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Volkswagen deixa de vender carros a diesel

p.rodrigues

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Deixo aqui um vídeo sobre o assunto.. acho que explica bem a diferença entre o uso do hidrogénio como combustível (a forma tradicional) e a forma que é desejável.
 

DX2

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Deixo aqui um vídeo sobre o assunto.. acho que explica bem a diferença entre o uso do hidrogénio como combustível (a forma tradicional) e a forma que é desejável.
Mais um "velho conhecido" meu.

É óbvio que o desejável era ter veículos eléctricos que auto-carregassem as baterias, como o vídeo mostra, mas é impensável e impossível pensar que se poderia substituir todo o parque mundial de veículos com motores de combustão por estes, por isso a melhor solução a curto/médio prazo seria a da conversão dos actuais motores para usarem combustível fóssil ou gás e hidrogénio. Só com isto conseguiríamos reduzir drasticamente as emissões de CO2. Depois, com o passar do tempo e com a generalização e menor custo destes veículos eléctricos, o actual parque começaria progressivamente a ser substituído.

DX2
 

PSonic

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Deixo aqui um vídeo sobre o assunto.. acho que explica bem a diferença entre o uso do hidrogénio como combustível (a forma tradicional) e a forma que é desejável.

É mesmo isto!!!!
Basta haver vontade e acredito que em 2 décadas todos os automóveis já seriam como estes e uma das principais fontes de poluição praticamente erradicada. Assim já podíamos manter aquele nosso carro de estimação (ainda a combustão) para dar umas voltas ao fim-de-semana porque isso não causaria qualquer problema ao planeta visto o grande bolo de veículos que andam todos os dias já são totalmente limpos.

Isto não resolveria os problemas de poluição do planeta, pois há muitas mais coisas a poluir e muito mais que os automóveis, mas já seria sem dúvida uma grande ajuda.

No vídeo falam e bem do custo, é mais alto de facto mas com a massificação rapidamente os preços baixam. Já nem temos que mudar o oleo de x em x tempo pois os motores eléctricos não usam nada disso.
Ja nem falo em decisão politica, mas se as marcas todas (sem excepção) abandonassem o petroleo e começassem apenas a trabalhar com esta solução nenhum Lobby teria forma para lhes fazer frente. Se as marcas apresentarem isto ao publico em grande escalada as pessoas iam aderir, uns mais rapido que outros claro (depende das finanças de cada um) mas mais tarde ao mais cedo quando fosse mesmo necessário mudar de veiculo já iam para um destes no mercado de usados
 

PSonic

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Mais um "velho conhecido" meu.

É óbvio que o desejável era ter veículos eléctricos que auto-carregassem as baterias, como o vídeo mostra, mas é impensável e impossível pensar que se poderia substituir todo o parque mundial de veículos com motores de combustão por estes, por isso a melhor solução a curto/médio prazo seria a da conversão dos actuais motores para usarem combustível fóssil ou gás e hidrogénio. Só com isto conseguiríamos reduzir drasticamente as emissões de CO2. Depois, com o passar do tempo e com a generalização e menor custo destes veículos eléctricos, o actual parque começaria progressivamente a ser substituído.

DX2

Mas os veículos não são auto-carregáveis e nem é isso que se pede!!!

Ainda não entendi o teu cepticismo quanto ao hidrogénio, seja em combustão (no passado) e agora em células para a produção de electricidade.
Estes veículos vai-se normalmente a uma bomba e enche-se, como se fosse gasolina ou gás. Têm médias de consumo semelhantes na casa dos 5 a 8L/100km, ou seja, mesmas distancias com um deposito, mesmo tempo a abastecer mas 100% ecológico. Ainda para mais abundante em tudo, logo o preço por cada litro de hidrogénio não é alvo de politiquismos e da bolsa, ficando o preço sempre fixo e até ir sempre baixando cada vez que houvesse novas formas de produzir (extrair) o hidrogénio de forma mais barata.

Nesta questão ainda não te consegui entender DX2
 

DX2

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Mas os veículos não são auto-carregáveis e nem é isso que se pede!!!

