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NFS

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Adolescente desaparecida recusa voltar para casa

A GNR encontrou Marlene, de 15 anos, acompanhada por dois homens mais velhos e instaurou um processo-crime. A jovem não quis regressar a casa e foi internada num centro de acolhimento. A família nem sequer foi informada.

Marlene, a adolescente de 15 anos desaparecida desde 29 de Maio, foi anteontem à tarde localizada em Penacova, a cerca de 80 quilómetros de casa. A menor recusou regressar para perto da família e foi internada numa instituição. Mas o pai e a madrinha não foram informados nem do aparecimento nem da medida da Segurança Social.

Os militares da GNR de Pombal encontraram Marlene numa casa em Riba de Baixo, concelho de Penacova, acompanhada por uma amiga de 16 anos e por, pelo menos, dois homens adultos que foram identificados.
O processo do desaparecimento da menor foi arquivado, mas uma fonte da GNR disse ao DN que foi instaurado um processo-crime contra os dois homens, por suspeita de abuso sexual com adolescente. O caso já está nas mãos de uma procuradora do Ministério Público de Pombal.

Ainda de acordo com a mesma fonte, Marlene pulou o gradeamento da escola, no Louriçal (Pombal), para se juntar a uma amiga de 16 anos, que vive com os avós em Cova da Serpe, Brenha (Figueira da Foz). Ainda ficou por lá uns dias, mas depois foi com ela para casa dos dois homens já identificados.
Durante a última semana Marlene manteve o telemóvel desligado e não contactou a mulher que cuidava dela desde bebé.

Assim que a GNR a localizou, Marlene foi clara: não queria regressar à casa da família. A GNR contactou a Segurança Social, que optou por levá-la de imediato para uma casa de acolhimento em Chão de Couce, perto do Avelar.
Marlene está, desde então, internada na "Casa do Canto".
Ontem, à hora de almoço, o pai - paraplégico - soube pela televisão que a filha fora encontrada. Marco Marques esperou que a GNR lhe telefonasse. Nada.

A meio da tarde contactou o posto local. Foi informado que a filha estava a cargo da Segurança Social. Ao final da tarde, soube pelo DN que a sua filha estava internada numa instituição.
"Estou muito desiludido. Como é possível ninguém me ter informado. Ela tem família, não é nenhuma cabeça de gado", disse indignado ao DN.

Marco explicou que a filha foi entregue aos cuidados da sua madrinha ainda bebé. Ele vive a 500 metros dela e estava diariamente com ela. "Não nos falou de problema algum, nem me pareceu que tivesse más notas", diz.

Na escola não se diz o mesmo. Na altura do desaparecimento, a Direcção denunciou a falta de aproveitamento escolar da adolescente.


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Violador de menores foi novamente libertado

Homem acusado de violar uma menor de 16 anos - filha de um seu empregado - acabou por ser libertado pelo juiz e fica sujeito a uma medida de coacção de apresentação periódica às autoridades. A PJ acabou por deixar passar o prazo legal de preventiva quando fez a detenção, na semana passada.

O dono de uma herdade de Idanha-a-Nova, suspeito de violar uma menor de 16 anos saiu em liberdade do tribunal e vai ter de ser apresentar periodicamente às autoridades como medida de coacção aplicada pelo Tribunal de Idanha-a-Nova.

Tanto o patrão como a mãe da menor, ambos ouvidos no tribunal, estão sujeitos a termo de identidade e residência decorrente da condição de arguidos, acrescentou fonte da GNR de Idanha-a-Nova.

A mãe foi constituída arguida por suspeita de conhecer e instigar os abusos. O homem de 55 anos, casado e reformado, tem antecedentes criminais de violência doméstica, segundo a Polícia Judiciária, que o deteve há uma semana. No entanto, viria a ser libertado sem primeiro interrogatório nem aplicação de medidas de coacção por o tribunal ter esgotado as 48 horas de detenção em que o podia ouvir.

O arguido voltou a ser ouvido na terça-feira e aí o juiz aplicou-lhe a medida de coacção. Os factos investigados ocorreram na zona de Idanha-a-Nova, em Setembro e Outubro de 2008. O detido era patrão do pai da vítima, que é pastor.

Durante as investigações, outras duas filhas mais velhas do pastor terão confirmado à PJ que também tinham sido violadas pelo patrão quando ali viveram.


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“Sócrates sozinho já não chega”

As ondas de choque no PS por causa da derrota nas eleições europeias não param e todos os dias alguns destacados militantes pedem mudanças. Ontem foi a vez de João Cravinho, ex-deputado do partido, deixar o aviso:

"Sócrates sozinho já não chega (...). Tem de estar com mais alguém, vários que dêem a noção de que a política que se vai seguir na próxima legislatura não é a política de um homem só."

As palavras de Cravinho à Rádio Renascença já mereceram reacções. Ao CM, José Lello, secretário nacional do PS, refutou a tese do ex-deputado sustentando que "a política do PS nunca foi a de um homem só". Mais, Lello recordou que Cravinho "está em Londres".

Para o dirigente houve um congresso do PS muito participado e Cravinho não foi. "É por isso que talvez não perceba bem como funciona o partido", rematou Lello.

"Não é pelo facto de se ter tido um sobressalto nas eleições, que contam apenas para o Parlamento Europeu, que, digamos assim, o PS tenha de fazer uma revolução interna", acrescentou ao CM.

Já o primeiro-ministro, José Sócrates, reiterou a legitimidade do seu governo. E não aceita a leitura da Oposição: "É um abuso." Em causa estão, por exemplo, grandes investimentos públicos contestados pelo PSD. Ora, Cravinho concorda com a Oposição porque "não é altura de comprometer definitivamente o País por dois ou três meses de pura ânsia e sofreguidão num caminho que depois pode ser muito difícil".

SEGURO PEDE HUMILDADE

O deputado socialista António José Seguro defendeu esta semana que os socialistas devem compreender os resultados das eleições europeias, que deram a vitória ao PSD, com "muita humildade" e de "cabeça fria".

"É preciso compreender e ler os resultados com muita humildade. É preciso efectuar uma reflexão serena e tranquila, com cabeça fria, e é preciso que, todos juntos, os socialistas possamos trabalhar mais e melhor para vencer as eleições do Outono", declarou terça-feira no Parlamento. Questionado pelo CM sobre as palavras de João Cravinho à RR, Seguro foi lacónico: "O que tinha a dizer sobre o resultado das eleições disse ontem [dia 9]."

Logo no dia seguinte às eleições, outro socialista, Vera Jardim, insistiu que era preciso uma reflexão sobre "o que falhou".

PORMENORES

OUVIR O BLOCO

O candidato do PS a Faro, José Apolinário, continua a afastar para já cenários de coligações à esquerda, mas admite empenhar-se em ouvir os vários sectores de Faro que levantaram um cartão amarelo aos socialistas nas últimas eleições europeias.

MANUEL ALEGRE

O deputado já avisou que as eleições europeias "indiciam um voto de protesto e uma vontade de mudança".

AÇORES

O recém-eleito eurodeputado Vital Moreira está nos Açores a retemperar forças, como se pode ler no seu blogue, Causa Nossa.

OS MANDATOS

Os socialistas ficaram com sete mandatos na Europa, menos um do que o PSD, num total de 22 mandatos. Em 2004 obtiveram 12 de um total de 24.


