Olá Visitante,
Está a decorrer o 5º sorteio Gforum onde vamos sortear um Tablet XIAOMI Redmi SE (11'' - 4 GB - 128 GB - Cinzento) para ajudar com as despesas do servidor, se quiser participar, pode fazê-lo no seguinte endereço: 5º Sorteio Gforum: Tablet XIAOMI Redmi SE (11'' - 4 GB - 128 GB - Cinzento)
Mark Webber: “Seria positivo obter um pódio antes do regresso à Europa”
Quem os viu e quem os vê! Mark Webber reconheceu que seria positivo para si conseguir um pódio no Grande Prémio do Bahrein, que se disputará este fim de semana, antes do regresso à Europa: “A última vez que corremos na pista de Shakir foi em 2009, pelo que não o fizemos com os pneus Pirelli e o DRS e por isso vai ser interessante ver como funcionam nesta corrida. Vai ser fundamental perceber os pneus o mais rapidamente possível. Para além disso é uma corrida debaixo de muito calor. Era importante obter um pódio antes do regresso à Europa”, disse Webber, referindo-se ao facto da corrida de 2010 ter sido realizada na versão mais extensa do traçado.
Elementos da Force India viram cocktail Molotov explodir perto do carro
Não será novidade para ninguém que por muito que a FIA’assegure’ a segurança da comitiva da Fórmula 1 no Bahrein, ficar a saber que alguém já teve problemas. Elementos da Force India, viram-se repentinamente no meio de confrontos entre a polícia local e protestantes, com um Cocktail Molotov a explodir perto do carro em que seguiam, e que teve de se imobilizar para proteção dos seus ocupantes. Muito provavelmente este não vai ser caso único, pois não será fácil à FIA e às autoridades locais assegurarem a proteção de todos. Resta esperar que nada de muito anormal suceda e que esta teimosia da FIA em fazer disputar o Grande Prémio do Bahrein não resulte em forte arrependimento.
Os organizadores do GP do Mónaco anunciaram alterações já para a corrida deste ano, de modo a melhorar a segurança na pista.
As principais alterações vão ser realizadas na chicane à saída do túnel, onde Sergio Perez o ano passado bateu, recuando a barreira cerca de quinze metros. O piso na zona da travagem para esta chicane foi nivelado pois existia uma diferença de 20 cm entre dois pontos no asfalto. A saída das boxes foi alargada, o que permitirá agora velocidades maiores aos monolugares, aquando da saída do pitlane. Por fim, escapatórias como as existentes na zona das Piscinas ou St Devote vão ser dotadas com asfalto de alta aderência.
A realização do GP do Bahrein - que é um instrumento político do Governo daquele país - é uma mancha na história da disciplina. Este não é o primeiro tiro no pé, nem será certamente o último para a Fórmula 1. Pela primeira vez desde o GP da Austrália de 1990, ou seja pela primeira vez em 21 anos, cinco meses e 17 dias, vou ver um Grande Prémio de F1 pela televisão, a partir da redação do Autosport. Mal a FIA publicou a primeira versão do calendário do Mundial deste ano, informei toda a gente que não tinha a mínima intenção de cobrir, no local, um evento que é apenas um instrumento do governo do Bahrein para tentar convencer o resto do Mundo que está tudo bem por aquelas paragens.
A imprevisibilidade que reina no Mundial de F1 não deixa grande margem para previsões, sobretudo quando a Pirelli tem um conhecimento bastante limitado do traçado de Sahkir. De qualquer forma, é de esperar uma boa performance dos pilotos da McLaren, com a Red Bull por perto
O Grande Prémio do Bahrein, poderá dar-nos o quarto vencedor diferente do ano ou o primeiro repetente. Button, Alonso e Rosberg, com a McLaren, Ferrari e Mercedes, já saborearam o champanhe no final das três corridas disputadas até agora, mas também já se viu que a Red Bull, a Lotus e até a Sauber podem, se tudo lhes correr pelo melhor, vencer Grandes Prémios.
Entre uma maior carga aerodinâmica, para garantir mais aderência nas zonas de velocidade média, ou 'menos asa', para favorecer a velocidade em reta, os pilotos vão ter de encontrar a melhor solução face às suas necessidades em corrida. Só em pista se perceberá se o DRS será ou não fundamental.
