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Cantinho da Fórmula1:

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F1 - Vettel perde a calma com o fim da superioridade da Red Bull
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Após a quase perfeição de 2011, o bicampeão mundial Sebastian Vettel perdeu a calma na Malásia. Ele colidiu com o retardatário Narain Karthikeyan e se irritou com o indiano, mostrando-lhe o dedo médio pelo menos duas vezes.

Depois da corrida, ele declarou ao jornal Bild da Alemanha: "Acho que alguns pilotos são dominados pela situação e não veem onde seu carro está. Você precisa questionar se pilotar um carro é o trabalho certo para eles".

Também há aqueles que acreditam que Vettel ignorou deliberadamente as múltiplas mensagens de rádio da Red Bull lhe pedindo para abandonar - por causa da alta temperatura dos freios - no final da prova para que pudesse ter uma caixa de câmbio nova na China.

Ele argumenta que seu rádio não funcionou, mas também disse ao jornal Welt: "Acho que eu deveria ter entrado, mas creio que, se for possível, você deve ir até o final da corrida. É claro que pode poupar o carro, mas eu queria ver a bandeira quadriculada".

O alemão acabou não pontuando na Malásia e está apenas em sexto lugar no campeonato de pilotos. O chefe da Red Bull, Christian Horner, não está muito preocupado.

"A McLaren perdeu mais do que nós aqui", disse ele. "No momento, eles têm o pacote mais rápido, e mesmo assim só marcaram três pontos a mais do que nós. Podemos aceitar a vitória da Ferrari e o segundo lugar da Sauber".

De qualquer maneira, a situação é bem diferente da do ano passado para Vettel.

"Em termos de estatísticas, ele já está entre os melhores da história da Fórmula 1", escreveu Livio Oricchio no jornal O Estado de S. Paulo. "Mas este foi um exemplo de sua falta de eficiência quando está no meio do pelotão e precisa ganhar posições. Ele é um ótimo piloto, mas ainda tem de melhorar nesse aspecto. Karthikeyan foi punido, mas a minha opinião é que Vettel poderia ter evitado o acidente".

Enquanto isso, Jaime Alguersuari acredita que o único fator é a perda de superioridade da Red Bull.

"O fim dos difusores soprados custou à Red Bull sua mágica", disse o ex-piloto da Toro Rosso ao jornal Mundo Deportivo. "Vettel estava, quase literalmente, passeando nas corridas (do ano passado), mas agora, as soluções aerodinâmicas no pelotão estão muito parecidas. Muitos disseram que ele (Vettel) fez um milagre, que tinha talentos divinos, mas outros sabiam que se devia à superioridade técnica de seu carro".

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Mar 13, 2007
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GP da Malásia - Sauber esteve muito perto duma vitória histórica

A corrida perfeita de Sergio Perez

Há um filme chamado “Tempestade perfeita” que conta a história dum grupo de pescadores americanos que são apanhados na confluência de três tempestades distintas. Algo semelhante, salvaguardadas as devidas distâncias, se passou, no polo oposto, o positivo, com a prestação de Sergio Perez no GP da Malásia, já que o piloto mexicano, tudo o que fez na corrida, fê-lo bem e não venceu a sua “corrida perfeita” por muito pouco, segundo algumas teorias da conspiração devido a uma mensagem de rádio. Não só a vitória de Fernando Alonso é inquestionável como seria a de Sergio Perez.

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Numa corrida em que cedo começou a chover, o jovem mexicano foi o primeiro a trocar de pneus intermédios para chuva, tirando partido disso para chegar ao terceiro lugar. Depois do reinício da corrida foi novamente o primeiro a recolocar os intermédios, subindo para segundo atrás de Alonso e na frente dos dois McLaren. Mais tarde, recuperou vários segundos a Alonso, chegando a estar a meio segundo do Ferrari do espanhol.

E foi aí, depois de duas tentativas de suplantar Alonso, que surgiu a polémica comunicação, que Peter Sauber já explicou, preferindo, logicamente, um pássaro na mão que dois a voar, pois sabia que a vontade de vencer do seu piloto, poderia levá-lo a cometer um erro que o fizesse perder um segundo lugar demasiado precioso para a Sauber.

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Mar 13, 2007
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Bruno Senna: "Prestação na Malásia retirou pressão"

Autor de um sexto lugar no GP da Malásia, conseguindo assim o melhor resultado da sua carreira, Bruno Senna é da opinião que essa sua prestação ajuda a retirar muita da pressão que existia sobre si e também sobre a Williams.

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“Conseguir um bom resultado com uma boa posição retira algum peso dos nossos ombros. Queria sair-me bem pela minha equipa e penso que todos estão satisfeitos por causa do trabalho feito desde o ano passado até aqui está a dar resultados. Vai manter as pessoas da equipa motivados para desenvolver o carro e para que eu possa melhorar igualmente”, afirmou Senna, que defende que a sua prestação em condições tão difíceis como foram aquelas da Malásia ajudará a ‘calar’ alguns críticos.

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Mar 13, 2007
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Pat Fry: "A pressão está no nosso lado para melhorar o carro"

Ainda que tenha ganho o GP da Malásia com Fernando Alonso, a Ferrari está consciente de que o seu novo monolugar, o F2012, ainda está aquém do ritmo evidenciado pelas suas principais rivais. Pat Fry, diretor técnico, admite que é fulcral que a formação italiana evolua rapidamente o monolugar de maneira a conseguir lutar pelo título.

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“Penso que a pressão está na nossa equipa para colocar o carro mais competitivo. Aqui [na Malásia], tivemos de fazer o nosso melhor e tirar o máximo partido da situação. Nestas situações, o nosso carro é bastante razoável. Mas se tivesse sido uma corrida completamente em piso seco teria sido uma história completamente diferente”, é citado Pat Fry no Autosport.com. A Ferrari vai introduzir uma série de evoluções para o F2012 em Barcelona, de forma a melhorar a sua performance.

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O outro dedo de Sebastian Vettel

Nos dois últimos anos, tornou-se habitual a visão de Sebastian Vettel com o seu dedo indicador levantado em sinal de triunfo. Contudo, o início da temporada de 2012 não tem sido fácil para o alemão, que na Malásia acabou mesmo por ver a sua corrida estragada após um toque no HRT de Narain Karthikeyan.

Ao tocar com a roda traseira esquerda na asa dianteira do monolugar espanhol, o Red Bull acabou por ficar com aquele pneu furado, levando Vettel a demonstrar a sua ira de forma bem vincada e repetida.



