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Luana

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Doenças Infantis - PAPEIRA

PAPEIRA

Agente infeccioso: Paramyxovirus da papeira

Descrição clínica: início súbito de febre e tumefacção das glândulas salivares, particularmente das parótidas. Possibilidade de complicações inflamatórias nos testículos, ovários e outros órgãos

Período de incubação: 12-25 dias

Reservatório: homem doente

Via de transmissão: aérea (gotículas de saliva / expectoração)

Período de transmissão: desde 6 dias antes do início da tumefacção até 9 dias depois

Controlo do doente ou portador:

Isolamento e evicção escolar até 9 dias após início da tumefacção

Terapêutica sintomática

Controlo dos contactos: aproveitar a oportunidade para fazer a actualização vacinal, embora esta actualização não tenha efeito protector
 

migel

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Pressão Arterial

Pressão Arterial

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Maioria dos hipertensos tem alto risco O cumprimento da terapêutica anti-hipertensiva é fundamental para a redução do risco cardiovascular associado. Contudo, para que os doentes não abandonem o tratamento, é necessário que o medicamento seja, ao mesmo tempo, eficaz e sem efeitos adversos. A maioria dos hipertensos acompanhados pelos clínicos gerais são doentes de alto risco. De acordo com Vivencio Barrios, cardiologista do Hospital Ramón y Cajal em Madrid, 34 por cento da totalidade dos doentes com pressão arterial elevada apresentam um alto risco, enquanto que 27 por cento fazem parte do grupo de doentes de muito alto risco.
Durante as XIX Jornadas de Cardiologia do Norte, que se realizaram no Porto, o especialista lembrou que grande parte destas pessoas não tem a sua pressão arterial controlada, nem mesmo doentes com outras patologias associadas, tais como a diabetes ou a doença coronária.
Para Vivencio Barrios, os principais motivos para o não cumprimento da terapêutica são "a falta de comodidade de medicação prescrita e os efeitos adversos associados ao fármaco escolhido pelo médico".
Reflectindo a preocupação com a elevada incidência de hipertensos de alto risco nos cuidados de saúde primários, o cardiologista apresentou os resultados do estudo LAURA, em que a lercanidipina, um antagonista do cálcio de 3ª geração, demonstrou ter uma grande eficácia anti-hipertensiva em doentes de alto risco. Os mais de 3.000 doentes envolvidos no estudo referiram muito poucos efeitos indesejados, como por exemplo, edema dos membros inferiores (pés e pernas inchados), e só 1,7 por cento dos doentes abandonaram o tratamento devido a efeitos secundários. Segundo Vivencio Barrios, "este estudo demonstra a eficácia, ou melhor, a utilidade do medicamento". Isto porque, segundo o especialista, "um medicamento só é eficaz em duas condições: primeiro, que seja potente, segundo, que seja bem tolerado. Se um medicamento produz efeitos adversos, o doente não vai tomá-lo. Portanto este medicamento é útil e eficaz, porque une potência à boa tolerabilidade".

Fonte:Correio dos Açores


 

migel

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Pneumonia:

Pneumonia:

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Seis mil óbitos num ano Seis mil portugueses morreram devido à pneumonia em 2006. O número mantém-se estável face a anos anteriores. Os dados são do Observatório Nacional das doenças Respiratórias e indicam que a mortalidade por pneumonia diz respeito a 18 por cento dos doentes internados.
O que se verifica é que esta é a principal causa de morte por doença respiratória, sendo mais fatal do que o cancro do pulmão. O número de internamentos está a aumentar - cresceu seis por cento entre 2005 e 2006, para mais de 34 mil -,muito por via da resistência aos antibióticos e do envelhecimento da população.
Por regiões, o Observatório concluiu que é no Centro que ocorre o maior número de internamentos, mas é na Madeira que a pneumonia causa mais vítimas mortais.
O cancro do pulmão apresenta também uma tendência para aumentar de incidência, com uma taxa de mortalidade na ordem dos 32 por cento e 4 700 caos de internamento em 2006. Em sentido contrário está a tuberculose, que, apesar de se manter elevada, revela uma incidência decrescente.
As doenças alérgicas como a asma apresentam números elevados de incidência, mas a mortalidade é reduzida devido a um maior controlo.

Fonte:Revista Farmácia Saúde, n. 137/02/2008


 

migel

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Psoríase

Forte impacto psicológico e emocional nos doentes Mostrar as mãos em público, mudar de roupa perto de colegas de balneários ou andar de calções e t-shirt são algumas das situações evitadas pelos doentes com psoríase no local de trabalho. Esta é uma das conclusões do primeiro estudo sociológico sobre a psoríase em Portugal, apresentado pela PSOPortugal, Associação Portuguesa da Psoríase, na inauguração da sua sede em Lisboa. O estudo foi desenvolvido pela Datamédica, em parceria com a PSOPortugal, e avaliou o impacto desta doença crónica de pele na vida de 150 doentes de psoríase.
Para 76 por cento dos inquiridos, a psoríase tem efeitos psicológicos na sua vida, sendo que, para 38 por cento, o impacto é muito grande. As idas à praia e à piscina são as situações mais complicadas de exposição para os doentes, devido ao forte estigma que ainda existe em torno da doença. Também a nível familiar, a psoríase tem impacto na vida dos doentes. Para 28 por cento dos inquiridos, a sua sexualidade é afectada pela doença e para 19 por cento a relação com familiares é igualmente influenciada. No que toca ao absentismo laboral, a maioria dos doentes faltou até 20 dias por ano ao trabalho devido à psoríase.
De acordo com João Cunha, presidente da PSOPortugal, "este estudo vem consubstanciar a mensagem que a associação tem transmitido ao longo dos anos: a psoríase tem um forte impacto na qualidade de vida dos doentes, não só em termos físicos pelo seu aspecto e dor que provoca nos doentes, mas também na repercussão que tem a nível familiar, social, profissional, emocional e psicológico". O responsável acrescenta ainda que "é fundamental alertar a opinião pública para esta doença, que, apesar de ser crónica e ter uma influência enorme na vida dos doentes, não é reconhecida como tal pelo SNS. Há casos de doentes que, devido à falta de comparticipação dos medicamentos, não são tratados porque não têm possibilidades financeiras para o fazer".

