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Guerra Hamas-Israel

kok@s

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Única central elétrica de Gaza vai encerrar por falta de combustível


A única central elétrica de Gaza vai deixar de funcionar hoje à tarde por falta de combustível, alertou o chefe da autoridade de energia local.


Única central elétrica de Gaza vai encerrar por falta de combustível



Jalal Ismail admitiu que a central deverá ser encerrada pelas 14h00 locais (12h00 em Lisboa), segundo a estação televisiva britânica BBC.


O encerramento da central deixará a Faixa de Gaza sem eletricidade depois de Israel ter cortado o abastecimento de energia, na sequência do ataque lançado a partir do território pelo grupo Hamas no sábado.


Todos os pontos de passagem de Gaza estão encerrados, o que impossibilita a entrada de combustível para a central elétrica ou para os geradores de que os residentes e os hospitais dependem, segundo a agência norte-americana AP.


A Faixa de Gaza tem cerca de 2,3 milhões de habitantes, sendo um dos territórios mais densamente povoados do mundo.


O Hamas lançou no sábado um ataque terrestre, marítimo e aéreo sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza, na maior escalada do conflito israelo-palestiniano em décadas.


O ataque levou Israel a declarar o estado de guerra e a responder com bombardeamentos contra a Faixa de Gaza.




nm
 

kok@s

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Mohammed Deif, a mente "com 9 vidas" por detrás do ataque do Hamas


Afinal, quem é o arquiteto do ataque contra Israel? Fique a par.


Mohammed Deif, a mente com 9 vidas por detrás do ataque do Hamas



Conhecido como 'Convidado' e até mesmo como “gato de nove vidas”, o comandante da ala militar do grupo islâmico Hamas, Mohammed Deif, é a mente por detrás dos ataques levados a cabo em Israel, que se iniciaram no sábado.


Se Deif, que significa “convidado” em árabe, é uma referência à sua capacidade de evitar ser detetado, são atribuídas “nove vidas” ao responsável, que nem um gato, por ter conseguido escapar a repetidas tentativas de assassinato por parte de Israel, conta a Sky News.


“Já chega”, terá dito no vídeo em que anunciou a operação, no qual apelou ainda para que todos os palestinianos se juntassem à causa para derrubar Israel.


“Decidimos colocar um ponto final nisto tudo”, complementou, referindo-se ao cerco imposto à Faixa de Gaza, onde a violência alcançou contornos críticos no último ano.


Foi por volta de 1990 que Deif se juntou ao Hamas, tendo aprendido a fabricar bombas com Yehya Ayyash, mais conhecido como 'Engenheiro'.


Foi, também, considerado o arquiteto de uma sofisticada rede de túneis sob a Faixa de Gaza, assim como por projetar o foguete Qassam.


Em 2002, o homem assumiu o cargo atual, na sequência do assassinado do antigo líder do braço militar do Hamas às mãos de Israel.


Nascido Mohammad Masri, em 1965, no campo de refugiados Khan Yunis, adotou o nome Mohammed Deif quando se alistou no grupo militar.

Foi detido em Israel, em 1989, durante 16 meses, tendo, contudo, obtido uma licenciatura em ciências pela Universidade Islâmica de Gaza, onde estudou física, química e biologia.


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O que está por detrás do ataque do Hamas? Porquê agora? Eis o que se sabe



Centenas de pessoas foram mortas em ambos os lados, sendo o número, que não para de aumentar, apenas comparável à sangrenta primeira guerra israelo-árabe de 1948. O que se sabe?


Aquele que é tido como o homem mais procurado em Israel terá começado a planear o ataque atual depois do bombardeamento da mesquita Al Aqsa, em Jerusalém, em maio de 2021. O seu paradeiro é desconhecido, mas assume-se que esteja algures em Gaza, no labirinto de túneis.


O seu sucesso é atribuído à sua capacidade de se manter escondido e longe das ‘luzes da ribalta’, de acordo com declarações de um antigo líder do Hamas. O organismo adiantou, contudo, que Deif já perdeu um olho e sofreu ferimentos graves numa perna, numa das várias tentativas de assassinato de Israel. É, por isso, “um homem que vive na sombra”, aparecendo nos vídeos do Hamas camuflado. Por vezes, apenas a sua sombra é vista.


Segundo a Reuters, a sua esposa e os filhos de sete meses e de três anos foram mortos num ataque israelita, em 2014.


Depois do ataque surpresa do Hamas contra o território israelita, sob o nome 'Tempestade al-Aqsa', Israel bombardeou a partir do ar várias instalações daquele grupo armado na Faixa de Gaza, numa operação que denominou 'Espadas de Ferro'.