Num ano em que já se viu ser muito complicado fazer funcionar, com o mesmo acerto, os pneus da Pirelli em qualificação e na corrida, as equipas vão querer rodar o máximo possível durante os treinos livres para avaliarem qual a opção mais inteligente.
Já não são apenas as revoltas populares a pôr em causa a realização do Grande Prémio do Bahrein, pois as previsões meteorológicas indicam que está para chegar à região uma tempestade de areia, que, dependendo da sua magnitude, poderá deixar todo o paddock parado...
Como se não bastassem todos os problemas que giram à volta deste Grande Prémio do Bahrein, as previsões meteorológicas apontam para a possibilidade de termos algumas tempestades de areia na zona do Golfo Pérsico este fim de semana.
O alemão Nico Rosberg (Mercedes-AMG) fez o melhor tempo na segunda sessão de treinos livres do Grande Prémio do Bahrein, quarta prova do Mundial de Fórmula 1.
Rosberg, que havia sido o quarto mais veloz na primeira sessão, cumpriu a volta mais rápida em 1:32.816 minutos, superando os registos de Mark Webber, Sebastian Vettel e Lewis Hamilton.
O piloto britânico da McLaren-Mercedes não além do quarto melhor tempo, depois de ter dominado a sessão inaugural no circuito de Sakhir.
Tempos da segunda sessão livre:
Nico Rosberg (ALE/Mercedes-AMG) 1:32.816
(média: 209,912 km/h)
Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault) 1:33.262
Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault) 1:33.525
Lewis Hamilton (GBR/McLaren-Mercedes) 1:33.747
Michael Schumacher (ALE/Mercedes-AMG) 1:33.862
Jenson Button (GBR/McLaren-Mercedes) 1:34.246
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) 1:34.411
Fernando Alonso (ESP/Ferrari) 1:34.449
Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) 1:34.615
Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) 1:34.893
Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso-Ferrari) 1:34.895
Felipe Massa (BRA/Ferrari) 1:34.941
Kimi Räikkönen (FIN/Lotus-Renault) 1:35.183
Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso-Ferrari) 1:35.229
Pastor Maldonado (VEN/Williams-Renault) 1:35.459
Vitaly Petrov (RUS/Caterham-Renault) 1:35.913
Heikki Kovalainen (FIN/Caterham-Renault) 1:35.968
Bruno Senna (BRA/Williams-Renault) 1:36.169
Timo Glock (ALE/Marussia-Cosworth) 1:36.587
Charles Pic (FRA/Marussia-Cosworth) 1:37.803
Pedro de la Rosa (ESP/HRT-Cosworth) 1:37.812
Narain Karthikeyan (IND/HRT-Cosworth) 1:39.649
Paul di Resta (GBR/Force India-Mercedes) (lesionado)
Nico Hülkenberg (ALE/Force India-Mercedes) (lesionado)
Force India optou por não participar no segundo treino livre
A Force India não participou na segunda sessão de treinos livres para o GP da Bahrein, com a equipa a explicar através de um comunicado que ao longo da manhã conseguiu reunir todos os dados de que precisava neste primeiro dia, embora se saiba que a principal razão teve a ver com o fator de segurança.
No cerne desta decisão da formação de Vijay Mallya está a recusa da equipa de mecânicos de deixar o circuito de noite, de forma a evitar a repetição da situação de quarta-feira, quando o carro com quatro mecânicos se viu envolvido no meio da confusão entre manifestantes e a polícia.
Face a isso, os monolugares da Force India cumpriram esta manhã um extenso programa, com Jakob Andreasen, engenheiro-chefe, a explicar que a ausência na segunda sessão não terá influência na prestação da equipa ao longo do resto do fim de semana: “Usámos todos os jogos de pneus ao nosso dispor esta manhã, o que nos deu toda a informação de que precisávamos na preparação para amanhã, dia em que esperamos conseguir uma boa performance na qualificação”, referiu.
Num comunicado emitido entretanto, a Force India explica que a ausência do segundo treino livre se deve a “razões logísticas, pelo que a equipa vai levar a cabo um programa revisto para o resto do fim de semana”.
