• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Guerra Hamas-Israel

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,553
Gostos Recebidos
366

Ataque israelita mata 19 pessoas da mesma família na Faixa de Gaza




Israelitas tinham avisado que iam atingir uma casa, mas acabaram por atacar a habitação da família de Abu Quta, a centenas de metros do alvo original, matando todos os membros.


Ataque israelita mata 19 pessoas da mesma família na Faixa de Gaza





Uma família palestiniana foi quase completamente morta pelas forças israelitas, depois de um ataque no domingo à noite ter atingido diretamente a casa onde esta morava, apesar dos israelitas terem avisado que o alvo era uma habitação a centenas de metros de distância.


No total, foram 19 os membros da família de Nasser Abu Quta, na zona sul do pequeno enclave na Faixa de Gaza, que morreram quando um míssil atingiu a casa do homem, de 57 anos, localizada no rés do chão de um prédio de quatro andares.


O único a sobreviver foi mesmo o homem, que contou que a família alargada abrigou-se junta, pensando que estaria a salvo dos bombardeamentos prometidos por Israel, já que o alvo anunciado ficava longe da sua casa.


O governo israelita tem avisado os palestinianos na Faixa de Gaza que vai continuar a atacar alvos do Hamas, declarando esta segunda-feira que os bombardeamentos prosseguirão mesmo havendo o risco de serem atingidos reféns israelitas levados para o enclave. No entanto, apesar de reiterar que apenas atinge alvos militares, várias organizações no terreno têm denunciado ataques contra estruturas residenciais e civis.


"Isto era uma casa segura, com crianças e mulheres. Primeiro o pó abalou a casa. Depois houve gritos. Ficamos sem paredes, ficou tudo aberto", contou Abu Quta, citado pela Associated Press, ainda em estado de choque após ter perdido toda a família.


Abu Quta lamentou ainda a decisão pelo facto de não viverem quaisquer militantes do Hamas ou de qualquer outro grupo de resistência armada na casa, e garantiu que não foi avisado.


Este domingo, os corpos da família de Abu Quta foram levados para uma mesquita para as celebrações fúnebres. [Alertamos que a imagem abaixo pode ferir suscetibilidades].


Das 19 vítimas, o homem reconheceu 14, e os corpos de quatro crianças ficaram tão irreconhecíveis devido ao ataque que tiveram de ficar na morgue. Uma pessoa está desaparecida.


Notícias ao Minuto
© Said Khatib/AFP via Getty Images


O ataque aéreo, que ocorreu na cidade de Rafah, que fica na zona da Faixa de Gaza próxima da fronteira com o Egito, matou também cinco dos vizinhos de Nasser Abu Quta que estavam nas ruas estreitas e sobrelotadas do enclave.


Segundo as autoridades palestinianas, o número de civis mortos na sequência dos contra-ataques israelitas já é superior a 560, segundo o balanço feito pelas 16h00 (hora de Lisboa), com cerca de 2.900 pessoas feridas. No entanto, as autoridades também avisaram que há centenas de pessoas presas nos escombros, algumas já mortas, e os hospitais não estão a ter capacidade para responder às necessidades da população.


No sábado, Benjamin Netanyahu avisou ´que a população de Gaza deve abandonar os locais onde estão militantes do Hamas, apesar de, devido às restrições impostas há praticamente 20 anos, a população não tenha efetivamente uma saída.


Esta segunda-feira, o governo anunciou um "cerco total" ao enclave palestiniano, cortando o fornecimento de luz e água aos dois milhões de habitantes na região. António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, mostrou-se preocupado com esta decisão, devido ao impacto nos civis que já vivem sob condições difíceis.


Do lado israelita, as autoridades apontam para pelo menos 800 mortos após os ataques do Hamas, nos quais se incluem 260 pessoas mortas num festival de música que estava a ocorrer perto da barricada que separa a Faixa de Gaza do resto do território palestiniano.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,553
Gostos Recebidos
366

Israel: Hamas ameaça executar publicamente reféns civis israelitas




O grupo islâmico Hamas ameaçou hoje executar publicamente reféns civis israelitas se Israel continuar a bombardear a Faixa de Gaza sem aviso prévio aos residentes.


Israel: Hamas ameaça executar publicamente reféns civis israelitas



"Qualquer ataque a casas inocentes em Gaza, sem aviso prévio e alerta, será respondido com a execução pública de um refém", disse Abu Obeida, porta-voz das brigadas Al Qasam, o braço armado do Hamas, num comunicado.


"A execução será de reféns civis, não militares, e será transmitida 'online'", acrescentou o comunicado.


Israel tem bombardeado fortemente toda a Faixa de Gaza ao longo do dia, incluindo instalações militares do Hamas e da Jihad Islâmica, mas também infraestruturas civis e edifícios residenciais.


