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RoterTeufel

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Queimado vivo depois de regado com álcool

Sintra: Homem de 27 anos assassinado por amigo devido a dívidas
Queimado vivo depois de regado com álcool

O sofrimento de ‘João’ (nome fictício) foi atroz. Quarta-feira à noite, o jovem, de 27 anos, foi fechado por um amigo num quarto de uma casa da rua Virgílio Lory, no Cacém, Sintra. Acusado pelo seu carcereiro de lhe dever dinheiro, ouviu que só sairia dali quando pagasse o que devia. No entanto, antes de receber o que quer que fosse, o carcereiro de ‘João’ resolveu, pelas 12h00 de ontem, abrir a porta, regar-lhe todo o corpo com álcool, e pegar-lhe fogo. A porta foi de novo fechada e ‘João’ foi deixado para morrer, com o corpo em chamas.



Vizinhos ainda não identificados terão alertado a PSP e bombeiros, quando se aperceberam do fumo que saía da moradia. Os polícias da esquadra do Cacém encontraram a casa vazia, com uma porta fechada. No interior da divisão estava ‘João’, já morto. Apesar de o corpo estar todo queimado, a vítima terá morrido por asfixia provocada pelo fumo do incêndio.

Nas imediações da casa onde ocorreu o crime, ninguém se apercebeu de nada. Maria José Duarte, 55 anos, proprietária de um café, explicou ao CM que a moradia já foi alvo de inúmeras denúncias "como local de tráfico de droga". "A casa é de um homem que se divorciou, e como está em processo de partilhas abandonou o imóvel, que é agora ocupado por quem calha", referiu.

A secção de homicídios da PJ de Lisboa foi chamada a investigar. Vestígios foram recolhidos no cadáver e no quarto onde ocorreu o crime. Terá sido isso que já permitiu identificar o homicida, que se encontra em fuga.

VÍTIMA E HOMICIDA VIVIAM JUNTOS

O corpo de ‘João’ estava irreconhecível quando a PSP e os bombeiros o encontraram. Fechado à chave num dos quartos da moradia onde ocorreu o crime, o homem, de 27 anos, tinha extensas queimaduras na cabeça, tronco e membros (inferiores e superiores). Antes sequer da realização da autópsia, uma brigada da secção de homicídios da Polícia Judiciária de Lisboa apurou que a causa da morte foi a asfixia causada pelo intenso fumo resultante da deflagração do incêndio no pequeno compartimento da moradia.

Tanto a PSP como a Polícia Judiciária têm já a identidade do autor do crime. Trata-se de alguém conhecido de ‘João’, que a vítima considerava seu amigo (viviam ambos na casa onde se deu o crime) e que o acusava de não pagar dívidas. A insistência do homicida, exigindo através de violência física e insultos que ‘João’ lhe pagasse, acabou por terminar com o sequestro no quarto e posterior assassinato do jovem.

MORADORES QUEIXAM-SE ÀS AUTORIDADES

Há 15 anos que o nº 5 da rua Virgílio Lory, no Cacém, é objecto de inúmeras queixas formais, dirigidas tanto para o poder autárquico, como para as forças de segurança da zona. Maria José Duarte, comerciante da zona, gere um café há 24 anos.

"Há pelo menos 15 que vejo o movimento de traficantes de droga a aumentar junto daquela casa", esclareceu a comerciante. Moradores das artérias adjacentes à rua Virgílio Lory já fizeram abaixo-assinados, entregues na Câmara de Sintra e na Junta de Freguesia do Cacém.

A PSP também está a par do desejo dos moradores, que querem a casa da discórdia fechada e os seus moradores afastados. Só que a resposta tem sido sempre a mesma. "Dizem que a casa tem proprietário e nada podem fazer", relatou Maria José Duarte.

OUTROS CASOS

REGADO COM GASOLINA

Discussão entre chinês e travesti, em Abril passado, em Lisboa, só acabou quando este regou o namorado com gasolina e ateou fogo, matando-o.

MATA MULHER

Um homem de Barroselas, Viana do Castelo, é acusado de ter regado a mulher com álcool e pegado fogo, depois de chegar a casa bêbedo, no dia 2 de Março de 2007.

ASSASSINA AMANTE

Em Felgueiras, um professor primário ateou fogo à amante a 2 de Maio de 2005, que acabou por morrer em Julho.
 
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RoterTeufel

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Fugitivo detido durante assalto

Covilhã: Um dos três suspeitos de sequestro e homicídio tentado
Fugitivo detido durante assalto

O segundo dos três jovens fugitivos do Centro Educativo do Mondego, na Guarda, foi capturado ontem pela GNR de Teixoso, Covilhã, após ter assaltado uma casa em Belmonte. O jovem, de 17 anos, tinha na sua posse vários objectos, no valor de 13 mil euros, furtados da residência na tarde de quarta-feira.



Algumas horas após o assalto, às 00h10, a GNR foi alertada pelos proprietários de outra habitação para a presença de estranhos num dos anexos. Ao chegarem, os militares depararam-se com o fugitivo a descansar. Consigo tinha artigos em ouro, um computador portátil, uma máquina fotográfica e uma câmara de filmar, que tinha furtado durante a tarde.

Este jovem é o segundo elemento do grupo de três que na madrugada de quarta-feira protagonizou uma fuga do Centro Educativo do Mondego, onde cumpriam medidas tutelares educativas. Depois de ameaçarem o funcionário com uma chave de fendas e de o "agredirem violentamente", segundo a GNR, roubaram-lhe o carro e fugiram.

Um foi detido na zona da Covilhã na sequência de uma perseguição policial. Os outros dois fugiram. O jovem que foi detido ontem está entregue à PJ da Guarda, que investiga os contornos da fuga, com sequestro e tentativa de homicídio do funcionário. O terceiro fugitivo continuava ontem por localizar.
 
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RoterTeufel

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Traficavam carros de luxo

Crime: Roubavam carros topo de gama um pouco por toda a Europa
Traficavam carros de luxo

Não escolhiam os carros ao acaso. Com especial gosto pelas marcas Audi e BMW, um grupo criminoso dedicou-se durante anos a roubar viaturas topo de gama um pouco por toda a Europa, com especial incidência em Itália. Depois, mudavam-lhes o número de quadro, atribuíam-lhes documentação falsa e a partir daí era só vendê-los. No final, os carros seguiam para o continente africano e para o nosso país.



Tudo era preparado ao mais ínfimo pormenor, mas o esquema, apesar de arrojado, não passou ao lado de mais de meio ano de investigação da Polícia Judiciária.

A operação ‘Via Romana’ permitiu deter o núcleo da organização criminosa em Portugal. Quatro pessoas – um português e três moldavos, dos 26 aos 31 anos – foram detidas.