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F1 - Webber revela ter arrancado conexão de rádio do capacete, em Sepang
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Mark Webber revelou que assim como o seu companheiro de equipe na Red Bull, Sebastian Vettel, ele sofreu com problemas em seu rádio, durante o GP da Malásia de F1, realizado no último domingo.

"Os rádios dos nossos dois carros não funcionaram corretamente durante a corrida", revelou o australiano.

"Tivemos que recorrer ao jeito que era utilizado para se comunicar antigamente, utilizando as velhas placas de comunicação nos muros dos boxes. Os mecânicos tiveram que colocar nas placas não apenas as informações da prova, coisas como a volta em que estávamos e a vantagem para o piloto de trás, mas também informações sobre a performance do carro".

"No fim das contas, tive que arrancar o cabo de conexão de rádio do meu capacete, porque o barulho estava me distraindo muito. Foi uma decisão difícil, porque se eu arrancasse, não teria mais jeito de conectá-lo novamente. Mas eu tive que fazer isso, por causa do chiado de inteferência nos meus ouvidos, ele mudava nas curvas e ficava realmente muito alto e é algo que atrapalha muito em curvas exigentes como as da Malásia, ainda mais na chuva", concluiu o piloto.

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F1 - FIA rejeita os mais recentes rumores sobre o Bahrain
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A FIA desmentiu os mais recentes rumores sobre o GP do Bahrain do próximo mês.

Algumas publicações afirmaram nesta semana que a FIA já está trabalhando em uma declaração anunciando que a corrida de Sakhir será cancelada devido a preocupações com a segurança. Mas o diretor de comunicação da federação, Norman Howell, negou enfaticamente esses relatos.

Ao mesmo tempo, o Xeque Abdullah bin Isa al-Khalifa, chefe da federação de esportes a motor do Bahrain e também membro do conselho mundial da FIA, admitiu que não poderia garantir a segurança do pessoal da Fórmula 1 no próximo mês.

"Não há garantias neste mundo", declarou ele à PA Sport, após admitir que "perturbações" ainda estão ocorrendo no Bahrain. "Você pode correr riscos em qualquer lugar, até mesmo Silverstone. Tudo o que posso garantir é que vocês estarão tão seguros quanto em qualquer outro GP".

Ao ser questionado se haverá medidas extras de segurança, Khalifa respondeu: "Não, de maneira nenhuma. Será tudo normal. Nunca tivemos nenhuma violência contra estrangeiros simplesmente por eles serem estrangeiros ou estarem na Fórmula 1".

A publicação Formula Money descobriu que o GP do Bahrain é mais bem sucedido comercialmente para equipes e patrocinadores do que Mônaco, Spa e Monza, e também relatou que, se a corrida de 2012 for cancelada, "as equipes poderão perder 44.7 milhões de dólares em prêmios".

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Após acidente, indiano critica Vettel; alemão pode ser punido
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Vettel chamou Karthikeyan de "idiota" após acidente na Malásia
As duras declarações de Sebastian Vettel chamando Narain Karthikeyan de "idiota" e "pepino" depois do acidente entre eles no Grande Prêmio da Malásia irritaram bastante o piloto indiano. Este atacou o "comportamento totalmente não profissional" do alemão, que correria risco até de punição por parte da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) devido ao ocorrido.
Dono da 11ª posição no GP da Malásia, Vettel ficou fora da zona de pontuação pela primeira vez na Fórmula 1 desde o GP da Bélgica de 2010 (a estatística só leva em consideração provas as quais ele completou). Em Sepang, ele permaneceu muito tempo entre a quarta e a sexta posições até ter o pneu traseiro esquerdo de sua Red Bull furado em um toque com a HRT de Karthikeyan na 47ª volta da prova.
Em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal indiano Deccan Chronicle, Karthikeyan disse acreditar que Vettel esteja "muito frustrado porque está tendo uma temporada dura". Atual bicampeão mundial, o alemão ocupa o sexto lugar do Mundial de Pilotos em 2012, com 18 pontos somados em duas etapas.
O indiano afirmou ainda que o fato de Vettel ter um "bom carro" não lhe permite "chamar os outros de idiota". Karthikeyan se defendeu também apontando que ganhou corridas "em todas as categorias anteriores de monopostos" da qual participou - portanto não precisa de um "certificado" do alemão.
O indiano, 35 anos, foi campeão da Fórmula Ásia em 1996, quarto colocado da Fórmula 3 Britânica em 2000 e quarto colocado da Nissan World Series em 2003 antes de ascender à F1, somando cinco pontos pela Jordan em 2005, todos graças a um quarto lugar na corrida dos Estados Unidos.
A atitude de Vettel, que ainda mostrou o dedo médio para o colega logo após o toque entre os carros, poderia lhe render inclusive uma punição. De acordo com as publicações alemãs Kolner Express, Bild e Die Welt, o piloto pode ter quebrado o estrito código de conduta introduzido desde que o francês Jean Todt assumiu a presidência da FIA, em 2009.
Segundo disse o ex-piloto de F1 Marc Surer à emissora SKY da Alemanha, "qualquer comportamento que machuca outra pessoa ou o esporte é uma ofensa". De acordo com o suíço, 60 anos, a penalização poderia ir de "uma advertência à revogação da licença" para guiar na categoria. Surer disse ser "compreensível" uma punição "no meio" dessas duas opções.

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Red Bull nega "malandragem" em ordem a Vettel: carro inseguro
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Vettel ignorou ordens da equipe para abandonar GP da Malásia nas últimas voltas da corrida
As ordens via rádio da Red Bull para Sebastian Vettel abandonar o Grande Prêmio da Malásia de Fórmula 1 a poucas voltas do fim não se explicam por uma "malandragem" da equipe. Segundo Helmut Marko, conselheiro da atual bicampeã mundial de Construtores, a temperatura dos freios da RB8 do alemão "subiram muito acima do nível permitido" após o acidente com a HRT do indiano Narain Karthikeyan.
Vettel, que passou a maior parte da prova do último domingo entre a quarta e a sexta posições, teve o pneu traseiro esquerdo furado enquanto ultrapassava o retardatário Karthikeyan, na 47ª volta da prova. Na 55ª e penúltima volta, quando o alemão ocupava o 11º lugar e não tinha mais chances de entrar na zona de pontuação, foram ouvidas seguidas ordens via rádio para que ele retirasse o carro.
Essa atitude gerou especulações de que a Red Bull tentava fazer uma manobra, visto que em caso de abandono é possível trocar o câmbio do veículo para a corrida seguinte sem sofrer uma punição. Em entrevista ao diário alemão Bild, porém, Marko insistiu que o pedido não se tratava de uma "decisão tática" e foi motivado porque "o carro não era mais seguro".
As ordens da escuderia provocaram uma polêmica ainda porque Vettel não as cumpriu e completou a prova, dizendo à imprensa simplesmente que queria ver a bandeira quadriculada. Chefe da equipe, Christian Horner tentou minimizar o caso após a etapa apontando que o piloto não ouviu as recomendações por causa de um problema na comunicação via rádio.
A revista Auto Motor und Sport, de qualquer forma, publicou uma entrevista na qual o o bicampeão da F1 confirma que recebeu o comando. O ex-piloto da categoria Hans-Joachim Stuck, 61 anos, afirmou que qualquer outro corredor "seria demitido" por ignorar as ordens da equipe, mas nesse caso o jovem, 24 anos, "tem a confiança" dos dois títulos mundiais.

