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Os mais disparatados rumores de verão da Fórmula 1
Uma espécie de «Inimigo Público» sobre a modalidade
O momento de pausa na Fórmula 1 é sempre uma altura complicada para quem tem de escrever notícias sobre a modalidade. Com os pilotos de férias, as equipas paradas e as fábricas fachadas, sobra pouco que contar, restando as notícias de mercado e uma ou outra entrevista que seja possível fazer.
Ora, com essa ideia em mente, e num tom completamente fictício, o site «PlanetF1.com» escreveu uma série de “notícias”, com base em rumores totalmente falsos e com um único intuito: divertir quem lê.
Um destes rumores diz que o realizador Danny Boyle, responsável pela cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, foi contratado por Bernie Ecclestone para trabalhar numa nova abertura para os Grandes Prémios. Como é politicamente correto, baniu as «grid girls» e vai trocá-las por crianças com ar angelical, vestidos com roupas gregas, que andarão à volta da pista, cada um com uma parte do carro que simbolicamente vão unir até criar um Safety Car.
O próprio Bernie Ecclestone passa por um processo de mudança. Proibiu o seu jato pessoal de atravessar o espaço aéreo alemão. Não quer que apareça uma avaria que o obrigue a uma aterragem de emergência, pois na última vez que esteve na Alemanha gastou 30 milhões de dólares só em subornos.
Os ingleses vão pressionar o Comité Olímpico Internacional para incluir a Fórmula 1 nos Jogos de 2020, já que só nos desportos sentados (ciclismo, vela, hipismo) é que conseguem resultados.
Lewis Hamilton, que ganhou a alcunha de «Mr. Pussycat Doll», estará a preparar-se para gravar um cd, em Novembro, com músicas Country e Western do seu tio George Hamilton IV.
Também a Caterham sofrerá mudanças. A equipa vai juntar o amarelo aos seus já verdes carros, a partir do Grande Prémio da Bélgica. A medida vem no seguimento de terem visto Usain Bolt a «voar» nos Jogos Olímpicos. Querem ver se com as cores da Jamaica os carros ficam mais rápidos. É que já tentaram tudo o resto...
Por fim, outra das “notícias” que surge no site fala de uma possível chegada do Grande Prémio da Venezuela à Fórmula 1, com Pastor Maldonado como embaixador. A pista será desenhada em forma de oito, ao estilo do jogo «Scalextric» que o venezuelano adorava quando era pequeno. E é uma boa forma de colocar fora da pista todos os adversários.
Adrian Newey: "Proibição dos difusores duplos prejudicou-nos"
Adrian Newey admitiu que a proibição dos escapes duplos com efeitos aerodinâmicos é uma das causas para o fim do domínio da Red Bull na Fórmula 1, com o responsável técnico da formação de Milton Keynes a indicar, no entanto, que era uma situação esperada.
“Era mais ou menos isto que temíamos antes da temporada começar. Tendo explorado bastante a fundo a tecnologia do difusor duplo nos dois últimos anos e depois tendo-nos sido retirada em conjunto com outras coisas, como a asa dianteira flexível, prejudicou-nos muito”, referiu Newey à revista britânica Autosport.
“Talvez nos afete mais a nós do que a qualquer outra equipa porque tínhamos vindo a explorar esta tecnologia há mais tempo. Levou bastante tempo até conseguirmos perceber o que tínhamos de fazer e para recuperar”, acrescentou, lembrando que a clarificação de regras efetuada antes do GP da Hungria relativamente à gestão do motor também não ajudou a formação inglesa.
Os 40 pontos de vantagem de Fernando Alonso para o segundo classificado no Mundial de pilotos não são suficientes para abrandar o ritmo, garante o espanhol. O homem forte da Ferrari comanda o campeonato à frente de Mark Webber, da Red Bull, mas, no seu entender, os seus rivais são outros.
“Hamilton e Vettel são os pilotos em quem estamos mais focados. É assim desde o início”, afirmou o espanhol ao site “TotalRace”.
Alonso diz que a dupla que referiu são “os maiores obstáculos”. Mas não os únicos: “As equipas estão todas muito perto umas das outras.”
“Felizmente todos estarão a lutar uns contra os outros e nenhum deles dominará sozinho”, anteviu.
Mesmo tendo Hamilton e Vettel na sua linha da frente de preocupações, Alonso admite que a corrida poderá ser mais alargada, até porque a distância é curta, o equilíbrio é a nota dominante e um ou dois resultados negativos poderão mudar tudo.
“A distância entre os primeiros cinco, seis não é impossível de recuperar. É preciso apenas uma boa corrida ou duas e já se fica perto do topo”, afirmou, mostrando estar alerta para o que der e vier.