Os suspeitos tinham o cuidado de não seguir rotinas e reuniam-se em diferentes locais para a elaboração dos planos, facto que dificultou o trabalho das autoridades.

Para além das detenções foram apreendidos sete carros de luxo, munições, telemóveis e computadores. De referir que os detidos são familiares entre si. Presentes a um juiz, ficaram sujeitos a apresentações bissemanais e proibidos de contacto entre eles.

PORMENORES

RAMIFICAÇÕES

A Polícia Judiciária não descarta a hipótese de haver várias ramificações do mesmo grupo espalhadas por toda a Europa, especialmente em Itália e na Alemanha.

PORTUGUESES ARGUIDOS

Para além dos quatro detidos, foram constituídos arguidos mais dois portugueses suspeitos de integrarem a rede criminosa que está a ser investigada.

PJ ATENTA AO TRÁFICO

Fonte da Polícia Judiciária disse ao ‘CM’ que aquela autoridade está cada vez mais atenta ao crime organizado internacional, como neste caso
 
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RoterTeufel

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Filho de Leonor anda de pistola

Porches: Tem dez anos e levou a arma para a escola
Filho de Leonor anda de pistola

Terrível, incontrolável, com episódios de violência verbal e física". É assim que A., de dez anos, filho de Leonor Cipriano – condenada em 2005 a 16 anos de prisão pelo homicídio da filha Joana –, é descrito no bairro onde reside em Porches, para cuja escola, onde frequenta o 4º ano, levou a semana passada uma pistola de chumbos que foi apreendida pela GNR.



Vizinhos disseram ao CM ser frequente serem insultados pelo menor "que não respeita ninguém, nem sequer o pai ou a madrasta". A situação constituiu a ‘gota-d’água’ de um processo que se arrasta há vários anos, quando a criança entrou para a escola.

Ontem à tarde, a associação de pais da escola levou o caso até ao Ministério Público de Portimão. "Foi um SOS, um pedido de ajuda. A. está sinalizado pela Comissão de Protecção de Menores e a sua situação tem sido também acompanhada pela escola, autarquia e Direcção Regional de Educação. Foi alvo de um projecto educacional específico, com resultados nulos", esclareceu a vice-presidente da associação de pais, Maria do Carmo. A mesma defende a necessidade de internamento de A., medida que se diz ser apoiada pelo próprio pai do menor. "Alguém tem de ajudar o A. para que ele não seja um marginal, que já é", lamenta Maria do Carmo.

PORMENORES

SOZINHO EM CASA

Quando o ‘CM’ bateu, ontem, à porta da habitação onde A. reside, encontrou o menor sozinho em casa.

REUNIÃO COM PAIS

O caso de A. foi ontem discutido na escola, numa reunião com pais, bem como o de um menino, de nove anos, do 3.º ano, que, alegadamente, obrigou outro, de quatro, a praticar sexo oral.

‘BOCAS’

Vizinhos dizem ser frequente outras crianças mandarem ‘bocas’ a A. por causa da mãe.
 

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Encapuzados roubaram "jogo da roda"

Armados de caçadeiras e pistolas, dispararam tiros para o ar e levaram os envelopes com o dinheiro dos apostadores.

Três encapuçados assaltaram um encontro do jogo da pirâmide. Armados de caçadeiras e pistolas, terão disparado tiros para o ar. Ameaçaram os funcionários da Quinta de S. Salvador, em Oliveira do Douro, Vila Nova de Gaia, local onde decorria o encontro, e levaram os envelopes em dinheiro que estariam em cima da mesa.

Não foi possível apurar o montante que terão roubado, mas presume-se que se esteja perante um assalto milionário. Tendo em conta que no jogo da bolha, também conhecido por pirâmide ou rodam, as apostas variam entre um mínimo de 250 euros e um máximo de 10 mil euros por pessoa, consoante as mesas e os locais, calcula-se que terão levado milhares de euros.

Ao que o JN apurou, a sala de eventos estaria preparada para acolher cerca de 700 pessoas, não tendo sido possível determinar ao certo quantos apostadores estariam na Quinta de S. Salvador.

O assalto ocorreu cerca das 22.30 horas desta quinta-feira. A Polícia Judiciária esteve no local e está a investigar a ocorrência.

O "que é o jogo da roda"?

O "jogo da roda", cuja legalidade divide especialistas, funciona em quatro níveis e num esquema em que cada jogador entra com uma quantia pré-definida de dinheiro, tendo que angariar mais pessoas para entrar no jogo. Por exemplo: quem entrar com mil euros pode vir a ganhar oito mil euros.

Nas rodas em que cada jogador entra com dez mil euros, quando chegar ao centro, tem a possibilidade de ganhar oitenta mil. A cada "roda" dá-se o nome de "curso" e cria-se um nome para esse "curso". Os "alunos ou apoios" (que integram cada jogo, ou "roda") são identificados e controlados pela organização através das suas alcunhas.

Para o esclarecimento e aliciamento dos membros e futuros candidatos são organizados jantares periódicos (geralmente semanais) ou encontros informais em bares, cafés ou hotéis, mas sempre num lugar diferente. A hora e o local dos encontros são comunicados aos jogadores no dia do próprio encontro e, não raramente, com apenas umas horas de antecedência.

As trocas de dinheiro, feitas habitualmente em numerário, ocorrem normalmente no início ou no fim do encontro.
 

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Protecção Civil em 'alerta amarelo'

A Protecção Civil colocou em 'alerta amarelo' às 14:00 de hoje a sua estrutura operacional a nível nacional devido às elevadas temperaturas previstas para os próximos dias em todo o território continental.

O alerta, até às 20:00 de segunda-feira, deve-se à previsão do Instituto de Meteorologia (IM) para os próximos dias de temperaturas máximas e mínimas relativamente altas, valores de humidade relativamente baixos, em especial no interior, e vento moderado a forte de Leste no Algarve e terras altas.

Em comunicado hoje divulgado, o Comando Nacional de Operações de Socorro, principal estrutura operacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), recomenda à população medidas de prevenção e precaução quanto à "realização de fogueiras e outras formas de fogo em espaços rurais", bem como de queimadas ou queima de sobrantes, sobretudo "nos locais onde se verifique o risco temporal de incêndio de níveis muito elevado e máximo".
 

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Esperança de vida dos portugueses aumentou

A esperança de vida à nascença e aos 65 anos aumentou em Portugal, segundo o Instituto Nacional de Estatística.

Os valores definitivos da esperança média de vida à nascença, para o triénio 2006/2008, foram de 75,49 anos para os homens, de 81,74 para as mulheres e 78,70 para ambos os sexos.

