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- Abr 7, 2010
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A PGR reagiu ontem com “surpresa” ao facto de os procuradores do Freeport terem alegado falta de tempo para inquirir o primeiro-ministro, pois nem eles nem a directora do DCIAP requereram prorrogação de prazos ou invocaram a necessidade daquela diligência.A contradição que a Procuradoria-Geral da República (PGR) imputa aos magistrados titulares do Freeport, Pais de Faria e Vítor Magalhães, vai precipitar a realização do inquérito decidida, há meses, pelo Conselho Superior do Ministério Público. Pretende-se, “a curto prazo”, o apuramento de “eventuais anomalias” e “de todas as questões de índole processual ou deontológica que o processo possa suscitar”, precisou a PGR. O inquérito foi anunciado, ao final de tarde, em reacção à manchete de ontem do “Público”.
O jornal noticiou que no despacho final do Freeport, que só acusa dois dos sete arguidos constituídos, são elencadas 27 perguntas que “importaria” fazer ao ex-ministro do Ambiente, José Sócrates, mais dez ao ex-secretário de Estado do Ambiente, Pedro Silva Pereira. Algumas dessas perguntas eram suscitadas pelo teor do depoimento prestado no DCIAP, a 8 de Janeiro último, pela testemunha Hugo Monteiro, primo de Sócrates. Os dois procuradores assumiram que não fizeram aquelas inquirições, porque, a 4 de Junho, o vice-procurador-geral da República, Gomes Dias, decidiu que a investigação teria de encerrar até 27 de Julho.
E a inquirição do primeiro-ministro dependia de autorização do Conselho de Estado, observaram os magistrados, que também não chegaram a receber a resposta a quatro cartas rogatórias enviadas para o estrangeiro.
In Noticias Juridicas
O jornal noticiou que no despacho final do Freeport, que só acusa dois dos sete arguidos constituídos, são elencadas 27 perguntas que “importaria” fazer ao ex-ministro do Ambiente, José Sócrates, mais dez ao ex-secretário de Estado do Ambiente, Pedro Silva Pereira. Algumas dessas perguntas eram suscitadas pelo teor do depoimento prestado no DCIAP, a 8 de Janeiro último, pela testemunha Hugo Monteiro, primo de Sócrates. Os dois procuradores assumiram que não fizeram aquelas inquirições, porque, a 4 de Junho, o vice-procurador-geral da República, Gomes Dias, decidiu que a investigação teria de encerrar até 27 de Julho.
E a inquirição do primeiro-ministro dependia de autorização do Conselho de Estado, observaram os magistrados, que também não chegaram a receber a resposta a quatro cartas rogatórias enviadas para o estrangeiro.
In Noticias Juridicas