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Overdrive com três carros

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A jovem e pequena estrutura dirigida por Grégoire de Mevius e Jean-Marc Fortin tem vindo a ganhar reputação, palmarés e espaço no concorrido mercado dos privados, tendo este ano garantido um duplo segundo lugar na Taça do Mundo e na Taça FIA de Bajas, respectivamente através do polaco Krzysztof Holowczyc e do russo Boris Gadasin.

O próximo desafio está marcado para a América do Sul, onde a equipa inscreve três Pick Up animadas por um motor V6 de 4 litros e 290 cv, confiadas ao rápido Holowcyck e, em estreia, ao norueguês Erik Tollefsen e ao belga Jacky Loomans, deslocando uma estrutura de 22 pessoas.

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Robby Gordon promete espectáculo

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Oitavo classificado em 2007, vencendo uma etapa e secundado Jean-Louis Schlesser (um dos grandes ausentes este ano) na categoria duas rodas motrizes, Robby Gordon surge pela quarta vez num Dakar ao volante do monstruoso Hummer H3, tendo agora companheiro de equipa no Team USA o compatriota e amigo Bob Gordon, falhadas que foram as negociações com... Carlos Sousa.

O mediático californiano mantém inalterado o objectivo de se tornar o primeiro norte-americano a vencer um Dakar, se bem que o único dado seguro é mesmo o espectáculo, oferecido por este impressionante buggy de 4,32 metros de comprimento e 2,23 de largura, equipado com um V8 de 7,0 litros de cilindrada que a General Motors desenvolveu para os Corvette que alinham nas 24 Horas de Le Mans.

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KTM é a única certeza

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Ao contrário dos automóveis, onde três marcas prometem discutir o triunfo, no pelotão das duas rodas a austríaca KTM continua a não ter rival à altura, partindo tranquilamente em busca do seu oitavo triunfo consecutivo na prova. A única dúvida é mesmo saber por intermédio de que piloto...
KTM é a única certeza -

Mesmo numa extensa lista de 235 competidores - dos quais mais de 55 por cento estarão aos comandos de uma KTM - não é difícil encontrar dois pilotos que reunem quase o consenso geral em termos de favoritismo. De um lado, o francês Cyril Desprès, duplo vencedor da prova em 2005 e 2007 e solitário representante do Team Red Bull KTM; do outro, o espanhol Marc Coma, vencedor em 2006 e chefe-de-fila da poderosa formação da KTM Repsol.

Adiado em 2008, o braço-de-ferro entre os dois grandes dominadores da categoria nas três últimas edições será agora retomado nas pistas da Argentina e do Chile, numa corrida que todos esperam tão ou mais emocionante que a de há dois anos, quando tudo se decidiu a apenas dois dias da chegada, após o infortúnio que se abateu sobre Marc Coma, o catalão que liderava destacado a classificação até cometer um erro de navegação e ser surpreendido por uma raiz, voando de encontro a uma árvore... e a caminho de casa. Mesmo sendo vítima de duas rupturas de caixa, Desprès voltou a ter o mérito de saber estar no sítio certo, à hora certa, repetindo o triunfo de 2005 no adeus à equipa Gauloises.

Motivado pelo recente triunfo no UAE Desert Challenge, Cyril Desprès, 34 anos, garante estar preparado para este novo desafio: "Fechar uma temporada a vencer é sempre um bom pronúncio, constituindo, além do mais, um excelente 'warm-up' para o próximo Dakar. De qualquer forma, tudo será diferente na América do Sul, a começar pelo tipo de terreno, muito mais variado que em África, e terminar na própria paisagem, com cenários verdadeiramente incríveis". De resto, destaca ainda, "acresce outro dado novo, já que vamos rolar, pela primeira vez, em altitude, num esforço suplementar que obrigou a uma preparação física mais exigente. Mas estou optimista e a minha firme intenção é terminar a corrida no lugar cimeiro do pódio".

Igualmente confiante mostra-se Marc Coma: "Será um novo e aliciante desafio correr na Argentina e Chile, paisagens que já conheço do Por las Pampas Rally. Para os românticos, numa será como em África, mas a dureza e tudo o que implica uma corrida no deserto manter-se-á, e isso é o mais importante. Pessoalmente, o objectivo é o mesmo de sempre: lutar pela vitória".