O Triplo Campeão do Mundo de F1, Nelson Piquet completou na passada sexta-feira 60 anos.
Apesar de ter nascido de boas famílias não foi com facilidade que chegou à F1, já que a sua rebeldia o levava a contrariar sempre as ideias do pai. Trocou os estudos pelas pistas, não terminando nenhum dos cursos superiores que iniciou, entre eles Engenharia Mecânica. O pai ainda o tentou desviar para o ténis profissional mas foi no karting que deu os primeiros passos, aos 14 anos, utilizando o pseudónimo Piket, baseado no apelido materno, Piquet.
Foi Campeão brasileiro de Karting em 1971 e 1972, nos monolugares, venceu a Fórmula Super V, rumando depois à Europa, onde correu no Europeu de F3. Em 1978, Nelson Piquet disputou o Campeonato Britânico de F3 onde foi campeão, facto que lhe abriu as portas da F1. A entrada foi pela porta pequena, com um carro que alugou à Ensign, mas deu nas vistas logo na estreia, apesar do abandono. Foi para a Brabham, onde a história e bem mais conhecida. Permaneceu na equipa até 1985, foi campeão em 1981 e 1983. Em 1986, Nelson Piquet mudou-se para a Williams onde rivalizou fortemente com Nigel Mansell. Em 1987, num ano com muito incidentes, sagrou-se tricampeão. Rumou à Lotus, e foi aí que a sua carreira na F1 entrou na fase descendente. Os dois anos na equipa foram complicados, chegando a não se qualificar no GP de Bélgica de 1989. Desiludido, foi para a Benetton, sendo terceiro no campeonato atrás de Senna e Prost. A sua última temporada na F1 foi a de 1991 e com o Benetton B191 ganhou a sua última corrida no Canadá.
Foi para a Indy, mas nos treinos das Indy 500, num violento acidente fraturou as duas pernas e pés, teve um traumatismo craniano e lesões no tórax. A recuperação foi lenta – os cirurgiões tiveram que lhe reconstruir as pernas – e ficou com sequelas que o impediram de continuar a pilotar monolugares. Porém, teimoso e desejoso de se vingar dos muros da oval norte-americana, qualificou-se para a edição de 1993, abandonando com problemas no motor do seu monolugar. Depois disso realizou apenas algumas corridas de longa duração, como as 24 Horas de Le Mans e de Spa, ou as 1000 Milhas Brasileiras, que venceu por duas vezes. Em 2006, depois de partilhar um Aston Martin DBR9 com o seu filho Nelsinho, terminou a prova tão cansado que não mais foi visto nas pistas.
Depois disso, só ouvimos falar dele quando depois de repetidas infrações ao trânsito e de fugas à polícia, ficou sem carta e foi obrigado a receber lições de “como conduzir em segurança e com boas maneiras”! Para a história fica a imagem dum piloto que tinha tanto jeito para guiar como para entrar em polémicas. São inúmeras as confusões onde se meteu com os mais diversos intervenientes. Por exemplo a cena de pugilato com Eliseo Salazar, em Monza 1982. Parabéns e venham mais 60. Pelo menos.
Kimi Raikkonen: “Vivo a minha vida o mais relaxado possível”
Está ainda para nascer alguém que consiga mudar a maneira de ser de Kimi Raikkonen. E ainda bem. Apesar de já ter sido criticado imensas vezes, o piloto finlandês nunca mudou (e provavelmente nunca irá mudar) a maneira como encara a Fórmula 1. Hoje em dia, diz que está numa equipa, a Lotus, que tem a mesma vontade de vencer das outras, mas onde o ambiente é bem mais relaxado, como gosta:
"Nada mudou para mim. Ok, a equipa é diferente, é excelente estar aqui na Lotus onde é tudo mais pacífico. Têm a mesma vontade de ganhar mas a atmosfera é diferente das outras equipas. Não tenho quaisquer queixas.”, começou por referir ao Totalrace.br, antes de dizer que há muito está habituado ao que acontece à volta das pistas: “Sei o que acontece na F1. Estou lá hà tempo suficiente para perceber a treta que rodeia o desporto. Há que criar histórias. Não me importo. Às vezes é bom, noutras não me importo com o que escrevem. Tens que fazer o teu trabalho e não olhar muito para esse tipo de coisas que só te vão chatear. Vivo a minha vida o mais relaxado possível.”, concluiu.
Aí está um excelente exemplo de como a tecnologia desenvolvida para a Fórmula 1 tem aplicação positiva no dia a dia, ainda mais quando é utilizada para salvar vidas. Um Hospital britânico está a utilizar tecnologia da McLaren Eletronics para monitorizar crianças internadas nos cuidados intensivos.
