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Schumacher com capacete especial para celebrar corrida 300
Alemão escolhe o prateado depois do dourado para os 20 anos de carreira
Michael Schumacher vai utilizar um capacete especial no Grande Prémio da Bélgica. O heptacampeão do mundo comemora no circuito de Spa a sua corrida número 300 e vai assinalar a data a preceito.
O piloto da Mercedes vai utilizar um capacete prateado, com alguns detalhes a vermelho. No ano passado, quando comemorou os 20 anos de carreira, Schumacher tinha optado pelo dourado.
Schumacher é o segundo piloto a chegar aos 300 Grandes Prémios, depois de Rubens Barrichello, que ainda hoje é o homem que mais vezes alinhou na grelha de partida de uma corrida de Fórmula 1, em 326 ocasiões.
Hamilton: "Renovação é questão negocial e não sentimental"
Ainda não há fumo branco quanto ao futuro do inglês
Apesar de estar ligado à McLaren desde os 11 anos de idade, Lewis Hamilton não quer que o fator sentimental influencie a sua decisão de renovar ou não o contrato que o liga à equipa. O vínculo termina no final da presente temporada, o inglês afirmou recentemente que iria pensar no futuro durante a pausa de verão na Fórmula 1, mas ainda não há fumo branco.
“Sempre calcei as luvas com o coração, mas agora tenho de pensar no aspeto dos negócios. A renovação será sempre uma questão negocial e não sentimental”, frisou o inglês, na antevisão do Grande Prémio da Bélgica.
Questionado sobre se o seu coração lhe diz para ficar na McLaren, a resposta de Hamilton foi seca: “Sim, mas isto é um negócio”.
Ainda assim, o inglês diz que agora se quer concentrar nas pistas e deixar essas questões para os seus representantes. “Há trabalho a ser feito nos bastidores e eu não penso nisso. As pessoas são pagas para fazer o seu trabalho que é discutir essas coisas e resolvê-las. Para já só é importante que a equipa saiba que eu estou compenetrado no meu trabalho para ganhar o título. Isso é o mais importante”, sublinhou.
Raikkonen não está "desesperado" para ser campeão outra vez
Piloto da Lotus ainda acredita no título este ano
Kimi Raikkonen garante que não vê desespero na sua tentativa para voltar a ser campeão do mundo de Fórmula 1.O piloto da Lotus acredita que pode chegar ao título, até porque esse sempre foi o seu objetivo desde o início da temporada, quando decidiu voltar à Fórmula 1, mas, se não conseguir, também não será o fim do mundo.
“Sempre disse que ganhar um título mundial me deixaria feliz. O que viesse depois disso seria bom, claro, mas não é algo que me deixe desesperado para conseguir”, afirmou Raikkonen, na antevisão do Grande Prémio da Bélgica.
O finlandês reiterou que vai “fazer tudo o que conseguir” para chegar ao título ainda este ano. “Se não conseguir, isso não vai mudar a minha vida”, frisou.
“Estamos aqui para tentar ganhar corridas, claro, mas como disse não é algo que mude a minha vida por completo. Quando decidir que quero parar, vou parar. Não vou continuar a tentar até ao limite”, assegurou.
Raikkonen diz ainda que Alonso tem uma vantagem importante no atual campeonato,mas “ainda há muitos pontos em disputa”. “As performances dele têm sido muito boas, mas vamos ver o que acontece”, completou.
Kamui Kobayashi, da Sauber, foi o piloto mais rápido na primeira sessão de treinos livres para o GP da Bélgica, que teve lugar esta manhã debaixo de chuva bastante intensa.
Como já é habitual, a chuva marcou presença num fim de semana de Fórmula 1 em Spa-Francorchamps. Assim, com a chuva a cair de forma copiosa no início da sessão, a grande maioria dos pilotos limitou-se a ficar na boxe ou a partir para a pista no sentido de fazer uma única volta de instalação, regressando às boxes de seguida. Assim, na primeira meia hora, a atividade em pista foi bastante reduzida. Foi apenas quando a chuva abrandou ligeiramente, a pouco mais de 50 minutos do final, que a grande maioria dos pilotos foi para a pista, com os tempos a caírem de forma sensível.
Kamui Kobayashi, que na primeira fase da sessão havia sido mesmo o único a marca um tempo cronometrado, acabou por voltar a impor-se depois com uma volta em 2.11,389s, batendo Pastor Maldonado (Williams), que ficou em segundo, a 0,552s. Seguiram-se os dois pilotos da Toro Rosso, com Daniel Ricciardo a superar Jean-Eric Vergne, ao passo que Mark Webber (Red Bull) foi o melhor dos pilotos que habitualmente lutam pelas primeiras posições, com o quinto tempo.
