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Tudo sobre Gravidez

Luz Divina

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Medos fóbicos






Medos fóbicos




na gravidez e no parto





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A gravidez é o período temporal, de aproximadamente 40 semanas, entre o momento da concepção e o parto, caracterizada por específicas modificações corporais, acompanhadas das inerentes consequentes vivências psicológicas.


A notícia da gravidez vai trazer à superfície consciente da mulher imagens da sua mais recente e íntima história de vida. Ao mesmo tempo que se gerarão fantasias e sonhos, emergirão com maior realce medos e angústias.

Importante salientar, a este propósito, o dito popular de que gravidez não é doença. De facto, apesar da especificidade biológica que a caracteriza, a gravidez corresponde a um estado natural de saúde da vida da mulher.


Porque assim é, do que falamos são de medos naturais consequentes a angústias normais próprias da gravidez, situações que nada têm a ver com quadros patológicos deste tipo, pré-existentes à gravidez e que exigem adequado acompanhamento e tratamento específico.

Ao saber-se grávida, há fragmentos de memória que, adormecidos, acordam para suscitar reacções, múltiplas e diversas, emergindo antigos conflitos a processos relacionados com a infância, ser menina, ser filha de sua mãe, etc.


O aumento de volume dos seios, a barriga a crescer, o peso a aumentar, as mudanças hormonais e a sua atitude em relação às pressões culturais e expectativas, fazem da sua gravidez uma experiência única. Cada mudança física causada pela gravidez é acompanhada por uma característica psicológica específica que afecta a percepção daquele período específico da gravidez.

Nesta fase, a mulher vive um período de conflitos e de encruzilhadas entre passado, presente e futuro, sendo diferentes, na forma e conteúdo, as ambivalências próprias de cada um dos três períodos da gravidez.


Primeiro Trimestre

O 1º trimestre é a fase da incorporação da situação, ou seja, do desenvolvimento psicológico da gravidez e o período onde ocorrem várias alterações psicológicas. Uma das mais marcantes é a instabilidade emocional, com as grandes e súbitas sucessões de altos e baixos, mais marcantes durante a 1ª gravidez, e que podem deixar a mulher confusa com a situação.

Momentos de irritabilidade e choro, frequentes e fáceis, sem razões objectivas, bem como estados de ansiedade, zanga, consigo e os mais próximos, e depressão são alterações emocionais constantes, mais ou menos acentuadas consoante a personalidade e o ambiente sócio-familiar da mulher.


A ambivalência, característica deste período, é reforçada pela modificação corporal. A deformação gravídica é motivo de satisfação e contentamento porque é consequência do crescimento do seu bebé mas, ao mesmo tempo, o aumento de peso e volume fazem-na perder a elegância que, por não saber se a recuperará, é motivo de angústia, podendo mesmo assumir um medo grave, com marcada repercussão na auto-estima.

Também o risco de aborto espontâneo que, neste trimestre é da ordem dos 20%, pode ser causa de angústia e ansiedade dificilmente controladas, pelo medo de perca.


Normalmente vividos com alguma ansiedade, os momentos que antecedem a 1ª Ecografia podem ser razão de angústia descontrolada, pela ambivalência de sentimentos entre a alegria de ir finalmente ver pela 1ª vez o seu bebé, e o medo de que alguma coisa não esteja bem com ele.


Segundo Trimestre

Após o stress emocional e a ansiedade do 1º trimestre, o 2º trimestre, habitualmente calmo e de emoções menos fortes, é o tempo de gravidez que a mulher vive com sensação de maior bem-estar porque já passou o medo de abortar e desapareceram os desconfortos físicos do primeiro trimestre.

O momento mais importante deste período é quando a mãe sente pela 1ª vez o seu filho/a mexer, o que acontece, habitualmente, por volta da vigésima semana. É no 2º trimestre da gravidez que a mulher realiza a existência de um outro ser que traz dentro de si e que é o seu filho. São dois corpos diferentes, um dentro do outro, duas pessoas diferentes que vivem sob a mesma pele.


É a fase do desenvolvimento psicológico denominado por diferenciação. Psicologicamente, a mulher pode sentir-se mais dependente de seu parceiro. Fica mais carente do que o normal e pode ficar preocupada se ele estará disponível, interessado, ou se terá capacidade para a apoiar durante este período de mudanças.

A sexualidade pode ser motivo de preocupação porque o “apetite sexual” da mulher, habitualmente, aumenta e muitos casais têm medo de manter a sua actividade normal face às fantasiosas vozes do povo que dizem que podem afectar o feto, provocando-lhe malformações. A este propósito o único cuidado a respeitar é o da comodidade física da mulher.


Terceiro Trimestre

O 3º trimestre de gravidez é o da preparação, psicológica, emocional e física, para o parto que é outro momento ambivalente da mulher. Por um lado o bebé vai nascer, o que lhe permitirá ir, finalmente, poder ter o seu filho nos braços. Tudo isto depois do longo período em que, com grande cansaço físico, a última ecografia é vivida com grande ansiedade e emoção!

O bebé está formado – mas… será que é completamente normal? – e ao olhar para o ecrã do ecógrafo, quer tocá-lo, agarrá-lo e pegar-lhe – mas… o momento do parto nunca mais chega! - Partilhado com o medo ancestral, não despiciendo, da hora do parto – que… se deseja seja pequena! -, este oceano de emoções é também de angústia sobre a nova fase de vida, se saberá identificar os sinais de parto, se a criança irá nascer antes do tempo, se o bebé é normal.


A ambivalência acentua-se porque o parto é, também, o momento da separação, em que o novo ser, continuando dependente dela, deixa de ser só seu para passar a ser outra pessoa, diferente dela e com vida própria. Vários são as preocupações, curiosidades, ou medos, que surgirão sobrepostos como um turbilhão de pensamentos… Será que o bebé está bem? Será que é perfeito? Poderá ser prematuro? Como será o parto? Irei suportar as dores? Com quem será parecido? Serei uma boa mãe? Serei capaz de cuidar de um bebé tão pequenino? Terei leite? Etc, etc…


Pela sua natureza e força para mobilizar grandes níveis de ansiedade, expectativas e medos, o parto não é um evento neutro. É um momento extremamente importante na vida de uma mulher em que mãe e bebé se vão, finalmente, encontrar frente a frente, sendo a experiência de dar à luz tão marcante que, durante anos, o momento e os sentimentos vividos durante o nascimento do bebé são recordados aos mínimos detalhes.


Para a mulher, é o momento de se confrontar com o bebé real, provavelmente, diferente do tão sonhado bebé imaginário, idealizado durante os 9 meses de gestação. É o tempo de se deparar com uma “obra sua”, produto objectivo da sua capacidade feminina de gerar uma criança e competência materna de cuidar, bem como de pôr à prova a sua resistência física de suportar as dores.

Uma chamada de atenção para a Tocofobia, ou Fobia no Parto, situação patológica de grande significado psico-afectivo em que no desenvolvimento de situações desconfortáveis do passado, de rejeição familiar, insegurança e outros mais simples como uma gravidez anterior complicada, as mulheres desistem de ter os seus filhos.


Reforçando a ideia de que a gravidez não é doença, direi que sendo um período fisiológico e uma fase normal e de saúde da vida da mulher, está carregada de valores com grande significado simbólico que apela a muitos ajustes e transformações internas. A gravidez, o nascimento e a maternidade vão alterar irreversivelmente a condição de vida da mulher que, deixará de só filha, para passar a ser e assumir o papel de mãe.

É um período que, se for vivido como um tempo de preparação para o papel de mãe e para o início de um saudável relacionamento com o seu bebé, pode ser muito enriquecedor, de fortalecimento e uma experiência auto-reparadora para a Mulher e Mãe.


