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Mal de Alzheimer,Mal de Parkinson,Malária,Meningite,Outros

migel

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Operação mãos limpas

maos.jpg

Gesto higiénico Lavar as mãos é um pequeno grande gesto. Um gesto higiénico que pode fazer muito pela saúde - a nossa e a dos outros. Há alturas em que é fundamental pô-lo em prática:
- Antes de manipular alimentos;
- Antes de uma refeição;
- Depois de usar a casa de banho;
- Depois de limpar a casa;
- Depois de tocar em animais, mesmo os de estimação;
- Depois de espirrar, de tossir e de se assoar;
- Depois de uma actividade no exterior, como jardinagem, brincar no parque ou passear o cão;
- Depois de visitar alguém doente.
E para que seja eficaz convém respeitar algumas regras simples. Assim:
- Use água morna e corrente;
- Use sabonete, esfregando durante 10 a 15 segundos, dorso com dorso, palma com palma, insistindo no espaço entre os dedos e debaixo das unhas (um dos locais preferidos dos germes) e sem esquecer os pulsos;
- Passe muito bem por água até desaparecer todo o sabonete;
- Seque bem com uma toalha limpa (nos espaços públicos use apenas toalhas descartáveis).

Fonte:Revista Farmácia Saúde, nº.137


 

migel

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Medicamento reduz mortalidade para 50%

bolas.jpg

Medicamentos que visam proteger o coração, podem ter efeitos favoráveis também nas infecções pulmonares. As estatinas, medicamentos que visam proteger o coração, podem ter efeitos favoráveis também nas infecções pulmonares, reduzindo em cerca de metade as mortes que estas causam, revela um estudo norte-americano publicado no número de Março do Jornal Europeu de Pneumologia.
A equipa de Eric Mortensen (do Hospital Audie Murphy/Universidade do Texas em San António, Estados Unidos) estudou o caso de 8.652 antigos combatentes com mais de 65 anos hospitalizados no ano de 2000 devido a pneumonias ou gripes, doenças que são a sétima causa de morte nos EUA.
Da análise foi possível concluir que a mortalidade verificada nos 30 dias após a entrada no hospital reduz-se quase para metade nos doentes tratados com estatinas, medicamentos utilizados no combate ao colesterol, sendo o benefício ainda mais evidente em pacientes com idade superior a 85 anos.
O prognóstico vital é também melhorado, embora em menor escala, nos doentes que recebem inibidores da enzima de conversão (IEC), medicamentos usualmente prescritos a quem sofre de insuficiência cardíaca ou de hipertensão.
A redução da mortalidade é superior em quem toma os dois tipos de medicamentos (estatinas + Inibidores de enzima de conversão).

Fonte:Açoriano Oriental


 

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Nova esperança para o tratamento de Alzheimer

Investigadores lusos descobrem células culpadas pela morte de neurónios

Um estudo de dois jovens investigadores portugueses acerca do papel dos percursores tóxicos e dos aglomerados proteicos na morte dos neurónios em doenças como Alzheimer e Parkinson é publicado esta quarta-feira na revista científica internacional PLoS ONE.

Intitulado «Formation of Toxic Oligomeric a-Synuclein Species in Living Cells» («Formação de Espécies Tóxicas de Alfa-Sinucleina em Células Vivas»), o estudo pode desde já ser lido na versão digital da revista - alojada em www.plosone.org - e será posteriormente publicado na edição impressa.

Em doenças como Parkinson e Alzheimer, uma das questões centrais prende-se com a identificação dos «culpados» pela morte dos neurónios que se perdem nestas patologias e, até há pouco tempo, a presença de aglomerados proteicos no cérebro era a explicação lógica para o mau funcionamento ou a morte neuronal.

Porém, o trabalho desenvolvido pelos investigadores portugueses Tiago Fleming Outeiro, de 31 anos, e Filipe Carvalho, de 27 anos, em conjunto com seis colegas da Escola Médica de Harvard, nos EUA, mostra que a morte dos neurónios pode ter uma explicação mais complexa.

«Pela primeira vez, conseguimos visualizar, em células vivas, os percursores dos aglomerados proteicos, concluindo que são até mais tóxicos para as células», declarou Tiago Outeiro, que a 22 de Junho publicou um estudo sobre a doença de Parkinson na revista Science.

Descobertas podem tratar Alzheimer e Parkinson

No âmbito da investigação, desenvolvida ao longo de dois anos (entre 2005 e 2007), o grupo aplicou uma técnica inovadora, «que consiste na complementação da actividade de uma proteína fluorescente (proteína fluorescente verde ou GFP) através da junção de duas metades não funcionais da mesma proteína», explicou Tiago Fleming Outeiro, exemplificando que é «como juntar duas metades de uma moeda partida ao meio».

As descobertas são válidas para Alzheimer, Parkinson e outras doenças com percursores tóxicos e aglomerados proteicos e abrem a porta a novas oportunidades terapêuticas, «permitindo avançar para a criação de uma substância química - que assumirá posteriormente a forma de um medicamento - para actuar ao nível dos percursores, nomeadamente impedindo a sua formação», explicou o jovem investigador.

Os medicamentos poderão vir a ser utilizados logo que surjam os primeiros sintomas, de modo a travar a progressão da doença, ou a título preventivo em pessoas que, devido a factores genéticos ou ambientais, façam parte de grupos de risco.