Fonte:Atlântico Expresso


 

Hdi

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Perigo químico no plástico de garrafas e biberões

O bisfenol A (BPA) pode provocar problemas hormonais e ser perigoso para a saúde, mesmo perante uma exposição baixa, conclui um estudo do programa nacional de toxicologia dos Estados Unidos, divulgado esta semana. Trata-se de um produto químico utilizado no fabrico de garrafas, biberões e CD que tem provocado controvérsia entre os que defendem a sua proibição e os que minimizam os seus efeitos.

O relatório preliminar do National Toxicology Program (NTP) tem por base uma experiência com 500 ratos que foram alimentados ou injectados com doses baixas de bisfenol A. O químico provocou alterações de comportamento, puberdade precoce, problemas no aparelho urinário e tumores (cancro da próstata e da mama). Os ambientalistas saudaram estes resultados por confirmarem as suas preocupações e pedem para o BPA ser considerado um produto tóxico, enquanto os industriais do sector salientam que estas não são as conclusões definitivas.

A equipa que está a desenvolver o estudo salienta que, embora ainda não sejam definitivos, "os dados não podem ser ignorados" e exige a continuidade do trabalho nesta área.

"O que fizemos foi alertar para os problemas que detectámos. Não podemos garantir que não ocorra com os seres humanos", disse ao The Washington Post Mike Shelby, do National Institute of Environmental Health Sciences, que supervisiona a investigação. O bisfenol é um composto tão comum que foi detectado na urina de 93% da população com mais de seis anos dos EUA. "Está em toda a parte", disse Shelby, salientando que "os possíveis riscos para a saúde podem vir do contacto com a comida ou a bebida, já que está presente em garrafas e embalagens de plástico". Acrescentou que, em princípio, a sua utilização em aparelhos como iPods não será perigosa.

Não é a primeira vez que surge o alerta sobre o perigo deste produto químico no fabrico de embalagens de plástico, não só para o meio ambiente como para a saúde pública. As autoridades portuguesas, nomeadamente a Comissão de Segurança de Serviços e Bens de Consumo e a Direcção-Geral de Saúde, têm acompanhado os estudos sobre o bisfenol, sobretudo os da UE. Mas ainda não sentira necessidade de proibir a utilização deste químico, apurou o DN.

Um dos estudos recentes baseou--se na recolha de amostras de biberões e chegou a conclusões idênticas às do NTP. O trabalho "Biberões Tóxicos", publicado em 2007 pelo Environment California Research and Policy Center, revelou que mesmo em pequenas quantidades, o bisfenol A pode provocar doenças como o cancro da mama, a obesidade, o aumento da próstata, os diabetes, a hiperactividade, as alterações do sistema imunitário, a infertilidade e a puberdade precoce.

O que há de novo no trabalho do programa nacional de toxicolgia norte-americano é que este envolve cientistas das principais autoridades públicas norte-americanas em maté- ria do medicamento e da alimentação: a Food and Drug Administration (FDA), o Center for Diseases Control and Prevention e institutos de saúde públicos. No entanto, o estudo foi divulgado na terça-feira e a FDA ainda não tomou uma posição.

DN Online
 

Dr@gon

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conheça mais sobre a Psoríase

Psoríase - conheça mais sobre esta doença


O que é a Psoríase? - É uma doença crónica da pele, não contagiosa, que pode surgir em qualquer idade

O seu aspecto, extensão, evolução e gravidade são muito variáveis, caracterizando-se, geralmente, pelo aparecimento de lesões vermelhas, espessas e descamativas, que afectam preferencialmente os cotovelos, joelhos, região lombar e couro cabeludo. Nos casos mais graves, estas lesões podem cobrir extensas áreas do corpo. As unhas são também frequentemente afectadas, com alterações que podem variar entre o quase imperceptível e a sua destruição.

Cerca de 10% dos doentes desenvolvem artrite psoriática. Esta traduz-se por dor e deformidade, por vezes bastante debilitante, de pequenas (mãos e pés) ou grandes (membros e coluna) articulações.



1.1. Tipos de Psoríase


» Psoríase em placas ou psoríase vulgar

Este tipo representa a grande maioria dos casos de psoríase. As lesões têm relevo, são vermelhas e cobertas por escama prateada. O número, dimensão e extensão das lesões é variável de doente para doente e em diferentes fases de evolução da doença de cada doente. Surgem sobretudo nos cotovelos, joelhos, região lombar e couro cabeludo, embora passam afectar qualquer área do corpo, cobrindo, nos casos mais graves, extensas áreas do tronco e membros. Em contraste com o seu aspecto exuberante, estas lesões são muitas vezes assintomáticas.


» Psoríase gutata

É menos frequente que a anterior e afecta sobretudo crianças e jovens, por vezes na sequência de uma faringite (infecção na garganta). Aparece geralmente de forma súbita, com lesões de menores dimensões (forma de gota) que ocupam áreas extensas do tronco e membros. Pode desaparecer definitivamente após o primeiro episódio ou evoluir para uma psoríase vulgar.


» Psoríase inversa

A designação desta forma de psoríase resulta de uma localização “inversa” das lesões cutâneas, ou seja, privilegiando as pregas (axilas, virilhas e região infra-mamária). As lesões são vermelhas, brilhantes e não têm escama evidente. Este aspecto menos “típico” pode dificultar o diagnóstico.


» Psoríase eritrodérmica

Esta é uma forma generalizada de psoríase, na qual a pele de toda a superfície corporal adquire um aspecto vermelho e inflamado. Este tipo de psoríase é muito grave devido ao risco associado de desenvolvimento de complicações.


