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ZON

GF Ouro
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Set 24, 2006
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PT tem razão, diz o Tribunal

No recurso a uma multa de 50 mil euros aplicada pela Anacom à PT Comunicações, o Tribunal do Comércio considerou que a PT terá razão, absolvendo-a da «prática de contra-ordenação».
Em causa está a inclusão dos custos de um acordo entre a PT e a DECO no sistema de contabilidade analítica da operadora. Pela segunda vez desde Dezembro, o Tribunal do Comércio dá razão a recursos da PT, absolvendo-a do pagamento de multas impostas pela Anacom.

O acordo PT/DECO foi conseguido depois de a PT Comunicações (participada da Portugal Telecom para o negócio fixo) ter sido judicialmente obrigada a devolver as quantias cobradas pela taxa de activação de chamadas referentes a 1999. O acordo entre a Defesa do Consumidor e a PT abrangia também a restituição da taxa cobrada em 1998.
 

pmcclg

GF Prata
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Abr 18, 2007
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atenção a estes medicamentos

Alerta para quatro medicamentos à venda em Portugal
Chama-se Fenilpropanolamina o composto que pode aumentar o risco de
hemorragia cerebral. Esta conclusão é de um estudo da Escola Médica da
Universidade de Yale, nos EUA que descobriu que este composto está
directamente ligado a 44 casos de morte. O alerta foi lançado e o INFARMED esteve reunido para decidir que só na próxima semana decide se retira ou não do mercado os quatro medicamentos que estão à venda em Portugal e que contêm este composto. Primeiro o Infarmed pretende «conversar com os nossos colegas da União Europeia» de
acordo com declarações à TSF de António Faria Vaz. Este composto é
utilizado em quatro medicamentos que estão à venda em Portugal. São eles o Ornade Spansule, o Rinogam, o Coricidil e o Antigripine. Medicamentos para a tosse, febre, emagrecimento e descongestionamento nasal que vão ser agora analisados à lupa.
É que o composto utilizado nestes remédios é responsável pelo aumento de acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos.
Principalmente em mulheres jovens, três dias após a administração.

por isso amigos, eu e todos os que trabalham com a maior impresa de nutrição do mundo, recomendamos que se virem para os unicos produtos que fazem com que tenham uma dieta completamente equilibrada , com 100% de eficácia e 100% segura.
a grande HERBALIFE .
 

R@ul

GF Ouro
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Out 28, 2006
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132 mil casos de violência doméstica

As denúncias de violência doméstica estão a aumentar a um ritmo de 12 por cento por ano e em 2007 conheceram um novo recorde com 21 907 casos registados. Segundo o Relatório de Segurança Interna (RSI), entre 2000 e o ano passado as forças de segurança tiveram conhecimento de 131 556 ocorrências.

Em oito anos, as denúncias sobre este tipo de crime – autonomizado na última revisão do Código Penal, em Setembro – quase duplicaram, passando de 11 162 casos conhecidos no ano 2000 para 21 908 em 2007, o que corresponde a um aumento de 6,4 por cento em relação ao ano anterior.
De acordo com o Relatório, 'os valores de 2007 estão em linha com o crescimento acentuado' das participações de violência doméstica e são justificados com uma subida da taxa de queixa por parte das vítimas, mas também com um 'aumento de capacidade de atendimento e acompanhamento' das instituições policiais.
'No campo da violência doméstica continuam a ser adoptadas medidas para um combate mais eficaz a este fenómeno', lê-se no documento, onde se explica que já há no País 249 salas de apoio à vítima e que a PSP dispõe de 300 agentes nas equipas de proximidade de apoio.
Os dados mostram ainda que por cada dez mil habitantes são reportados 21 casos de violência doméstica, 81 por cento das quais entre cônjuges, sobretudo homens contra mulheres, com idades compreendidas entre os 25 e os 64.
No âmbito deste crime prevalecem as ofensas corporais e maus tratos, mais de 80 por cento do total, seguidos dos crimes contra a liberdade pessoal, principalmente ameaças e coacções.
Já o recurso a armas, em 2007, foi 'minoritário', apenas em nove por cento dos casos, mas as autoridades alertam que não pode ser desvalorizado. 'Não se deverá considerar irrelevante porque corresponde a mais de dois mil casos', lê--se no Relatório de Segurança Interna onde se explica que nestes casos as armas brancas e de caça são as mais utilizadas.
Quanto à incidência do fenómeno nas diferentes regiões do País, regista-se um maior número de ocorrências nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e também na Madeira e nos Açores.
ALTERAÇÃO PENAL PEDIDA POR MULHERES
A Associação Portuguesa de Mulheres Juristas enviou ao Parlamento um pedido de alteração de dois artigos do novo Código de Processo Penal (CPP) que estão a impedir a polícia de deter agressores no contexto de violência doméstica – mesmo quando estes são apanhados em flagrante delito.
Em causa estão os artigos 257.º e 385.º do CPP relativos a detenção fora de flagrante delito e libertação do arguido. De acordo com as novas leis penais, em vigor desde 15 de Setembro de 2007, a detenção de um suspeito só é permitida quando houver fundadas razões para recear que o mesmo não se apresente espontaneamente perante autoridade judiciária. Esta alteração, que tem apenas em conta o perigo de fuga e não a continuação da actividade criminosa, não evita que a vítima, num contexto de violência doméstica, continue exposta ao agressor.
 

interstar@

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Set 26, 2006
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36 «skinheads» começam a ser julgados

Trinta e seis «skinheads», incluindo o líder do movimento Hammerskins Portugal, Mário Machado, começam esta terça-feira a ser julgados no Tribunal do Monsanto, Lisboa, por discriminação racial e outros crimes conexos, como ofensas corporais e posse ilegal de armas, noticia a agência Lusa.

Mário Machado, apontado como o líder do grupo, encontra-se em prisão preventiva desde Abril de 2007, tendo os restantes arguidos ficado sujeitos a medidas de coacção menos gravosas, que incluem desde prisão domiciliária com pulseira electrónica até apresentações periódicas às autoridades.

Alguns dos arguidos já foram condenados no mega-processo relacionado com o assassínio de Alcino Monteiro, de origem cabo-verdiana, agredido até à morte por um grupo de «skinheads» no Bairro Alto, em Lisboa, na noite de 10 de Junho de 1995, e cujo julgamento decorreu também no Tribunal do Monsanto.

IOL
 

interstar@

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Rio escapa a moção de censura

Os 27 deputados do PSD e do CDS derrotaram esta noite os 26 eleitos do PS, CDU e Bloco de Esquerda (BE) na votação da moção de censura que os bloquistas apresentaram na Assembleia Municipal (AM) do Porto contra a política do executivo camarário presidido por Rui Rio, noticia a agência Lusa.

