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Guerra Hamas-Israel

kok@s

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Exército lança ataque contra casa de chefe dos serviços secretos do Hamas




O exército israelita lançou um ataque aéreo contra a residência, na Faixa de Gaza, do chefe dos serviços secretos do Hamas, no âmbito dos bombardeamentos de retaliação, após o ataque de sábado do movimento islâmico.


Exército lança ataque contra casa de chefe dos serviços secretos do Hamas





Nas últimas horas, Israel tem tido como alvos altos cargos da organização, que empreendeu um ataque sem precedentes contra Israel.


"Os aviões de combate atacaram uma infraestrutura militar localizada na residência do chefe do departamento de inteligência da organização terrorista Hamas", informou o Exército israelita nas redes sociais, sem acrescentar mais informações.


As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram também ataques noturnos contra 10 infraestruturas operacionais, duas sucursais bancárias e um armazém de armas.


Algumas horas antes, as FDI haviam explicado que, "depois da avaliação da situação, foi decidido emitir uma ordem de encerramento de uma zona militar na região da Divisão de Gaza", acrescentando que "entrar na zona está estritamente proibido" e pedem à população para estar atento e não entrar nos lugares.



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Cronologia. Os principais momentos do conflito israelo-palestiniano




O conflito israelo-palestiniano teve início com a criação do Estado hebraico, em 1948, embora as tensões na região remontem ao século XIX, e é dos mais longevos dos séculos XX e XXI.


Cronologia. Os principais momentos do conflito israelo-palestiniano





Eis uma cronologia dos principais momentos que marcam as relações entre os dois territórios e os dois povos.



1947 - Nações Unidas aprovam plano de dois Estados


A 29 de novembro, as Nações Unidas aprovam o Plano de Partilha da Palestina (Resolução 181), que prevê um Estado judeu e um Estado árabe e a administração internacional de Jerusalém, cidade sagrada para ambas as partes.

Egito, Síria, Líbano, Jordânia e Iraque opuseram-se à proposta e não reconheceram o novo Estado Israel.



1948 - Proclamação do Estado de Israel


O Estado de Israel é proclamado a 14 de maio, os Estados árabes não o reconhecem e começa a primeira guerra árabe-israelita.


1949 - Fim da guerra, divisão do território

A primeira guerra termina a 24 de fevereiro: Israel amplia o seu território; a Faixa de Gaza fica sob controlo do Egito e a Cisjordânia da Transjordânia (equivalente à Jordânia, mas com fronteiras um pouco diferentes das atuais).


1956 - Guerra do Suez

A segunda guerra israelo-árabe deixou de fora os territórios da Palestina. Israel, em conjunto com Reino Unido e França, invadiu a Península do Sinai (Egito) e as forças francesas e britânicas ocuparam o porto de Suez.


1964 - Criação da OLP

É criada em maio, num congresso em Jerusalém, na sequência de uma decisão da Liga Árabe, a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), organização política e paramilitar cuja meta era a libertação da Palestina através da luta armada.


1967 - Guerra dos Seis Dias e Resolução 242


Israel anexa os territórios de Gaza, Cisjordânia, Sinai (Egito) e Montes Golã (Síria), naquela que ficou conhecida como a Guerra dos Seis Dias (5 a 10 de junho, terceira guerra israelo-árabe), que opôs o Estado hebraico aos países árabes Síria, Egito, Jordânia e Iraque, apoiados por Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão.

A vitória esmagadora de Israel elevou o Estado hebraico à condição de potência militar no Médio Oriente.

A 22 de novembro, as Nações Unidas adotam a Resolução 242, na qual instam Israel a retirar-se de todos os territórios ocupados.

Israel não cumpre a resolução, alegando que só negocia a desocupação dos territórios se os Estados árabes reconhecerem o Estado hebraico.


1973 - Guerra do Yom Kipur


Entre 6 e 26 de outubro decorre a quarta guerra árabe-israelita, conhecida como Guerra do Yom Kipur (feriado judaico). Quando as hostilidades cessaram, Israel tinha provado o seu poderio militar, encontrando-se a 40 km de Damasco, capital da Síria, intensamente bombardeada, e a 101 km do Cairo, capital do Egito.

As Nações Unidas aprovam a Resolução 338, que estabelece um cessar-fogo e insta as partes a dialogar.


1979 - Israel e Egito assinam Acordos de Camp David

A 27 de março, Israel e Egito assinam os Acordos de Camp David (retiro em Maryland do Presidente dos Estados Unidos, na altura Jimmy Carter, que testemunhou a assinatura), no âmbito dos quais o Estado hebraico devolve o Sinai.

Os Montes Golã nunca foram devolvidos à Síria. Ao contrário, Israel anexou o território em 1981.








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1982 - Israel invade o Líbano

Israel invade o Líbano a 6 de junho, com o objetivo de expulsar a OLP e estabelecer uma presença militar no território, onde permaneceu durante 18 anos.


1987 - Primeira Intifada
A 10 de novembro, estala a primeira Intifada (palavra que em árabe significa revolta), também conhecida como "guerra das pedras". Começa por ser um movimento de resistência civil dos palestinianos na Cisjordânia, que atiram paus e pedras contra os militares israelitas.

1991 - Conferência de Madrid

Iniciativa idealizada por Espanha e auspiciada pelos Estados Unidos e pela União Soviética, a Conferência de Madrid, que decorreu de 30 de outubro a 3 de novembro, marca o início de um novo entendimento entre israelitas e palestinianos.