» Psoríase com Pústulas

Algumas formas de psoríase caracterizam-se pelo aparecimento de pústulas (pequenas “bolhas” cheias de pus). A mais frequente é a pustulose palmo-plantar, na qual estas lesões surgem sobre um fundo avermelhado nas palmas das mãos e plantas dos pés, por vezes com descamação abundante e fissuras dolorosas. Esta forma particular de psoríase é de difícil tratamento, podendo ter uma evolução crónica com surtos de agravamento. Existe uma forma generalizada de psoríase pustulosa (von Zumbusch), felizmente rara, dada a sua gravidade, que pode surgir subitamente ou evoluir a partir do agravamento de uma psoríase em placas. Ao contrario das restantes formas de psoríase, é acompanhada de sintomas gerais (febre, mau estar, etc.) e tem um risco elevado de desenvolvimento de complicações, algumas das quais potencialmente fatais.



2. Origem da Psoríase

A psoríase é uma doença de origem multifactorial, ou seja advém de vários factores. Há muito tempo que se conhece a existência de um factor genético, já que 30 por cento dos pacientes apresentam antecedentes familiares. E acaba de se descobrir uma possível origem viral para a sua transmissão.

As publicações científicas mais recentes apontam nesse sentido e especialistas franceses já demonstraram que certos papilomavirus poderiam representar o seu papel no aparecimento da doença.

Vários estudos encontraram traços de alguns papilomavirus numa grande quantidade de pacientes atingidos por psoríase familiar. Integrando-se no património celular, estes vírus muito particulares provocam uma mutação genética que poderá ser favorável ao desenvolvimento da psoríase.

Esta mutação, que se transmitirá de pais para filhos, permitiria explicar os casos de transmissão hereditária da doença. Novos estudos estão a decorrer para aprofundar a questão. Se os dados se confirmarem, permitirão seguir melhor os doentes e seus familiares.

A psoríase não está ligada a desordens psicológicas, mas certos factores psicológicos têm uma parte da responsabilidade na aparição da doença: não é raro que se desencadeie ou que surjam surtos após um esgotamento profissional ou choques emocionais. De aspecto inestético e consequentemente incómodo nas zonas expostas, a psoríase pode também provocar repercussões psicológicas nas pessoas atingidas no conjunto do corpo.

Outros elementos podem igualmente provocar ou agravar a doença: a diabetes, o tabaco, o álcool, certos medicamentos (betabloqueadores, sais de lítio...).



3. Números em Portugal

A psoríase atinge cerca de 1.5-2%, que corresponde a 150-200.000 doentes com psoríase em Portugal. A maior incidência é em adultos jovens.



4. Impacto da doença


O impacto da doença na qualidade de vida dos doentes mede-se não só pelo envolvimento físico, mas também na repercussão que tem a nível familiar, social, profissional, emocional e psicológico. Relativamente, ao envolvimento físico há a considerar a extensão e localização das lesões (por exemplo, nas palmas e plantas, face, mãos), o prurido, o ardor, o compromisso articular, etc. a repercussão a nível familiar e social inclui as actividades de rotina diária, as relações sociais em geral, a frequência de locais públicos, a actividade sexual, as relações a nível profissional, etc. A nível da repercussão emocional e psicológica há a considerar a sensação de rejeição, de culpa, de vergonha a que estes doentes estão fortemente sujeitos, podendo levar a depressões e ideias suicidas.



5. Formas de Tratamento

Não existe uma cura definitiva para a psoríase, mas sim um conjunto variado de tratamentos, cujo uso isolado ou em associações permite controlar os sintomas na maioria dos casos. Cada doente tem a sua especificidade, pelo que estas terapêuticas devem ser usadas criteriosamente, de acordo com as indicações adequadas para cada caso e respectiva fase de evolução e com respeito pelas regras de segurança, para evitar eventuais efeitos secundários ou agravamento da própria doença.



Fonte: MediaHealth® Portugal
 

migel

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Esperança para tratamento da doença dos pezinhos

Esperança para tratamento da doença dos pezinhos

pezinho.jpg

Composto da bílis pode dar novas esperanças ao tratamento e prevenção da paramiloidose familiar, ou “doença dos pezinhos”. Investigadores portugueses descobriram que um composto da bílis pode dar novas esperanças ao tratamento e prevenção da paramiloidose familiar, ou “doença dos pezinhos”, uma doença neurológica rara e hereditária ainda sem cura.
Num estudo aceite para publicação pela revista BBA - Molecular Basis of Disease, a equipa da Prof. Maria João Saraiva, do Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade do Porto, constatou que a administração de TUDCA, um ácido biliar produzido naturalmente no organismo, em ratinhos transgénicos reduz em 75 por cento a formação de fibras amilóide. É a deposição destas fibras nos nervos periféricos que está na origem da perda de capacidades característica da doença, que tem início entre os 20 e os 35 anos e começa por se revelar com perda de sensibilidade térmica e dolorosa nos membros inferiores (daí o seu nome), acabando por ser fatal passados em média sete a dez anos.
A paramiloidose familiar resulta da alteração na estrutura da proteína TTR (transtirretina), devido a uma mutação no seu gene. Enquanto a TTR normal é solúvel no plasma e estável nos tecidos, a mutada é solúvel no plasma mas instável nos tecidos, levando à formação das fibras de amilóide, que se depositam por todo o organismo, causando morte celular. As terapias convencionais consistem ou num transplante de fígado, que diminui o sofrimento, mas não elimina os danos já causados ou a aparecer, ou em evitar a transformação da TTR mutada da sua forma solúvel e estável na sua forma instável. ||

Fonte:Açoriano Oriental


 

Dr@gon

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Pitiríase Rósea

Pitiríase rósea


A pitiríase rósea é uma doença ligeira que provoca escamação, inflamação e uma coloração rosada na pele.

A pitiríase rósea (ou rosada) é possivelmente causada por um agente infeccioso, apesar de até ao momento não se ter identificado nenhum. Pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais frequente nos adultos jovens. Regra geral, aparece durante a Primavera e o Outono.