CM
 

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PJ apanha 124 violadores

A criação de brigadas especializadas, a funcionar 24 horas por dia na Polícia Judiciária, para combater os crimes sexuais fez disparar o número de detenções.

Em média, tem sido detido um violador a cada três dias. Em Lisboa e no Porto, além dos serviços de piquete há serviços de prevenção aos crimes sexuais. Resultado: o número de detenções tem vindo a aumentar (só em Maio foram 17) com a recolha cada vez mais rápida dos vestígios

CM
 

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Menores viviam em situação miserável

Dois meninos, de dois e cinco anos, foram retirados à família por maus tratos e falta de condições na casa onde viviam. Ruben e Diogo estão agora numa instituição de acolhimento em Matosinhos onde irão ficar por tempo indeterminado.

Manuel Teixeira, de 44 anos, que alega ser pai de Ruben, de dois anos, afirma ter já autorização das assistentes sociais para ir buscar o menino amanhã, mas que por motivos de trabalho só o poderá fazer segunda-feira.
Tudo aconteceu anteontem à noite quando Adélia, de 26 anos, mãe dos meninos e companheira de Manuel há mais de três anos, se dirigiu à esquadra da polícia alegando ter sido vítima de violência doméstica por parte do companheiro.

A mulher, que apresentava diversas nódoas negras no corpo, foi acompanhada pela polícia à casa onde reside em São Mamede de Infesta, Matosinhos. Ao chegar ao local os agentes depararam-se com um cenário deplorável: estavam várias roupas espalhadas pelo chão, a casa estava suja e sem as condições mínimas de higiene. No frigorífico apenas restava um pedaço do bolo de aniversário de Ruben, que fez anos no dia 5.

As assistentes sociais foram chamadas ao local e imediatamente trataram de todos os procedimentos legais para retirar as crianças à família.
Manuel, motorista de autocarros, encontrava-se a trabalhar naquela altura. Ao chegar ao local o homem negou ter maltratado Adélia, que agora está num abrigo para vítimas de violência doméstica. "Ela tinha nódoas negras mas não fui eu que lhe bati", garante o homem.

Quanto às condições em que os menores viviam, Manuel remete a responsabilidade para a companheira e promete lutar pela guarda de Ruben. "Devido ao meu trabalho passo muitos dias fora de casa. Já discuti muitas vezes com ela porque os meninos passavam fome e estavam vários dias sem tomar banho", acusa.


CM
 

NFS

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Infracções ambientais dão multas milionárias a três empresas

Enquanto o Governo não reduz as multas no regime das contra-ordenações ambientais, o Ministério do Ambiente está a mostrar uma inédita mão pesada.

Este ano, já três empresas receberam 'facturas' de mais de meio milhão por infracções ambientais, mas com contornos surrealistas. Uma dessas empresas tem capitais públicos das Águas de Portugal, tutelada por Nunes Correia; outra pertence à Misericórdia e autarquia de Belmonte, que estava a desenvolver um projecto supostamente ecológico. A terceira é uma produtora de compressas.

Três multas acima de meio milhão de euros foram já aplicadas este ano pelo Ministério do Ambiente por desrespeito a normas das leis da água e dos resíduos.

Os montantes extraordinariamente elevados decorrem do regime de contra-ordenações ambientais de 2006, que o Governo quer agora alterar por considerar porem em causa a sobre- vivência das empresas em época de crise e para desentupir os tribunais de processos de impugnação judicial.
De acordo com dados do Ministério do Ambiente a que o DN teve acesso, este ano constam 51 multas com valores superiores a 25 mil euros, situação incomum antes da entrada em vigor do regime de 2006.

Por exemplo, até 2003 apenas uma empresa tinha sofrida uma multa acima deste patamar. No top 10 deste ano constam multas a empresas com montantes que superam os 62,1 mil euros - ou seja, caem no espectro das infracções consideradas 'muito graves' e mesmo com dolo.

No topo desta 'lista negra' está a multa imposta a uma pequena empresa que, por ironia, até desenvolve um projecto de cariz ambiental: a Ecoldiesel.
Criada há cerca de quatro anos pela Santa Casa da Misericórdia de Belmonte e também com capitais da EMPDES (uma empresa municipal), a Ecoldiesel pretendia recolher e regenerar óleos de frituras em mais de mil estabelecimentos de restauração para produzir entre dois e três mil litros de biodiesel por dia.

Contudo, os serviços de inspecção ambiental detectaram faltas de licenciamento e de registo, bem como violações 'muito graves' na descarga de efluentes. E, sem misericórdia, aplicaram uma multa geral de 557,1 mil euros.
Em 2005, o presidente da empresa municipal de Belmonte, João Gaspar, justificava a entrada de capitais autárquicos na Ecoldiesel "por se tratar de uma indústria inovadora e limpa".

Em todo o caso, este ano a empresa que lidera no montante total de multas ambientais é a Recilis - uma empresa criada há poucos anos com o objectivo de resolver, em definitivo, o grave problema dos esgotos das suiniculturas da região de Leiria, que tem massacrado as populações locais, sobretudo em redor da famosa ribeira dos Milagres. Se durante anos a mão pesada do Ministério do Ambiente não se fez sentir, agora já se aplicaram duas multas. A primeira no valor de 60,1 mil euros; a segunda de 500,1 mil euros, neste caso não cumprir as normas exigidas para o tratamento das águas residuais por parte do Ministério do Ambiente.

Contudo, curiosamente, estas multas sucedem pouco tempo depois do anúncio da entrada da empresa Águas de Portugal, com uma quota de 40%, no capital da Recilis. Ou seja, o Ministério liderado por Nunes Correia acaba por multar a Recilis que detém capitais públicos de uma empresa por si tutelada.

A terceira multa acima do meio milhão de euros foi aplicada à Albino Dias de Andrade Lda, uma empresa de Paços de Ferreira, que produz compressas hospitalares, por incumprimento 'muito grave' das normas de descarga de águas residuais.

Com uma multa superior a 100 mil euros foi sancionada a Ega, uma empresa tipográfica de Loulé. Todos estes processos encontram-se em impugnação judicial ou as empresas ainda não foram formalmente notificadas ou ainda não expirou o prazo para recurso nos tribunais.

Estas multas são, porém, a ponta do icebergue das infracções em matéria ambiental. Só este ano, até Abril, o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, a principal entidade fiscalizadora, instaurou 5.233 processos de contra-ordenação, a que acrescem 534 crimes de natureza ambiental .

Francisco Ferreira, dirigente da Quercus, que desconhecia a aplicação de multas tão pesadas, considera que "o regime de contra-ordenações está desajustado da realidade". "Criticámos os argumentos invocados pelo Governo para reduzir os montantes máximos das multas por darem um sentido errado, de se pode continuar a poluir."

Para este ambientalista, as contra-ordenações deveriam "separar o que é uma poluição persistente e muito grave, como sucede com os esgotos das suiniculturas ou de uma grande empresa, de um caso como o de Belmonte".

De acordo com Francisco Ferreira, "seria mais adequado impor o fecho de uma empresa que, de forma notória, não têm viabilidade ambiental do que estar a aplicar-lhe uma multa que jamais terá capacidade para pagar".