Os mortos no enclave ultrapassam os 560 e os feridos são mais de 2.900, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, mas estima-se que o número aumente nas próximas horas porque há pessoas presas sob os escombros de casas destruídas.


Os palestinianos na zona denunciaram hoje que Israel deixou de usar o método conhecido como "bater no telhado", pelo qual dispositivos não explosivos são atirados para os telhados das casas como um aviso de que vão ser bombardeados em poucos minutos, para que a população possa sair.


"O inimigo não entende a linguagem da humanidade e da moralidade, pelo que responderemos na linguagem que ele conhece", prometeu Obeida.


"A partir desta hora, anunciamos que cada ataque contra o nosso povo será respondido com a execução de um dos nossos reféns inimigos e iremos transmiti-la ao vivo", garantiu o porta-voz.


Israel declarou estado de guerra contra o Hamas, no sábado, depois de este grupo ter lançado um ataque múltiplo, por terra, mar e ar, que apanhou o país de surpresa, numa escala sem precedentes, com o lançamento de foguetes e incursões terrestres em solo israelita, matando e sequestrando dezenas de cidadãos.


Em três dias de guerra, as mortes em Israel ultrapassam as 800 e são mais de 2.500 os feridos pela agressão palestiniana, enquanto do outro lado, os pesados bombardeamentos de resposta israelitas em Gaza provocaram mais de 560 mortos e 2.900 feridos.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,553
Gostos Recebidos
366

"Desde o Holocausto que nunca foram mortos tantos judeus num único dia"




O Presidente de Israel, Isaac Herzog, disse hoje que desde o Holocausto não eram assassinados num único dia tantos judeus como no ataque de sábado do grupo islamista Hamas, que segundo o último balanço matou mais de 900 israelitas.


Desde o Holocausto que nunca foram mortos tantos judeus num único dia



"Desde o Holocausto que nunca foram mortos tantos judeus num único dia. E desde o Holocausto que não testemunhávamos cenas de mulheres, crianças e avós judeus, incluindo sobreviventes do Holocausto, a serem metidos em camiões e levados para cativeiro", assinalou num discurso difundido pelo seu gabinete.


"O Hamas importou, adotou e imitou o selvagismo do Estado Islâmico. Entrar em casas de civis num dia santo e assassinar famílias inteiras a sangue frio. Jovens e velhos. Violando e queimando corpos. Golpear e torturar as suas vítimas inocentes", acrescentou.


O grupo islâmico palestiniano Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade Al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.


Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou por via aérea várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".


O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas e iniciou um contra-ataque com forças aéreas, navais e terrestres sobre a Faixa de Gaza, e a perseguição aos membros do movimento islamista em território israelita.


O número de mortos do lado israelita ascendeu a 300 nas primeiras 24 horas da escalada, e aumentou já para mais de 900, incluindo 100 corpos hoje encontrados pela organização de resgate judaica Zaka numa pequena quinta comunitária (kibutz) que antes do ataque tinha 1.000 pessoas.


Na Faixa de Gaza, os intensos bombardeamentos do Exército judaico, agora por terra, mar e ar, provocaram até à tarde de hoje pelo menos 560 mortos, na larga maioria civis.


Herzog também exortou a comunidade internacional a "condenar de forma clara e ruidosa as ações do Hamas como condenam as ações abomináveis e indescritíveis do [grupo 'jihadista'] Estado Islâmico, porque hoje são o mesmo", e designar todo o aparelho do Hamas "como organismo terrorista".



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,553
Gostos Recebidos
366

Pelo menos um russo morto e quatro desaparecidos após ataque do Hamas




Pelo menos um russo foi morto e quatro estão desaparecidos na sequência dos ataques do movimento islâmico Hamas contra Israel.


Pelo menos um russo morto e quatro desaparecidos após ataque do Hamas



"De acordo com informações do lado israelita, um cidadão da Federação Russa está dado como morto", afirmou a embaixada russa em Israel.


A representação em Telavive afirmou estar "em processo de esclarecimento de todas as circunstâncias" desta morte.


Ficou também confirmado que quatro cidadãos russos aparecem "nas listas de pessoas desaparecidas fornecidas pelo lado israelita".


Outros nove russos, com os quais não se conseguiu estabelecer nenhum tipo de contacto, também são procurados.


"Estamos a fazer todos os possíveis para localizar os cidadãos desaparecidos", garantiu a embaixada.


Israel tem uma enorme comunidade russa e de outros países da ex-URSS.


Moscovo, que mantém relações estreitas com as autoridades israelitas e palestinianas, disse hoje que a criação de um Estado palestiniano era a solução "mais credível" para a guerra.


A Rússia também expressou preocupação com o "alto" risco de "forças terceiras" entrarem no conflito com o Hamas.


