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Amorte

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Vaga de furtos de santos choca população

Os nichos religiosos de Chaves e de Montalegre têm estado na mira dos ladrões. No espaço de uma semana foram visados oito e furtadas as imagens de santos. A população está chocada com "tamanho pecado".

Como faz quase diariamente, pouco depois de se levantar, Maria Joaquina Gonçalves, de 80 anos, deslocou-se até ao nicho construído à entrada da aldeia de Meixide, concelho de Montalegre. Para rezar e regar plantas que adornam o local.

Mas, quando chegou, deparou-se com os vidros partidos. A santa tinha desaparecido. A octogenária andou para "morrer" com o "choque". Foi logo avisar o presidente da Junta. "Minha santinha, era tão linda! Eu tinha muita devoção nela. Ajudava-me muito a passar o tempo", dizia, a chorar e de mãos na cabeça, indignada com "tamanho pecado".

Não foi um caso isolado. Só num dia, nos concelhos de Chaves e de Montalegre, foram assaltados quatro nichos religiosos. Presume-se que pelo mesmo grupo. Em todos as situações, os assaltantes partiram os vidros do pequeno monumento religioso e apoderaram-se da única coisa que havia para levar: o santo.

Em Soutelinho da Raia, no concelho de Chaves, a moradora da casa contígua ao nicho apercebeu-se de um "barulho estranho" e de um carro a arrancar a alta velocidade, mas pensou que poderia ser uma tentativa de assalto à casa da vizinha do lado. Era uma e meia da madrugada. Ainda foi à janela, mas, como não viu nada, voltou para a cama. "Nunca me passou pela cabeça que pudessem roubar o Santo António", lembra Maria Simões.

Na mesma noite, em Montalegre, foram ainda assaltados os nichos de Vilar de Perdizes e de Gralhós, este particular. Há alguns dias, no concelho flaviense, os alvos foram os nichos das Campinas, São Pedro de Agostém e do Seixo. Também nestes destes locais desapareceram as imagens religiosas, que, por serem de barro, terão pouco valor.

Os assaltos estão a ser investigados pela GNR.
 

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Assaltantes agridem idoso com picareta

Um homem, de 81 anos, foi agredido com uma picareta por dois indivíduos que lhe roubaram três anéis de ouro, em Viana do Castelo. O idoso recebeu tratamento hospitalar e teve alta. A GNR está a investigar o caso.

Tudo aconteceu anteontem à noite, pouco depois das 23 horas, altura em que Armando Rocha chegava a casa, situada no lugar de Souto, em Barroselas, concelho de Viana do Castelo.

De acordo com as autoridades, os indivíduos - um com cerca de 20 anos e outro aparentando 30 - actuaram de cara descoberta e agrediram o octogenário mal ele transpôs os portões do quintal. Atingiram-no nas costas com a parte metálica de uma picareta e, com o idoso prostrado no chão, retiraram-lhe os três anéis de ouro, deixando-o, contudo, ficar com a carteira.

Contactadas as autoridades, Armando Rocha foi, de imediato, conduzido à Urgência do hospital da cidade, com suspeitas de fractura na região lombar. Segundo fonte daquela unidade de saúde, a vítima apresentava ferimentos nas costas e numa mão. Contudo, viria a ter alta, ao final da manhã de ontem.

Ao que o JN conseguiu apurar, não está descartada pelas autoridades a hipótese de a agressão ao idoso ter sido um eventual ajuste de contas, devido a um episódio ocorrido no ano passado, durante uma festa da localidade. Nesse dia, alguém terá escondido um ciclomotor que Armando Rocha costumava usar. O veículo acabaria por aparecer, mas, apesar disso, o octogenário apresentou queixa contra desconhecidos no posto local da GNR. Há, portanto, suspeitas que haja ligações entre este caso e a agressão e consequente roubo ao idoso, ocorridos anteontem.

A ocorrência foi já participada a tribunal, prosseguindo a GNR com as investigações.
 

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CP condenada a pagar 20 mil € a 'emprateleirado'

Durante 9 anos foi "emprateleirado" num vão de escada, em Lisboa. Depois de se reformar, processou o patrão - a CP - e o Supremo Tribunal de Justiça deu-lhe razão: vai receber uma indemnização de 20 mil euros, menos do que os 100 mil pedidos.

A decisão, tomada este mês pelo Supremo Tribunal de Justiça, dá razão a um trabalhador que acusou a CP de o "encostar", retirando-lhe todas as competências e meios de trabalho e recusando-se a dar-lhe funções. Em tribunal, viu reconhecido o assédio moral, conhecido como "mobbing".

O queixoso esperou pela reforma para agir contra a empresa. A primeira acção, interposta junto do Tribunal de Trabalho pedindo uma indemnização de cem mil euros, não teve sucesso; recorreu e viu o Tribunal da Relação dar-lhe razão, mas reduzindo a indemnização para 50 mil euros. Dessa vez, foi a CP quem recorreu, ao Supremo, que concordou com as conclusões da Relação, mas baixou ainda mais a indemnização, para 20 mil euros, mais a diferença entre o salário auferido e o que teria recebido se não fosse a atitude de assédio moral da empresa.

Em 1992, era Chefe do Serviço de Estudos Estratégicos da CP. Até então, diz o tribunal, era reconhecido como um "técnico de altíssima craveira intelectual", mas isso não impediu a CP de o manter "apenas nominalmente" ao serviço, já que, a partir daí, não "recebeu qualquer ordem, instrução, orientação ou directiva. Por isso, viveu num "estado permanente de desgosto, ansiedade, frustração e revolta".

O Supremo reconhece, por outro lado, que nada o impediu de "continuar a análise crítica dos seus trabalhos" e lembra que recusou uma proposta para passar à reforma. Por isso, entende que a indemnização de 20 mil euros é "equilibrada". A CP não se pronunciou sobre o assunto.
 

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Portugal aguarda decisão sobre vacina para a Gripe A

Há países que já fizeram uma pré-reserva de vacinas para a Gripe A mas Portugal só vai tomar uma decisão depois de ouvir "peritos de todas as áreas profissionais".

A ministra da Saúde, Ana Jorge, diz que "a equipa que está a coordenar todo este processo vai ouvir peritos de todas as áreas profissionais" e "em breve" o Governo irá decidir o que fazer.

"Ainda não há vacina isolada" para a gripe A, salientou Ana Jorge, referindo que há países que fizeram essa pré-reserva, "mas sem saberem se vai haver vacina ou não".

"Neste momento, é cedo para falarmos do que é que vai acontecer, porque ainda não está decidido", disse.

Informação nos aeroportos

"Neste momento, não faz sentido" efectuar o mesmo tipo de controlo que foi feito inicialmente nos aeroportos nacionais, com a "ida [de equipas de saúde] dentro dos aviões".

Nos aeroportos, frisou, continuam a ser prestadas informações sobre o vírus H1N1 a todos os cidadãos que entram em território nacional, sobretudo aos viajantes oriundos de zonas afectadas pela gripe A.

A ministra aproveitou também para apelar a que, "sempre que haja sintomas", a pessoa afectada telefone "primeiro para a Linha Saúde 24", a qual depois a irá "encaminhar" para o serviço de Saúde mais adequado.