Em comparação, os valores indicados pelo INE em 2008 sobre o período de referência anterior, de 2005 a 2007, eram de 75,18 anos para os homens, 81,57 para as mulheres e 78,48 para ambos os sexos.

A esperança média de vida aos 65 anos aumentou igualmente entre 2006 e 2008, sendo de 18,13 anos para ambos os sexos, de 16,25 para os homens e 19,61 para as mulheres, quando em 2005-2007 esses valores eram de 17,99, 16,07 e 19,48, respectivamente.

O Instituto Nacional de Estatística começou a divulgar as Tábuas de Mortalidade em 2007, tendo como referência o período de 2004-2006.

Este instrumento de análise estatística, que se baseia num conjunto de funções básicas, permite medir o fenómeno de mortalidade de uma população e deduzir a correspondente vida média, sendo a sua principal aplicação no domínio das projecções de população residente, para determinar as probabilidades de sobrevivência e permitir extrapolar as tendências observadas.
 

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Terá estrangulado a filha por temer futuro da menina após o divórcio

homem que, alegadamente, estrangulou a filha com um cinto, em S. Mamede de Infesta, foi detido em Vila Nova de Gaia pela Polícia Judiciária.

Detido na orla marítima de Vila Nova de Gaia, foi já interrogado pela Polícia Judiciária do Porto. Em comunicado, a PJ sustenta que o indivíduo "terá agido em quadro de perturbação emocional, de ideia de suicídio e de apreensão quanto ao futuro da vítima", dado que estava a decorrer o processo de divórcio do casal.

O homem, de 45 anos, terá estrangulado a filha, de sete anos, com o cinto. Segundo as primeiras informações colhidas pelo JN, o sujeito estava separado, há cerca de dois anos, decorrendo, de momento, o processo de divórico. A criança viveria com a mãe, na Maia, mas era costume passar tempo em casa do progenitor.

Segundo fonte do Comando da PSP do Porto, o homem denunciou o crime, ligando para o 112, dizendo que ia suicidar-se.

A chamada foi feita cerca das 23 horas dequinta-feira, com a Polícia a enviar para o local, de imediato, uma ambulância do INEM e um carro patrulha, mas já não localizou o homem, que viria a ser detido já esta manhã.

A Polícia Judiciária esteve no local do crime, na rua Aquilino Ribeiro, em S. Mamede de Infesta, e assumiu a investigação.
 

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Condutor do INEM acusado de homicídio

Ministério Público diz que atropelamento mortal foi negligência grosseira.

O Ministério Público (MP) acusou por homicídio por negligência grosseira o motorista da ambulância do INEM envolvido no atropelamento mortal de um jovem motociclista, em Agosto do ano passado, num cruzamento do centro do Porto.

O caso aconteceu no cruzamento das ruas de Aníbal Cunha e de Sacadura Cabral, no dia 9 de Agosto do ano passado. A ambulância seguia em marcha de emergência e o condutor passou um sinal vermelho. O motociclo conduzido por Rui Severino, de 23 anos, que acabaria por morrer, embateu na ambulância.

Vários dos acontecimentos que se seguiram geraram forte controvérsia, nomeadamente quanto ao teste de alcoolemia efectuado ao motorista, Hugo D., 27 anos.

O motorista não soprou ao balão no local. Foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML) do Porto, onde foi submetido a um teste sanguíneo para detecção de álcool. Um mês depois, o IML emitiu um relatório em que atribuía ao condutor uma taxa de 1,36 gramas de álcool por litro de sangue (g/l). Mas o resultado acabou por ser anulado mais tarde pelo próprio IML, com a justificação de que o resultado verdadeiro era de 0,0 g/l. O erro foi atribuído a uma falha numa máquina de medição de álcool no sangue.

Mas também a velocidade a que seguia a ambulância foi questionada, uma vez que o número supostamente indicado no tacógrafo, seria bastante inferior que testemunhas atribuíram ao andamento do veículo. Por outro lado, apurou-se depois que o motorista não tinha a carta que o habilitaria a conduzir viaturas de emergência médica.

Ao JN, Manuel Severino, o pai da vítima, já se congratulou com a decisão do MP." Só é revoltante que, depois de tudo o que está a acontecer, o motorista continue ao serviço", afirmou. Madalena Lima, a advogada da família da vítima, não tem dúvidas de que a a acusação é "um grande passo", mas considera que ainda "há muita coisa por explicar". "Por exemplo, o facto de não ter sido feito o teste de alcoolemia no local", enumera. A pena prevista para o crime de homicídio por negligência grosseira pode chegar aos cinco anos de prisão.
 

migel

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Set 24, 2006
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Arquitecto responsável pelo Freeport constituído arguido

Arquitecto responsável pelo Freeport constituído arguido


Hoje às 20:15





Eduardo Capinhas Lopes, arquitecto que assina o projecto do "outlet" de Alcochete, foi constituido arguido no caso Freeport, depois de ter sido ouvido esta semana pelos procuradores responsáveis pelo processo, sabe a TSF.
Segundo a televisão, os investigadores ingleses interceptaram documentos que atribuem a escolha de Capinhas Lopes para o projecto pela proximidade do arquitecto com o Ministério do Ambiente, na altura tutelado por José Sócrates.
Até ao momento, os dois únicos arguidos do caso Freeport eram Charles Smith e Manuel Pedro, sócios da consultora Smith & Pedro, que tratou do licenciamento do “outlet" de Alcochete.
O processo relativo ao centro comercial Freeport está relacionado com alegadas suspeitas de corrupção no licenciamento daquele espaço em 2002.

tsf
 

NFS

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Mar 7, 2009
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Viola e engravida menina de 12 anos

Uma menina, com apenas 12 anos, foi violada e está com uma gravidez avançada. O presumível abusador é um homem de 38 anos, amigo da família, que obrigou a criança a manter relações sexuais. Terá sido uma única vez, mas o suficiente para a criança ter engravidado. Não deverá abortar, já que terá expirado o prazo que a lei permite para a interrupção da gravidez.

O caso, de contornos violentos, aconteceu há alguns meses. A menor foi abusada sexualmente pelo homem, actualmente desempregado mas operário da construção civil, no interior da sua própria casa. O suspeito é amigo dos pais da vítima e era visita frequente.

Foi num desses momentos, quando a menor se encontrava sozinha, que ele a violou. Impôs-lhe silêncio e continuou a frequentar a casa, sem que os pais da menina desconfiassem.

O ‘segredo’ acabou descoberto porque o corpo da criança se transformou. A barriga cresceu e os pais aperceberam-se que algo de estranho se passava. A menor, que nunca imaginou poder estar grávida, foi levada para o hospital, que confirmou a gravidez.

Os pais da menor participaram imediatamente o caso às autoridades policiais. A Judiciária de Lisboa identificou o agressor e ontem de manhã levaram-no a tribunal, para ser ouvido em primeiro interrogatório judicial. Vai aguardar julgamento em prisão preventiva.