O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia recomendou hoje aos seus cidadãos que se abstenham de viajar para Israel.


nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,553
Gostos Recebidos
366

Israel. Hezbollah anuncia morte de três membros em ataques israelitas




O Hezbollah anunciou que três dos seus membros morreram hoje em ataques israelitas numa zona de fronteira no sul do Líbano, por onde combatentes da Jihad islâmica se infiltraram em Israel, enquanto Telavive anunciou ter matado "vários suspeitos".


Israel. Hezbollah anuncia morte de três membros em ataques israelitas





A Jihad Islâmica Palestiniana, que afirma apoiar o Hamas na sua ofensiva sem precedentes lançada contra Israel no sábado, assumiu a responsabilidade pela operação de infiltração, iniciativa que reforça os receios de que a violência se alastre à frente israelo-libanesa.


O Hezbollah anunciou, em declarações separadas, a morte de três dos seus membros, descritos pelo grupo como "mártires após a agressão sionista no sul do Líbano na tarde de segunda-feira".


Posteriormente, o grupo xiita libanês afirmou ter bombardeado dois quartéis israelitas, utilizando "mísseis guiados e morteiros que atingiram diretamente" os seus alvos.


O grupo armado classificou o seu ataque como uma "primeira resposta" às mortes dos seus membros.


Israel bombardeou o sul do Líbano depois de anunciar que matou "vários suspeitos armados" que se infiltraram no seu território.


Em comunicado, as brigadas Al-Quds, o braço armado da Jihad islâmica, reivindicaram "a responsabilidade pela operação fronteiriça no sul do Líbano".

Mais de 800 pessoas morreram no lado israelita e 560 na Faixa de Gaza, desde o ataque surpresa do Hamas ao território israelita no sábado, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.


O Hezbollah, aliado do Hamas e da Jihad Islâmica, negou qualquer envolvimento na operação de infiltração.


Por sua vez, o Exército israelita indicou, em comunicado, que "soldados das FDI [Forças de Defesa de Israel] mataram vários suspeitos armados que se tinham infiltrado no território israelita a partir do território libanês".


As forças israelitas garantiram ainda que continuam a "varrer a área", que tinha sido alvo de ataques aéreos e de artilharia.


O Exército libanês especificou, em comunicado, que os arredores de Aita al-Chaab e Dhayra, bem como outras áreas fronteiriças, foram alvo de "bombardeamentos aéreos e de artilharia do inimigo israelita".


nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,553
Gostos Recebidos
366

Cerca de 1.500 corpos de militantes do Hamas encontrados pelo exército


O Exército israelita confirmou hoje ter encontrado cerca de 1.500 corpos de militantes do Hamas em território israelita, o que dá uma ideia do número de tropas que a milícia palestiniana destacou para o ataque contra Israel.


Cerca de 1.500 corpos de militantes do Hamas encontrados pelo exército



"Cerca de 1.500 corpos (de combatentes) do Hamas foram encontrados em Israel ao redor da Faixa de Gaza", disse à comunicação social o porta-voz internacional do Exército israelita, Richard Hecht, cujos comentários atestam a escala do ataque lançado no sábado contra o sul do país.
gen_204



Até aqui, o exército falava de mil combatentes palestinianos infiltrados.


No quarto dia de hostilidades, "o exército recuperou mais ou menos o controlo da cerca na fronteira" com Gaza, "mas as infiltrações [de militantes do Hamas] ainda podem acontecer", acrescentou Hecht.


O responsável disse ainda que "desde o início da noite passada ninguém entrou" em Israel a partir de Gaza.


O exército "quase completou" a evacuação das 24 localidades próximas da fronteira de onde decidiu retirar os habitantes.


O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.


Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".


Em declarações na segunda-feira à agência de notícias Associated Press (AP), Ali Barakeh, membro da direção do Hamas no exílio em Beirute, disse que apenas um pequeno número de comandantes sabia da operação contra Israel, esperando que o Irão e o movimento xiita libanês Hezbollah se juntem à batalha, caso Gaza seja "sujeita a uma guerra de aniquilação".


O ataque de sábado apanhou desprevenidos os serviços militares e de informação de Israel, quando centenas de homens armados do Hamas entraram por buracos abertos na vedação da fronteira e se lançaram em várias cidades, onde mataram centenas de soldados e civis e capturaram reféns.


Barakeh disse que o ataque foi planeado por cerca de meia dúzia de comandantes de topo do Hamas em Gaza e que mesmo os aliados mais próximos do grupo não foram informados antecipadamente sobre o momento do ataque.


"Apenas um punhado de comandantes do Hamas sabia da hora zero", garantiu.