Texto: Dra Rita Antunes Varela Bicha Castelo, Mestre em Psicologia da Saúde, Psicoterapeuta – Terapeuta Familiar – Hospital Cuf Infante Santo


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Luz Divina

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Retrato pré-natal





Retrato pré-natal




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Nem todos os médicos estão convencidos da utilidade clínica das ecografias 3D.


Em Portugal, há cada vez mais adeptos das ecografias 3D. Apesar de as imagens reveladas adivinharem os traços dos fetos com grande clareza, nem todos os médicos estão convencidos quanto à sua utilidade clínica na vigilância de uma gravidez normal.


A nitidez e a beleza das imagens são inquestionáveis, «mas é preciso separar o que é útil para o médico em termos de detecção de anomalias daquilo que é bonito e as ecografias 3D, mais do que qualquer outra coisa, produzem apenas imagens bonitas.»


As palavras de Valério de Carvalho, obstetra do Hospital S. Francisco Xavier, não são suspeitas. O médicoé um dos primeiros em Portugal a familiarizar-se com a técnica. «No conjunto dos exames de rotina, a ecografia 3D não tem muito interesse para a obstetrícia.»


Valério de Carvalho explica: «A base desta tecnologia são sempre as ecografias convencionais. Tudo o que se vê com as ecografias 3D, vê-se com as 2D. É uma imagem mais nítida, mas não acrescenta muito ao ecografista e ao obstetra.»


Manuel Hermida, director do serviço de Obstetrícia do Hospital Garcia de Orta, partilha a mesma opinião: «As ecografias 3D não substituem as 2D. São apenas imagens agradáveis. Podem ajudar a definir uma situação que levante dúvidas, mas não devem ser encaradas como ecografias de primeira linha.»


«Numa gestação normal, o único interesse das ecografias 3D é pôr os pais em contacto com a gravidez, mostrar-lhes como é», sustenta Valério de Carvalho. Um aspecto que o médico Armando Pereira, também com larga experiência com ecógrafos tridimensionais, não gosta de desprezar.


«Às vezes, não basta dizermos à mãe que está tudo bem com o seu feto, ela precisa de ver. As imagens 3D dão-lhe alguma tranquilidade e isso é bom para a gravidez.»


Armando Pereira reforça a ideia de que, em caso algum, as ecografias 3D devem substituir as 2D, mas refere que o facto de as mães poderem ver, ao vivo e em directo, o que se passa na sua barriga traz uma segurança acrescida. E a parte emocional também conta, sublinha o médico.


A perfeição das imagens 3D é, de facto, impressionante. Que dizer então dos filmes a 4D que permitem, por exemplo, visualizar os movimentos de um feto de apenas nove semanas?


Valério de Carvalho confirma o entusiasmo que a técnica suscita: ninguém fica indiferente à beleza das imagens, nem mesmo os ecografistas. Há mesmo quem compare as ecografias tridimensionais com fotos do bebé recém-nascido e confirme as semelhanças.


Mas é preciso resistir à «tentação das imagens bonitas», diz o médico. As ecografias 3D têm algumas limitações: «São imagens claras ao nível das estruturas de superfície do feto, mas não suficientemente nítidas para se fazer um estudo aprofundado.»


O contorno dos rins, por exemplo, não consegue ser correctamente avaliado com esta técnica. Há, inclusive, anomalias, acrescenta Valério de Carvalho, que aparecem esbatidas na imagem tridimensional.


Além disso, ao contrário do que acontece com as 2D, são imagens que nem sempre se conseguem obter. Até mesmo a cor, o tom sépia que caracteriza estas imagens, não passa de um artifício. Na verdade, a ecografia 3D é a preto e branco, a cor é apenas um pormenor estético.


Conclusão: na vigilância de uma gravidez normal, a ecografia 3D não tem, praticamente, interesse científico. «A 2D dá ao médico toda a informação de que ele necessita», reforça Valério de Carvalho.


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Luz Divina

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Reconhecer um falso alarme de parto e quando é mesmo a sério!




Reconhecer um falso alarme de parto e quando é mesmo a sério!





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Se se tratar de um falso alarme de parto, sentirá contracções que lhe parecerão bastante reais.



No entanto as contracções que sente não são suficientemente intensas para pôr o trabalho de parto em andamento como o fariam contracções verdadeiras. Ou seja, não provocam o apagamento do colo do útero (não o tornam mais fino) nem a sua dilatação (abertura).

Estas contracções são chamadas contracções de Braxton Hicks. Podem parecer as contracções do trabalho de parto se se tornarem repentinamente mais intensas ou frequentes, mas são geralmente irregulares e podem acabar por se atenuar ou mesmo desaparecer completamente. Podem ocorrer intermitentemente durante dias (ou mesmo semanas) antes que se dê início efectivamente ao trabalho de parto.


Alguns sinais de falso alarme de parto:


• Contracções irregulares e que não parecem aumentar de intensidade.


• Dor concentrada no baixo abdómen e na virilha e não uma dor que irradia em todo o útero e até ao fundo das costas.


• Contracções que desaparecem quando se movimenta ou faz uma caminhada.

Alguns sinais do verdadeiro trabalho de parto:


• Contracções intensas que não passam.


• O bebé desce. Algumas mulheres sentem o bebé a encaixar na pélvis até algumas semanas antes do início do trabalho de parto. Quando o bebé desce, sentirá provavelmente que é mais fácil inspirar profundamente, já que deixa de fazer pressão contra o diafragma, mas poderá sentir uma maior pressão sobre a bexiga e a pélvis.


• Perda do rolhão mucoso. O rolhão mucoso é a pequena quantidade de muco espesso que bloqueia o canal cervical que faz a ligação ao útero. Por vezes, o muco apresenta-se tingido com um pouco de sangue acastanhado, rosado ou vermelho quando sai. Mesmo que o trabalho de parto não tenha ainda começado, demorará normalmente um ou dois dias depois de perder o rolhão mucoso.


• Ruptura da bolsa. Pode sair líquido amniótico em grande quantidade (metade das mulheres de um inquérito do BabyCenter que tiveram ruptura de bolsa espontânea descreveram-na como um jacto), podem sair alguns pingos (19% sentiram apenas uma pequena perda) ou algo intermédio (29%). O trabalho de parto começa normalmente pouco tempo depois.


• Outros sinais de parto podem incluir diarreia ou dores nas costas. Os sintomas indicativos de trabalho de parto variam de mulher para mulher, por isso preste atenção ao seu corpo à medida que se vai aproximando da data de termo. Veja como as grávidas que participaram num inquérito do BabyCenter tiveram a certeza de que o bebé estava a caminho:


- 34% sabiam que o trabalho de parto tinha começado quando as contracções começaram a acelerar furiosamente.


- 23% disseram saber quando a bolsa rompeu.


- 12% disseram que o sinal foi uma nova e intensa dor nas costas.


- 10% disseram que sabiam ter chegado a altura quando perderam o rolhão mucoso.






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Luz Divina

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Alimente bem seu corpo e passe nove meses supersaudáveis





Alimente bem seu corpo e passe nove meses supersaudáveis





Nada de comer por dois, o importante é qualidade do seu cardápio






Sabe aquela história de que grávida tem que comer por dois? É verdade. Mas peraí! Não é para comer por duas pessoas, e sim por dois motivos: a sua saúde e a do seu bebê. Isso não tem nada a ver com dobrar as porções e traçar dois pratos cheios no almoço.

Sim, você deve aumentar a quantidade das calorias na sua dieta. Mas seu corpo precisa de, no máximo, 350 calorias a mais por dia o equivalente a dois copos de leite integral. O que realmente importa não é comer mais, e sim comer bem.