Refira-se, ainda, que a situação apanhou toda a família de surpresa. O agressor é um homem sem cadastro e não lhe eram conhecidos quaisquer comportamentos desviantes.

É solteiro e mantinha uma relação de proximidade com toda a família. O cenário onde este caso aconteceu também é atípico. Trata-se de uma família de classe média e a menor estava bem integrada em casa e na escola.
 

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Ferreira Leite contra “chips” nas matrículas

A presidente do PSD contestou a instalação obrigatória de "chips" nas matrículas, dizendo que já teme "ser escutada" ao telemóvel e não quer ter medo de "ser seguida".

Durante um discurso em Vagos, no distrito de Aveiro, tendo ao seu lado o cabeça-de-lista social-democrata ao Parlamento Europeu, Manuela Ferreira Leite referiu que "há meia-dúzia de dias este Governo aprovou um diploma" relativo a "todos aqueles que disponham de um veículo automóvel".

"Mas não é só um veículo automóvel: triciclos, bicicletas, tudo o que ande com rodas, todos vão ser obrigados a ter um sinal na sua matrícula que identifica a localização desse veículo", acrescentou.

"Cada um de nós vai passar a ser localizado em qualquer momento. Alguém, não sabemos quem, vai passar a fazer esse controlo", prosseguiu, considerando que isso é "absolutamente inadmissível" e que, pelo menos, deveria ser "facultativo".

"Mas obrigatório? Então eu agora de cada vez que vou para um lado tenho a certeza de que alguém sabe onde é que eu estou? Então eu já tenho medo de ouvir o telemóvel com medo de estar a ser escutada, agora ainda vou ter medo de sair de casa com medo de ser seguida?", questionou, recebendo palmas.

Segundo a presidente do PSD, "Portugal vai ser o primeiro país da Europa a ter um sistema destes", que foi rejeitado nos outros países "porque a opinião pública se levantou e não permitiu semelhante decisão".

"Pois este Governo, um bocado à socapa, porque é evidente que isto merecia uma discussão pública séria, resolve aprovar isso e só não entra em vigor porque o PSD exigiu que este diploma fosse discutido na Assembleia da República. Já fizemos esse pedido", salientou.
 

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Protocolo entre Universidade do Porto e Segurança Social para preparar plano de forma

Os candidatos à adopção de crianças vão ter uma preparação específica para os habilitar com conhecimentos e competências que os ajudem a ultrapassar as dificuldades inerentes ao processo.

O plano de formação será delineado pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto e pelo Instituto de Segurança Social (ISS), ao abrigo de um protocolo que será assinado segunda-feira.

Esta medida surge na sequência das recomendações de organizações internacionais em matéria de adopção de crianças e ainda, segundo o ISS, da percepção unânime de que quanto mais capacitados se encontrem mais facilitada ficará a integração das crianças e maiores garantias de sucesso se perspectivam para cada adopção.
 

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Manifestação junta 50 mil professores

Mais de 50 mil professores são esperados, este sábado, em Lisboa, para nova manifestação de protesto contra as políticas de educação.

Esta sexta-feira, nas sedes dos sindicatos, a azáfama era grande para que tudo estivesse pronto a tempo.

A marcha, convocada pela Plataforma Sindical dos Professores, arranca pelas 15 horas de hoje do Marquês de Pombal em direcção aos Restauradores, em Lisboa, onde estará montado um palco. À cabeça da manifestação seguem três faixas, seguras pelos dirigentes principais das 11 organizações sindicais presentes, logo seguidos "por um rectângulo onde cada um dos sindicatos irá ter representadas 10 bandeiras", explicou ontem, ao JN, Manuel Grilo, coordenador do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL).

Na manifestação são esperados mais de 50 mil professores. Uma vez nos Restauradores, em vez dos habituais discursos dos 11 dirigentes, "que acabavam por repetir-se, uma vez que as preocupações são as mesmas, optou-se apenas pelo discurso do Mário Nogueira", continuou este professor do 1º ciclo do ensino básico.

"No final, os professores votarão uma moção que, em termos gerais, versará o ataque que o Governo tem feito à escola pública e à profissão docente e apelará à mobilização todos", concluiu.

Na sede deste sindicato, o dia de ontem foi de grande azáfama. À semelhança do que aconteceu nas sedes das restantes associações. O material encomendado - desde as grandes faixas, às 5.500 bandeiras, bonés e cartazes - foi chegando ao longo da tarde e teve que ser todo verificado. "Hoje em dia, já não justifica pintar faixas e cartazes. Fica mais barato mandar fazer fora", diz Manuel Grilo.

Mesmo assim, muito material - autocolantes, panfletos e revistas - ainda é preparado na oficina do SPGL pelos próprios colaboradores. Os desenhos e as frases estão a cargo de Dora Petinha e Paulo Machado, a dupla de designers gráficos. "Às vezes, só em cima da hora é que nos saem as ideias", diz a primeira.

Organizar uma manifestação desta envergadura, mesmo para quem já está habituado, demora cerca de três semanas, o tempo mínimo para enviar os cartazes para as escolas e mobilizar os professores. "O restante material conseguimo-lo ter pronto em cinco dias", afirma Manuel Grilo.

A véspera das manifestações é também o dia em que muitos professores decidem participar nas acções de protesto. "Os professores têm vindo a surpreender-nos muito pela positivas nas últimas manifestações", sublinha aquele coordenador sindical.

Os organizadores prevêem mais de 50 mil professores na marcha dehoje. Até ontem de manhã estava prevista a vinda de cerca de 200 autocarros de norte a sul do país, aos quais se devem acrescentar os professores da Grande Lisboa e aqueles que optaram por se deslocar de carro. "Para nos ajudarem a suportar as despesas com os autocarros, cada professor sindicalizado paga 7,5 euros e os não sindicalizados, o dobro", nota Manuel Grilo.

Embora o número de participantes previstos fique áquem dos 120 mil da marcha de 8 de Novembro do ano passado, Manuel Gripo refere que esta época do ano "é muito complicada para os professores, devido aos exames, provas de aferição e trabalhos para serem corrigidos".
 

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Homossexuais da PSP já podem "sair do armário"

Esclarecer e apoiar os profissionais da PSP, discriminados pela sua orientação sexual. São dois dos objectivos do IXY, grupo criado pelo Sindicato Unificado da Polícia, que antes da ser apresentado já tem pedidos de ajuda.