Segurança é fator principal
Em declarações à BBC Sport, Bob Fernley, diretor da equipa, explicou esta tomada de posição: "Penso que seria muito parvo cancelar tudo [no programa], mas estamos a fazer o melhor que podemos para ter a certeza de que todos na equipa estão seguros. Não acredito que existam mais incidentes. Vão existir protestos e foi um incidente infeliz e quando acontece à nossa equipa temos de lidar com isso de forma adequada", referiu.
Cancelamento do GP do Bahrein está fora de questão
O Príncipe do Bahrein, Salman Bin Hamad Al Khalifa, garante que o Grande Prémio do Bahrein vai continuar este fim de semana, não vendo motivos para o seu cancelamento.
“Cancelar a corrida apenas daria poder aos extremistas. Ter o GP permite-nos construir pontes [de entendimento] e celebrar a nossa nação como uma ideia que é positiva. Penso que esta corrida deve ir em frente porque é um grande evento para nós, importante económica e socialmente”, é citado Al Khalifa no site da BBC, durante uma declaração à imprensa no Bahrein.
"Posso garantir de forma absoluta que quaisquer problemas que possam ou não acontecer não estão direcionadas para a Fórmula 1. Apenas mostra que existem algumas pessoas que pretendem criar caos", acrescentou.
O Príncipe teve o apoio de Bernie Ecclestone, o detentor dos direitos comerciais da Fórmula 1, que reforçou o seu apoio à realização deste evento: “Viemos até aqui porque nos pediram que esta corrida fosse colocada no calendário e estamos satisfeitos e entusiasmados por isso. Viemos aqui e ponto final”, referiu Ecclestone.
Esta posição surge depois de na Inglaterra, o líder do Partido Trabalhista, Ed Milliband, ter enfatizado a sua opinião de que a corrida deveria ser cancelada, apelando mesmo à intervenção do primeiro-ministro David Cameron.
O grupo de piratas informáticos Anonymous concretizou a sua ameaça e colocou fora de utilização o site oficial da Fórmula 1. Este grupo, conhecido pelos seus ataques informáticos a entidades conhecidas mundialmente, como a Sony, Casa Branca ou Visa, havia lançado um comunicado no qual ameaçava colocar o site oficial da Fórmula 1 ‘em baixo’ caso o Grande Prémio do Bahrein fosse avante.
Como tal, e como os monolugares estão mesmo no Bahrein, os ‘piratas’ atacaram o site e deixaram a página inacessível para os seus visitantes. Recorde-se que no comunicado, difundido ontem pela Internet, o grupo ameaçava que “a partir de amanhã [sexta-feira], vamos colocar o site Formula1.com num buraco abissal na Internet. Iremos bloquear igualmente as linhas telefónicas, bombardear as caixas de mail e estragar tudo o que encontrarmos seu [de Bernie Ecclestone] na Internet".
De forma dura, é criticada a decisão de Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da modalidade, e também o regime do Bahrein. De acordo com o comunicado dos Anonymous, o ataque cibernético durará todo o tempo do grande prémio.
O alemão Sebastian Vettel (Red Bull), atual campeão do Mundo, logrou a primeira «pole position» da temporada, ao ser o mais rápido na sessão de qualificação para o Grande Prémio do Bahrein, quarta prova do campeonato de Fórmula 1.
Vettel, que rodou em 1.32,422 minutos na melhor volta ao circuito de Sakhir, deixou o britânico Lewis Hamilton (McLaren) na segunda posição da grelha, ele que já arrancou da pole por duas vezes na presente temporada (na Austrália e na Malásia).
Os melhores tempos:
1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault) 1:32.422 (média: 210,807 km/h)
2. Lewis Hamilton (GRB/McLaren-Mercedes) 1:32.520
3. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault) 1:32.637
4. Jenson Button (GRB/McLaren-Mercedes) 1:32.711
5. Nico Rosberg (ALE/Mercedes-AMG) 1:32.821
6. Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso-Ferrari) 1:32.912
7. Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) 1:33.008
8. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) 1:33.394
Organizações humanitárias criticaram a realização do GP do Bahrein em plena crise política.
A oposição xiita do Bahrein anunciou a morte de um homem na madrugada de sábado no local de uma manifestação «selvaticamente» reprimida nas imediações do circuito de Sakhir, onde será disputado no domingo o Grande Prémio de Fórmula 1.