Sintomas

A pitiríase rósea começa como uma zona de cor rosada, vermelha ou ligeiramente bronzeada a que os médicos chamam placa heráldica, ou placa-mãe. Esta zona arredondada ou oval costuma aparecer no tronco. Num prazo de 5 a 10 dias, aparecem muitas placas similares, embora de menor dimensão em outras partes do corpo. Estas placas secundárias são mais frequentes no tronco, especialmente ao longo da coluna e de ambos os lados da mesma. A maioria das pessoas com pitiríase rósea mal apresenta sintomas e as erupções não são particularmente pruriginosas. No entanto, em alguns casos provoca fadiga, cefaleia e ocasionalmente uma comichão incómoda.

Tratamento

Regra geral, a erupção desaparece em 4 ou 5 semanas sem tratamento, embora por vezes dure 2 meses ou mais. A luz solar pode eliminar a pitiríase rósea mais rapidamente e aliviar a comichão. Um creme que contenha mentol pode diminuir a comichão. Em situações muito excepcionais prescrevem-se corticosteróides de uso oral se a comichão for intensa.



Fonte: Manual Merck!
 

Dr@gon

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Pitiríase Versicolor

Pitiríase versicolor


A pitiríase versicolor é uma infecção fúngica que provoca sobre a pele placas de uma cor que vai do branco ao pardacento.

A infecção é bastante frequente, especialmente nos adultos jovens. Raramente provoca dor ou comichão, mas impede o bronzeamento das zonas da pele afectadas, formando placas. As pessoas com pele naturalmente escura podem apresentar placas claras e as de pele clara placas escuras. As placas localizam-se, normalmente, no peito ou nas costas e podem escamar-se ligeiramente. Com o passar do tempo, estas pequenas áreas podem juntar-se para formar placas extensas.

Diagnóstico e tratamento

Diagnostica-se a pitiríase versicolor pelo aspecto que apresenta. O médico pode utilizar a luz ultravioleta para pôr em evidência a infecção ou, então, pode examinar ao microscópio amostras de raspagem da zona infectada. Os champôs anticaspa, tal como o sulfureto de selénio a 1 %, normalmente curam a pitiríase versicolor. Esses champôs são aplicados, sem se diluírem, sobre as zonas afectadas (incluindo o couro cabeludo) ao deitar. Deixam-se toda a noite e são removidos de manhã por lavagem. O tratamento costuma prolongar-se por 3 ou 4 noites. As pessoas que apresentam irritação cutânea devido a este tratamento podem limitar o tempo de exposição da sua pele ao champô a 20-60 minutos, ou então podem recorrer a medicamentos com receita.

É possível que a pele não volte a recuperar a sua pigmentação normal até muitos meses depois do desaparecimento da infecção. O processo reaparece com frequência, inclusivamente depois de um tratamento satisfatório, porque o fungo que o provoca é um hóspede normal da pele. Se reaparecerem as lesões, deve-se repetir o tratamento.



Fonte: Manual Merck!
 

Scorpion

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Pele protegida.

Já alguma vez se questionou porque razão a sua pele fica bronzeada quando se expõe ao sol? Pois trata-se de um simples, mas espantoso, mecanismo de defesa natural.

«A pele acciona uma fotoprotecção que se caracteriza pelo espessamento da camada córnea (criando uma barreira física que limita a passagem dos raios) e pelo bronzeamento que é o resultado da formação de melanina (melanogénese) nos melanócitos e a sua difusão por toda a epiderme (a melanina migra da membrana basal da epiderme até à superfície).

Estes mecanismos aplicam-se apenas às peles que sintetizam a melanina e que bronzeiam, pelo menos, ligeiramente.» A explicação é de Roger Renou, director de investigação e desenvolvimento da Sisley, que recentemente lançou uma nova linha de cuidados solares, cuja fórmula actua como defensora do ADN celular.

A pele possui um mecanismo de defesa natural, mas quando é que este se torna insuficiente?


A fotoprotecção natural da pele não é suficiente para nos proteger já que não é instantânea e, em relação ao sol, não somos todos iguais. A protecção realizada pelo bronzeamento demora entre 48 a 72 horas a ter lugar, sendo o espessamento da camada córnea um processo ainda mais demorado.

É, portanto, necessário proteger a pele com produtos solares eficazes e adaptados ao fototipo, à sensibilidade cutânea, ao grau de exposição. Devem filtrar tão bem os raios UVB como os UVA que são responsáveis, respectivamente, pelos golpes de sol e o fotoenvelhecimento.

Os dois geram radicais livres e a acção de um potencia a acção do outro, aumentando ambos o risco de cancro da pele.

Em que casos é a acção dos raios solares particularmente perigosa?

Em pessoas que não conseguem bronzear, bronzeiam-se muito pouco (fototipos baixos) ou têm pele sensível e nas crianças. Nestes casos deve reforçar-se a protecção solar de largo espectro com roupas, chapéus e óculos de sol de qualidade, e até mesmo evitar a exposição solar.

Os fototipos baixos têm melanócitos que produzem melanina menos protectora do que a dos fototipos elevados. Já os melanócitos das crianças são imaturos e não asseguram uma protecção suficiente.
 

migel

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Lista de crianças com paralisia cerebral