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Nova coluna de Lito Cavalcanti: Alonso acima dos elementos
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A chuva nivelou os carros; o espanhol não precisava de mais
Bastaram duas corridas para surgir a certeza insofismável que, neste ano, a Fórmula 1 enfim será atraente, disputada, distante da categoria modorrenta que tem sido por alguns anos. Confirmadíssimo, certo como dois e dois são quatro. Venho ouvindo isso desde a bandeirada final do Grande Prêmio da Malásia, e não estou nada convencido disso. Só se chover em todas corridas, o que certamente não acontecerá.

Uma olhada, mesmo que rápida, no GP da Austrália me leva a insistir no ceticismo. Para concordar com o entusiasmo reinante, precisaria da certeza de que a chuva iria e voltaria por diversas vezes ao longo de cada corrida. Foi ela, a chuva, que salvou o GP da Malásia de mais um domínio absoluto da McLaren. Não fosse pela conspiração dos elementos, Fernando Alonso e seu arremedo de Ferrari sequer chegariam perto do pódio – muito menos o jovem Sérgio Perez, por mais promissor que se tenha revelado neste pouco mais de um ano.

A prova de classificação, disputada com pista seca, me leva a crer que só mesmo a chuva pode evitar que o campeonato deste 2012 se torne um assunto particular entre Jenson Button e Lewis Hamilton. Tudo bem, Mark Webber foi o mais rápido na primeira fase, o Q1, e Kimi Raikkonen na segunda, o Q2. Mas na hora da verdade, o Q3, lá estavam, mais uma vez, Hamilton e Button ocupando, nesta ordem, a primeira fila do grid. Para trás, sim, aí concordo: surpresas a mais não poder. Bem, já não tanto depois da Austrália, mas deixemos assim, já que a temporada só teve 10 por cento de suas 20 etapas realizadas.

Lá estava um redivivo Michael Schumacher em terceiro, à frente do Red Bull de Mark Webber. Como? Mark Webber? Aí tem coisa errada! Não era este o carro da Red Bull que devia estar ali, e sim o do seu companheiro, o implacável dominador Sebastian Vettel, o homem que tirava pole positions da cartola como um mágico extrai coelhos. Pois Vettel, que tem a estranha mania de dar nomes femininos a seus carros, era apenas o sexto. Pelo que se vê, a pudica Abbey não lhe permite as liberdades de que antes desfrutava ao montar nas serelepes Kate’s Dirty Sister, Luscious Liz, Randy Mandy e Kinky Kylie. Traduzindo: a Irmã Pecaminosa de Kate; Liz Sedutora, Mandy Libertina e Kylie Pervertida.

Vettel tinha optado pelos pneus duros no Q3, e seus tempos melhoraram em relação às duas fases anteriores. Ou seja, não foi uma opção tática, e sim a busca do equilíbrio perdido. A exemplo de vários outros pilotos, o alemãozinho que até o ano passado era um fenômeno, ainda não descobriu a maneira de manter os novos pneus Pirelli dentro da estreita faixa de temperatura em que eles proporcionam aderência e longevidade. Para a maioria, tem sido uma ou outra. Ambas, muito poucos têm conseguido.

Até mesmo o heptacampeão, em tempos idos, corre atrás deste segredo. Terceiro no grid, posição comemorada como a descoberta do Santo Graal por seus seguidores em arroubos de cega paixão, Schumacher despencou na corrida: terminou em um pouco prestigioso 10º lugar – que só alcançou depois da quebra do motor de Pastor Maldonado. Tudo que ele pôde comemorar foi a dupla vitória sobre seu muito mais ou menos companheiro Nico Rosberg, que errou no Q3 e largou em 8º, errou na corrida e chegou em 13º. Juntos, ambos proporcionaram apenas um único ponto para a Mercedes, que saiu da pré-temporada falando (e nos fazendo acreditar) em pódios frequentes e até vitórias eventuais.

Mas havia motivos para tirar certo entusiasmo da prova de classificação: o quinto lugar de Kimi Raikkonen, porém, não era um deles. Por ter trocado o câmbio após a sexta-feira, o finlandês perderia cinco posições. Mas, mesmo saindo em 10º, ainda se poderia esperar centelhas e faíscas do carro preto e dourado. De fato, elas aconteceram, mas vindas do outro carro preto e dourado. Pela segunda vez consecutiva, Romain Grosjean deixou de completar uma corrida em que largou em boa colocação. Sétimo no grid, se enroscou com Schumacher ainda no começo da prova e, pela segunda vez no ano, reforçou uma impressão que parecia já apagada: a de que sua tão propalada maturidade ainda está longe. E se sua velocidade se restringe ao qualify, ele de pouco serve aos sonhos de grandeza de uma equipe que tem um Raikkonen em suas linhas.

Nono no Q3 alinhava Alonso, a mais de 1s3 do tempo de Hamilton. Quem, em são consciência apostaria em uma vitória do espanhol? O único ponto positivo era, desta vez, ser de um carro Ferrari a melhor posição no grid de um motor...Ferrari. Mas por pouco, apenas 132 milésimos o separavam da Sauber de Sérgio Perez, um nome que estaria em todas as bocas nas 24 horas seguintes. Mas se sua vantagem sobre Perez era pequena, sobre o companheiro Felipe Massa era, digamos, não tanto.

Comparando os tempos finais de cada um, Alonso fez 1min37s566 e Massa, 1min37s731, 165 milésimos entre eles. Mas este foi o tempo de Alonso no Q3; no Q2, quando Massa terminou sua participação no qualify, o espanhol marcou 1min37s379, 352 milésimos mais rápido que seu companheiro. Estranhamente, o tempo de Alonso caiu no Q3. Isso se deve provavelmente à falta de pneus macios novos; ou todos quatro jogos foram usados nas duas fases anteriores ou um deles foi guardado para a corrida.