PD
 
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Parkinson

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As células responsáveis pela morte dos neurónios Uma equipa internacional de investigadores, em que participaram dois portugueses, conseguiu visualizar pela primeira vez em células vivas micro-aglomerados proteicos responsáveis pela morte dos neurónios na doença de Parkinson. "Em doenças como Parkinson e Alzheimer, uma das questões centrais prende-se com a identificação dos "culpados pela morte dos neurónios que são perdidos nestas patologias", explica Tiago Outeiro, um dos autores da investigação publicada na revista científica norte-americana PLoS ONE.
Até há pouco tempo, a presença de aglomerados proteicos no cérebro era a explicação lógica para a morte e mau funcionamento neuronal.
Mas neste estudo, em que participou também Filipe Carvalho e colegas da Harvard Medical School, demonstra-se que a morte neuronal pode ter uma explicação mais complexa.
Através da aplicação de uma técnica inovadora, os investigadores detectaram a formação de micro-aglomerados proteicos que antes não era possível observar devido às suas reduzidas dimensões.
A técnica consistiu na complementação da actividade de uma proteína fluorescente através da junção de duas metades não funcionais da mesma proteína - disse Tiago Outeiro, 31 anos, investigador do Instituto de Medicina Molecular (IMM) da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
"É como se juntássemos duas metades de uma moeda partida ao meio", acrescentou.
Filipe Carvalho, 26 anos, médico que está a fazer o internato no Hospital Curry Cabral e trabalha com Tiago Outeiro no IMM, disse à agência Lusa que a publicação deste estudo representa a validação do novo método, que a partir de agora pode ser aplicado a todas as doenças caracterizadas por alterações na configuração das proteínas.
"Nessas doenças, como Parkinson, Alzheimer ou Huntington, há algumas proteínas específicas que sofrem mutações e adquirem conformações diferentes", explicou Filipe Carvalho. "Essas proteínas são tóxicas para as células, que acabam por morrer".
Os investigadores observaram ainda que certas proteínas têm a capacidade de prevenir a formação dos micro-aglomerados observados e assim reduzir a toxicidade que lhes está associada.
O estudo poderá abrir novas oportunidades terapêuticas através do desenvolvimento de novas estratégias para reduzir a toxicidade das partículas tóxicas agora possíveis de observar.
Segundo Filipe Carvalho, a nova técnica poderá permitir estabilizar as proteínas alteradas e dar-lhes a confirmação desejada.
Tiago Outeiro, doutorado em Ciências Biomédicas pelo MIT (Instituto de Tecnologia do Massachusetts), regressou dos EUA há sete meses para liderar no IMM a Unidade de Neurociência Molecular e Celular, um grupo de sete investigadores que se dedica ao estudo da base molecular de doenças neurodegenerativas com o objectivo de desenvolver novas formas de intervenção nessas doenças, para as quais não existe ainda cura.

Fonte:Correio dos Açores


 

migel

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Musicoterapia para diferentes doenças

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Música A música clássica, o hip hop, o rock, o pop e até a "pimba" podem ser utilizadas em tratamentos de musicoterapia em patologias tão diferentes como a depressão, a toxicodependência ou os acidentes vasculares cerebrais. Apesar de ser uma terapêutica recente em Portugal, a musicoterapia começa a ser cada vez mais procurada pelas pessoas.

Fonte:Açoriano Oriental


 

migel

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Medo aguça sentido de olfacto O medo pode aguçar o sentido do olfacto de uma pessoa ao ponto de ela distinguir rapidamente um odor que sentiu no passado enquanto estava numa situação de perigo, concluiu um estudo realizado nos Estados Unidos e divulgado pela BBC. Os investigadores da Escola de Medicina de Feinberg da Universidade Northwestern, no submeteram 12 jovens saudáveis a testes, envolvendo dois odores muito similares, enquanto registavam imagens de ressonância magnética dos seus cérebros.
Primeiro, os participantes tiveram de cheirar o conteúdo de duas garrafas. O odor era quase idêntico, com uma variação química muito subtil, ao ponto de os participantes não conseguirem discriminar os aromas. Depois, tiveram de cheirar o conteúdo de uma dessas garrafas novamente, enquanto eram submetidos a uma situação de desconforto - a aplicação de um choque eléctrico de baixa intensidade nas respectivas pernas. Os participantes aprenderam imediatamente a distinguir este cheiro específico do outro, que era bastante similar.
Para Wen Li, coordenador do estudo, esta habilidade é algo que resulta da evolução humana. "Isto ajuda-nos a ter uma grande sensibilidade para detectar algo que é importante para a nossa sobrevivência num oceano de informações ambientais. Ela alerta-nos de que algo é perigoso e que n´s temos de prestar atenção a isso", disse a pesquisadora à BBC. O estudo vai ser publicado na revista "Science".

Fonte:Atlântico Expresso

 

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Especialistas alertam para crescimento de casos de mal Parkinson

O envelhecimento da população no mundo deve provocar um aumento significativo dos casos de mal de Parkinson, gerando grande demanda para os sistemas de saúde nas próximas décadas, alertaram especialistas nesta sexta-feira (11), no Dia Internacional do mal de Parkinson.

Os especialistas afirmam que a crescente incidência do mal, além de outras doenças neuro-degenerativas, vai provocar uma carga extra para as redes de saúde, que já se encontram saturadas.

Em muitos países, os pacientes possuem uma grande dependência dos serviços de assistência voluntária devido à "falta de recursos institucionais apropriados, consistentes e acessíveis", afirmou Mary Baker, presidente da Sociedade Europeia do mal de Parkinson.

Com o envelhecimento da população, "o custo será astronómico para as nações que não tomarem ações imediatas", disse.

Os especialistas afirmam que o Dia Internacional do mal de Parkinson é uma forma para desmistificar crenças que se tem sobre a doença, que afecta cerca de 6,5 milhões de pessoas em todo o mundo.

James Parkinson, médico inglês que diagnosticou pela primeira vez a doença, chamou o mal de "paralisia tenebrosa".

Os sintomas da doença incluem rigidez muscular, dificuldade para iniciar movimentos, falta de equilíbrio e lentidão nas ações voluntárias.

"No mundo actual é necessário se mover rapidamente, comunicar-se por linguagem corporal e das emoções', diz o psiquiatra francês Philippe Nuss, do hospital Saint Antoine de Paris. "E o Parkinson ataca justamente nessas três áreas", afirma.

Para Marie Vidhaillet, neurologista do hospital parisiense Pitié Salpetrière, viver com essa enfermidade é como um clima instável, com uma sequência de dias bons e ruins. "É preciso aprender a viver com ela [a doença] sem sucumbir."

Doença

O Parkinson é provocado pela disfunção ou morte dos neurónios que produzem dopamina, um neurotransmissor químico que regula, entre outras coisas, o movimento corporal.

Alguns medicamentos compensam essa falta de dopamina, embora não sejam totalmente eficazes. Ainda existem tratamentos de neurocirurgia, mas apenas 5% dos casos se mostram eficazes.

Segundo Vidhaillet, um dos conceitos errados que envolvem o mal é de que se trata de uma doença que afectam apenas pessoas idosas.

Contudo, pelo menos 10% dos doentes na França possuem menos de 45 anos, mas "muitos médicos não acreditam que se trate de um mal de Parkinson se o paciente tiver essa idade", acrescenta.

"Em nossa sociedade, onde ninguém tem o direito de envelhecer, essa doença é duplamente estigmatizada", conclui Vidhaillet.