DN
 

Amorte

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"Cala-te já ou levas um balázio"

Levia Antunes ia guardar o carro - um Fiat Stilo - na garagem. Vinha da fisioterapia, quando lhe apareceu um indivíduo, que a ameaçou com uma arma de fogo, a agrediu e lhe roubou a viatura, com os documentos, chaves e dinheiro.

Nada fazia prever a Levia, de 46 anos, que, anteontem, mesmo à entrada do prédio onde reside, na Rua de Cortinhas, em Vermoim, na Maia, iria ser alvo de "carjacking".

"Estava a preparar-me para meter o carro na garagem, pelas 21,30 horas, quando vejo um carro a acender as luzes e a fazer inversão de marcha", conta Levia ao JN. "Pareceu-me um Renault Clio cinza prateado", acrescenta. Transportava três indivíduos.

Ao parar o carro em frente à porta da garagem do prédio, é surpreendida por um indivíduo, que diz ter cerca de 18 anos, com o cabelo rapado, calças de ganga e um casaco preto. De repente, ele tentou abrir-lhe a porta do carro, mas sem êxito, pois tinha-a trancada. De pistola em punho, do outro lado da janela do automóvel, gritou-lhe: "Sai do carro, já!".

Assustada, Levia começou a buzinar, na tentativa de algum dos vizinhos a acudir. E, no meio de tanto nervosismo, acabou por desbloquear o fecho automático das portas do carro, o que fez com que ele pudesse abrir a porta e ameaçado: "Cala-te já ou levas um balázio". E puxou a mulher para fora do carro. No entanto, apesar de estar com a cabeça no chão, Levia ainda conseguiu por instantes continuar a buzinar com o pé. É então que o assaltante lhe dá uma coronhada na cabeça. Furioso com o barulho, outro assaltante, sai do carro em que chegaram e grita: "Despacha-te!". É então que Levia é agredida mais uma vez com a arma na cabeça.

O segundo assaltante entrou no carro e arrancou, mesmo com as portas abertas. Sem desisitir de reaver o seu veículo, Levia levanta-se e salta para cima do capô do carro, acabando por escorregar e vendo os assaltantes fugir com a sua viatura. Além do automóvel, Levia ficou sem a sua carteira e as chaves de casa. "Vamos mudar as fechaduras", afirma Francisco Antunes, o marido.

Levia foi assistida pelo INEM e foi transportada ao Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, onde foi suturada com sete pontos na cabeça.

Este é o terceiro caso ocorrido esta semana no Grande Porto. Um Porsche e um BMW foram alvos de carjacking na passada segunda-feira, em Gaia e na Maia.

Fonte:jn
 

Amorte

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Pirotécnico de Paços não resistiu às queimaduras

Faleceu, anteontem à noite, o homem que ficou gravemente ferido na última quinta-feira, na sequência da explosão de uma pirotecnia ilegal que funcionava na freguesia de Paços, Fafe.

José Freitas Pereira, 52 anos, não suportou as graves queimaduras que atingiram 97% do seu corpo e sucumbiu na unidade de queimados do Hospital de S. João, Porto, para onde foi transportado desde o local do acidente num helicóptero do INEM. A vítima era conhecedora da indústria pirotécnica que acabou por ser alvo de um acidente numa oficina que não se encontrava legalizada nem dispunha das mínimas condições de segurança, segundo Salgado Santos, vereador da Protecção Civil da Câmara Municipal de Fafe. O corpo de José Pereira será autopsiado amanhã, sendo depois agendadas as cerimónias fúnebres.


fonte:jn
 

Amorte

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Um morto em acidente no IP 4

Um homem com cerca de 70 anos de idade morreu, ontem de manhã, na sequência de um acidente entre dois veículos ligeiros no IP4, na zona da Boavista, em Vila Real, do qual resultaram mais dois feridos graves.

O acidente de viação no IP4 ocorreu cerca das 10.30h na zona da Boavista, em Vila Real, do qual resultou um morto e dois feridos graves. A vítima mortal é um homem com cerca de 70 anos. No mesmo automóvel seguia uma mulher, com idade semelhante, que ficou ferida com gravidade. Na outra viatura seguia um homem, que também ficou gravemente ferido. Ambos os feridos foram transportados para o Hospital de Vila Real depois de uma avaliação feita no local pelo médico da Viatura de Emergência Médica e Reanimação de Vila Real.

O acidente teve origem numa colisão lateral entre dois veículos ligeiros. Um seguia na direcção ascendente, de Amarante para Vila Real e o outro no sentido contrário, que terão chocado com alguma violência obrigando os bombeiros a utilizar meios de desencarceramento para retirar a vítima mortal e a acompanhante. "As operações de remoção dos ocupantes dos automóveis demoraram cerca de duas horas, "devido ao mau estado em que se encontravam as viaturas, principalmente aquela onde seguia a vítima mortal", relatou Álvaro Ribeiro. O trânsito no IP4 esteve condicionado durante duas horas, o que provocou algumas filas, sendo a normalidade restabelecida às 12.45 horas.

fonte:jn
 

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Último sono no carro para garantir lugar à borla

São muito poucos os lugares gratuitos em Lisboa. As zonas periféricas, Sete Rios, imediações do Colombo e Cidade Universitária são as melhores opções. Mas, no centro, há uma "ilha" escondida perto do Marquês de Pombal.

Fazendo contas à vida, e tendo por base um horário das 9 às 18 horas, chega-se à conclusão de que quem quiser estacionar em Lisboa terá de desembolsar uma verba em parquímetro superior a 10 euros/dia. Ou seja, mais de 200 euros mensais. Uma conta demasiado elevada, à qual há que somar o preço do combustível, e que faz com que muita gente opte por se levantar mais cedo que o necessário para garantir um dos poucos lugares disponíveis na cidade, ou na periferia, onde é possível deixar o carro sem gastar um euro.

Estes casos são tão poucos que há mesmo quem opte por chegar duas horas mais cedo e dormir este tempo no banco do seu automóvel. Este fenómeno é evidente na zona de Sete Rios, onde, em frente ao Jardim Zoológico, ou na parte sul da avenida, sob o viaduto do Eixo Norte-Sul, há ainda parques de estacionamento não taxados. A opção é seguir depois, no metro, para o centro da cidade.

Para os que não estão para madrugar, e não se importam de fazer uma espécie de "todo-o-terreno", há um baldio, frente às Torres Gémeas, também na zona de Sete Rios, onde cabe mais de centena e meia de automóveis. Aqui, o estacionamento é gratuito, mas convém ir amealhando a poupança em parquímetro para a oficina, porque o piso, em terra batida, está cheio de buracos e declives, que não dão "muita saúde" à suspensão dos automóveis. Ainda assim, para garantir lugar, o melhor é não chegar depois da 8.30 horas.

A Cidade Universitária é outro dos locais onde os parquímetros não chegaram. Aqui não será preciso chegar tão cedo, mas é necessário andar um pouco mais para chegar ao metro.

Se na Baixa é praticamente impossível encontrar um só lugar disponível - as excepções, que se contam pelos dedos, são casos isolados de sinalização vertical mal colocada, que deixam um lugar livre - há uma "ilha", bem perto do Marquês de Pombal, onde se pode estacionar o dia inteiro sem pagar: um logradouro entre prédios das avenidas António Augusto de Aguiar e Sidónio Pais, com entrada e saída por dois túneis na primeira.

