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"APITO DOURADO" Colocar aqui tudo relacionado c/ o tema pf.

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Apito Dourado/Gondomar: Testemunha admitiu ter recebido ouro do Gondomar "sem quaisqu

Porto, 26 Mai (Lusa) - Fernando Valente, ex-arguido do processo Apito Dourado, arrolado como testemunha pelo Ministério Público, admitiu hoje ao Tribunal de Gondomar ter recebido fios em ouro, oferecidos pelo presidente do SC Gondomar antes dos jogos que arbitrava.

"Mas sem qualquer contrapartida", assegurou.

O antigo árbitro da 2.ª categoria, cujo testemunho foi obtido por videoconferência por se encontrar no Funchal, referiu ao tribunal que "o Gondomar oferecia ouro há vários anos".

"O Sr. Oliveira [José Luis Oliveira, um dos arguidos] nunca me pediu para favorecer o Gondomar", contou Fernando Valente ao colectivo de juízes.

O ex-árbitro disse ainda ter recebido "um relógio Camel", oferecido pelos Dragões Sandinenses, equipa assistente no processo que se diz prejudicada por não ter subido da 2ª divisão B ao escalão superior (Liga de Honra) e que reclama uma indemnização de três milhões de euros aos arguidos, por danos morais e patrimoniais

Sobre os artigos apreendidos no início do processo, Fernando Valente relatou que os objectos em ouro foram confiscados pela PJ, o mesmo não sucedendo com o relógio oferecido pelos Dragões Sandinenses.

"Dei conhecimento aos inspectores da PJ que também tinha recebido um relógio. Perguntei-lhes se o queriam ver e eles disseram que não", afirmou o ex-árbitro.

António Henriques, arguido no processo paralelo de viciação da classificação dos árbitros, foi também ouvido por videoconferência mas não quis prestar declarações.

Durante a sessão foi ouvido Roxo Morgado, testemunha abonatória de Pinto de Sousa, que sustentou ser o arguido "uma pessoa muito conhecida em Moçambique", tendo sido "convidado para fazer parte da comitiva de Cavaco Silva", quando este visitou aquele país.

No final da sessão de hoje do processo Apito Dourado o testemunho de José Licínio Sampaio confirmou que o número de telemóvel, apreendido a Licínio Santos - acusado no processo Apito Dourado de dois crimes de corrupção desportiva passiva - não coincide com o que foi alvo de escutas telefónicas.

Em causa estava uma conversa na qual um interlocutor, de nome Licínio, terá pedido a Valentim Loureiro bilhetes para assistir ao jogo inaugural do Euro 2004, um pedido que foi confirmado pela testemunha.

"Confirmo ter feito um telefonema a pedir bilhetes para o Euro 2004", disse José Licínio Sampaio ilibando assim Licínio Santos.

O julgamento prossegue terça-feira, pelas 09:30, com a inquirição das últimas seis testemunhas, cinco das quais arroladas pelo Ministério Público.

O processo "Apito Dourado", que incluiu investigações a alegados casos de corrupção e tr��fico de influências no futebol, foi tornado público a 20 de Abril de 2004, com a detenção para interrogatório de vários dirigentes.
 

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A. Dourado - Henriques optou pelo silêncio

EX-MEMBRO DO CA DA FPF ESTÁ ACUSADO EM DOIS PROCESSOS



A 37.ª sessão do julgamento do processo originário do Apito Dourado durou uma hora e meia. Começou por ser ouvida mais uma testemunha de Pinto de Sousa, empresário que veio de Moçambique apenas para dizer que o antigo presidente do Conselho de Arbitragem da FPF é um homem respeitado naquele país.

"Chegou a ser responsável, na sua fábrica que foi uma das poucas que não foi nacionalizada, por 550 trabalhadores", referiu aquela testemunha. O juiz António Carneiro da Silva justificou a diligência com o facto de "poder demorar anos" solicitar, através das autoridades moçambicanas, a Morgado para responder por escrito...

Seguiu-se uma das últimas testemunhas de acusação: Fernando Giestal Valente. Um ex-árbitro que foi detido no dia 20 de Abril de 2004, que foi constituído arguido mas que acabou apenas na qualidade de testemunha arrolada pelo Ministério Público.

Desde a Madeira, através de vídeoconferência, Valente disse que não recebeu prendas do Gondomar quando apitou o primeiro jogo daquela equipa no campeonato de 2003/2004 mas confirmou ter recebido um fio em ouro quando apitou o jogo Gondomar-Fafe. Fio de ouro que disse ter sido entregue pelo então presidente do Gondomar SC, José Luís Oliveira. "Já sabíamos que era prática do Gondomar oferecer fios de ouro", sublinhou.

Giestal Valente confirmou também ter recebido um relógio dos Dragões Sandinenses, grande rival da equipa gondomarense na época desportiva em questão. O ex-árbitro que pertencia à Associação de Futebol de Viana do Castelo e que está hoje radicado na Madeira disse ainda que o presidente do Gondomar SC "nunca me pediu para favorecer a sua equipa".

Também através de vídeoconferência, o tribunal tentou ouvir António Henriques, antigo membro do Conselho de Arbitragem da FPF, acusado em dois processos (Marítimo-Nacional e viciação das classificações dos árbitros). Henriques tinha o direito de optar por não prestar declarações e foi isso que fez.

A fechar a sessão, foi ouvido José Licínio Sampaio. Para esclarecer que foi ele e não Licínio Santos, um dos árbitros que se sentam no banco dos réus, quem telefonou a Valentim Loureiro a pedir bilhetes para um jogo do Euro 2004. "Fui sócio de Valentim Loureiro numa empresa que encerrou em 2004", revelou o homem que foi confundido, pelos inspectores da PJ que fizeram as escutas, com o árbitro acusado neste processo.

Amanhã é o último dia para produção de prova em tribunal. Um inspector da PJ e o treinador Henrique Nunes - que orientou o Gondomar SC na época de 2003/2004 - estão convocados.
Autor: E.Q.
 