O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava pelo menos 560 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza -- incluindo dezenas de menores e mulheres -- o que elevava para mais de 1.250 o total de mortes nos dois lados na sequência dos confrontos armados iniciados no sábado.


nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,553
Gostos Recebidos
366

Situação em Gaza "é horrível" porque "há um grande número de vítimas"


O coordenador geral da Médicos Sem Fronteiras (MSF) em Gaza, Matthias Kannes, alertou esta segunda-feira que a situação naquela região "é horrível" porque "há um grande número de vítimas israelitas e palestinianas".


Situação em Gaza é horrível porque há um grande número de vítimas



"Os nossos parceiros palestinianos estão a trabalhar dia e noite para fazer face ao afluxo de feridos. Após o atentado bombista de hoje [segunda-feira] no campo de refugiados de Al Jabalia, a nossa equipa tratou mais de 50 pessoas no hospital de Al Awda", apontou Kannes, citado num comunicado desta organização não-governamental (ONG).


O coordenador da associação humanitária em Gaza explicou que recebeu informação das suas equipas no terreno do hospital Al Awda "de que chegaram esta tarde 50 pacientes, cinco deles já falecidos".


"Os outros conseguiram ser estabilizados pela nossa equipa e tiveram alta hospitalar na esperança de encontrar um local seguro no norte da Faixa de Gaza", acrescentou, sublinhando que os relatos apontam que "os ataques continuam na cidade de Gaza".



Kannes relatou também que muitos dos seus colegas palestinianos deixaram as suas casas "com medo de serem atacados", enquanto "alguns destes relataram a destruição total do prédio em que viviam".


O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.


Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,553
Gostos Recebidos
366

Faixa de Gaza cercada. Hamas ameaça matar reféns israelitas



Israel aumentou os ataques aéreos na Faixa de Gaza, lançando esta manhã bombardeamentos de "larga escala".


Faixa de Gaza cercada. Hamas ameaça matar reféns israelitas



Israel aumentou os ataques aéreos na Faixa de Gaza, lançando esta manhã bombardeamentos de "larga escala". O território palestino encontra-se cercado, sem qualquer forma de receber alimentos ou combustíveis, refere a AP News.


Por sua vez, o Hamas também intensificou o conflito, ameaçando matar reféns israelitas caso os ataques israelitas atingissem, sem aviso, civis. O Hamas e outros militantes em Gaza garantem que mantêm como reféns mais de 130 soldados e civis capturados em Israel.


O ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, alertou o Hamas sobre as consequências de ferir qualquer um dos reféns. “Este crime de guerra não será perdoado”, afirmou Cohen.


Já o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, alertou também para as consequências do conflito, num discurso transmitido pela televisão nacional. “O que faremos aos nossos inimigos nos próximos dias irá estender-se neles durante gerações", afirmou.


Milhares de israelitas foram retirados de mais de 12 cidades perto da Faixa de Gaza, tendo sido mobilizados 300 mil militares na reserva, uma grande mobilização num curto espaço de tempo. Ao quarto dia de guerra, Israel ainda encontra corpos resultantes do ataque do Hamas no fim de semana às cidades do sul de Israel.


Israel e o Hamas tiveram diversos conflitos nos últimos anos. Desta vez, o conflito tornou-se mais violento, com ambos os lados a ameaçarem destruir o inimigo com violência.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,553
Gostos Recebidos
366

Médicos sem Fronteiras alertam para "números massivos" de mortos em Gaza


O coordenador-geral da organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF), Matthias Cannes, descreveu hoje a situação em Israel e Faixa de Gaza como horrível, referindo existirem "números massivos de mortos" e muitos palestinianos deslocados e com medo.


Médicos sem Fronteiras alertam para números massivos de mortos em Gaza



Matthias Cannes, cujas declarações foram gravadas pela organização de ajuda médica, explicou que os ataques em Gaza continuam a abalar o território, sublinhando que se conseguia mesmo ouvir o ruído dos bombardeamentos israelitas enquanto falava.


"Os nossos colegas palestinianos trabalham dia e noite para fazer face ao afluxo de feridos", afirmou, adiantando que muito do pessoal médico local está a trabalhar sob dupla pressão.


Além do número crescente de vítimas para cuidar, "muitos dos nossos colegas palestinianos abandonaram as suas casas com medo de que sejam atingidas. Alguns deles relataram a destruição total dos locais onde moravam", contou o coordenador-geral da MSF.


A falta de segurança dos profissionais de saúde, dos hospitais e até de ambulâncias na região é, como sublinha a MSF em comunicado hoje divulgado, "um dos maiores desafios que a equipa médica enfrenta atualmente" em Gaza.


"As ambulâncias não podem ser usadas agora, porque estão a ser atingidas por ataques aéreos", explicou o coordenador médico da MSF em Gaza, Darwin Diaz.