Sergio Pérez levou o outro Sauber ao sexto tempo, na frente de Nico Rosberg (Mercedes) e Valtteri Bottas, que tomou o lugar de Bruno Senna na Williams para o primeiro treino livre. Sebastian Vettel (Red Bull) e Michael Schumacher (Mercedes) completaram o lote dos dez primeiros.
De notar que alguns dos pilotos preferiram não marcar tempos competitivos, como foram os casos dos dois pilotos da Ferrari e da Renault, que ficaram com tempos bastante lentos. Felipe Massa viu ainda o motor do seu Ferrari ceder já nos segundos finais, perto da entrada da via das boxes.
1 Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari 2.11,389 20 Voltas
2 Pastor Maldonado Williams-Renault +0.552 14
3 Daniel Ricciardo STR-Ferrari +0.615 12
4 Jean-Eric Vergne STR-Ferrari +1.435 15
5 Mark Webber Red Bull Racing-Renault +1.802 13
6 Sergio Perez Sauber-Ferrari +2.472 16
7 Nico Rosberg Mercedes +2.821 14
8 Valtteri Bottas Williams-Renault +3.271 16
9 Sebastian Vettel Red Bull Racing-Renault +3.471 12
10 Michael Schumacher Mercedes +4.013 13
11 Paul di Resta Force India-Mercedes+ 4.423 11
12 Timo Glock Marussia-Cosworth +5.020 16
13 Nico Hulkenberg Force India-Mercedes +5.397 10
14 Vitaly Petrov Caterham-Renault +5.399 16
15 Lewis Hamilton McLaren-Mercedes +5.438 5
16 Jenson Button McLaren-Mercedes +5.472 8
17 Charles Pic Marussia-Cosworth +6.130 14
18 Heikki Kovalainen Caterham-Renault +6.810 10
19 Pedro de la Rosa HRT-Cosworth +8.157 12
20 Dani Clos HRT-Cosworth +8.300 12
21 Romain Grosjean Lotus-Renault +27.312 9
22 Fernando Alonso Ferrari +29.360 4
23 Kimi Räikkönen Lotus-Renault +35.191 9
24 Felipe Massa Ferrari Sem tempo 2
Bruno Senna: "Se dependesse de mim renovava por 20 anos"
Piloto «ameaçado» por Valteri Bottas na Williams
Bruno Senna diz que não está pressionado a conseguir bons resultados e sublinha que a vitória do companheiro Pastor Maldonado colocou mais pressão no próprio venezuelano do que nele próprio. Embora o seu futuro seja, para já, ainda uma incógnita, face à pressão do piloto de testes Valteri Bottas, Senna garante estar tranquilo.
“A pressão não aumentou para mim depois da vitória do Pastor. Acho que aumentou para ele mesmo. Ele teve um resultado maravilhoso e depois sofreu um pouco mais por causa dos resultados menos favoráveis. Eu estive sempre a aprender”, afirmou, na antevisão do Grande Prémio da Bélgica.
Senna quer “terminar bem a temporada” e depois “pensar na renovação”. “Acho que as coisas também devem acontecer naturalmente. É claro que se dependesse só de mim eu seria contratado por 20 anos”, brincou.
Bottas, recorde-se, é representado por Toto Wolff que é...vice-presidente da Williams. Ora, isso traz, obviamente, rumores de que o dirigente poderá optar pelo finlandês na próxima temporada, até porque Bottas não quererá continuar como terceiro piloto.
“Isso não me coloca pressão. A equipa dá-me todo o apoio possível”, garantiu Bruno Senna. “O Toto é uma das pessoas que me dá mais apoio. Estou num ambiente mais favorável para melhorar a minha performance”, completou.
Chuva 'leva a melhor' no segundo treino livre na Bélgica
A chuva voltou a não dar tréguas na segunda sessão de treinos livres para o GP da Bélgica de Fórmula 1, a disputar este fim de semana em Spa-Francorchamps, com Charles Pic a acabar por conseguir um feito inédito ao colocar um Marussia na primeira posição da tabela de tempos, mesmo que esse registo seja enganador.
Com efeito, se a primeira sessão de treinos teve pouca atividade em pista devido à chuva torrencial que caiu de forma quase ininterrupta, na segunda sessão, a dose repetiu-se, o que levou ainda menos pilotos a virem para a pista, sendo que os que o fizeram não se preocuparam com tempos.
Por isso, sem que nenhum piloto tenha feito uma volta cronometrada ‘a sério’, foi Charles Pic a cumprir uma volta em menos tempo, em 2.49,354s (!), deixando o Toro Rosso de Daniel Ricciardo na segunda posição, a 0,396s.
Com este cenário diluviano, facilmente se depreende que a segunda sessão de treinos pouca importância teve para os pilotos e para as equipas, já que estes preferiram não ir para o traçado e arriscar a integridade dos seus monolugares com uma eventual saída de pista.