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Apito Final

Apito Final
Comissão de Disciplina da UEFA analisa condenação do FC Porto
A participação do FC Porto nas competições europeias da próxima época futebolística já está a ser avaliada pela Comissão de Controlo e Disciplina da UEFA, confirmou à Agência Lusa o director de comunicação do organismo, William Gaillard
 

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A. Dourado - «Salada de fruta»

PJ SELECCIONOU EXPRESSÕES DE UMA CONVERSA DE PINTO DA COSTA... EM CÓDIGO



O processo, relativo ao jogo FC Porto-Estrela da Amadora da época de 2003/2004, que já motivou uma acusação ao FC Porto e a Pinto da Costa no processo Apito Final, está à espera de decisão instrutória no Tribunal de Instrução Criminal do Porto. Tudo estará dependente da avaliação da forma como as três brasileiras envolvidas no “caso da fruta” foram ouvidas para memória futura. Hannah Danielle Matias do Nascimento, Cláudia Cristiano de Oliveira Gomes e Celina Santos Fonseca estavam em situação ilegal em Portugal e encontram-se hoje no Brasil, em parte incerta.

Muito já se falou deste processo mas ainda sobram algumas originalidades. Record apurou novas expressões de uma conversa que a Polícia Judiciária considerou “terem sido elaboradas com base num código de fácil percepção”. Segundo os investigadores, na conversa entre Pinto da Costa e o empresário António Araújo, “JP” significava Jacinto Paixão, “rebuçado para logo à noite” era uma forma de dizer “prostitutas para logo à noite” e “café com leite muito claro ou escuro será uma alusão à raça das prostitutas: brancas, mulatas ou negras”. Isto é o que já se sabia.

A novidade está nas expressões, usadas nessa conversa, “número de habitação social” e “salada de fruta”. Segundo a PJ, a primeira quer significar o hotel onde ficaria alojada a equipa de arbitragem chefiada por Jacinto Paixão (compostas ainda por Manuel Quadrado e José Chilrito) e a segunda seria uma referência “a várias prostitutas de diferentes raças”.

Esta conversa motivou, por outro lado, um pedido à juíza de instrução Ana Cláudia Nogueira para que o telemóvel de António Araújo fosse também escutado.Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado - Valentim pode ser acusado de abuso de poder

TRIBUNAL DE GONDOMAR PÕE HIPÓTESE DE MUDAR TIPIFICAÇÃO CRIMINAL



Surpresa na última sessão do julgamento do processo originário do Apito Dourado antes das alegações finais. O Tribunal de Gondomar corrigiu o tiro e os advogados têm agora dez dias para analisar um requerimento que põe a possibilidade de Valentim Loureiro, Pinto de Sousa, Francisco Costa, Luís Nunes, Barbosa da Cunha e João Mesquita não serem acusados de corrupção, passando todos a responder por crimes de abuso de poder, cuja moldura penal é menor (está prevista pena de prisão no máximo de 3 anos).

Valentim Loureiro foi pronunciado por 26 crimes de corrupção activa sob a forma de cumplicidade e poderá agora vir a ser condenado, ou não, por 26 crimes de abuso de poder. Pinto da Sousa, antigo presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, está pronunciado por 26 crimes de corrupção passiva para acto ilícito - na qualidade de equiparado a funcionário público - enquanto José Luís Oliveira, ex-presidente do Gondomar, foi acusado de 26 crimes de corrupçao activa. Francisco Costa, membro do Conselho de Arbitragem da FPF, saiu pronunciado de 26 crimes de corrupção passiva para acto ilícito, Luís Nunes, ex-membro do CA da FPF, de 2 crimes de corrupção activa, o observador Barbosa da Cunha de 1 crime de corrupção passiva para acto ilícito e o ex-assessor da CA da FPF João Mesquita de 1 crime de corrupção activa por cumplicidade. Todos estes crimes poderão ser agora qualificados como crimes de abuso de poder e assim decididos pelo colectivo de juízes, à luz do artigo 382º do Código Penal.

Ao mesmo tempo, entendeu o tribunal fazer alguns ajustamentos na matéria de facto, nomeadamente em relação aos arguidos José Luís Oliveira - pronunciado também por 21 crimes de corrupção desportiva activa -, Pedro Sanhudo, João Macedo, António Eustáquio, Jorge Saramago, Agostinho Silva e Américo Neves. O tribunal apenas não fez qualquer ajustamento na acusação em relação aos arguidos Licínio Santos, Carlos Carvalho, Hugo Silva, Ricardo Pinto, José Manuel Rodrigues, Sérgio Sedas e Manuel Valente Mendes, no que à parte desportiva diz respeito.
Autor: E.Q.
 

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A. Dourado - Caetano: «Gondomar era para subir»

EX-JOGADOR DO FCPORTO APERTADO PELO PROCURADOR GONÇALO SILVA



Na 37.ª sessão - a última antes das alegações finais, marcados para 16 de Junho - teve como protagonista Caetano. O antigo jogador de Tirsense e FC Porto, entre outros clubes, esteve no tribunal de Gondomar na qualidade de testemunha de defesa de José Luís Oliveira, ex-presidente do Gondomar SC. À época dos factos em análise, era presidentes do Paredes, onde era também "costume" oferecer "prendas de cortesia" aos árbitros, nomeadamente garrafas de vinho verde e salvas de prata com o emblema do clube (avaliados em 75/100 euros). "Sentimos que todos os clubes o faziam", como o ex-líder do Paredes justificou este procedimento.

Caetano considerou que o Gondomar SC era, em 2003/2004, "a melhor equipa" e a única surpresa que sentiu nessa época foi quando a sua equipa "ganhou os dois jogos que disputou com o Gondomar". Destacando até o facto de um deles ter sido ganho com uma grande penalidade a 9 minutos do fim do jogo realizado no estádio da equipa gondomarense. "Até fiquei com a sensação, nesse lance, que o nosso jogador é o primeiro a fazer falta", precisou.