O sistema foi desenvolvido para monitorizar os monolugares da equipa de Woking em corrida e testes, dando informações aos engenheiros relativamente a vários aspetos da performance dos carros, num sistema com 130 sensores, que devolve cerca de 750 milhões de parâmetros durante uma corrida.
Em resumo, basta passar de parâmetros como a temperatura dos pneus, do motor, rotações, etc., para o batimento cardíaco, nível de oxigénio, enfim todos os que forem relevantes, com as vantagens que se podem daí extrair.
Segundo o Dr. Heather Duncan, médico pediátrico do British Hospital “é sempre possível monitorizar um doente, mas esta tecnologia permite facilmente detetar tendências e isso contribui para aumentar as hipóteses de sobrevivência.”
O software foi cedido pela McLaren Eletronics para teste, e caso se confirme a sua perfeita adequação, poderá ser comercializado pela equipa inglesa.
A revista alemã Sport Bild reporta hoje que a Volkswagen está a planear entrar na Fórmula 1 em 2015.
Peter Sauber confirmou recentemente que se reuniu no Salão de Genebra com Martin Winterkorn, Chairman da VW, mas a chefe executiva da Sauber, Monisha Kaltenborn negou que exista algo mais para acrescentar à história.
De qualquer forma o Sport Bild diz que a Volkswagen planeia entrar na F1 com a Sauber, equipa que venceu um Grande Prémio de F1, o Canadá em 2008 por intermédio de Robert Kubica, durante a parceria com a BMW. A reportagem diz ainda que a FIA já sabe dos planos da VW e Sauber, e a razão desta entrada tem a ver com a vontade dos alemães reforçarem a sua presença nos mercados chinês, norte-americano, russo e brasileiro.
Depois da Autohebdo agora é a vez da italiana Autosprint insisitir no ‘downgrade’ da Mercedes na Fórmula 1, passando a denominar-se AMG F1, no que seria uma solução de compromisso face à vontade da administração da Mercedes em sair da modalidade.
Sem ainda ter assinado o novo Pacto da Concórdia, tudo isto pode ser uma forma de pressão para que não lhe calhe uma fatia menor na distribuição de dinheiros da modalidade, mas a verdade é que a falta de resultados face ao valor investido num contexto de crise, pode estar a pressionar demasiado os decisores. Ironicamente, depois da Brawn GP em 2009 ter vencido os dois títulos em disputa e dominado por completo a competição, desde que passou para as mãos da Mercedes, só por uma vez conseguiu a presença no lugar mais alto do pódio.
Alonso: "É difícil saber se Kubica conseguirá regressar à F1"
Espanhol tem dúvidas que Robert Kubica consiga recuperar do acidente que sofreu em 2011
Fernando Alonso lançou novas dúvidas quanto ao futuro de Robert Kubica (na imagem), com o piloto espanhol a revelar que tem dúvidas que o polaco possa alguma vez regressar à Fórmula 1. Para Alonso, Kubica terá que concentrar-se em recuperar, primeiro como homem, e só depois como piloto.
Kubica, recorde-se, sofreu um grave acidente num rali no início do ano passado, no norte de Itália, sofrendo lesões graves que o colocaram em risco de vida e o deixaram afastado desde então da competição.
A recuperação tem sido lenta e só nas últimas semanas efectuou alguns testes num simulador, mas o seu desejo de regresso não parece ter esmorecido, sendo uma das possibilidades para ocupar o lugar de Felipe Massa, caso consiga recuperar totalmente das lesões sofridas.
Fernando Alonso é amigo pessoal do polaco e aponta que é ainda difícil perceber se Kubica poderá regressar à competição. “É muito difícil saber se o Robert conseguirá regressar a cem por cento e correr novamente na Fórmula 1”, afirmou o piloto espanhol em declarações à publicação britânica «F1 Racing».
Alonso defende, no entanto, que Kubica deve, em primeiro lugar, preocupar-se na sua completa recuperação das lesões sofridas antes de pensar em regressar à F1.
”Temos vindo a conversar e sei o quanto isto o magoa, estar longe daquilo que sempre foi o seu mundo. Ele tem que manter a calma e, antes de mais, pensar em recuperar a totalidade das funções do seu corpo e só depois pensar em regressar à competição”, concluiu Alonso.
Robert Kubica sofreu um grave acidente no rali «Ronde Di Andora», a 6 de Fevereiro de 2011, em Ligurie, norte de Itália, e viu a mão e o braço direito quase a serem amputados por um rail de segurança que trespassou o Skoda Fabia S2000 que conduzia.