A ministra da Saúde falava aos jornalistas em Ourique, onde se deslocou para acompanhar o primeiro-ministro, José Sócrates, que colocou a primeira pedra de uma nova Unidade de Cuidados Continuados no concelho.
 

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GF Ouro
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BPP: Polícia chamada para travar entrada de clientes na sede do banco

A polícia foi hoje obrigada a intervir para impedir que os clientes do banco BPP, que se manifestam em frente à sede do banco, entrassem nas instalações.

Os ânimos dos manifestantes, que até essa altura estavam serenos, exaltaram-se quando um grupo de clientes reparou que havia, dentro do banco, um conjunto de responsáveis do BPP a observar as movimentações no exterior. Foi então que começaram os insultos e uma grande agitação.

De imediato, seis polícias do Corpo de Intervenção da PSP tomaram posição em frente à entrada do banco, motivando uma forte vaia dos manifestantes, que exprimiram o seu desagrado com várias palavras de ordem.
 
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RoterTeufel

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Erro médico sai caro

Saúde: Relatório da Inspecção-Geral das Actividades do sector em 2008
Erro médico sai caro

Cerca de duas centenas de doentes pedem uma indemnização total de 29 milhões de euros por alegados erros médicos praticados nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS). O maior número de pedidos de indemnização concentra-se nos estabelecimentos hospitalares da faixa litoral urbana, com destaque para Lisboa, Setúbal e Coimbra.

O relatório da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) referente a 2008, ao qual o CM teve acesso, deixa claro que, por alegada assistência médica deficiente, foram interpostos contra os hospitais do SNS 155 pedidos de indemnização, dos quais "é largamente maioritária a vertente jurídica-administrativa". Ou seja, em 155 requerimentos de indemnização financeira, 92 correm em tribunal.

O documento identifica também as seis especialidades mais visadas pelos pedidos indemnizatórios dos doentes: "Obstetrícia, Ortopedia, Cirurgia Geral, Ginecologia, Oftalmologia e Medicina Interna." A IGAS constata que, apesar de o novo regime da Responsabilidade Civil Extracontratual do Estado e Demais Entidades Públicas ter entrado em vigor em Janeiro de 2008, apenas 7,58 por cento dos hospitais, enquanto beneficiários institucionais, tinha celebrado contratos de seguros de responsabilidade profissional.

A confirmar-se a alegada prática de erros médicos, os doentes serão indemnizados pelo médico, pela equipa clínica ou pelo hospital, em função do caso concreto e ao abrigo do novo regime de responsabilidade civil.

DESPESAS IRREGULARES DE 1,5 MILHÕES

A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) detectou, no âmbito de auditorias realizadas a organismos do sector, indícios de despesas irregulares num valor total superior a 1,5 milhões de euros. Por isso, a IGAS, liderada por Fernando César Augusto, tenciona participar ao Tribunal de Contas estas irregularidades.

Os indícios de eventuais despesas irregulares foram detectados no Instituto da Droga e da Toxicodependência, no Hospital de Faro -- EPE (Entidade Pública Empresarial), no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho - EPE e no Hospital de São Marcos, em Braga.

A partir desta constatação, a IGAS emitiu um conjunto de 215 recomendações a estas entidades, que serão objecto de acompanhamento ao longo deste ano, para reforçar o controlo interno.

CLÍNICO AFASTADO NO PORTO

Gilson Alves, médico interno de Cirurgia Cardiotorácica (CC) do Hospital de São João, no Porto, reclama estar a trabalhar sem exercer funções. Após divergências com superiores hierárquicos – pediu a exoneração da directora do internato –, Gilson solicitou, em Julho de 2008, a interrupção do seu serviço. Um mês e meio depois quis voltar mas, mesmo depois de ter conseguido um "parecer de aptidão psíquica", diz-se agora fechado num gabinete, situação justificada pelo director de CC com uma "sucessão de atitudes inadequadas" de Gilson, que viu ser-lhe instaurado um processo disciplinar.

SAIBA MAIS

ASSIDUIDADE

Em 67 hospitais do SNS, 51 têm sistemas biométricos para controlar a assiduidade.

46 414 reclamações no SNS, em 2008: subiu 17% face às 39 652 em 2007.

47% é o peso das queixas contra os médicos. É o grupo profissional com mais queixas e também com mais elogios (34%).

QUEDAS DE DOENTES

De 2006 a Janeiro de 2008, ocorreram em 56 hospitais 4200 quedas de doentes: é um dos riscos mais relevantes.
 
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RoterTeufel

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Rangel diz que Vital Moreira ficou descredibilizado

Por ter associado o PSD ao BPN
Rangel diz que Vital Moreira ficou descredibilizado

O candidato do PSD às eleições europeias, Paulo Rangel, afirmou esta terça-feira que o seu adversário do PS, Vital Moreira, ficou descridibilizado por ter associado o PSD ao BPN e agora tenta justificar-se.

Paulo Rangel considera que o cabeça-de-lista do PS está a tentar agora justificar-se relativamente às declarações de Vital Moreira em que associou o PSD ao BPN.

“É evidente que o facto de ter entrado por aqui é uma coisa que o descredibilizou totalmente”, disse hoje o cabeça-de-lista do PSD.

Paulo Rangel lembra que Vital Moreira recusava falar de temas nacionais e que depois “se envolve em casos mediáticos e procura explorar isso partidariamente, se nenhum nexo, sem nenhuma razão”.

O candidato social-democrata acrescenta que Vital Moreira anda “em avanços e recuos” e já está “no esclarecimento do esclarecimento do esclarecimento”, concluindo que isto “só põe em causa a sua própria credibilidade”.





MENEZES ELOGIA CAMPANHA DE RANGEL

Luís Filipe Menezes, presidente da Câmara Municipal de Gaia, considerou esta terça-feira que Paulo Rangel está a fazer uma “excelente campanha” para as eleições europeias.



“Se enquanto presidente da câmara tenho o dever de isenção, não deixei de ser militante do PSD, empenhado. Considero que o d.r. Paulo Rangel está a fazer uma excelente campanha, fazendo a diferença com todos os outros candidatos”, elogiou Luís Filipe Menezes, acrescentando que o candidato do PSD às eleições europeias esta a ser “uma lufada de ar fresco na vida político-partidária, na vida política portuguesa”.

Luís Filipe Menezes acrescentou que o facto de Rangel ter sido escolhido por Manuela Ferreira Leite e não por ele não lhe tira a “lucidez de considerar que as coisas estão a correr bem”.
 
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RoterTeufel

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Matosinhos: Mãe da pequena Maria João recorda ao cm ameaças do ex-marido

Matosinhos: Mãe da pequena Maria João recorda ao cm ameaças do ex-marido
“Avisou-me que era um monstro”

"Ele disse-me que eu afinal não o conhecia, que era um monstro". As ameaças que João Pinto fez à mulher, há cerca de quatro meses, em Janeiro, na altura em que ela saiu de casa com as três filhas, só agora fazem sentido para Rosa Maria. "Eu nunca pensei, achei que eram só palavras de raiva", lamenta ao CM a mãe de Maria João, a menina de sete anos que, na passada quinta-feira, à noite, foi estrangulada pelo próprio pai com o cinto de um robe, em S. Mamede, Matosinhos.