Questionado pelo procurador Gonçalo Silva, Caetano revelou-se, a seguir, hesitante. "Como é que à 2.ª jornada se sabia que o Gondomar era, como disse aqui, a equipa para subir?", perguntou o representante do Ministério Público. "O plantel que tinha dava para isso mas os Dragões e o Vizela também era candidatos...", acabou por considerar Caetano. Mais uma vez o procurador valeu-se de uma escuta e, depois de o juiz António Carneiro da Silva ter rejeitado um requerimento do advogado de Pinto de Sousa no sentido de impedir a leitura da mesma, passou à leitura de uma conversa entre Pinto de Sousa e José Luís Oliveira. Conversa na qual o antigo presidente do Conselho de Arbitragem da FPF perguntava a Oliveira se já tinha treinador para a época que se avizinhava.

O ex-presidente do Gondomar disse que tinha alguns nomes em carteiro, tendo então Pinto de Sousa referido: "Tenho um para si, que é o melhor treinador para subir: Henrique Nunes". O irmão de Luís Nunes - ex-membro do Conselho de Arbitragem da FPF, que também está a ser julgado em Gondomar - acabaria por ser o eleito. Ontem também ele esteve em Gondomar mas não quis falar, valendo-se do facto de ter esse direito devido ao parentesco com Luís Nunes. Henrique Nunes invocou razões "emocionais" para não prestar depoimento.

Da passagem por Caetano pelo tribunal ficou ainda uma frase sua sobre os árbitros que pretendia para os jogos do Paredes: "Gostávamos de ter árbitros jovens porque são ambiciosos e nos davam algumas garantias..." Tendo aqui Gonçalo Silva acrescentado: "Esses árbitros têm maior vontade de fazer bem, era isso?" Caetano respondeu: "Era isso também..." Foi por aqui que entrou Carlos Duarte, advogado de três árbitros e grande candidato esta época a subir à 1.ª categoria. "Ós árbitros não são todos iguais?", perguntou o advogado. "São", foi a resposta lacónica de Caetano.

Na sessão de hoje foi também ouvido João Penicho, observador de árbitros. Desde Reguengos de Monsaraz, através de videoconferência, Penicho, foi confrontado com uma conversa que teve com António Henriques - ex-membro do CA da FPF, também arguido neste processo - na qual dizia "a única maneira de estar nisto é naqueles contra-ataques e desde que os calções se toquem...piiiiiii", uma alusão, segundo o procurador, a uma táctica dos árbitros para beneficiar determinadas equipas através deste tipo de atitudes. Penicho disse que não se recordava daquele conversa.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado - Luís Guilherme com a folha limpa

EX-PRESIDENTE DA COMISSÃO DE ARBITRAGEM TAMBÉM ESTEVE SOB ESCUTA



Em meados de Setembro de 2004, os três elementos da então Comissão de Arbitragem da Liga começaram a ser escutados pela equipa da Polícia Judiciária do Porto que investigou o processo Apito Durante. A justificação dada para que a juíza de instrução criminal, Ana Cláudia Nogueira, desse luz verde para colocar os telemóveis sob vigilância durante 24 horas foi esta: “A investigação tem necessidade em apurar se, no âmbito dos campeonatos da I e II ligas, a nomeação dos observadores estará viciada.”

Luís Guilherme, que sucedeu ao “turbulento” José Luís Tavares, chegou a ser ouvido pela PJ mas a sua “folha” permaneceu imaculada durante o período das escutas. Entre os dirigentes havia, até, alguma confusão quanto à conotação clubista a dar-lhe...

“Quem lá o pôs foi o Luís Filipe Vieira, não foi mais ninguém, pá!” – assim reagiu João Bartolomeu numa conversa com Pinto de Sousa, então presidente do Conselho de Arbitragem da FPF. “Eu bem lhe disse que o Pinto da Costa não podia ser...”, chega a desabafar Pinto de Sousa, para quem “o Pinto da Costa não tem influência no Luís Guilherme e quem nomeia é ele”.

Visitas à cabina

O único “pecado” reprovado por alguns seria o facto de Luís Guilherme ter por hábito visitar a cabina do árbitro dos jogos que via ao vivo. Jorge Coroado até chegou a alegar isso mesmo quando Pinto de Sousa o confrontou com uma eventual incompatibilidade do facto de ser director do atletismo do Belenenses. A PJ apurou que Pinto de Sousa e Guilherme falavam muito mas “nenhuma delas tem eventual interesse para a investigação em curso” embora, “através de algumas conversas, se indicie a suspeita de que a Comissão de Arbitragem da Liga estará a ser alvo alvo de determinadas pressões e influências exteriores”.

Um árbitro assistente, António Perdigão, ouviu mesmo P. Sousa manifestar a opinião de que haveria coisas a alterar porque, alegadamente, os observadores “telefonariam aos árbitros antes de elaborarem os respectivos relatórios...”
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado - Quem vai abrir a boca?

SOBE A PRESSÃO DO JUIZ CARNEIRO DA SILVA PARA QUE OS RÉUS SE LEVANTEM...



Entre o choque e o espanto, as defesas dos 24 arguidos do processo Apito Dourado ainda estão a digerir a decisão do colectivo de juízes no sentido de abrir a possibilidade de condenar Valentim Loureiro, José Luís Oliveira, Francisco Costa, Luís Nunes, João Mesquita e Barbosa da Cunha de crimes de abuso de poder e não de corrupção.

É certo que a moldura penal máxima é reduzida, por cada crime, de 5 para 3 anos mas é fraco consolo pois não só foi dado um sinal de que o juiz Carneiro da Silva está preparado para condenar como, sendo assim, para alguns dos réus se mantém o espectro de uma pena de prisão efectiva.

Recorde-se que José Luís Oliveira está acusado de 26 crimes de corrupção activa que podem ser transformados em crimes de abuso de poder, tal como para Valentim Loureiro. Esta decisão do juiz – que podia ter partido do MP... – é também mais um sinal de que o colectivo quer que os arguidos expliquem, em sede de audiência, sobretudo o conteúdo das escutas.