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Medicamentos naturais

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Consumo aumenta 30% ao ano Cerca de um terço dos portugueses usam medicamentos naturais e o consumo aumenta 30 por cento anualmente, estima um estudo sobre terapias alternativas que alerta para os riscos destes produtos, que motivam milhares de notificações no mundo.
A informação vem descrita no livro "Terapêuticas Alternativas de origem Botânica - Efeitos Adversos e Interacções Medicamentosas" da autoria do médico do Hospital Garcia de Orta José Barata.
"A OMS recebeu cerca de 16 mil notificações de efeitos adversos entre a968 e 1997 e cerca de cinco mil nos últimos 15 anos do século passado", refere o estudo do médico do Garcia de Orta, acrescentando que só num ano, em 2001, chegaram à Food and Drug Administration 500 registos de situações anormais.
No topo destes produtos vendidos sem qualquer controlo estão os suplementos alimentares para emagrecer que enchem prateleiras nas lojas dietéticas, parafarmácias e farmácias. "As substâncias usadas em terapêuticas de emagrecimento constituem um dos principais factores de risco para efeitos adversos imputáveis a medicamentos não convencionais", refere o primeiro estudo publicado em Portugal sobre estes produtos de origem botânica.
São também de destacar o elevado consumo destas substâncias para tratar as doenças tão variadas como cólicas renais, pedras nos rins ou mesmo doenças malignas.
Com "publicidades enganosas e por vezes até hilariantes", dizem que são 100 por cento naturais, que purificam, desintoxicam e que são milagrosos para perder peso. Por dizer dicam sempre os riscos que acarreta o seu consumo.
Entre os efeitos secundários mais registados estão as "hepatites, as doenças cardio-vasculares, as alterações do sistema nervoso e os problemas renais e cutâneos", lembrou José Barata.
"As pessoas têm a ideia de que se é natural é bom e por isso não faz mal. Mas a verdade é que faz tão mal como os outros medicamentos", alerta o especialista, lembrando que ao contrário dos medicamentos tradicionais estes não têm burla, sendo por isso desconhecidos os efeitos secundários.
Escondem-se atrás da designação de "suplementos alimentares" para não terem de estar sujeitos à pesada legislação que controla os medicamentos.
No entanto, para José Barata não há dúvida: "Se são usados para tratar, são medicamentos. O fabricante é que prefere esconder-se numa lei mais leve e permissiva, chamando-os de suplemento alimentar". Uma lei que permite que sejam colocados no mercado sem verificar a sua composição, nem garantir a sua qualidade com análises periódicas.

Fonte:Atlântico Expresso

 

migel

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Cirurgia reduz sintomas

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Mais de 150 doentes com Parkinson já viram os seus mais severos sintomas reduzidos, como tremor,rigidez e lentidão de movimentos, utilizando um sistema de estimulação cerebral profunda que lhes permite recuperar a qualidade de vida. A doença de Parkinson é uma perturbação degenerativa progressiva do sistema nervoso, sem causa conhecida, caracterizada pelo tremor em repouso, a lentidão na iniciação de movimentos e rigidez muscular. Mais de 150 doentes com Parkinson em Portugal já viram os seus mais severos sintomas reduzidos, como tremor, rigidez e lentidão de movimentos, utilizando um sistema de estimulação cerebral profunda que lhes permite recuperar a qualidade de vida.
Esta terapia constitui uma tecnologia inovadora que melhora a função motora e reduz a incapacidade em doentes que sofrem dos efeitos debilitantes da doença de Parkinson.
De acordo com Rui Vaz, neurocirurgião e Director do Serviço de Neurocirurgia do Hospital de São João, "esta terapia administra, de forma segura e eficaz, estimulação eléctrica às estruturas do cérebro que controlam a função motora. A estimulação eléctrica, alimentada por um neuroestimulador, é normalmente administrada ao núcleo subtalâminco".
O especialista refere ainda que "os fortes candidatos à utilização desta tecnologia inovadora são os doentes que se encontram numa fase avançada da doença. A cirurgia para o tratamento da doença de Parkinson permite que estes doentes possam retomar muitas das actividades diárias e melhorar a qualidade de vida, ao reduzir a intensidade dos sintomas em cerca de 70%".
A doença de Parkinson é uma perturbação degenerativa progressiva do sistema nervoso, sem causa conhecida, caracterizada pelo tremor em repouso, a lentidão na iniciação de movimentos e rigidez muscular.
Estima-se que esta doença afecta cerca de 20 mil portugueses. A sua incidência aumenta com a idade constituindo esta, só por si, um factor de risco. É previsível, portanto, que o número de doentes venha a aumentar à medida que aumenta a esperança de vida.

Fonte:Atlântico Expresso


 

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Doença de Machado-Joseph

Identificada região cerebral relacionada com enfermidade
Investigadores da Universidade de Coimbra (UC) em colaboração com colegas em França, Suíça e Estados Unidos identificaram uma região do cérebro envolvida numa doença neurodegenerativa de causa desconhecida que tem elevada incidência na ilha açoriana das Flores.
Num estudo publicado na revista Human Molecular Genetics, do grupo editorial da Universidade de Oxford (Reino Unido), os cientistas provaram o envolvimento do estriado cerebral na doença de Machado-Joseph (DMJ), o que explicaria as perturbações de movimento e equilíbrio associadas a esta patologia.
«A descoberta faz do estriado cerebral mais um alvo para futuras estratégias terapêuticas de combate à doença», disse à agência Lusa um dos autores do estudo, o investigador Luís Pereira de Almeida, do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC.
A DMJ é uma doença neurodegenerativa com início na idade adulta que provoca perda progressiva das capacidades, sobretudo no que respeita à coordenação motora, e a morte gradual de conjuntos específicos de neurónios. Ainda incurável, esta doença progride para uma dificuldade cada vez maior na coordenação dos movimentos até confinar os pacientes a uma cadeira de rodas ou ao leito, mas sem perda das capacidades cognitivas, e levar à morte prematura nos casos mais graves.
Segundo Luís Pereira de Almeida, que coordenou a equipa de investigadores portugueses, «a doença resulta de uma mutação do gene que codifica para uma proteína, a ataxina-3».
«A mutação consiste no aumento do número de repetições do trinucleótido CAG no gene da ataxina-3, resultando numa alteração da proteína que a torna tóxica por um mecanismo ainda desconhecido», explicou.
O trabalho envolveu o desenvolvimento de um modelo animal da DMJ que se baseou na utilização de vectores virais que permitiram introduzir nas células alvo do cérebro do rato o ADN que codifica para a ataxina-3 mutante.
«É um modelo que permite responder a questões particulares, tais como a neuropatologia em diferentes regiões do cérebro, neste caso a substância nigra numa área afectada na doença, o córtex e o estriado, regiões para as quais havia poucas evidências neuropatológicas directas», acrescentou o investigador, que é professor auxiliar na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra.
Descrita como entidade clínica individual em 1978 por uma neurologista portuguesa, Paula Coutinho, que a estudou em famílias açorianas e de Portugal continental, esta doença foi depois encontrada noutras partes do mundo embora a maior incidência se registe na ilha das Flores.
Após a identificação do gene causador surgiram registos da doença em diversas localizações geográficas, o que levou ao abandono da sua designação inicial de “Doença Açoriana”, também conhecida no arquipélago por “Doença do Tropeção”.
Passou então a chamar-se doença de Machado-Joseph, os dois apelidos dos primeiros casos diagnosticados nos anos 70 em duas famílias de ascendência açoriana.
A ilha das Flores, nos Açores, é o local de maior incidência da doença em todo mundo (1 para 400), sendo também muito elevada (1 para 4.000) entre os emigrantes de origem açoriana na Nova Inglaterra (nordeste dos Estados Unidos).
Este trabalho resultou da junção de esforços de duas equipas de investigação, a de Luís Pereira de Almeida e a de Nicole Déglon, em França (Institute of Biomedical Imaging e Molecular Imaging Research Center, de Fontenay-aux-Roses).
Neste projecto, em que colaboraram também investigadores do Federal Institute of Technology of Lausanne (Suíça), do Albany Medical College (Albany, Nova Iorque) e Johns Hopkins University School of Medicine (Baltimore, EUA), a equipa portuguesa teve financiamentos da Fundação para a Ciência e Tecnologia e da National Ataxia Foundation (EUA).
O trabalho constitui parte da tese de doutoramento de Sandro Alves, que estuda com Luís Pereira de Almeida e é o primeiro autor do estudo.
 