"Outsiders" de luxo

À espreita de um qualquer deslize por parte dos dois principais favoritos estarão, entre outros, o espanhol Jordi Villadoms (KTM Repsol), o francês Alain Duclos (Kaestle KTM) e o próprio Hélder Rodrigues (Lagos Team), sem esquecer ainda o ambicioso Vectra Racing Team de David Casteau e Frans Verhoeven e alguns dos principais privados do pelotão, como o norueguês Pal Anders Ullevalseter ou o chileno Francisco Lopez.

Recordista de vitórias na prova (com nove triunfos), a Yamaha voltará a ter no francês David Frétigné o seu principal cabeça de cartaz e favorito à vitória na classificação reservada aos motores de 450cc, a par das Honda do Team Europe e das debutantes BMW do lusitano Team Bianchi Brata.AS
 

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Thierry Magnaldi de regresso

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Desaparecido dos rali-raides desde que disputou o Dakar 2006, então integrado no Team Shlessser (assinando duas vitórias em etapas), Thierry Magnaldi prepara o seu regresso à competição no próximo Dakar.

A par de nomes como Yvan Muller, Jean Brucy ou Alfie Cox, o francês estará à partida de Buenos Aires aos comandos de um dos Buggy SMG de Philippe Gache. A seu lado nesta aventura estará o compatriota e amigo Guy Leneveu.
 

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KTM 690 Rally ainda mais refinada

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Após três anos de desenvolvimento, a KTM 690 Rally chega à América do Sul ainda mais evoluída e refinada.
KTM 690 Rally ainda mais refinada -

Mantendo a sua base inalterada, a moto austríaca foi, no entanto, alvo de pequenas melhorias nos últimos meses de forma a adaptar as suas carecterísticas ao novo tipo de terreno e pistas da Argentina e do Chile.

Como explica Alex Doriger, director desportivo da KTM, "o grande objectivo dos nossos engenheiros foi refinar a moto, tornando-a ainda mais competitiva e, sobretudo, mais fácil de guiar pelos nossos pilotos". Partindo desse pressuposto, a marca austríaca orgulha-se de ter conseguido "aumentar a sensação de leveza que é agora transmitida pela 690 Rally, graças a uma mais apurada distribuição de massas, redução do centro de gravidade e afinação da suspensão traseira".

As últimas actualizações, permitiram, por exemplo, reduzir em oito quilos o peso total do conjunto (agora fixado em 162 quilos), o que se traduz numa maior agilidade e manobrabilidade do chassis multitubular, especialmente nas zonas mais técnicas, onde a moto oferece agora maior estabilidade e velocidade, isto apesar do motor monocilíndrico de 654cc a quatro tempos se manter inalterado.

Devido às etapas em altitude, uma novidade neste Dakar, os engenheiros da KTM deram ainda particular atenção à carburação, procurando minimizar eventuais perdas de potência em diferentes ambientes de pressão atmoférica, nalguns casos, a 4.700 metros acima do nível do mar.AS
 

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Enduro McRae em estreia

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Após o "flop" que representou o lançamento do Pirelli McRae Enduro Trofeo, competição pensada para a Taça FIA de Bajas de 2008, o projecto lançado por Jimmy e Alister McRae ganha um novo fôlego no Dakar 2009, com quatro exemplares confirmados à partida, três para os holandeses Chris Leyds (com o próprio Alister como navegador), Michel de Groot e Aart Bosman e um outro para o chileno Eliseo Salazar, de 54 anos, figura incontornável do desporto motorizado local, com partipações no Mundial de F1 (de 1981 a 1983), 500 Milhas de Indianápolis (quarto em 2005) e 24 Horas de Le Mans (oitavo em 1989). "Será uma experiência totalmente nova após as corridas em circuito. Mas julgo que um resultado entre 25 a 30 primeiros será possível".
 