Na oposição registou-se uma baixa, a do socialista Jerónimo Ponciano, presidente da Junta de Freguesia de S. Nicolau, que não votou porque se atrasou por breves minutos. No entanto, mesmo com o seu voto, a esquerda não teria hipóteses, porque, nos casos em que há um empate nas votações, o presidente da Assembleia Municipal, o social-democrata Aguiar Branco, podia desempatar utilizando o seu voto de qualidade.

A isto acresce que as moções de censura aprovadas pelos deputados municipais não têm consequências para os executivos camarários, servindo apenas para uma força política vincar a sua oposição.

Foi o que BE procurou fazer com esta iniciativa, segundo explicou o seu líder na Assembleia Municipal do Porto, José Soeiro. Os bloquistas justificaram a sua posição num documento de duas páginas no qual concluem que «este executivo PSD/CDS-PP está transformado numa comissão liquidatária da cidade e dos próprios serviços camarários».

«Desamor pela cidade do Porto»

O motivo próximo da moção subscrita pelo BE foi a «entrega do Mercado do Bolhão à imobiliária de capitais holandeses TCN» pela coligação que dirige a autarquia portuense, o que no seu entender «é bem a imagem do seu desamor pela cidade do Porto».

O Bolhão não é caso único, de acordo com aquela força política. O Teatro Rivoli, o mercado Ferreira Borges e o Pavilhão Rosa Mota «estão ser subtraídos à fruição pública».

Com Rui Rio ausente, ele que foi o principal alvo das críticas da oposição, e ao cabo de pouco mais de uma hora de discussão, os deputados votaram então a moção de censura que o BE decidiu apresentar. O desfecho foi o que se esperava: a maioria PSD/CDS-PP impôs-se à oposição, constituída por PS, CDU e BE.

IOL
 

interstar@

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Porto: incêndio na Praça da República

Um incêndio destruiu esta noite um prédio de quatro andares na Praça da República, no Porto, disse à Lusa fonte dos sapadores bombeiros da cidade.

Segundo a fonte, o fogo, que teve início depois da 01:30, destruiu grande parte do prédio, que se encontrava em reconstrução.

As chamas foram combatidas por 33 sapadores, apoiados por 11 viaturas, assim como por 18 elementos da Corporação de Bombeiros Voluntários do Porto.

Não há qualquer indicação de vítimas provocadas por este fogo, cujas causas são ainda desconhecidas.

IOL
 

interstar@

GF Ouro
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Divórcios ajudam a vender casas

Na Square Imobiliária 20% das operações são consequência de separaçãoPara uma mediadora, um divórcio significa três operações imobiliárias: a angariação da casa do casal e a venda de duas novas casas. Este é o panorama mais comum, mas também pode acontecer ser apenas um deles a procurar uma nova casa., diz o «Diário Económico».

Das 40 casas vendidas em 2007 por António Gonzaga, cerca de metade foi a pessoas em processo de divórcio. Os números têm uma explicação, garante o mediador da Remax Latina: as principais razões que levam as pessoas a mudar de casa são o nascimento de um filho e a troca de parceiro.

A Square Imobiliária diz também que cerca de 20% do total das operações realizadas é consequência de divórcios. Na sua agência de Paço de Arcos realizam-se, por mês, três a quatro operações motivadas pela separação de um casal.

No final do ano, os números da Square não mentem: entre 25 a 30% do total das operações são fruto desta nova tendência. Para os responsáveis da imobiliária é indiscutível que, tal como qualquer outra circunstância da vida, como o casamento ou a mudança para um melhor emprego, também o divórcio tem uma influência directa nas operações imobiliárias.



AF
 

interstar@

GF Ouro
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Lisboa: chuva e vento forte causam acidentes

A chuva e o vento forte já causaram estragos em Lisboa. Para além da queda de algumas árvores, ao final da tarde desta segunda-feira, no regresso a casa e depois de um dia em que a chuva não deu tréguas, registaram-se vários acidentes. O mais grave aconteceu na zona do Marquês de Pombal e causou dois feridos.

Este acidente, segundo informou o Portugaliário fonte da divisão de Trânsito da PSP, aconteceu pouco antes das 17 horas e envolveu um táxi e um veículo ligeiro no acesso da Fontes Pereira de Melo à Rotunda. Às 18 horas o trânsito continuava muito congestionado e o acidente ainda por resolver.

Um outro acidente, desta feita na Segunda Circular, está também a causar grande confusão no trânsito. Aconteceu no sentido aeroporto/Benfica, junto ao Viaduto Fonte Nova, e envolveu três carros, um dos quais de matrícula estrangeira.

A PSP dá ainda conta de um choque na Avenida Lusíada, no sentido Colombo para Sete Rios, e de outro na Avenida Infante D. Henrique, depois da Estação de Santa Apolónia, em frente ao Museu do Eléctrico. Causaram apenas danos materiais.

Trânsito condicionado nas pontes

Devido ao vento forte, informou a PSP, a Lusoponte «aconselha a não travessia das duas pontes sobre o Tejo a motociclos e a veículos de caixa fechada com capota de lona». Tudo porque as rajadas são «perpendiculares às pontes e muito intensas».

Queda de árvores

O mau tempo que se fez sentir na Grande Lisboa esta segunda-feira provocou já 11 quedas de árvores, levando à intervenção do Comando Distrital de Operações de Socorro de Lisboa (CDOS).

Segundo fonte do CDOS, devido ao vento forte, caíram, desde a meia-noite, 11 árvores em Sintra, Torres Vedras, Oeiras, Amadora, Cadaval, Mafra e Vila Franca de Xira, não se registando feridos nem danos materiais.

Limpeza reforçada em Almada

O alerta de mau tempo lançado pela Protecção Civil não causou grandes preocupações às autarquias mais afectadas pelas cheias de Fevereiro. Apenas em Almada, segundo fonte da autarquia, se verificou um reforço de material e de pessoal de prevenção e ainda um reforço da «limpeza e varredura das ruas para impedir o entupimento dos sumidouros».

Cheias: comerciantes compensados por Bruxelas
Milhões de prejuízos com as inundações

Em Loures, a tromba de água que ocorreu esta segunda-feira entre as 12 e 30 horas e as 13 horas não chegou para assustar, mas ainda assim, garantiu fonte da autarquia, as entidades do concelho estão avisadas pelo alerta lançado pela Protecção Civil. O mesmo acontece em Sintra.

Em Setúbal, após limpeza «extraordinária» que foi feita no rescaldo das cheias de Fevereiro, a autarquia tem procedido à limpeza normal das sarjetas e das vias de escoamento de águas. Acontece é que, devido à própria geografia do concelho, «o sistema não tem capacidade de escoamento de todas as águas que aqui vêm dar», explica fonte da autarquia. Ainda assim, a população já foi avisada para este período de mau tempo.

iool
 

Scorpion

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Rui Rio arguido por difamação devido a foto de arrumador de carros.