1993 - Acordo que dá autonomia a Gaza e Jericó

O primeiro-ministro israelita, Yitzhak Rabin, e o líder palestiniano, Yasser Arafat, assinam, a 13 de setembro, em Washington, a Declaração de Princípios que concede autonomia a Gaza e Jericó.

É o primeiro acordo significativo a resultar as chamadas negociações de Oslo (por decorrerem na capital da Noruega), que resultaram numa série de acordos entre o governo de Israel e a OLP, mediados pelo Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton.

Estes acordos previam o fim dos conflitos, a abertura das negociações sobre os territórios ocupados, a retirada de Israel do Sul do Líbano e o estatuto de Jerusalém.

No ano seguinte, Rabin e Arafat -- e também Shimon Peres (que, como sucessor de Rabin no governo, viria a concluir os Acordos de Oslo) -- seriam galardoados com o Nobel da Paz, "pelos seus esforços para conseguir a paz no Médio Oriente".


1994 - Regresso de Arafat do exílio e criação da Autoridade Nacional Palestiniana

Meio ano depois da Declaração de Princípios, a 25 de fevereiro, um colono judeu mata 30 palestinianos em Hebron e o processo de negociações estanca.

A 3 de abril, começa a retirada israelita de Gaza e Jericó e retomam as negociações no Cairo.

Yasser Arafat regressa a Gaza, a 1 de julho, após 27 anos de exílio, e é criada a Autoridade Nacional Palestiniana (ANP).

1995 - Cimeira do Cairo e assassinato de Rabin

A 2 de fevereiro realiza-se uma histórica cimeira, no Cairo, que reativa o processo de paz entre israelitas e palestinianos.

A 4 de novembro, Yitzhak Rabin é assassinado por um extremista judeu que se opunha aos termos dos Acordos de Oslo.

A 27 de dezembro, o exército israelita conclui a retirada de seis cidades palestinianas, após 30 anos de ocupação.



1996 - Arafat eleito presidente da nova Autoridade Nacional Palestiniana


A 20 de janeiro, Yasser Arafat vence as eleições para a Autoridade Nacional Palestiniana, órgão provisório de autogoverno estabelecido em 1994, depois da retirada israelita de Gaza e Jericó.


1997 - Retirada israelita de Hebron


A 15 de janeiro, o primeiro-ministro israelita, Benjamín Netanyahu, e Yasser Arafat firmam o acordo que permite a retirada do exército israelita de Hebron, na Cisjordânia.


1998 - Assinado Memorando de Wye River

É assinado o Memorando de Wye River, mediado pelos Estados Unidos, que prevê uma nova retirada do exército israelita da Cisjordânia.
O parlamento israelita aprova o memorando com uma votação expressiva.



1999 - "Paz em troca de territórios"


O primeiro-ministro israelita Ehud Barak, eleito pelo Partido Trabalhista, recupera, a 17 de maio, a fórmula "paz em troca de territórios".

O governo de Barak viria a organizar e implementar a retirada unilateral de Israel do Sul do Líbano.


2000 - Estala a segunda Intifada

Em julho, fracassam as conversações da segunda edição dos Acordos de Camp David, entre Arafat e Barak, sob mediação do Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton.

A 28 de setembro, estala a segunda Intifada ou Intifada de Al-Aqsa, nome que remete para a mesquita situada na cidade velha de Jerusalém, terceiro local sagrado para os muçulmanos, depois de Meca e Medina.

O conflito, que durou do final de 2000 até ao começo de 2005, provocou centenas de mortos em ambos os lados.


2001 - Fracassam as negociações entre as partes


Logo em janeiro, fracassa, em Taba (Egito), a última tentativa de se alcançar um acordo entre as partes.

Em dezembro, Yasser Arafat e a ANP estão confinados a Ramallah, na Cisjordânia.



2002 - Israel dá luz verde ao muro de separação com a Cisjordânia


O governo israelita, liderado pelo falcão de direita Ariel Sharon (eleito pelo Likud), dá luz verde, a 16 de junho, à construção do muro de separação entre Israel e a Cisjordânia.


2003 -- Anunciados o "Roteiro para a paz"


A 17 de maio é anunciado o "Roteiro para a paz", plano dos Estados Unidos e apoiado pelos restantes membros do quarteto de negociadores internacionais, que inclui ainda as Nações Unidas, a União Europeia e a Rússia.


2004 - Morte de Arafat e eleição de Mahmud Abbas

Yasser Arafat morre a 11 de novembro e é substituído na ANP por Mahmud Abbas, que viria a ganhar as eleições de 9 de janeiro seguinte.

2005 - Israel retira-se da Faixa de Gaza


Israel põe em marcha, a 15 de agosto, o plano de retirada unilateral dos seus soldados e de oito mil colonos judeus da Faixa de Gaza.

2006 - Hamas vence eleições em Gaza

O movimento islamista integrista Hamas ganha, com maioria absoluta, as eleições legislativas de 25 de janeiro na Faixa de Gaza.

2007 - Hamas assume controlo de Gaza

Em março, o Hamas e a Fatah (maior fação da OLP) formam um governo de unidade nacional na Palestina, que durará apenas três meses.

A 15 de junho, o Hamas assume, pela força, o controlo de Gaza e Mahmud Abbas dissolve o governo e forma um novo.


2008 - Governo palestiniano abandona negociações

A 14 de janeiro, numa primeira reunião importante em Annapolis (Maryland, Estados Unidos), são abordadas as questões das fronteiras e de Jerusalém como capital.

Entre 27 de dezembro e 18 de janeiro de 2009, a operação "Chumbo Endurecido", levada a cabo por Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza, causa 1.400 mortos.

O governo palestiniano abandona as negociações com Israel.