Crucificado pela campanha que contra ele move a revista italiana Auto Sprint, o brasileiro já nem lembra o bravo piloto que foi até 2008. E não encontra respaldo nem mesmo em seu próprio país. Lá, a revista brada por sua imediata substituição, provavelmente temendo queda nas vendas frente à ausência de pilotos italianos na Fórmula 1. Aqui, se repetem ad nauseam as análises de sua decadência. Repisam teorias sobre sua não recuperação do acidente da Hungria em 2009, seu aniquilamento psicológico diante da extrema competência de Alonso. Estranhamente, quase não se fala no efeito dos novos pneus, feitos para alterar radicalmente as corridas.

Não se dão ao trabalho de olhar em volta e ver que no mesmo barco vão Rosbergs, Schumachers e Vettels. Como ele, vários outros pilotos, de maior ou menor prestígio, vêm apresentando total inadaptação aos Pirelli. Cada vez mais macios e menos duradouros, eles exigem um estilo de pilotagem diferente, não aceitam freadas na entrada das curvas e pedem muito, muito cuidado nas voltas iniciais. Se houver abuso nas cinco primeiras voltas, sua degradação se precipita verticalmente. Lucas di Grassi, que os desenvolveu como piloto de testes da fábrica italiana, me mostrou em gráfico a queda de aderência que se verifica depois de duas voltas, e é aceitável. A elas se segue um período estável que dura, em média de nove a 10 ou 11 voltas, dependendo do acerto do carro e do estilo do piloto. Depois, é hora de trocar.

O que alguns pilotos e engenheiros reclamam é que, se não for mantido extremo cuidado nestas voltas iniciais, a aderência cai de uma vez, como se passasse direto da aderência inicial para a fase final. E estas queixas e reclamações vêm, em sua grande maioria, dos boxes da Ferrari, indubitavelmente a mais sensível a esta perda de aderência. Que, aliás, é inevitável. Principalmente em carros que adotam um tipo de suspensão dianteira conceitualmente diferente de tudo que se usa na F1 atual. Tão diferente que, segundo vozes de dentro da própria Scuderia relatam, à boca pequena, que o esforço que o modelo escolhido, denominado pull-rod, impõe tanto esforço ao chassi que ele acaba por desenvolver um nível de flexão que desequilibra todo o conjunto. Faz sentido, mas não se pode desprezar a possibilidade de certa perfídia por trás do vazamento destas hipóteses.

Como também não se consegue entender por que Felipe Massa iniciou (e quase terminou) o segundo treino da sexta-feira com as mesmas regulagens e peças que causaram seu péssimo desempenho na Austrália. Para verificar se elas realmente são tão ruins, foi a explicação oficial. Então era mais importante verificar a já verificada inutilidade destas peças e regulagens do que prosseguir com o acerto de um carro ainda tão desacertado, dona Ferrari? Pouquíssimo inteligente quem optou por esta atitude ou quem inventou esta tão esfarrapada desculpa. Seja como for, isso só fortalece a teoria de que, dia a dia, corrida a corrida, Felipe Massa vem sendo submetido a intensa fritura.

Mas ele não está livre de críticas. Nem ele nem seu engenheiro Rob Smedley, que tem a péssima mania de perturbar a concentração de seu piloto com frases do tipo “Vamos lá, você está chegando perto do Fulano, acelera e passa”. Como se Massa não conseguisse enxergar o carro à frente ou preferisse desfrutar da beleza da natural da paisagem nas tardes de domingo. O que ele parece não ver, ou tentar disfarçar, é que o fracasso do piloto é também do engenheiro, que eles estão unidos nesta tarefa de tirar o melhor do carro.

Enquanto Andrea Stella conduzia, ou combinava com Alonso à perfeição suas trocas de pneus, Smedley não impediu que Massa seguisse a decisão errada de Rosberg e fizesse a segunda parada quando era o sexto colocado. Fez e teve de voltar com pneus intermediários, mas teve de retornar aos boxes para colocar os pneus de pista seca desperdiçando o oitavo posto que ocupava então. Ao fim da corrida, Massa se culpou pelo erro, mas será que Smedley só usa o rádio para falar o que não precisa ser falado?

Massa, em vez de voltar para o Brasil, como era seu plano, teve de ir para Maranello, junto com Alonso. Enquanto o espanhol foi glorificado e manteve duas longas reuniões com Luca di Montezemolo, Felipe se reuniu com engenheiros para ver “o motivo dele não ter rendido o que pode”, como definiu a situação o chefe Stefano Domenicali. Logicamente, há a intenção de mantê-lo longe do massacre que a ele vem sendo imposto aqui e lá. O que pode ajudar Massa, um homem cuja confiança está nitidamente, claramente abalada. No carro e, provavelmente, nele mesmo. E nestas condições, não há piloto que sobreviva.

Não, não estou tentando, como muitos me acusam, desculpar o brasileiro. Ele tem sim deixado muito a desejar nos dois últimos anos, mas nem todos os erros de que o acusam são por sua culpa. E talvez o pior dele seja aceitar a permanência de Smedley como seu parceiro. Está claro que alguma coisa precisa ser mudada, como estão igualmente claro que não vai ser a mudança desta postura cínica da Ferrari de dizer que está ao lado dele e impor situações como a do segundo treino da sexta-feira. Então, que peça um novo engenheiro. Perdido por um, perdido por 10, ensina o futebol.

O engraçado é o quase silêncio com que a Ferrari tentou enterrar a análise do ocorrido na Austrália. Deu a Felipe, a pedidos do principal interessado, um chassi quase novo. Quando se verificou que o chassi da Austrália nada tinha a ser condenado, e sim a escolha do acerto e das peças aerodinâmicas, não se falou mais no assunto. Ao ponto de um amigo jornalista inglês, que cobre as provas in loco há anos, me passar um e-mail pedindo para ver se o Massa falaria sobre isso para a imprensa brasileira. Ou seja, a Scuderia preferiu deixar Massa no fogo a ventilar que seus especialistas em aerodinâmico também podem errar. Claro que podem. Aliás, estão errando com uma frequência que torna absolutamente uma vitória de Fernando Alonso com um carro da Ferrari.