Muito abalada, Rosa Maria acredita que a morte da filha mais nova se tratou de uma vingança do ex-marido para a fazer sofrer. "Tudo porque ele nunca aceitou o divórcio nem que a minha mãe e as filhas fossem felizes longe dele, enquanto ele estava infeliz", diz ao nosso jornal Sandra, meia-irmã de Maria João. "Ele dizia que a minha mãe havia de sofrer, mas como ele gostava tanto da Maria João, era impensável o que aconteceu", acrescenta Alexandra, a outra meia-irmã da menina.

Com o desfecho trágico, o comportamento de João Pinto, pai da menina, denuncia agora um acto premeditado desde Janeiro, altura em o casal se separou de facto e Rosa mudou de casa, levando as filhas.

Seguiram-se várias mensagens e conversas ameaçadoras de João Pinto contra a ex-mulher, mas a família estava longe de pensar que o pai iria assassinar a filha para fazer sofrer a mulher que o rejeitou após cinco anos de casamento.

Ainda incrédula, a família passa o dia a recordar o sorriso, as palavras, os gestos e as histórias de Maria João. "Era um anjo, uma menina meiga, amorosa e amiga de todos. Era uma menina feliz e é assim que a queremos recordar todos os dias", diz a mãe da criança. "Ela não quer que eu chore, quer que eu seja feliz com as irmãs", afirma Rosa Maria, que recorda as palavras inocentes da pequena Maria João, poucos dias antes da tragédia. "Mãe, estás a ficar velhinha mas, se eu morrer primeiro que tu, quero que sejas feliz", disse a menina de sete anos.

DESPEDIU-SE DO TRABALHO HÁ DOIS MESES

João Pinto pediu a demissão na empresa onde trabalhava em meados de Janeiro. Disse que tinha arranjado outro emprego melhor e cumpriu os dois meses que, por lei, deve dar à entidade empregadora. Em meados de Março deixou a Ipodec, na Trofa. "Era um funcionário exemplar, nunca faltou e despediu--se por sua vontade", disse ao CM o responsável da empresa de recolha e tratamento de resíduos. Na mesma altura, João Pinto disse à ex-mulher que estava de férias, quando já estava desempregado. Entre Abril e Maio dava a entender que tinha regressado ao trabalho, mas já nesses meses era visto por casa em horário laboral. Nos últimos dias quis ficar mais tempo com a filha e na quinta disse que ia trabalhar 15 dias para o Algarve . Por isso pediu para ir buscar Maria João à escola. Mais tarde, matou-a.

HOMICIDA TENTA ENFORCAMENTO NA CADEIA

João Pinto tentou enforcar-se com um lençol na cadeia de Custóias e já foi transferido para o hospital-prisão de Caxias, apurou o CM. Esta foi mais uma tentativa falhada para se suicidar. Já na noite em que matou a filha, João Pinto telefonou para a polícia a assumir o crime e a dizer que se iria matar. Terá apenas entrado no mar, pouco antes de se entregar às autoridades. Segundo a família, as ameaças de suicídio eram constantes desde o divórcio e quando ainda viviam todos na casa de São Mamede. João adiou sempre a saída do lar e teve de ser Rosa a mudar de casa, com as filhas, para Gueifães, na Maia.

PORMENORES

GATO E PELUCHE

O gatinho Sid, com menos de um mês, foi "o último brinquedo" de Maria João. O coelho de peluche era a sua companhia de sempre para dormir.

‘SONHO DE MENINA’

A canção ‘Sonho de Menino’, de Tony Carreira, era a preferida de Maria João. Ficou a tocar repetidamente no local do crime.

HOMENAGEM

Três t-shirts foram estampadas com a fotografia de Maria João. A mãe e as irmãs acrescentaram uma frase pessoal.
 
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RoterTeufel

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Menina russa cada vez mais longe de voltar a Portugal

Drama: Menina russa cada vez mais longe de voltar a Portugal
Natália desconfiada

Natália Zarubina, mãe da menina russa Alexandra, desconfia das promessas de emprego feitas pelo casal que acolheu a menina nos últimos anos. "Não acredito mais em promessas. Se me tivessem querido arranjar emprego, já podiam ter feito isso enquanto estava em Portugal", disse Natália, confrontada com a notícia de que João Pinheiro (pai de acolhimento da criança) estava disposto a investir num café para lhe dar trabalho.

Na casa em Pretchistoe, aldeia a mais de 300 quilómetros de Moscovo, Natália garantiu não tencionar regressar a Portugal. "Vou refazer aqui a minha vida".

Ontem, questionado a comentar a decisão judicial que determinou a entrega da menina à mãe biológica, o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, disse apenas que errar "faz parte da natureza humana". Para o ministro, a retirada ou entrega de uma criança aos pais é um assunto "de tal maneira crítico para a vida de uma pessoa que deve ser um poder devidamente preparado para o fazer, como o judicial". Sobre as imagens veiculadas por uma televisão russa – nas quais Natália dá palmadas à filha –, Vieira da Silva reafirmou que as viu "com muita preocupação e incómodo". Mais contundente foi Rui Rio, que no Porto afirmou que a sentença da Relação de Guimarães mostra a "incapacidade do sistema judicial português".
 
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RoterTeufel

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Burlona engana a Justiça

Santarém: Paula Neves faltou a julgamento em que é acusada de 4 crimes
Burlona engana a Justiça

A burlona Paula Neves, suspeita de drogar e roubar dezenas de pessoas em todo o País, sobretudo homens, faltou ontem a um julgamento em Santarém. Recorde-se que a lei não permitiu que fosse detida por se ter apresentado à polícia, em Fevereiro – e agora a Justiça não a consegue notificar na morada, em Lisboa, que deu ao tribunal como sendo a da sua casa.

A ex-prostituta entregou-se às autoridades depois de ter drogado e roubado vários homens em Viseu – um dos quais continuava ontem internado no hospital com amnésia. O início deste julgamento em Santarém, onde é acusada de quatro crimes, foi adiado e actualmente desconhece-se o seu paradeiro.

Neste caso, Paula, 38 anos, responde por furto, burla informática, subtracção de documento e dano. Em Abril de 2005 alugou um quarto na cidade e, em poucos dias, fez amizade com a proprietária. A 5 de Maio destruiu o PC portátil da dona da casa, avaliado em 1300 euros, roubou--lhe 100 euros em dinheiro da carteira e fugiu com o seu cartão Multibanco. Conhecedora do código pessoal da vítima, gastou 2550 euros no Centro Comercial Colombo, Lisboa, em artigos em ouro e foi ao cabeleireiro.

Mas a burlona deixou na casa de Santarém dois CD com fotografias pessoais. Foi a partir das imagens que a PSP de Santarém iniciou a investigação que permitiu identificá-la e relacioná-la com uma grande quantidade de casos pendentes de burla cometidos por todo o País.

PORMENORES

CONSELHO DE AMIGO DA PJ

Paula Neves não ficou em prisão preventiva em Fevereiro porque se entregou a conselho de um "amigo" da Judiciária.

OUTRO CASO

Em Santarém tem outro processo, ainda em fase de investigação. É suspeita de ter drogado um taxista, que acabou no hospital de Aveiro com amnésia.