Existem em Inglaterra, Espanha ou Holanda e já constituíram a 'European Gaycop Network' [Grupo de Trabalho de Polícias Homossexuais Europeus]. Chegou agora a vez de Portugal juntar-se àquele leque de países com a criação do Grupo de Trabalho Identidade XY, estrutura do Sindicato Unificado da Polícia (SUP), cujos os objectivos passam por apoiar polícias homossexuais alvo de discriminação dentro da PSP e sensibilizar a própria estrutura daquela força de segurança.

O IXY e os membros que o constituem são apresentados publicamente hoje à noite, no Pinguim Café, no Porto, durante o seminário 'A (in)visibilidade da homossexualidade na PSP - o início de uma longa caminhada'.

Segundo Peixoto Rodrigues, presidente do SUP, o grupo não só conta já com alguns casos identificados de alegadas represálias sofridas por agentes, devido à sua orientação sexual, como desde que é conhecido o email do IXY [[email protected]] os pedidos de ajuda têm surgido, até de profissionais de outras forças como a GNR ou o Exército.

"O nosso sindicato não aceita que haja discriminação de qualquer tipo dentro da PSP. O grupo preenche uma lacuna que existia e segue outros exemplos europeus", disse, ao JN, Peixoto Rodrigues que, sem dados estatísticos sobre o tema dentro da corporação, revelou um último episódio na instituição: "um agente que, por frequentar o meio homossexual, foi mudado de serviço".

Ao JN, o coordenador do IXY, Belmiro Pimentel, agente principal no Comando do Porto, explicou que o grupo surgiu após um estudo sociológico sobre a homossexualidade na PSP, realizado por outro um agente daquele comando, Ricardo Gouveia.

"Algumas mentes não vão entender a importância dos direitos dos profissionais homossexuais. Mas se não houver o exemplo dentro da PSP, como se pode garantir o respeito lá fora, pelos cidadãos LGBT [lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros]?", questionou o agente que, há cerca de sete anos, deixou de esconder a sua homossexualidade. "Não se sabe se há mais gays ou lésbicas na PSP, apesar de existir o mito que a homossexualidade é mais feminina", adiantou, por outro lado, Ricardo Gouveia, a realizar uma tese sobre estudos do género na Universidade do Minho.

Além dos dois agentes, o IXY é ainda formado por João Paulo, do site 'Portugalgay'. "Há que sensibilizar as chefias de que os homossexuais já lá estão e são tão válidos quanto quaisquer uns e não podem estar, muitas vezes, sujeitos a piadas. E é necessária a formação de policias, tal como existe para a 'Escola Segura' ou casos de violência doméstica, para o 'modus operandi' empregue em pessoas GLBT", frisou aquele activista.
 

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Novas barragens vão dar de beber a 860 mil pessoas

Só falta a barragem de Veiguinhas, em Bragança, para completar o sistema multimunicipal de abastecimento de água em Trás-os-Montes e Alto Douro, que servirá 860 mil pessoas. Ontem, foram inauguradas mais quatro.

Coube ao ministro da Ambiente, Nunes Correia, descerrar as lápides dos sistemas das Olgas, em Torre de Moncorvo, e do Balsemão, em Lamego. E inaugurou, de forma simbólica, os de Sambade, em Alfândega da Fé, e da Ferradosa, em Freixo de Espada à Cinta.

Ao todo, investimentos de 58 milhões de euros, por parte da Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro (ATMAD), para abastecer cerca de 138 mil habitantes de 11 concelhos. "Uma questão de coesão nacional", resumiu Nunes Correia, salientando "o grande passo" que é garantir água "em quantidade e qualidade" a muitos milhares de pessoas.

O concelho de Bragança ainda vai ter de esperar, pois a construção da barragem de Veiguinhas "tem um processo complexo de licenciamento ambiental", disse Artur Magalhães, presidente da ATMAD, que espera conclusões "até ao final deste ano".

Torre de Moncorvo já tinha quatro barragens para abastecer o concelho, mas foi preciso construir a das Olgas para "resolver, definitivamente, o problema de abastecimento à vila", notou o autarca, Aires Ferreira. Em 2006, recorreu-se a uma solução de emergência para não deixar a vila a "morrer" à sede. A partir da albufeira do Pocinho, no rio Douro, foi bombada água para um sistema de tratamento especial que se manteve em funcionamento até agora.

Lamego também já teve de beber a partir o rio Douro. No ano seco de 2005, foi preciso transportar água em camiões autotanques para dar de beber à cidade. A barragem do Balsemão vai "resolver o tradicional e grave problema de água em Lamego, considerou o autarca, Francisco Lopes. Curiosamente, a zona de montanha daquele concelho é rica em recursos hídricos, pelo que "não fazia sentido continuar sem uma reserva estratégica de água", notou.

Francisco Lopes mostrou-se preocupado com o aumento previsível do preço da água. Entende que o custo do abastecimento e tratamento vai ser "absolutamente incomportável para o nível sócio-económico da região". Partindo da sua convicção de que no litoral se paga menos pela água do que no interior, sugeriu que o Governo deveria arranjar uma solução para "homogeneizar os preços em todo o país, tal como acontece com a luz".

O ministro do Ambiente respondeu que não se pode comparar os dois serviços e que é preciso "valorizar a água em função da sua escassez". É que o que corre nas torneiras "não é água da chuva, é tratada e obriga a muitos investimentos". Concedeu, porém, que é preciso encontrar uma "solução equilibrada que leve as pessoas a contribuir na medida das suas possibilidades". Frisou que há pessoas a pagar 10 cêntimos por metro cúbico, o que na sua opinião é "indecoroso".
 

Nuno Rato

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Contrabando de cigarros dispara em Portugal

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Autoridades reforçam medidas de combate e apreendem 9,3 milhões de cigarros contrafeitos.

Da próxima vez que comprar um maço de tabaco verifique se é verdadeiro. É que, nos últimos meses, o contrabando de tabaco disparou, segundo apurou o Diário Económico.

O aumento de preço e a diferença em relação a Espanha são alguns dos factores motivadores do contrabando. Por outro lado, o aumento das investigações e fiscalizações a redes de tráfico de droga e prostituição, por exemplo, provocou um efeito de transferência do tipo de crime, para o contrabando de tabaco, aproveitando os mesmos canais, explicou uma fonte das Finanças ao Semanário Económico. A um dia de se assinalar oDia Mundial sem Tabaco e dois anos depois da entrada em vigor da polémica lei do tabaco, o combate ao contrabando adquire uma importância cada vez maior.

Sinal da subida daquele fenómeno foi a apreensão, no início de Maio, de 9,3 milhões de cigarros da marca Marlboro no Porto de Sines, provenientes da China. Um aumento muito significativo face aos quase 688 mil cigarros apreendidos no total do ano passado, segundo os dados fornecidos pelo Ministério das Finanças. Caso, o tabaco apreendido em Maio tivesse entrado no mercado, teria um valor de venda de 1,6 milhões de euros, além dos 1,3 milhões de euros que entrariam nos cofres do estado a título de impostos.
 