paralisia.jpg

Mais de cem reclamam cirurgia Mais de 100 crianças portuguesas com paralisia cerebral podem melhorar a sua qualidade de vida através de uma cirurgia para colocação de uma bomba de infusão de medicamento que pode reduzir a espasticidade, que se caracteriza por rigidez muscular que dificulta ou impossibilita o movimento, em especial dos membros inferiores e superiores. Estima-se que 80 entre cada 100 pacientes de paralisia cerebral têm espasticidade:
No entanto, ainda não existe um Hospital em Portugal que execute esta cirurgia em crianças com paralisia cerebral com menos de 16 anos, apesar do vasto número de crianças com indicação médica para serem sujeitas a esta terapia, alerta a Drª. Graça Andrada, presidente da Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral (FAPPC).
As principais razões apontadas para ainda não se realizar esta cirurgia em Portugal são a inexistência de uma equipa multidisciplinar de profissionais de saúde preparados e motivados para aplicar esta técnica cirúrgica em crianças com paralisia cerebral, mas também a falta de verbas dos hospitais portugueses.
De acordo com o Dr. José Brás, neurocirurgião do Hospital dos Capuchos, "é preciso incentivar os hospitais pediátricos a criar condições que possibilitem o acesso a esta cirurgia. Apesar de ser um procedimento relativamente simples, não existem ainda, em Portugal, médicos familiarizados e com treino para aplicar a técnica em crianças".
A médica pediatra e especialista em reabilitação, Drº. Graça Andrada, sugere ainda que, deveria haver nos principais hospitais do país com serviços de neuropediatria e neurocirurgia nas regiões de Lisboa, Porto e Coimbra, a possibilidade de realização de algumas cirurgias em cada ano às crianças com paralisia cerebral que possam beneficiar desta intervenção. Só assim será possível começar a analisar os benefícios para as crianças com paralisia cerebral."
"O número de cirurgias em cada ano não seria muito elevado pelo que a questão de falta de verbas não deverá ser um entrave. Estamos a negligenciar os cuidados às crianças com paralisia cerebral, no nosso país, em comparação com o que se passa noutros países da União Europeia e nos Estados Unidos", explica a Drª. Graça Andrada.
A cirurgia de tratamento da espasticidade consiste na colocação de uma pequena bomba de infusão de medicamento, implantada por baixo da pele do abdómen e que administra continuamente doses de medicação de forma precisa, de forma a permitir o controlo da espasticidade do doente, explica o Dr. José Brás, neurocirurgião do Hospital dos Capuchos.
Como o medicamento é administrado no local onde este é necessário diminui a possibilidade de ocorrência de efeitos secundários como náuseas, vómitos, sonolência, confusão, problemas de memória e de atenção, e é muito mais eficaz do que a medicação oral. O especialista médico adianta ainda que a bomba de infusão de medicamento implantada diminui a frequência dos espasmos, dor e fadiga, aumenta a mobilidade do doente e pode melhorar as suas funções e actividades diárias. Se for disponibilizada no momento certo, esta terapia pode reduzir as necessidades de cirurgias ortopédicas futuras.
De acordo com a Drª. Graça Andrada esta terapia permite que algumas crianças possam ter uma qualidade de vida melhor e, se for realizada entre os 6 a 12 anos, evita também as deformidades quando se tornam adultas. "Desta forma, ao permitir o acesso a esta cirurgia, estaremos a prevenir complicações futuras que, para além do sofrimento humano, obrigam a custos superiores com medicação, cirurgias ortopédicas e reabilitação".
A espasticidade afecta, negativamente, os músculos e as articulações das extremidades, causando movimentos e posturas anormais e é espeialmente prejudicial nas crianças em crescimento.
Os sintomas podem variar desde uma leve contracção até uma deformidade severa. A impossibilidade de controlar os músculos voluntários poderá aumentar o grau de dificuldade para realizar actividades diárias tais como vestir, comer, escovar os dentes ou os cabelos, e portanto, reduzir a funcionalidade e participação da criança, jovem e adulto com paralisia cerebral.
A paralisia cerebral caracteriza-se por uma perturbação do controlo da postura e movimento, como consequência de uma lesão cerebral que atinge o cérebro em período de desenvolvimento. Todos os anos surgem, aproximadamente, 200 a 250 novos casos de paralisia cerebral em Portugal.

Fonte:Correio dos Açores


 

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Lesões Pulmonares

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Equipa portuguesa ganha prémio internacional de investigação científica Uma equipa portuguesa vai receber amanhã, 19 de Dezembro, o prémio internacional Robalo Cordeiro – Associação de Estudos Respiratórios/GlaxoSmithKline, dirigido a investigadores dos países da União Europeia e de Língua Oficial Portuguesa. O trabalho vencedor designa-se "Nanoradioliposomas modulados molecularmente para estudar a drenagem linfática profunda pulmonar" e consiste num novo método desenvolvido para visualizar especificamente a rede de vasos linfáticos pulmonares profundos através de nanoradioliposomas administrados por via respiratória.

A entrega do prémio, bianual e no valor de 25.000 euros, decorrerá na Biblioteca Joanina na Universidade de Coimbra.

A equipa vencedora é dirigida pela Prof. Filomena Botelho e constituída por Alcides Marques, Célia Gomes, Ferreira da Silva, Vasco Bairos, Santos Rosa, Antero Abrunhosa e Pedroso Lima. No respeitante às doenças pulmonares, particularmente tumorais, o trabalho vencedor criou um método que possibilita a abordagem aos níveis de diagnóstico e tratamento. Neste último caso, pode transportar os medicamentos de forma a estes actuarem no local das lesões, aumentado a eficácia e diminuindo os efeitos secundários.

O júri do Prémio englobou a direcção da AER, da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, Patricia Haslam e Ulrich Costabel.

O patrono deste prémio, António José Robalo Cordeiro, professor jubilado da Faculdade de Medicina de Coimbra, é um dos grandes vultos da Medicina Portuguesa, particularmente na área do aparelho respiratório, na qual se notabilizou como clínico, pedagogo e investigador.

Fonte:Sapo Saúde

 

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Associação de doentes de Parkinson espera mais apoio

parkinson.jpg

A delegação dos Açores da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson espera mais apoio em 2009 para o seu plano de actividades. A delegação dos Açores da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson espera mais apoio em 2009 para o seu plano de actividades, com a eleição para a direcção nacional de uma lista que quer dedicar atenção à Região