Pedindo a todos os lados do conflito que "respeitem a inviolabilidade das instalações, profissionais e veículos de saúde", a organização internacional lembra que está a preparar, desde domingo -- no dia seguinte ao início dos ataques -- "doações de medicamentos e consumíveis" para hospitais e outros centros de saúde em Gaza.


"As instalações de saúde precisam destes equipamentos, devido ao elevado número de feridos", defendeu o vice-coordenador da MSF em Gaza, Ayman Al-Djaroucha.


"Os hospitais estão sobrelotados com feridos, há uma escassez de medicamentos e de consumíveis, assim como falta combustível para os geradores", descreveu.


Descrição reforçada pelo testemunho de Matthias Cannes que contou ter tratado, só na segunda-feira, mais de 50 pessoas no hospital de Al-Awda, o maior da Faixa de Gaza.


"Após o atentado bombista de hoje [de segunda-feira] no campo de refugiados de Al-Jabalia, a nossa equipa tratou mais de 50 pessoas no hospital de Al-Awda", disse.


De acordo com a MSF, as equipas com profissionais locais da organização estão a realizar, desde sábado, cirurgias e cuidados ambulatórios no hospital de Al-Awda, na região norte do enclave, tendo sido aumentado o número de camas disponíveis "para dar resposta ao grande número de vítimas.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,553
Gostos Recebidos
366

"Amo-vos". Últimas mensagens de jovem desaparecido em ataque a festival


Não há sinal de Hersh Golberg-Polin, de 23 anos, desde sábado.

Amo-vos. Últimas mensagens de jovem desaparecido em ataque a festival



Acumula-se o número de desaparecidos que marcavam presença no festival Supernova, perto do 'kibutz' Reim, a sul de Israel e próximo de Gaza, que foram surpreendidos por um ataque do grupo islâmico Hamas, no sábado. Se muitos festivaleiros foram raptados, pelo menos 260 foram encontrados sem vida pelos serviços de emergência israelitas. A família de um jovem norte-americano revelou as últimas mensagens que recebeu, antes deste desaparecer.


Não há sinal de Hersh Golberg-Polin, de 23 anos, desde sábado. Segundo contou o pai do jovem ao The Jerusalem Post, o seu filho estava no evento atacado pelo Hamas para celebrar o seu aniversário e a conclusão do serviço militar.


Na manhã de sábado, a família recebeu aquelas que seriam as últimas mensagens de Golberg-Polin.


“Amo-vos”, lia-se. “Desculpem”, dizia outra.


“Só o queremos em casa, seguro. Amamos-te. Volta para casa”, apelou o homem, identificado como Jonathon Polin.


A família tem esperança de que o jovem, nascido na Califórnia, esteja escondido nas imediações do festival.


Desde sábado que centenas de pais aguardam notícias dos filhos, tendo muitos deles recorrido ao comissariado de polícia na cidade de Lod, perto do aeroporto Ben Gurion, onde foi instalado um centro de busca, no domingo.


Depois do ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome 'Tempestade al-Aqsa', Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que denominou 'Espadas de Ferro'.



Além disso, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE).



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,553
Gostos Recebidos
366

Cineasta israelita está desaparecido. Mulher e filha conseguiram fugir


Membros do Hamas terão invadido a casa da família.


Cineasta israelita está desaparecido. Mulher e filha conseguiram fugir



O realizador israelita Yahav Winner está desaparecido desde sábado, dia em que o Hamas atacou Israel. O homem vivia em Kibutz de Kfar Azza, no sul de Israel, a cinco quilómetros da fronteira de Gaza.


O seu desaparecimento é partilhado pela sua mulher, a atriz Shaylee Atary.


O casal estaria em casa, com a filha de apenas um mês, quando começaram a ouvir os bombardeamentos. Segundo Shaylee, ao aperceberem-se da aproximação dos militantes islâmicos, o realizador terá tentado bloquear o acesso à casa, enquanto a mulher fugia com a filha.


Desde então, Shaylle nunca mais voltou a ter notícias do marido, noticia o 20 minutos.


"O meu marido está desaparecido", lamenta a mulher, revelando que depois de se colocar em fuga, foi acolhida em casa de uma família desconhecida, onde se manteve durante 27 horas escondida.


Três dias depois, o corpo de Winner ainda não foi encontrado. Não estava em casa e o seu nome não consta entre os 800 israelitas mortos ou os milhares de feridos nos hospitais.


"Espero mesmo que ele esteja raptado em Gaza neste momento. Sei que não é uma grande esperança, mas quando penso no tempo que passou desde o bombardeamento... é demasiado. Por isso, espero que ele tenha sido raptado", afirma a atriz.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,553
Gostos Recebidos
366

Brasileiro desaparecido desde o ataque do Hamas a Israel encontrado morto


Ranani estava com a namorada e um amigo num festival de música eletrónica, quando o grupo terrorista Hamas atacou a festa.