Além de Pic e de Ricciardo, também Fernando Alonso (Ferrari), Paul di Resta (Force India), Pastor Maldonado (Williams), Timo Glock (Marussia), Kamui Kobayashi (Sauber), Jean-Eric Vergne (Toro Rosso), Nico Hulkenberg (Force India) e Sérgio Perez (Sauber) surgem com tempos na tabela, sendo que os restantes ou não foram para a pista ou simplesmente passaram pela pista, regressando logo à boxe.
1 Charles Pic Marussia-Cosworth 2.49,354 4 Voltas
2 Daniel Ricciardo STR-Ferrari +0.396 3
3 Fernando Alonso Ferrari +1.143 3
4 Paul di Resta Force India-Mercedes +1.979 3
5 Pastor Maldonado Williams-Renault +2.306 4
6 Timo Glock Marussia-Cosworth +2.722 4
7 Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari +3.878 4
8 Jean-Eric Vergne STR-Ferrari +8.878 3
9 Nico Hulkenberg Force India-Mercedes +9.771 5
10 Sergio Perez Sauber-Ferrari +23.547 4
11 Nico Rosberg Mercedes 3
12 Michael Schumacher Mercedes 4
13 Heikki Kovalainen Caterham-Renault
14 Lewis Hamilton McLaren-Mercedes
15 Sebastian Vettel Red Bull Racing-Renault
16 Jenson Button McLaren-Mercedes
17 Felipe Massa Ferrari
18 Bruno Senna Williams-Renault
19 Mark Webber Red Bull Racing-Renault
20 Kimi Räikkönen Lotus-Renault
21 Romain Grosjean Lotus-Renault
22 Vitaly Petrov Caterham-Renault
23 Pedro de la Rosa HRT-Cosworth
24 Narain Karthikeyan HRT-Cosworth
Lewis Hamilton mostrou-se contra a possibilidade da existência de ordens de equipa na McLaren, admitindo que prefere vencer o título pelos seus próprios meios.
“O Jenson [Button] corre pela equipa e pelos pontos para o seu campeonato, além do facto de que está a ficar mais forte com o decorrer da temporada. Por isso, acho que vai ser assim no resto da temporada. Precisamos dele e eu preciso dele para marcar pontos. Quero que se saia bem”, começou por referir Hamilton, citado pelo Autosport.com.
Inquirido se Button poderia ficar como segundo piloto para o resto da época e ajudá-lo, o campeão de 2008 admite que “não vejo a competição dessa forma. Vejam-se os anos em que os pilotos deixavam passar outros pilotos para vencerem os títulos. Não me parece bem. Eu não pediria isso. Se eu não for suficientemente rápido, simplesmente não sou rápido. Quero vencer porque sou o mais veloz, não porque alguém me deu pontos”.
Carro de estreia de Schumacher na F1 à venda na internet
Jordan de 1991 à venda em site de merchandising
Um Jordan de 1991, igual àquele em que Michael Schumacher se estreou na Fórmula 1, está à venda na internet, num site de venda de artigos de merchandising e recordações relacionadas com a modalidade.
O exemplar, o Jordan 191, que é original mas não especifica a qual piloto pertenceu, não tem ainda preço marcado, mas o site «Mementoexlusives.com» fornece mais informações a eventuais interessados, através de contacto privado.
O monolugar em questão foi o primeiro da equipa Jordan na Fórmula 1 e ficou famoso por ser um dos preferidos dos fãs. Pintado a verde, com as cores dos patrocinadores, a 7up e a Fujifilm, o carro foi ganhando fãs um pouco por todos os seguidores da modalidade, mesmo que os resultados não fossem estonteantes.
Michael Schumacher, que se estreou na equipa substituindo Bertrand Gachot, no Grande Prémio da Bélgica, conseguiu logo à primeira o melhor resultado da época em qualificações: sétimo lugar. Flavio Briatore, da Benetton, viu e contratou o alemão, juntando-o a Nelson Piquet, na época seguinte.
Para além de Bertrand Gachot, a Jordan começou a temporada de 1991 com Andrea De Cesaris.
Ayrton Senna "salvou a vida" de Erik Comas há vinte anos
Nos treinos livres em Spa, brasileiro saiu do carro para socorrer Comas
Circuito de Spa, 1992. A Fórmula 1 preparava-se para mais um fim-de-semana de emoções mas os treinos livres de sexta-feira estiveram perto de serem palco de uma tragédia. Erik Comas, da Ligier, bateu com violência na curva Blanchimont e ficou atravessado na pista. Ayrton Senna, que chegou pouco depois ao local, não ficou indiferente.
Protagonizando um dos mais míticos momentos de solidariedade da história da Fórmula 1, Senna parou o seu carro e saiu disparado para socorrer Comas. Quando chegou junto dele desligou logo o motor, já que o francês, mesmo desmaiado, continuava a carregar no acelerador, o que poderia levar o carro a explodir.
