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Cantinho da Fórmula1:

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Assumidamente candidata

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Mais ambiciosa que nunca, a BMW Sauber F1 Team apresentou hoje, em Valência, no Circuito Ricardo Tormo, o seu novo monolugar para a temporada de 2009, o F1.09, também ele radicalmente diferente do seu antecessor por forca das novas regras que entram em vigor esta época. Batida unicamente pela Ferrari e McLaren em 2008, a equipa dirigida por Mario Theissen acredita que este será, finalmente, o seu ano.
Assumidamente candidata -



"Basicamente, os nossos objectivos foram definidos há já quatro anos, Chegar aos pontos em 2006, ao pódio em 2007 e às vitórias em 2008. Em rigor, cumprimos todas essas metas até agora, pelo que em 2009, tal como prometido, vamos lutar assumidamente pelo campeonato, juntamente com as duas principais equipas do plantel", anunciou Mário Theissen durante a apresentação oficial da equipa. "É verdade que somos a mais pequena das três equipas de topo, tanto a nível de pessoal como de orçamento. Mas a nossa ambição será discutir o título em 2009 com Ferrari e McLaren".

Robert Kubica e Nick Heidfeld formam, novamente, o line-up da equipa em 2009. Os dois pilotos somaram um total de 135 pontos na última temporada, onde garantiram 11 pódios, uma histórica dobradinha no GP do Canadá (com Kubica à frente de Heidfeld), além de uma "pole-position" (Kubica) e uma volta mais rápida (Heidfeld).

Apesar dos seus tenros 24 anos, Kubica é tido, uma vez mais, como a grande esperança da BMW-Sauber para lutar pelas vitórias, agora de uma forma bem mais regular: "Espero que tudo seja diferente do ano passado... para melhor. Se lutarei pelo título? Bem, como piloto, apenas posso prometer que vou dar o meu máximo. A equipa fez um bom trabalho no ano passado, especialmente na primeira metade do calendário...

Em 2009, espero poder repetir esse bom início e, claro, fazer melhor que na segunda metade do ano", afirmou o polaco, antes de analisar as mudanças ditadas pelo novo regulamento: "Como todos sabem, o regulamento mudou drasticamente para este ano. A aerodinâmica, por exemplo, será reduzida em 40 a 50 por cento, o que forçosamente vai obrigar os pilotos a adaptarem a sua forma de conduzir, o mesmo se passando em relação ao regresso dos pneus slicks,... Se acho que isso vai tornar as corridas mais espectaculares? Talvez um pouco mais Mas desengane-se quem pense que a F1 se vai tornar igual às corridas de karting ou de carros de turismo", analisou ainda Robert Kubica, quarto classificado no último Mundial de Pilotos.

Do lado do mais experiente Nick Heidfeld (152 GP disputados, 11 pódios e um total de 200 pontos conquistados desde 2000), 2009 será um pouco o ano do tudo ou nada:

"Espero ter a oportunidade de estar na luta pelo título. A equipa atingiu sucessivamente os seus objectivos em 2006, 2007 e 2008, pelo que seria normal acreditar que também será assim este ano. Contudo, e face às novas regras que vao estar em vigor, nada pode ser dado como um dado adquirido. Admito que as coisas até sejam mais equilibradas, com mais ultrapassagens e, no meu entender, também mais toques... Mas é tudo uma grande incógnita ainda", admitiu o alemão, sexto classificado no último Mundial.

KERS ou não KERS?

Principal defensora da introdução do "KERS" na F1, apesar de algumas equipas já terem defendido o seu abandono, até porque questões de custos, a BMW-Sauber admitiu que poderá ainda não fazer uso deste sistema na prova inaugural deste ano, em Melbourne (29 Março): "É algo que ainda não está totalmente decidido. Mas se não for logo em Melbourne, seguramente que será numa das outras provas que se seguem", garantiu Mário Theissen. "O importante é não abandonar esta ideia, até porque a grande parte do dinheiro que as equipas já gastaram foi no seu desenvolvimento, não fazendo agora qualquer sentido abandonar o projecto sem o rentabilizar no futuro".

Este ano sem a Crédit Suisse como parceiro, a equipa Sauber BMW F1 Team tem ainda dois a tres espacos livres nos seus monolugares que poderao ser preenchidos de futuro. "É algo que poderá acontecer ainda antes da primeira prova ou durante a época. O importante é que o orcamento para 2009 está já viabilizado à partida", concluiu Theissen. AS
 

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Fernando Alonso: "O meu objectivo é o Mundial"

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Em declarações ao jornal a Marca, Fernando Alonso assegura que pretende voltar a lutar pelo título, e está mais optimista que nunca. Para o piloto da Renault "o objectivo é lutar pelo Mundial, e entretanto cruzar os dedos e ver como vão ficar as coisas nas primeiras três ou quatro corridas.", salientando ainda que "em poucos Invernos tive tanta vontade como sucede neste momento. "Não é fácil ser campeão do mundo, pois há que ter muita sorte. De qualquer forma, espero estar na luta pelo menos até às últimas três corridas."AS
 

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Pedro de La Rosa o mais rápido

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Numa altura em que as equipas se preparam para uma breve paragem para almoço, Pedro de La Rosa é, até ao momento o mais rápido em pista, depois de realizar 1m37.512, um registo, como se percebe, ainda muito abaixo que é previsível os pilotos alcançarem com o piso seco.

O mau tempo voltou a afectar o bom desenrolar dos testes, que decorrem esta semana no Autódromo Internacional do Algarve, tendo mesmo chegado a cair granizo, em duas ocasiões, durante a manhã. A pista teima em não secar, e sem isso, os registos irão ficar longe do que já foi conseguido anteriormente.