Foi a primeira morte nas manifestações relacionadas com a realização do GP, embora a revolta contra o regime sunita no poder, que começou em fevereiro de 2011, já tenha custado a vida de dezenas de pessoas.
«O corpo do mártir Salah Abbas, de cerca de 30 anos, foi encontrado perto de Shakhura, uma localidade xiita situada quatro quilómetros a leste de Manama, onde um protesto contra o regime foi selvaticamente reprimido pelas forças de segurança», anunciou o Wafaq, principal grupo da oposição, em comunicado.
O Ministério do Interior confirmou na rede social Twitter a descoberta de um corpo no sábado em Shakhura e informou que uma investigação policial tinha sido aberta.
Segundo um membro da família da vítima, em declarações à AFP, Salah Abbas foi detido pelas forças de segurança quando participava numa manifestação próxima de Shakhura.
Após a detenção, «não tivemos notícias dele até o anúncio da descoberta do seu corpo na manhã deste sábado», declarou um parente, que pediu para não ser identificado.
Segundo várias testemunhas, dezenas de manifestantes enfrentaram durante a noite de sexta-feira forças antimotim em vários povoados xiitas situados perto do circuito de Sakhir, convocados pelo movimento dos «Jovens de 14 de Fevereiro», uma coaligação radical.
Os distúrbios foram registrados após uma manifestação nas entradas de Karzakab, Al-Malikiya, Dumistão e Sada, povoados situados a alguns quilómetros do circuito, próximo a Manama, disseram.
Alguns manifestantes estavam encapuzados e outros usavam faixas com a inscrição «Sou o próximo mártir». Entre os manifestantes também estavam muitos jovens vestidos de preto.
Vários jovens incendiaram pneus nas estradas que levam a seus povoados e atiraram pedras e cocktails molotov aos agentes de autoridade, que responderam com bombas de gás lacrimogénio.
Os manifestantes bradavam palavras de ordem hostis ao governo, repetindo «Abaixo Hamad!», em referência ao rei do Bahrein, Hamad bin Isa al-Khalifa.
Nos últimos dias, a oposição denunciou dezenas de detenções e alguns feridos na repressão aos protestos.
O movimento «Jovens de 14 de Fevereiro» prometeu «três dias de ira» coincidindo com a realização do Grande Prémio de Fórmula 1, com o lema «Não à fórmula de sangue».
O protesto xiita no Bahrein motivou a retirada de uma das equipas da segunda sessão de treinos livres.
Apesar de tudo, o príncipe herdeiro, Salman Ben Hamad al-Khalifa descartou o cancelamento da prova, porque, segundo ele, «favoreceria os extremistas».
As manifestações, convocadas pela oposição xiita que pede reformas constitucionais neste reino governado por uma dinastia sunita, obrigaram as autoridades a reforçarem a segurança do circuito de Sakhir, próximo à capital.
Organizações humanitárias criticaram a realização da corrida em plena crise política.
Segundo uma comissão independente, a repressão da revolta de fevereiro e março do ano passado deixou 35 mortos, sendo quatro por tortura. A Anistia Internacional indica, por sua vez, 60 pessoas mortas desde o início do movimento.
Bernie Ecclestone reconhece que a Fórmula 1 tem que se adaptar aos tempos. Apesar do manifestado interesse em criar um calendário de provas mais extenso, próximo das 25 corridas por ano, o «Supremo» da F1 admite que contexto económico mundial pode não ser favorável a tanto. Ou pelo menos (interpretamos nós) a fazê-lo sem ter que prescindir de Grandes Prémios históricos, como os da Europa. Nesse sentido, Ecclestone e a Formula One Group (a holding que detém a FOM, a FOA e FOL-BV, empresas que gerem todos os direitos promocionais e comerciais) podem propor uma alteração de cenário: Grandes Prémios em alternâncias de dois anos, novos destinos e uma espécie de Grand Slam.
Vamos por partes: primeiro que tudo, Ecclestone tem que confirmar um calendário de 20 ou 21 provas, a salvo de eventuais problemas como o do Bahrain (tensão social colocou a prova em risco), a salvo de problemas financeiros como os de Valência (cujo GP da Europa passará, em 2013, a alternar com o da Catalunha de dois em dois anos) e a salvo de pedidos de adiamento, como o do Grande Prémio em Nova Jérsia, previsto para 2013, mas entretanto supostamente adiado para 2014 por dificuldades financeiras e logísticas na construção de um traçado na margem «de lá» do Hudson, frente a Manhattan.