O gesto de Ayrton Senna ficou para a história e Erik Comas, aquando do acidente que vitimou o brasileiro, em 1994, também parou no local do acidente para tentar retribuir. Sem sucesso. Ao ver o estado de Senna, Comas não voltou à corrida e, no final da época, deixou a Fórmula 1.
“Não me lembro de nada. Foi como se a minha memória se tivesse apagado. O pneu da frente do lado direito atingiu-me na cabeça e desmaiei. Pelo que vi no vídeo, o Ayrton parou e correu na minha direção enquanto ainda havia carros a passar na pista. Estavam mais lentos porque havia bandeiras amarelas, mas a pista não estava vazia. Naquele momento havia um risco real muito grande de explosão. Ayrton salvou-me a vida”, afirmou Comas semanas depois do acidente.
O gesto de Ayrton Senna foi de coragem e risco, para além de nobre, claro está. E levanta uma questão: nos dias de hoje, alguém se atreveria a fazer o mesmo?
Lotus não deverá utilizar o DRS duplo na corrida de domingo
A Lotus não deverá utilizar o seu DRS duplo neste GP da Bélgica depois de ter anunciado que não vai utilizar aquele sistema na terceira sessão de treinos livros, afastando quase de certeza a possibilidade de utilizar essa solução na corrida de domingo.
“A chuva de hoje impediu-nos de saber como é que esta solução se iria comportar em condições de corrida. Com a discrição a ser uma mais-valia, vamos participar no terceiro treino livre com o pacote aerodinâmico convencional ao invés de tentar espremer a avaliação pretendida no último treino livre”, referiu James Allison, diretor técnico da Lotus.
Mark Webber penalizado em cinco posições no GP da Bélgica
Mark Webber vai receber uma penalização de cinco posições na grelha de partida para o GP da Bélgica, a disputar este domingo no circuito de Spa-Francorchamps. Isto porque a Red Bull vai substituir a caixa de velocidades do monolugar do piloto australiano, naquela que é a segunda vez que Webber recebe uma penalização do género, após uma idêntica na Alemanha.
Fernando Alonso coloca Ferrari na frente no terceiro treino
Fernando Alonso colocou a Ferrari no topo da tabela de tempos da última sessão de treinos livres para o GP da Bélgica em Spa-Francorchamps, dando um indicador de que a equipa italiana parece estar competitiva no traçado das Ardenas.
Após dois treinos em que a chuva estragou os planos das equipas, esta terceira sessão foi a primeira em que os pilotos puderam rodar com o piso seco, aproveitando assim o máximo possível para ensaiar novidades, afinações e estratégias para o restante fim de semana.
Fernando Alonso foi assim o mais rápido com uma volta em 1.48,542s, apenas 0,141s na frente de Kimi Raikkonen, com o seu Lotus, que também pareceu estar bastante forte em Spa-Francorchamps. Igualmente em muito boa forma estiveram os dois Sauber, com Sergio Perez e Kamui Kobayashi a ficarem nas posições seguintes, também eles a menos de meio segundo de Alonso.
Jenson Button foi o quinto e o melhor dos McLaren, logo na frente de Felipe Massa, no segundo Ferrari. Mark Webber foi o sétimo com o Red Bull, enquanto o seu companheiro de equipa, Sebastian Vettel, foi nono, sendo os pilotos da equipa de Milton Keynes separados pelo Lotus de Romain Grosjean. De notar que tanto os McLaren como os Red Bull dedicaram mais tempo à preparação da corrida, não parecendo muito preocupados com os tempos. Paul di Resta foi o décimo com o Force India.
Lewis Hamilton (McLaren) foi 12º, na frente de Michael Schumacher (Mercedes), enquanto o companheiro deste último teve uma sessão pouco produtiva, ao ficar parado em pista com um problema no seu carro, não indo além do último tempo.
1 Fernando Alonso Ferrari 1:48.542 18 Voltas
2 Kimi Räikkönen Lotus-Renault +0.141 21
3 Sergio Perez Sauber-Ferrari +0.308 23
4 Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari +0.321 20
5 Jenson Button McLaren-Mercedes +0.549 18
6 Felipe Massa Ferrari +0.550 16
7 Mark Webber Red Bull Racing-Renault +0.622 21
8 Romain Grosjean Lotus-Renault +0.724 23
9 Sebastian Vettel Red Bull Racing-Renault +0.750 23
10 Paul di Resta Force India-Mercedes +0.840 22
11 Pastor Maldonado Williams-Renault +1.019 23
12 Lewis Hamilton McLaren-Mercedes +1.073 19
13 Michael Schumacher Mercedes +1.079 26
14 Nico Hulkenberg Force India-Mercedes +1.132 23
15 Jean-Eric Vergne STR-Ferrari +1.168 21
16 Daniel Ricciardo STR-Ferrari +1.234 22
17 Bruno Senna Williams-Renault +1.485 20
18 Heikki Kovalainen Caterham-Renault +3.797 21
19 Charles Pic Marussia-Cosworth +4.024 20
20 Timo Glock Marussia-Cosworth +4.088 18
21 Vitaly Petrov Caterham-Renault +4.267 22
22 Pedro de la Rosa HRT-Cosworth +4.841 22
23 Narain Karthikeyan HRT-Cosworth +5.020 23
24 Nico Rosberg Mercedes +9.571 5
Michael Schumacher comemora 300 grandes prémios na F1
O circuito de Spa-Francorchamps é emblemático para Michael Schumacher. Foi na Bélgica que o piloto alemão se estreou na Fórmula 1, em 1991, então ao volante de um Jordan, foi ali que conseguiu o seu primeiro triunfo e é também da sua autoria o maior número de triunfos no GP da Bélgica, com seis vitórias já alcançadas nas Ardenas.