O que eles parecem querer esconder é que Maranello está pagando pelo empirismo a que se acomodou nos tempos dos testes ilimitados. Com pistas à disposição, uma delas na porta da fábrica, a Ferrari nunca deu a devida importância aos túneis de vento e ao desenvolvimento dos programas de simulação aerodinâmica, os CFD (Computational Fluyd Dinamics software, ou programa Computacional de Dinâmica de Fluidos). Era mais fácil levar o carro para a pista com as peças instaladas e fazer todas experiências AM tamanho e condições reais. Mais eficiente, claro, e verba havia de sobra para estes gastos. Hoje, paga por isso com seu atraso em relação às mais antenadas. E, para piorar, não consegue calibrar corretamente seu túnel de vento, que mostra resultados incoerentes com os que aparecem nas pistas. Tanto que já vem usando há um bom tempo os túneis da Dallara, que domina o mercado da F Indy, onde se anda a 400 quilômetros por hora nos ovais.

Não quero, com isso, diminuir o brilho com que Fernando Alonso venceu em Sepang. Pelo contrário, este quadro faz com que seu triunfo atinja dimensões gigantescas. Ou quase. A ofuscá-lo, se bem que apenas um pouco, fica a suspeita da intervenção da Ferrari no ataque que o mexicano Perez desfechava sobre ele até a 49ª volta. Até lá, seu engenheiro, Marco Schüpbach, o incentivava com frases como “Você é o mais rápido da pista, está se aproximando rapidamente do Alonso”. Na 50ª, o discurso muda radicalmente: “Sérgio, seja prudente, nós precisamos desta posição”. Não falou em resultado, ou pelo menos eu ouvi claramente a palavra “posição”. Na mesma volta, Perez freou em cima da zebra e por muito pouco não jogou tudo fora.

Ora, perguntarão os céticos, por que a Sauber desistiria de uma vitória que se avizinhava volta a volta? Para quem não está inteirado dos meandros da F1, parece realmente difícil acreditar que um senhor distinto, de bons modos e currículo brilhante como Peter Sauber (cujo sobrenome quer dizer “limpo” em alemão) se prestaria a uma indignidade como essa. Também acho. Fico indignado com tal calúnia. E rejeito veementemente a hipótese de que, por usar há anos os motores da Ferrari, e por pagar por eles o mínimo de 15 milhões de euros por ano, ele tenha se submetido a uma negociata de última hora, tipo “manda seu menino deixar o Alonso em paz que a gente reconversa o preço dos motores”. Não acredito nem quando me lembro que a Sauber sempre segue, como dócil cordeirinho, todas as posições da Ferrari na política interna e externa da F1, que quase nunca coincidem com o interesse do esporte e nem mesmo da própria Sauber.

No próximo, e último, teste coletivo deste ano, a ser realizado de um a três de maio, a Ferrari deve apresentar muitas novidades. Já são dados como certos novos aerofólios e laterais; resta dúvida sobre quem dividira os encargos de pilotagem como Alonso, se Massa ou Sérgio Perez. O mexicano, com ações em forte alta na bolsa de valores da F1, faz parte do programa de jovens pilotos da Ferrari, que já deu um carro de F1 para ele testar em meados do ano passado. E ganhou fartos elogios de Luca Baldisserri, ex-engenheiro-chefe da Scuderia – mesmo tomando tempo do francês Jules Bianchi, o atual terceiro piloto da Ferrari. Perez deu 40 voltas e marcou 1min00s650; Bianchi deu 70 e marcou 1min00s213. Não resta dúvida de que ele conta com admiradores fervorosos em Maranello.

Se fizerem Perez andar com o carro da Ferrari em Mugello, será um desastre para o promissor piloto mexicano. O F2012 está longe de ser um carro dócil; ao contrário, é muito difícil, principalmente para um piloto com tão pouca experiência. Seu comportamento varia volta a volta, em uma, está bom; na outra, horrível. Falta estabilidade em suas reações, admitem os engenheiros de Maranello. E ser comparado, nesta situação, a Fernando Alonso, o que ocorrerá inevitavelmente, pode, deve, vai ecoar negativamente no resto de sua temporada, já que sua confiança sairá inevitavelmente abalada. Se Perez está realmente em destaque no radar da Ferrari, como parece estar, ele não testará no lugar de Massa em Mugello.

Melhor seria falar das alegrias do fim de semana. Como o sexto lugar de Bruno Senna. Adorei, vibrei e comemorei; gostei de ver a desenvoltura com que superou Michael Schumacher por fora, mas acho que, sem a chuva, não teria feito nem a metade; sequer marcaria pontos. Bruno não chega a ser um Grosjean, mas nas duas corridas deste ano ele se meteu em confusão na primeira volta, como fez na corrida de estreia, em Spa-Francorchamps. Desta vez, se enroscou logo com quem: Pastor Maldonado, seu companheiro de equipe.

Depois da bandeirada, Bruno comentou que Pastor não o havia visto. Ou seja, ele vinha atrás e tentou passar o venezuelano. Imagina se os dois ficam por ali?! E como era ele quem vinha atrás, seria dele toda a culpa. Mas, de resto, fez uma corrida brilhante, sublinhando sua grande habilidade em pista molhada. Não faltou que se emocionasse e visse traços de Donington 1993, quando seu tio mostrou ao mundo como se guia um F1 no molhado e se humilha os Prosts, Schumachers, Hakkinens e Frentzens, só para citar alguns nomes famosos.

Mas isso não esconde o fato que, no seco, Bruno ainda deixa a desejar. Na qualify, ficou três posições atrás de Maldonado – sua sorte é que, durante a corrida, o venezuelano se atrapalhou ao ponto de estar apenas em 10º quando o brasileiro já era o sexto. E também de sua melhor volta, 1min41s404, ser bem melhor que a do companheiro, 1min42s237. E também que a de Alonso, 1min41s680, a de Hamilton, 1min41s539, a de Schumacher, 1min40s760, a de Button, 1min42s100, e por aí afora.

Para fechar, uma escapadinha até a GP2, que nos encheu de alegria. A começar pela performance empolgante de Luiz Razia. Maduro, ele e o engenheiro com quem trabalhou na Lotus em 2011 e fez questão de levar para a Arden, o inglês Chris Gorne, definiram a tática mais certa. Como a partir deste ano cada piloto da GP2 recebe três jogos de pneus duros e um de macios ara usar nas duas corridas do fim de semana, Razia e Gorne combinaram que ele usaria um jogo duro na meia hora de treino livre e no começo do qualify, que tem a mesma curta duração. Nas voltas finais, Razia pôs os macios e estabeleceu o segundo melhor tempo, a apenas 0s060 do italiano Davide Valsecchi – a pole lhe escapou porque foi atrapalhado pelo desastrado venezuelano Rodolfo Gonzalez na última curva.