"Na gestação, o organismo da mulher precisa de mais nutrientes para que o bebê cresça e se desenvolva", explica a nutricionista Manoela Figueiredo. Como conseguir isso? Mantendo uma dieta variada e rica em frutas, verduras, leite e derivados, carnes magras e carboidratos integrais. Descubra agora mais segredos para se alimentar bem durante os nove meses.



Prato cheio na medida certa

Nos primeiros três meses, uma grávida precisa de 150 calorias a mais por dia. No segundo e no terceiro trimestres, são entre 300 e 350 calorias a mais sem culpa. Isso é uma média cada gestante tem necessidades diferentes. Depende de como era a alimentação e o peso dela antes da gestação, e de como está sua saúde , diz Manoela.

A alimentação na gravidez está cercada de mitos. Além de comer por dois , tem gente que acredita que, quanto mais a gestante engorda, melhor para o bebê. Bobagem. Engordar além da conta é tão ruim na gestação quanto em qualquer outra época da sua vida. Na verdade, assim como quando você não está grávida, o segredo para uma alimentação saudável nesse período é o mesmo: comer de tudo, sem exageros, respeitando a fome e driblando a gula.

A publicitária Laura Guimarães, uma das criadoras do blog Mothern, que virou programa no canal pago GNT, como uma boa mãe moderna, cuidou direitinho da alimentação durante suas duas gestações. Procurei ter uma alimentação natural, obedecendo minha fome de grávida, mas sem exageros, conta.

O prato da grávida saudável é variado e colorido. Todos os grupos alimentares devem constar na sua dieta diária: vegetais, frutas, legumes, carboidratos, proteínas e gorduras, além de muita água. Para garantir disposição o dia todo e ajudar a combater problemas como náuseas, cansaço e azia, as refeições devem ser divididas entre três principais: café da manhã, almoço e jantar, com pelo menos dois lanchinhos entre elas.

Alimentos industrializados, gorduras saturadas, frituras, excesso de café e de açúcar devem ser evitados a todo custo. Bebidas alcoólicas, nem pensar: elas fazem mal para o seu bebê. Na dúvida, o médico ou uma nutricionista podem ajudar. Nunca é demais lembrar que, agora, o que está em jogo é a saúde do seu filho, então nenhum sacrifício é demais.

Ganhe peso com saúde

O peso é um dos indicadores usados pelo médico para determinar se a gestação é normal e saudável. O que define quantos quilos você pode (e deve) ganhar ao longo dos nove meses é o número que a balança apontava antes de engravidar.

É uma conta simples: mulheres com sobrepeso ou obesidade devem manter a dieta normal (e não aumentar o consumo de calorias) para ganhar entre sete e nove quilos. Quem estava em forma pode comer mais um pouquinho e aumentar entre nove e onze quilos na gravidez. Quem estava abaixo do peso considerado saudável para sua altura deve se reforçar a alimentação e engordar por volta de 14 ou 15 quilos. Para quem espera gêmeos, esses limites são mais largos.

Não se trata de uma questão estética. Extrapolar ou ganhar menos peso do que o recomendável prejudica a saúde do bebê. Mulheres muito magras que não se alimentam bem durante a gravidez podem ter filhos com problemas neurológicos, baixa imunidade e mau funcionamento de órgãos como pulmão e fígado.

Por outro lado, grávidas que engordam muito podem desenvolver obesidade, pressão alta, diabetes e ter filhos com tendência a serem gordinhos vida afora. Uma avaliação nutricional no começo da gravidez ajuda a entender qual é o seu caso e qual a melhor dieta a seguir.

Se você engordar na proporção certa, terá voltado a sua forma anterior até dois meses depois do parto. Isso porque boa parte do peso acumulado não é gordura.



Além do bebê, que pesa em média 3,2 quilos, o útero fica com quase um quilo. A placenta pesa 600 gramas e, só de sangue e outros fluidos, você engorda mais 3,6 quilos. Os seios maiores, por causa da amamentação, aumentam mais um quilo na balança.



O que não pode faltar na sua alimentação

Você tem um bebê para fabricar , e isso não se faz com pizza e chocolate. Para dar conta desse trabalho, seu corpo precisa de mais nutrientes, que vão manter a sua saúde e garantir o desenvolvimento do seu filhote. Veja o que não pode faltar no seu cardápio:

Ácido fólico

Também conhecido como vitamina B9, o ácido fólico ajuda a formar o tecido nervoso e as células sanguíneas do bebê. A carência desse nutriente pode causar doenças e mal-formações no feto. Ele é encontrado em vegetais verde escuros, fígado, leguminosas e frutas cítricas, mas é difícil suprir necessidade diária da gravidez, de 600 microgramas, só com a alimentação. Por via das dúvidas, a maioria dos médicos indica um suplemento.

Cálcio

Para formar os ossos do bebê, você tem que reforçar seu consumo de cálcio. Uma grávida precisa de 1.300 miligramas desse mineral por dia, 30% a mais do que o normal. Você encontra o cálcio no leite e no iogurte (prefira os desnatados) e também em queijos magros, como o minas e a ricota.

Ferro

Até o fim da gravidez, o volume de sangue no corpo da mulher terá aumentado até 50%, para dar conta de suprir as necessidades do morador extra. Se a alimentação não for reforçada com mais ferro, é comum a grávida desenvolver anemia. Essa doença diminui a capacidade do sangue de distribuir o oxigênio para as células e causa fraqueza, cansaço e tonturas, entre outros problemas. Feijão, carne vermelha e verduras escuras como espinafre são boas fontes de ferro, mas o médico pode indicar um suplemento.

Fibras

Conforme aumenta de tamanho, o útero pressiona o intestino, o que pode causar prisão de ventre em algumas gestantes, agravada pelos hormônios que deixam o funcionamento dele mais lento. Por isso, o consumo de fibras presentes em frutas, verduras e cereais integrais é fundamental para manter seu corpo regularizado.

Proteínas

Presente em todos os tipos de carnes, em leguminosas como feijão e no leite e seus derivados, esse nutriente é importantíssimo para a construção dos músculos do seu bebê. São recomendados 60 gramas por dia, o equivalente a dois bifes por dia.

Vitaminas

Elas têm mil e uma funções para a saúde do bebê e da mãe. Quem mantém uma alimentação bem variada e colorida, com bastantes frutas, legumes, verduras, nozes, carnes magras, derivados de leite e cereais integrais supre todas as necessidades do organismo. Mas o médico também pode indicar um suplemento se achar necessário.


Meu filho vai nascer com cara de...


Uma das partes mais divertidas da gravidez é sentir desejos e ver todo mundo correndo para satisfazê-los. Por que isso acontece? Segundo a nutricionista Manoela Figueiredo, nem as vontades, nem as aversões podem ser comprovadas cientificamente. Os alimentos mais queridos ou detestados variam para cada mulher: quem nunca ouviu a história de uma grávida que só comia dobradinha ou feijão gelado e corria para o banheiro se sentisse o cheiro de chocolate? Acontece.

Talvez seja só um charme afinal, quem carrega um bebê na barriga pode muito bem se sentir no direito de ter os mimos atendidos. Os desejos mais relatados são de doces e derivados do leite, como sorvete , conta Manoela. Mas essa vontade irresistível também pode ser um jeito do corpo sinalizar que está sentindo falta de alguma coisa e levar a situações bizarras como comer ferrugem ou terra vermelha, por exemplo.