Ainda não entendi o teu cepticismo quanto ao hidrogénio, seja em combustão (no passado) e agora em células para a produção de electricidade.
Estes veículos vai-se normalmente a uma bomba e enche-se, como se fosse gasolina ou gás. Têm médias de consumo semelhantes na casa dos 5 a 8L/100km, ou seja, mesmas distancias com um deposito, mesmo tempo a abastecer mas 100% ecológico. Ainda para mais abundante em tudo, logo o preço por cada litro de hidrogénio não é alvo de politiquismos e da bolsa, ficando o preço sempre fixo e até ir sempre baixando cada vez que houvesse novas formas de produzir (extrair) o hidrogénio de forma mais barata.

Nesta questão ainda não te consegui entender DX2
Não são? Aquilo basicamente é um veículo eléctrico normal com uma célula de combustível que carrega uma bateria, em vez de ser carregada a partir da rede eléctrica. Tu enches o depósito com hidrogénio para abastecer a célula, não para fazer trabalhar o motor eléctrico.

Ainda não percebeste porque ele simplesmente não existe. Eu sou grande fã do hidrogénio. Se pudesse instalava um dos kits de que falei acima, ficava com mais cerca de 30cv e reduzia os consumos em 40% (dados estimados para o carro em causa), porque é actualmente a única maneira de substituir parte do combustível fóssil por combustível limpo para quem tem veículos com motor de combustão.
O ideal seria que os carros gastassem apenas hidrogénio e foi precisamente aí que a tecnologia "emperrou", porque uma coisa é usar hidrogénio para optimizar a gasolina e o diesel ou para criar energia eléctrica, e outra coisa completamente diferente é usá-lo directamente como combustível. Ele é altamente instável, volátil e explosivo e toda a investigação feita ao longo de muitos anos (pelo menos a que se conhece) demonstrou que seria muito difícil ter níveis de segurança aceitáveis para poder permitir que ele pudesse ser utilizado como a gasolina ou o diesel ou o gás.
Esta foi a ideia inicial porque a tecnologia dos carros eléctricos era completamente arcaica e ineficiente, mas com a sua evolução nos últimos anos tornou-se óbvio que o melhor (e mais seguro) uso a dar ao hidrogénio era em células de combustível para produção de energia eléctrica para fazer mover carros eléctricos, porque não é utilizado da mesma maneira que seria num motor de combustão. Como dizes e muito bem, acaba-se com as mudanças de óleo, filtros, catalizadores, escapes, velas, etc.
Enquanto a tecnologia das células de combustível não estiver mais massificada eu já me "contentava" com um Tesla S. Anda mais que o meu, dá para fazer mais quilómetros do que um depósito do meu e polui zero. :)

DX2
 

PSonic

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Enquanto a tecnologia das células de combustível não estiver mais massificada eu já me "contentava" com um Tesla S. Anda mais que o meu, dá para fazer mais quilómetros do que um depósito do meu e polui zero. :)

DX2

Viste o programa do TopGear onde testaram o carro? Eles tambem abusam como já é sabido, tiveram que usar 3 carros, um porque ficou sem energia muito antes do previsto, o 2º aqueceu demasiado e parou e o 3º lá acabaram os testes. Mas o Jeremy, enfim, quem conhece o programa sabe que a fiabilidade dos testes deles são sempre levados para lá do extremo!!! :D

Tens bom gosto sim sr., excelente máquina, só o facto ter a autonomia que estamos habituados é optimo, e não perdendo em design e muita performance! Já vi uns carros eléctricos (da Audi penso) que o sistema de audio simula o som normal de um carro a gasolina, lindo!! Há duas coisas que não gosto muito nas baterias, o conhecido tempo de carregamento (mas já anda por aí umas coisas que dizem que carregam em 30min) e a questão da futura "viciação" das baterias. Por isso estes carros a baterias, pelo menos os que já consultei nos sites das marcas, nas condições indicam que as baterias têm um custo mensal, segundo eles "aluguer". Basicamente eles nunca ficam a perder neste caso, passado x tempo o dono já pagou a nova bateria que a marca com uma manobra de marketing gentilmente contacta o dono para informar que está na altura de trocarem as baterias à viatura e possivelmente de "borla", que queridos que eles são!!! :D
 

DX2

GF Ouro
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Viste o programa do TopGear onde testaram o carro? Eles tambem abusam como já é sabido, tiveram que usar 3 carros, um porque ficou sem energia muito antes do previsto, o 2º aqueceu demasiado e parou e o 3º lá acabaram os testes. Mas o Jeremy, enfim, quem conhece o programa sabe que a fiabilidade dos testes deles são sempre levados para lá do extremo!!! :D
Não vi mas vindo quem diz que o diesel é o combustível do Diabo, não esperaria outro tratamento a um carro que nem "motor" tem! :D Se isso tivesse acontecido ao Roadster é que era preocupante, porque é um desportivo pensado para ser abusado. Agora o Model S é um carro familiar. O que eles quiseram foi mostrar que nada consegue bater um carro a gasolina, mas os números não enganam.

