Matapitosboss
GForum VIP
- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 13,147
- Gostos Recebidos
- 0
'Baby-sitter' garante ter visto Murat no 'resort'
Uma baby-sitter britânica, Charlotte Perrington, de 20 anos, que trabalhava no The Ocean Club, na Praia da Luz, na noite em que Madeleine McCann desapareceu, a 3 de Maio, garante ter visto Robert Murat por volta da meia-noite na recepção do aldeamento, quando toda a gente já procurava a menina britânica. Contudo, na tarde seguinte, ao rever o luso-britânico, que entrou num dos dois apartamentos ocupados pela Polícia Judiciária para recolher depoimentos, e depois de ter comentado com o mesmo que o tinha visto ali na noite anterior, Murat respondeu abruptamente: "Não, não estive aqui."
Segundo um testemunho prestado por escrito à agência de detectives espanhola Método 3, que investiga o desaparecimento de Maddie por conta dos pais, a baby-sitter reafirmou a Murat que o vira, mas mais uma vez o primeiro arguido constituído no âmbito deste processo, por suspeita de rapto, afirmou secamente: "Não, não estive aqui." No seu depoimento, a que o DN teve acesso, Charlotte Perrington refere que a resposta de Murat lhe pareceu "muito estranha". Por um lado, porque "tem a certeza" de que o viu na noite em que Maddie desapareceu (o que contraria a versão apresentada à PJ pela mãe do arguido, segundo a qual ele passou a noite na casa dela), por outro, porque Murat deu a entender que "não queria mais conversas".
Charlotte Perrington, que chegou ao Algarve a 28 de Abril, precisamente no dia em que a família McCann iniciou as suas férias (a baby-sitter lembra-se de ter encontrado o casal com os filhos a recolher a bagagem no Aeroporto de Faro), recorda ter voltado a ver Robert Murat quando, com as colegas Kirsty Mayran e Lianne Wagstaff, foi ouvida por um inspector da PJ num dos apartamentos. "Quando lá entrei, ele estava na cozinha, com vários detectives", conta, acrescentando que Murat apresentou-se dizendo: "Olá, eu sou Robert" e informando que seria o intérprete dela. Estranhamente, o inspector que ouviu Charlotte "falava um inglês perfeito" e não foi preciso qualquer tradução. Murat permaneceu, no entanto, no local, assistindo, nos dois apartamentos situados em frente ao do dos McCann, aos testemunhos das outras baby-sitters. No final, deu o número do seu telemóvel a Kirsty Mayran, para o caso de o grupo de baby-sitters ver "alguma coisa suspeita". "Quando virem alguma coisa estranha, contactem-me", disse Murat.
"Acabámos por ficar sem saber para quem ele trabalhava", refere Charlotte, contando que, nos dias seguintes, Robert Murat "andava constantemente no resort". Dias depois de Maddie ter desaparecido, Charlotte e as cinco colegas que com ela partilhavam um apartamento no The Ocean Club voltaram a ver Murat sentado na esplanada do Supermercado Baptista, na Luz, com um "homem entre os 27 e os 35 anos, de estatura média, olhos muito escuros e aparência portuguesa ou espanhola". O mesmo homem foi visto pelas baby-sitters no Aeroporto de Faro, no dia 13 de Maio, quando regressavam a Inglaterra. Charlotte assegura que, ao vê-lo, achou-o "semelhante" ao desenho de um homem difundido pelos órgãos de informação como sendo o suspeito do rapto de Madeleine.
Assim que chegou ao Reino Unido, Charlotte Perrington relatou estes factos à polícia, que por seu turno os transmitiu à Judiciária. Robert Murat foi constituído arguido a 14 de Maio.|
Fonte Inf.- Diário de Notícias
.
Uma baby-sitter britânica, Charlotte Perrington, de 20 anos, que trabalhava no The Ocean Club, na Praia da Luz, na noite em que Madeleine McCann desapareceu, a 3 de Maio, garante ter visto Robert Murat por volta da meia-noite na recepção do aldeamento, quando toda a gente já procurava a menina britânica. Contudo, na tarde seguinte, ao rever o luso-britânico, que entrou num dos dois apartamentos ocupados pela Polícia Judiciária para recolher depoimentos, e depois de ter comentado com o mesmo que o tinha visto ali na noite anterior, Murat respondeu abruptamente: "Não, não estive aqui."
Segundo um testemunho prestado por escrito à agência de detectives espanhola Método 3, que investiga o desaparecimento de Maddie por conta dos pais, a baby-sitter reafirmou a Murat que o vira, mas mais uma vez o primeiro arguido constituído no âmbito deste processo, por suspeita de rapto, afirmou secamente: "Não, não estive aqui." No seu depoimento, a que o DN teve acesso, Charlotte Perrington refere que a resposta de Murat lhe pareceu "muito estranha". Por um lado, porque "tem a certeza" de que o viu na noite em que Maddie desapareceu (o que contraria a versão apresentada à PJ pela mãe do arguido, segundo a qual ele passou a noite na casa dela), por outro, porque Murat deu a entender que "não queria mais conversas".
Charlotte Perrington, que chegou ao Algarve a 28 de Abril, precisamente no dia em que a família McCann iniciou as suas férias (a baby-sitter lembra-se de ter encontrado o casal com os filhos a recolher a bagagem no Aeroporto de Faro), recorda ter voltado a ver Robert Murat quando, com as colegas Kirsty Mayran e Lianne Wagstaff, foi ouvida por um inspector da PJ num dos apartamentos. "Quando lá entrei, ele estava na cozinha, com vários detectives", conta, acrescentando que Murat apresentou-se dizendo: "Olá, eu sou Robert" e informando que seria o intérprete dela. Estranhamente, o inspector que ouviu Charlotte "falava um inglês perfeito" e não foi preciso qualquer tradução. Murat permaneceu, no entanto, no local, assistindo, nos dois apartamentos situados em frente ao do dos McCann, aos testemunhos das outras baby-sitters. No final, deu o número do seu telemóvel a Kirsty Mayran, para o caso de o grupo de baby-sitters ver "alguma coisa suspeita". "Quando virem alguma coisa estranha, contactem-me", disse Murat.
"Acabámos por ficar sem saber para quem ele trabalhava", refere Charlotte, contando que, nos dias seguintes, Robert Murat "andava constantemente no resort". Dias depois de Maddie ter desaparecido, Charlotte e as cinco colegas que com ela partilhavam um apartamento no The Ocean Club voltaram a ver Murat sentado na esplanada do Supermercado Baptista, na Luz, com um "homem entre os 27 e os 35 anos, de estatura média, olhos muito escuros e aparência portuguesa ou espanhola". O mesmo homem foi visto pelas baby-sitters no Aeroporto de Faro, no dia 13 de Maio, quando regressavam a Inglaterra. Charlotte assegura que, ao vê-lo, achou-o "semelhante" ao desenho de um homem difundido pelos órgãos de informação como sendo o suspeito do rapto de Madeleine.
Assim que chegou ao Reino Unido, Charlotte Perrington relatou estes factos à polícia, que por seu turno os transmitiu à Judiciária. Robert Murat foi constituído arguido a 14 de Maio.|
Fonte Inf.- Diário de Notícias
.