Quando Eddie Jordan contratou à última hora um jovem de nome Michael Schumacher, oriundo das 'escolas' da Mercedes nos Sport-Protótipos, para substituir Bertrand Gachot no GP da Bélgica de 1991, poucos imaginariam aquilo que se seguiria.
Logo na estreia a sua prestação impressionou, até mesmo o seu companheiro de equipa na época, Andrea de Cesaris, que se viu batido na qualificação, quando o alemão foi sétimo. Contudo, na corrida abandonaria ainda na primeira volta, fruto de problemas com a embraiagem. Mas desde logo chamou a atenção a Flavio Briatore, diretor da Benetton, que se encarregou de contratar Schumacher para a sua equipa para o resto da temporada de 1991 e para os anos seguintes.
Foi em Spa-Francorchamps, igualmente, que Schumacher triunfaria um ano mais tarde, obtendo a primeira de 91 vitórias, aproveitando as condições meteorológicas instáveis. Mas mais importante seriam os dois títulos mundiais alcançados em 1994 e 1995, ainda que com algumas manobras controversas pelo meio, sobretudo no incidente que resolveu a questão do título de 1994 frente a Damon Hill. Nesse mesmo ano, as alegações de irregularidades técnicas no seu Benetton também tornaram a sua temporada mais difícil.
Em 1995, mais uma vitória de antologia em Spa-Francorchamps, quando numa pista em que metade estava molhada e outra mais seca, conseguiu suster atrás de si o Williams de Damon Hill equipado com pneus para pista molhada, enquanto o alemão continuara com pneus para piso seco. Isto tendo partido da 16ª posição na grelha de partida. Outras vitórias se seguiram, já com a Ferrari, equipa com que dominou a Fórmula 1 por diversas épocas. Em 2000, também neste traçado, foi 'vítima' de Mika Hakkinen naquela que se tornou uma das ultrapassagens mais emblemáticas da história da F1, quando o piloto finlandês aproveitou a presença de Ricardo Zonta (BAR-Honda) em pista para passar para o comando da prova no final da reta de Kemmel.
Mas o pecúlio de triunfos do alemão na Bélgica seria ainda maior se em 1994 não tivesse sido desclassificado devido a uma irregularidade na altura do patim de madeira do seu Benetton (motivada por um pião e passagem por cima de um corretor mais elevado) ou se em 1998 não tivesse embatido numa manobra muito polémica com David Coulthard, em condições meteorológicas bastante adversas. Contudo, os 'ses' não ficam para a história, ao contrário do registo de 300 grandes prémios que Schumacher cumpre em Spa-Francorchamps, este fim de semana.
À imagem de Mark Webber , também Nico Rosberg vai contar com uma penalização de cinco lugares na grelha de partida para o GP da Bélgica, em virtude da mudança da caixa de velocidades do seu Mercedes após a terceira sessão de treinos livres.
Rosberg havia sido obrigado a parar em pista hoje de manhã com problemas na transmissão, o que se traduziu em pouquíssimo tempo de rodagem em piso seco após as duas sessões de ontem terem sido disputadas com muita chuva. Assim, em virtude da mudança da caixa de velocidades do Mercedes, o alemão já sabe que irá perder cinco posições na grelha de partida para a corrida de amanhã.
Jenson Button conquista pole position para o GP da Bélgica
Com uma prestação soberba, Jenson Button alcançou a pole position para o GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps, regressando às boas prestações após muitas corridas abaixo das expectativas e após três anos sem conseguir chegar à primeira posição da grelha de partida.
Jenson Button mostrou-se bastante competitivo ao longo das três fases desta qualificação e na Q3 marcou logo o ritmo na sua primeira tentativa, com uma volta em 1.47,686s. Mas depois, na segunda tentativa, melhorou ainda mais, com um tempo em 1.47,573s, confirmando a sua pole position.
Mas outro dos pilotos que brilhou nesta sessão foi Kamui Kobayashi, ao levar o seu Sauber à segunda posição, tendo ficado a cerca de três décimos do britânico da McLaren. A equipa suíça havia dando bons indicadores nos treinos livres e confirmou isso mesmo na qualificação, tanto mais que Sérgio Perez, no outro Sauber, foi quinto, num excelente resultado de conjunto.