BURLAS PELA INTERNET

Conhecida pela "burlona da net", marcava encontros on-line com as vítimas, fazendo-se passar por juíza, advogada ou vendedora de telemóveis.

DEZENAS DE VÍTIMAS

Paula é suspeita de ter enganado dezenas de pessoas no Porto, Espinho, Aveiro, Viseu, Nazaré, Coimbra, Lisboa, Barreiro, Santarém, Setúbal, Évora e no Algarve.
 

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Mulher que matou filho de novo grávida

O julgamento da mulher que estrangulou o filho recém-nascido e o congelou, no ano passado, começou, esta segunda-feira, em Gaia. Adelaide S. apareceu grávida no tribunal depois de, no ano passado, ter dito que matara o bebé por não desejar a gravidez.

Quando, ontem de manhã, Adelaide S. compareceu à sessão inicial do julgamento do crime de infanticídio de que é acusada, surpreendeu os presentes com o facto de estar em adiantado estado de gravidez. E isto porque a arguida justificou, na ocasião, o acto cometido com a falta de condições financeiras e familiares. Recorde-se que Adelaide S. é mãe de três filhos menores e aguardava o julgamento em casa.

Ontem, durante a primeira sessão do julgamento, que decorre no Tribunal de Gaia, prestaram depoimentos inspectores da Polícia Judiciária, a enfermeira responsável pela confissão do crime, uma vizinha, a responsável hierárquica de Adelaide no hipermercado onde trabalha e o filho mais velho.

De todos os depoimentos, o mais emotivo foi o da enfermeira conhecida de Adelaide e da sua família. Ao longo do seu testemunho, a mulher emocionou-se e chorou algumas vezes, ao recordar a confissão do crime que lhe foi feita pela arguida.

A enfermeira contou que, ao desconfiar da gravidez de Adelaide, questionou-a várias vezes sobre o seu estado. "Ela sempre me negou a gravidez e disse-me que tinha um fibroma, que havia de ficar resolvido no prazo de 15 dias", revelou. Por outro lado, recordou que na peixaria/frutaria que existe próximo da casa da arguida, comentava-se que Adelaide estava grávida, apesar de ela recusar a ideia e justificar a barriga crescida com um fibroma que havia sido diagnosticado no hospital por ecografia.

A enfermeira afirmou que veio a saber por terceiros que Adelaide havia perdido o fibroma "espontaneamente". "Eu sou profissional da saúde e sei que isso é impossível de acontecer", referiu em tribunal.

Segundo contou, foi a sogra de Adelaide que a contactou. "Ela estava cheia de dúvidas, tinha receio de que algo muito grave tivesse acontecido. Mas o que se pensava na ocasião era que ela tivesse dado ou vendido a criança a alguém", realçou.

A enfermeira justificou também as suas suspeitas em relação ao estado de Adelaide pelo facto de, na sua última gravidez, ela ter tentado escondê-la durante muito tempo, vindo só mais tarde a reconhecer que ia ter mais uma criança, que é hoje a sua filha mais nova.

"Quando a interroguei, ela,de olhos no chão, confessou ter estado grávida e ter tido a criança sozinha na casa de banho e tê-la estrangulado ali mesmo. Depois, foi à arca congeladora e tirou de lá um saco plástico que colocou em cima da mesa da cozinha. Dentro dele havia uma toalha, na qual estava enrolado o feto", revelou.

Com a voz embargada, a enfermeira afirmou que a confissão deixou-a "chocada". "Ainda julguei que ela viesse a assumir a gravidez, dizendo que o médico se enganara no diagnóstico e que não se tratava de nenhuma fibroma. Nunca esperei que ela fizesse isso", concluiu. Uma vizinha e a sua chefe de trabalho confirmaram, também, as suspeitas da gravidez, embora nunca tivessem abordado a questão com a arguida.

O juiz decidiu suspender as audiências, adiando a continuação do julgamento para o próximo dia 22. Até lá, pretende obter registos clínicos do Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar de Gaia, referentes às consultas da arguida, e cópias do processo aberto pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.
 

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Delta entre grandes empresas burladas

Um total de 19 indivíduos foram ontem detidos pela Polícia Judiciária do Porto por alegado envolvimento num esquema de burlas em que foram vítimas grandes empresas nacionais, como a Delta Cafés, a BMW e várias adegas cooperativas.

Em causa estão suspeitas de crimes de burla qualificada, falsificação de documento e associação criminosa, num processo que envolveu a realização de cerca de 40 buscas domiciliárias e a estabelecimentos situados em localidades como Esposende, Santo Tirso, Póvoa de Varzim, Famalicão, Barcelos e Guimarães.

Os 19 suspeitos investigados pela PJ foram alvo de buscas e depois convidados a deslocarem-se às instalações da PJ no Porto. Após interrogatórios de várias horas, foram formalmente detidos pelas 21 horas, a fim de hoje serem levados a juiz de instrução criminal, para eventual aplicação de medidas de coacção.

De acordo com informações recolhidas pelo JN, o presumível esquema de burlas começa pela criação de várias firmas apresentadas, na sua maioria, como grossistas de produtos alimentares. Depois, estabelecem contactos e relações comerciais com empresas conceituadas a quem solicitam, inicialmente, pequenas encomendas, pagando pontualmente. Só que, numa terceira ou quarta encomenda, gozando já de confiança por parte dos fornecedores, os suspeitos aumentam tanto as quantidades pedidas como os valores monetários envolvidos. Mas, chegando à hora de pagar, pura e simplesmente desaparecem, deixando, em alguns casos, apenas cheques sem provisão. Entretanto, os produtos adquiridos e não pagos foram escoados no mercado - sendo tudo lucros.

As queixas por causa estes negócios foram sendo apresentadas em vários pontos do país, estando, neste momento, reunidas num único processo, a cargo do DIAP do Ministério Público do Porto. Fonte conhecedora do processo explicou ao JN que, isoladamente, cada caso pode ser visto apenas como um incumprimento para com o fornecedor. Mas a interligação dos indivíduos, e a actuação concertada, levanta indícios de deliberada e prévia intenção de enganar os fornecedores. A investigação suspeita que as empresas "clientes" neste tipo de negócios são tituladas por meros "testas-de-ferro" e têm por trás os verdadeiros mentores do estratagema. No esquema estão em causa avultados prejuízos, ainda por determinar na totalidade.

Ao que apurou o JN, entre as vítimas conhecidas estão sociedades como a Delta Cafés (burlada em pelo menos 44 mil euros), a BMW Renting, Refrige, Torrestir, Maprel, Adega Cooperativa de Lamego, Dão e Vercoope, entre outras. A PJ deve revelar, hoje, pormenores sobre a operação, designada "Prazeres e Sabores".
 

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Cofre cortado e levado dinheiro e documentos

Uma fábrica de móveis de Paços de Ferreira foi assaltada, provavelmente durante a madrugada de domingo passado. Do cofre levaram cerca de 500 euros e documentos. Ontem a empresa não laborou. Em 33 anos, é a primeira vez que a Portos Mobiliário - Luís dos Santos Pereira, Ldª, na Rua Central das Alminhas, em Figueiró, Paços de Ferreira, é assaltada.