migel

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Alzheimer

parkinson.jpg

Experiência inovadora alivia doentes Uma equipa de cientistas do Instituto de Pesquisa Neurológica dos Estados Unidos acredita ter encontrado uma forma de melhor os sintomas da doença de Alzheimer em apenas alguns minutos, divulgou a BBC esta sexta-feira. O método, diz Sónia Santos Dias, consiste na injecção de um medicamento (etanercept) no pescoço dos pacientes, para melhorar a comunicação entre as células cerebrais.
Mas, apesar dos óptimos resultados conseguidos, a equipa refere que ainda é necessária mais pesquisa para verificar a eficácia real do tratamento. A nova abordagem terapêutica consiste na injecção de um medicamento de combate à artrite, para fomentar o fluxo sanguíneo no cérebro. Cerca de 50 pacientes estão a ser tratados com esta terapêutica. Os médicos reportam melhorias em minutos em 90 por cento dos casos. Os cientistas dizem ainda que se verificam melhorias a cada semana, sempre que é ministrada uma dose.
"O que nós verificamos é uma melhoria na sua habilidade para pensar e calcular, a memória também melhora, assim como a capacidade verbal, pois os pacientes encontram palavras mais facilmente. Também parecem mais felizes, além de registarmos melhorias na marcha dos pacientes onde a capacidade locomotora é afectada", disse à BBC Edward Tobinick, líder da pesquisa. Contudo, alerta o investigador, os pacientes não voltaram ao normal. O etanercept não é um medicamento novo. O investigador explica que é utilizado para o tratamento de artrites, pois bloqueia um elementos químico (TNF) que causa dor e inchaço nas articulações. O TNF também afecta a comunicação entre células cerebrais e poderá ser responsável, em parte, pelo avanço da doença de Alzheimer.

Fonte:Correio dos Açores


 

Luana

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Malária-erradicação

MALÁRIA


Cientistas portugueses desenvolveram um modelo que oferece uma visão optimista para a erradicação da malária, que mata quase dois milhões por ano. O estudo inova ao considerar o tratamento de quem transmite o parasita sendo imune aos sintomas.




Cientistas portugueses desenvolveram um modelo matemático que oferece uma perspectiva optimista para a erradicação da malária, que anualmente mata entre um a dois milhões de pessoas em todo o mundo, sobretudo em África.

O modelo matemático, desenvolvido durante dois anos pelos investigadores do Instituto Gulbenkian de Ciência, em parceria com cientistas britânicos, demonstra a existência de um limiar de infectados abaixo do qual a doença acaba por se erradicar.

«Se conseguirmos baixar o número de casos infectados abaixo de um certo limiar, cada pessoa infectada passa a gerar menos do que uma infecção e a malária erradicasse», explicou à TSF Gabriela Gomes, que liderou a equipa de investigadores.

Até agora a comunidade científica tem prestado pouca atenção àquilo a que chama malária escondida, ou seja, pessoas que ganharam imunidade clínica à doença, continuando a ser transmissoras do parasita, explicou a investigadora.

Assim sendo, o modelo revela que as medidas de erradicação não podem passar apenas pelo extermínio de mosquitos ou pelo tratamento de quem tem sintomas, mas também por tratar as pessoas que sendo imunes aos sintomas, transportam e transmitem o parasita causador da doença.

A cientista espera agora, com este trabalho, conquistar o interesse de outros investigadores que estudem a malária no campo, especialmente nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
Artigo in TSF online
 

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Tabaco e álcool podem antecipar Alzheimer

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Doença neurodegenerativa A doença de Alzheimer, uma doença neurodegenerativa progressiva e sem cura, pode ser potenciada pelo estilo de vida, sobretudo se se tratar de um estilo de vida pouco saudável como é o das pessoas que fumam e bebem muito. Este é o resultado de estudo apresentado no encontro científico anual da Academia Americana de Neurologia, a decorrer em Chicago, nos Estados Unidos.
De acordo com os dados apresentados no encontro, as pessoas que fumam e bebem muito podem antecipar em cerca de sete anos esta doença, caso venham a desenvolvê-la. E se, além disso, as pessoas forem portadoras do gene que predispõe para a doença, essa antecipação pode ir até aos 8,5 anos.
O estudo foi realizado por uma equipa do Mount Sinai Medical Centre e, de acordo com a edição de ontem do The Times, teve apenas como população - alvo pessoas a quem já tinha sido atribuído um diagnóstico provável de doença de Alzheimer. Mas os autores não esclarecem se a bebida e o tabaco foram causas da doença. Apenas defende que esses hábitos determinam o desenvolvimento mais precoce da doença nessas pessoas.
Beber muito, neste estudo, significa duas bebidas por dia ou mais. De acordo com os resultados obtidos pelos investigadores, esse hábito de pelo menos duas bebidas diárias pode antecipar esta doença em cerca de 4,8 anos nas pessoas que vão desenvolvê-la.
Quanto ao tabaco, 20 cigarros diários é quanto basta para ser considerado fumar muito. Com apenas esta agravante, as pessoas que acabarão por ter Alzheimer poderão desenvolver a doença 2,3 anos mais precocemente.
Outro estudo apresentado neste mesmo congresso apresentou dados bem diferentes. De acordo com essa outra investigação, as pessoas que bebem uma a três bebidas alcoólicas diariamente têm 42% menos probabilidades de desenvolver uma demência mais tarde.