O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE). Esta quarta-feira, Netanyahu acordou com a oposição a criação de um governo de emergência nacional e de um gabinete de guerra.




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Roter.Teufel

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Egito vai ajudar o Brasil a resgatar brasileiros encurralados na Faixa de Gaza

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Compromisso foi feito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Sameh Shoukry.

O governo do Egito comprometeu-se esta quarta-feira com o governo do Brasil a enviar todos os esforços ao seu alcance para permitir a retirada de dezenas de cidadãos brasileiros que neste momento estão encurralados na Faixa de Gaza, sob bombardeio constante de Israel. O compromisso foi feito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito, Sameh Shoukry, durante contacto telefónico com o seu homólogo brasileiro, Mauro Vieira.

Estima-se que entre 30 e 50 brasileiros (este número não inclui os que viviam em Israel e foram feitos reféns pelo Hamas) vivam na Faixa de Gaza, de onde não conseguem sair desde que Israel cercou todo o território com um fantástico efetivo militar em retaliação aos ataques sangrentos desencadeados pelo grupo extremista Hamas contra civis israelitas, que deixaram até agora mais de mil mortos só em Israel. A outra única saída terrestre da Faixa de Gaza é por uma pequena fronteira com o Egito na região de Rafah, onde desde sábado se concentram milhares de palestinos e estrangeiros desesperados, mas que foi fechada pelas autoridades egípcias por estar sob intenso bombardeio e para evitar uma invasão em massa.

Na conversa, não foram decididos nem dia, nem hora, nem como os brasileiros poderão cruzar essa tumultuada fronteira, pois ainda há muitos detalhes a serem acertados, inclusive com o Hamas, sem cujo consentimento esse resgate não poderá ser realizado. Mas a ideia inicial é que um autocarro passe pelos quatro pontos da Faixa de Gaza em que se sabe que vivem brasileiros, isto, claro, com um salvo-conduto tanto do Hamas quanto de Israel, e depois cruze a fronteira de Rafah em direcção ao Egito, onde todos ficarão a salvo.

Em relação aos mais de 2500 turistas brasileiros apanhados de surpresa em território israelita pela deflagração no sábado de mais uma guerra entre Israel e o Hamas, a situação é mais tranquila e o processo de repatriação já começou. Na madrugada desta quarta-feira chegou a Brasília o primeiro avião da Força Aérea Brasileira enviado para repatriar principalmente turistas, que não têm residência em Israel, e que levou de Telavive 211 brasileiros, ainda esta quarta-feira à noite sairá do Aeroporto Ben Gurion outra aeronave com igual número de passageiros, e esse ritmo vai continuar até que todos os que o desejam possam voltar ao Brasil.

Correio da Manhã
 

kok@s

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"Aeronaves hostis". Autoridades pedem a israelitas que se abriguem


As forças armadas israelitas afirmaram que "aeronaves hostis" entraram no país a partir do Líbano, fazendo soar sirenes em todo o norte de Israel, bem como nos arredores de Haifa, e apelando aos cidadãos para se abrigarem.



Aeronaves hostis. Autoridades pedem a israelitas que se abriguem



A Defesa Passiva (responsável pela proteção da população), por seu lado, referiu-se a um ataque "em grande escala" nas regiões de Tiberíades e Beit Shean.


No entanto, o exército israelita não especificou que tipos de aeronaves se terão infiltrado nos céus do norte do país. Mas sabe-se que o Hezbollah, apoiado pelo Irão, e os militantes palestinianos operam 'drones' e planadores.


A notícia chegou depois de o Hezbollah ter disparado hoje mísseis anti-tanque contra uma posição militar israelita, alegando ter morto e ferido vários soldados.


As forças armadas israelitas confirmaram o ataque, mas não fizeram comentários sobre eventuais vítimas. Pouco depois, o exército israelita bombardeou a área no sul do Líbano onde o ataque foi lançado.


No sul de Israel, em Ashkelon, um hospital foi atingido hoje por um foguete disparado a partir de Gaza, enclave palestiniano controlado desde 2007 pelo movimento islamita Hamas, segundo um comunicado do hospital.


"Um foguete atingiu diretamente o Centro de Desenvolvimento Infantil", um edifício pertencente ao Hospital Barzilai, refere o comunicado.
"O centro ficou danificado, mas não houve feridos", disse uma porta-voz à agência noticiosa France-Presse (AFP).


O Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.


Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".


O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.





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Netanyahu alerta que "cada membro do Hamas é um homem morto"




O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, realçou hoje que o seu país "passou à ofensiva" e alertou que "cada membro do Hamas é um homem morto", enquanto o conflito na região prossegue.