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Leal dos Santos lidera ambições

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Face às renúncias de Carlos Sousa e Miguel Barbosa, as principais esperanças lusas num bom resultado estarão concentradas quase em exclusivo em Ricardo Leal dos Santos, ele que em 2009 concretiza a sua sétima participação num Dakar - quinta na categoria automóvel e segunda ao volante do BMW X5 adquirido à alemã X-Raid, estrutura que será também responsável pela assistência do seu carro.
Leal dos Santos lidera ambições -

Abandonado a sua veia mais aventureira de correr solo, o piloto de Coimbra terá este ano como companheiro de viagem o já repetente Pedro Pires Lima, ex-navegador de Luís Costa e exímio praticante de vela, numa contratação de última hora que veio colmatar a saída de Filipe Palmeiro.

"A pedido do próprio Sven Quandt, director da X-Raid, chegámos a acordo no sentido do Filipe transitar para um BMW X3 oficial, a fim de navegar um piloto estreante, visto ser o único navegador com experiência consolidada neste carro", justificou Leal dos Santos. "Mas o Pedro será certamente uma boa aposta, dado a sua experiência no todo-o-terreno e ter já participado no Dakar 2006. Além disso, o acordo com a X-Raid revelou-se vantajoso para nós, já que como contrapartida passaremos a dispor de todos os seus serviços de assistência, a juntar ao apoio logístico incialomente previsto", frisou ainda.

Quanto a objectivos, a mais promissora equipa a competir no sector auto, rebaptizada de Pioneeer Desert Team Delta Q, estipula como principal ambição, "em primeiro lugar, ser a melhor equipa nacional e, depois, lutar com as melhores formações 4x4 privadas, sendo a minha meta particular terminar no pódio reservado a esta classificação", pormenorizou o piloto, no regresso a um país (a Argentina) onde já venceu uma prova da Taça do Mundo, em 2004, então aos comandos de um quad.

"Acho, sinceramente, que este Dakar vai ser o melhor de sempre, com paisagens lindíssimas, pessoas de enorme simpatia e pistas magníficas. No fundo, acredito que estão reunidas todas as condições para realizar uma boa prova e finalizar com um óptimo resultado", concluiu.AS
 

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Padock Competições inscreve maior continengente luso

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Mesmo se com metade dos carros com que tinha planeado disputar o último Lisboa-Dakar, a Padock Competições avança para a América do Sul com o estatuto de maior estrutura portuguesa à partida do Dakar 2009, inscrevendo três Toyota Land Cruiser preparados segundo as especificações do Agrupamento T2.

Renovando a parceria com a Toyota France, a jovem equipa famalicense terá em Adélio Machado o seu único repetente, já que tanto Francisco Pita como Martine Pereira alinham na prova pela primeira vez.

Recuperado a quase 100 por cento do acidente que protagonizou há um ano num teste em Marrocos, Adélio Machado avança para o seu terceiro Dakar com a ambição em alta: "Partimos os três em pé de igualdade e com o firme objectivo de colocarmos todos os carros no palanque de chegada, mas pessoalmente gostia de poder lutar pelo triunfo na categoria T2. Sinto-me bem preparado fisicamente e sei que conto com um carro muito bem preparado e bastante fiável".

Falhada a estreia em 2008, Francisco Pita espera aproveitar "a experiência ganha no último Rali da Tunísia para "chegar ao fim e, principal objectivo, tentar ficar à frente do Adélio", prometeu o bem disposto homem do jet-sky. Mais comedido nas suas ambições, "já que praticamente desconheço o Toyota e a única experiência que tenho em competição é na Velocidade", Martine Pereira garante que tudo fará "para chegar ao final e, se possível, juntamente com as restantes equipas da Padock".
 

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João Rosa espera vencer uma etapa

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Após duas tentativas falhadas, uma na década de 90 e outra no último Lisboa-Dakar, João Rosa vai finalmente cumprir o sonho de alinhar na principal prova do todo-o-terreno internacional.

Com um orçamento de 75 mil euros e uma estrutura própria apoiada pela Yamaha Motor de Portugal, o antigo Campeão Nacional de Enduro a quatro tempos tem metas realistas para o seu primeiro Dakar: "O primeiro objectivo é, obviamente, terminar. Depois, se conseguisse um lugar nos 15 primeiros da geral já seria muito bom, além de uma vitória numa etapa da minha classe, a 450cc Produção".