Nuno Rato

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Especial Europeias

Para que serve a União?
Em período de eleições europeias, quem quiser votar bem deve olhar com seriedade para o processo de construção da União Europeia.

O que nem sequer é muito difícil, visto que o ‘site' da União tem lá tudo, do mais simples ao mais complexo. E, se olhar com olhos de ver, constata logo que este processo está marcado na sua génese pelo drama das duas guerras mundiais. Ou seja, o processo de união ou de federação de povos (e menos de estados) surgiu como meio de resolver a gravíssima conflitualidade intra-europeia que já provocara, em trinta anos, duas destruições da Europa. Um dado que vale por todos: entre 1939 e 1945 morreram cerca de 36 milhões de europeus. Este dado deveria ser suficiente para nos manter de olhos bem abertos, sobretudo em períodos de grave crise, como o que estamos a viver. Claro, o processo evoluiu com insuficiências, mas a caminhada produziu resultados que aproximam a União cada vez mais de uma democracia supranacional.

Que a razão de fundo do processo europeu radica na exigência de uma paz duradoura não suscita qualquer dúvida, sobretudo se formos ver as razões daqueles que desde muito cedo lutaram por uma união ou uma federação europeia: o Conde Coudenhove-Kalergi, com o seu "Movimento paneuropeu", Aristide Briand, ex-primeiro-ministro francês, Churchil, Monnet, Spinelli, Schuman, os movimentos da resistência europeia, o movimento federalista europeu e tantos outros, onde a ideia de paz era o grande valor que polarizava as vontades. E a verdade é que se o impulso tinha na origem uma lógica de tipo negativo - todos contra a guerra - ele cedo viria a ganhar uma dimensão prospectiva, já bem patente, por exemplo, nas ideias dos federalistas italianos de Spinelli e Rossi. Em boa verdade, os próprios Monnet e Schuman, para não referir o magnífico Churchill, aspiravam a superar politicamente o pacto inicial, que era sobretudo de ordem económica, e, no caso da CECA, de uma economia ligada à guerra, a do carvão e do aço. Ou não teria sido possível concluir, em tão pouco tempo, um Tratado de Roma (1957) com todas aquelas virtualidades institucionais.

Aos que falam de ilusão democrática do Parlamento Europeu lembro que a conquista do actual estatuto de legislador levou muito tempo a conseguir e exigiu muita luta, já que passou de órgão "consultivo", que era na CECA e no Tratado de Roma, a órgão "cooperante", no Acto Único, a participante na "codecisão", no Tratado de Maastricht, e, finalmente, a exercer funções legislativas e funções orçamentais, no Tratado de Lisboa. Além de eleger o presidente da Comissão e de decidir, cada vez mais, sobre mais matérias. E de ter vindo a assumir uma progressiva capacidade política que o levou tantas vezes a inverter decisões políticas de grande impacto dos órgãos executivos da União ou mesmo a rejeitar figuras de primeiro plano em altos cargos políticos da União. A verdade é que o Parlamento Europeu que resulta do Tratado de Lisboa já não exprime aquele "défice democrático" que, em 1984, a própria comunidade reconhecia existir no processo de transferência de competências entre Parlamentos nacionais, Conselho e Parlamento Europeu (PE). É claro que o caminho para uma democracia europeia ainda é muito longo e difícil, até porque a União não pode importar os graves problemas que as próprias democracias representativas hoje estão a viver. Um caminho longo que haverá de ver, um dia, o verdadeiro Executivo sair automaticamente da maioria do PE, os partidos concorrentes serem os partidos europeus, e não os nacionais, e o presidente da União resultar de um Parlamento alargado ou do sufrágio universal europeu (veja-se o artigo de Vidal-Folch: "El País", 22.05, p.31). E uma arquitectura regional complexa e em filigrana.

De qualquer modo, é fácil, demasiado fácil, dizer que a União está afastada dos cidadãos europeus. Mas assim será enquanto os partidos a continuarem a ver numa óptica instrumental e residual ao serviço da conquista do poder nacional.
____


Quanto ganham os candidatos à Europa?

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Paulo Rangel é quem tem os rendimentos mais elevados entre os cabeças-de-lista dos cinco principais partidos às Europeias. Miguel Portas aparece em segundo lugar neste 'ranking'.

Na última declaração de rendimentos, entregue no Tribunal Constitucional (TC) em 2008, o deputado social-democrata declarou ter ganho um total de 172.633 euros no ano anterior, avança o "Diário de Notícias" na edição de hoje.

Deste valor, 34.740 euros são relativos a trabalho dependente e 137.923 a trabalho independente, referente à sua actividade de professor universitário e jurisconsulto.

Depois de Rangel, segue-se o candidato do Bloco de Esquerda, Miguel Portas, que na última declaração entregue no TC divulgou ter recebido 90.465 euros. Deste montante, 50.984 euros estão relacionados com o salário ganho no Parlamento Europeu (PE).

Já Nuno Melo, candidato do CDS, auferiu rendimentos no valor de 68.899 euros, cuja grande maioria advêm do rendimento como deputado, uma vez que apresentou 61.399 euros de trabalho dependente. A eurodeputada comunista Ilda Figueiredo é quem tem os rendimentos menos elevados (50.085 euros) e a única que não teve qualquer actividade de trabalho independente.

Por sua vez, Vital Moreira ficou de fora destas contas porque, como não ocupou nenhum cargo político recentemente, não é obrigado a tornar públicos os seus rendimentos. Ainda assim, o "DN" fez uma estimativa dos rendimentos de Vital Moreira como professor e jurisconsulto, que rondarão os 140 mil euros.


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Vital Moreira ficou de fora das contas porque como não ocupou nenhum cargo político recentemente não é obrigado a tornar público o seu rendimento.
 

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Caso Freeport: Capinha Lopes constituído arguido

Caso Freeport: Capinha Lopes constituído arguido



O arquitecto Capinha Lopes, constituído arguido no "caso Freeport", recusou prestar declarações aos procuradores do Ministério Público e aos elementos da Polícia Judiciária no interrogatório que decorreu terça-feira, em Lisboa, disse hoje à fonte ligada ao processo.
Segundo a imprensa, o arquitecto, que em Dezembro de 2001 ficou encarregado do projecto Freeport, terá sido escolhido devido às ligações que tinha com o Ministério do Ambiente quando o titular da pasta era o actual primeiro-ministro, José Sócrates.
Eduardo Capinha Lopes é o terceiro arguido do processo por suspeitas de corrupção no licenciamento do centro comercial Freeport de Alcochete, em 2002.
Antes de Capinha Lopes tinham já sido constituídos arguidos no processo Freeport os dois sócios da empresa de consultoria 'Smith & Pedro', Charles Smith e Manuel Pedro, que serviram de intermediários no negócio daquele espaço comercial no concelho de Alcochete.
O "caso Freeport" está a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), sendo titulares do processo os procuradores Paes de Faria e Vítor Magalhães.
O processo relativo ao Freeport de Alcochete envolve alegadas suspeitas de corrupção e tráfico de influências no licenciamento daquele centro comercial, em 2002, quando o actual primeiro-ministro, José Sócrates, era ministro do Ambiente.