Netanyahu alerta que cada membro do Hamas é um homem morto





"O Hamas [movimento islamita palestiniano] é o Daesh [grupo do Estado Islâmico] e vamos esmagá-los e destruí-los como o mundo destruiu o Daesh", acrescentou durante um primeiro discurso solene em conjunto com membros do seu gabinete de guerra formado no início do dia, depois do acordo entre o primeiro-ministro e o líder da oposição israelita, Benny Gantz.


Além de Netanyahu e de Gantz, o gabinete é integrado também pelo atual ministro da Defesa Yoav Gallant, e dois outros altos funcionários que servirão como membros observadores.


Já o ministro da Defesa, Yoav Gallant, assegurou que o Hamas "desaparecerá da Terra".


"Não aceitaremos que crianças e bebés israelitas sejam assassinados e tudo continue como sempre", vincou.


Ganzt frisou, por sua vez, "o Estado de Israel enfrenta um dos seus momentos mais difíceis", com as suas "famílias que foram assassinadas e sequestradas por um inimigo impiedoso que deve ser eliminado".


"O facto de estarmos aqui unidos, lado a lado, é uma mensagem muito clara para o inimigo e, mais importante ainda, é uma mensagem para todos os cidadãos de Israel", acrescentou.


"Estamos todos aqui juntos, estamos todos mobilizados", garantiu.


Segundo o acordo de governo de emergência, o Governo não aprovará qualquer legislação ou decisão que não esteja relacionada com a guerra, enquanto os combates continuarem.


O governo israelita está sob intensa pressão pública para derrubar o Hamas, depois de milícias do movimento islâmico terem invadido a fronteira no sábado e matado a tiro centenas de israelitas nas suas casas, nas ruas e num festival de música ao ar livre.


O acordo, que surge quatro dias após o lançamento de uma grande ofensiva do movimento islâmico palestiniano Hamas, vigorará durante o período de guerra, decretado sábado por Netanyahu e permite reunir um certo grau de unidade após anos de política amargamente dividida, numa altura em que os militares parecem cada vez mais propensos a lançar uma ofensiva terrestre em Gaza.


O Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007, lançou a 07 de outubro um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de 'rockets' e a incursão de rebeldes armados por terra, mar e ar.


Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas naquele território palestiniano, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".


O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que o seu país está "em guerra" com o Hamas que, recordou, foi internacionalmente classificado como movimento terrorista não só por Israel como pelos Estados Unidos e a União Europeia (UE), além de outros Estados.


Israel, que impôs um cerco total à Faixa de Gaza e cortou o abastecimento de água, combustível e eletricidade, confirmou até agora mais de 1.200 mortos e 3.700 feridos desde o início da ofensiva do Hamas, apoiada pelo Hezbollah libanês e pelo ramo palestiniano da Jihad Islâmica.


Do lado palestiniano, o Ministério da Saúde local confirmou hoje que, em Gaza, os ataques da retaliação israelita provocaram pelo menos 1.100 mortes e 5.339 feridos.




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Mais de 900 libaneses deslocados na fronteira com Israel devido a ataques




Mais de 900 pessoas abandonaram as suas casas nas zonas do sul do Líbano fronteiriças com Israel devido aos ataques que eclodiram na região nos últimos dias entre o grupo xiita libanês Hezbollah e o Estado judaico.



Mais de 900 libaneses deslocados na fronteira com Israel devido a ataques





O diretor da Unidade de Gestão de Desastres na União de Municípios do distrito de Tiro, Mortada Muhanna, assegurou que 911 pessoas permanecem alojadas em centros de acolhimento na cidade de Tiro (sul), e em diversas aldeias da região, indicou a agência nacional de notícias ANN.


Perto de 400 civis estão instalados em duas escolas de Tiro, adaptadas temporariamente para acolher os deslocados, enquanto a Unidade trabalha com diversos municípios da zona para "garantir as suas necessidades", afirmou Muhanna, em declarações divulgadas pela ANN.


Este foi o quarto dia consecutivo de hostilidades na zona fronteiriça entre o Líbano e Israel, onde desde o passado domingo o Hezbollah e fações palestinianas em território libanês efetuaram diversos disparos com 'rockets' e mísseis, para além de pelo menos uma infiltração no Estado judaico.


Por sua vez, as tropas israelitas atacaram com artilharia, 'drones' e bombardeamentos aéreos um elevado número de locais no sul do Líbano.


Na manhã de hoje, o movimento xiita libanês Hezbollah lançou mísseis teleguiados contra o norte de Israel, uma ação que assegura ter provocado "um grande número de baixas" entre as forças israelitas e que conduziu o Estado judaico a responder intensamente com artilharia, e ainda bombardeamentos com 'drones'.


