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RoterTeufel
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Queimado vivo depois de regado com álcool
Sintra: Homem de 27 anos assassinado por amigo devido a dívidas
Queimado vivo depois de regado com álcool
O sofrimento de ‘João’ (nome fictício) foi atroz. Quarta-feira à noite, o jovem, de 27 anos, foi fechado por um amigo num quarto de uma casa da rua Virgílio Lory, no Cacém, Sintra. Acusado pelo seu carcereiro de lhe dever dinheiro, ouviu que só sairia dali quando pagasse o que devia. No entanto, antes de receber o que quer que fosse, o carcereiro de ‘João’ resolveu, pelas 12h00 de ontem, abrir a porta, regar-lhe todo o corpo com álcool, e pegar-lhe fogo. A porta foi de novo fechada e ‘João’ foi deixado para morrer, com o corpo em chamas.
Vizinhos ainda não identificados terão alertado a PSP e bombeiros, quando se aperceberam do fumo que saía da moradia. Os polícias da esquadra do Cacém encontraram a casa vazia, com uma porta fechada. No interior da divisão estava ‘João’, já morto. Apesar de o corpo estar todo queimado, a vítima terá morrido por asfixia provocada pelo fumo do incêndio.
Nas imediações da casa onde ocorreu o crime, ninguém se apercebeu de nada. Maria José Duarte, 55 anos, proprietária de um café, explicou ao CM que a moradia já foi alvo de inúmeras denúncias "como local de tráfico de droga". "A casa é de um homem que se divorciou, e como está em processo de partilhas abandonou o imóvel, que é agora ocupado por quem calha", referiu.
A secção de homicídios da PJ de Lisboa foi chamada a investigar. Vestígios foram recolhidos no cadáver e no quarto onde ocorreu o crime. Terá sido isso que já permitiu identificar o homicida, que se encontra em fuga.
VÍTIMA E HOMICIDA VIVIAM JUNTOS
O corpo de ‘João’ estava irreconhecível quando a PSP e os bombeiros o encontraram. Fechado à chave num dos quartos da moradia onde ocorreu o crime, o homem, de 27 anos, tinha extensas queimaduras na cabeça, tronco e membros (inferiores e superiores). Antes sequer da realização da autópsia, uma brigada da secção de homicídios da Polícia Judiciária de Lisboa apurou que a causa da morte foi a asfixia causada pelo intenso fumo resultante da deflagração do incêndio no pequeno compartimento da moradia.
Tanto a PSP como a Polícia Judiciária têm já a identidade do autor do crime. Trata-se de alguém conhecido de ‘João’, que a vítima considerava seu amigo (viviam ambos na casa onde se deu o crime) e que o acusava de não pagar dívidas. A insistência do homicida, exigindo através de violência física e insultos que ‘João’ lhe pagasse, acabou por terminar com o sequestro no quarto e posterior assassinato do jovem.
MORADORES QUEIXAM-SE ÀS AUTORIDADES
Há 15 anos que o nº 5 da rua Virgílio Lory, no Cacém, é objecto de inúmeras queixas formais, dirigidas tanto para o poder autárquico, como para as forças de segurança da zona. Maria José Duarte, comerciante da zona, gere um café há 24 anos.
"Há pelo menos 15 que vejo o movimento de traficantes de droga a aumentar junto daquela casa", esclareceu a comerciante. Moradores das artérias adjacentes à rua Virgílio Lory já fizeram abaixo-assinados, entregues na Câmara de Sintra e na Junta de Freguesia do Cacém.
A PSP também está a par do desejo dos moradores, que querem a casa da discórdia fechada e os seus moradores afastados. Só que a resposta tem sido sempre a mesma. "Dizem que a casa tem proprietário e nada podem fazer", relatou Maria José Duarte.
OUTROS CASOS
REGADO COM GASOLINA
Discussão entre chinês e travesti, em Abril passado, em Lisboa, só acabou quando este regou o namorado com gasolina e ateou fogo, matando-o.
MATA MULHER
Um homem de Barroselas, Viana do Castelo, é acusado de ter regado a mulher com álcool e pegado fogo, depois de chegar a casa bêbedo, no dia 2 de Março de 2007.
ASSASSINA AMANTE
Em Felgueiras, um professor primário ateou fogo à amante a 2 de Maio de 2005, que acabou por morrer em Julho.