Fonte:Açoriano Oriental


 

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Menopausa

uma simples pergunta sobre a menopausa
pelo artigo que li a menopausa surge entre os 45 e os 55 anos e começa por existir uma redução do fluxo menstrual e em vêz dos 28 a 30 dias passar a ser por um periodo superior 40 dias e mais até se extinguir e o contrário ter o periodo passado 15 dias desde o ultimo? alguém me poderá dar uma dica e no mês anterior também foi um pouco irregular a minha maria tem 48, sei que está na altura mas achamos estranho ser ao contrário ela vai ao médico dentro de dias comigo claro para poder dizer o que penso e directamente sem tabus.
 

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Gordura pesa em doentes de Alzheimer

Perigo para a saúde A obesidade pode aumentar o risco em 80 por cento de ter a doença de Alzheimer, segundo im artigo publicado na edição de Maio da revista britânica Obesity Reviews.
Os estudos estabelecem uma ligação entre o excesso de peso e as demências, entre elas o Alzheimer, que afectam 10 por cento das pessoas com mais de 65 anos.
O risco de demência é acrescido em 42 por cento nos obesos, comparado com o risco que correm as pessoas com um peso normal.
O risco é acrescido em 36 por cento nas pessoas com excesso de peso, segundo Youfa Wang, um dos três investigadores da Escola Internacional de Saúde Pública da Universidade John Hopkins Bloomberg, em Baltimore, que efectuaram o estudo. Nas mulheres, a obesidade aumenta o risco de desenvolver a doença de Alzheimer.
Esta degeneração dos neurónios, que causa a perda irreversível das funções cerebrais, constitui dois terços das demências diagnosticadas nas pessoas com mais de 65 anos, relembram os autores do estudo. Nos homens, a obesidade acresce o risco de demência vascular, causada pelos danos parciais do cérebro após uma irrigação sanguínea deficiente.

Fonte:Correio dos Açores

 

migel

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Doenças neurológicas

servico.jpg

ImagemNutrição pode atenuar efeitos Inibir a progressão de doenças neurológicas que culminam na doença de Alzheimer e Parkinson pode ser possível através da gestão nutritiva do ser humano. Quem o diz é Michael Colgan, especialista mundial em Ciência da Nutrição e perito em inibição do envelhecimento, que será um dos principais oradores no "I Congresso Ibérico Anual sobre Medicina Anti-Envelhecimento e Tecnologias Biomédicas, que vai decorrer de 29 a 31 de Maio, no Hotel Cascais Miragem, no Estoril.
Neste congresso, Colgan vai também apresentar o seu livro "Save Your Brain", no âmbito de uma tour mundial que pretende lançar a obra como mais um best-seller na categoria de guias práticos. O especialista defende que a gestão da nutrição do ser humano altera a expressão genética, o que permite reduzir a degradação do cérebro durante o envelhecimento. Esta técnica, própria da medicina preventiva, poderá permitir a prevenção de doenças neurológicas como Alzheimer e Parkinson, entre outras consequências do desgaste cerebral.
Mas, segundo Sónia Santos Dias, Colgan não é o único especialista a abordar o tema. Franceso Marotta, especialista italiano em gastrenterologia, também abordará o papel dos genes e da dieta no anti-envelhecimento.

Fonte:Correio dos Açores


 

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Caso de melanoma mortal tratado por células imunitárias

Imunoterapia pode ser arma contra o cancro

19.06.2008
Jornal Público

O doente, um homem de 52 anos, tinha um melanoma renitente à cirurgia e aos tratamentos, que já se tinha espalhado para a virilha e os pulmões. Ia morrer em breve. Os médicos colheram o seu sangue, extraíram daí certas células do sistema imunitário, multiplicaram-nas no laboratório e injectaram-lhas de volta. Dois meses mais tarde, as metástases tinham totalmente desaparecido, E hoje, quase três anos mais tarde, o homem continua ao que tudo indica, de boa saúde.

Não foi fácil cultivar in vitro e clonar o tipo de células que foram aqui utilizadas – os linfócitos T CD4, ou T4 para abreviar, cruciais nas respostas imunitárias do organismo. Para mais, como os cancros são feitos das próprias células do doente, o organismo não se defende bem contra eles.

O que a equipa de Cassian Yee, do Centro de Estudos do Cancro Fred Hutchinson de Seattle, fez agora foi clonar um tipo de linfócitos T4 potencialmente letais para o tumor. Após uma análise molecular das características do melanoma do doente, os investigadores constataram que uma boa parte das células tumorais tinha à sua superfície, como uma antena, uma molécula chamada NY-ESO-1. Por isso, clonaram só os T4 capazes de reconhecer essa molécula, esperando que eles atacassem o tumor mas não as células sãs.

O doente recebeu uma única injecção de cinco mil milhões destas células T4. Teve um pouco de febre, dores musculares e uma queda dos seus linfócitos. Mas uns dias depois, contam os cientistas no último "New England Journal of Medicine", esses efeitos desapareceram. Dois meses depois, submeteram o doente a uma tomografia PET e não viram vestígios das metástases. E no seu último exame até à data, dois anos mais tarde, o homem continuava “limpo”.

O mais surpreendente foi talvez que os tumores regredissem completamente. “Apesar de apenas 50 a 75 por cento das células tumorais expressarem NY-ESO-1, a totalidade do tumor regrediu”, escrevem. “Esta discrepância [leva-nos] a especular que os linfócitos injectados provocaram uma reacção imunitária mais ampla do que previsto”, incitando outros linfócitos a matar as restantes células cancerosas.

Num artigo que acompanha este caso clínico, Louis Weiner, da Universidade de Georgetown, pergunta: “serão estes resultados uma miragem, um oásis, ou um prenúncio da meta? (...) Penso que, embora ainda não tenhamos lá chegado, a meta está à vista.”

A chegada não é para já. Apenas 25 por cento dos melanomas têm a molécula NY-ESO-1 – e mesmo nesses, ninguém sabe se o tratamento irá funcionar. Mas pode-se esperar que seja possível desenvolver um dia imunoterapias mais personalizadas – e tratar também outros cancros.
 

xicca

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Níveis altos de colesterol bom previnem Alzheimer e demência

Fonte: Público
01.07.08


Os níveis altos de "colesterol bom" podem prevenir a perda de memória e outros problemas neurológicos que antecedem doenças como Alzheimer e outras formas de demências, defendem cientistas europeus num estudo publicado numa revista científica inglesa.