Estes incidentes são uma consequência da guerra iniciada no passado sábado entre Israel e as milícias da Faixa de Gaza, que desencadearam ao início da manhã um ataque surpresa em diversas localidades perto da linha de separação do enclave.



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Mais de 338 mil deslocados em Gaza em cinco dias de guerra


O número de deslocados na Faixa de Gaza ultrapassou os 338 mil, aumentando assim para 75 mil pessoas o número de civis que fugiram das suas casas no território palestiniano em apenas um dia, informaram as Nações Unidas.


Mais de 338 mil deslocados em Gaza em cinco dias de guerra



De acordo com o Gabinete de Coordenação da Ajuda Humanitária das Nações Unidas (OCHA), o número de refugiados tem vindo a aumentar e estes têm sido acolhidos em infraestruturas criadas para o efeito.


Do total de deslocados, 218.597 (65% do total) estão em 92 escolas da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (UNRWA), algumas das quais funcionam como abrigos temporários, enquanto quase 15.000 estão em escolas da Autoridade Palestiniana.


O Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007, lançou a 07 de outubro um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de rebeldes armados por terra, mar e ar.


Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas naquele território palestiniano, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".


O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que o país está "em guerra" com o Hamas, que foi internacionalmente classificado como movimento terrorista não só por Israel, como pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE) e por outras nações.


Israel, que impôs um cerco total à Faixa de Gaza e cortou o abastecimento de água, combustível e eletricidade, confirmou mais de 1.200 mortos e 3.700 feridos desde o início da ofensiva do Hamas, apoiada pelo Hezbollah libanês e pelo ramo palestiniano da Jihad Islâmica.




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Artilharia israelita dispara contra Gaza a partir dos arredores de Sderot


Disparos permanentes de artilharia partiam esta manhã dos arredores da cidade israelita de Sderot (sul) em direção à Faixa de Gaza, sinal da campanha militar de Israel contra o movimento islamita Hamas.

Artilharia israelita dispara contra Gaza a partir dos arredores de Sderot



Às 11h00 locais (09h00 em Lisboa), os tiros de artilharia israelita, a sul de Sderot, ouviam-se com frequência, numa zona densamente arborizada.


A cidade, um dos alvos da campanha do Hamas do fim de semana passado, tem mais de 19 mil habitantes, na maior parte israelitas, segundo o último censo.


Neste momento não há movimento significativo nas ruas da cidade e os estabelecimentos comerciais estão encerrados.


A mesma situação verifica-se igualmente na cidade de Ashquelon, junto ao mar, a norte da Faixa de Gaza.


Em Ashquelon, sobretudo junto à praia, são visíveis sinais do ataque: muros derrubados e edifícios atingidos pelo Hamas.


Pelo menos um hotel junto à costa serve de refúgio a deslocados israelitas, sobretudo idosos, que tiveram de abandonar as suas casas devido aos ataques do movimento islâmico.


Junto à estrada que conduz à região de Saad, a sul, há um posto de controlo do Exército apoiado por forças policiais mas a circulação de veículos civis, apesar de autorizada, era esta manhã é quase nula, passando apenas nos dois sentidos vários veículos militares e de transporte de tropas.


De acordo com fontes oficiais, cerca de "300 mil reservistas estão mobilizados ou em prontidão" para a operação de reposta contra o Hamas, que visa a Faixa de Gaza.




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Defesa antiaérea interceta foguetes lançados pelo Hamas contra Sderot


As forças militares israelitas intercetaram hoje foguetes de artilharia lançados a partir da Faixa de Gaza contra a cidade de Sderot, a cinco quilómetros do território controlado pelo movimento islamita Hamas.


Defesa antiaérea interceta foguetes lançados pelo Hamas contra Sderot



Vários foguetes lançados de Gaza tinham como alvo a zona sul de Sderot e obrigaram os poucos civis a procurarem refúgio junto a um abrigo.


Pelo menos um dos projéteis passou a linha de defesa e atingiu uma zona residencial habitada no sul da cidade, provocando estragos, constatou a Lusa no local.


A artilharia israelita está a usar os arredores da cidade para visar alvos em Gaza, com disparos permanentes a fazerem-se ouvir, numa zona densamente arborizada.


Sderot foi uma das cidades israelitas visadas no ataque surpresa de militantes do Hamas que fez mais de 1.200 mortos, a maior parte civis.


A operação "Tempestade al-Aqsa" incluiu ainda o lançamento de milhares de foguetes contra território israelita e o rapto de civis israelitas, que foram levados para Gaza.





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"A morte foi uma bênção", diz pai de menina assassinada em Israel


Emily, de oito anos, estava numa festa do pijama quando foi morta pelos terroristas do Hamas.