Brasileiro desaparecido desde o ataque do Hamas a Israel encontrado morto



O brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, de 24 anos, que estava desaparecido desde o ataque do Hamas a Israel, na manhã de sábado, foi encontrado morto. De acordo com a CNN Brasil, o pai do jovem, que mora em Israel, reconheceu o corpo.


Ranani estava com a namorada e um amigo num festival de música eletrónica, quando o grupo terrorista Hamas atacou a festa. Os três conseguiram fugir e refugiaram-se num buncker. Dentro do abrigo, Ranani chegou a fazer um vídeo que publicou nas redes sociais.


A namorada do rapaz, Rafaela Treistman, contou depois que os três se mantiveram no buncker cerca de três horas, mas, de acordo com o G1, fugiram porque o local foi depois atacado. No entanto, Ranani não acompanhou a namorada e o amigo, que só se aperceberam depois da ausência do brasileiro. A dupla procurou depois a polícia e tentou contactar Ranani, mas sem sucesso.


A morte de Ranani Nidejelski Glazer acabou por ser confirmada por um primo, que revelou que o corpo foi reconhecido pelo pai da vítima. O jovem era natural de Porto Alegre, no Brasil, mas tinha cidadania israelita. Vivia em Tel Aviv há cerca de sete anos e trabalhava como estafeta.

Ranani chegou a cumprir serviço militar no país.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,553
Gostos Recebidos
366

Mais de mil mortos israelitas na ofensiva do Hamas


O número de mortos israelitas na sequência da ofensiva surpresa do grupo islâmico palestiniano Hamas, iniciada no passado fim de semana, ultrapassou os 1.000, indicou hoje um oficial militar israelita.


Mais de mil mortos israelitas na ofensiva do Hamas



O general-brigadeiro Dan Goldfus anunciou o número atualizado de vítimas mortais do ataque durante um encontro com jornalistas.


O oficial israelita falava num momento em que Israel deu início a uma intensa ofensiva de ataques aéreos em Gaza, que já causou 830 mortos do outro lado e provocou uma destruição generalizada.


"Vamos partir para a ofensiva e atacar o grupo terrorista Hamas e qualquer outro grupo que esteja em Gaza", assegurou Goldfus, acrescentando que Israel está determinada em "mudar a realidade dentro de Gaza", para evitar a repetição de um ataque como o do passado fim de semana.


Aviões de guerra israelitas atacaram hoje bairro por bairro na Faixa de Gaza, reduzindo prédios a escombros e fazendo com que as pessoas procurassem todos os meios para encontrar segurança no pequeno e isolado território, enquanto Israel prometia uma retaliação ao ataque surpresa do fim de semana do Hamas.


As organizações humanitárias apelaram à criação de corredores humanitários para levar ajuda a Gaza, alertando que os hospitais locais, sobrelotados com feridos, estão a ficar sem meios e recursos.


Israel interrompeu todo o acesso de alimentos, combustível e medicamentos a Gaza, e o único acesso, a partir do Egito, foi encerrado hoje, depois de ataques aéreos terem atingido alvos perto da passagem da fronteira.


Sob controlo do Hamas, Gaza é um território com 41 quilómetros de comprimento e 10 quilómetros de largura, situado entre Israel, o Egito e o Mar Mediterrâneo.


O enclave tem cerca de 2,3 milhões de habitantes e está sob um bloqueio israelita desde 2007.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,553
Gostos Recebidos
366

ONG diz que Hamas matou mais de 100 pessoas num 'kibutz'


Os membros do grupo Hamas que desencadearam uma ofensiva no sábado no sul de Israel mataram "mais de 100" pessoas no 'kibutz' de Beeri, indicou hoje o porta-voz de uma organização não-governamental local que participou na identificação dos corpos.



ONG diz que Hamas matou mais de 100 pessoas num 'kibutz'



"Os números são muito elevados, mais de 100 mortos", indicou Moti Bujkin, porta-voz da organização não-governamental (ONG) Zaka, fundada em 1989 por judeus ortodoxos e essencialmente dedicada à recolha de corpos para serem enterrados segundo o Halakha, a lei judaica.


Os membros do grupo islâmico palestiniano Hamas "dispararam contra todos, assassinaram a sangue frio crianças, bebés, idosos, toda a gente", denunciou a ONG.


Durante a incursão em território israelita, o Hamas fez mais de uma centena de reféns, civis e militares, que levou para a Faixa de Gaza.


A resposta militar de Israel, que declarou guerra ao Hamas após o ataque, causou a morte de mais de 800 pessoas em Gaza, de acordo com os balanços mais recentes.


Do lado israelita, uma alta patente militar avançou que o número de mortos ultrapassou os mil.