Essa síndrome leva o esquisito nome de picamalácia, e sua explicação é controversa. Uma delas é que os alimentos estranhos, que antes não eram nem um pouco atraentes, trariam a sensação de alívio para náuseas e vômitos. Outra, mais aceita, é de que há uma deficiência de nutrientes essenciais, como o ferro, que leva a grávida a comer substâncias que, embora não sejam alimentos, contém esse nutriente como, por exemplo, um tijolo.

Para tratar esses desejos malucos da picamalácia, é preciso repor os nutrientes que estão faltando na alimentação da gestante. Nos casos mais graves, essa doença pode trazer complicações graves para a mãe e para o bebê afinal, terra e tinta descascada (lanchinhos comuns para quem sofre disso) não são comida, e podem causar de feridas no estômago a envenenamento.



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Luz Divina

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O tabagismo, a mãe e o bebé





O tabagismo, a mãe e o bebé










Os riscos de fumar durante a gravidez para a mãe e para o bebé




Nos últimos 30 anos assistiu-se a uma mudança de hábitos nas mulheres. Até aos anos 60, fumar, era em comportamento quase exclusivo do homem. Algumas décadas antes era pouco aceite, socialmente, que uma senhora fumasse.

A partir da década de 70 os homens começaram a fumar menos e as mulheres passaram a fumar mais. Como seria de esperar a incidência de algumas doenças aumentou nas mulheres, como o cancro do pulmão.

Mas o facto de a mulher jovem fumar criou um outro problema que transcende a fumadora. Refiro-me à mulher que fuma durante a gravidez. De facto fumar não faz só mal à futura mãe, tornando-a mais propensa à bronquite crónica, à sinusite, à dispepsia obrigando-a a tomar remédios potencialmente perigosos para o desenvolvimento do feto e reduzindo a sua capacidade física que deve manter-se alta durante toda a gravidez e em particular no esforço do parto.

A nicotina do sangue da mãe passa ao seu bebé e vai provocar-lhe alterações conhecidas. Quando a mãe está a fumar o coração do bebé bate mais depressa e o sangue que o alimenta e lhe conduz o oxigénio, leva alcatrão, monóxido de carbono e menos oxigénio. Não se sabe ainda a totalidade dos efeitos que estes factos provocarão no desenvolvimento psico-motor da criança e na suscetibilidade futura para determinado tipo de limitações ou de doenças.

O que se sabe com segurança é que as mães fumadoras têm maior risco de ver precocemente interrompida a sua gravidez ou de terem um parto antes do termo. Sabe-se também que os bebés das fumadoras nascem com menos peso e que se atrasam no crescimento, se a mãe fumar durante o período de aleitamento. É conhecido que algumas doenças alérgicas são mais frequentes nos filhos das mulheres que fumam durante a gravidez, com o eczema alérgico.

Também o tabaco parece ser responsável por problemas de comportamento nos 3 primeiros anos de desenvolvimento da criança (agressividade, oposição, agitação). A mensagem desta crónica não será só «não fume pela sua saúde», mas também por quem lhe é mais querido, o seu futuro bebé.




saude.sapo
 

Luz Divina

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Menstruação na gravidez





Menstruação na gravidez



A menstruação na gravidez é possível mas não é o ideal, devendo a grávida entrar em contato com seu médico o quanto antes.
Durante os 3 primeiros meses de gestação a mulher pode notar uma perda de sangue parecida com a menstruação. A gravidade vai depender dos sintomas e da quantidade de sangue perdida. Saiba mais:


Menstruação na gravidez, o que pode ser?


A perda sanguínea durante a gravidez, semelhante à menstruação, pode ser causada por:



  • [*=left]Implantação do bebê: Nos primeiros 15 dias de gestação, pode haver um pequeno sangramento acompanhado de uma cólica ligeira, que representa a implantação do óvulo fecundado dentro do útero. Este sangramento é mínimo e não dura nem mesmo 1 dia, não sendo motivo de preocupação. Geralmente, ele é visto como uma menstruação fora de época, já que neste período a mulher ainda não descobriu estar grávida.



  • [*=left]Alterações hormonais: Durante o primeiro trimestre pode haver pequenos sangramentos, nos dias em que viria a menstruação. Isso pode ocorrer devido às alterações hormonais que acontecem no corpo da mulher e, se ela for abundante, a mulher deve procurar um médico imediatamente, pois existe o risco de abortamento.



  • [*=left]Sensibilidade do Colo do Útero: Devido a adaptação do colo do útero às novas dimensões do útero, pode haver um pequeno sangramento após o exame ginecológico ou após o contato íntimo. Isso é normal e acontece com a maioria das grávidas, especialmente no final da gestação.



  • [*=left]Gravidez Ectópica: Uma outra causa possível de perda de sangue na gravidez é a gravidez ectópica, que ocorre quando o óvulo fecundado está nas trompas e não no útero. Ali ele pode desenvolver-se normalmente, até por volta das 8 semanas, até que não tenha mais espaço e rompa a trompa causando um sangramento, acompanhado de dor pélvica semelhante a uma cólica menstrual.



  • [*=left]Infecções: As infecções no sistema reprodutor e/ou no colo do útero também podem levar à perda de sangue na gravidez e devem ser tratadas o quanto antes.



  • [*=left]Trabalho de parto: No último trimestre, a mulher que tiver perda de sangue acompanhada de contrações deve ir ao médico imediatamente, pois pode ser o início do trabalho de parto.


Qualquer perda sanguínea durante a gravidez deve ser avisada ao médico. As que vêm acompanhada de cólica, febre e em grande quantidade são as mais graves e a grávida deve entrar em contato com seu médico o mais rápido possível, pois ela pode estar tendo um aborto.

Nos casos em que a perda de sangue seja em pequena quantidade e não dure mais de 1 dia, sem sensação de dor ou desconforto, pode-se esperar até a próxima consulta do pré-natal.

Se a mulher não tem certeza de que está grávida, mas desconfia e ainda possui menstruação, deverá marcar uma consulta com o ginecologista com brevidade para averiguar a situação, pois não é normal ter nenhuma menstruação durante a gravidez.


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Marianaaa

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Gostei muito do tópico parabéns estou gravida e ando pesquisando muito sobre gravidez o que fazer o que não fazer e até agora só tinha conseguindo encontrar esse site falando afundo mesmo sobre o assunto, mas graças adeus agora consegui encontra este fórum. Gostei muito dele mais uma vez obrigado.
 

Luz Divina

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Grávida no verão





Grávida no verão





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Conselhos essenciais para ter férias sem sobressaltos





Agora que chegou o tempo de lazer e o calor, vamos ajudá-la a usufruir da gravidez.

Existem vários procedimentos que podem atenuar os sintomas desagradáveis e permitir vivenciar esta fase da sua vida da melhor forma, mesmo com os termómetros no auge.

Os sintomas da gravidez variam de acordo com cada trimestre de gestação, mas não são motivo para deixar de fazer o que sempre lhe deu prazer em tempo de férias. Além da sonolência, no primeiro trimestre, os enjoos são um dos inconvenientes mais frequentes.

Para os atenuar, Jorge Lima, obstetra, aconselha a realização de «pequenas refeições a intervalos frequentes». Se as náuseas forem muito incómodas, adianta o especialista, «o médico administrará fármacos antieméticos e facilitadores do esvaziamento gástrico combinados ou simples».


Estratégias preventivas

No verão, a obstipação e as hemorróidas também tendem a revelar-se um problema maior. Contudo, conta Jorge Lima, podem ser controladas se «se ingerir, pelo menos, dois litros de água por dia, consumir alimentos ricos em fibras e se se fizer exercício físico, como caminhadas, natação, hidroginástica, bicicleta estática e yoga».