O estudo analisou 3700 homens e mulheres britânicos, tendo os cientistas do Instituto Nacional de França para a Investigação Médica e da University College, de Londres, chegado à conclusão que a diminuição desse "colesterol bom" ou lipoproteína de alta densidade (HDL) está ligada à perda de memória a partir dos 60 anos.

O Alzheimer é uma doença neurológica progressiva e incurável que se manifesta pela perda de memória, por demência e que leva à morte do doente, manifestando-se geralmente em pessoas com mais de 65 anos.

Segundo o estudo, os altos níveis de HDL também podem reduzir o perigo de doenças cardiovasculares. Por outro lado, o "colesterol mau" ou lipoproteína de baixa intensidade (LDL) acumula-se nas paredes arteriais e causa problemas cardiovasculares que podem ser fatais.

A procura dos factores que causam as doenças neurológicas, especialmente o Alzheimer, tornou-se mais premente nos últimos anos devido ao envelhecimento progressivo da população em muitos países.

"Se considerarmos o envelhecimento da população vemos que enfrentamos uma bomba-relógio no que concerne à demência", explicou a cientista Archana Sing-Manoux, do Instituto Nacional de França.

Para elaborar o estudo, os cientistas organizaram dois grupos, um dos quais com pessoas com uma média de 55 anos e outro com pessoas com uma média de 60 anos.

A ambos pediram-lhes para ler 20 palavras e escrever em 2 minutos as que conseguissem lembrar-se.

Nos do grupo dos 55 anos, as pessoas que tinham níveis baixos de "colesterol bom" registaram um risco 27 por cento maior de perda de memória em relação aos que tinham níveis mais altos de "colesterol bom". Entre os de 60 anos, esse risco subiu para 53 por cento.

O estudo, publicado pela revista "Arteriosclerosis, Thrombosis and Vascular Biology", não investigou as razões pelas quais o "colesterol bom" protege a memória, mas verificou ser possível que o HDL previna a acumulação no cérebro de plaquetas beta-amilóides, que são o sinal que define a doença de Alzheimer.
 

Sugomes

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28 dúvidas sobre menstruação e TPM

Está no sangue

1. O que é menstruação?
Quando a mulher não engravida, o organismo expele o óvulo que estava no útero e não foi fecundado. Com ele, vai o endométrio, a camada que reveste o útero.

2. Quanto sangue uma garota perde durante a menstruação?
Os médicos calculam uma média de 80 ml, menos da metade de um copo de requeijão.

3. O sangue da menstruação é sempre vermelho?
Nos dias em que o fluxo é menor, o sangue fica marrom como borra de café; quando aumenta, pode adquirir um tom vermelho-vivo. E, nos dias em que o fluxo é muito intenso e sai em forma de pequenos coágulos, fica cor de vinho.

4. Menstruação tem cheiro?
O sangue não tem cheiro. Mas quando passa pelo canal da vagina entra em contato com bactérias e ganha um odor característico. Se ele é muito ruim, pode indicar alguma infecção.

5. Por onde sai o sangue de quem é virgem?
O hímen tem um orifício capaz de dar vazão ao sangue.

6. Posso fazer ginástica?
Pode. "O exercício libera endorfina, que funciona como um analgésico natural", diz Márcia Gaspar Nunes, do departamento de ginecologia da Universidade Federal de São Paulo.

7. Posso transar menstruada?
Pode. Como a vagina fica lubrificada demais, a sensação de contato entre o pênis e a vagina diminui. Menstruada ou não, tem que usar camisinha.

8. Há o risco de engravidar?
"Casos assim só aparecem em livros", diz Mara Diêgoli, da clínica ginecológica do Hospital das Clínicas de São Paulo. Isso significa que existe a possibilidade, mas ela é raríssima.

9. É verdade que, na piscina, o sangue não desce?
O que acontece é que a água, se estiver gelada, contrai os vasos, o que dificulta a vazão do sangue. Quando você sair da água, tudo volta ao normal.

10. Quem toma pílula também menstrua?
A única diferença é que quem toma pílula não expele o óvulo durante a menstruação. A quantidade de sangue e as cólicas também diminuem.

11. Tomar pílula sem intervalo interrompe a menstruação?
Sim. Se a idéia é atrasar a menstruação por causa da viagem de formatura, não há problema, mas não é para fazer isso a toda hora. "O corpo da adolescente está aprendendo a menstruar. Não é bom interromper", avisa Iara Linhares, ginecologista da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.


Conte os dias no calendário

12. Qual a idade certa para ficar menstruada?
Entre 9 e 14 anos. Se, aos 14, a menina ainda não tem seios desenvolvidos ou pêlos no púbis e nas axilas, é bom investigar.

13. Quanto tempo dura o ciclo menstrual?
De 25 a 35 dias. Mas a maioria das mulheres tem ciclos de 28 dias. Conte a partir do primeiro dia da menstruação até o último dia antes de descer de novo.

14. Quando o ciclo fica regular?
De seis meses a dois anos depois da primeira menstruação.

15. É normal a menstruação atrasar muito?
Só nos dois primeiros anos após a primeira menstruação. Nessa fase, é possível ficar até 12 meses sem menstruar. Mas atraso menstrual também pode ser indício de gravidez ou de algum problema com os seus hormônios.

16. Quantos dias dura a menstruação?
De 3 a 5 dias. Pode durar um pouco mais, desde que o fluxo diminua.

75% das adolescentes sofrem de cólica. 15% delas não consegue nem ir à escola por causa da dor.


De olho nos absorventes

17. Quantos absorventes devo usar por dia?
Depende da garota. Tem gente que gosta de trocar a toda hora. Em média, o ideal é trocá-lo de três a quatro vezes por dia, mesmo nos dias de fluxo intenso. Se eles ficam encharcados e é preciso trocá-los mais de seis vezes no mesmo dia, é sinal de que há algo errado.

18. Absorvente dá alergia?
Algumas garotas sentem coceira quando usam determinado absorvente. A solução é trocar a marca até encontrar uma que não cause irritação. Se não der certo, coloque algodão entre a pele e o absorvente.

19. Menina virgem pode usar absorvente interno?
Pode. O hímen tem um orifício por onde passa o absorvente. "Mas tem que colocar com cuidado: a menina pode provocar pequenas rachaduras na pele do hímen e não perceber, porque já está sangrando", avisa a ginecologista Mara Diêgoli. Nesses casos, Mara recomenda os absorventes internos do tipo míni ou teen. E, se a menina não consegue colocá-lo de jeito nenhum, não deve insistir: deve procurar orientação médica.