Sintra: Homem de 27 anos assassinado por amigo devido a dívidas
Queimado vivo depois de regado com álcool
O sofrimento de ‘João’ (nome fictício) foi atroz. Quarta-feira à noite, o jovem, de 27 anos, foi fechado por um amigo num quarto de uma casa da rua Virgílio Lory, no Cacém, Sintra. Acusado pelo seu carcereiro de lhe dever dinheiro, ouviu que só sairia dali quando pagasse o que devia. No entanto, antes de receber o que quer que fosse, o carcereiro de ‘João’ resolveu, pelas 12h00 de ontem, abrir a porta, regar-lhe todo o corpo com álcool, e pegar-lhe fogo. A porta foi de novo fechada e ‘João’ foi deixado para morrer, com o corpo em chamas.
Vizinhos ainda não identificados terão alertado a PSP e bombeiros, quando se aperceberam do fumo que saía da moradia. Os polícias da esquadra do Cacém encontraram a casa vazia, com uma porta fechada. No interior da divisão estava ‘João’, já morto. Apesar de o corpo estar todo queimado, a vítima terá morrido por asfixia provocada pelo fumo do incêndio.
Nas imediações da casa onde ocorreu o crime, ninguém se apercebeu de nada. Maria José Duarte, 55 anos, proprietária de um café, explicou ao CM que a moradia já foi alvo de inúmeras denúncias "como local de tráfico de droga". "A casa é de um homem que se divorciou, e como está em processo de partilhas abandonou o imóvel, que é agora ocupado por quem calha", referiu.
A secção de homicídios da PJ de Lisboa foi chamada a investigar. Vestígios foram recolhidos no cadáver e no quarto onde ocorreu o crime. Terá sido isso que já permitiu identificar o homicida, que se encontra em fuga.
VÍTIMA E HOMICIDA VIVIAM JUNTOS
O corpo de ‘João’ estava irreconhecível quando a PSP e os bombeiros o encontraram. Fechado à chave num dos quartos da moradia onde ocorreu o crime, o homem, de 27 anos, tinha extensas queimaduras na cabeça, tronco e membros (inferiores e superiores). Antes sequer da realização da autópsia, uma brigada da secção de homicídios da Polícia Judiciária de Lisboa apurou que a causa da morte foi a asfixia causada pelo intenso fumo resultante da deflagração do incêndio no pequeno compartimento da moradia.
Tanto a PSP como a Polícia Judiciária têm já a identidade do autor do crime. Trata-se de alguém conhecido de ‘João’, que a vítima considerava seu amigo (viviam ambos na casa onde se deu o crime) e que o acusava de não pagar dívidas. A insistência do homicida, exigindo através de violência física e insultos que ‘João’ lhe pagasse, acabou por terminar com o sequestro no quarto e posterior assassinato do jovem.
MORADORES QUEIXAM-SE ÀS AUTORIDADES
Há 15 anos que o nº 5 da rua Virgílio Lory, no Cacém, é objecto de inúmeras queixas formais, dirigidas tanto para o poder autárquico, como para as forças de segurança da zona. Maria José Duarte, comerciante da zona, gere um café há 24 anos.
"Há pelo menos 15 que vejo o movimento de traficantes de droga a aumentar junto daquela casa", esclareceu a comerciante. Moradores das artérias adjacentes à rua Virgílio Lory já fizeram abaixo-assinados, entregues na Câmara de Sintra e na Junta de Freguesia do Cacém.
A PSP também está a par do desejo dos moradores, que querem a casa da discórdia fechada e os seus moradores afastados. Só que a resposta tem sido sempre a mesma. "Dizem que a casa tem proprietário e nada podem fazer", relatou Maria José Duarte.
OUTROS CASOS
REGADO COM GASOLINA
Discussão entre chinês e travesti, em Abril passado, em Lisboa, só acabou quando este regou o namorado com gasolina e ateou fogo, matando-o.
MATA MULHER
Um homem de Barroselas, Viana do Castelo, é acusado de ter regado a mulher com álcool e pegado fogo, depois de chegar a casa bêbedo, no dia 2 de Março de 2007.
ASSASSINA AMANTE
Em Felgueiras, um professor primário ateou fogo à amante a 2 de Maio de 2005, que acabou por morrer em Julho.