Também em foco esteve Pastor Maldonado, com o piloto da Williams a obter a terceira melhor marca, a 0,320s do tempo de Button, batendo Kimi Raikkonen (Lotus) que foi o quarto, a 0,632s. De notar que o venezuelano quase falhou a passagem à Q3, já que nunca pareceu estar muito competitivo nas duas primeiras fases.
Perez foi então o quinto, logo à frente de Fernando Alonso, que foi sempre um dos mais velozes no primeiro setor com o seu Ferrari, mas sem conseguir dar seguimento nos setores seguintes. Mark Webber foi o melhor dos Red Bull, com o sétimo melhor tempo, mas o australiano já sabe que irá perder cinco posições na grelha (11º) para amanhã. Batido pelo seu companheiro de equipa, Lewis Hamilton foi o oitavo, não parecendo desta feita em condições de lutar pela pole position, ao passo que Romain Grosjean (Lotus) e Paul di Resta (Force India) completaram a lista dos dez melhores.
Desilusão para os pilotos alemães
Se antes da qualificação, os adeptos alemães que se deslocaram a Spa-Francorchamps tinham muitas perspetivas para festejos, o resultado desta sessão revelou-se uma deceção, com a principal a ser protagonizada por Sebastian Vettel (Red Bull), que não conseguiu efetuar um tempo que lhe permitisse chegar à fase decisiva. O autor da pole position do ano passado ‘guardou-se’ para uma última tentativa nos derradeiros minutos da Q2, mas o seu tempo não foi suficiente para garantir uma posição entre os dez melhores.
Atrás de si ficaram mais dois alemães, com Nico Hulkenberg a ser o 12º com o seu Force India e Michael Schumacher a marcar o 13º ‘crono’ ao volante do seu Mercedes. A equipa germânica continua a debater-se com algumas dificuldades e o resultado de conjunto desta qualificação é bem revelador dessas.
Também Felipe Massa voltou a desapontar, já que o brasileiro não conseguiu replicar o andamento do seu companheiro de equipa da Ferrari, ficando apenas com o 14º tempo, na frente dos dois Toro Rosso e do Williams de Bruno Senna, que estragou a sua primeira tentativa com um princípio de pião na dupla esquerda de Pouhon.
Também o fim de semana de Nico Rosberg foi pouco positivo até aqui, pois se de manhã um problema mecânico o obrigou a parar em pista, desperdiçando muito tempo para rodar com o piso seco, na qualificação o cenário não melhorou. Isto porque não foi além do 18º tempo, ficando de fora logo na Q1, o que somado à penalização de cinco posições na grelha devido à substituição na caixa de velocidades, vale ao piloto alemão o 23º lugar à partida para a corrida de amanhã.
Entre as equipas mais jovens, não houve surpresas, com os dois Caterham de Heikki Kovalainen e de Vitaly Petrov a ficarem na frente do Marussia de Timo Glock e do HRT de Pedro de la Rosa.
Q3
1. Jenson Button McLaren-Mercedes 1.47,573s
2. Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari + 0,298s
3. Pastor Maldonado Williams-Renault + 0,320s
4. Kimi Raikkonen Lotus-Renault + 0,632s
5. Sergio Perez Sauber-Ferrari + 0,646s
6. Fernando Alonso Ferrari + 0,740s
7. Mark Webber Red Bull-Renault + 0,819s*
8. Lewis Hamilton McLaren-Mercedes + 0,821s
9. Romain Grosjean Lotus-Renault + 0,965s
10. Paul di Resta Force India-Mercedes + 1,317s
Q2
Tempo limite de passagem à Q3: 1.48,993s
11. Sebastian Vettel Red Bull-Renault 1.49,722s
12. Nico Hulkenberg Force India-Mercedes 1.49,362s
13. Michael Schumacher Mercedes 1.49,742s
14. Felipe Massa Ferrari 1.49,588s
15. Jean-Eric Vergne Toro Rosso-Ferrari 1.49,763s
16. Daniel Ricciardo Toro Rosso-Ferrari 1.49,572s
17. Bruno Senna Williams-Renault 1.49,958s
Q1
Tempo limite de passagem à Q2: 1.50,126s
18. Nico Rosberg Mercedes 1.50,181s*
19. Heikki Kovalainen Caterham-Renault 1.51,739s
20. Vitaly Petrov Caterham-Renault 1.51,967s
21. Timo Glock Marussia-Cosworth 1.52,336s
22. Pedro de la Rosa HRT-Cosworth 1.53,030s
23. Charles Pic Marussia-Cosworth 1.53,493s
24. Narain Karthikeyan HRT-Cosworth 1.54,989s
Vettel multado por ensaiar partida nos treinos livres
Alemão terá de pagar 10 mil euros
Sebastian Vettel foi multado em 10 mil euros por ter ensaiado uma partida na última sessão de treinos livres do Grande Prémio da Bélgica. Praticar as partidas é um procedimento habitual nos pilotos em alguns treinos livres, mas estavam proibidos de o fazer neste terceiro, realizado este sábado de manhã.