O uso destas, por outro lado, está a ser avaliado pelo Tribunal Constitucional, que irá pronunciar-se sobre se a destruição de algumas escutas foi legal ou não. Os advogados têm agora dez dias para trabalhar esta mudança de rumo no processo originário do Apito Dourado podendo, entretanto, juntar alguns elementos de prova.

A questão é: alguém vai decidir abrir a boca?
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado - "Caso da Fruta" com mais sumo

DEBATE INSTRUTÓRIO COM A PRESENÇA DE DIRIGENTES DO FC PORTO



Pronunciado já para um julgamento (caso do jogo Beira-Mar-FC Porto), Pinto da Costa nomeou em sua defesa alguns dirigentes do FC Porto que estarão presentes no debate instrutório, marcado para o dia 12 de Junho, do processo relativo ao jogo FC Porto-Estrela da Amadora, também da época de 2003/2004.

O FC Porto irá tentar provar que não precisava de manipular a equipa de arbitragem para um jogo de grau de dificuldade mínima. O empresário António Araújo e os árbitros Jacinto Paixão, Manuel Quadrado e José Chilrito também estão acusados de corrupção desportiva neste processo. O FC Porto não disse que testemunhas vai apresentar em sua defesa no debate instrutório a decorrer no Tribunal de Instrução Criminal do Porto.

Trata-se de mais um dos processos reabertos pela Equipa de Coordenação do Processo Apito Dourado na sequência do depoimento de Carolina Salgado, que corroborou a tese, já presente nos indícios apurados pela PJ e pelo Ministério Público, de que o FC Porto, através do empresário António Araújo, ofereceu à equipa de arbitragem o serviço de três prostitutas brasileiras.

As mesmas estavam em condição ilegal em Portugal e foram ouvidas para memória futura antes de regressaram ao Brasil, onde se encontram em parte incerta.

Para além deste processo, a ECPAD, coordenada por Maria José Morgado, tem ainda mãos uma investigação relativa a um eventual branqueamento de capitais e ao uso alegado de comissões de transferências de jogadores que convergem também na figura de Pinto da Costa. Mais uma vez com base num depoimento de Carolina Salgado. Este processo irá demorar dois ou três anos pois exige uma apurada peritagem financeira que passa também por informação junto de diversas empresas off-shore e já motivou buscas na imobiliária que pertence a Pinto da Costa e a Adelino Caldeira, na qual Carolina Salgado foi declarada funcionária.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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DEBATE INSTRUTÓRIO COM A PRESENÇA DE DIRIGENTES DO FC PORTO



Pronunciado já para um julgamento (caso do jogo Beira-Mar-FC Porto), Pinto da Costa nomeou em sua defesa alguns dirigentes do FC Porto que estarão presentes no debate instrutório, marcado para o dia 12 de Junho, do processo relativo ao jogo FC Porto-Estrela da Amadora, também da época de 2003/2004.

O FC Porto irá tentar provar que não precisava de manipular a equipa de arbitragem para um jogo de grau de dificuldade mínima. O empresário António Araújo e os árbitros Jacinto Paixão, Manuel Quadrado e José Chilrito também estão acusados de corrupção desportiva neste processo. O FC Porto não disse que testemunhas vai apresentar em sua defesa no debate instrutório a decorrer no Tribunal de Instrução Criminal do Porto.

Trata-se de mais um dos processos reabertos pela Equipa de Coordenação do Processo Apito Dourado na sequência do depoimento de Carolina Salgado, que corroborou a tese, já presente nos indícios apurados pela PJ e pelo Ministério Público, de que o FC Porto, através do empresário António Araújo, ofereceu à equipa de arbitragem o serviço de três prostitutas brasileiras.

As mesmas estavam em condição ilegal em Portugal e foram ouvidas para memória futura antes de regressaram ao Brasil, onde se encontram em parte incerta.

Para além deste processo, a ECPAD, coordenada por Maria José Morgado, tem ainda mãos uma investigação relativa a um eventual branqueamento de capitais e ao uso alegado de comissões de transferências de jogadores que convergem também na figura de Pinto da Costa. Mais uma vez com base num depoimento de Carolina Salgado. Este processo irá demorar dois ou três anos pois exige uma apurada peritagem financeira que passa também por informação junto de diversas empresas off-shore e já motivou buscas na imobiliária que pertence a Pinto da Costa e a Adelino Caldeira, na qual Carolina Salgado foi declarada funcionária.




"Caso da Fruta" com mais sumo:naodigas:
 

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Juiz muda crimes do ‘Apito Dourado’

Apreensivos. Foi assim que os advogados ficaram quando ouviram do juiz António Carneiro da Silva que a acusação feita pelo Ministério Público de Gondomar, no âmbito do ‘Apito Dourado’, sofreria uma alteração da qualificação jurídica. Os crimes de corrupção imputados a alguns dos arguidos, designadamente a Valentim Loureiro, ao seu vice José Luís Oliveira e aos membros da Comissão de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (Pinto de Sousa, Francisco Costa e Luís Nunes) deixaram de existir, entendendo agora o juiz que os mesmos factos indiciam o crime de abuso de poder.

A alteração foi ontem considerada como um sinal de que o colectivo de juízes tem vindo a entender que tem sido feita prova nesse sentido, sentindo os arguidos que tal alteração poderá indicar que venham a ser condenados.

Além disso, alguns dos arguidos já defenderam anteriormente não poderem ser equiparados a funcionários, o que deitaria por terra a existência do crime de corrupção. Valentim Loureiro juntou mesmo ao processo um parecer de conhecidos penalistas, que defendia exactamente o mesmo.