Ross Brawn não quer "imprevisibilidade" na Fórmula 1
Chefe da Mercedes acha que é mau para o desporto tantos vencedores diferentes
Ross Brawn defende que a onda de imprevisibilidade que atravessa a atual temporada da Fórmula 1, sobretudo no início, pode ser prejudicial para o desporto. Depois de terem acontecido sete vencedores diferentes nas sete primeiras corridas da época, a competitividade aumentou muito, mas o chefe da Mercedes, ao contrário do público em geral, não gostou de ver o cenário.
“Temos de garantir que o fator casual não seja muito forte. Tivemos alguns elementos casuais este ano e foram animadores, mas realmente, acho que essa animação ia desaparecer depois de algum tempo, caso continua ser muito imprevisível”, defendeu, em entrevista à revista britânica “Autosport”.
O dirigente comparou, depois, a modalidade com a pesca, lembrando que um iniciante também pode “apanhar um peixe enorme”, porque é muito aleatório. “Isso torna as coisas divertidas para quem participa, mas não para os espectadores”, defende.
“Não podemos ter no desporto motorizado essa casualidade onde não se sabe quem vai vencer. Não é onde queremos estar”, acrescentou.
Por isso, prevê uma segunda metade da época mais tranquila e diz que a Fórmula 1 precisa de ter como padrão as equipas de topo a lutar pela vitória e as outras a tentar desafiá-las.
“O que nós não queremos é a imprevisibilidade. Tem de haver uma equipa ou outra como ponto de referência. É preciso esta ordem para que as pessoas apreciem a temporada e aproveitem o ano todo. Se não alguém que vá um pouco melhor do que o outro pode acumular mais pontos. Queremos que quem vai em primeiro ou segundo no campeonato esteja na frente, a lutar um com o outro. Não queremos que alguém do pelotão do meio dispare na frente porque fez a escolha certa de pneus”, completou.
Hamilton ainda não renovou, McLaren continua tranquila
Martin Whitmarsh diz que há temas mais importantes
A renovação de Lewis Hamilton continua a ser um dos principais pontos de interrogação na atual temporada da Fórmula 1. E continua sem haver fumo branco, apesar de o piloto ter garantido que iria aproveitar as férias de verão para pensar e resolver o assunto, já que o atual vínculo cessa no final da época.
Hamilton não conhece outra equipa na carreira. Está na McLaren desde que se estreou nestas lides, em 2007, e uma saída seria a «bomba» maior da atual temporada. Interessados não devem faltar, até porque o inglês já foi ligado à Mercedes, Lotus e à própria Ferrari.
Martin Whitmarsh, chefe da McLaren, continua tranquilo. “Não acho que seja um problema”, garante.
“Temos algumas perguntas sobre isso, o que fascina algumas pessoas, mas não acho que seja um problema. Acho que estamos mais próximos do que jamais estivemos, e eu conheço-o desde que ele tinha 11 anos”, recordou Whitmarsh, em declarações ao «Autosport» britânico.
O dirigente assegura que, quando fala com Hamilton, a renovação nem é o tema mais importante. “As nossas conversas são sobre como iremos superar as outras equipas e como tentaremos vencer corridas. Não falamos sobre essa questão na pista. Não é o ambiente correto”, considera.
Até porque o assunto é fácil de resolver, garante. “Se o Lewis quiser continuar na equipa, e ele disse-me que quer, então ele deve ficar. E se nós o quisemos manter, é isso que deve acontecer”, explicou.
"Schumacher quer provar que os mais velhos não têm o que é preciso"
Heinz-Harald Frentzen numa «bicada» ao compatriota e ex-rival
Heinz-Harald Frentzen não esquece os duelos travados com Michael Schumacher nas pistas de Fórmula 1 e aproveitou uma entrevista recente para lançar uma alfinetada no compatriota, que atualmente está na Mercedes.
Os dois foram companheiros de equipa antes de começarem as respetivas aventuras na Fórmula 1, mas, na categoria rainha, foram sempre rivais. Com sucessos distintos. Schumacher tornou-se o mais premiado piloto de sempre e Frentzen apenas conseguiu três vitórias em Grandes Prémios, num total de 160 participações.
Agora, numa entrevista ao jornal alemão «Motorsport Aktuell», Frentzen foi questionado sobre um eventual regresso à Fórmula 1. A sua resposta promete fazer recuperar quezílias antigas.
“É difícil voltar. Já tenho 45 anos e o Michael Schumacher está a fazer tudo o que consegue para provar que os pilotos mais velhos já não têm o que é preciso”, atirou.