Se quiseres dá uma vista de olhos pelo site do representante deles cá em Portugal, http://www.zeev.pt/. Também representam a Brammo, a Energica e a Zero Motorcycles.

DX2
 

xupiteira

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11 milhões de Volkswagen foram falseados nas emissões de gases

O grupo automóvel alemão Volkswagen anunciou, esta terça-feira, que mais de 11 milhões de carros a gasóleo em todo o mundo foram equipados com um software que poderia distorcer os dados de emissões poluentes quando os veículos eram submetidos a testes em laboratório

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EPA
Distorção acontece em carros a gasóleo em todo o mundo

Em comunicado, o grupo faz questão de esclarecer que "os veículos novos do grupo Volkswagen com motores diesel UE 6, atualmente disponíveis na União Europeia, estão em conformidade com os requisitos legais e as normas ambientais", mas que os veículos "com motores tipo EA 189, envolvendo cerca de onze milhões de automóveis em todo o mundo", poderão ter discrepâncias nos dados das emissões.

A Volkswagen acrescenta estar a trabalhar "intensamente para eliminar as discrepâncias através de medidas técnicas", estando em contacto com as autoridades competentes, principalmente a KBA (Autoridade Federal Alemã de Transportes).

A Agência de Proteção do Meio Ambiente (EPA) dos Estados Unidos acusou na sexta-feira a empresa de falsear o desempenho dos motores em termos de emissões de gases poluentes através de um 'software' incorporado no veículo, enfrentando uma multa que pode ir até aos 18 mil milhões de dólares (cerca de 15,9 mil milhões de euros ao câmbio de hoje).

O presidente do grupo Volkswagen, Martin Winterkorn, reconheceu que a empresa falseou os dados e lamentou no domingo ter "quebrado a confiança" dos seus clientes e do público em geral, depois das acusações das autoridades norte-americanas.

O presidente da empresa disse estar "profundamente arrependido" por ter quebrado a confiança do público, sendo que a marca suspendeu as vendas dos modelos de carros envolvidos, que eram uma pedra angular dos esforços de Winterkorn para recuperar mercado nos Estados Unidos.

A estratégia da Volkswagen para o mercado norte-americano passava por vender carros a gasóleo com motores potentes e baixas emissões poluentes, uma forma de ganhar quota, já que no ano passado as vendas nos Estados Unidos tinham caído 10% para 366.970 unidades.

No entanto, a Volkswagen não especificou quantos modelos estarão afetados pela decisão, mas alguns dos veículos que incluem este motor são, por exemplo, o Golf, Jetta, Beetle, Passat da Volkswagen e o Audi A3.


In:Jn

No mínimo inacreditável
 

mlcalves

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DX2 e PSonic,

Em relação ao que falaram no outro dia sobre carros a hidrogénio, hoje li na autohoje, o seguinte:

Toyota Mirai (hidrogénio)

154 cv
178 km/h
Valor - 66000 euros (estimado)

480km de autonomia

Depósitos de H2 que suportam 700 bar de pressão.

Vejam aquihttps://ssl.toyota.com/mirai/fcv.html

Na Alemanha, Bélgica, Dinamarca e Inglaterra, já existe rede de abastecimento H2

O consumo por 100km é de 9 a 10 euros, e o tempo de reabastecimento é de 5m.
 

DX2

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Voltamos ao mesmo: o Mirai não é um carro a hidrogénio. É um carro eléctrico que usa células de combustível, que por acaso é o hidrogénio, para produzir energia eléctrica para o motor. Em vez de ter de carregar as baterias enche-se os depósitos com hidrogénio. A única diferença que há entre os dois é que demora menos tempo a atestar os depósitos com hidrogénio do que carregar as baterias.
O que a Toyota fez foi simplesmente arranjar uma solução diferente para alimentar um motor eléctrico, nada mais do que isso. O grande sonho dos pioneiros do hidrogénio era que um dia todos os carros com motor de combustão emitissem apenas H2O pelo escape. Quando esse sonho se concretizar, aí sim poderemos finalmente dizer que chegou o carro a hidrogénio.

