Vaga de furtos de santos choca população
Os nichos religiosos de Chaves e de Montalegre têm estado na mira dos ladrões. No espaço de uma semana foram visados oito e furtadas as imagens de santos. A população está chocada com "tamanho pecado".
Como faz quase diariamente, pouco depois de se levantar, Maria Joaquina Gonçalves, de 80 anos, deslocou-se até ao nicho construído à entrada da aldeia de Meixide, concelho de Montalegre. Para rezar e regar plantas que adornam o local.
Mas, quando chegou, deparou-se com os vidros partidos. A santa tinha desaparecido. A octogenária andou para "morrer" com o "choque". Foi logo avisar o presidente da Junta. "Minha santinha, era tão linda! Eu tinha muita devoção nela. Ajudava-me muito a passar o tempo", dizia, a chorar e de mãos na cabeça, indignada com "tamanho pecado".
Não foi um caso isolado. Só num dia, nos concelhos de Chaves e de Montalegre, foram assaltados quatro nichos religiosos. Presume-se que pelo mesmo grupo. Em todos as situações, os assaltantes partiram os vidros do pequeno monumento religioso e apoderaram-se da única coisa que havia para levar: o santo.
Em Soutelinho da Raia, no concelho de Chaves, a moradora da casa contígua ao nicho apercebeu-se de um "barulho estranho" e de um carro a arrancar a alta velocidade, mas pensou que poderia ser uma tentativa de assalto à casa da vizinha do lado. Era uma e meia da madrugada. Ainda foi à janela, mas, como não viu nada, voltou para a cama. "Nunca me passou pela cabeça que pudessem roubar o Santo António", lembra Maria Simões.
Na mesma noite, em Montalegre, foram ainda assaltados os nichos de Vilar de Perdizes e de Gralhós, este particular. Há alguns dias, no concelho flaviense, os alvos foram os nichos das Campinas, São Pedro de Agostém e do Seixo. Também nestes destes locais desapareceram as imagens religiosas, que, por serem de barro, terão pouco valor.
Os assaltos estão a ser investigados pela GNR.
Os nichos religiosos de Chaves e de Montalegre têm estado na mira dos ladrões. No espaço de uma semana foram visados oito e furtadas as imagens de santos. A população está chocada com "tamanho pecado".
Como faz quase diariamente, pouco depois de se levantar, Maria Joaquina Gonçalves, de 80 anos, deslocou-se até ao nicho construído à entrada da aldeia de Meixide, concelho de Montalegre. Para rezar e regar plantas que adornam o local.
Mas, quando chegou, deparou-se com os vidros partidos. A santa tinha desaparecido. A octogenária andou para "morrer" com o "choque". Foi logo avisar o presidente da Junta. "Minha santinha, era tão linda! Eu tinha muita devoção nela. Ajudava-me muito a passar o tempo", dizia, a chorar e de mãos na cabeça, indignada com "tamanho pecado".
Não foi um caso isolado. Só num dia, nos concelhos de Chaves e de Montalegre, foram assaltados quatro nichos religiosos. Presume-se que pelo mesmo grupo. Em todos as situações, os assaltantes partiram os vidros do pequeno monumento religioso e apoderaram-se da única coisa que havia para levar: o santo.
Em Soutelinho da Raia, no concelho de Chaves, a moradora da casa contígua ao nicho apercebeu-se de um "barulho estranho" e de um carro a arrancar a alta velocidade, mas pensou que poderia ser uma tentativa de assalto à casa da vizinha do lado. Era uma e meia da madrugada. Ainda foi à janela, mas, como não viu nada, voltou para a cama. "Nunca me passou pela cabeça que pudessem roubar o Santo António", lembra Maria Simões.
Na mesma noite, em Montalegre, foram ainda assaltados os nichos de Vilar de Perdizes e de Gralhós, este particular. Há alguns dias, no concelho flaviense, os alvos foram os nichos das Campinas, São Pedro de Agostém e do Seixo. Também nestes destes locais desapareceram as imagens religiosas, que, por serem de barro, terão pouco valor.
Os assaltos estão a ser investigados pela GNR.