Quando conseguir ter mais candidatos a organizar provas do que datas vagas no calendário, Ecclestone poderá propor mais sistemas de rotatividade: Barcelona e Valência ano-sim, ano-não; e Bélgica e França com o mesmo tipo de alternância, com Spa-Francorchamps a partilhar datas com… Paul Ricard, que é um circuito que por acaso até é propriedade do próprio Bernie Ecclestone. Além disso, devem abrir-se mais portas para novas candidaturas: a Argentina está a envolver ativamente o gabinete da presidente, Cristina Kirchner, na tentativa de realizar um Grande Prémio numa zona turística em Mar de La Plata, na Costa do Atlântico; e o México também está interessado em voltar a ter uma corrida, agora que Sergio Pérez e a Telmex estão com enorme visibilidade, e talvez venham a realizá-la perto de um resort turístico como o da Riviera Maya.
Finalmente, com tantos «novos» Grandes Prémios e lugares nada tradicionais para a F1, Ecclestone admitiu, à revista alemã «Auto Motor und Sport» que pode criar uma espécie de Grand Slam: Grandes Prémios históricos, de maior valor e visibilidade, eventualmente Mónaco, Silverstone, Monza e Hockenheim/Nürburgring, poderiam passar a ser como os quatro grandes torneios do Ténis mundial, pontuando a dobrar para o ranking final do campeonato. «Estou, de facto, a trabalhar nisso», confirmou Ecclestone à revista nossa associada: «e se isso for mesmo para diante, é evidente que essas corridas têm que pontuar mais do que as outras», concluiu o inglês.
O alemão Sebastien Vettel, em Red Bull, venceu, este domingo, o Grande Prémio do Bahrein.
Vettel terminou a prova à frente do finlandês Kimi Raikkonen, em Lotus, e do francês Romain Grosjean (Lotus)
O bicampeão mundial, que arrancou da «pole position», dominou praticamente toda a corrida e não deu hipótese aos rivais desta corrida, a dupla da Lotus.
Esta foi a primeira vitória da presente temporada e a 22.ª da carreira.
Classificação da corrida:
1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), os 308 km em 1 h 35:10.990 (média: 194,302 km/h)
2. Kimi Räikkönen (FIN/Lotus-Renault) a 3.333
3. Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) a 10.194
4. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault) a 38.788
5. Nico Rosberg (ALE/Mercedes-AMG) a 55.460
6. Paul di Resta (GBR/Force India-Mercedes) a 57.543
7. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) a 57.803
8. Lewis Hamilton (GBR/McLaren-Mercedes) a 58.984
9. Felipe Massa (BRA/Ferrari) a 1:04.999
10. Michael Schumacher (GER/Mercedes-AMG) a 1:11.490
11. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) a 1:12.702
12. Nico Hülkenberg (ALE/Force India-Mercedes) a 1:16.539
13. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) a 1:30.334
14. Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso-Ferrari) a 1:33.723
15. Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso-Ferrari) a 1 volta
16. Vitaly Petrov (RUS/Caterham-Renault) a 1 volta
17. Heikki Kovalainen (FIN/Caterham-Renault) a 1 volta
18. Jenson Button (GBR/McLaren-Mercedes) a 2 voltas
19. Timo Glock (ALE/Marussia-Cosworth) a 2 voltas
20. Pedro de la Rosa (ESP/HRT-Cosworth) a 2 voltas
21. Narain Karthikeyan (IND/HRT-Cosworth) a 2 voltas
22. Bruno Senna (BRA/Williams-Renault) a 3 voltas
Classificação dos pilotos:
1. Sebastian Vettel (ALE) 53 pts
2. Lewis Hamilton (GBR) 49
3. Mark Webber (AUS) 48
4. Jenson Button (GBR) 43
5. Fernando Alonso (ESP) 43
6. Nico Rosberg (ALE) 35
7. Kimi Räikkönen (FIN) 34
8. Romain Grosjean (FRA) 23
9. Sergio Pérez (MEX) 22
10. Paul di Resta (SCO) 15
11. Bruno Senna (BRA) 14
12. Kamui Kobayashi (JAP) 9
13. Jean-Eric Vergne (FRA) 4
14. Pastor Maldonado (VEN) 4