O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,553
Gostos Recebidos
366

Guerra em Israel está a abalar a indústria tecnológica




A guerra que temos acompanhado nos últimos dias não é nova, estando as motivações a cimentar-se, há muitos anos. Numa urbe tecnológica, como é Israel, o impacto já está a ser consideravelmente negativo, neste campo.


Guerra Israel-Hamas


Israel seguia em expansão, tecnologicamente falando, sendo esta indústria responsável por 14% dos postos de trabalho e por cerca de 5% do PIB do país. Além de ser o setor de crescimento mais rápido, a tecnologia representava um motor essencial da expansão económica.


Apesar do cenário animador, a deterioração vem ganhando força desde 2022: a instabilidade política e da cadeia de abastecimento, a inflação e as taxas de juro, entre outros, motivaram um declínio do setor tecnológico. Em março deste ano, muitos investidores e empresas de tecnologia decidiram transferir dinheiro para fora de Israel.

Israel é uma urbe tecnológica


Atualmente, Israel abriga mais de 500 multinacionais, incluindo startups de gigantes da tecnologia como a Google, Facebook, Apple e Microsoft.
A escalada da guerra já provocou uma queda nas ações das empresas tecnológicas do país, resultando no declínio de muitas, segundo o Tech Times.


Israel


Por exemplo, a maior fabricante de medicamentos genéricos do mundo, a Teva Pharmaceutical, caiu 5,25%, e o ICL Group, um produtor de fertilizantes, registou um declínio de 0,7%.


Os fundos negociados na bolsa americana que estão expostos a Israel, como o iShares MSCI Israel ETF e o ARK Israel Innovative Technology ETF, registaram quedas de 7,8% e 4,9%, respetivamente.


Mais, a Tower Semiconductor, uma fabricante israelita de chips, caiu 5,14%, e a Check Point Security, uma empresa de cibersegurança, caiu 1,77%.


Guerra Israel-Hamas



Segundo a Reuters, para Jack Ablin, diretor de investimentos e sócio fundador da Cresset Wealth Advisors, a guerra entre Israel e o Hamas pode levar ao desvio de recursos, nomeadamente, exigindo que os funcionários de muitas tecnológicas sirvam de reserva militar.


Agora, conforme adiantado pela Reuters, analistas e investidores esperam que as empresas tecnológicas israelitas precisem de reforçar a segurança, por estarem largamente sujeitas a perturbações devido à guerra entre Israel e o Hamas.



pp
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,553
Gostos Recebidos
366

Aviões israelitas bombardeiam universidade na Faixa de Gaza


Aviões de guerra israelitas bombardearam hoje uma universidade islâmica na Faixa de Gaza ligada ao movimento palestiniano Hamas, segundo um funcionário do campus.


Aviões israelitas bombardeiam universidade na Faixa de Gaza



"Os intensos ataques aéreos destruíram completamente alguns edifícios da Universidade Islâmica", disse à Agência France Presse Ahmed Orabi, funcionário da universidade.


A mesma fonte indicou que ninguém pode entrar no edifício devido aos incêndios, pedras e escombros espalhados pelas estradas que circundam a universidade.


Israel continua a sua ofensiva aérea massiva contra o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, quatro dias depois do ataque lançado pelo movimento islâmico a partir do enclave palestiniano.


O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.


Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".


O conflito armado já causou mais de 2 mil mortos de ambos os lados e milhares de feridos.




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,553
Gostos Recebidos
366

Número de mortos ascende aos 2 mil: 1.200 do lado israelita e 950 em Gaza


O balanço da guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas desde sábado subiu para mais de 1.200 mortos do lado israelita e 950 em Gaza, segundo dados atualizados hoje pelas duas partes.


Número de mortos ascende aos 2 mil: 1.200 do lado israelita e 950 em Gaza



O número de mortos da ofensiva do movimento de resistência islâmica Hamas contra Israel subiu para 1.200 do lado israelita, informou hoje o porta-voz do exército israelita.


Por sua vez, as autoridades de Gaza indicaram hoje que o número de mortos nos bombardeamentos do exército israelita na Faixa de Gaza subiu para 950 mortos e cerca de 5.000 feridos.


O ataque deixou "mais de 2.700 feridos" do lado israelita, acrescentou Jonathan Conricus num vídeo publicado na rede social X (antigo Twitter).
O balanço anterior dava conta de "mais de mil mortos", de acordo com as autoridades israelitas.




Do lado palestiniano, pelo menos 30 pessoas morreram e centenas ficaram feridas na sequência de centenas de ataques aéreos israelitas na Faixa de Gaza, na noite de terça-feira, informou um funcionário do governo do Hamas.


Os ataques atingiram dezenas de edifícios residenciais, fábricas, mesquitas e lojas, disse Salama Marouf, chefe do gabinete de imprensa do governo do Hamas.