Ainda na sessão de ontem, o juiz procedeu a alguns ajustamentos da acusação, relativamente aos árbitros acusados no mesmo processo. Os advogados têm agora dez dias para responder ao juiz, devendo as alegações acontecer a 16 de Junho.
Tânia Laranjo
 

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A. Dourado - Decisões da FPF iminentes

COMUNICAÇÕES À ESPERA DA DECISÃO DA... UEFA, QUARTA-FEIRA



Quarta-feira pode ser o Dia D para o FC Porto não só em termos de decisão da UEFA. Também o Conselho de Justiça da FPF pode apresentar os resultados dos 14 recursos do processo Apito Final, antecipando por alguns dias o que fora prometido pelo seu presidente, isto é, que iria decidir antes do dia 11 de Junho, data terminal para a homologação dos campeonatos.

Também o Conselho de Disciplina da FPF tem prontos os resultados das mais de 50 notas de culpa que enviou a árbitros sobretudo do escalão secundário e também ao Gondomar SC, clube que corre o risco de despromoção, provocando uma alteração no quadro competitivo da II Liga, com o Penafiel a beneficiar desta situação.

Depois de ter reforçado meios, as duas instâncias disciplinares da FPF trabalharam a todo o vapor nos últimos dias e agora apenas se espera pelo melhor "timing" para começar a notificar os visados. No que diz respeito ao Conselho de Disciplina da FPF, não se esperam surpresas, isto é, o orgão dirigido por Arnaldo Marques da Silva deverá condenar a maioria dos "arguidos", entre os quais se conta o árbitro de 1.ª categoria Rui Silva.

Num processo que envolve árbitros que também estão a ser julgados em Gondomar, no processo originário, os árbitros são sobretudo acusados de terem recebido artefactos em ouro e de não os terem declarado, enquanto este se defendem afirmando que estavam perante prendas de cortesia, comuns às que outros clubes ofereciam.

Quanto ao Conselho de Justiça, duas semanas depois da distribuição dos processos tudo pode também estar decidido. Em tempo recorde, tempo em conta a complexidade de um processo com 100 mil folhas, conforme a própria FPF informou em comunicado. Em causa está, aqui, o recurso de Pinto da Costa à suspensão de dois anos com que foi condenado pela Comissão Disciplinar da Liga e também três casos de coacção que podem, qualquer um deles, determinar a descida do Boavista FC à II Liga.

Os axadrezados acreditam que o CJ não irá tão longe como a CD da Liga, considerando apenas que nos casos em apreciação se registou uma tentativa de coacção, punível com a perda de 3 pontos por cada um dos jogos em questão: Belenenses-Boavista. Boavista-Académica e Benfica-Boavista, todos da época de 2003/2004.

A U. Leiria (punida com a perda de 3 pontos) e João Bartolomeu (punido com um ano de suspensão) também recorreram para o CJ da FPF, bem assim como o árbitro Augusto Duarte, o mais penalizado de todos, com 6 anos de suspensão por corrupção.
Autor: E.Q.
 

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A. Dourado - Pedro Sanhudo arrependido

ÁRBITRO TEM 2 JULGAMENTOS MARCADOS PARA SETEMBRO



O árbitro Pedro Sanhudo, que está a ser julgado por 5 crimes de corrupção desportiva no processo originário, já tem mais dois julgamentos marcados também para o Tribunal de Gondomar. Ambos com início no final de Setembro e relativos aos jogos Trofense-Lixa (2.ª Divisão B) e Rebordosa-Desportivo das Aves (juniores A), os dois da época de 2003/2004.

Sanhudo tem-se mantido em silêncio no julgamento que vai já para alegações finais mas falou quando foi detido, no dia 20 de Abril de 2004. À juíza de instrução, o árbitro de Amarante começou por se mostrar “arrependido”. Referiu mesmo que enquanto esteve detido meditou sobre o que fez e chegou à conclusão que não actuou correctamente. Sanhudo disse mesmo que era amigo de José Luís Oliveira, ex-presidente do Gondomar SC, e de José Ribeiro, presidente do Taipas, e que esse facto o devia ter levado a pedir para não apitar jogos desses clubes. A juíza de instrução considerou que Sanhudo teve “uma postura digna e correcta, assumindo em grande parte os factos que lhe estavam imputados e mostrando arrependimento, fazendo até declarações relevantes para a descoberta da verdade material”.

Já com José Luís Oliveira – acusado 47 crimes de corrupção (26 dos quais podem passar a abuso de poder) – assumiu com “a maior naturalidade” contactos com árbitros antes e depois dos jogos. “Para este arguido nada é do que parece”, concluiu a juíza de instrução, fazendo o contraste com o depoimento de Pedro Sanhudo."Rc"
 

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A. Dourado - «Prova concludente»

DRAGÕES NÃO PUSERAM EM CAUSA FIDELIDADE DAS ESCUTAS NO RECURSO PARA A LIGA



A Comissão Disciplinar da Liga foi afirmativa quando, nos acórdãos que proferiu no Apito Final, defendeu a legalidade dos meios de prova que transitaram da justiça comum. As escutas, por exemplo. Sobre estas, a comissão dirigida por Ricardo Costa sublinhou mesmo o facto de o FC Porto não ter negado a existência de conversas interceptadas. “O que implica que a convicção do julgado se poderá fundar nos indícios vazados no conteúdo desses meios de prova”, lê-se no acórdão relativo ao caso do jogo FC Porto-Estrela da Amadora, da época de 2003/2004.

O FC Porto, segundo a CD da Liga, “aceita a existência e não rejeita em sua defesa a fidelidade das intercepções feitas e registadas: tão-só impugna ou afirma desconhecer o seu conteúdo”. O que significa “que estamos perante meios de provas concludentes – sobre a identificação dos agentes envolvidos –, precisos, isto é, não genéricos e não susceptíveis de promover ambiguidades e consistentes – ou seja, resistentes a objecções que colocassem uma dúvida razoável no espírito do julgador”.