2009 - Netanyahu eleito

Benjamin Netanyahu ganha, pelo partido de direita conservador Likud, as eleições de 10 de fevereiro em Israel.


2010 - Fracassam primeiras negociações entre Abbas e Netanyahu

A 2 e 3 de setembro, começam em Washington, sob a mediação do Presidente de Estados Unidos, Barak Obama, as primeiras negociações entre Abbas e Netanyahu, que fracassam depois de Israel retomar a construção de colonatos nos territórios ocupados da Palestina.


2011 - Palestina pede adesão às Nações Unidas

Numa intervenção histórica, Mahmud Abbas apresenta, a 23 de setembro, nas Nações Unidas, um pedido de adesão da Palestina como membro de pleno direito da organização internacional.

 

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2012 - Nações Unidas atribuem estatuto de observador à Palestina

A 29 de novembro, as Nações Unidas reconhecem a Palestina como Estado observador, mas não como membro.


2014 - Israel fecha acessos à Mesquita de Al-Aqsa

A 7 de julho, Israel desencadeia contra Gaza a operação "Margem Protetora", a maior desde 2008, causando mais de 1.460 mortos.

A 30 de outubro, a polícia israelita fecha os acessos à Mesquita de Al-Aqsa, o terceiro lugar mais sagrado para o islão.

2017 - Estados Unidos transferem embaixada para Jerusalém

A 6 de dezembro, o Presidente Donald Trump anuncia a transferência da embaixada dos Estados Unidos de Telavive para Jerusalém, no que foi considerado um ato de provocação, já que a cidade santa é reclamada como capital por israelitas e palestinianos.

A embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém é inaugurada a 14 de maio de 2018, acompanhada por protestos em Gaza que se saldam em 60 palestinianos mortos.



2020 - Palestina põe fim a todos os acordos com Israel e Estados Unidos


A 19 de maio, Mahmud Abbas anuncia o fim de todos os acordos com Israel e os Estados Unidos.


2021 - Israel põe fim a construção de barreira subterrânea na fronteira com Gaza

Após o lançamento de foguetes a partir do território palestiniano, Israel desencadeia, a 10 de maio, uma operação em Gaza que provoca, numa semana, pelo menos 213 mortos, entre eles 59 menores.

A 7 de dezembro, Israel anuncia o fim da construção de uma barreira subterrânea na fronteira com Gaza, destinada a acabar com os túneis alegadamente utilizados para ataques pelas milícias palestinianas.



2022 - Operação israelita na Cisjordânia


A 31 de março, em resposta a vários ataques palestinianos, que provocaram 18 mortos, Israel desencadeia uma operação na Cisjordânia a operação que se prolongará durante meses.

O conflito entre Israel e Cisjordânia tem neste ano o seu balanço mais letal desde 2006, com 199 mortos (170 palestinianos e 29 israelitas).


2023 - ANP anuncia suspensão da cooperação com Israel


Dez palestinianos morrem e dezenas ficam feridos durante uma incursão militar do exército israelita contra o campo de refugiados de Jenim, a 26 de janeiro.

A ANP anuncia a suspensão total da cooperação com Israel em matéria de segurança.

Israel e Gaza trocam ataques aéreos a 27 de janeiro.

A 12 de março, soldados israelitas matam três palestinianos em Nablus, na Cisjordânia, depois de estes abrirem fogo contra um posto militar.

A 9 de maio, começa uma nova onda de violência entre Israel e as milícias de Gaza, que lançam 547 foguetes e morteiros, com um balanço de pelo menos 28 palestinianos mortos.

A 21 de junho, um ataque aéreo com drones do exército israelita sobre a Cisjordânia ocupada, o primeiro desde 2006, marca uma nova escalada de violência, sem precedentes desde a segunda Intifada.

Israel lança, a 3 de julho, a operação militar de grande escala "Casa e Jardim", avançando, por terra e ar, sobre o campo de refugiados de Jenim e causando a morte a doze palestinianos e um soldado israelita.

O mais recente episódio da escalada registou-se neste sábado, com a ofensiva surpresa lançada pelo Hamas contra Israel, que respondeu com bombardeamentos aéreos, provocando centenas de mortos e feridos em ambas as partes em conflito.
 

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Entrevista a embaixador de Israel em Portugal​


 

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Ajuda dos EUA "a caminho" e porta-aviões ruma ao Mediterrâneo Oriental




O Presidente norte-americano, Joe Biden, informou hoje o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que a ajuda militar dos Estados Unidos da América (EUA) "está agora a caminho" e que se espera mais "nos próximos dias", anunciou a Casa Branca.


Ajuda dos EUA a caminho e porta-aviões ruma ao Mediterrâneo Oriental





Joe Biden prometeu a Netanyahu "apoio total ao seu Governo e ao povo israelita após um ataque horrível e sem precedentes dos terroristas do Hamas", acrescentou o executivo dos EUA em comunicado, citado pela agência France-Presse.



Biden enfatizou que todos os países "devem permanecer unidos diante de tais atrocidades brutais".


Por seu lado, o chefe do Pentágono anunciou que os Estados Unidos começaram a entregar munições adicionais a Israel, acrescentando que o exército norte-americano está em processo de reforço da sua presença militar no Médio Oriente.


O primeiro pacote de ajuda militar "começará a partir hoje e chegará nos próximos dias", disse o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, num comunicado, acrescentando que um porta-aviões estava a caminho do Mediterrâneo.


Segundo duas fontes das autoridades norte-americanas, que falaram sob anonimato e citadas pela agência Associated Press (AP), o Pentágono ordenou que o grupo de ataque do porta-aviões Gerald R. Ford navegasse para o Mediterrâneo Oriental para estar pronto para ajudar Israel.


