Adolescente desaparecida recusa voltar para casa
A GNR encontrou Marlene, de 15 anos, acompanhada por dois homens mais velhos e instaurou um processo-crime. A jovem não quis regressar a casa e foi internada num centro de acolhimento. A família nem sequer foi informada.
Marlene, a adolescente de 15 anos desaparecida desde 29 de Maio, foi anteontem à tarde localizada em Penacova, a cerca de 80 quilómetros de casa. A menor recusou regressar para perto da família e foi internada numa instituição. Mas o pai e a madrinha não foram informados nem do aparecimento nem da medida da Segurança Social.
Os militares da GNR de Pombal encontraram Marlene numa casa em Riba de Baixo, concelho de Penacova, acompanhada por uma amiga de 16 anos e por, pelo menos, dois homens adultos que foram identificados.
O processo do desaparecimento da menor foi arquivado, mas uma fonte da GNR disse ao DN que foi instaurado um processo-crime contra os dois homens, por suspeita de abuso sexual com adolescente. O caso já está nas mãos de uma procuradora do Ministério Público de Pombal.
Ainda de acordo com a mesma fonte, Marlene pulou o gradeamento da escola, no Louriçal (Pombal), para se juntar a uma amiga de 16 anos, que vive com os avós em Cova da Serpe, Brenha (Figueira da Foz). Ainda ficou por lá uns dias, mas depois foi com ela para casa dos dois homens já identificados.
Durante a última semana Marlene manteve o telemóvel desligado e não contactou a mulher que cuidava dela desde bebé.
Assim que a GNR a localizou, Marlene foi clara: não queria regressar à casa da família. A GNR contactou a Segurança Social, que optou por levá-la de imediato para uma casa de acolhimento em Chão de Couce, perto do Avelar.
Marlene está, desde então, internada na "Casa do Canto".
Ontem, à hora de almoço, o pai - paraplégico - soube pela televisão que a filha fora encontrada. Marco Marques esperou que a GNR lhe telefonasse. Nada.
A meio da tarde contactou o posto local. Foi informado que a filha estava a cargo da Segurança Social. Ao final da tarde, soube pelo DN que a sua filha estava internada numa instituição.
"Estou muito desiludido. Como é possível ninguém me ter informado. Ela tem família, não é nenhuma cabeça de gado", disse indignado ao DN.
Marco explicou que a filha foi entregue aos cuidados da sua madrinha ainda bebé. Ele vive a 500 metros dela e estava diariamente com ela. "Não nos falou de problema algum, nem me pareceu que tivesse más notas", diz.
Na escola não se diz o mesmo. Na altura do desaparecimento, a Direcção denunciou a falta de aproveitamento escolar da adolescente.
DN
A GNR encontrou Marlene, de 15 anos, acompanhada por dois homens mais velhos e instaurou um processo-crime. A jovem não quis regressar a casa e foi internada num centro de acolhimento. A família nem sequer foi informada.
Marlene, a adolescente de 15 anos desaparecida desde 29 de Maio, foi anteontem à tarde localizada em Penacova, a cerca de 80 quilómetros de casa. A menor recusou regressar para perto da família e foi internada numa instituição. Mas o pai e a madrinha não foram informados nem do aparecimento nem da medida da Segurança Social.
Os militares da GNR de Pombal encontraram Marlene numa casa em Riba de Baixo, concelho de Penacova, acompanhada por uma amiga de 16 anos e por, pelo menos, dois homens adultos que foram identificados.
O processo do desaparecimento da menor foi arquivado, mas uma fonte da GNR disse ao DN que foi instaurado um processo-crime contra os dois homens, por suspeita de abuso sexual com adolescente. O caso já está nas mãos de uma procuradora do Ministério Público de Pombal.
Ainda de acordo com a mesma fonte, Marlene pulou o gradeamento da escola, no Louriçal (Pombal), para se juntar a uma amiga de 16 anos, que vive com os avós em Cova da Serpe, Brenha (Figueira da Foz). Ainda ficou por lá uns dias, mas depois foi com ela para casa dos dois homens já identificados.
Durante a última semana Marlene manteve o telemóvel desligado e não contactou a mulher que cuidava dela desde bebé.
Assim que a GNR a localizou, Marlene foi clara: não queria regressar à casa da família. A GNR contactou a Segurança Social, que optou por levá-la de imediato para uma casa de acolhimento em Chão de Couce, perto do Avelar.
Marlene está, desde então, internada na "Casa do Canto".
Ontem, à hora de almoço, o pai - paraplégico - soube pela televisão que a filha fora encontrada. Marco Marques esperou que a GNR lhe telefonasse. Nada.
A meio da tarde contactou o posto local. Foi informado que a filha estava a cargo da Segurança Social. Ao final da tarde, soube pelo DN que a sua filha estava internada numa instituição.
"Estou muito desiludido. Como é possível ninguém me ter informado. Ela tem família, não é nenhuma cabeça de gado", disse indignado ao DN.
Marco explicou que a filha foi entregue aos cuidados da sua madrinha ainda bebé. Ele vive a 500 metros dela e estava diariamente com ela. "Não nos falou de problema algum, nem me pareceu que tivesse más notas", diz.
Na escola não se diz o mesmo. Na altura do desaparecimento, a Direcção denunciou a falta de aproveitamento escolar da adolescente.
DN