“Não fez a CD da Liga qualquer escuta e valorou-a à margem de uma providência judicial; não utilizou a CD qualquer escuta à margem de uma providência cautelar; não valorou a CD qualquer escuta feita abusiva e ilegitimamente por pessoa ou entidade não judicial, a descoberto (digamos que clandestinamente) do suporte legal expresso no Código de Processo Penal”, desenvolve-se, para se concluir sobre este assunto: “O tribunal não disponibilizou qualquer prova à CD da Liga fora das faculdades que a lei lhe permite.”
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado - Eustáquio quer abrir o livro

JULGAMENTO DE GONDOMAR PODE CONHECER NOVO IMPULSO



“Bomba” prestes a estourar no julgamento do processo originário do Apito Dourado. António Eustáquio, um dos árbitros envolvidos, quer falar! O estucador/pintor da Nazaré, já retirado da arbitragem após uma longa carreira, está acusado de 2 crimes de corrupção desportiva, esteve presente apenas na primeira sessão mas quer voltar a Gondomar, no próximo dia 16, data para a qual estão marcadas as alegações finais, para se colocar à disposição do procurador Gonçalo Silva e do juiz António Carneiro da Silva.

Eustáquio – que é representado pelos advogados Fátima Castro e Carlos Duarte (árbitro que já passou pela 1.ª categoria e que a ela pode voltar na próxima época...) – pode mesmo não ser o único dos 24 arguidos a querer explicar em tribunal os factos que levaram à sua acusação. Em causa está sobretudo a explicação das escutas telefónicas, elemento essencial de prova, tal como várias vezes referiu, ao longo das 38 sessões do julgamento, o juiz-presidente do colectivo que julga este caso no tribunal de Gondomar.

O árbitro da Nazaré senta-se no banco dos réus devido a dois jogos do Gondomar SC na época de 2003/2004. Num deles, o Lousada-Gondomar SC, que a equipa forasteira venceu por 3-0, Eustáquio foi abordado, antes da partida, por Luís Nunes, então membro do Conselho de Arbitragem da FPF e também réu neste processo. Ao seu dirigente federativa, Eustáquio disse apenas que estava disponível para apitar o jogo do Gondomar SC.

“Estou em forma”, afirmou. Na conversa que manteve com Eustáquio, o então presidente do Gondomar SC disse: “Se você for para ali não há problema, então?” Tendo o árbitro respondido: “Para mim não há problema nenhum.” É durante esse jogo que Oliveira diz a Valentim por telefone quando o Gondomar já está a ganhar: “Você já entrou em jogo.”

Cimeira de crise

Anteontem, no Porto, houve uma espécie de cimeira de advogados. Estes, começaram a definir uma estratégia para responder à surpresa do juiz Carneiro da Silva na última audiência, quando alertou para a possibilidade de Valentim Loureiro, José Luís Oliveira, José António Pinto de Sousa, Luís Nunes, Francisco Costa, Barbosa da Cunha e João Mesquita serem condenados não por corrupção simples mas sim por abuso de poder.

Amílcar Fernandes (advogado de Valentim Loureiro), Artur Marques (José Luís Oliveira), João Medeiros (Pinto de Sousa) e Álvaro Rodrigues (Francisco Costa) estiveram presentes e continuam a pensar que os arguidos se devem manter em silêncio.

Uma estratégia que não será mesmo consensual neste “grupo de elite” e que declaradamente não é a que outros arguidos querem seguir, como é o caso flagrante de António Eustáquio.

Se os arguidos falarem, o julgamento poderá durar mais algumas semanas e a previsão do juiz Carneiro da Silva poderá sair furada. O juiz-presidente do colectivo estava à espera de poder ler o acórdão no próximo dia 14 de Julho...
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 
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A. Dourado - Lágrimas e emoção

JOÃO MESQUITA PROMETEU DEMONSTRAR INOCÊNCIA



As lágrimas correram-lhe pela face quando, à porta do tribunal, a meio das audiências, João Mesquita falou aos jornalistas. Acusado de um crime de corrupção activa sob a forma de cumplicidade, o antigo árbitro de 1.ª categoria não conseguiu conter a sua emoção e prometeu que iria falar em sede de audiência para detalhar o caso em que está envolvido.

“Irei demonstrar a minha inocência”, referiu quem é representado pelo advogado Alírio Rodrigues e que já viu o procurador ler em tribunal a escuta que o incriminou, na qual é contactado por Luís Nunes, ex-membro do Conselho de Arbitragem da FPF, a propósito da nota a atribuir ao árbitro António Eustáquio no jogo de Lousada.

Mesquita esteve lá na qualidade de assessor do CA da FPF e a sua nota iria apenas servir de baliza para a nota que o observador deu ao árbitro da Nazaré. Nunes ligou ao observador, Barbosa da Cunha, pedindo-lhe para dar 44 pontos ao árbitro, com a garantia de que Mesquita daria 42 pontos, deste modo não penalizando o observador, como acontece quando há grandes diferenças entre as notas de observador e assessor.

Mesquita deu mesmo 42 pontos. Acontece, porém, que essa é a sua nota média e que já a tinha enviado por correio quando falou com Luís Nunes...
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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- A. Dourado - Hermínio Loureiro não comenta encontro com Pinto Monteiro

PRESIDENTE DA LIGA REUNIU COM PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA



O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Hermínio Loureiro, esteve hoje reunido com o Procurador-Geral da República (PGR), Pinto Monteiro, e saiu do encontro sem prestar declarações.

Hermínio Loureiro chegou à Procuradoria-Geral perto das 11 horas e saiu após uma hora de reunião, que contou igualmente com a participação do presidente da Comissão Disciplinar (CD) da Liga, Ricardo Costa.

A audiência foi solicitada pelo organismo que rege os campeonatos profissionais de futebol a 19 de Maio, após terem sido conhecidos os veredictos do processo Apito Final, resultante de certidões extraídas do processo Apito Dourado, que decorre na justiça comum.

"Rc"
 

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A. Dourado - Valentim Loureiro reclama indemnização ao Estado

314 MIL EUROS É QUANTO PEDE



Valentim Loureiro reclama ao Estado uma indemnização global de 314 mil euros, num processo cível com audiência preliminar marcada para 16 de Julho no Tribunal de Gondomar.