Frentzen despediu-se da Fórmula 1 em 2003, tendo passado por equipas como a Sauber, a Williams ou a Jordan.
Nelsinho Piquet disparou em várias direções numa entrevista com bastante polémica à mistura e que passou por vários temas da Fórmula 1 atual, embora a sua carreira e os pilotos brasileiros do grid tenham sido os temas mais fortes.
E nem escapou...Ayrton Senna. Aquele que é, para muitos, o mais talentoso piloto de todos os tempos também teve direito à sua dose. Falando sobre as diferenças entre as décadas na Fórmula 1, Nelsinho Piquet utilizou o malogrado compatriota como um exemplo de um piloto com talento que teria dificuldades na Fórmula 1 moderna.
“Alguém como o Senna não ganharia nada na Fórmula 1 de hoje. Era muito rápido mas não tinha talento em termos técnicos e mecânicos”, afirmou Nelsinho Piquet, em entrevista ao portal «Terra», do Brasil. Recorde-se que Ayrton Senna, até falecer em 1994, tinha sido três vezes campeão do mundo, com um registo de 41 vitórias em corridas e 65 pole-positions.
Fora da Fórmula 1 desde que rebentou a polémica do Grande Prémio de Singapura de 2008, o piloto, que era companheiro de Fernando Alonso não tem dúvidas que o espanhol é “o melhor do mundo”. E, por isso, descreve com facilidade a atual situação de Felipe Massa na Ferrari, dizendo que “não está a viver a melhor época” dele.
“Há um pouco de azar e o facto de o Alonso ser muito talentoso. Está a dar nisto...Não há muito que dizer. É o Alonso. Qualquer um que estiver ali vai levar com o fumo dele. Se o Massa pode ficar mais perto? Sim, mais perto pode. Na frente dele, nunca”, afirmou.
Outro que não escapou às críticas foi Romain Grosjean, da Lotus. “Teve muita sorte. Entrou num momento em que está com um companheiro um pouco fraco [ndr. Kimi Raikkonen] e um carro muito bom”, atirou Piquet.
“Se fosse o Alonso ali na Lotus, estaria na frente do campeonato com aquele carro”, considera.
Nelsinho Piquet admitiu que Grosjean “melhorou muito”, mas lembra que “não é nenhum fenómeno”. “Nada comparado com Alonso”, frisou.
“A sorte dele é que ele não esteve bem na Fórmula 1, deram-lhe mais uma temporada no GP2, conseguiu um patrocínio e voltou para a Fórmula 1 a pagar, não é?”, acrescentou.
Completam-se hoje 25 anos que morreu Didier Pironi num acidente de barco, um F1 dos mares.
Amante da velocidade, quase ficou sem pernas num acidente nos treinos para o GP da Alemanha, em tudo igual ao que, semanas antes, tinha ceifado a vida ao seu colega de equipa na Ferrari, Gilles Villeneuve.
Nunca mais correu em F1 e voltou-se para os barcos de competição. Morreu numa prova ao largo da Ilha de Wight, a 23 de agosto de 1987, quando o Colibri, barco que ele próprio tinha feito, com base nas suas dificuldades físicas, se desfez ao enfrentar uma onda cruzada; com ele, morreu toda a equipa do barco.
A traição fatal
A história é rica em coincidências e a que sucedeu ao seu “irmão” Gilles Villeneuve é irónica. O canadiano era o seu melhor amigo, o seu confidente. Até Imola, até ao dia 25 de abril de 1982. Nesse dia, o francês cometeu um ato que Gilles considerou uma traição: quase no final, ao ver que o terceiro classificado, Michele Alboreto, estava muito longe, a Ferrari deu ordem aos pilotos para abrandarem o ritmo, para evitar quebras mecânicas ou consumo excessivo. Villeneuve, na frente de Pironi, cumpriu a indicação, acreditando que a ordem por que estavam em pista era para manter.
Mas Pironi não entendeu assim e passou Villeneuve, que reagiu, reassumindo o comando. Porém, na Tosa, não defendeu a linha de trajetória na última volta e Pironi aproveitou para voltar a passá-lo, cortando a linha de chegada 0,366s na frente de Gilles. Villeneuve, no pódio, nunca falou a Pironi, garantindo que este o tinha traído. E jurou que, na sua vida, nunca mais iria dirigir a palavra ao francês. Triste ironia: duas semanas depois o canadiano, estava morto, cumprindo-se da pior forma a sua promessa.
Didier Pironi nasceu a 26 Mar 1952, perdendo a vida aos 35 anos. Para trás ficaram cinco anos na fórmula 1 onde venceu por três vezes, foi 13 vezes ao pódio e obteve quatro pole positions. Recorde a sua carreira.