A morte foi uma bênção, diz pai de menina assassinada em Israel



Um homem irlandês, que vive em Israel, revelou que a morte da filha, de 8 anos, num ataque do Hamas foi a melhor coisa que lhe podia ter acontecido. Emily estava numa festa do pijama quando foi morta pelos terroristas.


“Eles apenas disseram que tinham encontrado a Emily e que ela estava morta", disse Thomas Hand à CNN Internacional. Para o pai, esta foi a melhor notícia que podia ter recebido, já que considera que a maneira como os terroristas tratam as pessoas "é pior do que a morte".



“Ela ou estaria morta ou em Gaza. O que eles fazem às pessoas em Gaza é pior que a morte”, disse o pai enlutado. Thomas afirma ainda que caso a menina tivesse sobrevivido provavelmente estaria sem comida, nem água e "aterrorizada a cada minuto, hora e dia".



"A morte foi uma bênção e uma bênção absoluta", afirmou Thomas Hand.




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Hamas deve ser "esmagado" tal como foi o grupo Estado Islâmico


O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu hoje "esmagar" o Hamas, instando o mundo a tratar os islamitas do movimento palestiniano da mesma forma que os do grupo Estado Islâmico (EI).


Hamas deve ser esmagado tal como foi o grupo Estado Islâmico



"Tal como o EI foi esmagado, o Hamas será esmagado. E o Hamas deve ser tratado exatamente da mesma forma que o EI", declarou Netanyahu numa conferência de imprensa após um encontro com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que se encontra de visita a Israel.


A propósito da visita de Blinken, o primeiro-ministro israelita afirmou tratar-se de um "exemplo tangível do apoio inequívoco dos Estados Unidos a Israel".


"O Presidente [dos Estados Unidos, Joe] Biden estava absolutamente correto ao chamar a isto 'maldade pura'", disse Netanyahu, referindo-se ao ataque surpresa e sem precedentes do Hamas a Israel no sábado passado.


Perante os jornalistas, Blinken disse que veio a Israel "não apenas como secretário de Estado, mas também como judeu", enquanto contava a história da sua própria família que sobreviveu ao Holocausto.


"Por isso, primeiro-ministro, compreendo, a nível pessoal, os ecos angustiantes que os massacres do Hamas têm para os judeus israelitas, bem como para os judeus de todo o mundo", disse Blinken.


"A mensagem que trago comigo é a seguinte: Vocês podem ser suficientemente fortes para se defenderem sozinhos, mas enquanto os Estados Unidos existirem, nunca terão de o fazer", afirmou.


O grupo islamita Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.


Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação denominada "Espadas de Ferro".


Israel declarou guerra total e prometeu castigar o Hamas como nunca antes, tendo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, declarado estar "em guerra" com o grupo palestiniano.


O Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como "grupo terrorista" pela União Europeia (UE), Estados Unidos e Israel.
Os dados oficiais de vítimas mortais do conflito desencadeado sábado pelo grupo islamita apontam para 1.300 mortes em Israel e 1.354 na Faixa de Gaza, indicaram hoje fontes oficiais das duas partes.


Além dos 1.300 mortos em Israel, e segundo os últimos dados do Ministério da Saúde israelita, foram hospitalizadas 3.268 pessoas, das quais 28 em estado crítico, 348 em estado grave e 581 em estado moderado,


Do lado de Gaza, adianta o Ministério da Saúde palestiniano, além da morte de 1.354 pessoas, muitas delas civis, somam-se 6.049 feridos em diferentes estados, bem como 31 mortos na Cisjordânia, onde também foram contados cerca de 180 feridos.



Segundo o porta-voz do exército de Israel, Richard Hecht, além do número de mortos de ambos os lados, cerca de 1.000 milicianos do Hamas foram abatidos durante confrontos com as forças de segurança em território israelita, onde continuam os combates esporádicos, tendo cinco milicianos sido mortos na quarta-feira.




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Exército israelita garante que Hamas já não consegue administrar Gaza


O Exército de Israel garantiu hoje que o Hamas "já não consegue administrar" a Faixa de Gaza, na sequência dos bombardeamentos israelitas realizados em resposta à ofensiva iniciada no sábado pelo grupo islamita palestiniano.


Exército israelita garante que Hamas já não consegue administrar Gaza




"Estamos a destruir a capacidade [do Hamas] de funcionar como soberano. Já não tem capacidade para administrar Gaza", afirmou o porta-voz do Exército israelita, Daniel Hagari, em conferência de imprensa hoje realizada.



O Hamas "está atolado em anarquia e caos", acrescentou, sublinhando que os militares "atacarão qualquer pessoa que tenha estado envolvida nos ataques no sul de Israel".