O exército israelita afirmou que vários alvos do movimento palestiniano foram atingidos durante a noite.




As Forças de Defesa de Israel (IDF) bombardearam 200 alvos na área de Al-Furqan, no interior de Gaza, sobretudo no aeródromo de Daraj Tufah, que serve de ponto central a partir do qual os militantes do Hamas lançam os ataques.


Israel recuperou na terça-feira o controlo de todo território fronteiriço com a Faixa de Gaza, ao mesmo tempo que prossegue os pesados bombardeamentos no enclave e promete uma "ofensiva total" no quarto dia de guerra com a milícia palestiniana.


As tropas israelitas libertaram o kibbutz de Kfar Aza, uma das comunidades mais próximas de Gaza, com apenas 800 habitantes, onde encontraram corpos desmembrados e decapitados. Imagens semelhantes foram vistas na terça-feira no kibbutz Beeri, onde os serviços de emergência encontraram mais de 100 corpos.


Embora Israel tenha recuperado o controlo de todo o território, advertiu que "terroristas infiltrados" podem ainda permanecer do lado israelita, tendo o país sido atacado, nas últimas horas a partir do sul do Líbano pelas forças do movimento xiita libanês pró-iraniano Hezbollah e da Síria.


O Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.


Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".


O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,553
Gostos Recebidos
366

Ataque do Hamas a Kfar Aza resultou em massacre que incluiu crianças


O ataque de sábado por combatentes do Hamas contra o 'kibutz' de Kfar Aza, no sul de Israel, transformou-se numa carnificina, com a morte de mais de uma centena de civis, incluindo crianças, segundo soldados israelitas.


Ataque do Hamas a Kfar Aza resultou em massacre que incluiu crianças



Não demorou muito para que os atacantes chegassem a esta comunidade agrícola, onde os carros e as casas modestas atestam a relativa riqueza dos ocupantes.


A Faixa de Gaza, de onde vieram, fica a dois quilómetros de distância, visível a olho nu, sendo que esta terça-feira eram visíveis as nuvens de fumo resultante da resposta israelita contra o Hamas, destacou uma reportagem da agência France-Presse (AFP).


A ameaça fazia parte da vida quotidiana dos habitantes de Kfar Aza, que se instalaram neste antigo 'kibutz' quer por ideologia, para manter uma presença israelita o mais próximo possível do enclave palestiniano, quer pelo custo de vida mais barato do que em outro lugar.


Mas o lançamento regular de foguetes aqui não foi nada comparado ao ataque de sábado, cuja incrível violência traumatizou até mesmo os soldados israelitas que terminaram de libertar o local durante a madrugada de segunda para terça-feira.


"Quando retiramos os cadáveres de civis, de crianças, pensei no general Eisenhower, depois de ter visto os campos de extermínio na Europa", apontou o major-general Itai Veruv, em declarações aos jornalistas.


Numa parte do 'kibutz' reservada aos jovens, pequenas casas estão negras. Os palestinianos "incendiaram-nas para expulsar os seus ocupantes" e depois dispararam, contou um oficial israelita de 24 anos, Omer Barak.


"Mas muitos preferiram morrer no fogo, talvez envenenados pela fumo, a serem mortos pelos terroristas", acrescentando, realçado que foram encontrados "muitos cadáveres dentro das casas".


Este militar lutou durante dois dias para libertar Kfar Aza e realçou que ficou aterrorizado quando o 'kibutz' foi recuperado: "Nunca tinha visto nada pior. Desabei quando vi os corpos de duas crianças assassinadas".


Noutro local, os restos mortais de um agressor, cortados em dois, estão em frente a uma linha de abrigos antiaéreos brancos, nos quais os residentes se refugiaram, e alguns dos quais mostram vestígios de explosões nas janelas.


"Os terroristas atiraram granadas para dentro. Ninguém sobreviveu", sublinhou Itai Veruv.


Segundo o general Veruv, "70 terroristas armados e treinados" atacaram Kfar Aza no sábado, por volta das 06:30 [04:30 em Lisboa], para causar "um massacre, um desastre".


Vários soldados israelitas entrevistados pela AFP relataram mais de 100 mortes de civis, às vezes 150.


Fontes médicas israelitas adiantaram esta terça-feira à agência Efe que militantes do Hamas mutilaram e queimaram civis durante o ataque surpresa, no qual morreram centenas de pessoas, incluindo 40 crianças, entre estas bebés, neste 'kibutz' com menos de 800 habitantes.


Do lado israelita, uma alta patente militar avançou que o número de mortos desde o ataque surpresa do Hamas contra o território israelita ultrapassou os mil.


Em resposta ao ataque, Israel tem bombardeado a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro" e que causou a morte de mais de 900 pessoas em Gaza e mais de 4.500 feridos, de acordo com os balanços mais recentes.




nm
 
Topo