O piloto de Viana do Castelo guiará uma Yamaha WR 450F preparada em Espanha.AS
 

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Terminar é prioridade para a Dakar Teck

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Construída de raíz para o último Lisboa-Dakar, a moto portuguesa Dakar Teck viu a sua prova de fogo adiada para a edição deste ano.
Terminar é prioridade para a Dakar Teck -

Assim, Pedro Oliveira renova para este ano o objectivo de mostrar a resistência e a qualidade do projecto que desenvolveu em conjunto com a Universidade de Aveiro.

O piloto de Vila Nova de Gaia, que entretanto obteve dois oitavos lugares no Rali da Tunísia e no Pax Rally, acredita ser possível vingar no todo-o-terreno com uma moto cujas únicas peças de origem são o quadro e o motor Yamaha de 450cc: "Construir e desenvolver uma moto é uma solução mais cara mas ao mesmo tempo mais interessante", refere.

"Felizmente conseguimos comercializar a Dakar Teck para a Holanda e para a Alemanha, e inclusive neste Dakar teremos connosco uma piloto alemã, Cristina Mayer".

A estrutura da Dakar Teck inclui um camião 6x6 que também dará assistência a outros pilotos. "Apesar da competição em si não ser o nosso principal objectivo, acredito que se chegar ao fim o farei numa boa posição", prevê Pedro Oliveira. AQS
 

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Top-10 é objectivo de Paulo Gonçalves

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Na sua terceira participação na prova, Paulo Gonçalves mantém os mesmos objectivos que tinha definido para o último Lisboa-Dakar.
Top-10 é objectivo de Paulo Gonçalves -

Um lugar nos dez primeiros e a vitória na classe 450cc são as metas do piloto de Esposende, agora um dos mais experientes do pelotão luso nas motos.

"É um desafio novo para todos e, portanto, o sentido de descoberta será maior. Tenho os mesmos objectivos da última edição, apesar de ter tido menor tempo de preparação com a moto pois o embarque para Buenos Aires já foi a 27 de Novembro".

Mesmo assim, "Speedy" tem confiança na CRF-X 450 apoiada pela Repsol Honda Europe. "A moto manterá as mesmas especificações do Dakar africano. Os terrenos serão diferentes mas talvez a principal dificuldade seja a altitude, por vezes acima dos 3.000 metros".

Aos 29 anos, Paulo Gonçalves mantém a esperança de um dia envolver a Honda Japão a nível oficial e poder lutar pela vitória no Dakar à geral.AS
 

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Bianchi Prata e Luís Ferreira estreiam BMW

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Encerrando um ciclo com a Yamaha, a equipa de Bianchi Prata dará início no próximo Dakar a uma parceria com a BMW Motorrad Portugal.
Bianchi Prata e Luís Ferreira estreiam BMW -

A estrutura de Vila Nova de Gaia inscreverá duas BMW G450 X para o líder da equipa, Pedro Bianchi Prata, e para o jovem Luís Ferreira, actual Campeão Nacional de Enduro.

"Acredito que com esta moto podemos entrar nos dez primeiros da geral e lutar pela vitória na classe 450cc", antecipou Bianchi Prata. "As motos são de fácil condução e têm uma tecnologia revolucionária, com uma ciclística completamente diferente do que estava habituado. Em termos de percurso a prova vai ser uma incógnita, completamente diferente dos terrenos de Marrocos e Mauritânia. Esperámos que seja muito rápida pois preparámos as motos para maior velocidade de ponta".

O estreante Luís Ferreira, por outro lado, será aos 21 anos o piloto mais novo do pelotão das motos. Falhado que foi o baptismo no último Lisboa-Dakar, e depois de quatro títulos no Motocross, o jovem Campeão de Enduro sabe que esta é uma prova "para aprender. A equipa está a apoiar-me a longo prazo para eu ganhar experiência, esperando que daqui a alguns anos possa lutar pelos pódios à geral".
 

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Hélder Rodrigues quer o pódio

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Com a ausência forçada de Rúben Faria, Hélder Rodrigues é o natural "ponta-de-lança" da comitiva portuguesa no pelotão das duas rodas.
Hélder Rodrigues quer o pódio -

Aos 29 anos, o piloto do Lagos Team dispõe das melhores condições de sempre na sua carreira e está motivado para melhorar o quinto lugar de 2007: "O meu objectivo é lutar pelo pódio. Se chegar pelo menos em terceiro, serei o piloto em prova com melhores resultados após três participações", sublinhou o piloto de Almargem do Bispo, que fez a sua estreia em 2006 com um nono lugar.