O porta-voz referiu ainda que as forças israelitas estão em processo de identificação dos responsáveis pelos ataques.



"Fizemos vídeos e identificámos as pessoas que cometeram as atrocidades. Utilizámos o reconhecimento facial e não haverá impunidade", disse o representante antes de alertar que "aqueles que lhes dão refúgio também correm um sério risco".



Numa outra conferência de imprensa, outro porta-voz militar israelita, o tenente-coronel Richard Hecht, reiterou a mesma ideia, afirmando que o objetivo atual de Israel é exterminar o governo do movimento islamita palestiniano Hamas.



"Neste exato momento, estamos a concentrar-nos nos seus principais dirigentes, não apenas na liderança militar, mas em todos os responsáveis governamentais até [Yahya] Sinouar", o líder do Hamas em Gaza, adiantou.


Esses responsáveis "estiveram diretamente envolvidos" no "ataque mortífero de sábado que chocou Israel sobretudo pela brutalidade", indicou o tenente-coronel Richard Hecht.


O grupo islamita Hamas - considerado um grupo terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia (UE) - lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.


Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação denominada "Espadas de Ferro".



Israel declarou guerra total e prometeu castigar o Hamas como nunca antes, tendo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, declarado estar "em guerra" com o grupo palestiniano.


Segundo dados hoje avançados, o conflito já provocou cerca de 1.300 mortes em Israel e 1.354 na Faixa de Gaza.



A estas vítimas mortais somam-se mais de 3.200 feridos em Israel e mais de 6.000 em Gaza, território controlado pelo Hamas desde 2007.


O Hamas e a Jihad Islâmica afirmam ter cerca de 130 reféns na sua posse, tendo o Governo israelita confirmado a identidade de 97 pessoas.



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Aeroportos sírios de Damasco e Alepo desativados após ataques israelitas


Os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo (noroeste), na Síria, ficaram hoje fora de serviço, após dois ataques simultâneos, atribuídos a Israel, segundo as autoridades sírias.


Aeroportos sírios de Damasco e Alepo desativados após ataques israelitas



Cerca das 13h50 locais (11h50 em Lisboa), aviões israelitas lançaram simultaneamente mísseis contra os dois aeródromos, causando danos materiais nas pistas e obrigando à suspensão do tráfego aéreo nas duas instalações, segundo a agência de notícias oficial síria, SANA, que citou uma fonte militar não identificada.


Os ataques "danificaram as pistas de ambos os aeroportos, deixando-os fora de serviço", segundo a mesma fonte.



O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não-governamental (ONG) sediada no Reino Unido e com uma vasta rede de parceiros no terreno, confirmou na sua conta na rede social X (antigo Twitter) que foram ouvidas fortes explosões nas duas cidades, provocadas por "ataques israelitas dentro do perímetro" desses aeródromos.



Até agora, este ano, houve 34 ações israelitas, 26 das quais aéreas, algumas das quais já colocaram temporariamente fora de serviço os aeroportos de Damasco e Alepo, os principais aeroportos do país, de acordo com o Observatório.



Israel ataca o território sírio com alguma regularidade, mais frequentemente com mísseis lançados pelos seus aviões e menos frequentemente no terreno, a partir do seu lado da fronteira, embora este seja o primeiro grande ataque desde o início da guerra com movimento islamita palestiniano Hamas, no passado sábado.



As ações do Estado judaico na Síria são normalmente dirigidas contra alvos do grupo xiita libanês Hezbollah, que nos últimos dias lançou vários ataques contra tropas israelitas a partir do sul do Líbano, ou contra milícias iranianas, que esta semana reforçaram a sua presença na fronteira síria de Golã.



Tanto o Hezbollah como outros grupos armados apoiados por Teerão estão presentes em território sírio e são aliados do governo do Presidente Bashar al-Assad, enquanto Israel considera a sua presença contínua no país vizinho uma ameaça à segurança israelita.



O grupo islamita palestiniano Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.



Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação denominada "Espadas de Ferro".



Israel declarou guerra total e prometeu castigar o Hamas como nunca antes, tendo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, declarado estar "em guerra" com o grupo palestiniano.




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Israel bombardeou Gaza com 4 mil toneladas de explosivos desde sábado


O exército israelita anunciou hoje que bombardeou desde sábado o enclave palestiniano de Gaza, controlado pelo movimento islamita Hamas, com 4.000 toneladas de explosivos.


Israel bombardeou Gaza com 4 mil toneladas de explosivos desde sábado



Desde o início da resposta israelita ao ataque lançado no sábado pelo Hamas, "cerca de 6.000 bombas foram lançadas sobre a Faixa de Gaza, pesando um total de 4.000 toneladas de explosivos", que mataram "centenas de terroristas", acrescentou o exército israelita em comunicado.