Em relação às varizes e ao inchaço, acompanhados pela sensação de pernas pesadas, é aconselhado «caminhar, assim como a elevação moderada dos membros inferiores, com o uso de meias de contenção elásticas, e o recurso a drenagem linfática manual», refere o obstetra.

Manchas cutâneas


A exposição solar excessiva agrava o envelhecimento cutâneo uma vez que, explica o especialista, «existe um aumento da pigmentação, mais evidente em certas regiões do corpo, em especial na face, auréolas mamárias, linha branca e vulva. Esta hiper pigmentação é mais frequente nas mulheres de tez morena e parece estar relacionada com o aumento de produção na gravidez da hormona estimuladora dos melanócitos».

A melhor forma de se defender é não apanhar sol entre as 11 e as 17 horas e usar protector solar com factor elevado. Na praia ou na piscina, diz o obstetra, «beba muitos líquidos para se manter hidratada e faça banhos frequentes para permitir o arrefecimento corporal. O uso de sprays de água termal é uma alternativa a esta estratégia».


Férias seguras



Não existem estudos que desaconselhem as viagens durante o período de gravidez. Mas não é por isso que as mulheres grávidas não devem deixar de ter uma série de cuidados.

Por uma questão de conforto, os médicos obstetras consideram que o período entre as 12 e as 30 semanas é o mais indicado para o fazer.

«Trata-se de uma fase da gravidez em que as náuseas e a sonolência já estão mais atenuadas, o volume abdominal ainda não é muito incapacitante, a grávida está ágil e com capacidade para viagens prolongadas e os sintomas poucos confortáveis ainda não surgiram na sua plenitude», explica.

Cuidados em viagem

- Não se recomendam percursos de automóvel superiores a seis horas por dia e convém parar de duas em duas horas. O avião é, diz Jorge Lima, «muito seguro».

- No entanto, a maior parte das companhias de aviação não aceita transportar grávidas com mais de 36 semanas de gestação e exige uma declaração médica sobre o tempo de gravidez e a ausência de contra-indicações. Embora não estejam proibidas, as viagens exigem um planeamento adequado.

- Informe-se junto do obstetra e coloque-lhe questões sobre os riscos que corre. África, Ásia ou América do Sul são os continentes que oferecem maior risco. Na Consulta do Viajante, será informada dos cuidados a adoptar antes, durante e após a viagem, de acordo com cada país.

- Se viajar de automóvel, utilize sempre o cinto de segurança, mas nunca o coloque sobre o abdómen. A fita diagonal deve ficar no sulco inter mamário e acima do fundo uterino e a fita horizontal rodeando a púbis, a ancas e as coxas.


Viajar de avião



Se viajar de avião escolha um lugar junto à coxia ou contíguo às saídas de emergência. Mantenha o cinto de segurança apertado.

Antes de embarcar e durante a viagem, ingira bastantes líquidos mas sem gás.

Nas situações de insuficiência venosa use meias de contenção elástica.

Quando existe risco adicional de trombose venosa, avaliado pelo obstetra ou caso se trate de viagens com mais de sete horas, cerca de duas horas antes do embarque, deverá fazer uma injecção de uma heparina de baixo peso molecular.

Pergunte ao médico quais os exercícios mais indicados para pernas e pés, durante a viagem.

O que deve levar na sua mala de viagem


- Boletim de Saúde da Grávida, devidamente preenchido pelo médico assistente

- Medicação habitual e de urgência

- Seguro de viagem


- Documento de Assistência Médica Internacional


- Contactos do hospital/ maternidade e consulado/embaixada no local de destino

Farmácia SOS


- Antipirético e analgésico

- Sais de hidratação pré-preparados

- Antidiarreico

- Anti-histamínico

- Antiemético

- Creme antimicótico



crescer.sapo
 

maioritelia

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A gravidez – as 5 coisas mais assustadoras

Confesso que não tinha boas expectativas em relação ao processo da gravidez. A ideia de uma entidade senciente se desenvolver dentro do corpo da minha mulher, indo, num espaço de nove meses, de um conjunto de células microscópico a um ser com meio metro de comprimento, que depois sai a gritar e a espernear para o mundo exterior… digamos que não era algo que antecipasse com entusiasmo.

Alterações físicas, mudanças de comportamento, planos de escravizar o homem, e uma vontade enorme de bater em alguém? As distinções entre a gravidez e filmes de ficção científica sobre parasitas alienígenas são muito ténues.


Ainda assim, até que todo o processo da gravidez correu menos mal do que eu estava à esperam, sobretudo levando em consideração os seguintes pontos.

#1 – As Hormonas – um novo inquilino cá em casa

Um dia, entre enjoos e alterações hormonais, apareceu uma figura nova lá em casa. A esta figura chamei, carinhosamente e sem grande rasgo de genialidade – Monas. Pode ser a resposta que damos a uma pergunta que nos parece inocente, pode ser uma reacção a uma observação (ou um ataque vil, depende da perspectiva) que fizemos, o Monas é imprevisível e não se faz anunciar. É tão sorrateiro como inclemente.

Há vários aspectos da personalidade de Monas que tive de aprender a respeitar:

Espera solidariedade da nossa parte,

Monas – “como é que podes defender aquela estúpida que não me deixou passar quando eu não tinha prioridade?”

EU – “tens razão, querida, muita sorte já tem ela que abrandaste no STOP”;

Exige equidade no tratamento,

Monas – “és assim uma besta tão insensível que não percebe a importância de haver cinco casacos meus espalhados pela sala?”

EU – “claro que sou, querida, aliás, vou já tirar o meu único casaco que está aqui para fazer espaço para os teus”;

Pede compreensão para toda uma nova sensibilidade emocional, que sobressai, por exemplo, ao ver aquelas séries indiferentes que dão na FOX à tarde, tipo Bones,

Monas – “não estás a ver que ela não é fria e insensível? É só desastrada emocionalmente, coitadinha!”

EU – “hmm, certo, isto é sobre aquele vampiro que também é detective, é isso?”.

2 – As ecografias

É mais provável que um pastor gardunhense, em 1969, conseguisse entender melhor as imagens televisivas do Neil Armstrong a pisar à Lua, do que eu a olhar para uma ecografia. No fundo, temos um ignorante – eu -, a olhar emocionado para borrões ondulantes num ecrã monocromático sem perceber patavina.

Normalmente, há dois grandes momentos ecográficos durante a gravidez, um acontece às 12 semanas (3 meses, para os leigos) e o outro às 20 semanas.

As ecografias são momentos ambivalentes. Por um lado são das poucas oportunidades que temos para ‘ver’ o bebé, o que cria uma situação de proximidade especial entre nós e o filho, por outro também são uma espécie de exame, um momento de responsabilização dos pais perante a sociedade e o médico.

Acresce a isto que as ecografias também são momentos importantes de despiste de condições como o Síndrome de Down e outras complicações. O médico vai cruzando uma série de informação clínica com as observações do monitor, o que lhes vai permitindo estimar probabilidades e detectar situações anómalas. Isto fez-me assumir a pele de um Mentalista, outra daquelas séries indiferente da FOX, a tentar interpretar as nuances de comportamento e as mais subtis expressões do médico.


Até há sítios em que nos dão um DVD com as imagens do exame. O DVD é muito útil para nunca mais o vermos nem sabermos sequer onde ele está. Mas nem pensem em dizer que talvez seja escusado querermos gravar uma sessão de ecografia – arriscam-se a levar uma cabeçada do Monas.

#3 – Os Desejos

Eu bem que temi, esperei e antecipei, mas nunca vi essa história dos desejos gastronómicos a acontecer. E é uma pena, porque ter de ir de urgência comprar pastéis de Belém ou croquetes ao Gambrinus não me pareceria nada má ideia.