Um cidadão não gostou de ver a sua fotografia no site da Câmara do Porto a ser identificado como arrumador de automóveis, que diz não ser, pelo que se queixou ao DIAP do Porto, segundo a mesma fonte.

A queixa partiu de um cidadão cuja fotografia terá sido publicada, sem a sua autorização, na revista da Câmara do Porto, a ilustrar um artigo sobre arrumadores de automóveis.

Ao sair das instalações do DIAP, Rui Rio confirmou ter sido ouvido na sequência desta queixa, tendo sido constituído arguido, pelo crime de difamação. O autarca ficou sujeito à medida de coacção mais leve de termo de identidade e residência.

«De facto, sou o responsável pela publicação dessa fotografia, na qualidade de presidente da Câmara», reconheceu Rui Rio, em declarações aos jornalistas à saída do DIAP/Porto. Visivelmente agastado, o autarca frisou que é a terceira vez que é ouvido no DIAP desde que assumiu este cargo.

«Antes nunca cá tinha entrado, mas desde que estou na Câmara já vim aqui muitas vezes, a primeira foi quando resolvi combater as baixas fraudulentas na Câmara do Porto e ter enviado o processo para a Ordem dos Médicos, fui ouvido e constituído arguido», disse.

O autarca referiu que o mesmo aconteceu quando mandou para a Ordem dos Advogados uma auditoria interna aos serviços jurídicos da autarquia e também quando se empenhou em acabar as obras do Túnel da Rua de Ceuta.

«Hoje fui constituído arguido por ter saído uma fotografia na revista da Câmara Municipal do Porto de um arrumador que por sinal está com o chapéu enterrado na cabeça até ao nariz e nem se reconhece quem possa ser», disse o autarca.

Rui Rio referiu que não enjeita as suas responsabilidades neste caso.

«Se aqui há algum crime, de facto, o responsável sou eu, estou aqui para assumir as responsabilidades. É preciso aferir se é crime publicar uma fotografia sobre arrumadores, em que aparece um entre outros com um chapéu enterrado até ao nariz», afirmou, escusando-se a efectuar mais comentários sobre a matéria.

Uma fonte do DIAP disse aos jornalistas que Rui Rio também tinha sido ouvido como ofendido num processo que a Câmara interpôs contra o Semanário Económico por na sua edição de 04 a 10 de Abril último ter publicado um artigo sob o título «Concurso polémico faz tremer coligação PSD/CDS».

No artigo, aquele semanário refere que os concursos para as concessões do tratamento de lixo em três zonas da cidade, abertos pela autarquia, terão causado mal-estar na coligação.

Alegadamente um dos consórcios escolhidos integrava uma pessoa com ligações ao vice-presidente da Câmara do Porto, o centrista Álvaro Castelo Branco, que teve a responsabilidade de conduzir os concursos.

Questionado sobre se foi ouvido pelo DIAP sobre esta matéria, Rui Rio recusou responder.
 

Dot@com

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Set 23, 2006
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quem não quer ser lobo não lhe veste a pele... os cargos são para se assumir na sua plenitude... para o bem e para... lol


um abraço
paulo
 

Candido

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Dez 1, 2006
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Já agora para o senhor Rui Rio, não podemos ter um chapeu na cabeça, senão levamos logo com o rotulo de arrumador de carros. :Espi06::Espi06::Espi06:

Abraço
 

brunocardoso

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Extrema-direita:Maioria dos 36 arguidos opta pelo silêncio, mas Mário Machado quer pr

Maioria dos 36 arguidos opta pelo silêncio, mas Mário Machado quer prestar declarações em julgamento

Apenas quatro dos 36 arguidos skinheads, incluindo o líder dos hammerskins portugueses Mário Machado, manifestaram hoje disponibilidade imediata para prestar declarações no julgamento em que respondem por discriminação racial e outros crimes como agressões e posse ilegal de armas
Além de Mário Machado, o único arguido que está em prisão preventiva, prontificaram-se a prestar declarações em julgamento mais três arguidos, sendo um deles Vasco Leitão, um dos dirigentes do Partido Nacional Renovador (PNR).

Alguns outros arguidos, como Rui Veríssimo, da estrutura dirigente dos hammerskins, admitiram fazer declarações mais tarde, no decurso do julgamento, mas a grande maioria dos 36 arguidos optou pelo silêncio, embora possam, em qualquer momento, alterar esta posição, que é uma prerrogativa de todos os réus.

Após a leitura do despacho de pronúncia (que ditou a realização do julgamento), o colectivo de juízes, presidido por João Felgar, teve a difícil missão de fazer o agendamento das audiências até 30 de Maio, em articulação com as agendas dos diversos advogados de defesa, pelo que haverá dias em que não haverá sessão e outros em que o julgamento desenrola-se durante o dia inteiro.

O julgamento, que tem um elevado número de testemunhas, iniciou-se numa altura em que o principal arguido, Mário Machado, está a pouco mais de dois meses de ver esgotado o prazo máximo de prisão preventiva, depois deste prazos terem sido encurtados com a reforma penal que entrou em vigor a 15 de Setembro de 2007.

A segunda sessão do julgamento, cujo colectivo de juízes é composto por João Felgar (presidente), Alice Terras Gonçalves e Cláudia Alves, está marcada para quarta-feira.

Os 26 arguidos agora em julgamento foram pronunciados, a 29 de Novembro de 2007, pela juíza Filipa Valentim, que confirmou quase na totalidade a acusação que havia sido proferida pelo Ministério Público, a 18 de Setembro desse ano.

A procuradora do MP Cândida Vilar proferiu então acusação contra os 36 elementos do Capítulo Português da organização de extrema-direita violenta Hammerskin Nation, pela prática reiterada de crimes de discriminação racial e outras infracções criminais conexas, na sequência de uma investigação da Polícia Judiciária (PJ).

«O MP deduziu acusação contra 12 membros efectivos e 24 activistas do Capítulo Português da organização de extrema-direita violenta Hammerskin Nation - vulgarmente conhecido por Portugal Hammerskins - todos afectos ao movimento skinhead», anunciou na altura a PJ.

A investigação, a cargo da Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB) da PJ, «focou, essencialmente, os mecanismos de difusão e o teor das mensagens públicas com carácter racista, xenófobo e anti-semita».

Segundo a PJ, as mensagens divulgadas através dos meios de comunicação tradicionais e electrónicos, bem como em concertos musicais, encontros, concentrações e manifestações, apelavam à violência inter-étnica, visando também, enquanto alvos, todos os movimentos anti-racistas em geral.