Para preparar o seu primeiro Dakar aos comandos da potente KTM 690 Rally, Hélder Rodrigues esteve recentemente em Marrocos para duas semanas de testes: "Foi um treino muito benéfico, porque além de ter treinado bastante a navegação, alterámos algumas coisas na moto, principalmente a suspensão e a travagem. Este é, sem dúvida, um Dakar onde vou tentar marcar a diferença", prometeu o recém-coroado vice-Campeão do Mundo de TT na classe 450cc Rally Sport.

Um resultado que deu confiança acrescida a um piloto que, recorde-se, tinha sofrido uma violenta queda na Argentina pouco tempo antes do Lisboa-Dakar 2008.

Desta vez, o infortúnio atingiu Rúben Faria, o outro piloto em quem o Lagos Team apostava para trazer um bom resultado para Portugal. O acidente no último UAE Desert Challenge, no Dubai, resultou na fractura de uma vértebra (L2) e deixou o piloto de Olhão fora da principal prova do ano, por recomendação médica.

"É óbvio que fico um pouco triste, sobretudo após uma temporada tão promissora em que conseguimos bater-nos com os melhores pilotos oficiais", lamentou o vencedor do Pax Rally. Ainda assim, o piloto do Lagos Team deixou uma mensagem de incentivo ao seu colega de equipa: "Que consiga o melhor para Portugal".

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Duelo de gigantes entre Man e Kamaz

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Embora continue a ser a menos mediática das três principais categorias que integram a enorme caravana do Argentina-Chile Dakar 2009, o peso desportivo da prova reservada aos camiões ganha força a cada ano que passa, crescendo o número de participantes e, sobretudo, os orçamentos milionários dos principais construtores envolvidos.
Duelo de gigantes entre Man e Kamaz -

Com 83 destes pesos-pesados a preencherem a lista de inscritos, é fácil constatar que nem a mudança de continente foi suficiente para travar a motivação de marcas, pilotos e equipas neste verdadeiro desafio que constitui a realização da prova transatlântica.

Em termos regulamentares, não há muitas novidades a apontar face a 2008, existindo, em contrapartida, algumas dúvidas quanto à própria interpretação formal do regulamento. Na prática, o problema reside na interpretação livre das homologações de cada camião, situação que tem como consequência imediata o "congelamento" da escalada de custos ou, por outras palavras, a criação de condições para que autênticos protótipos voltem à estrada.

Ainda assim e mesmo de forma não totalmente objectiva, é possível distinguir entre duas classes de camiões diferentes - Produção e Superprodução - mas também (e aqui o regulamento técnico é bastante mais claro) entre camiões até 10 litros de cilindrada e acima de 10 litros. Uma coisa é certa, confirmando ou talvez desculpando esta generalizada confusão regulamentar, o director de prova, Fabie Calvet, já deixou escapar a ideia de que, em 2009, "nenhum camião ficará de fora por não estar de acordo com o regulamento!".

MAN ou Kamaz?

Apesar de não estar tão bem definida como seria de esperar a fronteira entre as categorias de Produção e Superprodução, ninguém dúvida que será desta segunda classe que sairão os futuros vencedores, numa luta que oporá as equipas oficiais da MAN e Kamaz.

No primeiro caso, Hans Stacey (na foto) levará para as "picadas" sul americanas um super-protótipo concebido por sete engenheiros da marca alemã e que percorreu já perto de 12 mil quilómetros de testes em Marrocos, tendo como principal argumento um motor com mais de 800 cavalos e um binário tão brutal quanto... secreto! Segundo em 2006 e vencedor em 2007, o holandês foi o grande responsável por colocar um ponto final em cinco anos de domínio Kamaz, garantindo para a MAN a sua primeira vitória absoluta na prova.