A chegada de uma nova direcção à Associação Nacional de Doentes de Parkinson é vista com bons olhos pela sua delegação nos Açores, que espera por isso ter mais apoio em 2009 para as suas actividades, uma vez que no seu programa eleitoral a lista que venceu as eleições de Dezembro dedicou especial atenção ao trabalho a desenvolver nos Açores, uma região onde a dispersão geográfica e a própria inexistência de um registo fidedigno de doentes de Parkinson dificulta o trabalho da associação.
A intenção é manifestada em comunicado pela delegada nos Açores da Associação Nacional de Doentes de Parkinson, Ana Isabel Sousa, que irá estar amanhã em Lisboa na tomada de posse da nova direcção nacional.
O facto de muitos doentes de Parkinson nos Açores recorrerem à medicina privada, e mesmo à rede de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), dificulta a sua identificação por parte dos serviços governamentais e a constituição de estatísticas sobre a doença na Região.
Por isso, a delegação da Associação Nacional de Doentes de Parkinson nos Açores afirma ser necessário estreitar a sua relação com o serviço de neurologia do Hospital do Divino Espírito Santo em Ponta Delgada, para que o programa de visitas da associação, tendo em vista o apoio psicológico - que já é feito nas IPSS onde há doentes de Parkinson internados - possa estender-se também aos doentes hospitalizados. A sensibilização para doença de Parkinson é também considerada muito importante para a delegação da associação nos Açores e para tal, o dia mundial da doença, que se assinala a 11 de Abril, é considerado no plano anual de actividades a data mais importante para sair à rua e falar sobre a doença de Parkinson.
Uma divulgação que a delegação dos Açores da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson quer também estender através da sua presença em outras actividades, como convívios, espectáculos, festas ou mesmo feiras, ocasiões consideradas muito importantes para a angariação de fundos para a associação.
A actividade da delegação dos Açores da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson está sobretudo centrada na ilha de São Miguel, onde a sua delegada regional, Ana Isabel Sousa, diz ser procurada por um número crescente de pessoas que pretendem obter informações sobre a doença, nele se encontrando muitos estudantes do ensino secundário, universitário e, entre estes, concretamente os de enfermagem, que pretendem obter informação para a realização de trabalhos sobre a doença de Parkinson.
A distribuição na Região da revista nacional da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson é também outra das prioridades da delegação dos Açores, que no entanto quer ver este ano o aparecimento de mais conteúdos regionais na revista, para que os doentes e os açorianos em geral possam interessar-se mais pela revista. Uma intenção que se alastra também à internet e ao portal da associação.
Por fim, uma das actividades que marca anualmente o plano da delegação dos Açores é a realização de festas de Natal em instituições onde estejam internados doentes de Parkinson. Recorde-se que a delegação tem uma nova sede em Ponta Delgada, na Rua da Arquinha. ||

parkinson

O que é e como se manifesta a doença?

A Doença de Parkinson é uma patologia do foro neurológico que foi descrita em 1817 pelo médico inglês James Parkinson.
Os sinais da doença são o tremor, a rigidez, a acinésia (falta de movimento) e a instabilidade postural.
O quadro clínico da doença de Parkinson não se inicia sempre da mesma maneira em todos os doentes. Em 70% dos casos, a doença começa por um tremor localizado, geralmente a um membro superior que atinge depois o outro membro do mesmo lado. Este tremor pode ficar confinado a metade do corpo durante meses ou anos e só depois se estender ao outro lado. O tremor ocorre quando os membros estão em repouso e desaparece quando o doente executa movimentos como o levar de um copo à boca. Estas e outras informações sobre a doença estão disponíveis no site da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson, uma enfermidade que ganhou visibilidade mundial quando afectou o Papa João Paulo II. ||

Fonte:Açoriano Oriental


 

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Paracetamol ajuda recuperação de doentes de apoplexia

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Paracetamol ajuda recuperação de doentes de apoplexia Um estudo feito pela Universidade de Erasmus, na Holanda, publicado pela revista britânica «The Lancet Neurology» publicou que o tratamento à base de paracetamol permite reduzir a temperatura corporal dos pacientes nas 12 horas após o ataque apopléctico, acelerando a recuperação.

Os cientistas acreditam que controlar a temperatura dos doentes nestas primeiras horas é fundamental, pois a febre costuma estar vinculada à presença de outras infecções no organismo.

Para chegar a esta conclusão, a equipa de investigadores, liderada pela especialista Heleen M. den Hertog, estudou o impacto do composto em 1.400 indivíduos com doenças isquémicas ou hemorragias cerebrais.

Todos os pacientes tinham uma temperatura corporal base de entre 36 e 39 graus centígrados.

Após serem escolhidos, os indivíduos foram distribuídos, de forma aleatória, num dos dois grupos do teste: os que faziam parte do primeiro receberam uma dose de seis gramas de paracetamol por dia, enquanto aos do segundo foi administrado um placebo. Esta alta dose de medicamento permite reduzir 0,3 grau em apenas quatro horas, e não tem, segundo os especialistas, efeitos colaterais importantes.

Desta forma, passadas 12 horas do ataque cerebral, os cientistas observaram que os pacientes dos dois grupos recuperavam antes do previsto.

Concretamente, 40% dos que receberam a alta dose de paracetamol melhorou por causa do tratamento, um número que diminuía para 31% no caso dos que receberam o placebo. Os autores do estudo afirmam que a descoberta é promissora, mas reconhecem que deve ser confirmado em novas pesquisas com um maior número de indivíduos.


Fonte:Sapo


 

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Fisioterapia para doentes Parkinson

Fisioterapia para doentes Parkinson

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A Delegação dos Açores da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson vai assinar, ainda este mês, um protocolo de cooperação com o Centro de Fisioterapia, Lda. A Delegação dos Açores da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson vai assinar, ainda este mês, um protocolo de cooperação com o Centro de Fisioterapia, Lda. Este acordo vai fazer com que todos membros da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson e respectivos cônjuges e descendentes directos possam beneficiar dos tratamentos de fisioterapia disponíveis no centro. ||


Fonte:Açoriano Oriental


 

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Tratamento do cancro do pâncreas em estudo