A PJ referiu que, no decurso de seis dezenas de buscas domiciliárias sucessivamente cumpridas desde Abril de 2007, foi possível apreender aos arguidos um total de 15 armas de fogo, explosivos, mais de um milhar de munições de diversos calibres, dezenas de armas brancas, soqueiras, mocas, bastões, tacos de basebol e aerossóis de gás tóxico.

A 29 de Novembro último, quando se soube que os arguidos iam a julgamento, o advogado de defesa de Mário Machado considerou não haver factos que «consubstanciem a acusação».

Falando aos jornalistas no final do despacho de pronúncia, José Manuel Castro criticou que este processo tenha assumido «contornos políticos» e disse esperar que, em sede de julgamento, «desapareça essa sombra», pois o caso foi «demasiado politizado».

Na ocasião, o advogado desvalorizou o facto de a PJ ter apreendido vários objectos aos arguidos, entre armas ilegais e propaganda de cariz xenófobo e racista.

Fonte:Lusa/SOL
 

vwfilipe™

GF Ouro
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Operação STOP duplamente min

As fardas só chegaram para 20 alunos da Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico de Santa Apolónia. Integrada no programa Escola Segura, a operação STOP de ontem pode ser considerada de duplamente mini: pelo tamanho dos agentes da autoridade e pelo pouco tempo que durou devido à chuva

Rosa Bela vinha descansada ao volante do seu Opel Corsa. O marido acompanhava-a no banco do “pendura”. Vinham da Gafanha da Nazaré. O motivo da deslocação a Coimbra prendia-se com a participação numa junta médica. O marido segurava o papel da convocatória. Ali, mesmo em frente ao supermercado Modelo, em Eiras, a viatura foi mandada parar. O agente de facto fez sinal para encostar e a jovem polícia por um dia entrou ao serviço.
Após o sinal de continência, o simpático «bom dia» saiu da boca da autoridade. Depois, seguiu-se o pedido de exibição dos documentos da condutora e da viatura. A confirmação de que estava tudo em ordem permitiu ouvir o sempre desejado «pode seguir». Apesar de ter demorado apenas alguns breves minutos, a acção, vista como «positiva» por Rosa Bela, acabou por deixar o marido, que passou o tempo a olhar para o relógio, algo «stressado».
«Tinha de ser logo hoje que vou para uma junta médica às 11h00», dizia em jeito de informação à comunicação social presente, como que a ver se influenciava a autoridade no sentido da paragem ser o menos demorada possível. O casal seguiu viagem ainda a tempo de concretizar o que tinha para fazer. Afinal, ainda faltavam 30 minutos. Tempo suficiente para passar os olhos pelo folheto distribuído pelos “mini polícias” com algumas informações sobre segurança rodoviária.
Este foi apenas um dos vários condutores mandados parar na operação STOP levada a cabo, no âmbito do programa Escola Segura, pelos alunos dos 3.º e 4.º anos da Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico de Santa Apolónia. Eram 20 crianças devidamente fardadas e nervosas. Muitas outras ficaram com «pena» de não se vestirem a rigor, mas as fardas não chegaram para todos. A chuva que caiu, por vezes, forte quase abortou por completo a operação, que contou com o apoio de 10 elementos da 2.ª Esquadra da Polícia de Segurança Pública de Coimbra. Ainda assim, houve tempo para os fardados alunos fiscalizarem algumas viaturas, enquanto os outros aguardavam pelo final da acção debaixo do telheiro da entrada do supermercado. «São uns sortudos», diziam os alunos que se limitaram a observar os “mini polícias”.
Com visível nervosismo, Madalena Ramos, que vive a poucos metros do local onde se desenrolou a operação STOP, revelou nunca ter sido «mandada parar». «Acho bem que a juventude intervenha nestas questões», sublinhou a comerciante, que, com a chuva a cair já com mais intensidade, recebeu a ordem que os condutores mais gostam de ouvir.
Beatriz Silva tem nove anos e frequenta o 4.º ano. «Gostei», garantiu, antes de revelar ter explicado aos condutores, que considerou «simpáticos», que temos de «proteger a cidadania». Apesar de achar que «não é um trabalho difícil», a jovem assegurou que «quando for grande, não quero ser polícia», tendo, para já, optado por encaminhar a vocação para «educadora de infância».
Com oito anos, Rafael Cotrim começou por se queixar das «calças grandes». Questionado sobre o que sentiu ao ter mandado parar um carro, o aluno do 3.º ano foi rápido na resposta. «Foi o polícia que mandou». Já depois de ter contado que pediu aos condutores para «terem cuidado na estrada e não andarem com velocidade», o jovem disse estar na dúvida entre ser «futebolista ou polícia», embora tenha a certeza que «é mais fácil» ser jogador da bola.

“Tem peso importante nas crianças”

«A chuva obrigou a acabar mais cedo», lamentou o subcomissário António Pratas, antes mesmo de anunciar que «havia outras coisas para fazer e não vamos poder fazer». A visita às instalações do comando da Polícia de Segurança Pública (PSP) era uma delas. O responsável pela coordenação da “mini” operação STOP disse acreditar que estas iniciativas possam «ter alguma influência», embora «o seu peso depende muito de pessoa para pessoa».
Segundo o subcomissário, «tem um peso importante nas crianças e desmistifica o que é o polícia e o que faz». Além disso, cria «laços de maior confiança» entre as crianças e a PSP, contornando a velha questão de que «o polícia só serve para a criança comer a sopa». Iniciativas semelhantes às de ontem estão previstas para outros estabelecimentos de ensino. Caso não sofra alterações, a próxima está marcada para o dia 2 de Maio, na Escola de S. Martinho do Bispo.
«Estas acções pretendem criar nas crianças a ideia de cidadania, mostrando que têm o direito legítimo de exercer os seus direitos, mas também têm de cumprir de forma voluntária as suas obrigações», referiu o subcomissário António Pratas, considerando que a operação STOP de ontem teve, ainda, como objectivo «chamar a atenção dos condutores abordados para as necessidades das crianças» ao nível da segurança.
 

brunocardoso

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Justiça: Rui Rio nega ter sido ouvido no caso Semanário Económico

Justiça: Rui Rio nega ter sido ouvido no caso Semanário Económico
08 de Abril de 2008, 19:23
lusa.jpeg



Porto, 08 Abr (Lusa) - O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, garantiu à Lusa que não foi hoje ouvido pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto como testemunha no âmbito de um processo interposto contra o Semanário Económico por difamação.

"Não fui ouvido, nem isso faria qualquer sentido, porque o processo entrou sexta-feira, não havia tempo para isso", disse Rui Rio.