Neste último caso, onde caberão umas quatro ou cinco dezenas de automóveis, a excelente localização - nem é preciso metro para chegar ao centro - acarreta igualmente "efeitos secundários". O piso, tal como no baldio de Sete Rios, é irregular e, como o espaço é pouco, obriga por vezes a "gincanas" apertadas para não deixar marcas no carro do vizinho. Também aqui, para garantir lugar, o melhor é chegar cedo - antes das sete da manhã - e depois dormir o último sono dentro do carro. Uma espécie de "hotel a céu aberto", que funciona às primeiras horas da madrugada, que qualquer dos moradores conhece.

Menos recorrentes são os casos do Parque das Nações, nas avenidas junto à Estação do Oriente, e na Segunda Circular, nas imediações do Colombo. Neste último caso, afiguram-se duas opções. Na Rua Dr. João Couto, paralela à Segunda Circular, onde é possível deixar o carro sem galgar terrenos baldios e em lugares perfeitamente identificados, ou então, no parque improvisado, junto à Avenida do Colégio Militar.

fonte:jn
 

Amorte

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Anularam sistema de alarme para assaltar banco

Um grupo de indivíduos assaltou a dependência do Banco Popular, em Ribeirão, Vila Nova de Famalicão.

O assalto ocorreu na madrugada de anteontem, quando os assaltantes (cujo número se desconhece) terão entrado na dependência bancária através de uma das janelas das traseiras do edifício.

Suspeita-se que para alcançar as janelas terão utilizado a um dos andaimes da obra que está a ser feita ao lado daquela dependência bancária. Depois, conseguiram chegar até ao cofre. Desconhece-se o valor furtado.

Os indivíduos terão entrado no edifício depois desactivarem o alarme, cortando os fios. Ao que o JN conseguiu apurar, para não serem detectados, terão destruído as câmaras de videovigilância e tapado os sensores que permitem detectar movimento no interior do banco.

Conseguiram então chegar ao cofre, que abriram supostamente recorrendo a uma rebarbadora. Mas não se ficaram por ali. Tentaram também arrombar o cofre da caixa multibanco ali instalada. Algum material da dependência bancária terá sido também destruído.

Antes de abandonarem o local, os assaltantes esvaziaram o pó dos extintores existentes no banco, de modo a não deixar vestígios.

Embora nas proximidades do banco existam habitações, segundo as informações que conseguimos recolher, ninguém se terá apercebido de nada. Por isso, não são ainda conhecidos o número de elementos do grupo, quanto tempo demorou o assalto e qual a direcção em que seguiram quando abandonaram o local.

A GNR de Famalicão esteve no local para registar a ocorrência, sendo que a investigação está a cargo do Núcleo de Investigação Criminal de Barcelos.

fonte.jn
 

J.O

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Tribunal diz que bengala não é uma arma proibida

Relação de Évora absolve gerente condenado por usar objecto em discussão


O Tribunal da Relação de Évora absolveu um homem condenado a 120 dias de multa ou 80 dias de prisão por posse de uma bengala conhecida por "picha de boi". Os juízes consideraram que não é uma arma proibida.

O caso remonta a Setembro de 2005, quando um gerente de uma empresa de construção civil se encontrava à porta de um restaurante, no Alentejo, a "discutir" com uma mulher de nacionalidade brasileira.

Terá sido abordado por um agente da PSP que constatou ter o indivíduo "uma bengala castanha, de fibra animal, com cerca de 92 centímetros de comprimento, com o extremo inferior protegido por borracha e fita adesiva isoladora de cor preta, e extremo superior envolto no mesmo tipo de fita, objecto habitualmente denominado de picha de boi".

De acordo com a sentença do tribunal de primeira instância, o homem "não justificou a posse daquele objecto naquele momento e local, nem posteriormente, nem o mesmo tem qualquer aplicação definida". E diz mesmo que o indivíduo "agiu de forma deliberada, livre e consciente, bem sabendo que a bengala que trazia consigo é considerada uma arma proibida e que, por isso, não podia nem devia detê-la". Sabia ainda o arguido, continua o juiz, que "a sua conduta era proibida e criminalmente punida".

O arguido foi então condenado "pela prática de um crime de detenção de arma proibida na pena de 120 dias de multa, à taxa diária de 10 euros, que perfaz o montante global de 1200 euros, o que equivale a 80 dias de prisão subsidiária".

Na base da condenação está o facto de o tribunal singular ter dado como provado, que a polícia viu o indivíduo a discutir com uma mulher, estando aquele a empunhar a bengala, que entretanto fora apreendida.

De nada valeram os argumentos do homem, de que tinha comprado a bengala numa loja de artesanato da serra da Estrela, onde existiam vários objectos idênticos, e que nunca pensou que a bengala pudesse ser ilegal ou proibida.

A sentença foi alvo de recurso para o TRE que acabaria por absolver o homem. De acordo com os juízes-desembargadores, "podendo embora ser utilizada como meio de agressão", a posse daquela bengala "não pode ser havida como arma".

No acórdão, referem os juízes que a bengala "foi originalmente criada para vergastar o lombo dos animais na condução dos mesmos pelos campos e ainda como amparo ao caminhar dos pastores (tal como a sua homónima de pau ou o cajado)".

Ainda de acordo com os juízes, "a curiosidade do material de que é feita e o aspecto que tem, foi sendo também progressivamente erigida como curioso objecto de artesanato característico de algumas zonas, sobretudo do interior Centro e Norte do País, e até objecto de decoração (independentemente do bom ou mau gosto da mesma, com o qual ninguém tem nada a ver).

Os juízes lembram que "a amplitude do conceito de arma proibida impõe uma interpretação se não restritiva, pelo menos declarativa, sob pena de todo e qualquer objecto se poder transformar em arma".

Referem, também, que o uso "desviado" das propriedades do objecto "não pode servir de critério para o definir como arma" e dão como exemplo o cinto, uma navalhinha de bolso "daquelas de descascar maçãs", ou mesmo um chapéu-de-chuva que ninguém defende ser uma arma.
 

NFS

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Presidente da Junta dispara contra adversário

Alberto Alves Ferreira, presidente da Junta de Freguesia de Soveira, em Montalegre, deu quatro tiros no vizinho, anteontem, com quem estava desavindo por questões pessoais e políticas. Desde então o autarca encontra-se desaparecido. A vítima, Hilário Calado, sobreviveu, mas está em estado grave no Hospital de Chaves.

Alberto, 60 anos, e Hilário, de 52, já não se falavam há mais de um ano e a última troca de palavras acabou mal. Desta vez, desentenderam-se por causa de uma carga de lixo. Hilário levou o tractor com entulho para um terreno baldio, onde, por decisão do presidente da junta, é proibido descarregar lixo. As placas são bem visíveis, mas Hilário terá ignorado.

Segundo a versão da vítima à família, o presidente da junta apareceu no local e discutiram. "O Hilário disse que, se todos podiam pôr ali o entulho, ele também poderia", contou ao CM Clorinda, sogra da vítima. "Porque não!", terá respondido o autarca antes de sacar da pistola e de ter disparado sobre o vizinho, quando este já lhe virara as costas.

Quatro balas atingiram o corpo de Hilário: uma nas costa, e perto dos pulmões, outra numa perna e outras duas nas virilhas.