#4 – A Barriga

No primeiro trimestre, e quando passa o choque inicial, era fácil esquecer-me de que a Ana estava grávida. A vida decorre mais ou menos na normalidade, com a eventual pausa para uma consulta médica e termos de ouvir sobre o que é ter enjoos o dia todo, mas tirando o facto de ter perdido a minha melhor companheira de copos, não há grandes diferenças.



No segundo trimestre há um dia em temos um choque de realidade – é quando aparece a Barriga. A Barriga é a maneira mais clara que o Universo arranjou de dizer “é bom que percebas que há algo de novo nesta relação, algo que tens de proteger, reverenciar e, sobretudo, deixar passar primeiro nas portas”.

A Barriga está sempre lá, com um ar que oscila entre o majestoso e o ameaçador. Está lá quando acordamos de manhã ressacados para nos lembrar que talvez não seja boa ideia continuar com esse estilo de vida, está lá para nos fazer sentir mal quando achamos que se faz qualquer coisa para jantar com os dois únicos ingredientes que existem em casa, e, acima de tudo, está lá para dizer que na discussão de quem vai passear os cães só vai haver um perdedor – eu.

#5 – O pinguim na sala

Como qualquer boa história, é no terceiro acto que as coisas se desenrolam, portanto é no terceiro trimestre que as coisas começam a ficar verdadeiramente assustadoras. Começa no dia em que vi a minha mulher a andar com aquele baloiçar característico de certos animais polares.



Como se não bastasse, outra imagem, não menos traumatizante, que começa a ocorrer por esta altura, é ver uma mão ou um pé a pressionar, por dentro, a barriga. Conheço pais que chegaram a ser agredidos no sono por pontapés dos filhos. Eu não tive esse azar, mas das poucas vezes que fiz aquele número de falar para a barriga, foi para dizer “não dês murros nas costelas da mãe, que depois quem apanha sou eu”.

Já na fase final, a partir das 37, 38 semanas, começamos a perceber que a coisa pode acontecer a qualquer momento. Seja anunciada por essa imagem aterradora do rebentar de águas, que imaginava sempre tipo geyser da marginal de Caxias, projectando a mãe em jacto pelo tecto adentro. Ou a variação menos explosiva da saída do Rolhão Mucoso, um termo que só pode ter sido inventado por alguém com sentido de humor peculiar.

É normal que por esta altura, sobretudo se coincide com o Verão, que a mãe comece a revirar os olhos sempre que alguém fale na maravilha da gravidez. Eu sentia aquele ocasional olhar que dizia “vês o que fizeste? A culpa é toda tua”.

Às tantas também dei por mim a pensar que se calhar estava mesmo na altura. Se possível, preferia que não me estragasse o fim-de-semana, mas senti-me, pela primeira vez, pronto para conhecer o meu filho.




B.B
 

maioritelia

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Dieta hormonal para engravidar

O que (não) deve comer para o conseguir


A nutricionista e psicóloga Marilyn Glenville, uma das maiores especialistas em saúde alimentar do Reino Unido, não tem dúvidas.

Para aumentar as hipóteses de engravidar e de conceber um filho saudável, deve optar por soluções naturais.

As escolhas alimentares que faz surgem no topo da lista e exigem particulares cuidados.

Siga, por isso, as suas recomendações:

Ingira

- Hidratos de carbono complexos, nomeadamente grãos (trigo, centeio, aveia, cevada e milho), feijões, leguminosas, vegetais



- Ácidos gordos essenciais (presentes, por exemplo, no peixe gordo e nas sementes)



- Fibras que encontra nos cereais integrais, na fruta, nas nozes, na aveia, no pão, no arroz e nas massa integrais



- Soja orgânica



- Cozinhados ao vapor



- Alimentos biológicos


Evite

- Aditivos, conservantes e adoçantes artificiais



- Cafeína



- Álcool



- Alimentos açucarados



- Hidratos de carbono refinados (presentes nos bolos e no pão branco, por exemplo)



- Gorduras saturadas




- Descafeinado (contém estimulantes)



- Refeições pré-preparadas



- Fritos



- Alimentos geneticamente modificados


Os nutrientes da fertilidade

- Ácido fólico
- Zinco
- Selénio
- Ácidos gordos essenciais
- Vitamina E
- Vitamina C
- Vitamina B 6
- Vitamina B12
- Manganésio
- Ferro
- L-arginina
- L-carnitina
- Vitamina A
 

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O que é uma gravidez ectópica?


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Quando o feto se desenvolve fora do útero


Vulgarmente chamada gravidez fora do lugar, a gravidez ectópica é aquela em que o feto se desenvolve fora do útero, podendo localizar-se na trompa de Falópio, no canal cervical ou na cavidade pélvica ou abdominal.

Normalmente, a fecundação do óvulo ocorre na trompa de Falópio e o ovo resultante é transportado até ao útero.



É neste local que ocorre a implantação. Qualquer alteração neste percurso natural pode levar a que a implantação ocorra noutro local, com destaque para a própria trompa. Uma obstrução tubária decorrente de infeções pélvicas anteriores, cirurgias ou alterações da motilidade das trompas são as principais causas de gravidez ectópica.

Sintomas

Clinicamente, a gravidez ectópica pode ser assintomática ou manifestar-se por pequenas perdas de sangue vaginais e dores abdominais, em mulheres com um atraso menstrual. Como na gravidez ectópica o produto de conceção se implanta num local que não se encontra preparado para uma gravidez, uma de duas situações pode ocorrer:

- A gravidez não evolui, e o revestimento uterino descama, provocando perdas hemáticas (de sangue) vaginais.

- A gravidez evolui e existe o risco de rutura e hemorragia, com maior morbilidade e mortalidade materna associada.

Diagnóstico

O diagnóstico de gravidez ectópica é cada vez mais ecográfico, mesmo antes do desenvolvimento de sintomas. Caracteristicamente, numa mulher com um teste de gravidez positivo, a ecografia revela um útero vazio e permite a identificação da gravidez em localização anómala. Raramente há necessidade de recorrer a outros exames de imagem.

Tratamentos

Relativamente aos tratamentos, podemos considerar três abordagens diferentes:

- Atitude expectante, que consiste numa vigilância clínica e laboratorial

- Tratamento médico com utilização de metotrexato intramuscular

- Tratamento cirúrgico com remoção exclusiva do feto ou da trompa afetada se existirem lesões tubárias extensas.

A decisão quanto ao tratamento a adotar é feita ponderando caso a caso.

Essa avaliação, rigorosa, é feita de acordo com critérios clínicos, ecográficos e analíticos.

Os riscos

São considerados fatores de alto risco antecedentes de cirurgia ou patologia tubária, gravidez ectópica anterior, exposição in útero ao DES (dietilstilbestrol) e DIU (dispositivo intrauterino).

As mulheres que recorreram a tratamentos de infertilidade, já tiveram infeções genitais e têm ou tiveram múltiplos parceiros sexuais correm um risco moderado. Os fatores de baixo risco são a cirurgia abdominal ou pélvica prévia, o tabagismo, o duche vaginal e a primeira relação sexual antes dos 18 anos.

Como prevenir

É muito difícil de prevenir. Por um lado, apesar de identificados os principais fatores de risco, a maioria das gravidezes ectópicas ocorre em mulheres sem fatores de risco conhecidos.

Por outro, existem fatores de risco que não são preveníveis. Não obstante, podemos considerar como medidas redutoras de risco a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis responsáveis por doença inflamatória pélvica, a evicção tabágica e o uso correto dos métodos contracetivos.
 

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Mulheres que querem (mesmo) muito ser mães

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Crise económica está a afetar recurso a técnicas de procriação medicamente assistida


Maria de Fátima Pires tem 38 anos. Há cinco que anda a tentar engravidar.