O USS Gerald R. Ford e os seus cerca de 5.000 marinheiros e convés de aviões de guerra serão acompanhados por cruzadores e contratorpedeiros numa demonstração de força, evidenciando assim um dispositivo pronto para responder a qualquer eventualidade.


O porta-aviões com sede em Norfolk, Virgínia, já estava no Mediterrâneo, tendo na semana passada realizado exercícios navais com a Itália no mar Jónico. É o porta-aviões mais novo e avançado dos Estados Unidos e este é o seu primeiro desdobramento completo.


O movimento palestiniano Hamas lançou uma ofensiva sem precedentes no sábado, com mais de 700 pessoas mortas em Israel. Mais de 300 foram mortas em Gaza nas operações de retaliação das autoridades israelitas.


Os balanços de vítimas, que incluem também alguns milhares de feridos, vão aumentando enquanto os combates prosseguem hoje.


Juntamente com o Gerald R. Ford, as autoridades norte-americanas vão enviar o cruzador USS Normandy, os contratorpedeiros ('destroyers') USS Thomas Hudner, USS Ramage, USS Carney e USS Roosevelt, e aumentar a presença de esquadrões de aviões de combate F-35, F-15, F-16 e A-10 na região.


"Os EUA mantêm forças prontas em todo o mundo para reforçar ainda mais esta postura de dissuasão, se necessário", disse Austin, no comunicado.


Além disso, a administração Biden "fornecerá rapidamente às forças de defesa de Israel equipamentos e recursos adicionais, incluindo munições", e "a primeira assistência de segurança começará a avançar hoje e chegará nos próximos dias", acrescentou.


O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse hoje que os Estados Unidos estão a verificar os relatos que têm de norte-americanos desaparecidos e mortos na sequência do ataque do Hamas.


"Temos relatos de que vários americanos foram mortos. Estamos trabalhando horas extras para verificar isso. Ao mesmo tempo, há relatos de americanos desaparecidos e, novamente, estamos trabalhando para verificar esses relatos", disse Blinken aos 'media', citado pela agência Efe.


Israel e as milícias palestinianas em Gaza vivem o segundo dia de guerra, com intensos combates em áreas israelitas perto da Faixa de Gaza, onde ainda há presença do Hamas, enquanto os disparos de foguetes e bombardeios continuam, com mais de mil mortos em ambos os lados num conflito sem precedentes.



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Mais de 700 mortos em território israelita após ataque do Hamas




O número de mortos em Israel devido ao ataque lançado no sábado pelo grupo islâmico Hamas ultrapassa os 700, à medida que avança o segundo dia de guerra com as milícias palestinianas em Gaza, segundo um novo balanço israelita.


Mais de 700 mortos em território israelita após ataque do Hamas



O Ministério da Saúde de Israel confirmou hoje à tarde que há também mais de 2.243 feridos em hospitais israelitas, 365 deles em estado considerado grave.


O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na história de Israel, apenas comparável à sangrenta primeira guerra árabe-israelita de 1948, após a fundação do Estado de Israel.


"É o nosso 11 de setembro. É para nós um acontecimento semelhante no sentido de que vai mudar as regras do jogo. É um novo paradigma", disse o porta-voz internacional do Exército israelita, Richard Hecht, citado pela agência EFE, numa alusão ao impacto que os ataques terroristas de 2001, conduzidos pela Al-Qaida, tiveram nos Estados Unidos da América (EUA).


O grupo islâmico palestiniano Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.


Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".


A retaliação israelita provocou pelo menos 370 mortos e mais de 2.200 feridos, segundo os mais recentes números divulgados pelo Ministério da Saúde palestiniano.


O Exército confirmou que ainda existem milicianos do Hamas dentro do território israelita, com os quais há combates ativos em várias comunidades perto de Gaza, afirmando, no entanto, já ter matado cerca de 400 "terroristas" dentro de Gaza e várias centenas em solo israelita.



Por sua vez, as milícias de Gaza não pararam de lançar foguetes, mais de 3.500, que no sábado atingiram partes do centro de Israel, como Jerusalém e Telavive, embora hoje os alarmes antiaéreos só tenham sido ativados no sul do país.


"Os números não têm precedentes. Vamos responder com muita severidade a isso. Nos próximos dias será uma longa luta, faremos o que for necessário para responder a este ataque bárbaro", disse Richard Hecht, considerando que as ações do Hamas "violam as leis internacionais e o Islão".


Não está excluído que Israel empreenda uma ofensiva terrestre em grande escala nos próximos dias, mas analistas militares dizem que ainda não é o momento, porque ainda há elementos do Hamas dentro do país e devido ao grande número de israelitas cativos em Gaza.


O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007.



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Irão "apoia a legítima defesa da nação palestiniana"




O Presidente iraniano, Ebrahim Raïssi, declarou hoje que o "Irão apoia a defesa legítima da nação palestiniana" e apelou aos "governos muçulmanos" para também afirmarem o seu apoio na sequência do ataque lançado pelo Hamas.



Irão apoia a legítima defesa da nação palestiniana


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O líder iraniano fez esta declaração depois de falar separadamente ao telefone com os líderes dos movimentos armados palestinianos Hamas, Ismail Haniyeh, e da Jihad Islâmica, Ziad al-Nakhala, que acolheu separadamente em junho, em Teerão.



O Irão mantém relações estreitas com os dois movimentos palestinianos e foi um dos primeiros países a saudar a ofensiva do Hamas lançada no sábado.