Hilário ainda pediu socorro junto dos vizinhos mais próximos, enquanto Alberto Ferreira abandonava o local ao volante da carrinha Toyota. Até ontem continuava a monte. Nem à família terá ainda dado sinal de vida.

Em lágrimas, Ilda Ferreira, mulher do presidente da junta de Soveira, jura não saber o paradeiro do marido. "Estou muito aflita. Ele não falou com ninguém. Não faço ideia de onde está e já temo o pior", disse Ilda Ferreira ao CM.

DESAVINDOS DEVIDO À LUTA ELEITORAL

Além do desentendimento à volta do local onde era depositado o lixo, diversos moradores de Soveira garantiram ao CM que a discórdia entre os vizinhos estará também ligada a questões político-partidárias. Hilário Calado seria o candidato do PSD à junta de freguesia presidida por Alberto Ferreira, eleito pelo PS.

Na localidade, todos garantem que, apesar de não se falarem, o ambiente de luta política entre os dois vizinhos andava ao rubro nos últimos tempos de clima eleitoral. A aproximação das autárquicas também aumentava o clima de tensão entre os dois.

A Polícia Judiciária de Vila Real investiga a tentativa de homicídio com arma de fogo, cujo autor continua a monte.


CM
 

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Irmãos queimados ao tentarem apagar fogo

Dois irmãos, uma rapariga de 18 anos e um rapaz de 16, sofreram queimaduras nos braços e nas pernas durante um incêndio na cozinha onde, ao início da tarde de ontem, preparavam o almoço. Os jovens receberam tratamento no Hospital de S. Marcos, em Braga, de onde tiveram alta algum tempo depois.

Um curto-circuito no exaustor terá estado na origem do incêndio. Em poucos minutos, as chamas, que se iniciaram no equipamento, consumiram a divisão da casa, em Nogueira, Braga.

Sozinhos na habitação – os pais tinham acabado de sair –, os jovens entraram em pânico. Tentaram apagar o fogo com água, mas isso foi pior. As chamas alastraram rapidamente aos móveis e acabaram por ferir os irmãos.
Com medo de que o fogo se propagasse às restantes divisões da casa, os dois jovens decidiram sair para a rua e pedir ajuda aos vizinhos.

"Ouvi a campainha a tocar. Quando abri a porta, os miúdos estavam a chorar e aos gritos. Só pediam que os ajudassem a apagar o fogo, porque a casa estava a arder", contou ao CM um vizinho a quem os irmãos pediram socorro.

Os bombeiros foram de imediato chamados ao local mas as chamas alastravam cada vez mais. Os moradores decidiram então pedir um extintor num café a poucos metros da habitação, com o qual ainda tentaram apagar o incêndio.

"Vieram aqui pedir o extintor porque as chamas eram cada vez maiores. Só quando os bombeiros chegaram é que conseguiram apagar tudo. Os miúdos estavam em choque. Quando deram conta tinham fogo por todo o lado", explicou Jaime Silva, proprietário do café.

Em pouco mais de meia hora, os bombeiros controlaram o incêndio. No entanto, a cozinha ficou totalmente destruída. Ontem, os jovens mudaram-se com os pais para casa de familiares, onde irão permanecer nos próximos dias.


CM
 

NFS

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Escondeu o filho após o nascimento

Um recém-nascido foi anteontem levado para o Hospital de Aveiro com sinais de hipotermia, depois de a mãe, com 18 anos, ter ocultado o seu nascimento.

A jovem chamou os bombeiros queixando-se de dores muito fortes na barriga e perda de sangue, mas nunca falou em gravidez nem em parto. Os bombeiros encontraram o recém-nascido, um menino, noutra divisão da casa, com sinais de frio. Foi imediatamente hospitalizado e já está livre de perigo.

Segundo apurou o CM, a mãe ainda terá avançado com uma explicação para a perda de sangue, dizendo que se deveria à menstruação. Estava sentada numa cadeira, parcialmente vestida e bastante ensanguentada. Os bombeiros perceberam rapidamente que a desculpa não era plausível e encontraram o bebé.

O caso aconteceu no lugar da Costa do Valado, a poucos quilómetros do centro da cidade de Aveiro. A mãe e a criança foram transportadas para o Hospital de Aveiro, onde ainda se encontram internadas.
O que levou a jovem a esconder a gravidez ainda não está esclarecido. Sabe-se apenas que durante nove meses usou cintas para ocultar a barriga e as autoridades admitem que o mau relacionamento com a família poderá estar na origem da situação.

A vizinhança na rua do Ramal é unânime ao afirmar que desconhecia a gravidez da jovem e que aquela não era muito conhecida nas imediações.
Pormenor estranho é o facto de o parto não ter acontecido na casa da jovem, mas alegadamente numa outra casa da mesma rua. Desconhece-se se esse seria o local onde residiria o pai da criança.

A PSP de Aveiro foi também alertada para a situação, sendo agora o caso encaminhado para a Comissão de Protecção de Menores e Crianças em Risco.
A jovem poderá vir a ser alvo de um processo, por ter colocado o filho em perigo.


CM
 

NFS

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Entra na esquadra de faca para matar

Minutos depois de terem estado a namorar e a beber cerveja na pastelaria Dom Café, na Pontinha (concelho de Odivelas), Paulo e Susana (nomes fictícios) desentenderam-se em plena rua. Pouco depois, os ciúmes levaram o homem de 26 anos tentar matar a companheira com uma faca de cozinha na esquadra da PSP.

Pouco passava das 15h00 de anteontem quando o casal brasileiro decidiu entrar na pastelaria e beber uma cerveja. "Entraram, sentaram-se e estiveram aqui a namorar um bocadinho. De repente, ele saiu e ela ficou a ler uma revista. Mas a rapariga cansou-se e até me pediu o telemóvel e telefonou-lhe para ele a vir buscar", conta uma testemunha, que pediu para não ser identificada.

O homem chegou pouco depois "com dois sacos de compras" e saíram juntos, aparentemente calmos. Ao que o CM apurou, o casal ter-se-á desentendido já no exterior da pastelaria devido a uma cena de ciúmes. "O Paulo viu a namorada e outro homem a falarem e desconfiou de que pudesse haver um caso entre eles", continua a testemunha.

Cego de ciúmes, o agressor deu dois murros ao suposto rival, que lhe deixaram as mãos ensanguentadas. De seguida, virou-se para a namorada e disse em voz alta que a matava.

Apavorada com a agressão a que assistiu e com medo de que o namorado cumprisse as ameaças, Susana, de 35 anos, correu até à esquadra da PSP, a mais de duzentos metros dali, para pedir auxílio e apresentar queixa. Mas Paulo não se conformou e perseguiu-a. Indiferente à presença policial, o homem irrompeu pela esquadra com uma faca de cozinha na mão, pronto a acabar com vida da namorada, com quem vive há um ano.

Só a acção dos vários agentes da PSP que estavam no local permitiu evitar a agressão. O homem foi imediatamente detido. Foi ontem ouvido em tribunal, mas não foi possível apurar qual a medida de coacção que lhe foi aplicada.


CM
 

NFS

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Pai acusado de abusar da filha no dia de anos

O Tribunal de Paredes tem marcada para a tarde da próxima quarta-feira, 17 de Junho, a continuação do julgamento do pai acusado de abusar sexualmente da filha no dia do seu décimo primeiro aniversário.
A denúncia foi feita pela própria filha cerca de três meses depois, em Setembro.

