quarto de Maddie.

Depois foi Jane Tanner, amiga dos McCann: Tem “80 por cento de certeza” que é o homem que, na noite de 3 de Maio, viu passar com uma menina nos braços.

Charlotte Pennington’s, a babysitter que terá visto Murat com outro homem, também assegura que corresponde ao retrato. E Isabel Gonzalez, turista que ‘viu’ a menina em Marrocos, recorda-se deste rosto. O desenho, recorde-se, foi inspirado por Gail Cooper, outra testemunha que diz ter visto o suspeito a rondar a Praia da Luz.

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McCann insultados

Jornal britânico fecha fórum de discussão sobre Maddie

O The Mirror encerrou, esta quarta-feira, o fórum online onde os internautas debatiam o desaparecimento de Madeleine. A decisão surge depois de a discussão ter subido de tom, com acusações ao Ministério do Interior inglês. O jornal justifica-se referindo não estar disposto a alojar comentários «abusivos contra utilizadores do site e contra os McCann»

Depois de durante meses ter alojado algumas das discussões mais acesas sobre o desaparecimento de Madeleine McCann, o fórum do jornal britânico The Mirror foi encerrado, esta quarta-feira.

No site, os responsáveis pelo fórum deixaram uma explicação: «devido a abusos graves e persistentes, vamos deixar de alojar discussões sobre Madeleine McCann».

Uma decisão que levou a que todos os comentários feitos pelos internautas sobre o caso tivessem sido apagados pelos administradores do fórum, sem que nenhum pré-aviso fosse feito aos seus autores.

Em causa estão, de acordo com o The Mirror, «incidentes recentes» relacionados com posts agressivos contra os McCann.

O tom da discussão virtual sobre Maddie terá aquecido depois de alguns utilizadores do fórum terem feito comentários sobre a alegada interferência do Home Office (Ministério do Interior inglês) nas diligências feitas pela Polícia Judiciária em solo britânico para voltar a ouvir os McCann e o grupo que com eles jantava no restaurante Tapas no dia 3 de Maio, quando a menina desapareceu.

A discussão terá mesmo levado o Home Office a enviar aos membros do fórum uma nota negando ter conhecimento de qualquer pedido formal de ajuda no caso McCann por parte das autoridades portuguesas.

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McCann dizem que o suspeito é outro

Joaquim Marques tem hoje um visual bem diferente do retrato-robô
O homem que a PJ abordou e ilibou de qualquer suspeita não será o que foi desenhado no retrato-robô divulgado no início da semana, dizem agora os McCann. “Os nossos investigadores não têm a informação que o homem que estamos a procurar tenha sido ilibado”, afirmou Clarence Mitchell, porta-voz do casal. “A nossa busca continua”, acrescentou, referindo-se ao indivíduo que está no retrato-robô.

Clarence comentava a notícia de ontem do CM, onde se avançava que o indivíduo já tinha sido abordado pela Judiciária duas vezes. A primeira a 23 de Maio, a segunda esta semana. Ao longo do dia de ontem, a imprensa britânica revelou fotos e a identidade do homem: Joaquim José Marques.

Português, a viver com uma cidadã inglesa que trabalha na Praia da Luz – situação que explica o facto de falar inglês – Joaquim Marques apresenta algumas semelhanças com o retrato-robô divulgado pelos McCann no início da semana. Actualmente, no entanto, o homem tem o cabelo com rastas e não apresenta bigode. Fonte da PJ refere que “esse é o problema de divulgar retratos-robô, fazer rastas no cabelo ou cortar o bigode é fácil, principalmente quando passaram oito meses”.

Anteontem o CM tentou falar com Joaquim Marques mas, ao ser abordado, o homem ameaçou que iria buscar uma arma a casa para afastar a equipa de reportagem. Situação que ontem se repetiu com os jornalistas que foram até casa do indivíduo.

Já Gail Cooper, a britânica que fez a descrição do homem suspeito, dando origem ao retrato-robô, também não reconheceu Joaquim Marques. O CM sabe que a senhora de 50 anos, que esteve na Luz em Abril, foi confrontada com uma foto do indivíduo e, apesar de encontrar algumas semelhanças, detectou também as diferenças no cabelo e no bigode.