Adiada em 2008, ninguém dúvida, porém, da contra-ofensiva russa. Visando um oitavo sucesso na categoria, a poderosa armada Kamaz volta a ter no "cazar" Vladimir Chaguin a sua principal figura, ou não exibisse já cinco vitórias no seu palmarés, contra apenas uma do seu compatriota e colega Firdaus Kabirov (2006). Com um novo e revisto motor de 16 litros, capaz de debitar perto de 850 cavalos de potência, novo amotortecedores e uma distribuição de peso ainda mais apurada, a armada Kamaz-Master contará ainda com a experiência de Ilgizar Mardeev num terceiro camião.
Numa segunda linha, aparecem ainda os inevitáveis Ginaf equipados com motor Iveco de 11 litros, desta vez sem a liderança do patriarca Jan de Rooy (que decidiu redirecionar o seu projecto para o Africa Race), mas com a presença do filho Gerard de Rooy e dos holandes Wulfert van Ginkel e Marcel van Vliet, e ainda dos "pequenos" e ágeis Tatra, aqui representados pelo checo Ales Loprais (sobrinho do ainda recordista Karel Loprais, seis veses vezes vencedor da prova) e pelo brasileiro da Petrobras-Lubraz, André de Azevedo.

Ao nível da recém-criada categoria Produção, onde competirá Elisabate Jacinto, o favoritismo vai direitinho para a japonesa Hino e o seu Team Sugawara, que além do potente motor de 8 litros e cerca de 500 cavalos exibe o camião mais ligeiro deste pelotão, mesmo no limitar do peso mínimo (750 toneladas) estabelecido para esta classe.

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Elisabete Jacinto: "Tentar o pódio da classe"

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Aos 44 anos, Elisabete Jacinto concretiza a sua décima partipação num Dakar, onde é presença assídua já desde 1998, primeiro no pelotão das duas rodas e, desde 2002, integrada na categoria dos camiões.
Elisabete Jacinto: "Tentar o pódio da classe" -

Fiel ao MAN M2000 que estreou na edição de 2007, a piloto do Montijo admite que não é fácil estabelecer um objectivo para esta edição: "Por não ter havido Dakar este ano e, entretanto, terem surgido novos camiões, as referências são muito poucas, sendo difícil situar-me em relação à concorrência. De qualquer forma, gostaria de estar entre os 15 primeiros à chegada, superando o resultado de há dois anos, quando fui 21ª em termos de geral, enquanto ao nível da classe onde se insere o nosso camião (até 10.000 cc de cilindrada) a minha secreta ambição é a de tentar chegar ao pódio, após o sétimo lugar de 2007", analisa Elisabete Jacinto, naturalmente motivada pelo excelente resultado obtido já este ano no Rali da Tunísia, onde foi segunda da classificação absoluta.

De novo acompanhada por Álvaro Velhinho (navegador) e Marco Cochinho (mecânico), a piloto do Team Oleoban/MAN Portugal revela ainda as suas expectativas para a estreia do novo formato na América do Sul.

"Primeiro que tudo, é importante perceber que o Dakar está bem vivo e que, depois da anulação da anterior edição, a Organização conseguiu encontrar uma alternativa que, tudo indica, será bastante válida. O figurino parece-me consistente e estou também segura que as pistas escolhidas vão permitir aos camiões evidenciarem todo o seu potencial".
 

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Camiões: Problemas elevados à potência...

Uma das piores dores de cabeça para os participantes no Dakar é um camião capotado. Colocar sobre rodos um veículo de cinco toneladas nunca é uma tarefa fácil.
 

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O camião vassoura do Dakar

Longe da vista! Este é o veículo que todos os participantes do Dakar menos desejam ver no horizonte: O camião-vassoura, já que a sua chegada pressupõe o abandono. Veja o vídeo:
 

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Os ases da bricolage no Dakar

Os concorrentes do Dakar sabem que para terminar a prova necessitam sempre duma boa dose de sorte, e muitas vezes imaginação. As armadilhas do percurso são mais do que muitas e por vezes uma simples fita adesiva ou corda pode fazer a diferença toda. Bricolage ao mais alto nível.
 

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Dakar tem partida oficial este sábado

Tudo a postos para a primeira edição sul-americana do Dakar.
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Os competidores estão já em Buenos Aires, onde a partir da passada quarta-feira, às 8 horas locais (menos três que em Portugal Continental) se realizaram as formalidades administrativas e técnicas, num processo que só hoje terminou.