"O Irão apoia a autodefesa da nação palestiniana. O regime sionista e os seus apoiantes [...] devem ser responsabilizados neste caso", disse o Presidente Raïssi na sua mensagem dirigida "à nação palestiniana".

"Os governos muçulmanos deveriam juntar-se à comunidade muçulmana no apoio à nação palestina", acrescentou.

O governante concluiu a sua mensagem saudando o Hamas e a Jihad Islâmica pelo nome: "Saudações à resistência da Palestina, do Líbano e da Síria, ao Iraque, ao Afeganistão e ao Iémen, saudações à heroica e resistente Gaza, saudações ao Hamas e à Jihad e a todos os grupos de resistência."

Israel e a Faixa de Gaza estão em guerra após uma ofensiva militar realizada na manhã de sábado pelo Hamas, que disparou milhares de foguetes, infiltrou combatentes em território israelita e capturou israelitas, mantidos ainda como reféns.

Mais de 600 pessoas foram mortas do lado israelita e cerca de de 370 do lado palestiniano, segundo relatórios provisórios de fontes dos dois territórios.

O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, o general Mohammad Bagheri, elogiou hoje a "complexa operação" lançada por "grupos de combatentes palestinianos".

É o "produto da ira sagrada que o inimigo sionista plantou na nação palestiniana oprimida e que deve agora colher", acrescentou em comunicado.


Por seu lado, Ali Akbar Velayati, conselheiro do líder supremo iraniano Ali Khamenei, previu que esta "operação vitoriosa" irá "acelerar a queda do regime sionista".

Um alto funcionário americano indicou no sábado que era "muito cedo para dizer" se o Irão estava diretamente envolvido na ofensiva lançada pelo Hamas. No entanto, acrescentou que "não há dúvidas" sobre o facto de o Hamas ser "financiado, equipado e armado", entre outros, pelo regime de Teerão.

Na noite de sábado, manifestantes reuniram-se na Praça Felestin (Palestina), em Teerão, agitando a bandeira palestiniana. "A grande libertação começou", proclamava em árabe uma enorme faixa exposta na fachada de um edifício.

Numa outra praça da capital iraniana, outro painel gigante foi instalado, mostrando o xadrez preto e branco do 'keffiyeh' (lenço) palestiniano cobrindo a bandeira israelita branca e azul, com a inscrição "Inundação de Al-Aqsa", nome da operação do Hamas.

A República Islâmica do Irão não reconhece o estado israelita e o apoio à causa palestiniana tem sido uma constante na sua política externa desde a revolução de 1979.

Em resposta ao ataque surpresa do Hamas - grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia --, as autoridades israelitas bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizaram como "Espadas de Ferro".

A troca de tiros prossegue hoje, com numerosos foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza e bombardeamentos israelitas contra centenas de alvos do Hamas no enclave palestiniano.


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Governo israelita emite "ordem de emergência" para armamento de civis




O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, emitiu hoje uma "ordem de emergência" à divisão de licença de armas de fogo para facilitar a obtenção de armas ao maior número possível de cidadãos israelitas.


Governo israelita emite ordem de emergência para armamento de civis





"Qualquer cidadão que cumpra os critérios para a posse de armas de fogo, sem antecedentes penais ou médicos, poderá receber aprovação para a posse de armas de fogo", indicou o gabinete do ministro, numa altura em que Israel se encontra em guerra com o grupo islâmico palestiniano Hamas.


O prazo para garantir a licença será de apenas uma semana, após o interessado ser submetido a uma entrevista telefónica.


Está ainda prevista a facilitação da recuperação de armas aos israelitas que as tenham devolvido no último ano por ausência de renovação da licença.


No âmbito desta ordem, vão ser emitidas autorizações para a posse de armas de fogo com uma bonificação para a compra de até 100 munições, face ao atual limite de 50.


Ben Gvir, que representa a tendência mais ultra-direitista e anti-árabe do atual Governo israelita liderado por Benjamin Netanyahu, já tinha facilitado a obtenção de licenças de armas para combater o "terrorismo" na Cisjordânia ocupada, onde a violência se agravou no último ano e onde têm ocorrido frequentes incursões do Exército judaico.


Em Israel, o porte de arma depende de uma prévia formação militar -- num país onde o serviço militar é obrigatório --, ou da condição de habitar numa zona de segurança "sensível", em particular em territórios próximos da Faixa de Gaza ou dos colonatos na Cisjordânia ocupada.


Nos primeiros cinco meses de 2023, Israel concedeu 12 mil novas autorizações de porte de arma, um número semelhante ao registado em todo o ano anterior. Calcula-se que mais de 170.000 civis israelitas possuam licença, entre os 9,7 milhões de habitantes.


O grupo islâmico palestiniano Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.


Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".


O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE).


O confronto armado prossegue hoje, com numerosos foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza e bombardeamentos israelitas contra centenas de alvos do Hamas no enclave palestiniano.




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Israel. Combates em curso em "sete ou oito" pontos ao redor de Gaza


O exército israelita disse hoje que continua a combater palestinianos infiltrados em território israelita em "sete ou oito" pontos ao redor da Faixa de Gaza.


Israel. Combates em curso em sete ou oito pontos ao redor de Gaza



"Ainda estamos a lutar. Há sete ou oito locais em terreno aberto à volta [da Faixa de Gaza] onde ainda temos guerreiros a lutar contra terroristas", disse o tenente-coronel Richard Hecht aos jornalistas.


O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.


Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".


O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.


O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava, no domingo, 413 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza, o que elevava para mais de 1.100 o total de mortes nos dois lados dos confrontos armados iniciados no sábado.