O tribunal, que nas sessões anteriores já ouviu os testemunhos da vítima, do alegado abusador e de uma vizinha, continuará com as suas sessões à porta fechada

Durante o julgamento, que se iniciou no mês passado, o pai da menor terá alegado, em tribunal não se recordar de ter abusado da filha. E terá sido esse o motivo que levou o tribunal a requerer exames às faculdades mentais do arguido, acusado de dois crimes de abuso sexual de crianças agravado e um crime de coacção sexual.

Quando a menor foi ouvida em tribunal, foi decidido que apenas os advogados e a sua avó estivessem presentes na sala durante o seu depoimento.
Os factos remontam a Junho de 2007 quando a menor, no dia em que completou 11 anos, terá sido sexualmente molestada pelo pai depois deste ter alegadamente tido com ela uma conversa de cariz sexual. Terão então referido, segundo a acusação do Ministério Público referida pela agência Lusa, que "sexo era bom e que devia experimentar".

A 27 de Setembro do mesmo ano, a criança decidiu quebrar o silêncio depois do pai a atirar para o chão e a "apalpar" enquanto ela estava a fazer os trabalhos de casa.

Assim que a mãe da criança teve conhecimento das acusações de que o seu marido teria abusado sexualmente da filha, decidiu separar-se dele.
Aquele indivíduo, que actualmente está divorciado, tem outro processo a correr no Tribunal de Paredes, no qual é acusado de maus-tratos quer à menor quer à mãe dela.


JN
 

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Futuros agentes da PSP treinam com novas armas

Currículo escolar incrementado com aulas práticas e estágios realizados em esquadras.

A actualização permanente da formação é a palavra de ordem na PSP, numa ocasião em que se assiste ao aumento da criminalidade violenta. Na Escola Prática de Polícia, em Torres Novas, os novos agentes já treinam com as novas armas.

As Glock foram distribuídas aos mais de 900 alunos que frequentam o curso de agentes, logo em Fevereiro, um mês depois do início do curso. "São as armas que vão continuar a utilizar quando saírem da escola", explicou o intendente José de Oliveira, garantindo que os formandos "se adaptaram bem" às novas armas, apesar de "alguns terem mostrado dificuldades iniciais porque nunca tinham estado em contacto com armas".

As Glock passam a fazer parte do "fardamento" de cada polícia e cada formando "tem já a sua arma". Daí que a formação passe também por saber cuidar e manusear a sua própria arma, para além de saber dispará-la.

Na Escola Prática de Polícia (EPP) existem duas carreiras de tiro: uma coberta com 25 metros e electrónica e com nove alvos, e uma outra ao ar livre, com 50 metros e com 12 a 15 alvos. Ali os novos agentes vão treinado os disparos em alvos com silhuetas, por forma a que nunca acertem dentro de uma risca vermelha, aquela que rodeia as partes vitais.

A aposta na formação passa ainda por treinos com armas de paintball. O objectivo, explica o director da EPP "é simular casos reais, provocar situações de stresse e aprender a solucionar problemas". "Tentamos responder aos novos tipos de criminalidade, como sejam a violência urbana e o carjaking, simulando essas situações, por forma que os agentes estejam preparados para dar resposta", frisa o intendente.

Segundo o responsável os cursos mais recentes de agentes já têm no seu currículo a formação de técnicas de intervenção policial, o que permite aos novos policias virem a integrar as denominadas Brigadas de Intervenção Rápida, espalhadas pelos Comandos distritais.

Criação de casos concretos

Simulação de buscas domiciliárias - em duas salas de situação criadas para o efeito -, situações de trânsito e treinos em esquadras modelos, fazem também parte da formação prática dada aos novos agentes, que tiveram já a componente teórica da formação.

"O curso - que decorre de Janeiro a Setembro - tem uma componente teórica nos primeiros meses, estando neste momento a ser dada mais relevância à componente prática".

Os alunos estão já a realizar estágios em Esquadras dos Comandos de Santarém e de Leiria e têm previstos estágios de 15 dias a ser feitos em Comandos espalhados pelo país. "Eles estão como formadores mas começam a ter um contacto mais próximo possível da realidade que vão encontrar", assegura o intendente.

No curso de agentes estão 838 homens e 78 mulheres, com idades entre os 21 e 24 anos, sendo que 741 têm o 12º ano de escolaridade. A maioria vem de Lisboa, logo seguido de Porto e Setúbal. Há 51 alunos da Madeira e 83 dos Açores.
fonte:jn
 

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Morte com INEM a 75 km à hora

O motorista do INEM envolvido na morte de um motocilista, a 9 de Agosto do ano passado no centro do Porto, conduzia a ambulância a 75 quilómetros à hora. Foi, por isso, acusado de homicídio por negligência grosseira.

Em causa está um acidente ocorrido no entroncamento na Rua Aníbal Cunha, em que o condutor do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) seguia com marcha de urgência, com todos os rotativos e sirene ligados e não evitou o embate com uma moto Honda CBR, resultando a morte imediata de Rui Severino, de 23 anos.

De acordo com a acusação do Departamento de Investigação e Acção Penal do Ministério Público (MP) do Porto, o "excesso de velocidade" e a "falta de atenção" do motorista, de 27 anos, são as principais causas do acidente. Na altura, houve dúvidas sobre a velocidade a que seguia a ambulância mas acabou por ser dada como assente a velocidade de 75 km/h, depois de ter sido ventilada a velocidade de 34 km/h.

"O arguido não adequou a velocidade do veículo que conduzia à aproximação da sinalização vertical luminosa e não se assegurou de que poderia transpor o entroncamento em segurança", escreve a procuradora titular do caso.

"Ao circular a 75 km/h, quando o limite máximo previsto era de 50 km/h, na aproximação de um entroncamento com o semáforo vermelho, o arguido desrespeitou as mais elementares cautelas a que deve obedecer a condução automóvel, causando grande perigo para os outros utentes das via que no local do acidente se cruzam, dado confiarem que o sinal vermelho seria respeitado", acrescenta.

Além de homicídio por negligência grosseira - punível com prisão até cinco anos -, o motorista do INEM incorreu numa contra-ordenação porque não tinha averbada na carta de condução a habilitação para conduzir ambulâncias.

O arguido - que em processo disciplinar interno do INEM foi ilibado, por ter sido entendido que não teve culpa no acidente - pode agora requerer abertura de instrução para tentar evitar a ida imediata a julgamento. O condutor alega, sobretudo, que seguia com marcha de urgência.

A família da vítima também intervém no processo e deverá, agora, apresentar pedido de indemnização cível, que pode visar, também, o INEM.

Conforme o JN já noticiou, este processo foi alvo de uma controvérsia envolvendo o teste de acoolemia do motorista do INEM e o Instituto de Medicina Legal (IML). O condutor efectuou teste sanguíneo no IML que, inicialmente, acusou uma taxa de 1,36 gramas de álcool por litro de sangue (g/l) - o que constituiria crime e agravaria a culpa pelo acidente. Mas o IML acabaria por, mais tarde, anular este resultado, ao detectar ter havido um erro na máquina de medição e que foi detectado mais tarde, com as contra-análises.