Na sexta-feira, entre as 17 e as 23 horas, terá a lugar a primeira apresentação pública das equipas, com a passagem de cada um dos concorrentes pelo pódio de partida, aonde regressarão na madrugada de sábado, 3 de Janeiro, para o arranque oficial da primeira de 14 etapas que completam o figurino desta 31ª edição. E para aperitivo, nada como uma especial de 371 km, a maior alguma vez apresentada aos concorrentes no início de um Dakar.

As primeiras etapas

Etapa 1 - Buenos Aires/Santa Rosa
Sábado, 3 de Janeiro 2009
Ligação: 166 km; Especial: 371 km; Ligação: 166 km: Total: 733 km
Esta etapa será a ocasião para descobrir a vasta planície. Os competidores nunca começaram um Dakar com uma especial tão extensa. Com quase 400 km de pista, maioritariamente em planície, poderá ser a mais rápida de todo o trajecto. Ideal para solucionar todos os problemas de adaptação e a diferença horária.

Etapa 2 - Santa Rosa/Puerto Madryn
Domingo, 4 de Janeiro 2009
Ligação: 7 km: Especial: 237 km; Ligação: 600 km: Total: 837 km
A maior etapa do Dakar não será necessariamente a mais difícil. Será necessário cuidado, especialmente com o equipamento. A primeira parte de especial será bem rápida com trechos de areia. A precisão dos navegadores será essencial.

Etapa 3 - Puerto Madryn/Jacobacci
Segunda-feira, 5 de Janeiro 2009
Ligação: 70 km; Especial 616 km; Ligação: 8 km; Total: 694 km
Com uma especial de mais de 600 km, os competidores entram na estrada da Patagónia que vem acompanhada de uma troca significativa de terreno. A paisagem é mais ondulada e positiva para os que gostam de grandes curvas. Devem-se orientar pelos lagos que cercam o caminho e pela grande quantidade de flamingos rosas presentes no local.

ETAPA A ETAPA

Data Partida > Chegada Etapa Especial
3/01 Buenos Aires > Santa Rosa 733 km 371 km
4/01 Santa Rosa > Puerto Madryn 837 km 237 km
5/01 Puerto Madryn > Jacobacci 694 km 616 km
6/01 Jacobacci > Neuquen 488 km 459 km
7/01 Neuquen > San Rafael 763 km 506 km
8/01 San Rafael > Mendoza 625 km 395 km
9/01 Mendoza (ARG) > Valparaiso (CHL) 816 km 419 km
10/01 Jornada de repouso em Valparaiso
11/01 Valparaiso > La Serena 652 km 294 km
12/01 La Serena > Copapio 537 km 449 km
13/01 Copiapo > Copapio 690 km 670 km
14/01 Copapio (CHL) > Fiambala (ARG) 680 km 215 km
15/01 Fiambala > La Rioja 518 km 253 km
16/01 La Rioja > Cordoba 753 km 545 km
17/01 Cordoba > Buenos Aires 792 km 227 km
18/01 Cerimónia de Pódio em Buenos Aires
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"Sentinel" e "Iritrack": Amigos dos concorrentes do Dakar

 

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Homens ricos, Homens pobres...

O Dakar é um dos poucos eventos à escala mundial que coloca lado-a-lado os pilotos super-profissionais aos mais perfeitos amadores. Objectivos muito diferentes, mas uma motivação única. Veja o vídeo:
 

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As mulheres no Dakar

Em 1997, Jutta Kleinschmidt converteu-se na primeira mulher a vencer uma etapa do Dakar. Quatro anos depois, a piloto alemã colocava as mulheres pela primeira vez no topo da classificação geral. Antes dela, muitas passaram pela prova mais dura do mundo.
 

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Veículos fora do comum no Dakar

No Dakar sempre foi possível ver os mais sofisticados carros, mas na história do rali, muitos ousaram ir pelo caminho mais difícil ao transporem as dunas do Sahara aos comandos de "bombas" como o Citroen 2 Cv ou Renault 4L ou ainda um Rolls-Royce...
 
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