DX2
 

PSonic

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DX2 tens toda a razão no que dizes e nas diferenças nos dois métodos de colocar um veículo a andar, mas pelo menos o que eu quero dizer é apenas que seria óptimo usar o hidrogénio como "combustível", seja para para gerar apenas energia elétrica para o motor elétrico ou que seja para de facto um verdadeiro motor de combustão.
Qualquer uma das soluções é amiga do ambiente. Em relação a custos de manutenção eventualmente a opção das células de combustível será melhor, pelo menos no motor que não tem tantas peças móveis e óleos como um motor a combustão. Mas isso já não sei porque poderão existir outro tipo de manutenções no restante sistema que desconheço.

Bolas que carro tem um preço assustador!!!
 

ruivoteam

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Jornalista bebe água do escape do Toyota Mirai

[video=youtube;ex1NZ8-bXvg]https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ex1NZ8-bXvg[/video]
 

PSonic

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O grande "problema" deste tipo de veículos ficar disponível para as grandes massas vai ser a politica e os lobbies, pelo menos no nosso pequeno país.

A politica porque com este tipo de veículos como vai governo puder continuar a justificar os enormes impostos aplicados neste sector? Por exemplo o IA a quando da compra de um veiculo novo, o IUC que a partir de 2007 teve uma subida monumental e os próprios impostos presentes nos combustíveis onde eles facturam todos os dias aos milhões!
Espero estar errado mas se vamos estar à espera da ajuda do nosso governo para a criação/modernização dos actuais postos de abastecimento, incentivos para a mudança para estes veiculos e a quase isenção de impostos no uso bem podemos esperar muitos anos, só o vão fazer quando não tiverem mesmo alternativa com a pressão social que daí adevanha. A esperança pelo menos na parte da actualização dos postos de abastecimentos é que seja uma iniciativa das próprias marcas em aderir ao futuro, BP, Galp, Shell, Etc.
 

DX2

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DX2 tens toda a razão no que dizes e nas diferenças nos dois métodos de colocar um veículo a andar, mas pelo menos o que eu quero dizer é apenas que seria óptimo usar o hidrogénio como "combustível", seja para para gerar apenas energia elétrica para o motor elétrico ou que seja para de facto um verdadeiro motor de combustão.
Qualquer uma das soluções é amiga do ambiente. Em relação a custos de manutenção eventualmente a opção das células de combustível será melhor, pelo menos no motor que não tem tantas peças móveis e óleos como um motor a combustão. Mas isso já não sei porque poderão existir outro tipo de manutenções no restante sistema que desconheço.

Bolas que carro tem um preço assustador!!!
O "problema" do hidrogénio é que tem que ser "fabricado" e depois transportado para os postos de abastecimento, como qualquer combustível. Já vi por aí umas experiências em que o hidrogénio é produzido no próprio veículo a partir de água (isto seria o ideal) mas a unidade de conversão e produção é ainda demasiado volumosa para se poder pensar em aplicá-la em larga escala.

Para mim a solução perfeita está no ar. Dois engenheiros franceses, pai e filho, construíram um carro que trabalha com ar comprimido. Tem um compressor que produz ar comprimido para fazer mover os pistões dum ex-motor de combustão adaptado. Já há vários veículos destes transformados em táxis a circular em várias cidades francesas e eles têm mais ou menos uma fábrica onde fazem os carros. Não se pode dizer que seja um construtor no sentido comum da palavra mas o carro há muito que deixou de ser um prótotipo. O próximo passo deles seria usar o ar comprimido para fazer mover um gerador que forneceria energia a um motor eléctrico.
Repara bem neste cenário: um veículo que tem um combustível inesgotável e grátis (o ar), a produzir electricidade sem pegada ecológica e com zero emissões. É o sonho de qualquer ecologista e o pior pesadelo da indústria dos combustíveis, incluindo a do hidrogénio.
Se o primeiro carro que eles fabricaram teve (e ainda têm) sido alvo de inúmeras tentativas oficiais para não poder ser homologado para circular (percebe-se bem porquê), através da colocação de entraves a tudo e mais alguma coisa, inclusivé a absurda proibição de estacionar em parques subterrâneos, agora imagina o que seria se eles conseguissem começar a produzir o novo modelo com motor eléctrico.