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O homem cuja fisionomia é semelhante à do retrato-robô traçado a partir do testemunho de uma turista que passou férias na Praia da Luz, em Abril, pouco tempo antes de Madeleine McCann ter desaparecido, foi denunciado à Polícia Judiciária (PJ) pela ex-namorada britânica de um ex-sócio de Sergey Malinka, o informático russo que é uma das testemunhas do processo, apurou o DN.

Joaquim José Marques, com cerca de 30 anos, que vive no sítio de Pedregosa, perto de Barão de São João, Lagos, só foi ouvido pelos investigadores depois de começaram a circular notícias que o relacionavam com o retrato-robô divulgado recentemente pelo casal McCann como sendo o suspeito do rapto da filha.

Ao que o DN apurou, a polícia abordou a namorada de Joaquim Marques, Rebecca Barnes, no cabeleireiro onde trabalha, na Praia da Luz. Foi Rebecca quem levou os inspectores até ao companheiro. Contudo, tanto a PJ como os McCann já descartaram o alegado suspeito.

Ontem à tarde, não havia vivalma na propriedade onde reside o homem, conhecido por Quim Zé, que tem recebido os jornalistas com caçadeiras e cães. Conforme apurámos, o casal foi à Segurança Social de Lagos pedir apoio judiciário, a fim de processar orgãos de informação. Só dentro de uma semana aquele organismo irá pronunciar-se sobre o pedido, após uma avaliação sobre a situação económica do indivíduo.

A divulgação do retrato-robô deixou apreensivos alguns estrangeiros da zona, com semelhanças físicas ao desenho. Um deles, de nacionalidade alemã, diz que aguarda a visita da polícia e garante estar disponível.

Por seu lado, o presidente da Junta de Freguesia de Barão de São João, António Correia, está preocupado com "os estrangeiros que habitam zonas isoladas e ninguém sabe quem são". Nos sítios de Vale da Bordeira, Vale de Coelho e Mioto vivem mais de 50, de várias nacionalidades, em roulottes ou casas de amigos. "É preciso que o SEF, a GNR e a PJ passem estas zonas a pente fino", diz.|
 

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Madeleine: McCann recusaram pedidos de entrevista de Oprah Winfrey e Barbara Walters

Londres, 26 Jan (Lusa) - Os pais de Madeleine McCann, desaparecida há oito meses da Praia da Luz, no Algarve, recusaram pedidos de entrevista de Oprah Winfrey e Barbara Walters por serem arguidos no caso, informou hoje o seu porta-voz, Clarence Mitchell.


O porta-voz confirmou que Gerry e Kate McCann foram contactados pelas equipas de produção das populares apresentadoras norte-americanas, mas negou que haja uma "guerra" entre ambas para uma entrevista exclusiva ao casal.

"Desminto categoricamente a sugestão de que está a haver qualquer tipo de guerra de licitações entre cadeias ou programas de televisão norte-americanos", disse Clarence Mitchell.

"Não é uma coisa (a guerra de licitações) que nós encorajássemos", acrescentou, referindo-se a notícias publicadas sexta-feira pela imprensa britânica.

"Gerry e Kate não vão fazer nenhuma entrevista enquanto continuarem a ser arguidos... Nem foi discutida qualquer quantia a receber por uma entrevista", disse também o porta-voz.

Um porta-voz da produtora de Oprah Winfrey, Harpo Productions, também confirmou a existência de contactos com esse fim, mas negou igualmente que haja qualquer "guerra de licitações".

"O Oprah Winfrey Show não paga entrevistas noticiosas", disse o porta-voz da Harpo.

Segundo o jornal britânico The Times, os McCann estão no entanto em conversações com produtoras britânicas e norte-americanas para a realização de um documentário que terá por objectivo alertar a opinião pública para o tráfico de crianças na Europa e para a falta de um sistema de alerta europeu.

O Times escreve ainda que Kate e Gerry intervirão nesse documentário, pedindo como contrapartida "um donativo" para o fundo que criaram para financiar a campanha por Maddie, desaparecida a 03 de Maio do aldeamento Ocean Club, na Praia da Luz.

O fundo, Find Madeleine Appeal, tem uma dotação de 1,2 milhões de libras esterlinas (1,6 milhões de euros), mas deverá esgotar-se até Junho, devido sobretudo aos pagamentos a uma agência de detectives espanhola, a Metodo 3, que cobra 50 mil libras (cerca de 67.500 euros) por mês pelos seus serviços.

MDR.

Lusa
 
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