O grupo islamita Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.


Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação denominada "Espadas de Ferro".


Israel declarou guerra total e prometeu castigar o Hamas como nunca antes, tendo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, declarado estar "em guerra" com o grupo palestiniano.


O Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como "grupo terrorista" pela União Europeia (UE), Estados Unidos e Israel.


Os dados oficiais de vítimas mortais do conflito desencadeado sábado pelo grupo islamita apontam para 1.300 mortes em Israel e 1.354 na Faixa de Gaza, indicaram hoje fontes oficiais das duas partes.


Além dos 1.300 mortos em Israel, e segundo os últimos dados do Ministério da Saúde israelita, foram hospitalizadas 3.268 pessoas, das quais 28 em estado crítico, 348 em estado grave e 581 em estado moderado,


Do lado de Gaza, adianta o Ministério da Saúde palestiniano, além da morte de 1.354 pessoas, muitas delas civis, somam-se 6.049 feridos em diferentes estados, bem como 31 mortos na Cisjordânia, onde também foram contados cerca de 180 feridos.


Segundo o porta-voz do exército de Israel, Richard Hecht, além do número de mortos de ambos os lados, cerca de 1.000 milicianos do Hamas foram abatidos durante confrontos com as forças de segurança em território israelita, onde continuam os combates esporádicos, tendo cinco milicianos sido mortos na quarta-feira.



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Líder da oposição acusa governo de Netanyahu de "fracasso imperdoável"




O dirigente da oposição israelita Yair Lapid acusou hoje o Governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de um "fracasso imperdoável" por não ter conseguido impedir o ataque de sábado a Israel pelo movimento islamita palestiniano Hamas.


Líder da oposição acusa governo de Netanyahu de fracasso imperdoável





"O fracasso de sábado é imperdoável", afirmou Lapid num discurso transmitido pela televisão, acrescentando que não irá integrar o governo de emergência anunciado no dia anterior por Netanyahu e pelo seu rival Benny Gantz.


Explicando que era a favor de um "governo de unidade nacional", Lapid disse que não queria fazer parte de um governo com "extremistas", citando Itamar Ben Gvir, o ministro da Segurança Pública e chefe da Força Judaica, de extrema-direita.


Lapid referiu-se também à "responsabilidade" de Netanyahu, afirmando que "quem provoca um fracasso não o pode reparar".


O Parlamento reúne-se hoje à noite para ratificar o governo de emergência formado quarta-feira e que integra o também antigo ministro da Defesa, Benny Gantz.


Gantz, ainda antigo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, garantiu então que os dois vão formar um "gabinete de gestão de guerra" com cinco membros.


Além de Netanyahu e de Gantz, o gabinete será integrado também pelo atual ministro da Defesa Yoav Gallant, e dois outros altos funcionários que servirão como membros "observadores".


Segundo o acordo, o Governo não aprovará qualquer legislação ou decisão que não esteja relacionada com a guerra, enquanto os combates continuarem.


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Dois polícias feridos a tiro no centro de Jerusalém




Dois polícias israelitas foram feridos a tiro hoje ao início da noite na Cidade Velha de Jerusalém "por um palestiniano", disse à Lusa fonte oficial israelita.





Dois polícias feridos a tiro no centro de Jerusalém





"Dois polícias foram atingidos a tiro por um palestiniano. Um deles com gravidade", disse a mesma fonte à Lusa.


Desconhecem-se ainda as circunstâncias do incidente ocorrido junto a uma esquadra da polícia, na zona histórica de Jerusalém.


Por volta das 20h00 (18h00 Lisboa) foram mobilizadas dezenas de viaturas da polícia e um helicóptero das forças de segurança sobrevoou o centro da cidade durante cerca de meia hora.


O incidente ocorre na véspera do dia sagrado dos muçulmanos e cinco dias depois da ofensiva militar de grande envergadura do Hamas a partir da Faixa de Gaza.


Em Jerusalém, parte dos estabelecimentos comerciais encerram as portas mais cedo desde o dia 7 de outubro e mesmo os locais turísticos estão praticamente vazios.



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Junto a Gaza os civis mantêm-se nas cidades apesar dos ataques do Hamas




A população israelita de Sderot, na fronteira com a Faixa de Gaza, mantém-se na cidade e nas respetivas casas mas as ruas estão praticamente desertas de manhã até ao pôr-do-sol, apesar de não ter sido decretado um recolher obrigatório.