Esta declaração de Rui Rio contraria uma informação de uma fonte do DIAP à Agência Lusa, segundo a qual o autarca teria sido hoje ouvido na qualidade de ofendido no âmbito de um processo interposto pela Câmara do Porto contra o Semanário Económico, por difamação.

O autarca sustentou que a queixa-crime contra aquele órgão de informação foi efectuada sexta-feira, no mesmo dia em que aquele semanário publicou um artigo sob o título "Concurso polémico faz tremer coligação PSD/CDS".

No artigo, o semanário refere que os concursos para as concessões do tratamento de lixo em três zonas da cidade, abertos pela autarquia, terão causado mal-estar na coligação.

O artigo refere também que o mal-estar terá sido causado pelo alegado facto de um dos consórcios escolhidos integrar uma pessoa com ligações ao vice-presidente da Câmara do Porto, o centrista Álvaro Castelo Branco, que teve a responsabilidade de conduzir os concursos.

Rui Rio referiu à Lusa que foi hoje ouvido pelo DIAP do Porto "unicamente na sequência da queixa" de um cidadão cuja fotografia terá sido publicada, sem a sua autorização, na revista da Câmara do Porto, a ilustrar um artigo sobre arrumadores de automóveis.

Ao sair das instalações do DIAP, Rui Rio confirmou ter sido ouvido na sequência desta queixa, tendo sido constituído arguido, pelo crime de difamação.

O autarca ficou sujeito à medida de coacção mais leve de termo de identidade e residência.

PF.

Fonte:Lusa/Fim
 

brunocardoso

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Paulo Portas insiste em investigação aos preços para detectar eventuais abusos

Paulo Portas insiste em investigação aos preços para detectar eventuais abusos
08 de Abril de 2008, 19:50
lusa.jpeg



Lisboa, 08 Abr (Lusa) - O líder do CDS-PP, Paulo Portas, voltou hoje a exigir ao primeiro-ministro que ordene uma investigação à formação dos preços de alguns bens essenciais que subiram muito acima da inflação em 2007, para detectar eventuais abusos.

Paulo Portas, que já tinha feito este desafio ao primeiro-ministro no Parlamento, há cerca de duas semanas, afirmou hoje não perceber "porque é que o Governo está parado" e deu o exemplo do Governo francês e espanhol que ordenaram investigações semelhantes.

"Ou o primeiro-ministro anda desligado da realidade ou não consigo perceber", afirmou, dando exemplos de três bens essenciais, o pão, o leite e o gás, cujas subidas, "respectivamente de 11, 10 e 7,5 por cento", deviam ser investigadas.

"É possível determinar se houve ou não cartelização de preços, se houve abuso de posição dominante, se existiram práticas que não são correctas nem sãs numa economia de mercado", insistiu, frisando que o Governo [através do Ministério da Economia] tem poder para pedir uma investigação à Autoridade da Concorrência.

O líder do CDS-PP falava aos jornalistas no final de uma reunião com o presidente da Associação de Defesa do Consumidor DECO, Vasco Colaço, e com o secretário-geral da entidade, Jorge Morgado, que não quiseram prestar declarações.

A reunião foi pedida pelo líder democrata-cristão no âmbito da preparação de outras iniciativas legislativas que o CDS-PP está a preparar para "o reforço da transparência e da informação ao consumidor", disse Paulo Portas.

Uma das medidas já propostas pelo CDS-PP para o "reforço da transparência e dos mecanismos de informação e defesa do consumidor", foi a criação de um portal de preços, "contratualizado com associações empresariais e de consumidores" para que o consumidor possa acompanhar a formação dos preços ao longo dos meses.

A proposta foi feita no seguimento do anúncio da baixa do IVA em um ponto percentual.

"Se vai haver uma redução do IVA, eu acho que a inércia ou não se fazer nada não terão bons resultados, é preciso reforçar os mecanismos de fiscalização", defendeu.

SF.

Fonte:Lusa/fim
 

Amoom

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Médicos de centros de saúde voltam a estar disponíveis para ir fazer consultas a casa

Profissionais vão receber 30 euros por consulta

Estar doente e ter um médico que vai a casa fazer a consulta tornou-se uma raridade nas últimas décadas. As excepções quase só são abertas para pessoas acamadas. A partir de Maio há médicos que vão passar a receber 30 euros por cada um destes actos.

Mas os efeitos do novo modelo organizativo de centros de saúde (Unidades de Saúde Familiar - USF) neste tipo de consulta já se nota, revela um estudo do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (Insa).

Dados preliminares do estudo do Insa que analisa as consultas domiciliárias em clínica geral chegaram à "inesperada" conclusão de que em 41 por cento dos casos foi o médico quem tomou a iniciativa de ir ver o doente a casa, nota um dos seus autores, José Marinho Falcão, responsável pelo departamento de epidemiologia do Insa, em Lisboa.

"Inesperada" porque sempre pensou que este número seria "residual". Tomando como base as 2229 consultas realizadas em 2007 pela amostra de 150 médicos da rede Médicos-Sentinela (clínicos voluntários de todo o país que disponibilizam dados), constatou-se que só 36 por cento destas consultas tinham sido feitas por iniciativa do familiar/cuidador e 18 por cento do utente.

Para o investigador, a grande percentagem de médicos que decidem consultar os doentes em casa já será o reflexo do novo modelo organizativo dos centros de saúde. No final de 2006 arrancou uma reforma que prevê que grupos de médicos, enfermeiros e administrativos se organizem de forma autónoma para alargarem a sua lista de utentes (Unidades de Saúde Familiar), prestando-lhes uma série de cuidados previamente definidos, as consultas domiciliárias são um deles. "Os médicos passaram a ter um plafond a atingir" e isso tem reflexos, refere Marinho Falcão.

Ainda assim, na população de utentes estudada pelo Insa só 1,2 por cento tiveram pelo menos uma consulta ao domicílio em 2007. Dados de 2005 dos centros de saúde de todo o país apontam para uma percentagem inferior: dos 26,4 milhões de consultas realizadas nesse ano só 140 mil foram domicílios (cerca de 0,5 por cento).

Cultura contrária

O coordenador da Missão para os Cuidados de Saúde Primários, Luís Pisco, afirma que somos um dos países europeus com menos domicílios. "Agora não há obrigatoriedade de fazer domicílios. É uma boa prática", mas acredita que o acto receba impulso com a entrada em funcionamento das USF de modelo B que prevêem incentivos remuneratórios para os médicos que o praticam.

"Há uma cultura que fez desaparecer os domicílios" porque não são pagos ao médico e ele tem mesmo que custear a deslocação. Quando se realizam, tem que haver "uma justificação", muitas vezes são pessoas acamadas", explica. E as próprias pessoas já nem têm hábito de pedir, refere: "A população habituou-se a chamar a ambulância e ir para o hospital."