Nas traseiras da fábrica, os assaltantes estroncaram uma janela para entrar nas instalações. Lá dentro, desligaram a iluminação exterior e concentraram-se no escritório e na área técnica. No primeiro, arrastaram um cofre, que cortaram com uma rebarbadora para furtar dinheiro e documentos. Na secção técnica, danificaram computadores.

Nem o cão que protegia a fábrica travou o ímpeto dos assaltantes. A filha do proprietário da fábrica admite que o cão terá sido "drogado". "Foi um assalto com objectivos estranhos", suspeita Esmeraldina Pereira. "Poderiam ter furtado diverso material, mas apenas se concentraram em duas secções".

A "Portos Mobiliário" emprega 49 trabalhadores e esteve fechada ontem todo o dia à espera dos inspectores da Polícia Judiciária do Porto, que chegaram ao final da tarde. A GNR tomou conta da ocorrência.
 

Nuno Rato

GF Prata
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Uma sugestão...
Deixar nascer a criança e enforcar a mãe!!!
 

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Mãe adolescente reclama bebé dado para adopção

Ana Leonardo, de 16 anos, faz hoje uma manifestação à porta do refúgio Aboim Ascensão, em Faro, onde está o filho de dois anos e meio. Ela não aceita a decisão do tribunal que deu o filho Martim para adopção.
Ana Leonardo, não se conforma com a decisão do Tribunal de Família e Menores de Cascais que determinou que o seu filho de dois anos e meio seja urgentemente dado para adopção. Para manifestar a sua indignação, Ana promove hoje uma manifestação à porta do refúgio Aboim Ascensão, em Faro onde a criança está a viver.

"Se o meu filho Martim não tivesse uma família que o quisesse, até se compreenderia a decisão do tribunal. Mas ele tem uma família que o aguarda em casa com amor e carinho. Porque é que há-de ir para adopção? Isso não tem lógica. Não vou parar enquanto não conseguir recuperar o meu filho", garantiu ontem ao DN, Ana Leonardo, que estuda no Centro de Reabilitação de Alcoitão, em Sintra, num curso de empregada comercial.

Ana reconhece, porém, que quando a criança nasceu, em Dezembro de 2006, a família não tinha condições para o ter e por isso concordou que o Martim fosse acolhido provisoriamente no Refúgio Aboim Ascensão até ter possibilidade de o criar, o que agora entende existir. Ana tinha 13 anos quando deu à luz um rapaz "não previsto" na Maternidade Alfredo da Costa. Por falta de condições de Ana e do pai do seu filho, um jovem com 16 anos, o bebé foi para o Refúgio Aboim Ascensão, a 26 de Fevereiro de 2007 a pedido da Segurança Social e com ordens do Tribunal de Família e Menores de Cascais, cidade onde vive a família da criança.

A 16 de Julho desse ano, o mesmo tribunal decretou a adoptabilidade da criança e após uma longa batalha judicial entre o Tribunal da Relação de Lisboa e o Constitucional, com recursos apresentados pela mãe do Martim, no passado dia 21 de Maio surgiu como sentença transitada em julgado a solicitação de carácter "urgente" para os serviços de adopção da Segurança Social indicarem o candidato a ficar com a criança.

"Á última vez que vi o meu filho foi no dia 20 de Dezembro de 2008, pois tenho-o visitado consoante as disponibilidades económicas para me deslocar ao Algarve. Nessa altura, o Martim ficou agarrado às minhas pernas, pois não queria que me viesse embora. Quando uma técnica da instituição o foi buscar, ele começou a chorar", lembrou Ana Leonardo.

Segundo apurou o DN, o Tribunal de Família e Menores de Cascais fundamentou a decisão, alegando que Ana Leonardo é "indigna" de ter o bebé por ser mãe aos 13 anos e filha de pais divorciados. Os juízes alegam ainda que a mãe de Ana, com quem ela vive, não tem condições para a apoiar. Por seu turno, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens e a Segurança Social invocaram o facto de Ana Leonardo ter dois cães em casa, e de não reunir grandes condições ao nível de limpeza. Outro argumento foi que a avó materna tem "depressões" não podendo ficar com o neto.

Quanto ao pai, logo após o Martim ter nascido, o jovem Paulo Renato de 16 anos, não assumiu a paternidade, só o fazendo após a realização de testes de ADN, que confirmaram que o bebé era mesmo seu.

A advogada Isilda Pegado confirmou ao DN ter apresentado um requerimento ao Tribunal de Família e Menores de Cascais, no sentido de os avós paternos de Martim assumirem a custódia da criança, já que estão disponíveis nesse sentido e reúnem condições económicas para tal.
 

Amorte

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Algarve ainda precisa de 40 nadadores-salvadores

Faltam, ainda, "pelo menos 40 nadadores-salvadores" para resolver os problemas de concessionários de praias do Algarve, cuja época balnear foi ontem oficialmente aberta, o que impossibilita a muitos deles abrirem áreas destinadas a toldos, camas e chapéus-de-sol, além de equipamentos para a prática de desportos náuticos.

A certeza foi dada ao DN pelo presidente da Associação dos Industriais e Similares de Concessões da Orla Marítima do Algarve (AISCOMA), Francisco Barbosa, garantindo que a situação não provoca insegurança aos banhistas, já que em muitas praias existem nadadores-salvadores ao serviço de outros concessionários que acabam por vigiar as zonas. A maior lacuna prende-se com meios de salvamento adequados, motos de água equipadas com macas. É que, alertou Francisco Barbosa, "neste momento, o tipo de pranchas existente, bem como bóias, cordas e coletes de salvação, já não são eficazes".

A falta de nadadores-salvadores atinge todo o País e o anúncio por parte do Ministério da Defesa sobre a suspensão do protocolo que ia permitir a contratação de nadadores brasileiros deixou desiludido António Mestre, da Associação de Nadadores--Salvadores do Litoral Alentejano (Resgate). O dirigente já tinha três profissionais brasileiros em carteira, numa altura em que a Resgate tem apenas 30 e necessita de 50 homens. "Não iria resolver todos os problemas mas era uma ajuda importante para nós, até porque estamos a falar de pessoas com grande experiência", lamentou ao DN, admitindo que, para já, a Resgate não vai ter falta de vigilantes porque apenas duas praias, Porto Covo e São Topes (ambas em Sines), abriram a época balnear, sendo que a maioria das 16 praias a cargo da associação adiou a abertura para meio de Junho.

Em Sesimbra, a praia abriu ontem com dois nadadores-salvadores, mas no Moinho de Baixo (Meco) há apenas dois vigilantes e falta o terceiro para fechar o requisito legal. Já na Costa de Caparica, nunca a época balnear tinha começado tão segura, após a aposta no Plano Integrado de Salvamento, que preconiza mais equipamentos e menos vigilantes, com recurso a torres de controlo, telemóveis, motos de água, moto-quatro, entre outros equipamentos.

No Norte, a abertura está atrasada e muitas praias ainda não estão vigiadas. Pedidos de adiamento foram feitos por autarquias , disse ao DN Luís Carvalho, da Fe- deração Portuguesa de Concessionários. Cabe à autoridade marítima colocar placas a avisar da falta de vigilância.
 