Com este involvimento oficial dum dos maiores fabricantes de automóveis de mundo, o hidrogénio vai rapidamente deixar de ser um bicho-papão para a indústria petrolífera, para passar a ser mais uma fonte de rendimento. Mas o ar, não precisa de ser produzido, não precisa de ser transportado, há em todo o lado e é de borla.

DX2
 

PSonic

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Também já vi esse do ar comprimido, já não me lembrava.
Na altura ele ainda tinha no projecto isso que disseste, fazer um circuito infinito. Na altura era com a seguinte ordem:
ar-comprimido -> motor (para fazer andar o veiculo) -> bomba de ar-comprimido (para recarregar as botijas enquanto anda)

Isto em teoria cria um ciclo infinito, enquanto o ar é "gasto" já está a ser cheio pela bomba que é também alimentada pelo motor.
Como dizes a outra alternativa de usar o ar-comprimido para criar energia elétrica para usar um motor eletrico será sem duvida a solução para todos os problemas, pelo menos no que diz respeito à rede rodoviária.

Em relação ao hidrogénio existe de facto a questão da produção e toda a logística, mas será um combustível que não terá flutuações de preço derivado ao mercado e problemas políticos, terá sempre tendência para baixar até ficar a um valor fixo conforme se vai inovando da respectiva produção.
Mas infelizmente o mercado (políticos e petrolíferas, os lobbys do costume) vão continuar sempre a lutar contra isto até não terem mais como argumentar ou adiar o avanço, que por questões de sustentabilidade do planeta (e até económicas quando o petróleo tiver um custo insuportável) é inevitável.

Mas neste ultimo ponto acho que os fabricantes têm uma quota parte de culpa também, se eles próprios (todos sem excepção) decidirem deixar de fabricar os veiculos de combustivel fossil (os modelos comerciais e de massa) todos os governos vão ter que agir em conformidade e homologar esses novos veiculos. O exemplo é mais simples mas acho que se aplica perfeitamente, quando tirei a carta lembro-me que o farol de nevoeiro traseiro era obrigatório 1 do lado esquerdo sem qualquer excepção, um tinha que estar à esquerda e anos mais tarde começaram a aparecer modelos com o dito farol a meio do para-choques e estava legal pois o codigo da estrada foi alterado para complementar esta nova tendencia da industria. O mesmo aconteceu com o Fiat Punto quando meteram os farois traseiros ao alto, a lei também foi alterada. Então quer isto dizer que a industria automovel consegue mudar as leis dos países para os novos modelos puderem circular, então também acho que neste caso da mudança do tipo de combustível eles conseguiriam fazer exactamente o mesmo, mas infelizmente os ditos Lobbys estão também nas altas patentes dos fabricantes.

Posso estar a ser ingénuo mas se as marcas agora todas metessem no mercado apenas veículos a hidrogénio e/ou ar (escolha preferencial pelo já demonstrado pelo DX2) na gama de preços dos veiculos actuais, a população em geral iria mudar muito rapidamente e num periodo de 5 a 10 anos 95% do parque rodoviario mundial já seriam estes veiculos.
A gasolina e o diesel irão sempre continuar a existir para aquela nossa relíquia estacionada na garagem ir dar uma voltas ao fim de semana, os modelos de alto rendimento e os desportos motorizados. O problema da poluição não é destas situações particulares que o planeta consegue neutralizar sem problema, é sim de todos o somatório mundial dos veículos do dia a dia.
Como já se falou não é só a rede rodoviária a causadora de poluição, mas é uma grande fatia principalmente no ar das cidades
 
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DX2

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Olha, mais uma vantagem dos carros a ar comprimido, principalmente nas cidades: ir limpando a pouco e pouco a poluição. :Espi06:

DX2
 

Feraida

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Volkswagen admite que carros mais recentes também podem estar manipulados

Grupo alemão admitiu ter colocado um software nos motores a gasóleo EA189 para falsear os testes de emissões.

Foto: EPA

[FONT=Roboto_slab]A Volkswagen está a rever as versões de motores a gasóleo mais modernas, ainda fabricados sobre a norma de emissões Euro 5, por suspeitar que também estes podem ter sido manipulados para distorcer os resultados dos testes de emissões poluentes.