Ferrari: Massa está a discutir renovação de contrato
Piloto confirma conversas para prolongar vínculo
Felipe Massa deve mesmo continuar a ser piloto da Ferrari em 2013. O brasileiro, que vive um dos momentos mais baixos na carreira, confirmou que está a discutir com a equipa a renovação do contrato que expira no final da presente temporada.
“Está a ser discutido, mas não há pressa para decidir, nem para dizer nada”, limitou-se a dizer o brasileiro sobre o tema. “O mais importante para mim é lutar pelo pódio, mesmo que o meu companheiro de equipa esteja à minha frente na classificação”, assegurou.
O piloto só pensa em terminar bem a temporada, depois de uma primeira fase muito abaixo das expetativas, onde nunca conseguiu bater o companheiro Fernando Alonso quer nas corridas, quer nas qualificações.
“Estou a concentrar-me completamente nas próximas corridas. Graças a um ótimo trabalho da equipa, a performance melhorou claramente e sinto-me muito motivado para ir bem. Preciso é de estar preparado para terminar bem as corridas e para tentar ter resultados melhores na segunda metade do ano”, continuou.
Sobre a sua relação com Alonso, Massa garantiu que vai fazer tudo para ajudá-lo a chegar ao terceiro título mundial da carreira. “A minha prioridade é sempre tentar terminar no pódio. E, se numa corrida o Fernando estiver à minha frente, dada a posição dele, vou ajudá-lo”, assegurou
Circuito de Spa-Francorchamps na Fórmula 1 por mais três anos
Os receios em torno do futuro imediato do circuito de Spa-Francorchamps no calendário de Fórmula 1 estão terminados, já que os responsáveis do traçado e da Fórmula 1 chegaram a acordo para mais três anos de Grande Prémio da Bélgica.
Nos últimos tempos, chegou-se a equacionar a possibilidade de Spa-Francorchamps alternar o seu grande prémio com uma prova em França, mas por agora, o traçado belga vai mesmo estar presente no calendário da Fórmula 1 por mais três anos, num acordo que agradará, certamente, a pilotos, equipas e adeptos da modalidade.
Sem grandes detalhes relativamente ao lado financeiro deste novo acordo, anunciado pelo ministro da economia da região de Valónia, Jean-Claude Marcourt, sabe-se no entanto que será mais vantajoso para os belgas, que também se têm debatido com dificuldades na rentabilização do GP de Fórmula 1 nos últimos anos.
O prestigiado jornal italiano «Gazzetta dello Sport» elaborou um ranking dos melhores pilotos da temporada 2012 de Fórmula 1, avaliando o desempenho nas onze corridas até ao momento.
A Ferrari acaba por ser a equipa mais extremada de todas: tem o melhor e o pior piloto, segundo esta lista. Fernando Alonso recebeu nota máxima pelas performances até ao momento, que o levaram ao topo do Mundial de pilotos.
Escreve o jornal que a classificação conseguida por Alonso é “mérito exclusivo” do espanhol, já que o carro está longe de ser o melhor da pista, mas ele conseguiu “não cometer erros graves” e somar pontos em todas as corridas, num total de 164
Felipe Massa é a antítese. O brasileiro só tem 25 pontos e é a maior desilusão da época. O jornal escreve mesmo que está na altura de “mudar de ares”.
O segundo classificado deste ranking é Lewis Hamilton (McLaren), com 8,5. O inglês ganhou duas corridas esta época, no Canadá e na Hungria. Logo atrás aparece Kimi Raikkonen, da Lotus, com 8. O finlandês não tem qualquer vitória esta época mas o seu desempenho é bastante elogiado, surgindo na frente da dupla da Red Bull, por exemplo.
Para elaborar este ranking não foram analisados apenas os resultados, mas também o nível de expetativas e potencial gerado, tendo em conta o histórico dos pilotos e o potencial dos carros.
Veja o ranking:
1. Fernando Alonso – 10
2. Lewis Hamilton – 8,5
3. Kimi Räikkönen – 8
4. Mark Webber – 7
5. Sebastian Vettel – 7
6. Romain Grosjean – 7
7. Nico Rosberg – 7
8. Pastor Maldonado – 6,5
9. Paul di Resta – 6,5
10. Sergio Pérez – 6
11. Michael Schumacher – 6
12. Kamui Kobayashi – 6
13. Nico Hülkenberg – 6
14. Heikki Kövalainen – 6
15. Timo Glock – 6
16. Pedro de la Rosa – 6
17. Charles Pic – 6
18. Vitaly Petrov – 6
19. Bruno Senna – 5,5
20. Jenson Button – 5
21. Jean-Éric Vergne – 5
22. Daniel Ricciardo – 5
23. Narain Karthikeyan – 5
24. Felipe Massa – 4,5
Equipa vinga-se do mexicano que havia feito o mesmo em 2011
A história desta partida remonta ao Grande Prémio do Japão de 2011. Na altura, depois de uma corrida em recuperação, Sergio Perez passou do 17º lugar para o 8º, uma prestação que assegurava pontos preciosos para a Sauber e que, atendendo à má qualificação, era uma prestação excelente.