Na corrida, com um jogo novo de pneus duros, tomou a ponta na largada, o que lhe permitiu controlar o desgaste dos pneus, e só trocou os traseiros na parada obrigatória. No domingo, com mais um jogo novo, largou em oitavo, passou Valsecchi logo no início e superou com esperteza todos os ataques que sofreu. Abria a trajetória na tomada das curvas e convidava o adversário a frear junto com ele. Mas ia ao limite, e quem vinha por dentro, em todas as oportunidades, saiu da pista ou, no mínimo, abriu tanto a saída que o X era inevitável. Acabou em quinto e agora lidera o campeonato com 31 pontos, sete a mais que Valsecchi.

Felipe não chegou a ser uma surpresa, já que ostenta em seu currículo dois títulos de peso em apenas três anos no automobilismo: campeão europeu da F BMW em 2009 e campeão inglês de F3 em 2011. Mesmo assim, superou as melhores expectativas. Companheiro de Valsecchi na equipe DAMS, a campeã do ano passado com Romain Grosjean, ele precisa se impor, mas havia obstáculos significativos nessa primeira etapa.

Teve apenas quatro dias de pré-temporada, e Valsecchi já está na quinta temporada na GP2; o vôo em que ele e seu engenheiro sairiam de Paris na terça-feira não decolou, e a viagem só foi iniciada no dia seguinte, dificultando a adaptação ao fuso horário e aumentando o cansaço; por não conhecer a pista, optou por acumular voltas e não fez acertos no carro, usando o mesmo de Valsecchi, que deixa o carro mais traseiro. Ainda assim, foi 10º no qualify, largou em nono porque um outro piloto foi punido, chegou em sexto depois de uma corrida corretíssima. No domingo, largou e chegou em terceiro, subindo ao pódio em sua segunda corrida em uma categoria que é, provavelmente, a mais difícil de todas que um piloto vai enfrentar em sua carreira.

Somando tudo, diminuindo o que precisa, foi um fim de semana empolgante. A corrida de F1, sensacional, nos faz torcer por chuva em todas que vêm pela frente; a da GP2, nos devolveu a possibilidade de torcer por pilotos com chances reais de vitória. Acabo estas mal traçadas otimista, 2012 promete ser um ano bom. Muito bom. Principalmente se São Pedro ajudar.

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Stefano Domenicali confia na melhoria de rendimento de Felipe Massa

Stefano Domenicali acredita que as más prestações de Felipe Massa na temporada de 2012 serão ultrapassadas rapidamente pelo piloto brasileiro, com o diretor da Scuderia Ferrari a apontar, inclusive, algumas semelhanças entre a situação que Massa vive hoje na equipa e aquela vivida em 2008.

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Recorde-se que nesse ano, o piloto da Ferrari também não começou bem a época, embora no final do ano tenha sido ele a lutar pelo título com Lewis Hamilton, para quem perdeu o cetro por apenas um ponto na corrida final.

“Lembro-me bem que há quatro anos, logo a seguir a um GP da Malásia, que foi ganho para nós pelo Kimi Raikkonen, o Felipe estava mais ou menos na mesma situação em que está hoje. Os jornais pediam a sua substituição imediata mas ele conseguiu reagir da melhor maneira possível, graças ao apoio da equipa, que o viu vencer duas das três corridas seguintes”, referiu Domenicali no site oficial da Ferrari, lembrando que o piloto brasileiro foi campeão por escassos segundos no ‘seu’ GP do Brasil.

Após o GP da Malásia, Massa alterou o seu plano inicial de viajar para o Brasil e, ao invés, viajou para a fábrica de Maranello, onde vai analisar o comportamento do seu monolugar ao longo dos dois primeiros grandes prémios do ano: “Esse é o espírito correto e nós estamos aqui prontos para o ajudar”, rematou Domenicali.

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Narain Karthikeyan defende-se das críticas de Vettel

Um dos pontos ‘quentes’ do derradeiro GP da Malásia foi o incidente já perto do final da corrida entre Sebastian Vettel e Narain Karthikeyan, com o alemão a criticar o comportamento do piloto da HRT e a chamá-lo mesmo de “idiota” perante as câmaras de televisão.

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Contudo, Karthikeyan já respondeu a essas críticas e em declarações ao jornal Deccan Chronicle atribuiu essas afirmações do piloto da Red Bull à frustração por já não ter o melhor carro.

“Penso que ele está altamente frustrado porque tem tido um início de temporada difícil após dois anos de domínio. É muito pouco profissional culpar-me pelo incidente. Esse comentário negativo apenas vai dar uma má imagem dele. Contudo, eu tenho o Vettel em elevada consideração por tudo o que conseguiu em tão curto espaço de tempo”, referiu ao Deccan Chronicles.

“Temos todo o direito de estar na pista. A regra é que os retardatários têm de dar espaço quando lhes é mostrada a bandeira azul, mas isso não quer dizer que tenhamos de sair de pista. Só porque ele tem um bom carro, ele não pode chamar os outros de idiotas. Ganhei corridas em todos os campeonatos de monolugares em que participei e tive a pole position no exigente GP de Macau, pelo que não preciso de um certificado do Vettel”, acrescentou.

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F1 - FIA "não está ciente" de risco de punição para Vettel
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A FIA minimizou as alegações de que Sebastian Vettel poderia ser punido por seu comportamento durante o GP da Malásia.

"Meu entendimento é que esses casos são de responsabilidade dos comissários de cada GP", declarou um porta-voz da FIA. "Não estou ciente da possibilidade de qualquer atitude ser tomada".

Narain Karthikeyan, que foi penalizado após a colisão com Vettel em Sepang, disse ao jornal Hindustan Times que os comissários favoreceram a explicação do campeão mundial. "Eles não se importaram com o que eu tinha a dizer, porque o Sr. Vettel lhes disse deus sabe o que quando foi conversar com eles".

Porém, o chefe da Red Bull, Christian Horner, defendeu Vettel, dizendo ao Mirror que é "responsabilidade de Karthikeyan sair do caminho dos líderes".

Enquanto isso, Nico Hulkenberg, da Force India, perdoou parcialmente a irritação de Vettel. "Acho que ele estava simplesmente emotivo naquele momento. No fim, ele é apenas humano, e isso pode acontecer algumas vezes", declarou o alemão ao Times of India.