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Joana Silva, 12 anos, fugiu de casa e acabou denunciada por fotografia no jornal

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Menina estava a viver com jovem de 20 anos
A menina de 12 anos que estava desaparecida de Vale Figueira foi encontrada ontem em Arneiro de Tremez, Santarém. Esteve desde sábado na casa de um "amigo" de 20 anos, a quem pediu ajuda depois de fugir da residência dos pais. A PJ está a investigar se foi vítima de abusos sexuais.

"Foi ela quem me telefonou a pedir para a ir buscar. Eu estava para sair com um outro rapaz e decidimos ir ter com ela a Vale de Figueira", contou ontem ao CM David Bacalhau, que deu alojamento à menor. Os dois conheceram-se quando ele andava a estudar à noite em Santarém. "Eu ia sempre mais cedo para a escola, nós fomos conversando e ficámos amigos", disse o jovem, de 20 anos, adiantando que costumavam falar e trocar mensagens por telemóvel.

Segundo David Bacalhau, foi Joana Silva quem lhe pediu alojamento, por saber que ele vivia sozinho. "Mesmo sabendo que ela tinha fugido de casa, não a ia deixar a dormir na rua. Ela disse-me que já não conseguia viver mais com os pais porque eles não a deixam fazer nada. Eu compreendo muito bem o que ela estava a sentir porque já passei pelo mesmo", explicou o jovem, garantindo que não abusou da rapariga menor, nem manteve relações sexuais com ela. Sobre o facto de agora poder ser confrontado pela Justiça, por ter dado abrigo a uma menor que estava em fuga, diz não ter "nada a esconder".

Joana Silva foi recolhida pela GNR de Santarém pelas 12h30, num café de Arneiro de Tremez, para onde foi levada por um amigo de David Bacalhau, que a retirou da casa onde se escondera.

Francisco Pereira decidiu agir depois de ver a fotografia da rapariga no jornal. O dono da casa afirma compreender a sua atitude: "Talvez tenha sido melhor assim". A menina foi levada pela PJ de Lisboa, que está a investigar o caso e se houve ou não abusos sexuais.

RAPARIGA DE POMBAL INCONTACTÁVEL

Marlene Marques, a jovem de 15 anos que desapareceu de Pombal, na sexta-feira, continuava ontem sem dar pistas do seu paradeiro. "As autoridades andam no terreno, mas ainda não sabemos nada dela", lamentou o pai, Marco Marques. A menor terá saltado o muro da escola, no Louriçal, e a fuga foi comunicada à GNR, que encaminhou o caso para a PJ. "Já tentei telefonar-lhe, mandei mensagens, mas nada", diz Marco Marques, adiantando que a filha tem o telemóvel desligado. Marlene frequenta o 9º ano e vive em casa de uma família de acolhimento. O pai é paraplégico.

PORMENORES

LAMEGO

Uma adolescente de 15 anos, de Viseu, andou um mês desaparecida. Foi encontrada no fim-de-semana, em Lamego, a trabalhar num estabelecimento de diversão nocturna.

INTERNET

Joana Silva tinha uma página pessoal no site hi5, rede social de contactos na internet. Enquanto esteve desaparecida os familiares tentaram usar esta via para entrar em contacto com ela mas nunca conseguiram.
João Nuno Pepino / F.P
 

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PGR elogia juíza acusada de difamar procuradora

O procurador-geral da República elogiou a juíza Amália Morgado, acusada de difamação agravada à procuradora-adjunta do DIAP/Porto Teresa Morais, por dar a cara na denúncia que lhe enviou acerca da alegada falta de transparência no Ministério Público.

Em depoimento escrito que chegou hoje ao Tribunal da Relação do Porto, no âmbito do julgamento de Amália Morgado, Fernando Pinto Monteiro conta que chegou a telefonar àquela magistrada louvando-a "pela sua coragem em assinar a queixa".

Ao deixar a presidência do Tribunal de Instrução Criminal do Porto em 2007, Amália Morgado enviou uma exposição-queixa a Pinto Monteiro, alertando-o para a eventual falta de transparência e /ou irregularidade de actuação do Ministério Público.

"Tal procedimento, não sendo habitual, vem acontecendo em certos e determinados processos, que envolvem certas e determinadas pessoas", alertava a magistrada.

Pinto Monteiro - recorde-se - incumbiu o procurador-geral adjunto Agostinho Homem de investigar as denúncias da magistrada agora julgada por alegada difamação agravada.

"O declarante ficou, na altura com a ideia de que a senhora juíza estava preocupada com o andamento de alguns processos", refere a propósito, o PGR no testemunho escrito agora conhecido.

Reconhecendo que a averiguação que ordenou veio a causar "descontentamento em certos meios", Pinto Monteiro contrapõe que, por se tratar de uma exposição de uma juíza, "teria obviamente que mandar investigar" o que se passava.

No seu testemunho, que a agência Lusa consultou, o procurador-geral nada diz sobre a substância da queixa, nem faz alusões a uma entrevista de Amália Morgado ao Jornal de Notícias, que é a causa directa do processo que a Procuradoria Distrital moveu àquela magistrada por difamação agravada à procuradora Teresa Morais.

Nessa entrevista, em 10 de Setembro de 2007, Amália Morgado fez afirmações sobre corrupção na Justiça, sem citar destinatários.

Mas, tendo em atenção o contexto, as suas palavras poderiam ser interpretadas "como uma referência à indiciação" de Teresa Morais por aquele crime, argumenta a acusação da Procuradoria Distrital do Porto.

Fernando Pinto Monteiro foi indicado como testemunha de Amália Morgado, tendo optado pela faculdade de depor por escrito, dada a sua condição de membro do Conselho Superior do Ministério Público.

Em fase de instrução, o procurador-geral já fora chamado a testemunhar, tendo-o feito também por escrito.

Neste processo, o PGR aparece em campo oposto ao do procurador distrital do Porto, Pinto Nogueira, que testemunhou hoje a favor da procuradora-adjunta queixosa e que acusou a juíza-arguida de "andar a fazer comícios nos jornais".

O julgamento de Amália Morgado prossegue dias 16, às 10:30, no Tribunal da Relação do Porto.
 
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RoterTeufel

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Rapariga abusa de menina

Lisboa: Paixão homossexual acaba com adulta detida pela PJ
Rapariga abusa de menina

Joana’ e ‘Inês’ embarcaram no início do Verão passado numa viagem de um ano que mudou as suas vidas para sempre. ‘Joana’ por ter despertado para a homossexualidade aos 11 anos; ‘Inês’ porque, aos 18, foi agora detida pela Polícia Judiciária de Lisboa pelo crime de abuso sexual de menor.

São as duas de famílias carenciadas da capital e, em Junho de 2008, não perderam uma oportunidade de conhecer a cidade de Coimbra – em excursão promovida pela instituição de caridade à qual pertenciam. À primeira troca de olhares juntou-se a vontade de cada vez se conhecerem melhor. Rapidamente trocaram o número de telefone e nunca mais perderam o contacto uma da outra.

Em poucos dias tornaram-se as maiores amigas, confidentes, mas a certa altura ‘Inês’, então com 17 anos e lésbica assumida, confessou o amor que sentia por ‘Joana’, uma menina de apenas 11 anos. Inocente, esta não resistiu e cedeu aos avanços da nova amiga, apesar da confusão gerada pelo despoletar daquele novo sentimento.