Valentim Loureiro pretende ser ressarcido pelos prejuízos que afirma ter sofrido ao ser impedido pela Justiça de presidir à empresa Metro do Porto durante um ano.

O afastamento temporário foi uma das medidas de coacção aplicada, na sequência dos interrogatórios a que foi sujeito no âmbito do "Apito Dourado".

Valentim Loureiro reclama 250 mil euros, a título de indemnização por danos morais e prejuízos na sua carreira política.

Este valor é exactamente igual ao que o autarca foi obrigado a pagar de caução quando foi ouvido no Tribunal de Gondomar.

O autarca reclama uma segunda parcela indemnizatória, de 64 mil euros, para compensar o que perdeu em honorários por ter sido forçado a suspender as funções de presidente da Metro do Porto.

"Rc"
 

vms@

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Valentim contra Estado em Julho

Está marcada para 16 de Julho a audiência preliminar do processo cível em que Valentim Loureiro reclama ao Estado uma indemnização de 314 mil euros, por conta dos prejuízos que diz ter sofrido durante o período em que a Justiça o impediu de exercer a presidência da empresa Metro do Porto.

"JG"
 

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A. Dourado - Árbitros obrigados a declarar lembranças

COMUNICADO DA FPF DIVIDE OPINIÕES



Tem duas leituras o comunicado que a direcção da FPF divulgou e que tem como destinatários os árbitros. Ali se lê que estes podem aceitar recordações dos clubes mas apenas "sem valor comercial", não se especificando este valor, ao contrário do que aconteceu com a UEFA, quando, há uns anos, estipulou como máximo para este tipo de situações 120 euros. Diz ainda a direcção da FPF que estas lembranças só deverão ser aceites no final dos jogos e dá alguns exemplos de prendas admíssiveis: emblemas, galhardetes, miniaturas de camisolas, medalhas comemorativas ou lembranças regionais. Frisando que estas lembranças devem ser sempre declaradas.

Ora, no julgamento que está a decorrer em Gondomar os advogados têm defendido que os artefactos em ouro que normalmente o Gondomar SC oferecia eram simples prendas de cortesia, embora já tenham sido avaliados, por unidade, em cerca de 250 euros (preço de fabricante). Com o Conselho de Disciplina da FPF prestes a pronunciar-se sobre as mais de 50 notas de culpas que envolvem árbitros "apanhados" neste tipo de situações e o Gondomar SC (que corre o risco de despromoção), este comunicado tem duas leituras: ou é a FPF a antecipar decisões favoráveis aos arguidos e deixando já um aviso para o futuro; ou é a FPF a pré-anunciar condenações, devido ao facto de o CD ter considerado que os árbitros em causa terem aceite prendas não as declarando no relatório do jogo.

Em breve, o Conselho de Disciplina da FPF irá desfazer esta dúvida.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A.DOURADO-Clubes europeus fazem lóbi para defender F. C. Porto

A confirmação da ajuda prestada pela Associação Europeia de Clubes, inclusive através da intervenção pessoal do responsável máximo, o alemão Karl-Heinz Rummenigge, também presidente do Bayern Munique, foi dada, ao JN, pelo porta-voz da associação, o espanhol Raul Sanllehí, dos quadros do Barcelona, outro dos clubes que está, transitoriamente, à frente do organismo nascido do G-14.
"Estamos a acompanhar a situação a par e passo, desde o início, e entendemos que a decisão da UEFA não tem justificação", sublinhou Raul Sanllehí, sustentando que o objectivo é "fazer lóbi" a favor dos tricampeões nacionais. "Os factos ainda não estão provados, pois o caso não transitou em julgado", lembrou. De recordar que o aparecimento do G-14, entidade que agrupava uma boa parte dos clubes do top europeu, incluindo o F. C. Porto, se deveu, precisamente, à necessidade de afrontar a UEFA e cuidar dos interesses das equipas, em contraponto com várias das teses apresentadas pela estrutura sediada em Nyon.
O porta-voz foi bem claro. A ECA está solidária e a suspensão do F. C. Porto é um "equívoco". Anteontem, dia em que o Órgão de Controlo e Disciplina anunciou a exclusão portista da Champions, a Associação Europeia de Clubes elaborou um comunicado, não só a discordar do castigo, mas também a solicitar uma reunião com a UEFA, no sentido de esgrimir argumentos e discutir cara a cara toda esta situação. A task-force está em campo e espera obter resultados. Durante o dia de ontem, Raul Sanllehí ainda não tinha recebido uma resposta, mas mantinha a confiança que a pretensão será atendida e concretizada no decorrer da próxima semana. "Estamos a trabalhar em paralelo", salientou. Na Suíça, já se encontra Adelino Caldeira, advogado e administrador da SAD. É que ao F. C. Porto não resta outra via senão o recurso para o Comité de Apelo da UEFA, junto do qual os dragões vão tentar anular o castigo. Na sua defesa, os azuis e brancos serão auxiliados por especialistas radicados na Suíça, na área do Direito Desportivo. Seis dias é o tempo para actuar, mas tudo será tratado antes do expirar desse prazo.
Conforme o disse, na entrevista à SIC, Pinto da Costa está confiante num desfecho positivo, destacando que "a procissão ainda vai no adro", sempre "convicto de que o F. C. Porto irá à Champions". O timoneiro dos dragões acusou a FPF de ter omitido que o caso, resultante do Apito Dourado, ainda só conheceu uma decisão, da parte da Comissão Disciplinar da Liga, e que o recurso enviado para o Conselho de Justiça, cujo veredicto está por saber, pode reverter a história, se for favoravel.
F. C. Porto é membro fundador
Raul Sanllehí assegurou que o contacto com o F. C. Porto é permanente, designadamente através dos dirigentes que, por norma, marcavam presença nas reuniões do extinto G-14: Fernando Gomes, administrador da SAD, e Paiva Brandão, director-geral. A estes juntou Daniel Pereira, do gabinete jurídico do Dragão e outro dos interlocutores.
Além do Bayern Munique e do Barcelona, também Milan, Chelsea, Ajax e Lyon integram o estado maior da ECA, mantendo o F. C. Porto, a par do Real Madrid, da Juventus e do Manchester United, só para citar alguns dos mais sonantes, o estatuto de membro fundador. A assembleia geral do final da época está marcada para os próximos dias 7 e 8 de Julho e a continuidade de Rummenigge na liderança é consensual, o que diz bem do prestígio e da importância do alemão, sem dúvida um aliado de peso do F. C. Porto na batalha jurídica em curso, em solo helvético.
A ECA vai agrupar 103 clubes, oriundos das 56 associações filiadas, e Portugal, mercê do ranking da UEFA, também conta com Benfica e Sporting nas suas fileiras. No entanto, apesar do Benfica ser parte interessada neste dossiê e se estar perante um hipotético caso de conflito de interesses, pois os benfiquistas beneficiariam com a saída dos portistas da Liga dos Campeões, Raul Sanllehí esclareceu que esse problema não se coloca e o que está em causa é somente a defesa do F. C. Porto, face a uma "decisão incorrecta" da UEFA.