A versão de motores a gasóleo EA288 é a que equipa os carros mais recentes do grupo e que, em princípio, deveriam estar a seguir a norma de emissões Euro 6, mas o grupo alemão vem agora dizer que, mesmos estes podem ter motores com a norma de emissões Euro 5, podendo assim alguns estarem equipados com o dispositivo manipulador de emissões poluentes.

"Neste momento estamos a estudar os detalhes", disse um porta-voz do grupo Volkswagen à agência de notícias alemã DPA.

O grupo alemão admitiu ter colocado um software nos motores a gasóleo EA189 para manipular os testes de emissões, mas agora a empresa está também a investigar se alguns dos motores mais recentes, os EA288, têm, ou não, o mesmo dispositivo.

O porta-voz recusou-se a dar números sobre o número de veículos potencialmente afectados e observou que a VW está a colocar em primeiro plano a minuciosidade e em segundo plano a celeridade.

A 18 de Setembro foram conhecidos publicamente os resultados de testes a emissões poluentes de viaturas equipadas com motores diesel do grupo Volkswagen, concluindo-se pela existência de viaturas equipadas com um dispositivo que permite a manipulação de informação relativa a emissões poluentes.

O grupo alemão admitiu a existência de 11 milhões de carros nestas circunstâncias, e em Portugal, de acordo com informação divulgada pela SIVA, representante das marcas Volkswagen, Audi e Sköda, estima-se que existam cerca de 94 mil viaturas afectadas, mais 23 mil da marca Seat, totalizando 117 mil veículos.

Fonte

Obs: Algum dia conheceremos toda a extensão e, implicações, destes problemas?????
[/FONT]:right:[FONT=Roboto_slab][/FONT][FONT=Roboto_slab]
[/FONT]
 
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PSonic

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Acho que até foi bom isto ter acontecido, ver se é desta que começamos a deixar o petróleo!
 

Feraida

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[h=1]Carros diesel subsidiados em 2600 euros pelo Estado[/h]
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Estrutura fiscal penaliza mais os veículos a gasolina em favor dos que são movidos a gasóleo. Peso dos transportes de mercadorias e passageiros explica o caso português
Os proprietários de veículos diesel são beneficiados comparativamente àqueles que optaram pela gasolina e acabam por receber um "subsídio" de pelo menos 2600 euros ao longo do ciclo de vida dos seus automóveis. Porquê? Em Portugal, os impostos sobre a gasolina são, em média, 22 cêntimos mais elevados do que no caso do gasóleo. A proteção às frotas de pesados de mercadorias e passageiros é a explicação. Os veículos ligeiros beneficiam, mas apenas por arrasto.
Um estudo da Federação Europeia dos Transportes e Ambiente (T&E) mostra que os impostos sobre a gasolina são, em média, 14 cêntimos mais elevados do que sobre o gasóleo na União Europeia (UE). Portugal é o terceiro país onde este diferencial assume maior importância (22 cêntimos). Pior só a Grécia e a Holanda. Daí que o subsídio por via dos impostos aos diesel possa ser superior aos 2600 euros em Portugal, mas não há certezas, uma vez que não foram divulgados outros dados importantes para o cálculo: dimensão da frota nacional e estimativa dos quilómetros percorridos pelos veículos.
De qualquer forma, os dados mais recentes da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) apontam até para um diferencial superior aos 22 cêntimos. Tendo como base dados do terceiro trimestre deste ano, o preço médio da gasolina estava em 1,471 euros por litro, 0,898 euros dos quais se deviam à carga fiscal (61%). No caso do gasóleo, o preço médio estava em 1,190 euros por litro, 0,625 euros dos quais por via dos impostos (53%). Ou seja, o diferencial já não era de 22 cêntimos entre os dois combustíveis, mas sim de 29 cêntimos.
Este desconto a favor do gasóleo é uma das principais razões que explicam o facto de os veículos a gasóleo liderarem as vendas ao nível da UE. Esta tendência conduz ao agravamento da poluição, sobretudo nas cidades, tendo em conta que nove em cada dez veículos a gasóleo não cumprem os limites de emissão de óxidos de azoto (NOx) na estrada face aos ensaios de laboratório.
De acordo com outro estudo recentemente divulgado pela Universidade Nova de Lisboa, só os veículos a gasóleo envolvidos na fraude das emissões poluentes do grupo Volkswagen levaram à emissão adicional de 807 toneladas de NOx, por ano, em Portugal. Este poluente tem efeitos na saúde humana, como o aumento de doenças respiratórias (por exemplo, a asma), tendo maior incidência em grupos sensíveis da população (nomeadamente crianças).
Mas o gasóleo é assim tão mais poluente? "Em termos puramente ambientais, as diferenças entre os diesel e os veículos a gasolina são praticamente inexistentes quando os primeiros respeitam as normas mais recentes sobre a emissão de óxidos de azoto. Essas regras apontam para 0,08% no gasóleo e 0,06% na gasolina. O problema, como se viu com a Volkswagen, é saber se esses valores são reais na estrada ou se só se verificam em ambiente de teste", explica Francisco Ferreira, especialista em qualidade do ar e professor na Universidade Nova de Lisboa. No site topten.pt, da Quercus, a ecoavaliação dos veículos classe média coloca a maioria dos diesel à frente dos carros a gasolina, prova de que em termos ambientais o gasóleo já consegue ser ambientalmente mais eficaz.
O facto de Portugal ser o terceiro país em que há um maior benefício na taxação do gasóleo face à gasolina explica-se, segundo Francisco Ferreira, pelo grande volume de tráfego causado pelos pesados de mercadorias, meio de transporte que supera mesmo a ferrovia, e também pelos veículos de passageiros. "Sempre se protegeu o gasóleo devido a este contexto histórico em Portugal. É verdade que os ligeiros de passageiros a diesel beneficiam, mas isso acontece por arrasto e não por escolha em termos de política fiscal", acrescenta.
O contexto histórico de privilégio fiscal dado ao gasóleo é confirmado por Hélder Pedro, secretário-geral da Associação Automóvel de Portugal (ACAP). "O gasóleo é muito mais usado nos transportes de passageiros e mercadorias em Portugal. Repare-se que, apesar da menor taxação, o gasóleo acaba por ser mais caro no nosso país comparativamente a Espanha." A ACAP confirma ainda que mais de metade do parque automóvel é diesel e essa realidade é idêntica nas vendas de novos veículos.