15. Daniel Ricciardo (AUS) 2
16. Nico Hülkenberg (ALE) 2
17. Felipe Massa (BRA) 2
18. Michael Schumacher (ALE) 2
Classificação dos construtores:
1. Red Bull Racing 101 pts
2. McLaren Mercedes 92
3. Lotus 57
4. Scuderia Ferrari 45
5. Mercedes AMG 37
6. Sauber 31
7. Williams 18
8. Force India 17
9. Scuderia Toro Rosso 6
Lewis Hamilton caiu para o segundo lugar no Mundial ao não ir alem de oitavo no Bahrein. A McLaren também esteve mal nas boxes e a nível de fiabilidade, com os quatro pontos do piloto inglês a serem todo o pecúlio que a escuderia britânica amealhou no Bahrein
Na verdade, nada correu bem aos comandados de Martin Whitmarsh. Hamilton ainda arrancou bem, mantendo o segundo lugar, mas foi passado por Grosjean à sétima volta, rumando às boxes duas voltas mais tarde. Um inexplicável desalinhamento das estrias da porca de aperto central da roda traseira esquerda com a estrutura da pistola utilizada pelos mecânicos custou seis segundos a Hamilton e a perda de posições para Raikkonen, Webber, Alonso e Rosberg.
Quarto Grande Prémio, quarto vencedor diferente, quarto líder diferente do campeonato. Não restam dúvidas que 2012 promete, com Vettel a juntar-se a Button, Alonso e Rosberg na lista de vencedores do ano e a passar diretamente para a liderança do Mundial
Nada como dar um passo atrás para, depois, dar dois em frente. Foi essa a estratégia da Red Bull, quando sacrificou um pouco a eficácia da equipa no GP da China, colocando Vettel e Webber em pista com duas configurações diferentes de escapes e aerodinâmica traseira do RB8 para ganhar o máximo de informação possível sobre os dois sistemas. O resultado viu-se no Bahrein, onde a Red Bull andou finalmente ao nível que dela se esperava e, apesar do surpreendente andamento dos Lotus, conseguiu vencer graças a uma prova sem mácula de Sebastian Vettel.
Kimi Raikkonen não ganhou o GP do Bahrein, mas ficou em segundo à custa de uma bela estratégia. E com Romain Grosjean no pódio, ficou claro que o E20 era mesmo bastante competitivo em Sakhir, na primeira vez este ano que a Lotus conseguiu ter um fim de semana consistente.
A McLaren teve um fim de semana quase em branco devido a vários problemas. O primeiro, a porca de aperto central duma das rodas do McLaren de Lewis Hamilton, o que impediu que o piloto inglês conseguisse mais do que o oitavo posto final. Perdeu seis segundos a mais nas boxes, que lhe custaram quatro posições em pista.
Depois da China, segunda corrida a zero para Jenson Button, e quando parecia que ia terminar na quinta posição a corrida de hoje, um furo e o escape partido levaram-no ao abandono. Pior do que as situações inesperadas que por vezes sucedem e condicionam resultados é o andamento do MP4/27 pois enquanto os adversários mostram evolução isso não se tem visto na McLaren.
Rosberg escapou a penalização e Alonso ficou zangado
Fernando Alonso mostrou no Twitter o seu descontentamento pela falta de ação dos Comissários Desportivos relativamente à atitude em pista de Nico Rosberg, que por duas vezes, ao espanhol e a Lewis Hamilton, quase colocou fora de pista.
Caso os embates se tivessem dado, à velocidade que rodavam os pilotos, poderiam ser acidentes sérios: “O incidente com o Nico Rosberg? Só posso dizer que se ao invés de termos uma larga escapatória, tivéssemos um muro, muito provavelmente não estávamos aqui a falar” disse Fernando Alonso, o que mostra bem quão zangado está. Os Comissários decidiram não penalizar Nico Rosberg alegando que este “se chegou para a direita num movimento linear e contínuo”, justificaram em comunicado relativamente a Hamilton, sendo que no caso de Alonso as razões foram basicamente as mesmas.