GR/TQ

Lusa
http://dn.sapo.pt/Inicio/Tag.aspx?tag=Portugal
 

NFS

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3000 pessoas aderiram aos sms de alerta de radares

A Autoridade de Segurança Rodoviária pediu ao MP e às polícias para tomarem medidas em relação à empresa que promove o serviço por suspeita de ilegalidade, mas o director da Radar 4554 garante que a lei não é infringida.

O serviço consiste em informar, através de mensagens no telemóvel, a localização de radares de controlo de velocidade e operações stop de controlo de álcool. Numa semana, segundo o director da empresa, Paulo Almeida, "já aderiram mais de 3000 pessoas". As dúvidas sobre a legalidade do sistema levaram o Ministério da Administração Interna (MAI) a pedir ao Ministério Público (MP) e às Forças de Segurança, que "definissem medidas que considerem necessárias".

Para já, ninguém avança com inquéritos-crime. A PSP e a GNR confirmaram ao DN que estão "atentas" ao caso. Até agora, nenhuma destas forças de segurança detectou actividade que configure a prática de um crime. Buscas à sede da empresa ou apreensão de material não se colocam até porque, como explicou o director da Radar 4554, "a central de recepção e envio das mensagens está fora do País" .

Para a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) as possíveis ilegalidades resumem-se a infracções ao Código da Estrada (ver caixa). Neste caso, serão os condutores penalizados: se estiverem a utilizar o telemóvel para ler ou enviar mensagens escritas ou por utilizar equipamento que detecta "a presença" de " instrumentos" para detecção das infracções".

Esta última contra-ordenação poderia aplicar-se também à empresa, contudo, o seu director, Paulo Almeida, garantiu ao DN que "não é utilizado qualquer equipamento ilícito para localizar os radares e enviar a sua localização para os subscritores dos polícias".

De acordo com este responsável, "a informação é dada pelos próprios assinantes do serviço, os quais, quando vão na estrada e se apercebem da presença de radares ou operações stop, enviam uma mensagem para a central, a qual, por sua vez, após confirmar que a fonte é fidedigna, a reencaminha para os assinantes da zona em causa".

Da parte das polícias existe a preocupação de que este tipo de serviço possa ser utilizado por organizações criminosas para "escaparem aos controlos, por exemplo, de armas ou material roubado, que muitas vezes são detectados em operações stop. Estas não servem apenas para fazer fiscalização de álcool, muitas vezes fazem parte de operações montadas para despistagem de criminalidade grave", explicou fonte oficial.

Paulo Almeida não acredita que "os grandes criminosos precisem deste sistema para saber onde estão as operações stop da polícia". Acrescenta que o objectivo da prestação do seu serviço "é apenas contribuir para a prevenção rodoviária, informando as pessoas onde estão os radares para que abrandem a velocidade" e frisa que "nem sequer se dá a localização exacta dos radares, precisamente para evitar que as pessoas apenas diminuam a velocidade quando passam por eles". Este princípio é, no entanto, contraditório, com algumas das mensagens recebidas, como se pode ver na fotografia desta página.

Paulo Almeida salienta que este serviço existe "noutros países e conta com a colaboração da polícia, que compreende o seu carácter de prevenção de sinistralidade". Além da alegada "bondade" do serviço, o negócio é inegável. Cada alerta recebido custa 72 cêntimos. O investimento de 70 mil euros deverá ser recuperado num ano.
DN
 

NFS

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"Moura Guedes é um exemplo de péssimo jornalismo"

O director de Informação da RTP, José Alberto Carvalho, responde às declarações da pivô do 'Jornal Nacional 6.ª Feira' dadas ao jornal 'i', em que acusa Sócrates de ter proibido usar-se a palavra 'corrupto' na entrevista à estação pública.

José Alberto Carvallho, director de Informação da RTP, contactado pelo DN, reagiu à entrevista de Manuela Moura Guedes ao jornal i, em que a pivô do Jornal Nacional 6.ª Feira acusa Judite de Sousa e o próprio José Alberto Carvalho de terem sido impedidos pelo primeiro-ministro José Sóctares de dizerem a palavra "corrupto" durante a entrevista, feita a 22 de Abril.

"Eu não sei como, ou se, essa senhora negoceia as suas entrevistas, mas ela é que tem de explicar como chegou a essa conclusão. O que eu sei é que nunca na minha vida fui alvo de um comunicado como o da ERC ao meu trabalho

. E o que eu sei também é que ela foi condenada de forma muito violenta pelo conselho deontológico", afirmou ao DN José Alberto Carvalho que acrescentou: "Eu não sou da mesma geração dela, nem me revejo na mesma profissão que ela exerce. Moura Guedes é um exemplo de péssimo jornalismo, se é que se pode chamar jornalismo ao que ela faz."

Na entrevista do i a Manuela Moura Guedes, é perguntado se a RTP está governamentalizada, ao que a pivô afirma: "É tutelada pelo Governo". A isto José Alberto Carvalho reage: "Não sei como era a RTP no tempo dela, mas sei como é agora. Nós provamos a nossa isenção dia a dia."

Está a RTP, ou o próprio José Alberto Carvalho, a pensar agir judicialmente contra Manuela Moura Guedes? "Não perdemos tempo com palhaçadas. Nem quero estar a alimentar mais isto", respondeu ainda o director de informação da estação pública de televisão.

O DN contactou ainda Judite de Sousa, também visada na mesma entrevista, mas a jornalista e directora-adjunta da RTP não quis comentar as declarações de Manuela Moura Guedes.

O DN tentou ainda falar com Manuela Moura Guedes para fazer a pergunta: Como sabe que a palavra 'corrupto' estava proibida na entrevista da RTP a José Sócrates? Mas até ao fecho desta edição a pivô do Jornal Nacional 6.ª Feira e directora adjunta da TVI não atendeu os telefonemas nem respondeu à SMS enviada.
DN
 

NFS

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Judiciária procura infiltrado do gang

A Polícia Judiciária do Porto está a fazer tudo para perceber quem dos 700 participantes do ‘Jogo da Bolha’ deu à morte o encontro da última quinta-feira na Quinta de São Salvador, em Vila Nova de Gaia.
Alguém revelou ao gang armado os pormenores do encontro clandestino – e abriu caminho a um roubo milionário, que se estima acima dos 800 mil euros em notas.