Oficialmente eram amigas; na intimidade davam beijos apaixonados e mantinham práticas sexuais. As duas famílias nunca desconfiaram, o que lhes permitia passar quase todos os fins--de-semana em casa uma da outra – e até dormirem juntas.

Recentemente, um beijo na boca registado numa fotografia de telemóvel deitou tudo a perder. Uma pessoa próxima de ‘Joana’ viu a imagem, ficou chocada e denunciou o caso. Os pais da menina não deixaram a situação ir mais longe e confrontaram-na com o beijo. Ela não negou – assumindo com orgulho que ‘Inês’ era a sua namorada.

Mas a realidade era pior: a criança adiantou, com a maior naturalidade, que ambas mantinham relações sexuais. A PJ foi chamada e a rapariga adulta, agora com 18 anos, confessou. Sabia que estava a cometer um crime, mas, por estar apaixonada, não olhou a consequências. O juiz decidiu ontem à tarde libertá-la.

PORMENORES

LIBERTADA PELO JUIZ

A rapariga mais velha, apesar de estar indiciada pelo crime de abuso sexual de menor, foi ontem libertada com termo de identidade e residência.O juiz teve em consideração a relação entre as raparigas.

SMS DURANTE TRÊS DIAS

Depois da viagem a Coimbra, as duas jovens continuaram a falar regularmente, mas via SMS. Marcaram um encontro, em que a mais velha confessou estar apaixonada pela amiga.

PAIS NÃO SABIAM

Os familiares das duas jovens em momento algum desconfiaram da relação lésbica, apesar de as raparigas passarem muito tempo juntas e de até dormirem em casa uma da outra.

LÉSBICA ASSUMIDA

A rapariga mais velha nuncanegou a sua homossexualidade, e desde logo confessou à jovem amiga, na altura com apenas 11 anos, que já tinha mantido relações lésbicas anteriores àquela.
 
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RoterTeufel

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Bebé de 15 meses cai de varanda

1.º andar em Queluz
Bebé de 15 meses cai de varanda

Uma menina de apenas 15 meses caiu ontem, pelas 13h00, da varanda de um 1º andar da rua Bastos Nunes, em Queluz. A queda da bebé foi de uma altura aproximada de 6 metros, encontrando-se hospitalizada na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, em estado grave.

Ninguém consegue explicar o que aconteceu à bebé, que se encontrava em casa com a mãe. "Momentos antes tinha visto a menina sozinha na varanda, agarrada aos ferros. Mas não sei o que aconteceu", disse ao CM Joaquim Santos, proprietário do café Alto dos Moinhos, situado frente à casa. "Ouvi gritar que uma menina tinha caído e fui eu que chamei o 112. Ela esteve cerca de 15 minutos no chão, até chegar o socorro. Pouco se mexia e não emitia um som. Chegou a ambulância, socorreram-na ali durante algum tempo e levaram-na para o hospital."
 
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RoterTeufel

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Mentiu cinco horas

Matosinhos: Já tinha assassinado a filha e dizia que estava no trânsito
Mentiu cinco horas

João Pinto asfixiou a filha com o cinto de um roupão por volta das 18h00 da última quinta-feira, dentro do seu apartamento, em Matosinhos – e nas cinco horas seguintes foi justificando à ex-mulher o atraso em entregar a menina, marcado para as 21h00. Nas várias mensagens e telefonemas manteve a normalidade e a calma. Ao fim de cinco horas, deu o primeiro sinal de que tinha assassinado Maria João, de sete anos.

Enquanto João Pinto concretizava a premeditada morte da filha, a mãe e as irmãs de Maria João estavam em passeio pelo centro da Maia, a fazer horas para o pai a levar a casa, em Gueifães. "Pouco antes das 21h00, a hora a que devia entregar a filha, João enviou um SMS por telemóvel a dizer que estava atrasado e que só chegava lá para as dez", contou a mãe da criança. Rosa Maria aceitou o atraso, pensando que João Pinto queria apenas estar mais algum tempo com a menina, uma vez que, segundo dissera, ia trabalhar para o Algarve durante 15 dias.

Por volta das 22h00, enviou outra mensagem a dizer que já estava a caminho, mas que tinha ficado preso no trânsito devido a um acidente. A ex-mulher acreditou. Pouco depois, voltou a comunicar com Rosa, dizendo que o trânsito já estava a melhorar. Nesta altura a mãe de Maria João já estava irritada com a demora porque, àquela hora, a menina já deveria estar a dormir.

Sandra, irmã mais velha de Maria João, telefonou a João Pinto para o apressar e sossegar a mãe. "Ele falou comigo normalmente, repetindo que se tinha atrasado mais por causa de um acidente."

Os minutos passaram e a mensagem macabra entrou no telemóvel de Rosa. "A nossa filha descansa, está com os anjos." Em pânico, Rosa ligou a João para saber da filha. "Está no apartamento com a polícia", disse ele. Segundo a família, foi só neste momento que João Pinto se manifestou alterado e com a voz embargada. Os contactos seguintes já foram com a polícia. Entregou-se pelas cinco da manhã.

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VISITAS AO PAI

A mãe tinha a custódia da filha mas pai e filha estavam juntos sempre que ambos o desejavam.

QUINTA-FEIRA

Foi um pedido inesperado para jantar com a filha. João alegou que ia partir para o Algarve no dia seguinte.

DIVÓRCIO

Foi Rosa quem pediu o divorcio, há dois anos. João assinou os papéis, mas nunca chegou a sair de casa.

JANEIRO

Foi o mês decisivo. Rosa deixou a casa de S. Mamede e alugou outra em Gueifães. Levou as filhas.

DESPEDIMENTO

João despediu-se da empresa. Terá iniciado nessa altura o plano de vingança contra a ex-mulher.

NAMORADAS

Nos últimos meses teve várias relações amorosas de curta duração. Disse à família estar fora do país.
 
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Procurador do Porto arrisca demissão

Justiça: Disse que lhe roubaram 14 casos de negligência médica
Procurador do Porto arrisca demissão

Almeida Pereira, o procurador que durante anos foi o coordenador do crime violento no DIAP do Porto e que chegou a ser indicado para dirigir a Polícia Judiciária na mesma cidade, arrisca agora a pena de demissão, na sequência de vários processos disciplinares que lhe foram instaurados.

Conheça todos os pormenores na edição de quarta-feira do jornal 'Correio da Manhã'.
 
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RoterTeufel

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Contramão na A24 acaba em tragédia

Lamego: Infractor morreu em choque frontal e fez três feridos
Contramão na A24 acaba em tragédia

Um homem de 54 anos, residente em Castro Daire, Viseu, andou 15 quilómetros em contramão na A24, que liga Viseu a Chaves, e não resistiu a um violento choque frontal. Perdeu a vida ao embater num veículo da Segurança Social (SS) de Bragança – e sobreviveram "por milagre" a directora do Centro Distrital da SS de Bragança, Teresa Barreira, o subdirector Orlando Vaqueiro e o motorista. Seguiam de Régua para Lamego e foram colhidos de frente pelo carro de Evaristo Coelho, que estaria alcoolizado.

O choque frontal ocorreu por volta das 06h50, a cerca de dois quilómetros do nó de Valdigem (Armamar). Além da vítima mortal, Evaristo Coelho, dono de um talho em Castro Daire, o acidente provocou ainda ferimentos ligeiros nos três ocupantes da outra viatura.