Há cerca de dois, resolveu recorrer a um processo de procriação medicamente assistida. Ainda não foi bem sucedida.


«A questão nem é a falha de outros métodos [mais tradicionais]. É mesmo o corpo humano que resolveu não colaborar», desabafa com algum desgaste e muita tristeza. «Fui adiando a gravidez por opção mas nunca pensei que pudesse ter dificuldades em engravidar quando um dia tentasse», confessa.


Tal como Maria de Fátima Pires, existem muitas mulheres que querem (mesmo) muito ser mães. Muitas delas, apesar da austeridade económica e dos custos dos tratamentos, não desistem de recorrer a processos de procriação medicamente assistida, como prova um estudo recente do IVI Lisboa, a delegação da capital da que foi a primeira instituição espanhola especializada exclusivamente na reprodução humana.


Segundo esta investigação, o recurso a estas técnicas não diminuiu com a crise nalgumas das faixas etárias. Entre os casais com mulheres com idade igual ou superior a 38 anos, como é o caso de Maria de Fátima Pires, a procura registou mesmo um aumento que oscila entre os 27% e os 41%. Esta é, pelo menos, uma das principais conclusões do estudo «Quem recorre à procriação medicamente assistida em tempos de crise?», apresentado em Lisboa.


«À diminuição no número de tratamentos de procriação medicamente assistida realizados em Portugal, soma-se uma maior proporção de pacientes em idade reprodutiva avançada e pior prognóstico, ambos fatores que levam a uma redução no número de crianças nascidas como resultados destes tratamentos», refere o comunicado de divulgação do estudo.



«Os resultados demonstram que, desde 2010, tem havido um aumento significativo na percentagem de pacientes na faixa dos 38 anos ou mais. Concretamente, em 2010, estas mulheres representavam 27% do total de pacientes que realizaram tratamentos de procriação medicamente assistida», revela o documento.



«Um ano mais tarde, eram 33% e, no ano passado, chegaram a 36%. No corrente ano [2013], a percentagem de mulheres nesta faixa etária corresponde a 41% das que realizaram tratamentos de fecundação in vitro», aponta ainda o estudo da IVI, empresa que actualmente conta com uma rede de 24 clínicas em sete países, incluindo Portugal.



«Para além do que se tem afirmado que estão a ser realizados menos tratamentos de procriação medicamente assistida em Portugal, observa-se uma clara e forte tendência, no contexto de alguns centros privados, ao aumento da idade das mulheres que se submetem a tratamentos de fecundação in vitro», realça Sérgio Soares, diretor do IVI Lisboa, que aponta também uma justificação para o facto.


«O aumento da proporção de tratamentos nessa faixa etária reflete que a situação económica atual e a instabilidade laboral podem ter um impacto mais forte nos casais com menos idade, determinando, nestes, um adiamento do projeto reprodutivo», afirma ainda o responsável. «À medida que aumenta a idade da mulher, diminui a quantidade e a qualidade dos óvulos», sublinha.
 

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O tratamento da AIDS na gravidez deve ser feito para evitar a transmissão do HIV para o bebê e para prevenir infecções na grávida que, devido à gestação, pode apresentar sistema imune ainda mais enfraquecido.

Normalmente, o obstetra pede o exame de AIDS na gravidez no primeiro trimestre de gestação para verificar se a mulher tem AIDS e então iniciar o tratamento com antivirais o mais rápido possível, para diminuir o risco de transmissão para o bebê.

A transmissão da AIDS pode acontecer durante a gestação, parto ou aleitamento materno, porque o vírus passa através do sangue ou secreções.

Sintomas de AIDS na gravidez

Os sintomas de AIDS na gravidez incluem:
•Febre e dor de cabeça;
•Fadiga e cansaço excessivo;
•Inchaço das ínguas;
•Dificuldade para aumentar de peso;
•Infecções recorrentes, como candidíase vaginal.

Porém, a maior parte das mulheres não reconhece os sintomas de AIDS e, por isso, é importante que seja feito o exame de sangue no início da gravidez para confirmar a infecção pelo HIV.

Tratamento para AIDS na gravidez

O tratamento para AIDS na gravidez deve ser iniciado antes do 2º trimestre de gravidez sob orientação do obstetra e, geralmente, inclui a ingestão de 3 remédios orais contra o HIV.

No entanto, quando a mulher já iniciou o tratamento da AIDS antes da gravidez, deve informar o obstetra para revisar os remédios, uma vez que alguns antivirais, como o Efavirenz, podem provocar malformações no feto.

O tratamento para AIDS na gravidez deve ser mantido mesmo após o parto, para evitar que a mulher desenvolva infecções graves, como pneumonia, meningite ou tuberculose.

Parto da gestante com AIDS

O parto da gestante com AIDS deve ser cesariana eletiva, ou seja, marcada, para que o AZT possa correr na veia da paciente pelo menos 4h antes do nascimento do bebê, diminuindo assim a chance de transmissão vertical do HIV para o feto.

Após o parto da gestante com AIDS, o bebê deve tomar o AZT, durante 6 semanas e a amamentação está contraindicada, devendo ser utilizada uma fórmula de leite em pó.

Os medicamentos da AIDS são fornecidos gratuitamente pelo SUS.

Como saber se o bebê tem AIDS

Para saber se o bebê tem AIDS, devem ser realizados três exames de sangue. O primeiro deve ser feito entre os 14 e os 21 dias de vida, o segundo entre o 1º e 2º mês de vida e o terceiro entre o 4º e 6º mês.

O diagnóstico de AIDS no bebê é confirmado quando há 2 exames de sangue com resultado positivo para o HIV.
 

maioritelia

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O que fazer se esquecer de tomar Ciclo 21


Ao esquecer de tomar Ciclo 21, o efeito contraceptivo da pílula pode ficar diminuído, principalmente quando mais de um comprimido é esquecido, havendo risco de engravidar.

Por isso, é importante usar outro método contraceptivo nos 7 dias seguintes ao esquecimento, como o preservativo por exemplo, para prevenir a ocorrência de uma gravidez.

Uma alternativa para quem se esquece com frequência de tomar a pílula, é trocar para outro método em que não seja necessário a toma diária. Saiba mais em: Como escolher o melhor método anticoncepcional.

Esquecimento até 12 horas em qualquer semana

Em qualquer semana, se o atraso for até 12 horas do horário habitual, deve-se tomar o comprimido esquecido assim que lembrar e tomar os próximos comprimidos no horário habitual.

Nestes casos, o efeito contraceptivo da pílula é mantido e não há risco de engravidar
 

Luz Divina

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Estimule seu bebê ainda na barriga





Estimule seu bebê ainda na barriga

Ele não precisa viver isolado do mundo e isso só depende de você!


O espaço quentinho e protegido na sua barriga não é um mundo isolado. Mesmo antes de nascer, o bebê pode sentir e escutar o que se passa com a mãe. Melhor do que saber que suas conversas com ele são ouvidas é que esses momentos dedicados a seu filho se refletem no desenvolvimento dele e, acredite, até no comportamento que terá no futuro.

Falar, acariciar a barriga, cantar e ouvir música são gestos percebidos pelos bebês ainda no útero. Esses momentos passam ao pequenino a sensação de tranqüilidade e segurança, e ajudam a estabelecer um vínculo ainda mais próximo com a mãe e o mundo que a cerca. Só isso já seria o bastante para dar toda a atenção para a barriga.

Mas tem mais. Estudos internacionais mostram que ouvir música clássica durante a gestação colabora no desenvolvimento do cérebro do baby é o chamado efeito Mozart.