 

Feraida

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Segundo parece, e contrariando alguns experts na matéria, afinal alguns carros a diesel poluem menos que os carros a gasolina:

Mas o gasóleo é assim tão mais poluente? "Em termos puramente ambientais, as diferenças entre os diesel e os veículos a gasolina são praticamente inexistentes quando os primeiros respeitam as normas mais recentes sobre a emissão de óxidos de azoto. Essas regras apontam para 0,08% no gasóleo e 0,06% na gasolina. O problema, como se viu com a Volkswagen, é saber se esses valores são reais na estrada ou se só se verificam em ambiente de teste", explica Francisco Ferreira, especialista em qualidade do ar e professor na Universidade Nova de Lisboa. No site topten.pt, da Quercus, a ecoavaliação dos veículos classe média coloca a maioria dos diesel à frente dos carros a gasolina, prova de que em termos ambientais o gasóleo já consegue ser ambientalmente mais eficaz.

Cumps

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Escândalo da Volkswagen foi denunciado por funcionários da UE, diz revista

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O escândalo da fraude com emissões de gases em motores diesel de automóveis da Volkswagen, cuja origem conhecida surgiu em Setembro de discrepâncias resultantes de testes em estrada realizados há dois anos nos EUA, foi afinal denunciado por funcionários da UE, avança o semanário alemão WirtschaftsWoche citando declarações de uma responsável da autoridade ambiental da Califórnia (CARB).

«Foram funcionários da União Europeia (UE) que alertaram uma organização ambiental dos EUA – a ICCT - sobre eventuais manipulações com emissões» dos gases poluentes, afirmou Mary Nichols, responsável da ARB, em declarações reproduzidas na edição eletrónica da revista alemã.


De acordo com a publicação, a Comissão Europeia já tinha conhecimento, desde 2011, das manipulações no tratamento das emissões dos motores de automóveis por diversos construtores de automóveis.

O gabinete do comissário europeu da Indústria da altura, Antonio Tajani, teria mesmo sido notificado das irregularidades, segundo a mesma fonte.

Mas, confrontados e frustrados com «a inacção» da Comissão Europeia, os funcionários europeus viraram-se então para a ICCT (International Council on CleanTransport), conta o semanário.

Por sua vez, terá sido esta ONG quem alertou a EPA (Environmental Protection Agency), principal organismo ambiental dos EUA.

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