Vettel tinha sido avisado pelos stewards, mas desrespeitou as ordens, ensaiando uma partida a partir da via das boxes. Os responsáveis decidiram-se por uma multa monetária, sem outro tipo de penalização.
O piloto da Red Bull é acusado de quebrar o artigo 30.13 do regulamento da Fórmula 1, que diz: “Em nenhuma altura um carro pode ser pilotado desnecessariamente de forma lenta, errática ou de forma a que possa ser perigoso para outros pilotos ou qualquer outra pessoa. A norma é válida para a pista, para a entradas na pista ou na via das boxes.”
Os responsáveis frisaram que a multa seria maior se Charlie Whiting, diretor da corrida, não tivesse sido avisado sucedido mal aconteceu pela equipa.
Kamui Kobayashi: "Foi uma grande qualificação para mim"
Kamui Kobayashi foi uma das principais figuras da qualificaçao de hoje para o GP da Bélgica em Spa-Francorchamps, ao ser o segundo melhor. Com isso, vai partir pela primeira vez na primeira linha da grelha de partida para uma corrida de Fórmula 1.
Naturalmente, Kobayashi mostrou-se bastante satisfeito com a sua prestação: “Foi uma grande qualificação para mim. Ontem nos treinos tivemos bastantes dificuldades, mas esta manhã melhorámos muito”, começou por referir na conferência de imprensa.
“Estávamos bastante confiantes acerca das nossas possibilidades em Spa. Esperávamos um bom fim de semana, mas não obter o segundo posto na qualificação. Queremos um bom resultado, pelo que temos uma boa oportunidade nesta corrida”, acrescentou.
Lewis Hamilton: "Não foi uma boa sessão de qualificação para mim"
Autor do oitavo tempo na qualificação para o GP da Bélgica (na prática o sétimo graças à penalização de Mark Webber, que ficou à sua frente), Lewis Hamilton mostrou-se pouco satisfeito com este resultado, lamentando uma má escolha no que diz respeito à configuração aerodinâmica do seu McLaren.
“Não foi uma boa sessão de qualificação para mim. Optámos por usar a asa traseira antiga neste fim de semana. Após o terceiro treino livre, a nova não me parecia boa”, referiu o britânico à BBC. “Ficámos com a asa antiga, que era muito mais lenta. Terei de fazer o melhor que puder. Parabéns ao Jenson [Button], foi um grande início da segunda metade da temporada para ele. Vou tentar fazer o meu melhor para apoiar o Jenson amanhã”, acrescentou.
Curiosamente, através do Twitter, a sua reação parece ser um pouco diferente: “Raios, mas que diabo!! O Jenson tem a nova asa traseira montada, eu tenho a antiga. Votámos que era melhor mudar, mas não resultou. Perco 0,4 décimos apenas na reta”, escreveu o piloto na sua conta, admitindo ainda que “o Jenson deve ganhar facilmente com esta velocidade”.
Piloto da McLaren confiante para o Grande Prémio da Bélgica
Jenson Button está ciente da importância que terá no seu futuro uma eventual vitória no Grande Prémio da Bélgica. Depois de assegurar a pole-position, o piloto inglês assumiu que tem de vencer para continuar a sonhar com o título.
“Estou 80 pontos atrás do Alonso, por isso tenho de estar no pódio e ficar à frente dele em todas as corridas. Não será fácil, mas este é um bom início”, afirmou Button no final da sessão de qualificação.
Para já, sem pensar em futuros mais longínquos, interessa ao inglês assegurar os 25 pontos este domingo. “É crucial. É muito importante ganhar no domingo para poder lutar pelo título”, assumiu.
“Já passou algum tempo desde a minha última pole-position, por isso isto acaba por ser emocionante. É muito importante voltar depois de uma pausa tão longa e voltar logo com um grande resultado”, continuou.
Button admite que a pole-position o deixa “mais perto” de ganhar o Grande Prémio da Bélgica o que seria a prova definitiva do regresso aos bons momentos do piloto da McLaren que atravessou uma fase conturbada durante a temporada, mesmo tendo sido o primeiro vencedor da época.
“O carro está bem e o balanço para já é positivo. O meu estilo dificulta que o carro funcione bem na qualificação. Mas quando acontece, eu ganho a pole-position”, atirou.
Espanhol diz que assinava documento que garantisse que a corrida terminaria como vai começar
Fernando Alonso já ficava contente em terminar na posição em que vai largar no Grande Prémio da Bélgica, o sexto lugar. O piloto da Ferrari garante que “assinaria” um documento que lhe garantisse esse lugar sem correr.