20. Posso dormir com o absorvente interno?
De jeito nenhum. Absorvente interno deve ser trocado a cada três ou quatro horas, no máximo. O sangue é um meio perfeito para a reprodução de bactérias. O risco de infecções é alto.

21. E se eu transar de absorvente interno?
Na hora da transa, o canal da vagina aumenta de tamanho (de 7 cm para 10 cm). Se o garoto não perceber o absorvente (o o.b. ocupa cerca de 5 cm da vagina), vai empurrá-lo para dentro e pode até machucar. Por isso, mesmo que o amasso esteja quente, peça licença, vá ao banheiro e tire o absorvente.

22. E se o fiozinho ficar preso lá dentro?
Lave as mãos, lubrifique o polegar e o indicador com vaselina e introduza-os na vagina. Se não conseguir retirá-lo, tem que ir ao médico.

23. O que acontece se alguém esquecê-lo na vagina?
As bactérias da flora vaginal vão se reproduzir loucamente. O primeiro sinal é um cheiro ruim. Em seguida, dores e febre. Se mesmo assim a menina não se ligar, a infecção pode se espalhar pelo corpo todo e até causar a morte.


Dias de fúria

24. Cólica é igual a TPM?
Não. A menina tem cólica quando já está menstruada. Os sintomas da TPM aparecem até 15 dias antes da menstruação e desaparecem, como mágica, assim que ela desce.

25. Existe alguma receita caseira para combater a cólica?
"Chás quentes ou bolsas de água quente podem ajudar", explica Márcia Gaspar Nunes, ginecologista. Mas, se quiser combater a causa do problema, tem que tomar remédios. Os mais indicados são antiinflamatórios não-hormonais (como o Ponstan) ou antiespasmódicos (como Buscopan e Atroveran). "Evite medicamentos com ácido acetilsalicílico (como Aspirina), que aumentam o fluxo sangüíneo", acrescenta Cláudia.

26. Só adolescente tem cólica?
Não. Mas elas costumam ser mais freqüentes e intensas durante a adolescência até os 25 anos.

27. Menstruação dá diarréia?
Algumas meninas podem ter diarréia na menstruação. O útero libera uma substância chamada prostaglandina, que provoca contrações musculares - por isso a cólica - e também pode alterar o trânsito intestinal.

28. Como saber se eu tenho tensão pré-menstrual?
Se essas mudanças de humor, irritação ou depressão só aparecem dias antes da menstruação e desaparecem no dia em que você fica menstruada, pode ser TPM. Inchaço e dor nos seios, dor de cabeça, inchaço na barriga e uma vontade louca de comer doces também são sintomas. Na adolescência, a TPM é menos freqüente que em mulheres adultas. Uma pesquisa do Hospital das Clínicas de São Paulo apontou que apenas 2,9% das meninas entre 10 e 19 anos sentiam a TPM em sua forma mais intensa. 48,3% não tinham nenhum sintoma do problema.


4 maneiras de lidar com a TPM

1. Vá dar um rolê de bike, caminhar no parque ou suar na aula de aerofunk. Exercícios reduzem a tensão, a depressão e melhoram a auto-estima.

2. Evite café ou refrigerantes do tipo "cola". A cafeína é um estimulante e pode piorar a TPM.

3. Tente ingerir menos sal, para reduzir a retenção de líquidos. E consuma alimentos que ajudam o organismo a eliminar água, como morangos, melancia, alcachofra, aspargo, salsa e agrião.

4. Procure comer alimentos ricos em vitamina B6 (soja, melão, arroz integral, ovos, aveia, amendoim e nozes), vitamina E (soja, óleos vegetais, nozes, couve-de-bruxelas, verduras, cereais integrais e ovos) e magnésio (figo, amêndoas, vegetais verde-escuros, banana e frutos do mar). Eles ajudam a aliviar os sintomas da TPM.

Fonte: Capricho
 
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Satpa

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Depois da Mastectomia

Depois da Mastectomia


PREVENÇÃO

Um tumor maligno consiste num grupo de células alteradas que pode invadir os tecidos vizinhos e disseminar-se (metastizar) para outros órgãos do corpo. Na fase inicial, o cancro da mama pode ser tratado antes que se espalhe, quando as hipóteses de cura são maiores, os tratamentos menos agressivos e não mutilantes. A realização do auto-exame é fundamental para detectar o cancro da mama. Os principais sinais de alerta são a retracção do mamilo, a mama vermelha e a existência de nódulos palpáveis.


A reconstrução cirúrgica e estética da mama é uma realidade para quem é o primeiro passo para ultrapassar uma das mais difíceis etapas da doença.

Para a mulher, a perda de uma ou de ambas as mamas pode representar uma mutilação com repercussões psicológicas, sociais e familiares de grande intensidade. Qualquer ideal de beleza feminina contempla seios bonitos e firmes. Por este motivo, a mastectomia constitui, invariavelmente, uma das mais difíceis etapas de ultrapassar num processo de cancro da mama.

Um facto incontornável é que a incidência da patologia está a aumentar, sendo actualmente responsável por cerca de 360 mil novos casos na Europa, todos os anos. O cancro da mama é, aliás, a forma mais comum deste tipo de patologia entre as mu-lheres, constituindo a primeira causa de morte entre os 35 e os 55 anos, de acordo com a Sociedade Portuguesa de Senologia.

Todos os anos surgem em Portugal mais de 4000 novos casos e morrem 1500 pessoas vítimas desta doença que, quase sempre, inclui actos cirúrgicos no seu tratamento. Na maioria dos casos, contudo, as pacientes podem ser reabilitadas através da reconstrução cirúrgica e do implante de próteses. Com resultados muito animadores.

Uma mastectomia implica a remoção total da mama. Já num tratamento conservador é apenas efectuada uma remoção parcial de um quadrante – esvaziamento da axila onde se encontra localizado o tumor, o que permite manter grande parte da mesma (mais de dois terços), sendo posteriormente submetida a radiações.

No entanto, o tratamento conservador é apenas usado em algumas mu-lheres, porque a mama restante pode continuar a inspirar preocupação. A decisão de proceder a uma mastectomia depende de critérios clínicos, imagiológicos e de prognóstico, mas também do próprio doente.

PÓS-OPERATÓRIO

Quando a reconstrução mamária foi introduzida em Portugal, no início da década de 80, a qualidade da técnica era muito semelhante à actual. No entanto, apenas 1 a 2% das mulheres que tinham feito uma mastectomia é que tinham a possibilidade de a realizar, além de implicar longos internamentos. Actualmente, se a paciente tiver um emprego fisicamente exigente, poderá ir trabalhar ao fim de um mês. Se não, voltará ao activo em sete dias.