A PJ não tem dúvidas de que a operação armada, com homens de metralhadoras em punho e fardas iguais às da PSP, contou com um infiltrado. Sendo o jogo ilegal e altamente clandestino, não era possível que os assaltantes soubessem que o encontro decorria e o grupo não fez o assalto aleatoriamente. Sabiam ao que iam e escolheram até a hora em que o jantar terminava e começava a entrega do dinheiro.

Também já tinham ‘estudado’ os pormenores da quinta, onde iriam fazer o assalto. Entraram pela cozinha e gritaram: "Não se mexam. É a polícia." A seguir, ainda dispararam várias rajadas de tiros de metralhadora para o ar, para que as vítimas percebessem que não estavam a brincar.

Depois, actuaram calmamente. Recolheram os envelopes de dinheiro e dirigiram-se ao funcionário da empresa que organizava o jogo para ir buscar os que faltavam. Os três homens, que contavam com um quarto elemento no exterior, fugiram de carro.

Até a escolha do alvo indicia sofisticação: quando a polícia chegou, já poucos estavam na quinta. As vítimas tinham fugido, para não assumirem a participação num jogo que configura um crime de fraude fiscal e eventual branqueamento de dinheiro.

Quanto ao valor roubado, os números podem pecar por defeito. Os participantes admitem que, dado o número de pessoas, poderão ter sido roubados cerca de 800 mil euros. Nenhum dos moradores da zona diz saber o que se passava na quinta. Até à passada quinta-feira a realização deste jogo era um segredo muito bem guardado.

OBJECTIVO DO JOGO É ATINGIR CENTRO DA BOLHA

O jogo começa com 15 apostadores, mas pode ser desmultiplicado para mais pessoas entrarem.

A primeira etapa do jogo inicia-se com um líder e mais seis pessoas, que formam o núcleo central da bolha. Depois são convidadas mais oito pessoas, sendo que cada uma delas paga uma quantia já estipulada ao líder. Por exemplo, se cada um pagar 50 euros, o líder recebe 400 euros.

À medida que o jogo avança, os novos jogadores vão subindo na hierarquia. Apesar de ainda não receberem nada, também já não têm de pagar.
Quando o líder rebentar a bolha, um desses jogadores, que está imediatamente um nível abaixo, irá passar a chefiar uma das rodas que se vão formar. Os novos jogadores que entrarem nesta roda terão de lhe pagar a entrada.

PROPRIETÁRIO NÃO SABIA O QUE SE PASSAVA NA SALA

O proprietário da Quinta de São Salvador alega que não tinha conhecimento da realização do jogo. O empresário diz que a única responsabilidade da quinta é alugar o espaço. "O nosso papel no meio disto tudo foi apenas alugar uma das salas da quinta a uma empresa. A partir daí não temos qualquer responsabilidade", disse.

O CM tentou saber a que empresa o espaço tinha sido alugado, mas não foi possível obter essa informação.
Paulo Machado, o funcionário agredido pelos três assaltantes armados com metralhadoras, apenas trabalhava na empresa nas suas horas extraordinárias.

PORMENORES

ZONA ISOLADA

A Quinta de S. Salvador é uma zona muito isolada. Os muros altos não deixam que ninguém veja o que se passa lá dentro.

SEGURANÇA

No portão de entrada estava um segurança que indicava onde todos os carros deveriam ser estacionados e pelo qual os assaltantes tiveram de passar para entrar na quinta.

CARROS DE LUXO

A maioria dos carros estacionados dentro da quinta eram veículos de alta cilindrada.
CM
 

NFS

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Agride GNR no posto

Um militar da GNR de Vila Nova da Barquinha, Santarém, foi agredido anteontem de manhã dentro do próprio posto da Guarda por um homem que diariamente se tinha de se apresentar ali por ordem do tribunal. O agressor fugiu, enquanto o militar teve ser assistido no hospital.

Com um vasto leque de participações em desacatos e assaltos, o homem, de cerca de 30 anos e forte compleição física, temeu perder a liberdade quando o militar o confrontou com a suposta participação numa rixa nessa mesma madrugada, num bar.

A resposta do agressor, residente na Atalaia e conhecido por ser violento, embora nunca tivesse causado problemas nas apresentações anteriores, foi imediata: empurrou violentamente o militar contra uma porta de alumínio e fugiu.

O militar agredido estava sozinho na zona do hall – outros militares encontravam-se no interior do posto – e, com a forte pancada, não teve sequer reacção para perseguir o fugitivo, que está a monte. O cabo, que em mais de vinte anos de serviço terá sido agredido pela primeira vez, está agora de baixa médica, com problemas nas costas, dores torácicas e ferimentos num braço.

Ao que o CM apurou, as apresentações diárias deviam-se à participação do agressor numa rixa, há três anos, onde houve registo de tiros.

DETENÇÃO, SÓ EM FLAGRANTE

Apanhado de surpresa e afectado fisicamente pela agressão, o militar da GNR não ficou em condições para proceder à detenção imediata do agressor. Os restantes militares do posto também não se aperceberam do sucedido e o homem conseguiu escapar. Neste contexto, como não houve ordem de prisão em flagrante delito, terá de ser elaborado um auto de notícia e enviado ao Ministério Público.

O caso será agora analisado por um magistrado, que decidirá sobre o desenrolar do processo. Se o MP encontrar razões para a detenção, emite um mandado em nome do agressor. Caso contrário, pode mandar apenas notificá-lo para se apresentar perante um juiz de instrução criminal. Depois de ouvido, ficará então a conhecer as medidas de coacção.
CM
 

NFS

GF Ouro
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Mar 7, 2009
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Jipe destruído em incêndio

Um grande incêndio, que queimou centenas de hectares em serras dos concelhos de Paredes e Penafiel, destruiu um carro dos bombeiros de Cête. Segundo apurou o CM, a viatura foi consumida pelas labaredas depois de os bombeiros terem sido surpreendidos por uma súbita mudança de vento, que levou as chamas até ao local onde se encontrava o jipe.

O fogo lavrou com grande intensidade a partir das 14h30, mas foi dado como circunscrito, ao final da tarde. "O fogo estava com duas frentes activas, em Lagares e Quintandona, mas a situação foi controlada", disse o adjunto do comando distrital da Protecção Civil do Porto, Artur Teixeira, garantindo que nem casas nem pessoas estiveram em risco.

Ainda assim, o presidente da Junta de Lagares, Belmiro Barbosa, alertou para a falta de coordenação de meios na fase inicial. No terreno estiveram dois helicópteros, 142 homens e 40 viaturas.
CM
 
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