Adrian Sutil foi ainda mais longe. "Posso entendê-lo", disse ele ao jornal alemão Die Welt. "Eu me irritava frequentemente quando colocava volta em pilotos que não deixam espaço para você quando estão lutando por posições quase sem importância. Karthikeyan acabou influenciando não só a prova de Vettel, mas também a de Jenson Button. Eles (retardatários) precisam compreender isso".

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Force India espera grandes melhorias para GP de Espanha

Com um início de temporada em que não esteve ao nível de rivais do meio do pelotão como a Williams ou a Sauber, a Force India deposita grandes esperanças num novo pacote de melhorias que serão introduzidas no novo monolugar por ocasião do teste de Mugello que antecede o GP de Espanha, em Barcelona.

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“Estou certo de que [as melhorias] de Mugello nos poderão colocar onde nós gostaríamos neste início de época. Estamos um pouco atrasados porque a nossa concentração estava na tentativa de garantir o sexto lugar no final do ano passado e estamos quatro ou cinco corridas atrasados”, referiu Bob Fernley, responsável da formação de Silverstone ao site Autosport.com.

“O objetivo é sair das primeiras quatro corridas não muito longe [dos adversários]. Então poderemos melhorar a performance ao longo da época, pelo que estamos a cumprir com o pretendido. Apenas precisamos de passar a China e o Bahrein e depois logo se vê onde estamos”, acrescentou, enaltecendo ainda a prestação dos seus dois pilotos, Paul di Resta e Nico Hulnkeberg, nas duas primeiras corrida do ano.

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GP da França pode estar perto do seu regresso

O anúncio do regresso do GP de França ao calendário de Fórmula 1 pode estar para breve. Isto porque o primeiro-ministro gaulês, François Fillon, agendou uma conferência de imprensa para amanhã à tarde, pelas 16h30 locais, no traçado de Paul Ricard. O âmbito dessa visita prende-se com a Le Mans Series, mas o futuro do grande prémio deverá ser o ponto principal a abordar na conferência de imprensa.

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Jaime Algersuari confirmado como piloto de testes para a Pirelli

Jaime Alguersuari vai ser um dos pilotos de testes da Pirelli para a temporada de 2012, juntando-se assim a Lucas di Grassi nesse cargo aos comandos de um Renault R30 de 2010.

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Os planos da marca italiana, que fornece os pneus para a categoria, passam pela realizaçao de quatro sessões de testes, em Jerez de la Frontera, Spa-Francorchamps, Monza e Barcelona, com vista à definição dos compostos a utilizar na temporada de 2013.

Confessando estar “muito satisfeito” com esta oportunidade dada pela Pirelli para continuar a tripular monolugares de Fórmula 1, Alguersuari disse estar “ansioso por começar neste papel tão importante e desafiante de desenvolver os novos pneus para o futuro. Tenho um grande desejo de regressar aos comandos de um Fórmula 1 e regressar à competição, pelo que esta é uma excelente oportunidade para mim”.

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Jenson Button 'namorado' pela Ferrari?

Jenson Button revelou ter sido sondado o ano passado pela Ferrari antes de renovar com a McLaren: "Fiquei feliz de ver que meu trabalho é apreciado. Ouvi o que algumas equipas tinham para me oferecer", revelou, em em entrevista à Agência brasileira Estado. Esta revelação não oferece nada de novo, e apenas confirma a insatisfação da Ferrari perante as más prestações de Felipe Massa. Depois de uma temporada muito abaixo das suas possibilidades em 2011, o brasileiro tem mantido essa tendência nas duas primeiras corridas deste ano. Abandonou no GP da Austrália e foi apenas o 15º na Malásia, corrida ganha pelo seu companheiro de equipa na Ferrari, Fernando Alonso.

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F1 - Pirelli anuncia pneus para o Bahrain, Espanha e Mônaco
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A Pirelli anunciou suas escolhas de compostos de pneus para mais três GPs - Bahrain, Espanha e Mônaco.

O Bahrain terá a mesma seleção médio/macio da Austrália e da China, antes dos compostos duro e macio serem usados na Catalunha. Para Monte Carlo, a Pirelli levará o super macio pela primeira vez em 2012, junto com o macio.

O diretor de competição da Pirelli, Paul Hembery, declarou: "Nossas nomeações neste ano visam levar a performance ao limite, como nossas últimas escolhas mostram. Apenas o pneu super macio é o mesmo composto do ano passado: os outros são mais macios, portanto mais velozes, projetados para encorajar disputas mais acirradas e também uma maior variedade das estratégias".
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Mercedes e Bernie Ecclestone não se entendem

Bernie Ecclestone revelou que um dos seus objetivos para este ano é chegar a acordo com as equipas para assinar novo Pacto da Concórdia, mas a Mercedes não aceita os termos propostos na mesa de negociações e ameaça mesmo denunciar os termos do acordo à Comissão Europeia.

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Ferrari, Red Bull, McLaren e Lotus, Toro Rosso, Sauber e Force India já foram convencidas por Ecclestone, mas cláusulas discriminatórias aliadas à possibilidade da Ferrari e Red Bull passarem a ter assento na Administração da FOM, estão a emperrar o acordo, num assunto que ainda vai fazer correr muita tinta.

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Red Bull não quer “Tribunal de Contas”

Há muito que existe uma “guerra surda” entre as principais equipas de Fórmula 1, devido ao alegado excesso de gastos por parte da Red Bull, que recentemente atirou mais achas para a fogueira ao recusar rubricar um documento que autorizava a FIA a incluir nos regulamentos desportivos o Acordo de Restrição de Custos. Christian Horner, diretor da Red Bull Racing alega que o documento é um acordo de cavalheiros entre as equipas de F1 e não vê razões para que a FIA possa intervir.

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Vem aí o novo 'Ferrauber'?

De acordo com notícias postas a circular na imprensa internacional, a Ferrari planeia seguir muitas das soluções encontradas pelos homens da Sauber, no C31, utilizando-as no novo monolugar que está a construir para substituir o F2012, num monolugar que deverá ser revelado dentro de algum tempo, provavelmente a tempo do início da época europeia da F1.

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De acordo com a revista italiana Autosprint, que já denominou o carro como 'Ferrauber', a secção traseira da versão 'B' do F2012 e flancos laterais, serão muito semelhantes à do Sauber C31. Curiosamente, no final da pré-época, a Red Bull testou uma solução semelhante à da Sauber no novo RB8, que segundo rezam as crónicas, está muito perto de fugir ao espírito do novo regulamento. A FIA, no entanto, considerou o sistema legal.