Segundo o IML, um aparente "pico" de electricidade afectou a sequênciação automática do aparelho e trocou os resultados de vários testes. O resultado correcto é, portanto, 0,0 g/l. O IML explicou, ainda, que tal erro só foi possível porque, naquela altura, estava em fase de implementação um equipamento de estabilização da corrente eléctrica.

fonte:jn
 

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Ministério Público defende perda do mandato do major

Recursos do caso Apito Dourado já estão nas mãos de juízes-desembargadores para decisão.

O Ministério Público (MP) junto da Relação do Porto argumenta que Valentim Loureiro deve perder o mandato que estiver a exercer quando a condenação no Apito Dourado for definitiva. O processo já está nas mãos dos juízes para decisão dos recursos.

Em causa está a interpretação sobre o efeito automático da perda de mandato, decidida pelo Tribunal de Gondomar em Julho do ano passado, em consequência da condenação do autarca de Gondomar por crime de prevaricação, no Apito Dourado.

Amílcar Fernandes e Tiago Rodrigues Bastos, advogados do major, defendem que, uma vez que a pena de prisão foi suspensa, a sanção de perda de mandato também deve ser suspensa. Por outro lado, argumentam ser inconstitucional a proibição de uma candidatura futura, após perda de mandato, como efeito da lei que abrange os eleitos locais.

Outro problema que pode colocar-se - como admitiram os próprios juízes de Gondomar - é se o mandato a perder é o da prática dos factos ou aquele que estiver em vigor quanto a condenação tornar-se definitiva, após todos os recursos possíveis. Isto é: se é o mandato que abrange o ano de 2003 (data do suposto crime) e que terminou em 2005, ou qualquer um dos seguintes. Tudo isto porque a lei, de 1987, é ambígua, permitindo várias interpretações.

Sobre este problema, o parecer o MP do Tribunal da Relação do Porto na resposta ao recurso de Valentim Loureiro, é claro: "A perda de mandato decretada no acórdão de primeira instância é exequível e aplicável - não o poderia ser de outra forma, sob pena de constituir um absurdo lógico e inconsequente - ao mandato que esteja em curso aquando da sua exequibilidade. Apenas se exige que respeite a um cargo político de que o condenado possa ser titular, nessa ocasião".

Significa isto que, para o procurador-distrital do Porto, Alberto Pinto Nogueira, e o procurador da República, Jorge Reis Bravo (subscritores do parecer), Valentim Loureiro deve perder o actual mandato ou (se se candidatar no próximo mês de Outubro e vencer as eleições) o próximo mandato. Depende apenas da data em que a condenação por prevaricação transitar em julgado, se, entretanto, não houver anulação por tribunal superior.

No caso original do Apito Dourado em Gondomar, foram apresentados 12 recursos contra as condenações, a penas suspensas, por corrupção desportiva e abuso de poder. Em 326 páginas, o MP já se pronunciou sobre todos eles. O processo já passou para as mãos dos juízes-desembargadores.

Não se sabe, porém, se haverá decisão até à data das eleições - o que, caso acontecesse e confirmasse a decisão de primeira instância, poderia significar o impedimento de uma provável recandidatura de Valentim. Mas certo é, também, que o major acautelou a possibilidade de recurso para o Tribunal Constitucional, o que pode atrasar uma decisão final do processo.

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Jovem engenheira é pastora profissional

Licenciada integra projecto de captação da gralha-de-bico-vermelho.

O projecto de conservação da gralha-de-bico-vermelho levou para a serra dos Candeeiros uma jovem licenciada em engenharia agro-pecuária. É a nova pastora da Cooperativa de Chãos e a seu cargo tem 62 cabras serranas.

O tempo corre devagar, sempre ao som do vento e do sol abrasador. Encosta acima, encosta abaixo, Sara Pereira acompanha o passo lento das 62 cabras serranas em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC). Munida de cajado e de mochila às costas, onde carrega a merenda, esta jovem, de 26 anos, dá os primeiros passos na arte da pastorícia.

Desempregada depois de ter terminado o curso, Sara decidiu concorrer ao projecto de conservação da gralha-de-bico-vermelho, que há algum tempo não é avistada por aquelas paragens. Sente-se "enquadrada" e garante ser "gratificante" abraçar um projecto destes. Admite, por isso, que o seu projecto futuro passe mesmo pelo contacto com a serra.

As três semanas de trabalho que já leva têm sido dedicadas à pesquisa e por isso não tem acompanhado muito o rebanho. "O que custa mais é subir a serra", admite, revelando "ainda ser cedo" para fazer qualquer tipo de balanço desta nova profissão.

A sua função neste projecto é monotorizar a alimentação do rebanho, controlar a vegetação e desenvolver depois a ordenha e a queijaria.

A acompanhá-la está Rui Duque, 29 anos, que tem apenas o 11º ano de escolaridade. O fascínio pela natureza levou-o a concorrer ao projecto e a conhecer o pastor Joaquim, personagem com mais de 70 anos, que conhece como ninguém a arte da pastorícia. Foi ele que o ensinou. "Já começo a ter alguma cumplicidade com o rebanho, falo com as cabras constantemente e elas sentem que estou aqui para as proteger", revela Rui, admitindo que sente "falta" quando não sai com o rebanho.

A maioria das vezes está sozinho e aproveita o tempo "para divagar as ideias". Vai tirando fotografias a aves e plantas, aprecia a paisagem e toma conta do rebanho. "No início tinha medo que fugissem, agora já estou mais habituado", sustenta.

Sobre esta dupla de jovens pastores - escolhidos entre 32 candidatos licenciados - recaem as expectativas de sucesso de um projecto da Quercus e da Vodafone, que está a ser gerido pela Cooperativa de Chãos, no concelho de Rio Maior. O objectivo é fazer regressar à serra dos Candeeiros a gralha-de-bico-vermelho, uma espécie protegida e que está ameaçada.

"O abandono da pastorícia originou a degradação do habitat natural desta ave, que outrora nidificava em algares", explicou ao JN António Frazão, um dos gerentes da Cooperativa. Segundo o responsável, a criação de um rebanho comunitário - que poderá ter entre 150 a 300 cabras - servirá para monitorizar os cerca de 300 hectares de terreno, por forma a que a gralha regresse à serra.

O projecto "tem a validade de cinco anos" e representa um investimento de 150 mil euros. "O rebanho e a área onde pastam vão sendo monitorizadas, por forma a percebermos se temos ou não de intervir", explica António Frazão, revelando que as gralhas-de-bico- vermelho comem larvas e insectos.

"São os excrementos do rebanho que vão criando condições para estas espécies surgirem", afiançou, revelando que este projecto "permite também a monitorização da própria flora".

"O habitat das gralhas-de-bico- vermelho é composto por mato rasteiro e por pequenas plantas como o tomilho, orquídeas e gravínias", adianta ainda António Frazão.

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Turistas enganados por resort ecológico

Fizeram centenas de quilómetros para gozarem umas miniférias. Mais de meia centena de turistas foi obrigada a abandonar o Eco Camping Resort (Zmar), em Odemira, por não ter condições de higiene "devido a obras em curso".

Paulo Moreira diz ter feito 500 quilómetros com a família para poder usufruir de uns dias de descanso. "Quando chegàmos encontràmos um descampado sem árvores, sem relva, muito pó e com muitos serviços sem estarem prontos a funcionar", assegura, garantindo que quando fez as marcações não lhe disseram que o parque "estaria por concluir".