Em Maio entrará em vigor o regime onde por cada domicílio o médico recebe 30 euros até um máximo de 20 domicílios mensais, a partir daí já não recebe; o utente paga a taxa moderadora. Prevê-se que arranquem as primeiras 36 USF com o novo modelo e que a partir de Junho vão avançando as outras 72.

Mas os centros de saúde que não têm o novo modelo, a grande maioria, ficam de fora desta reforma.

Público
 

Hdi

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Estado arrisca pagar 35 milhões por ano à Lusoponte

Perda de tráfego e receitas na Ponte Vasco da Gama
O Estado deverá ser confrontado com um pedido de indemnização de pelo menos 30 a 35 milhões de euros por ano da Lusoponte pela entrega a terceiros, via concurso público, da componente rodoviária da ponte Chelas/Barreiro. Este é um valor mínimo que reflecte o impacto anual que a nova travessia deverá ter nas receitas da Ponte Vasco da Gama entre 2014 e 2018, ano em que estará em operação plena o novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete. Em causa estão 140 milhões de euros por quatro anos.

Segundo projecções ontem divulgadas pela Rede de Alta Velocidade (Rave), a perda de tráfego da Vasco da Gama no primeiro ano de operação da nova travessia será da ordem dos 28 mil carros/dia, dos quais metade (14 mil) pagam portagem. Esse número, que hoje representa cerca de 40% do tráfego Vasco da Gama, traduz uma perda de receita anual da ordem dos 18 milhões de euros em portagens a partir de 2014. Uma soma que resulta da actualização anual da taxa média cobrada por veículo com base na inflação, que passará de 2,785 euros para 3,52 euros nesse ano.

Só que o contrato de concessão prevê que eventuais indemnizações por perda de tráfego tenham como ponto de partida a diferença entre a previsão do número de carros que a Vasco da Gama terá em 2014 e o cenário base contratualizado com o Estado. Sem confirmar valores, fonte oficial da Lusoponte disse ao DN que o tráfego previsto no caso base contratualizado com o Estado para esse ano é de 105 mil carros/dia. Ora as estimativas do relatório da terceira travessia prevêem, num cenário intermédio de procura, que a Vasco da Gama tenha 57 mil carros/dia em 2014 com a concorrência da Chelas/Barreiro. Sem esse efeito, a Vasco da Gama teria no mesmo ano 75 mil carros/dia.

As duas travessias exploradas pela Lusoponte vão ser as principais contribuintes com automóveis, com 80% do tráfego global esperado no primeiro ano da nova ponte, ou seja, cerca de 55 mil carros por dia (com entradas e saídas) num universo de 69 mil veículos diários. O contributo está mais ou menos dividido com uma ligeira vantagem para a 25 de Abril, por causa do efeito que terá a construção de um viaduto sobre um braço do Tejo que ligará o Seixal à nova travessia. Só que este efeito, que hoje representa 17% do tráfego da 25 de Abril, deverá ter menos impacto nas receitas porque se espera que a procura reprimida (que hoje não usa a 25 de Abril por causa dos congestionamentos) compense mais rapidamente a perda.

Na Vasco da Gama, a recuperação será mais difícil, embora projectos como a plataforma logística do Poceirão possam contrariar parcialmente a perda. Mas só com a entrada em funcionamento do aeroporto, em 2018, é que a Vasco da Gama conseguirá ultrapassar este efeito e mais que compensar o prejuízo. E é este o grande argumento que o Estado tem para renegociar o contrato que hoje dá a exclusividade das travessias rodoviárias do Tejo à Lusoponte.

A forte transferência de tráfego já existente para a nova ponte é o argumento da Rave e do Governo para responder às críticas dos ambientalistas que ameaçam com uma queixa na Comissão Europeia por causa dos impactos resultantes da entrada de mais carros em Lisboa. As projecções são de um acréscimo de 5000 mil carros/dia (2500 a entrar) em Lisboa por causa da Chelas/Barreiro, o que representa apenas 7% do tráfego total. O resto vem das actuais travessias (80%) e do movimento rodoviário transferido de outros corredores devido à relocalização de actividades. A Rave prevê ainda uma perda marginal nos transportes públicos, como resultado da nova ponte, afectando mais o transporte fluvial.

DN Online
 

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De quantos anos precisa Lisboa para pagar dívidas

Plano de pagamento discutido esta quarta-feira prevê perdão de juros
Redacção iol


A Câmara Municipal de Lisboa pode levar nove anos a pagar a dívida de 240 milhões de euros aos maiores credores. Segundo a agência Lusa, o plano de pagamento será discutido esta quarta-feira e prevê um perdão anual de 12,5 milhões de juros de mora.

Esta proposta é complementar à intenção da autarquia de contrair um empréstimo de 360 milhões de euros para pagar dívidas aos fornecedores, recusada pelo Tribunal de Contas, decisão da qual o Município recorreu, disse à agência Lusa o autor da proposta do plano de pagamentos, o vereador das Finanças, Cardoso da Silva.

De acordo com a proposta do vereador Cardoso da Silva, a celebrar individualmente entre a autarquia e cada um dos 92 maiores credores (com dívidas que variam entre os 26,7 milhões de euros e os 235 mil euros) os valores serão pagos «em nove prestações constantes e anuais, vencendo a primeira a partir de 2010».

O plano propõe que as empresas perdoem os juros de mora vencidos e renunciem ao direito de facturar os juros de mora à taxa legal, «acordando as partes limitar os juros moratórios vincendos que serão calculados, dia a dia, à taxa equivalente à Euribor a um ano, acrescida de uma margem não superior a 0,50 por cento», a serem pagos a partir de 01 de Janeiro de 2009.

Na reunião do executivo municipal, os vereadores vão igualmente discutir o Plano Estratégico da frente Tejo, que prevê um investimento global que ronda os 165 milhões de euros em duas áreas: na frente ribeirinha entre o Cais do Sodré e Santa Apolónia e na zona Belém/Ajuda.
 

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Ângelo Correia insatisfeito com situação no PSD

É um dos apoiantes de Menezes, mas não sabe se o seu regresso à vida política valeu a pena
Redacção iol



A situação no PSD é «totalmente insatisfatória». Quem o diz não é um crítico de Luís Filipe Menezes, mas um dos seus principais apoiantes. O presidente da mesa do Congresso, Ângelo Correia, afirmou esta terça-feira à noite que não sabe ainda se o seu regresso à vida política activa valeu a pena.

Segundo a TSF, num debate sobre finanças públicas, promovido pelo PSD, no Instituto Superior de Economia e Gestão, Ângelo Correia considerou que «os meses de Janeiro a Março foram três meses perdidos, com disputas internas por razões menores».