Segundo o ministério, citado pela agência espanhola EFE, entre os 413 mortos estavam 78 menores e 41 mulheres.


Nas últimas horas foram atacadas duas torres na cidade de Gaza, admitindo-se que o balanço possa aumentar.


A estas vítimas somavam-se os mais de 700 mortos do mais recente balanço do Ministério da Saúde de Israel, também divulgado no domingo.



O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na história de Israel, apenas comparável à sangrenta primeira guerra israelo-árabe de 1948, após a fundação do Estado de Israel.




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Israel. "Mais de 500 alvos" atingidos na Faixa de Gaza


"Mais de 500 alvos" do grupo islâmico Hamas, no poder em Gaza, e da Jihad Islâmica Palestina foram atingidos esta madrugada por ataques aéreos e fogo de artilharia na Faixa de Gaza, anunciou o exército israelita.



Israel. Mais de 500 alvos atingidos na Faixa de Gaza



"Durante a noite, caças, helicópteros, aviões e artilharia atingiram mais de 500 alvos de terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica", disse o exército num comunicado.


O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.



Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".



O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.



O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava, no domingo, 413 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza, o que elevava para mais de 1.100 o total de mortes nos dois lados dos confrontos armados iniciados no sábado.



Segundo o ministério, citado pela agência espanhola EFE, entre os 413 mortos estavam 78 menores e 41 mulheres.



Nas últimas horas foram atacadas duas torres na cidade de Gaza, admitindo-se que o balanço possa aumentar.



A estas vítimas somavam-se os mais de 700 mortos do mais recente balanço do Ministério da Saúde de Israel, também divulgado no domingo.



O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na história de Israel, apenas comparável à sangrenta primeira guerra israelo-árabe de 1948, após a fundação do Estado de Israel.




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Banguecoque diz que 12 tailandeses foram mortos em ataque do Hamas


O Governo da Tailândia informou hoje que 12 cidadãos tailandeses foram mortos no sábado, durante a ofensiva do grupo islâmico Hamas, que já fez centenas de mortos em Israel e na Faixa de Gaza.


Banguecoque diz que 12 tailandeses foram mortos em ataque do Hamas



O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros tailandês, Kanchana Patarachoke, disse, em conferência de imprensa, que a embaixada em Telavive recebeu informações sobre 12 mortes através de empresas onde trabalham tailandeses em Israel.


Além das vítimas mortais, outros oito tailandeses ficaram feridos e 11 foram raptados por guerrilheiros do grupo islâmico Hamas, que atua na Faixa de Gaza.


De acordo com as autoridades tailandesas, há cerca de 30 mil tailandeses em Israel e cerca de cinco mil perto da Faixa de Gaza, onde a maioria trabalha no setor agrícola.


O primeiro-ministro, Srettha Thavisin, disse no domingo que um avião da força aérea com capacidade para 423 pessoas estaria pronto para voar para Israel, caso necessário, para retirar os cidadãos tailandeses do país.


O Camboja confirmou no domingo a morte de um estudante em Israel, enquanto as Filipinas estão a tentar verificar o possível rapto de um dos seus 25 mil cidadãos no país.



O cônsul da Embaixada das Filipinas em Israel disse que oito filipinos, que estavam a trabalhar perto de Gaza quando o ataque começou, foram resgatados pelo exército israelita, informou o portal de notícias Inquirer.


O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.



Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".


O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.



O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava, no domingo, 413 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza, o que elevava para mais de 1.100 o total de mortes nos dois lados dos confrontos armados iniciados no sábado.


Segundo o ministério, citado pela agência espanhola EFE, entre os 413 mortos estavam 78 menores e 41 mulheres.



Nas últimas horas foram atacadas duas torres na cidade de Gaza, admitindo-se que o balanço possa aumentar.



A estas vítimas somavam-se os mais de 700 mortos do mais recente balanço do Ministério da Saúde de Israel, também divulgado no domingo.



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Israel. Vários ministros israelitas pedem governo de emergência nacional


Vários ministros israelitas declararam-se hoje a favor de um governo de emergência nacional devido à ofensiva militar do grupo Hamas no sábado, que já causou pelo menos 700 mortos em Israel.


Israel. Vários ministros israelitas pedem governo de emergência nacional



O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, reconheceu que "a realidade dita que a unidade e a coesão são necessárias para derrotar os inimigos".


"Deixem as equipas e as negociações para trás. Peço ao primeiro-ministro [israelita] Benjamin Netanyahu e a [ex-ministro da Defesa e líder do Partido da Unidade, da oposição] Benjamin Gantz para que estejam à altura da ocasião, reúnam-se imediatamente e acordem em criar um governo de emergência nacional que una o povo, que eleve a motivação, que dê apoio ao Exército e alcancem a eliminação total do Hamas e as organizações terroristas em Gaza", declarou Smotrich.


Nesta linha, o ministro da Economia israelita, Nir Barakat, argumentou que "Israel está em guerra e é hora de um governo de unidade nacional".


"Nestes tempos complexos, devemos colocar de lado as nossas diferenças e unir-nos contra um inimigo que nos quer destruir (...). Os combatentes do exército de todos os setores da sociedade israelita vão à batalha pelo Estado de Israel e devemos apoiá-los com um governo de unidade que represente toda a população. Devemos formar um governo de unidade hoje e vencer a guerra juntos", referiu Nir Barakat.


Por sua vez, o ministro da Segurança Nacional, o ultradireitista Itamar Ben Gvir, indicou que o seu partido, Otzma Yehudit, apoiaria esta opção "desde que a base para a adesão seja um acordo que defina como objetivo do governo a vitória do Exército e a eliminação das forças e do governo do Hamas.