Outra: o bebê estimulado desde a barriga com carinho, música e conversas tem uma capacidade maior de aprender na infância, e seu comportamento social é mais adequado", conta a terapeuta Mônica Lemos, da Universidade de Brasília.

E nem é preciso esperar ele nascer para notar os benefícios dessa atenção. Ainda na barriga, o bebê responde à mãe de uma forma muito especial , conta Mônica. "Os batimentos cardíacos ficam mais calmos, ele se movimenta, pisca e faz o movimento de sucção como se estivesse mamando quando a mãe canta, por exemplo", diz ela. Não há prazo certo para começar. Por volta da 16ª semana de vida o ouvido do feto já está formado, e ele pode escutar o que se passa lá fora.

Sabe aquela história de que a música que a mãe ouvia na gravidez é o único calmante para o recém-nascido chorão? É verdade, especialmente depois dos seis meses de gestação, quando a memória implícita já está formada no pequenino.

É esta parte do cérebro que, no futuro, dará a sensação de que aquilo já foi sentido antes. Quando estava grávida de Miguel, a atriz Nívea Stelmann aproveitava todos os momentos de tranqüilidade para estimular o bebê. Tomava longos banhos de espuma para acariciar a barriga e falar com ele, conta.

Na época, Nívea interpretava a vilã Graça, na novela global Chocolate com Pimenta. Preocupada com o impacto das cenas, ela explicava para o bebê o que estava acontecendo. Dizia para meu filho que aquilo era uma brincadeira, que a mamãe é atriz e as falas na gravação não eram o que eu pensava de verdade, lembra.

O esforço de Nívea para passar boas emoções ao bebê tem fundamento científico. Se a mãe está relaxada, o feto percebe isso e relaxa também. Se a mãe está tensa ele também é capaz de sentir e responde com tensão, diz a terapeuta Mônica. Portanto, não subestime o poder desse contato e aproveite para curtir o bebê desde já.


minhavida
 

maioritelia

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Sífilis na gravidez


A sífilis na gravidez pode prejudicar o bebê, pois quando a grávida não faz o tratamento há um grande risco do bebê pegar sífilis através da placenta e na hora do parto, podendo desenvolver graves problemas de saúde com sequelas neurológicas ou deficiência visual, por exemplo.

O tratamento da sífilis na gravidez, geralmente, é feito com Penicilina e é importante que o parceiro também faça o tratamento e que a grávida não tenha contato íntimo até ao final do tratamento.

A sífilis na gravidez tem cura quando o tratamento é feito corretamente e é confirmado no exame de VDRL que a bactéria da sífilis foi eliminada. O exame de VDRL é um exame de sangue que serve para identificar a sífilis. Ele deve ser feito no início do pré-natal e repetido no 2º trimestre, mesmo que o resultado seja negativo, pois a doença pode estar na fase latente e é importante que o tratamento seja feito na mesma.

Nas gestantes diagnosticadas com sífilis, o exame de VDRL deve ser realizado mensalmente até ao final da gravidez para confirmar a eliminação da bactéria.

Riscos da sífilis na gravidez

Os riscos da sífilis na gravidez estão relacionados com o fato da mãe poder contaminar o bebê através da placenta e do canal de parto, principalmente se a sífilis estiver na fase inicial, em que é mais transmissível.

Quando a mãe não é devidamente tratada contra a sífilis, muito provavelmente irá infectar o bebê. Além disso, o risco de parto prematuro é maior, assim como do bebê nascer menor e com menos peso do que o normal para a idade gestacional.

Assim, a sífilis na gravidez pode ser perigosa para o bebê, pois se ele for contaminado pela mãe, poderá apresentar problemas como surdez, cegueira, problemas neurológicos e nos ossos.

Como tratar a sífilis na gravidez

O tratamento para sífilis na gravidez deve ser indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de Penicilina em 1, 2 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação da grávida com a doença.

É muito importante que a gestante faça o tratamento até o fim para evitar transmitir a sífilis para o bebê, que não tenha contato íntimo até acabar totalmente o tratamento e que o parceiro também realize o tratamento para a sífilis para evitar a progressão da doença e para evitar a recontaminação da mulher.

É importante ainda que, ao nascer, o bebê seja avaliado para que, caso seja necessário, faça o tratamento também com Penicilina, o mais rapidamente possível.
 

maioritelia

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Desenvolvimento do feto … da 29ª à 31ª semana de gravidez


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Semana 29

O comprimento do bebé esta semana é de 26cm e seu peso de 1100g. O feto inicia os movimentos respiratórios dentro o útero. O bebé continua a aumentar de peso, muda constantemente de posição e gosta muito de brincar com o cordão umbilical. O sistema nervoso central do bebé possibilita controlar a temperatura do seu corpo. O colostro pode começar a sair do seu peito por isso não estranhe se sair um liquido com uma aparência amarelada. Nesta fase a mãe deve ter muito cuidado, pois a redução do fluxo sanguineo pode causar algum inchaço nas pernas e nos pés, deve calçar um numero de sapatos maior que o habitual e deverá fazer algumas caminhadas.

Semana 30

A medida do bebé deve estar em torno de 27cm e seu peso 1250g. A partir desta semana o bebé pode assumir a posição de cabeça para baixo, ou seja a posição do parto normal. Neste30 semana terceiro trimestre faça uma alimentação saudável. Poderá começar a sentir algum desconforto para dormir, no entanto a posição que exige menos esforço é deitar-se do lado esquerdo. Fale com o seu bebé e verá que existe uma reacção á comunicação, e com sorte receberá um pontapé como resposta.

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Semana 31


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A medida do feto esta semana é de 28cm e já pesa 1400g. A estrutura ossea do bebé é forte e a partir deste semana o bebé já não irá crescer ao mesmo ritmo, irá concentrar-se em aumentar o seu peso. A mãe nesta fase irá sentir dores nas costas. O útero está a 11cm acima do umbigo.
 

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Álcool na gravidez deve ser totalmente banido






Álcool na gravidez deve ser totalmente banido


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A Academia Americana de Pediatras (AAP) anunciou novas diretrizes que banem completamente as bebidas alcoólicas durante toda a gravidez. Isto porque, de acordo com aquela instituição, “não há nenhuma quantidade que seja considerada segura” ou seja que não aumente os riscos de desordens e malformações para o feto. Os problemas incluem efeitos estruturais e funcionais a nível cerebral, coronário, ósseo, renal, ocular e auditivo.

Janet Williams, catedrática da Universidade do Texas e uma das autoras do novo relatório, lamenta que haja “uma falta de uniformidade nos critérios sobre o efeito do álcool nas desordens fetais e, muitas vezes, essas desordens passam desapercebidas ou são mal diagnosticadas”. Ora isso leva a que um grande número de mulheres continue a não ter indicações concretas para não beberem enquanto grávidas, ou sobre as quantidades que, alegadamente, não causam efeitos adversos.

Na base das mais recentes conclusões da AAP estão estudos que indicam uma maior incidência de problemas mesmo quando a grávida se limita a uma pequena dose diária de álcool. No primeiro trimestre, as mulheres que não dispensam as bebidas apresentam 12 vezes mais hipóteses de terem um bebé com alguma desordem relacionada com o álcool. Esse risco aumenta para 61 vezes no segundo trimestre e 65 vezes no terceiro trimestre.

Sinais de desordens são a maior incidência de défice neurológicos, dificuldades de aprendizagem, falta de capacidades matemáticas e de linguagem, e problemas com o funcionamento espacial, memória, raciocínio abstrato e compreensão de possibilidades futuras. Assim sendo, “a escolha mais inteligente para qualquer grávida é abster-se completamente durante toda a gestação”, conclui Janet Williams.


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