O partido deveria estar, diz o dirigente, preocupado com dois objectivos: «Refazer a qualidade do partido, que foi perdida nos últimos anos, e refazer a necessidade de pensar».

Questionado pelos jornalistas sobre se esse trabalho está a ser feito já pela direcção de Luís Filipe Menezes, o histórico do PSD respondeu peremptório: «Ainda não. Para mim, é totalmente insatisfatória a situação. É preciso o partido dedicar-se muito mais a pensar, a reflectir e a falar com o país. Sem isso, estaremos longe de criar as condições para os portugueses sentirem que somos melhores. É essencial provarmos, no trabalho, no estudo, na dedicação, na inteligência, na inovação».

Ângelo Correia admitiu que «o líder do PSD está empenhado» nesse trabalho, mas ainda não pode fazer um balanço positivo do seu regresso à política, sublinhando que deu «uma volta» na sua vida para abraçar o partido.

Recorde-se que Ângelo Correia, antes de ser eleito para a mesa do Congresso, foi mandatário nacional da candidatura de Menezes à liderança do PSD.

Valeu a pena o regresso? «Só se pode fazer um balanço final quando acabar o mandato desta direcção. Até agora, o meu balanço não é satisfatório».

JF
 

Amoom

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..já o deviam estar a fazer á muito tempo!
 

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Corrupção Autárquica

Negócio rende 3 milhões em 6 dias
Um terreno comprado por um milhão de euros a uma família falida e vendido seis dias depois por quatro milhões à STCP. Em síntese, foi assim feito o negócio da Quinta do Ambrósio, em Gondomar. O processo já está no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto e com despacho do Ministério Público.

A investigação da Polícia Judiciária propôs a acusação dos envolvidos: Valentim Loureiro, o seu filho Jorge, o vice--presidente da Câmara de Gondomar, José Luís Oliveira, o advogado Laureano Gonçalves e o presidente do conselho de administração da Metro do Porto, Oliveira Marques. Neste processo, o presidente da Câmara de Gondomar poderá ser acusado de branqueamento de capitais. Contra Oliveira Marques deverá recair o crime de gestão danosa, enquanto presidente da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto.

O negócio da Quinta do Ambrósio, na freguesia de Fânzeres, foi feito durante 2001. A quinta pertencia à família de Ludovina Castro mas devido à avançada idade da senhora foi a filha Maria de Lurdes quem negociou com o presidente da Câmara de Gondomar, Valentim Loureiro, em finais de 2000. Nessa altura, o major terá garantido à herdeira que o terreno afectado como parcela da Reserva Agrícola Nacional nunca seria alvo de construções imobiliárias. O destino da quinta era uma estação de recolha de viaturas da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, que na altura era presidida por Oliveira Marques.

O valor acordado com foi de pouco mais de um milhão de euros e a família passou uma procuração a Laureano Gonçalves dando-lhe plenos poderes para a venda dos terrenos.

Entretanto foi constituída uma sociedade formada pelo vice-presidente de Loureiro, José Luís Oliveira, Jorge Loureiro, filho de Valentim, e pelo advogado Laureano Gonçalves, ex-membro do conselho geral do Boavista Futebol Clube e ex-dirigente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.

O negócio concretizou-se a 5 de Dezembro de 2001. Valentim Loureiro, o filho Jorge e os restantes envolvidos no negócio ganharam, em menos de um ano, cerca de três milhões de euros. Pouco tempo depois a Câmara de Gondomar desafectou o terreno da Reserva Agrícola Nacional e autorizou a construção de 53 metros quadrados.

Mais tarde a família de Ludovina Prata disse ter sido 'ludibriada' neste negócio.

VALENTIM PRESSIONOU OS DONOS DA QUINTA

A família que vendeu a Quinta do Ambrósio disse na PJ que foi pressionada por Valentim Loureiro a vender os terrenos com a garantia de que não seriam para projectos imobiliários porque serem reserva agrícola.

COMPRA E VENDA A CORRER

Foi um negócio de compra e venda em tempo recorde. Os proprietários da Quinta do Ambrósio iniciam negociações com o presidente da Câmara de Gondomar, Valentim Loureiro, em finais de 2000. Apenas seis dias depois há uma promessa de venda do terreno à STCP.

A 15 de Março de 2001 a família passa uma procuração ao advogado e amigo do ‘clã’ Loureiro, Laureano Gonçalves, que a 12 de Outubro do mesmo ano vê a autarquia de Gondomar desafectar o terreno da Reserva Agrícola Nacional. Uma semana depois, a 18 de Outubro, Valentim Loureiro leva para a aprovação na Câmara a atribuição de capacidade de construção urbana aos terrenos agrícolas da quinta. A maioria PSD na Assembleia Municipal de Gondomar ratifica a decisão em 31 de Outubro.

Em Dezembro de 2001 o terreno é vendido à STCP por quase quatro milhões de euros.

O presidente da Assembleia Municipal de Gondomar, António Araújo Ramos, também está indiciado no processo e o vice da autarquia gondomarense, José Luís Oliveira, terá transferido uma avultada quantia em dinheiro pa-ra uma conta bancária offshore de Araújo Ramos poucos dias após ter sido preso preventivamente no ‘Apito Dourado’, em 2004.

Fernando Paulo, vereador de Valentim em Gondomar, também é suspeito de envolvimento no negócio da Quinta do Ambrósio.

Em causa poderão estar vários crimes, entre os quais branqueamento de capitais, burla, participação económica em negócio, prevaricação, abuso de poder e, eventualmente, no caso da empresa pública, administração danosa.

O caso aparece também relacionado com as várias investigações do ‘Apito Dourado’.

A Inspecção Tributária detectou mais tarde que os três vendedores do terreno – Jorge Loureiro, José Luís Oliveira e Laureano Gonçalves – só declararam a sisa entre 2004 e 2005, depois de desencadeado o processo ‘Apito Dourado’, no âmbito do qual foram apreendidos vários documentos suspeitos na casa de José Luís Oliveira.

A PJ efectuou também buscas nas residências dos outros intervenientes no negócio da quinta e na Câmara de Gondomar. Da autarquia os investigadores levaram documentação que refere ainda ao Plano de Urbanização de Fânzeres, do qual fazia parte o negócio dos terrenos da Quinta do Ambrósio.

'SIGAM O EXEMPLO DE RUI RIO NO PORTO' (Miguel Veiga, advogado)

Correio da Manhã – A corrupção autárquica é um flagelo político?

Miguel Veiga – É para quem não é honesto e neste país agora a honestidade dos políticos é uma qualidade quando devia ser uma inerência aos cargos que desempenham. Mas ainda há alguns políticos honestos, como Rui Rio, que é o campeão anti-corrupção.

– Como se combate a corrupção autárquica?