É um dos mais letais

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Tratamento do cancro do pâncreas em estudo O cancro do pâncreas é um dos mais letais e quando é descoberto já pouco se pode fazer, mas investigadores da Universidade de Coimbra recorreram à genética para descobrir quais as lesões que se tornarão malignas. Pioneira a nível internacional, a investigação está a ser finalizada no Centro de Investigação em Meio Ambiente Genética e Oncologia (CIMAGO) da Faculdade de Medicina de Coimbra e os resultados permitem perspectivar, a curto prazo, uma metodologia capaz de discriminar as lesões que no futuro evoluem para cancro. A investigação consiste em análises genéticas de vários marcadores no DNA do líquido ou aspirado pancreático, colhido na biópsia, identificando as mutações que prevêem a evolução para a malignidade. Deste modo, a análise genética pode ser feita muito antes da degeneração, o que permite uma conduta terapêutica preventiva, ou seja, a cirurgia, que continua a ser o mais eficaz tratamento destes tumores. Pelos métodos actualmente disponíveis, em cerca de 80% dos casos em que se detecta um cancro do pâncreas já não é possível operá-lo e o tratamento por quimioterapia e por radioterapia tem resultados muito limitados, referiu à Lusa José Manuel Pontes, coordenador da investigação. “Mais de 90% das pessoas a quem é diagnosticado cancro do pâncreas estão mortas em cinco anos. Entre os 20% que são operáveis, a maior parte acaba por ter uma recidiva tumoral e morre”, explica. Na prática, “só nos casos que, quase por milagre, são diagnosticados numa fase muito precoce é que a cirurgia é curativa e estão vivos aos cinco anos”, salientando que este é o quinto cancro mais frequente em Portugal e tem vindo a aumentar a nível internacional. Em média surge já na terceira idade, mas também aparece em crianças. O tabaco e o álcool, além da história familiar, são factores de risco. O número de novos casos em cada ano (entre 500 e 1.000) é idêntico ao dos doentes que morrem, afirma José Manuel Pontos, frisando ser algo que não acontece com mais nenhum tumor. A equipa da Universidade de Coimbra tem vindo a pesquisar as mutações genéticas com risco oncológico em tumores e quistos. Participam cerca de 160 doentes dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), Instituto Português de Oncologia do Centro (Coimbra) e Hospital CUF (Lisboa). A análise dos marcadores genéticos é feita a partir da colheita na biópsia, que já habitualmente é feita no doente que apresenta queixas ou lesões, não encarecendo assim o diagnóstico nem sujeitando o paciente a nova intervenção invasiva. José Manuel Pontes diz que em 25 por cento dos casos em que é possível operar acaba por se constatar que a cirurgia era desnecessária, pois o que existia era apenas uma inflamação pancreática. E trata-se de uma operação de alto risco, com elevada morbilidade e mortalidade.

Fonte:Açoriano Oriental


 

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Semana Europeia das Doenças da Próstata tem apoio

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Diagnóstico precoce reduz em 20% a mortalidade por cancro da próstata – A Semana Europeia das Doenças da Próstata, promovida pela Associação Portuguesa de Urologia (APU) desde 2005, vai contar este ano com o apoio da Liga Portuguesa de Futebol, numa campanha que visa alertar todos os homens com mais de 50 anos a consultarem o seu médico de família no sentido de prevenir o aparecimento deste tipo de patologias, uma vez que são doenças que surgem maioritariamente a partir desta idade e têm um desenvolvimento lento e silencioso.

O arranque da campanha vai ter início a 14 de Setembro, com a distribuição de panfletos e cartazes em hospitais, centros de saúde e farmácias a nível nacional. O encerramento, a 20 de Setembro, será comemorado através de uma faixa alusiva à efeméride que será apresentada pelos jogadores da Liga Sagres, nos jogos da 5ª Jornada - Braga-Porto, Sporting-Olhanense, Leiria-Benfica - e através da distribuição de folhetos com informação sobre as doenças da próstata e os sinais de alerta à porta dos estádios.

O “desporto rei” surge assim associado a uma causa que tem como objectivo primordial promover a prevenção das doenças do foro masculino, uma vez que de acordo com um estudo europeu publicado em Março de 2009 no The New England Journal of Medicine, o diagnóstico precoce do cancro da próstata reduz a mortalidade em 20%. No entanto, apesar das campanhas de sensibilização que têm sido desenvolvidas nos últimos anos em Portugal, 50 a 70% dos homens que chegam à consulta de urologia apresentam doença localmente avançada. Olhando para a realidade dos números, nunca é demais continuar a alertar a população para a eficácia de uma atitude preventiva.

Tomé Lopes, Presidente da APU adianta que “a vergonha em partilhar os sintomas de natureza sexual, o receio de ser submetido a exames constrangedores, e a ideia de que os problemas urológicos são um fenómeno natural do envelhecimento devem ser definitivamente postos de lado. As consultas médicas anuais a partir dos 50 anos devem fazer parte da vida de todos os portugueses. O apoio da Liga Portuguesa de Futebol nesta campanha marca a diferença e irá certamente permitir que portugueses encarem a sua Saúde com uma atitude mais responsável.”


Sobre as doenças da próstata
Prostatite, Hipertrofia Benigna da Próstata (HBP) e Cancro da Próstata são os tipos de patologia da próstata mais frequentes, sendo que a incidência destas duas últimas doenças tem sido maior nas últimas décadas, devido não só ao aumento da esperança média de vida, como pelos novos métodos de diagnóstico.

Embora o cancro da próstata seja usualmente a doença mais falada, a HBP é a patologia prostática mais frequente, dando origem a cerca de 10.000 cirurgias por ano e atingindo metade dos portugueses com 60 anos e 90% com 80 anos. Há homens que não dão muita importância aos sinais de HBP, embora eles estejam presentes. Até ao dia em que, subitamente, não conseguem urinar. Esta patologia pode causar problemas maiores com o decorrer do tempo: a retenção urinária parcial com resíduo miccional progressivamente crescente pode levar a infecções urinárias, incontinência, pedras na bexiga e lesões do rim.

Em Portugal, o cancro da próstata ocupa o terceiro lugar da incidência de doenças oncológicas e o segundo em taxa de mortalidade, sendo responsável por cerca de 1800 mortes, por ano. Na maioria dos homens, o cancro cresce de forma lenta e silenciosa, podendo mesmo muitos desconhecer que têm a doença, daí que 50 a 70% dos doentes podem apresentar doença localmente avançada e/ou metastática no momento do diagnóstico.