“Assinava esta grelha para a minha corrida porque significaria que não perdia pontos para ninguém. Vamos ver como vai decorrer a corrida. O pódio é o objetivo, mas pensar em ganhar é otimismo a mais”, afirmou Alonso que vai partir na frente dos principais rivais na corrida ao título, Mark Webber, Sebastian Vettel e Lewis Hamilton.
O espanhol frisou que a saída “é perigosa”, lembrando que na época passada houve logo um toque que o envolveu a ele, Bruno Senna e Jaime Alguersuari. “Há que tomar precauções extra. Vamos ver a estratégia mais logo, para já não sei qual será a melhor. Queremos a que dê a vitória, claro”, atirou, bem disposto.
Alonso acrescentou ainda que o seu resultado da qualificação está “dentro da média” do que tem conseguido esta época. “E, pelo menos, desta vez não saem na pole-position o Vettel ou o Hamilton. Só o Raikkonen está lá em cima e, por isso, nesse sentido foi um bom sábado”, reconheceu.
“Vamos ver como termina no domingo porque tenho muita vontade de voltar a correr e creio que nos vamos divertir”, completou.
Ao ser o mais rápido na sessão de qualificação para o GP da Bélgica, Jenson Button conseguiu quebrar o enguiço que o afastava das poles desde o GP do Mónaco de 2009, então aos comandos de um Brawn GP.
Com este resultado, o britânico espera conseguir dar seguimento à sua competitividade na corrida de amanhã, de forma a conseguir reentrar na luta pelo título.
“Já foi há muito tempo que obtive a minha última pole position, no Mónaco em 2009, pelo que é um feito bastante emocionante. É importante estar de volta depois das férias de verão e logo com um bom resultado como este. Este resultado é quase como uma vitória para mim, já que demorei tanto tempo a conseguir uma pole”, referiu Button, bastante satisfeito com o seu resultado.
“Tínhamos o equilíbrio certo esta manhã, o carro tem estado muito bom e nas condições limitadas de andamento que tivemos, o equilíbrio do carro tem sido bom. Muita gente pergunta-me se continuo a pilotar para a luta pelo título. Sei que é difícil. Estou a 80 pontos do Fernando Alonso, pelo que preciso de estar no pódio e acabar sempre à frente dele. Não é fácil, mas é um bom princípio. Uma vitória amanhã será importante para lutar pelo campeonato”.
Venezuelano soma mais uma penalização agora por bloquear Hulkenberg
Pastor Maldonado perdeu o terceiro lugar na grelha de partida conseguido na sessão de qualificação do Grande Prémio da Bélgica. O piloto da Williams foi acusado de bloquear intencionalmente a passagem a Nico Hulkenberg, da Force India, durante o Q1 e foi penalizado em três lugares.
O venezuelano vai sair, assim, do sexto lugar da grelha. Quem beneficia com mais esta penalização atribuída a Maldonado é Raikkonen que passa para o terceiro lugar, mas também Sergio Perez e Fernando Alonso que também vão sair, respetivamente, do quarto e quintos lugares da grelha.
A direção de corrida informou, logo durante o Q1, que estava a investigar o incidente e, agora, comunicou a sua decisão.
Kimi Raikkonen também estaria a ser investigado por um caso semelhante, mas terá sido ilibado.
Maldonado é o terceiro piloto a perder lugares na grelha do Grande Prémio da Bélgica, depois de Nico Rosberg (Mercedes) e Mark Webber (Red Bull), penalizados por mudarem a caixa de velocidades.
Jenson Button ganhou de forma categoria o G. P. da Bélgica e aproveitando o facto de nem Alonso nem Hamilton terem marcado pontos, recuperou muitos pontos aos seus rivais, reentrando, se bem que de forma ainda ténue, na luta pelo título.
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Desta vez não foram necessárias as tradicionais 'inconsistências' meteorológicas para animar o Grande Prémio da Bélgica. A 'consistência' de alguns pilotos e a 'inconsistência' de outros, corporizada num violento acidente no início da prova, emprestaram à corrida momentos de verdadeira emoção… com exceção do vencedor, já que Jenson Button passeou a superioridade do McLaren ao longo das 44 voltas a Spa-Francorchamps e nunca teve o primeiro lugar em risco
Não começou bem o GP da Bélgica de F1 já que um acidente envolvendo Lewis Hamilton, Romain Grosjean, Fernando Alonso e Sergio Perez levou de imediato à entrada do safety-car em pista.
Pelas imagens percebe-se que o francês da Lotus foi demasiado agressivo sobre Hamilton, quando o britânico o tentava passar a caminho da curva 1. Fernando Alonso viu o Lotus passar-lhe por cima, numa dinâmica assustadora, já que foi por muito pouco que ninguém se aleijou seriamente. A corrida permaneceu sob safety-car, com Button a liderar, seguido de Raikkonen e Hulkenberg.