Junto a Gaza os civis mantêm-se nas cidades apesar dos ataques do Hamas





A maior parte das viaturas civis transportam militares das forças de Israel e os veículos militares são pouco visíveis nas ruas da cidade, sendo que as patrulhas e as ambulâncias se concentram a cerca de dois quilómetros de Gaza.


Numa área densamente arborizada entre a zona sul da cidade e a Faixa de Gaza verificaram-se durante toda a manhã e até ao princípio da tarde disparos de artilharia de campanha das forças de Israel.


Ao final da manhã foram disparados de Gaza uma série de foguetes de artilharia contra a cidade israelita, obrigando militares e civis a refugiar-se nos vários abrigos de cimento construídos por toda a zona.


"Nesta zona de Israel, a população tem apenas 15 segundos para encontrar refúgio. Em Telavive têm 45 segundos", disse à agência Lusa um residente dos arredores da cidade, referindo-se ao escudo defensivo antimíssil de Israel que está operacional na zona sul do país.


No ataque de foguetes de hoje de manhã duas pessoas ficaram feridas, "uma delas com gravidade" na zona norte da cidade, disse à Lusa um oficial de polícia.


Na periferia sul, mais perto de Gaza, os estilhaços de um foguete destruiu um automóvel e o local onde estava estacionado, sob um resguardo num jardim. Ao lado, uma habitação de dois andares que não sofreu danos.


"É perigoso estar aqui na rua. E em casa também", lamentou, também em declarações à Lusa, um residente junto ao local atingido pelos estilhaços do foguete disparado de Gaza.


Da parte da tarde verificou-se um disparo particularmente forte da artilharia de campanha de Israel e até ao princípio da noite toda a região foi sobrevoada por helicópteros da Força Aérea de Israel.


Junto à Faixa de Gaza (norte, leste e sul) estão instalados 25 'kibbutz' (comunidades judaicas onde podem residir centenas de pessoas) e ficam localizadas três cidades, entre as quais Sderot onde vivem cerca de vinte mil habitantes.


Na zona funcionam ainda três regiões administrativas do Estado de Israel sendo que uma delas integra o deserto do Negueve.


A menos de 24 horas de sexta-feira, dia sagrado da semana para os muçulmanos e cinco dias após o ataque de grande envergadura do movimento islamista radical Hamas (07 de outubro) contra Israel, o trânsito de militares israelitas não é especialmente significativo, sobretudo na auto-estrada nº03, a principal via de comunicação entre Jerusalém e a zona perto de Gaza, segundo testemunhou a Lusa.





Os militares no interior dos veículos blindados são sobretudo jovens, sendo que estão neste momento incorporados na campanha militar em curso "cerca de três mil reservistas", segundo fontes governamentais.




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Morgue do maior hospital da Faixa de Gaza está a transbordar de cadáveres


A morgue do maior hospital de Gaza transbordou na quinta-feira de cadáveres, com os corpos a chegarem mais depressa do que as reclamações feitas pelos familiares, no sexto dia dos bombardeamentos israelitas no território com 2,3 milhões de pessoas.

Morgue do maior hospital da Faixa de Gaza está a transbordar de cadáveres



Com uma quantidade elevada de palestinianos mortos todos os dias pela resposta israelita ao inédito ataque do Hamas, os médicos no enclave cercado disseram que ficaram sem lugares para colocar os cadáveres resultantes dos bombardeamentos mais recentes ou recuperados das ruínas dos escombros dos edifícios destruídos.


A morgue apenas pode processar 30 cadáveres de cada vez, e os seus trabalhadores têm de colocar o triplo desta quantidade fora dos frigoríficos e dezenas de outros, lado a lado, no parque de estacionamento. Alguns são mesmo colocados em tendas e outros ficam simplesmente no chão, de cimento, ao sol.


Cerca de uma semana depois de o Hamas ter feito um ataque inédito em território israelita, atravessando uma fronteira fortemente construída e matado cerca de 1.200 israelitas, os militares israelitas estão a preparar uma eventual invasão terrestre, algo inédito desde há cerca de uma década.


Uma ofensiva terrestre iria elevar ainda mais o número de mortes palestinianas, que já ultrapassou os das últimas quatro guerras entre Israel e Hamas.


A situação foi resumida pelo porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al-Qidra, da seguinte forma: "Estamos em uma situação crítica.


As ambulâncias não conseguem chegar aos feridos. Os feridos não conseguem chegar aos cuidados intensivos. Não se conseguem transportar os mortos para a morgue".


Os ataques israelitas na Faixa de Gaza arrasaram quarteirões inteiros e mataram cerca de 1.400 pessoas, 60% das quais mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Mais de 340 mil pessoas (15% da população) já perderam as respetivas casas.




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