Evaristo Coelho saiu de casa durante o dia de anteontem. E o destino seria Lamego, onde era suposto levar salpicões para vender. Pelas 06h00, porque ainda não tinha regressado a casa, a mulher decidiu ligar-lhe para o telemóvel, aflita. Pediu-lhe que regressasse, sem sucesso.

Testemunhas oculares garantiram, depois, que a vítima, antes do acidente, tinha estado algum tempo na área de serviço da A24 Bigorne-Castro Daire e aí foi notado por todos o seu estado de forte embriaguez. As pessoas no local ainda tentaram demovê-lo de seguir viagem naquele estado, mas Evaristo Coelho não lhes deu ouvidos.

O homem não seguiu qualquer indicação de quem se encontrava naquela área de serviço, e voltou a sentar-se ao volante e a circular na A24, repetindo o mesmo trajecto Castro Daire-Lamego. Desta vez arrancou em contramão.

Passados 15 quilómetros chocou de frente e, quando os Bombeiros de Lamego e da Régua chegaram ao local, Evaristo Coelho já não dava sinais de vida, tendo sido desencarcerado da sua carrinha. Os outros feridos, apesar do estado em que ficou a viatura, acabaram por sair da mesma pelo próprio pé.

INVERSÃO DE MARCHA NA A2 FEZ SETE FERIDOS

Ao conduzir cerca de dez quilómetros em contramão na noite de domingo, na A2, entre os nós de Castro Verde e Almodôvar, a condutora Vitória Esperança, 43 anos, pôs em risco a sua vida e a dos automobilistas que circulavam no sentido correcto da via. O acto tresloucado acabou por originar um acidente e ferimentos ligeiros em sete jovens, conforme o CM avançou ontem. Todas com idades entre os 17 e 27 anos, as vítimas seguiam em dois carros e não conseguiram evitar um choque em cadeia que envolveu ainda um camião que havia abrandado a marcha depois de a condutora ter feito inversão de. Vitória, que escapou ilesa do acidente, disse ao CM que só se apercebeu de que estava em sentido contrário na A2 "quando o camião fez sinais de luzes". A condutora foi constituída arguida.

CÂMARAS VÃO ANALISAR TRAJECTO MORTAL

Um elemento do destacamento de Trânsito de Viseu disse ao CM que ainda não está confirmado exactamente o local onde a vítima entrou na A24. "No entanto, tudo aponta para Bigorne ou no nó de Lamego", disse, lembrando que a única chamada que receberam foi após o acidente. "Vamos agora ver as imagens das câmaras de vigilância para tentarmos chegar a alguma conclusão", adiantou.

Os três feridos do acidente foram transportados para a Unidade de Vila Real do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro. Dois já tiveram alta e o motorista ainda estava internado.

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CHOQUE VIOLENTO

O estado dos carros demonstra a violência do embate. Ambos ficaram bastante destruídos. A vítima mortal teve de ser desencarcerada.

TRÂNSITO CORTADO

O trânsito esteve cortado cerca de uma hora e depois ficou condicionado até às 11h00.

AUTÓPSIA DETERMINA

A autópsia deverá determinar o estado de embriaguez em que a vítima se encontrava. Será fundamental para se chegar às causas do acidente.
 
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RoterTeufel

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Ladrões disparam para roubar carro

Gaia: Família vítima de carjacking à porta de casa
Ladrões disparam para roubar carro

Fernando Osório ficou em pânico quando três indivíduos armados o ameaçaram com pistolas e roubaram o seu Audi A6, pelo método de carjacking, anteontem à noite, nos Carvalhos, em Vila Nova de Gaia. Os assaltantes actuaram de cara tapada e apareceram por volta das 23h00, numa viatura Honda Civic preta, que vinha já com as portas abertas. Mal saíram do carro, deram dois tiros para o ar.

Fernando e a família estavam mesmo em frente ao prédio onde moram, na avenida Doutor Moreira de Sousa, quando foram surpreendidos.

'Acabávamos de chegar de uma festa de anos. Estava a fazer inversão de marcha para a minha esposa ir a casa buscar uma referência para ir ao multibanco fazer uns pagamentos. Mal ela saiu do carro ouvi dois tiros. Ficámos todos em pânico. A minha mulher começou logo a gritar', contou ao CM o chefe de tráfego da garagem dos Carvalhos. Dos três assaltantes apenas dois se dirigiram ao Audi A6. 'Gritaram-me para sair do carro e para deixar a chave. Depois entraram e fugiram. Eu fiquei no meio da rua a pedir ajuda e foi quando os vizinhos vieram socorrer', acrescentou a vítima.

Dentro do carro ficaram ainda todos os documentos e cartões que Fernando tinha com ele.

A filha do casal, de 19 anos, também assistiu ao assalto e, segundo a mãe, está bastante abalada com a situação. 'Afligiu-se muito e ficou traumatizada. Tive mesmo de a ir levar à escola e já me ligou para ir buscá-la. Estamos todos muito transtornados com tudo isto', disse ao CM Aurora Ferreira.
 
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RoterTeufel

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Detido por alojar menor

Santarém: Jovem de 20 anos proibido de se aproximar ou contactar menina que fugiu de casa dos pais
Detido por alojar menor

David Bacalhau, o jovem de 20 anos que alojou uma menina de apenas 12, fugida de casa dos pais em Vale Figueira, Santarém, foi ontem constituído arguido pelo crime de subtracção de menor. E a família de Joana Silva já está a ser acompanhada pela Comissão de Protecção de Menores, que quer apurar quais os motivos para a rapariga ter fugido da própria casa.

Entretanto, continua por esclarecer o desaparecimento de outra rapariga na zona Centro, neste caso em Pombal: Marlene Marques, de 15 anos, foi vista pela última vez na sexta-feira e continua sem contactar os pais (ver apoios).

O caso de Joana foi mais simples e a PJ de Lisboa deteve o jovem, de 20 anos, na segunda-feira, apresentando-o ao Tribunal de Santarém. Fica em liberdade, com a obrigação de se apresentar duas vezes por semana à GNR e proibido de se aproximar ou de contactar Joana Silva.

"Ela pregou-nos um grande susto, mas está inteirinha e saudável, é o que importa", diz ao CM a mãe, Paula Ribeiro, acrescentando que "agora é altura de conversar com ela e tentar ultrapassar esta fase má".

A Comissão de Protecção de Menores de Santarém já abriu um processo. "A criança e a família são acompanhadas por nós, mas tudo indica tratar-se de uma família estruturada", disse Eliseu Raimundo, presidente do organismo.

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MARLENE DESAPARECIDA

Marco Marques, pai de Marlene Marques, de 15 anos, que desapareceu em Pombal na última sexta-feira, fez ontem um apelo para que a filha entre em contacto com a família.

A RELAÇÃO COM DAVID

Joana conheceu David Bacalhau na Escola Secundária Sá da Bandeira. As autoridades estão a investigar a relação entre ambos, que se contactavam sobretudo através de telemóvel e do HI5.

INFLUÊNCIA

A família de Joana acredita que terá fugido de casa por influência de David, embora o jovem negue esta versão.
 
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