“Se é efectuado um tratamento conservador que irá sujeitar uma mu-lher na casa dos 20 ou 30 anos a radiações, o médico terá de ponderar com a doente se esta será capaz de seguir um controlo clínico apertado, antes da tomada de decisão”, explica José Rosa, especialista em cirurgia plástica, reconstrutiva e estética.

Se a decisão clínica apontar para a necessidade de realização de uma mastectomia, as pacientes podem ser posteriormente reabilitadas quer através da reconstrução cirúrgica mamária com tecidos da própria paciente ou com recurso a próteses.

“São poucos os casos em que a reconstrução não se deve fazer: ou por doença avançada e com prognóstico grave ou por insuficiente motivação da paciente para a reconstrução. Qualquer pessoa mastecto- mizada tem, à partida, a possibilidade de a poder efectuar (faz parte dos protocolos de tratamento do cancro da mama). E, na generalidade das situações, a reconstrução da mama pode ser planeada e efectuada de imediato”, afirma José Rosa. Contudo, o cirurgião reconhece que muitas mulheres ainda permanecem meses em listas de espera hospitalares, às vezes, anos.

Quando existem factores de risco para a mulher, a reconstrução pode ser decidida à posteriori, após avaliação em consulta multidisciplinar, habitualmente composta por um especialista em oncologia médica, um cirurgião, um psiquiatra ou psicólogo e o próprio doente.

Nos casos de mastectomia em que subsiste pele e músculo suficientes, procede-se frequentemente à introdução imediata de prótese submuscular. Existem vários tipos de próteses com texturas diversas, de volu- me fixo ou variável.

Se não, após a mastectomia é colocada uma prótese expansora, na qual é feito um enchimento com soro fisiológico, ao longo de semanas. O volume de expansão será superior ao volume final pretendido, de forma que, após a sua redução, os tecidos distendidos se aproximem dos da outra mama.

Decorridos dois a três meses, a prótese expansora é substituída por uma prótese definitiva. Actualmente, as mais usadas são as de silicone gel coesivo.

Os retalhos estão indicados e são a única solução quando a prótese não é necessária ou está contra-indicada. Uma cirurgia com retalhos mais pequenos da face anterior do tórax pode facilitar a cobertura de uma prótese. Outras cirurgias, mais morosas, podem fazer-se com reta-lhos da parede posterior do tórax (grande dorsal) ou do abdómen. O cirurgião pode efectuar o máximo no mesmo tempo cirúrgico mas, muitas vezes, são necessárias duas operações: uma grande cirurgia e retoques, daí a algum tempo.

“O número médio é de 2,8 cirurgias em cada mulher mastectomizada, ao fim de 10 anos. A primeira intervenção pode ter ficado bem e ao fim de uns anos a mama boa ter descaído, e a tratada não; ter aumentado ou diminuído, e haver a necessidade de retoques. Desta vez, pequenas ou médias intervenções, com anestesia local”, adianta o cirurgião José Rosa.

O grande dorsal proporciona um volume de tecidos com boa circulação que podem ser transpostos para a face anterior do tórax. Quando esse volume é insuficiente pode ser complementado com a introdução de uma prótese.

Já os tecidos do abdómen estão frequentemente disponíveis em volume suficiente para cobrir a área amputada e construir uma boa proeminência, dispensando o recurso à prótese. Segundo José Rosa, “é provavelmente o método mais praticado e o que pode dar melhores resultados estéticos finais”. Pode ser praticado logo a seguir à mastectomia ou um tempo depois. Está indicado em alguns casos em que o método das próteses ou dos expansores falhou.



Num número muito significativo de situações, contudo, a parede abdominal fica enfraquecida e abaulada e pode exigir reparação secundária, “o que constitui um dos principais inconvenientes do método”, reco-nhece o especialista em Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética.

Em qualquer dos métodos de reconstrução permanecerá uma cicatriz de 15 a 20 centímetros, por isso o cirurgião procurará que esta fique coincidente ou com a linha da parte de cima de um fato de banho ou, se for na barriga, com a linha dos calções do biquini. O mesmo acontecerá se os tecidos forem retirados da nádega.

O cirurgião plástico pode actuar na mama boa para a equilibrar com a outra, aplicando procedimentos da cirurgia estética à cirurgia reconstrutiva. Mas é impossível, com os métodos actualmente conhecidos, obter uma igual à outra. Por isso, quando a diferença é grande, é efectuada uma mamaplastia da mama sã. Sobretudo quando esta é muito volumosa e descaída.

São vários os métodos utilizados na reconstrução da aréola e do mamilo. A aréola pode ser reconstruída com parte da aréola do lado oposto, sob a forma de enxerto, e serem aplicados pigmentos, como numa tatuagem. A sensibilidade da pele fica bastante diminuída e o mamilo deixa de ser um órgão eréctil. No entanto, a capacidade de sentir prazer através do toque nunca desaparece.


COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS

O plano global de tratamento deverá ser ponderado e explicado às pacientes, com indicação dos riscos, tempo de abstenção laboral e custos. De modo realista, para que não se criem falsas expectativas.

“A cirurgia reconstrutiva da mama contribui para melhorar a auto-imagem da mulher, mas podem ocorrer complicações como em qualquer outra cirurgia. Desde hematomas ou hemorragias – as mais comuns –, reacções imprevistas a anestésicos, enfarte de miocárdio, reacções inflamatórias nos tecidos ou a rejeição dos implantes. Estas complicações existem, mas são raras”, aponta José Rosa.

O risco tromboembólico existe sobretudo na cirurgia de retalho abdominal. Mas, de acordo com a Associação Americana de Cirurgia Plástica, com base em 26 562 plastias abdominais efectuadas por 935 cirurgiões plásticos, 2% foram complicações graves e destes apenas 11 casos (0,04%) foram mortais.

Algumas mulheres passam a ter dor crónica nas costas e/ou peito, quer as que foram submetidas a radioterapia quer as que procederam a reconstrução com prótese. Contudo, 1% a 2% sentem mais dor após a colocação da prótese e pode-se colocar a hipótese desta ser retirada.

CONTACTOS IMPORTANTES
Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama. Tel. 800 102 122
Associação Viva Mulher Viva www.vivamulherviva.cjb.net
Laço. Tel. 21 324 42 03
Liga Portuguesa Contra o Cancro. Tel. 21 722 18 10
Sociedade Portuguesa de Senologia Tel. 239 70 22 00


Por Natacha Gonzaga Borges
em: Máxima
 
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