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Damon Hill espera que a FIA reconsidere a realização do GP do Bahrein

Damon Hill admitiu em entrevista ao jornal britânico The Guardian que a Fórmula 1 deveria repensar a sua visita ao Bahrein, país que continua envolto em grandes revoltas sociais e que nos últimos dias viu a contestação interna à realização do Grande Prémio de Fórmula 1 aumentar de tom.

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“Aquilo que devemos colocar acima de tudo é que penalização em termos de custos humanos teremos se a corrida for em frente. Seria mau para a situação [local] e mau para a Fórmula 1 o facto desta ser vista como aplicadora da lei marcial para que a corrida se realize. Este não é o desporto que queremos. Olhando para a situação hoje, teríamos de dizer que a corrida pode criar mais problemas do que resolvê-los”, é citado Hill, que no final do ano passado considerou que voltar ao Bahrein seria benéfico e totalmente seguro.

Contudo, a situação no Bahrein mudou e o ex-piloto de F1 assegura que “os protestos não se reduziram e terão mesmo ficado mais determinados e ponderados. É uma situação preocupante”.

“Promover a corrida como ‘Unificadora do Bahrein’, ainda que seja uma ambição louvável, é elevar a F1 além dos seus próprios poderes prodigiosos. Apenas digo que temos de ser cuidadosos. Espero que a FIA esteja a considerar as implicações disto e que os eventos no Bahrein não sejam transmitidos como tem acontecido, como um grupo de jovens a atirar cocktails ‘Molotv’, porque isso é uma simplificação grosseira. Não se tem 100 000 pessoas a arriscar as suas vidas em protestos para nada”.

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Mercedes espera ter resolvido os problemas com os pneus

A Mercedes acredita ter conseguido compreender as causas para os problemas com os pneus nos dois primeiros grandes prémios da temporada, na Austrália e na Malásia, nos quais esteve bastante competitiva em qualificação mas ‘apagada’ ao longo das corridas.

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“Esperamos que o fim de semana [da China] se mostre mais proveitoso do que as duas primeiras corridas da temporada, em que os nossos resultados na corrida não corresponderam às expectativas após um início positivo de ambos os fins de semana. Trabalhámos imenso na análise dos dados desde que regressámos à fábrica e espero que esses esforços possam dar os seus dividendos no próximo domingo, em Xangai, com a performance que reflita as capacidades do F1 W03”, referiu o diretor da equipa, Ross Brawn.

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Mais corridas imprevisíveis na F1 a caminho

Fórmula 1 mais equilibrada este ano

Decorridos que estão os dois primeiros Grandes Prémios de Fórmula 1 do ano e a uma semana do GP da China, os adeptos da F1 podem esfregar as mãos de contentes pois as novas regras vieram reequilibrar as forças, e não só a Red Bull não tem a mesma vantagem do ano passado, como as equipas do meio do pelotão estão mais perto dos homens da frente, o que permite, por exemplo, que quando uma das equipas da frente tem alguma escorregadela, agora, facilmente são passadas pelas equipas do meio da tabela, enquanto o ano passado tinham margem para se manter nos lugares da frente.

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Analisando as qualificações, percebe-se que este ano as diferenças do registo da pole postion para os tempos na primeira ou terceira fase de qualificação baixaram significativamente, o que mostra claramente maior equilíbrio e logicamente corridas mais contrabalançadas e imprevisíveis.

Regras ajudam

As regras têm também ajudado à 'festa', já que a interdição dos difusores reduziu drasticamente a vantagem de quem melhor se 'safou' com esse elemento, especialmente a Red Bull. Os pneus Pirelli de 2012 são outro factor decisivo pois a performance entre os diversos compostos é agora mais aproximada.

Curiosamente, olhando para os números, percebe-se que relativamente às qualificações , há três equipas que perdem comparando os resultados das corridas, sendo eleas a Mercedes (a equipa que claramente mais dificuldade tem tido em converter as boas qualificações em resultados), a Lotus e a McLaren, que está nesta lista devido à confusa corrida da Malásia, que atirou para a frente a Ferrari e a Sauber.

Há outro dado importante para analisar que passa pela média de voltas mais rápidas em corrida, um registo que prova a maior regularidade da Red Bull, que consegue estar neste detalhe um pouco à frente da McLaren. Todas as restantes estão já a mais de sete décimos, sendo a... Williams a comandar o pelotão na frente, por esta ordem, da Lotus, Sauber, Ferrari, Toro Rosso, Force India (a primeira a mais de um segundo), seguindo-se a Mercedes, Caterham (mais de 2 segundos), Marussia (mais de 3 segundos) e HRT (mais de 4 segundos).

Em resumo, a McLaren é a equipa mais forte em qualificação mas não em corrida, a Mercedes é a segunda melhor nas qualificações, mas apenas a nona em corrida e a Lotus
tarda em materializar em resultados o seu bom andamento. Ironicamente a Red Bull tem tido nas qualificações a sua grande pecha. Portanto, é natural que a corrida da China volte a trazer mais surpresas, ainda que para já a chuva esteja fora da equação.

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Lotus termina contrato com Grupo Lotus mas mantém nome

A equipa Lotus e o Grupo Lotus colocaram um ponto final no acordo de patrocínio que existia entre aquelas duas partes, ainda que aquele nome mítico vá continuar na Fórmula 1 com a equipa britânica.

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Quando parecia que a confusão em torno do nome Lotus tinha chegado ao final com a aceitação de Tony Fernandes para renomear a sua equipa como Caterham, eis que existe uma nova saga em torno da designação Lotus. De acordo com o Autosport.com, a equipa Lotus F1, gerida pela Genii Capital, viu o contrato de patrocínio com o Grupo Lotus chegar a um final antecipado. O Grupo Lotus já se vinha a debater com dificuldades financeiras há algum tempo, acabando mesmo por ser vendido pela Proton ao consórcio malaio DRB-Hicom.

Não obstante estas alterações, Lopez explicou em declarações ao Autosport.com que o nome da equipa não se deverá alterar, antes procurando um novo parceiro para o título da formação.

"Estamos satisfeitos por continuar com o nome Lotus, já que acreditamos que é um bom nome para a F1. (...) Quando mudámos o nome de Lotus Renault para Lotus, abrimos a porta para um patrocínio à designação [da equipa]. Assim, se tivermos em conta o facto de termos assinado com a Unilever, naquele que é provavelmente o maior acordo de patrocínio este ano na F1, e assinámos com a Microsoft, que é uma grande notícia e é uma marca que nunca esteve na F1 antes, temos um amplo espaço para patrocínios", é citado Lopez naquele site.

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