Ben Gvir anunciou hoje uma ordem de "emergência" para que a Divisão de Licenciamento de Armas de Fogo permita aos civis se armarem, desde que cumpram os requisitos para o porte de armas de fogo e não tenham antecedentes criminais ou restrições médicas.


O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.


Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".


O Ministério da Saúde de Israel divulgou, no domingo, um balanço de pelo menos 700 mortos em território israelita e mais de 2.000 feridos.


O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava, no domingo, 413 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza, o que elevava para mais de 1.100 o total de mortes nos dois lados dos confrontos armados iniciados no sábado.




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Exército de Israel afirma deter "controlo total" do sul do país


O Exército israelita declarou que tem o "controlo total" das localidades do sul de Israel que foram atacadas desde o início da ofensiva do Hamas a partir de Gaza, disse um porta-voz militar no terceiro dia de combates.



Exército de Israel afirma deter controlo total do sul do país



"Temos o controlo total das localidades", declarou o porta-voz do Exército de Israel, general Daniel Hagari, numa conferência de imprensa transmitida pela televisão, acrescentando, no entanto, que "ainda pode haver terroristas na zona".


O Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita (operação Tempestade al-Aqsa), com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milícias.


Em resposta ao ataque do Hamas, Israel bombardeia a Faixa de Gaza e tomou posições no sul do território.


O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.



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"Não sabia o que fazer". Testemunhas recordam ataque do Hamas em festival


Até ao momento, pelo menos 260 corpos foram recuperados pelos serviços de emergência israelitas no local.


Não sabia o que fazer. Testemunhas recordam ataque do Hamas em festival



Milhares de pessoas marcavam presença no festival Supernova, perto do 'kibutz' Reim, a sul de Israel e próximo de Gaza, quando, no sábado, foram surpreendidas por um ataque do grupo palestiniano Hamas. Até ao momento, pelo menos 260 corpos foram recuperados pelos serviços de emergência israelitas no local, suspeitando-se que dezenas de pessoas tenham sido raptadas.


Sublinhe-se que uma jovem israelita sefardita com passaporte português poderá ter sido sequestrada pelo grupo palestiniano Hamas, segundo avançou esta segunda-feira o correspondente da SIC Notícias no Médio Oriente, Henrique Cymerman. Ao Notícias ao Minuto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros revelou não ter recebido qualquer contacto sobre o caso.


De acordo com o mesmo meio, a jovem de 22 anos estaria no festival de música, tendo a mãe tentado procurar a filha entre os mortos encontrados no local. Contactou, também, instituições de saúde, sem sucesso.


Arik Nani foi um dos festivaleiros que foi surpreendido pelo ataque. O jovem, que estava a celebrar o seu 26.º aniversário, recordou ter ouvido “tiros de todas as direções”.


“Estavam a disparar contra nós de todos os lados. Toda a gente estava a correr e eu não sabia o que fazer. Foi um caos”, confessou, em declarações à agência Reuters.


Após horas a correr, Nani e um amigo conseguiram alcançar um abrigo, onde ouviram as histórias de outros sobreviventes. “Pessoas a falar de homicídios que viram à sua frente, alguém viu uma família inteira ser sequestrada e uma menina ser assassinada”, lembrou.


“A dado momento, eu e um amigo entrámos num carro com desconhecidos, e começámos a guiar”, contou Zohar Maariv, de 23 anos. Quando também o veículo ficou sob fogo, a jovem e o amigo fugiram e esconderam-se durante horas, até serem resgatados.


“Só esta manhã é que compreendi a escala do que aconteceu, e que não foi só festa; todo o Sul está em chamas”, complementou.


Noa Argamani e o seu namorado, Avinatan Or, estão entre os festivaleiros que foram sequestrados pelo Hamas. O rapto foi filmado e divulgado nas redes sociais.


“Ela enviou-me a localização por SMS com uma mensagem que dizia, ‘espero que alguém nos possa salvar’”, adiantou Amit Parpara, amigo do casal, à Reuters.


Yaakov Argamani, o pai de Noa, disse ao Channel 12 ter visto o vídeo, confirmando a identidade da filha.


“Estava aterrorizada. Sempre a protegi e neste momento não o consegui fazer”, lamentou.


Desde sábado que centenas de pais aguardavam notícias dos filhos, tendo muitos deles recorrido ao comissariado de polícia na cidade de Lod, perto do aeroporto Ben Gurion, onde foi instalado um centro de busca, no domingo.


Depois do ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome 'Tempestade al-Aqsa', Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que denominou 'Espadas de Ferro'.


Além disso, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE).



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Egito avisou Israel de que "algo grande" ia acontecer mas foi ignorado


Funcionário dos serviços secretos egípcios revela que país tinha sido avisado.



Egito avisou Israel de que algo grande ia acontecer mas foi ignorado



Oficiais egípcios fizeram saber, esta segunda-feira, que já tinham sido feitos vários avisos - todos eles ignorados - de que estaria em marcha um plano de ataque de grandes dimensões contra Israel. A alegação surge numa altura em que muito se questiona a incapacidade dos serviços secretos israelitas para antecipar e preparar um ataque surpresa do Hamas.


Um funcionário egípcio, citado pelo The Times of Israel, indica que o Egito, que serve frequentemente de mediador entre Israel e o Hamas, já havia falado repetidamente com os israelitas sobre "algo importante" que estava para acontecer, sem entrar em pormenores.



A mesma fonte refere que o governo israelita menosprezou e minimizou as informações que lhes foram sendo dadas, estando mais preocupados com a segurança da Cisjordânia, onde se tem registado um aumento de violência nos últimos meses, e ignorando os riscos oriundos de Gaza.