Fonte:Sofia Aguiar

 

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Clínica de psicologia que funciona online criada em Leiria

Uma clínica de psicologia que funciona online foi criada em Leiria para dar resposta aos problemas que se colocam principalmente às camadas mais jovens da população, mais atreitas ao apelo das novas tecnologias.
A clínica online e-clips «dirige-se a todas as pessoas que tenham problemas e que necessitem de apoio psicológico, mas estará mais virado para um segmento jovem, mais habituado à tecnologia virtual», disse à Agência Lusa o psicólogo Ricardo Cardoso, responsável pelo projecto.

Para marcar uma consulta, basta entrar no endereço electrónico e-clips e enviar um e-mail. O psicólogo devolve a resposta com a confirmação da hora e data da consulta, que pode ser através da troca de e-mails ou ao «vivo», utilizando o msn.

«Faço algumas perguntas para ter o historial da pessoa e tento saber a razão pela qual é pedida a consulta», explicou Ricardo Cardoso, assegurando que, apesar do método à distância, não existe falta de interacção entre o terapeuta e o paciente.

«O que pode acontecer é a falta da expressão facial, mas isso pode resolver-se com o recurso a uma webcam», acrescentou.Admite, no entanto, que haverá casos em que será necessário recorrer ao método presencial.

«Apesar de parecer distante e pouco empático, a verdade é que é um método que deixa a pessoa muito mais à vontade com o terapeuta e, para início de uma relação terapêutica, pode ser muito conveniente e eficaz», salientou.

Ricardo Cardoso pretende, até ao final de Outubro, estabelecer protocolos com alguns estabelecimentos de ensino, que possibilitarão descontos aos alunos e seus familiares «entre os 20 e os 50 por cento».

Serão também organizadas sessões de esclarecimento viradas para os problemas juvenis.

Além da clínica virtual, Ricardo Cardoso vai arrancar em breve com o projecto «Conversas na net», com o lançamento de temas que «serão debatidos pelas pessoas através do msn, comodamente sentados no seu sofá», explicou.

Diário Digital / Lusa
 

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Muitos recebem tratamento nos centros de saúde

Muitos recebem tratamento nos centros de saúde

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Todos os anos 15% dos portugueses desenvolvem uma doença do foro psiquiátrico Todos os anos, 15 por cento dos portugueses desenvolvem uma doença mental. Muitos deles têm de ser tratados nos centros de saúde por falta de capacidade de resposta dos serviços especializados, segundo o coordenador nacional para a saúde mental.
"Há um número tão grande de pessoas com estas perturbações que é impossível os serviços especializados assegurarem a responsabilidade de todas essas situações", disse Caldas de Almeida em entrevista à Lusa, a propósito do Dia Mundial da Saúde Mental, que se assinala sábado.
Por outro lado, adiantou, há pessoas que têm um acesso mais fácil aos cuidados de saúde primários ou que, que pelas características específicas daqueles serviços, encontram respostas que "são até melhores do que a nível dos serviços especializados".
Este ano, o Dia Mundial da Saúde Mental é subordinado ao tema "Saúde mental nos cuidados primários: Melhoria do tratamento e promoção da saúde mental".
"É bom que os cuidados de saúde primários tenham uma intervenção significativa no campo da saúde mental e que haja uma articulação efectiva", defendeu o coordenador do Programa Nacional da Saúde Mental.
Questionado sobre a prevalência das doenças psiquiátricas na população portuguesa, o responsável adiantou que não existe actualmente qualquer estudo epidemiológico sobre o assunto, situação que estará ultrapassada em breve.
Segundo Caldas de Almeida, foi iniciado um estudo que dará resultados "dentro de poucos meses".
"Com os dados que nós temos de estudos mais parcelares e da extrapolação feita a partir de países com características semelhantes, nós sabemos que há seguramente 15 por cento da população portuguesa geral que, em cada ano, tem uma doença mental de qualquer tipo", sublinhou.
A depressão é uma das patologias de maior prevalência em Portugal, mas há outras situações, como os quadros de ansiedade, abusos de álcool, problemas das crianças e adolescentes, entre outras, acrescentou.
Fazendo um balanço da aplicação do Plano Nacional de Saúde Mental, o responsável adiantou que ainda há muito por fazer, mas lembrou que é "um plano até 2016".
"Não estou totalmente satisfeito, porque as carências são muitas, mas acho que no espaço de mais de um ano foram dados passos muito importantes", sublinhou.
Um dos aspectos mais importantes do plano, segundo o responsável, é "completar a rede de serviços locais de saúde mental com serviços de boa qualidade e com uma capacidade, cada vez maior, de oferecer programas modernos, sobretudo para os doentes mentas graves".
"Já estão aprovados projectos e cativadas verbas para a criação destes serviços locais", avançou, enumerando alguns serviços que abriram desde o ano passado nos hospitais de Almada, Tomar, Torres Vedras e Caldas da Rainha.
Destacou ainda a importância dos cuidados continuados de saúde mental, com a criação de residências, centros de reabilitação e equipas de intervenção domiciliária.
"Foi aprovada no início de Setembro pelo Governo a legislação que regulamenta as condições de funcionamento destas novas estruturas para as quais existe já um plano para ser implementado até 2016", acrescentou.

Fonte:Correio dos Açores


 

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Parkinson: nova terapia genética com resultados encorajadores

Parkinson: nova terapia genética com resultados encorajadores
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Testes preliminares de uma nova terapia genética para a doença de Parkinson deram resultados "encorajadores" nos primeiros pacientes, com melhoria da motricidade e da qualidade de vida até um ano depois do tratamento.

Estas melhoras foram obtidas por uma equipa do Centro de Investigação Molecular de Fontenay-aux-Roses, em França, e constam num estudo publicado hoje na revista norte-americana Science Translational Medicine. Nos macacos a terapia genética - a primeira baseada num vírus equino directamente inoculado no cérebro - permitiu "80% de recuperação, com resultados estáveis até 44 meses depois da injecção do tratamento", afirma Béchir Jarraya, neurocirurgião do Hospital Henri Mobdor, na região de Paris, onde está a decorrer um ensaio clínico em humanos.
DD
 
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