AUTOR:adriano rocha
 

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A.DOURADO - Dragões acusam Vieira de "pressão inadmissível" a Madaíl

O FC Porto acusa o Benfica de querer "obter na secretaria, e longe dos palcos do jogo, aquilo que não conseguiu em campo e que constituiu mais um fracasso rotundo na sua deprimente história recente".

Em comunicado, publicado no site oficial, os dragões respondem a Luís Filipe Vieira, considerando que as declarações publicadas ontem na página oficial dos encarnados são "uma pressão inadmissível junto do Presidente da Federação Portuguesa de Futebol e junto do Conselho de Justiça da mesma entidade".

Comunicado

"Face ao elenco de afirmações supostamente proferidas pelo sr. Luis Filipe Vieira e reproduzidas no site oficial do SLB, o F.C. Porto vem, por este meio, promover os seguintes comentários:

1- Na sequência do que tem sido repetidamente denunciado pelo Presidente do Futebol Clube do Porto, o SLB pretende obter na secretaria, e longe dos palcos do jogo, aquilo que não conseguiu em campo e que constituiu mais um fracasso rotundo na sua deprimente história recente. Depois de ter anunciado com espavento ter reunido a melhor equipa dos últimos dez anos e assumido candidatura firme a todas as vitórias, o sr. Luis Filipe Vieira assistiu à espiral negativa da sua super-equipa, que se fixou no quarto lugar final, a mais de duas dezenas de pontos do campeão, e com o acesso vedado à UEFA Champions League;

2 – Esta é a verdade desportiva da Liga 2007/08. O sr. Luis Filipe Vieira não será capaz de a alterar ou branquear. Ainda menos quem lhe escreve discursos, sopra declarações ou alinhava entrevistas;

3 – O conteúdo publicado na página oficial do SLB pretende exercer uma pressão inadmissível junto do Presidente da Federação Portuguesa de Futebol e junto do Conselho de Justiça da mesma entidade. Esta, de resto, é mais uma demonstração do poder subterrâneo, encafuado e ilegítimo que o SLB tão bem tem tentado utilizar, felizmente que, para quem gosta do futebol no relvado, sem êxitos desportivos dignos de registo;

4 – Ao F.C. Porto compete unicamente continuar a ser melhor, no caso do SLB, muito melhor, que os seus adversários e lamentar que esta pressão, perfeitamente dirigida, contribua em exclusivo para denegrir a imagem internacional do nosso futebol e para enfraquecer o seu impacto. Esta atitude, de resto, surge na linha de mediocridade que caracteriza a acção dos dirigentes daquele clube."
 

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Gondomar aguarda pela notificação

O Gondomar não admite qualquer cenário antes de ser notificado pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Face às notícias publicadas por alguma imprensa no dia de ontem, que dão conta da decisão do CD em despromover o Gondomar, Álvaro Cerqueira, presidente do clube mostra-se cauteloso, e aguarda notificação. "O Gondomar não foi notificado de qualquer decisão, obviamente que só depois de conhecermos a decisão é que nos vamos pronunciar, bem como analisar as alternativas que poderão passar pelo recurso ao Conselho de Justiça da FPF", explica o dirigente que no entanto, mostra-se indignado pela forma como tudo está a ser tratado. "Não entendo como se pode saber uma coisa destas pelos jornais. Não entendo como é que é possível a imprensa saber antes do visados de uma decisão destas. Se se vier a confirmar isto, só posso depreender que há corrupção dentro da FPF. É a única explicação para esta situação vergonhosa", afirmou Álvaro Cerqueira.

Entretanto, O JOGO conseguiu apurar que Pedro Sanhudo, árbitro da 3ª categoria, e um dos principais arguidos do julgamento do processo Apito Dourado, será suspenso por três anos. A João Macedo e a Ricardo Pinto, que eram seus assistentes em 2003/04, será aplicada uma pena mais leve: um ano de suspensão.

"JG"
 

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«Apito Dourado»: CD da federação anuncia decisões esta segunda-feira

O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (F.P.F.) marcou uma conferência de imprensa para esta segunda-feira (12:30), na qual vai anunciar as deliberações no âmbito do caso «Apito Dourado».

As decisões vão ser anunciadas por Arnaldo Marques da Silva, presidente deste organismo

"MF"
 

delfimsilva

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FPF revela Deliberações do processo "Apito Dourado"

O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vai revelar segunda-feira as deliberações no âmbito do processo "Apito Dourado", numa conferência de imprensa agendada para as 12:30, na sede do organismo.

Numa pequena nota publicada no seu site oficial, a FPF adianta que as conclusões do processo serão apresentadas pelo presidente do CD, Arnaldo Marques da Silva.

O processo "Apito Dourado", que incluiu investigações a alegados casos de corrupção e tráfico de influências no futebol profissional português, foi desencadeado a 20 de Abril de 2004 com a detenção para interrogatório de vários dirigentes e árbitros de futebol.
 
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