"Avisámo-los de que estava para chegar uma escalada da situação, muito em breve, e que seria grande. Mas eles subestimaram esses avisos", disse à The Associated Press o funcionário, que falou sob condição de anonimato.


Recorde-se que este sábado, sob o nome de operação 'Tempestade al-Aqsa', o grupo islâmico Hamas lançou um ataque surpresa contra o território israelita, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.



Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como 'Espadas de Ferro'.




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Exército israelita diz ter morto "suspeitos armados" vindos do Líbano


O Exército israelita reivindicou hoje a morte de "diversos suspeitos armados" que se terão infiltrado em Israel a partir do Líbano.


Exército israelita diz ter morto suspeitos armados vindos do Líbano



Previamente, responsáveis militares tinham referido que "diversos suspeitos penetraram em território israelita provenientes do Líbano" e que forças militares estavam presentes na zona. "Helicópteros de combate conduzem atualmente ataques nessa zona", acrescentou o Exército.


Um responsável local libanês indicou à agência noticiosa AFP que Israel tinha bombardeado os arredores de uma povoação fronteiriça no sul do Líbano.


No domingo, o Hezbollah libanês, aliado do Hamas palestiniano e do Irão, disparou um obus sobre um disputado setor da fronteira, e que implicou o ataque de um 'drone' israelita contra uma das suas posições na zona fronteiriça do sul do Líbano.


O Hezbollah já negou qualquer envolvimento na infiltração hoje anunciada pelo Tzahal, as Forças Armadas do Estado judaico.



"As informações sobre um confronto entre os membros da resistência [em Israel] e o inimigo israelita ou sobre uma alegada infiltração não têm fundamento", declarou o gabinete de imprensa da poderosa formação xiita libanesa.


O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.


Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".


O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.



O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava pelo menos 560 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza -- incluindo dezenas de menores e mulheres -- o que elevava para mais de 1.250 o total de mortes nos dois lados dos confrontos armados iniciados no sábado.


Nas últimas horas foram atacadas duas torres na cidade de Gaza, com registos de pelo menos 123.000 deslocados internos num enclave com dois milhões de habitantes, sendo ainda imposto por Israel um bloqueio total ao fornecimento de combustível, alimentos e eletricidade à Faixa de Gaza.


A estas vítimas somavam-se os mais de 700 mortos do mais recente balanço do Ministério da Saúde de Israel, divulgado no domingo.


O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na história de Israel, apenas comparável à sangrenta primeira guerra israelo-árabe de 1948, após a fundação do Estado de Israel.




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Israel: Foguetes do Hamas provocam sete feridos na zona de Jerusalém


A organização islamista Hamas lançou hoje a partir de Gaza diversos foguetes que provocaram sete feridos na região de Jerusalém, três com gravidade, indicou uma equipa de Magen David Adom, o equivalente da Cruz Vermelha em Israel.


Israel: Foguetes do Hamas provocam sete feridos na zona de Jerusalém



No total, registaram-se quatro feridos na zona de Beitar Illit, um colonato israelita na zona ocidental da Cisjordânia ocupada, a cerca de uma dezena de quilómetros de Jerusalém, onde os casos mais graves estão a receber tratamento num hospital.


A organização médica israelita Hatzalah confirmou que os seus voluntários assistiram sete feridos provocados por três impactos diretos de foguetes na periferia de Jerusalém.


O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.


Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".


O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.


O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava pelo menos 560 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza -- incluindo dezenas de menores e mulheres -- o que elevava para mais de 1.250 o total de mortes nos dois lados dos confrontos armados iniciados no sábado.


Segundo fontes oficiais palestinianas, nas últimas horas foi bombardeado o campo de refugiados palestinianos de Jabaliya provocando um número indeterminado de vítimas, com registos de pelo menos 123.000 deslocados internos num enclave com dois milhões de habitantes.


Foi ainda imposto por Israel um bloqueio total ao fornecimento de combustível, alimentos e eletricidade à Faixa de Gaza.


A estas vítimas somavam-se os mais de 700 mortos do mais recente balanço do Ministério da Saúde de Israel, divulgado no domingo.


O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na história de Israel, apenas comparável à sangrenta primeira guerra israelo-árabe de 1948, após a fundação do Estado de Israel.




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Casal israelita escondeu filhos bebés antes de ser executado pelo Hamas




Os bebés, gémeos de 10 meses, foram encontrados 14 horas depois do ataque que vitimou os pais sem ferimentos.


Casal israelita escondeu filhos bebés antes de ser executado pelo Hamas



Um casal israelita conseguiu esconder os seus filhos gémeos, com apenas dez meses, antes de ser executado por militantes do grupo islâmico Hamas. Segundo o jornal Walla, os bebés foram encontrados ilesos 14 horas após o ataque.


O incidente aconteceu quando o Hamas atacou o casal, identificado como Itai e Hadar Berdichevsky, em sua casa em Kfar Gaza, um 'kibbutz' israelita localizado no sul do país, a cerca de cinco quilómetros de Gaza.


Os pais, ambos com 30 anos, conseguiram esconder os filhos num abrigo antibombas e ainda tentaram lutar contra os atacantes, mas acabaram por ser executados.


Os bebés foram encontrados ilesos cerca de 14 horas depois, apenas "desidratados", e entregues à avó, contou o Walla, citado pelo New York Post.


Sublinhe-se que o grupo islâmico Hamas lançou, no sábado, um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.


Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".


Os ataques e a resposta militar fizeram mais de mil mortos e também mais de mil feridos.



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