Paulo Moreira questiona mesmo se o resort "terá já licença de funcionamento", já que muitos dos espaços de pernoita encontravam-se ainda incompletos. "Vimos ainda os aparelhos de ar condicionado em caixotes", revela.

Paulo diz que ainda que tentou arranjar um hotel para poder passar a noite com a família, "mas estava tudo esgotado". Decidiu pernoitar no espaço e ontem acabou por sair. "Devolveram-me o dinheiro mas queriam que eu pagasse a noite que dormi, o que não fiz".

Para Helena Loureiro "o sonho transformou-se em pesadelo". Também ela e a família fizeram centenas de quilómetros para poderem usufruir de "um sonho que nos tinha sido transmitido pela internet e pela agência de viagens". O que encontrou "nem dá para descrever", garante. "Estava tudo sujo, fios de electricidade no chão, a piscina de ondas não existia, o ginásio tinha madeiras e martelos, as casas de banho nem água tinham", conta, assegurando que o resort "parecia um estaleiro".

A família de José Maria Sousa também está indignada com o que encontrou. "Percebemos que há atrasos, mas podiam ter avisado que o espaço não estava pronto", revela, adiantando que estiveram até às 22 horas de anteontem à espera que atribuissem um chalé. "Estávamos vários casais com crianças e ninguém nos deu uma palavra", assegura, garantindo que todos os visitantes assinaram o livro de reclamações.

O JN tentou o contacto com o resort, mas a recepcionista garantiu que não havia ninguém para comentar a situação. Depois de ter pedido para voltar a ligar novamente, o número de telefone deixou de dar sinal de chamada.

Na internet, o Zmar anuncia que está "aberto para testes com convidados" e que "só aceita reservas a partir de 1 de Julho". Diz que é o primeiro parque de campismo ecológico de cinco estrelas da Europa, construído em 90% com materiais reciclados e com um investimento de 30 milhões de euros.
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Portugal com mil dádivas diárias de sangue já é auto-suficiente

Portugal já é auto-suficiente em termos de doações de sangue, ultrapassando as mil dádivas diárias. Dia Mundial do Dador de Sangue assinala-se no domingo.

Gabriel Olim, presidente do Instituto Português do Sangue (IPS), indicou à Agência Lusa que os pedidos de sangue aumentaram 10 por cento este ano comparativamente a 2008, assim como as colheitas, que cresceram ao mesmo ritmo.

Dados do Instituto Português do Sangue revelam que em 2008 foram colhidas pelo IPS 227.693 unidades de sangue, a maioria das quais (192.676) em "brigadas móveis".

A nível nacional foram recolhidas 402 mil unidades de sangue, avançou Gabriel Olim, explicando que Portugal tem uma necessidade de 1100 dadores por dia para ser auto-suficiente.

"No ano passado, tivemos 39,2 dadores por mil habitantes e este ano já ultrapassámos os 40 por mil, o que significa que estamos dentro da média europeia", disse, lembrando ainda que em 2007 o número se situou nos 35,5 por mil habitantes.

Como razões para este crescimento, o presidente do IPS apontou uma maior organização e empenho das associações de doadores de sangue, as campanhas de sensibilização e ao aumento da capacidade de colheita do IPS, com a aquisição em 2008 de oito unidades móveis que permitiram "chegar mais próximo do dador".

Redução das listas de espera para cirurgias

Por outro lado, todos os hospitais aumentaram o consumo de sangue, tendo contribuído para isso várias situações, como a redução das listas de espera para cirurgia.

"Há alguns anos nenhum doente morria por falta de sangue, mas muitas das cirurgias eram adiadas. O que acontecia era que se acumulavam as listas de espera para intervenções cirúrgicas", explicou.

Também o envelhecimento da população aumenta em um por cento as necessidades anuais de sangue, assim como o aumento dos transplantes de órgãos e o desenvolvimento dos tratamentos oncológicos, sublinhou.

Sobre o Dia Mundial do Dador de Sangue, o presidente do IPS disse que se destina, sobretudo, "a chamar a atenção para a importância dos dadores de sangue no serviço à comunidade".

Este ano, será dada ênfase à melhoria da segurança e à suficiência das reservas de sangue para alcançar doações 100 por cento voluntárias.


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Retomadas buscas para encontrar jovem desaparecido no mar (actual.)


Hoje às 09:09





As buscas para encontrar o jovem de 15 anos que esta quarta-feira desapareceu no mar em Santa Cruz já foram retomadas, às 9:00 de hoje.







  • Comandante José Cardoso dá conta dos meios que estão no local onde o jovem de 15 anos desapareceu


O jovem de 15 anos desapareceu no mar, quarta-feira ao início da tarde, na praia do Seixo, sem vigilância, situada a Norte de Santa Cruz, Torres Vedras.
Ainda assim, com o passar do tempo aumentam as hipóteses de o corpo já não estar na zona mais próxima da praia do Seixo, o que e, segundo o comandante José Cardoso da capitania do Porto de Penich, obrigou ao alargamento do perimetro das buscas.
«Vamos incidir mais sobre uma busca efectuada ao longo da costa e também no local onde desaparaceu o jovem. Vamos utilizar no mar uma lancha de fiscalização e uma semi-rigida que se o mar permitir levará um cão para tentar despistar odores», revelou o comandante.
«São sempre operações dificeis, a zona é rochosa e dificulta sempre a entrada de alguém na água. Houve suspeitas de que o corpo poderia estar preso nas rochas, mas esses locais foram despistados ontem e não se conseguiu confirmar que assim era», acrescentou.
As buscas que foram iniciadas quarta-feira às 13:45, decorreram quinta-feira com recurso a mergulhadores e meios aéreos da Força Aérea, nas praias da Mexelhoeira e Seixo.
Esta quinta-feira, as buscas foram suspensas às 21:00, quando o sol se pôs.




tsf

 

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Portugueses ainda não podem recorrer a moratória para crédito à habitação

A moratória apresentada pelo Governo em Março, para ajudar os desempregados portugueses a pagarem o crédito à habitação ainda não está a funcionar. O Ministério das Finanças justifica que este processo se tem revelado complexo.
A medida anunciada em meados de Março pelo primeiro-ministro, José Sócrates, e que dois meses depois foi publicada em Diário da República, ainda não está disponível.

Os interessados ainda não podem recorrer à linha de crédito que o Governo criou para ajudar os desempregados a pagarem os empréstimos à habitação.

De acordo com informações recolhidas pela agência Lusa, até ao momento os bancos apenas registam as declaraçoes de interesse dos clientes na adesão a este mecanismo.

As instituições bancárias afirmam que mais não podem fazer porque continuam por definir várias questões relativas a como o financiamento será concedido.

Contactado pela agência Lusa, fonte do Ministério das Finanças assegura que a Direcção-geral do Tesouro está a tratar do processo que é complexo.

E, adianta a mesma fonte, esta demora também está associada ao facto de os bancos terem aderido de modo faseado à proposta do Governo.

A moratória, anunciada a 13 de Março pelo primeiro-ministro na Assembleia da República, servirá para ajudar as famílias em que um ou mais agregados estejam no desemprego há pelo menos três meses.

Nesses casos, estas pessoas poderiam adiar para o fim do contrato o pagamento de metade da prestação mensal do crédito à habitação.
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