Bernie Ecclestone confirma GP de França de F1 em 2013
Bernie Ecclestone confirmou a reentrada do GP de França em 2013 no calendário do Mundial de F1, passando a alternar com o GP da Bélgica, numa situação que desagrada aos adeptos, já que Spa-Francorchamps é uma das corridas mais aguardadas do ano. Em declarações ao L'Equipe, Ecclestone revelou que “temos acordo financeiro com o ministro dos desportos francês, David Douillet e agora o que falta são apenas detalhes.”, referiu o patrão da FOM, dizendo também que não quer saber do resultado das eleições presidenciais francesas. Em resumo, deixa o aviso que não há descontos para ninguém...
Nas fotos acima, encontra imagens dos Grandes Prémios de França de França em Rouen 1968 (Foto 1), Paul Ricard 1971 (Foto 2), Reims 1961 (Foto 3), Clermont-Ferrand 1969 (4), Dijon 1979 (Foto 5) e Clermont-Ferrand 1972 (6).
Romain Grosjean: “O nosso carro é muito competitivo”
Romain Grosjean ficou surpreendido pelo facto de ter chegado tão cedo aos pódios na Fórmula 1, mas a verdade é que só pode ficar surpreendido quem não viu a corrida do Bahrein. Uma semana depois de ter sido sexto classificado no GP da China, o piloto franco-suíço obteve o terceiro lugar no GP do Bahrein, a sua melhor classificação de sempre na F1:
“É um sentimento ótimo, estou orgulhoso pela equipa. Sabemos que temos um bom carro mas penso que todos ficaram um pouco surpresos pelas classificações obtidas por mim e pelo Kimi (Raikkonen). Penso que o nosso carro é muito competitivo.”, referiu Grosjean, que bateu pilotos como Alonso, Button, Webber e Hamilton, mostrando que pode ser ele o piloto que vai voltar a levar a França aos píncaros em termos de pilotos na F1.
Felipe Massa: “Esta performance dá-me confiança para o resto da temporada”
Felipe Massa pontuou pela primeira vez este ano na F1, com o nono lugar obtido no Bahrein. O piloto brasileiro não tem tido vida fácil, já que tarda em adaptar-se aos novos pneus Pirelli, o que resultou em três corridas, Austrália, Malásia e China, completamente a zero: “Não foi uma corrida fácil, mas conseguimos fazer um bom trabalho e pela primeira vez este ano, terminar nos pontos. Neste momento entendo que é um bom resultado embora saiba que para uma equipa como a Ferrari signifique muito pouco. Esta performance dá-me confiança para o resto da temporada, mas é lógico que temos de melhorar o desempenho do carro o mais rapidamente possível.”, referiu Felipe Massa.
Paul di Resta obteve este fim de semana no Bahrein o sexto lugar, igualando o seu melhor resultado anterior na Fórmula 1, num fim de semana difícil para a sua equipa, que se viu envolvida em situações pouco agradáveis.
Elementos da Force Índia quase se viram envolvidos nos confrontos entre a polícia e protestantes locais, com um cocktail Molotov a rebentar perto do carro onde seguiam. Como resultado, dois elementos rumaram aos seus países de origem. A equipa faltou ao segundo treino livre, de modo a que fosse possível aos seus mecânicos rumarem ao hotel ainda com luz do dia, e Bernie Ecclestone não gostou nada da situação.
Coincidência ou não, no terceiro treino livre, nenhum Force India foi visto na transmissão de TV, o que foi muito falado no paddock. Por fim, na corrida, o escocês, mesmo partindo do décimo lugar, logrou terminar em sexto, depois duma boa performance: “Correu tudo bem, estratégia, paragens nas boxes e afinação do carro. No final o sexto foi excelente, e para nós significa o mesmo que para o Vettel a sua vitória.”, referiu.
Michael Schumacher tem-se mostrado desgostoso com os pneus Pirelli, alegando que não entende o porquê “de termos de guiar muito abaixo das nossas possibilidades e do limite do carro para poupar pneus. Questiono-me se os pneus devem ter esta importância ou deviam durar mais para podermos andar a uma velocidade normal e não em ritmo de safety-car.”, referiu à BBC Radio 5. A Pirelli não demorou a responder, com Paul Hembery a dizer que o alemão nunca se queixou durante a pré-época: “Alguns pilotos estão a fazer o seu trabalho, mas pelos vistos ele não! Nunca se queixou antes, mas agora mudou a agulha.”, referiu Hembery.