Mas o piloto mexicano resolveu brincar à entrada da última volta. “Não tenho combustível”, gritou pelo rádio. A apreensão tomou conta da boxe da Sauber mas por pouco tempo. “Estava a brincar”, acrescentou Perez enquanto terminava a corrida.
A Sauber deixou passar algum tempo mas não esqueceu. E vingou-se, como demonstra o vídeo que a própria equipa divulgou.
Para este “vingança” a Sauber só precisou instalar um novo botão no volante do carro de Perez e, depois, já com este preparado para arrancar, seguiu-se um pequeno briefing. O resto? O melhor é mesmo ver.
O francês Romain Grosjean não esconde um desejo íntimo: ser ele a suceder a Ayrton Senna como vencedor de uma corrida de Fórmula 1 ao volante de um Lotus.
Desde 1987, no Grande Prémio dos Estados Unitos, em Detroit, que a Lotus não vence uma corrida de Fórmula 1, embora, diga-se, tenha estado afastada da modalidade durante grande parte desse período. Na altura foi Senna a conseguiu a vitória. Grosjean quer ser o próximo.
“Se me tornar o primeiro piloto a vencer com a Lotus desde Ayrton Senna, será motivo de muita alegria. Será mais do que um prazer”, afirmou Grosjean, em declarações ao site «Total Race».
O feito parece ao alcance quer do francês, quer do seu companheiro de equipa Kimi Raikkonen, dadas as boas prestações na presente temporada. Grosjean, por exemplo, já subiu três vezes ao pódio e no Grande Prémio do Canadá até foi segundo.
“Vencer seria fantástico para a equipa e para todo o pessoal na sede, por tudo o que fizemos desde o começo desta época e por tudo o que atingimos”, admitiu Grosjean.
Schumacher chega aos 300 Grandes Prémios na Bélgica
Só o ex-companheiro Rubens Barrichello fez mais corridas na Fórmula 1
Michael Schumacher vai tornar-se, no Grande Prémio da Bélgica, no segundo piloto a subir à barreira dos 300 Grandes Prémios de Fórmula 1. Só Rubens Barrichello, que foi companheiro de equipa do alemão na Ferrari, tem mais: 326.
Para o piloto da Mercedes, o objetivo é conseguir um bom resultado em Spa, de modo a festejar da melhor forma possível este número redondo.
“Spa é como a minha sala de estar. Para mim é claramente a pista número um no mundo”, afirmou Schumacher.
De facto, não é para menos. A pista onde o alemão vai atingir a barreira das 300 corridas é a mesma onde se estreou e onde somou bastantes êxitos. “A minha estreia, a minha primeira vitória, um título mundial e muitas grandes corridas. Não é fácil perceber como posso ter tantas grandes memórias de lá”, afirmou o alemão.
“Agora quero celebrar esta marca da melhor forma possível. Tenho orgulho em ser apenas o segundo piloto da história deste desporto a alcançar este número e não há dúvidas que vou em busca de um bom fim-de-semana”, assegurou Schumacher, projetando a corrida do próximo dia 2 de setembro.
Schumacher lembrou que no ano passado, a Mercedes já conseguiu “uma boa performance” em Spa e quer repetir a façanha.
Kimi Raikkonen acredita que pode chegar ao título mundial mas admite que não pode dar mais espaço aos rivais que tem à sua frente. O finlandês ainda não venceu esta época mas ocupa o quinto lugar da geral, fruto dos resultados consistentes que tem conseguido, com várias presenças no pódio.
Soma 116 pontos, mas o líder, Fernando Alonso, da Ferrari, já tem 164. Ainda assim, Raikkonen acredita que a distância é recuperável. Mas, a partir de agora, todas as corridas contam e nenhum ponto se pode desperdiçar.
E o próximo Grande Prémio, na Bélgica, pode ser o ponto de viragem na época de Raikkonen. Já por quatro vezes o piloto subiu ao mais alto lugar do pódio em Spa e aponta, agora, a uma quinta vez para se assumir, finalmente, como candidato ao título.
“Estou em quinto e, obviamente, quero mais pontos do que aqueles que vão à minha frente. Quanto menor for a diferença para o líder, melhor para mim e para a equipa”, afirmou o piloto da Lotus.