– Com coragem. Sigam o exemplo de Rui Rio no Porto. Ele acabou com todas as formas de tráfico de influências ou dos lóbis. Ele tem uma gestão de rigor e transparência e não teve de mandar prender ninguém. Teve foi coragem de enfrentar os interesses económicos.

– Esses interesses também contribuem para atentados urbanísticos?

– Claro que sim. São crimes graves e este país está cheio deles precisamente porque houve tempo em que se construía em nome dos interesses económicos.

O POVO É QUE PAGA (Paulo Morais, Professor universitárioe ex-vereador da Câmara Municipal do Porto)

Gastam rios de dinheiro em propaganda. Para manterem o poder, os partidos políticos não olham a meios. São milhões de cartazes, operações de marketing, jantares de vitela assada, concertos de música popular… A imaginação é pouca, mas os gastos ilimitados.

De onde vem o dinheiro para todo este esbanjamento? Das subvenções de Estado, que atribui a cada partido determinada quantia em função do número de eleitores, e essencialmente de donativos – de particulares, mas sobretudo de empresas.

O financiamento da vida política e partidária tem em Portugal duas facetas: as campanhas e o partido propriamente dito, por um lado, e, por outro, a subsidiação da vida pessoal de políticos, que assim acumulam fortunas imensas.

Mas não só estes. Também enriquecem os angariadores de verbas para os partidos, que cobram comissões obscenas: por cada cem mil euros arrecadados retêm quarenta mil e apenas entregam sessenta. Ninguém parece importar-se, até porque os partidos não param de sorver recursos e os angariadores vão ficando milionários.

Só que as empresas financiadoras querem obviamente contrapartidas. É legítimo que assim seja, ou então estariam a defraudar os seus investidores e accionistas. Os partidos, não dispondo de meios próprios, só podem garantir essas contrapartidas com benesses concedidas à custa de recursos públicos. Os directórios partidários transformam-se assim em bandos de assalto ao aparelho de estado. Aí instalados, políticos e dirigentes exercem o poder administrativo que os lugares lhes conferem, em benefício de quem os financia – é até uma questão de gratidão e boa educação. Abdicam da lealdade ao povo que os elegeu a favor da fidelidade a quem os financia e suborna.

Os doadores são assim os mais beneficiados. O retorno do seu investimento é certo, rápido e colossal; sob a forma de favores do Estado, à custa de recursos colectivos. Em suma, no final quem lhes paga somos todos nós.

QUEM É QUEM NA INVESTIGAÇÃO DA CORRUPÇÃO

CARLOS FARINHA

Funchal é a inspecção da PJ onde es-tá. Coimbra foi onde começou a carreira. Estudioso: um traço forte do seu perfil.

Subiu a pulso na PJ, onde começou como perito e desempenhou vários cargos de direcção. Um dos momentos mais importantes da sua carreira foi quando esteve no combate ao crime económico sob a liderança de Maria José Morgado. Voltaram a trabalhar juntos na equipa especial do ‘Apito Dourado’ e têm grande convergência de ideias sobre Justiça e investigação criminal. Licenciado em Direito,é também especialista no combate a crimes contra menores.

CARLOS TEIXEIRA

‘Apito Dourado’ foi o caso que o tornou conhecido. Gondomar a comarca onde está. Coragem: um facto.

Colocado há anos na comarca de Gondomar, apanhou com o terramoto ‘Apito Dourado’, que trabalhou em clima de grande solidão. Submetido a pressões, externas e internas, soube resistir sem alarido. O processo do negócio feito pelo clã Loureiro com a Quinta do Ambrósio recebeu o seu impulso.

CARLOS ANJOS

Asfic, é o presidente. Porta-voz da PJ não é, mas tem feito esse papel. Autarquias é um tema que domina.

Mais conhecido pelas funções de presidente da Asfic, Carlos Anjos tem a seu cargo uma brigada que trabalha em exclusivo os casos da Câmara de Lisboa.Os colegas Simões Horta e José Minhoto são os responsáveis pelas equipas que trabalham os restantes processos autárquicos.

NOTAS

ACERTO DIRECTO

A família afirma ter acertado o negócio directamente com Valentim nas instalações da Câmara de Gondomar.

PROCURAÇÃO

O advogado Laurentino Dias recebeu uma procuração da família e ficou com todos os poderes para vender os terrenos

'APITO DOURADO'

Este processo é uma das certidões do ‘Apito Dourado’, que se manteve na equipa que investigou a corrupção em Gondomar. Foi acompanhado pela equipa de Maria José Morgado.

DA STCP AO METRO

Oliveira Marques, actual presidente da comissão executiva do sociedade Metro do Porto, era presidente da STCP à data do negócio.É suspeito de ter ajudadoa viabilizar o negócio.

ESTAÇÃO PARADA

A estação para a STCP ficou na gaveta porque se chegou à conclusão de que os motoristas perderiam diariamente muitas horas de viagem se mudassem a recolha para o concelho de Gondomar.

TERRENOS

Algumas moradias foram entretanto construídas nas imediações da Quinta do Ambrósio mas o Plano de Urbanização de Fânzeres ficou com muitos projectos imobiliários comprometidos.


Manuela Teixeira / Tânia Laranjo
 

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CM: «Procuradores abandonam Ministério Público»

Magistrados com processos da CML e do BCP querem sair do DIAP


Outros títulos:

- «Mau tempo: Rasto de destruição em 15 quilómetros». Tornado provoca pânico nos concelhos de Santarém, Alcanena e Torres Novas.

- «Crime: Maria das Dores presa até aos 66 anos». Viúva condenada a pena de 23 anos por mandar matar o marido, o empresário Paulo Cruz.

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Quiosque: «Crise» (Oje)

«Crise» é o título do «Oje».O FMI reduz as suas previsões para 2008 e 2009 e pede aos governos medidas de emergência para estimular a economia e evitar uma recessão mundial.

Outros títulos
Logoplaste às compras
Richdun fica com Dunhill
portugal já está a travar
Coface sobe lucros
Chineses na BHP Billiton
Sacyr vende Eiffage


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JN: «Violência»

Mais casos de agressão nas escolas. Dois entre alunos e dois alunos que agrediram professores




Outros títulos:

- «O regresso de Coppola». Realizador fez uma longa travessia do deserto após problemas financeiros

- «Condenada a 23 anos por mandar matar o marido». Maria das Dores Cruz não ouviu as palavras do juiz, nem soube de imediato a pena à qual foi sujeita 23 anos de cadeia por ter «encomendado» e «premeditado» a morte do seu marido

- «Médicos dizem que estado de Esmeralda se agravou». Sofre «de ansiedade da separação com sintomatologia depressiva».
 
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Não está aberto para novas respostas.
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