Raikkonen garante que toda a equipa está 100 por cento focada na missão de chegar à primeira vitória e o finlandês, por outro lado, não acredita que a sua experiência em Spa lhe traga alguma vantagem extra: “Costumo ter bons resultados lá, mas o que aconteceu é passado e não me vai ajudar agora:”
“Tentamos sempre ganhar. Umas vezes ficamos perto e acaba por ser desapontante não conseguirmos dar o último passo. Mas sabemos os motivos. Não temos sido tão fortes na qualificação como na corrida e isso dificulta-nos os domingos”, lamentou.
Magny-Cours recebe teste dos jovens pilotos e reitera aposta em receber GP de França
Os monolugares de Fórmula 1 vão voltar ao circuito de Magny-Cours, com a confirmação por parte de Ferrari, Mercedes e Force India de que os seus testes para jovens pilotos vão ter lugar naquele traçado.
O teste terá lugar na semana seguinte ao GP de Itália, que irá decorrer em Monza, em setembro, com os responsáveis pelo circuito a demonstrarem a sua crença de que este teste possa ajudar o GP de França a regressar a Magny-Cours.
“É com entusiasmo que confirmo o regresso dos monolugares de Fórmula 1 ao circuito de Nevers Magny-Cours, no próximo mês. Trabalhámos incansavelmente para melhorar o local, o qual foi homologado para os padrões da F1 para os próximos quatro anos e estou certo de que as equipas e os pilotos vão apreciar o trabalho que foi feito”, referiu o presidente da administração do circuito, Serge Saulnier.
“Além disso, é um passo em frente extremamente positivo se queremos ver a Fórmula 1 regressar ao nosso circuito. Com Magny-Cours como candidato para acolher o futuro GP de França, será fantástico demonstrar a pista e o elevado conhecimento do nosso pessoal que estará no local”.
Adrian Newey acha que o equilíbrio na F1 se vai manter
Adrian Newey, diretor Técnico da Red Bull é de opinião que na segunda metade da época na F1, também não irá haver uma equipa a dominar.
A temporada de 2012 tem sido uma das mais abertas de sempre, com cinco equipas e sete pilotos diferentes a vencerem. O inglês dá de barato que nas últimas corridas tem havido um padrão mais regular no escalonamento, mas acha que é improvável alguma equipa ou piloto consiga acertar sempre na “mouche” até ao final do ano, leia-se, não cometer o mais pequeno erro na estratégia delineada, destacando que a partir deste momento os detalhes e as pequenas evoluções que resultarem podem fazer grande diferença.
"Dez anos antes, Senna não teria o sucesso de Nelson Piquet"
Nelsinho Piquet tenta justificar declarações polémicas sobre Ayrton Senna
Nelsinho Piquet, filho do tricampeão do mundo de Fórmula 1 Nelson Piquet, veio a público assegurar que nunca quis criticar a figura de Ayrton Senna, alegando que as suas declarações foram mal interpretadas pela imprensa brasileira.
Num texto publicado no site «Yahoo Esportes», o ex-piloto de Fórmula 1, que compete atualmente na Fórmula Truck do Brasil, garante que nunca disse que Ayrton Senna "não ganharia corridas na Fórmula 1 atual”.
“Pegaram numa declaração óbvia minha sobre o Ayrton Senna e houve nova tentativa de criar polémica onde não tem”, escreveu Nelsinho Piquet. “O que disse é que se o Ayrton tivesse corrido dez anos antes, dificilmente teria tido o sucesso que o meu pai [Nelson Piquet] teve na F1. Eram épocas diferentes e realidades obviamente diferentes”, continuou.
Nelsinho Piquet lembra que, na década de 80, aconteciam mais avarias e os pilotos todos tinham “um lado mais mecânico”. “Não foi por acaso que meu pai desenvolveu o aquecedor de pneus, a suspensão ativa, aprimorou o motor turbo e criou várias outras soluções que todos conhecem”, frisou.
“O Senna veio um pouco depois, num tempo em que já era possível andar quase o tempo todo com o F1 a 100 por cento do seu desempenho e em que já não era necessário desenvolver por si o carro como antes”, explicou.
O jovem piloto, de 27 anos, diz que Senna “chegou à Europa apenas com a preocupação de pilotar”.
“Ele era um piloto super rápido, o maior de todos em termos de velocidade pura. Mas não precisava do mesmo repertório de mecânica da geração anterior e não tinha que se preocupar tanto em preservar câmbio, motor, etc”, lembrou, destacando que cada piloto teve o “seu brilho” na “sua época”.