Sébastien Buémi tem sido o único qe de algum modo acompanhou o homem da McLaren, com o piloto da toro Rosso a registar um tempo na casa do segundo 37, enquanto Nelson Piquet Jr. ficou parado em pista com problemas técnicos no seu R29.AS
 

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Novas peças para Ferrari F60

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A Ferrari não está presente no Algarve, e os seus responsáveis apontaram o mau tempo como razão para se ficar por Itália, tendo previsto rodar com o novo F60 no Mugello, mas a verdade é que não foi o mau tempo a verdadeira razão desta opção da Scuderia.

De qualquer modo, aqo contrário do que especulou alguma imprensa, também não é verdade que o novo Ferrari tenha ficado por Itália devido a tubos de escape anti-regulamentares.

Redesenhar novas peças

Já no "shakedown" efectuado por Felipe Massa no Mugello na segunda-feira passada o F60 não passou das 18 voltas, com duas longas paragens nas boxes para resolver problemas, tendo os técnicos italianos chegado à conclusão que era necessário redesenhar algumas peças, com a sua produção a impedir o envio do chassis para Portugal a tempo de iniciar os testes ontem de manhã.

Por isso, a opção foi ficar pelo Mugello, que dista apenas duas horas de Maranello, pelo que quando todas as peças novas estiverem montadas no F60 será bastante simples colocar o carro novamente em pista, só para ver se tudo funciona, pois a chuva vai impedir que os pilotos e os técnicos tirem qualquer conclusão acerca do verdadeiro potencial do novo Ferrari.AS
 

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Problema no motor do Renault R29

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O dia não correu da melhor forma para os lados da Renault já que Nelson Piquet jr. viu-se confrontado com um problema no motor do seu R29, o que o imobilizou em pista apenas com seis voltas realizadas.

A equipa precisou de cerca de três horas para reparar a avaria, ainda a tempo de Piquet regressar à pista, já de tarde, mas as condições eram tão más que apenas realizou três voltas. Regressou às boxes onde os mecânicos desmontaram por completo o R29, no sentido de colocarem tudo "au point" para Fernando Alonso não ter surpresas no dia de amanhã, curiosamente o único de toda a semana em que se espera sol.AS
 

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Nico Rosberg estreou-se com Williams FW31

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Nico Rosberg estreou-se aos comandos do novo Williams FW31, mas ironicamente nunca esteve em pista em que as condições eram propícias a melhores registos, pelo que se quedou a uns longínquos e nada esclarecedores 17 segundos de Sebastien Buemi. A exemplo de Trulli, também o jovem alemão não teve muito para dizer do novo carro, destacando o facto de não terem tido grandes problemas mecânicos.
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Pedro de la Rosa: "Estou surpreendido com a performance destes monolugares"

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O espanhol Pedro de la Rosa confessou-se espantado com os níveis de performance obtridos pelos F1 deste ano, explicando que são capazes de um andamento semelhante em relação aos de 2008, que tinham um nível de tracção superior.
Pedro de la Rosa: "Estou surpreendido com a performance destes monolugares" -

"Estou surpreendido com a pequena diferença que os pneus slick e o pacote aerodinâmico fizeram. O carro tem mais tracção em baixas velocidades, pelo que iremos ganhar tempo aí, mas depois perdemos um pouco nas curvas rápidas", começou por dizer o piloto espanhol, que testou o novo McLaren MP4-24 no Autódromo Internacional do Algarve.

Assim, explicou o piloto, o tempo que se perde nas curvas rápidas é compensado pelo ganho nas lentas, o deverá resultar em tempos por volta muito semelhantes às conseguidas pelos monolugares de 2008.

Aliás, para de la Rosa, a alteração mais importante para 2009 prende-se com a introdução dos pneus slick, considerando-os mesmo mais relevantes do que as novas asas da frente ou o sistema KERS. No entanto, o facto de não se saber como reagem a temperaturas mais elevadas pode levantar alguns problemas em termos de consistência.

"Não vamos saber como os slick trabalham até à Austrália porque estamos a testar em temperaturas de Inverno. Não sabemos como reagem a altas temperaturas ou qual será a sua degradação. Este é o lado crítico. Mudou completamente", garantiu.AS
 

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John Howett: "Ou vencemos ou não temos futuro na F1"

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Num claro 'aviso à navegação', John Howett, presidente da Toyota F1, revelou que esta temporada será decisiva para o futuro da equipa no Mundial de Fórmula 1, com aquele responsável a dizer que se não houver uma vitória em 2009 "não haverá futuro no desporto".
John Howett: "Ou vencemos ou não temos futuro na F1" -

Apesar das recentes afirmações de empenho na Fórmula 1, Howett alerta que a pressão sobre a equipa está, hoje mais do que nunca, mais acentuada em virtude da grave crise financeira que os principais mercados mundiais - e o japonês, em particular - enfrentam.

"Temos uma grande equipa e penso que é altura de vencermos. Precisamos de uma temporada forte. Se tivermos uma época fraca não teremos futuro", disse à estação de televisão britânica ITV. "Dizer que temos de vencer é difícil, mas sinto que precisamos de vencer (...) para assegurar um futuro promissor na F1", acrescentou, lembrando que todas as equipas estão sob análise e que a Toyota não é excepção.

"É perfeitamente claro que precisamos de reduzir os nossos custos. Estou muito confiante de que podemos fazê-lo e precisamos de ter uma época extremamente boa para demonstrar que damos uma mais-valia à empresa pelo empenho que tem vindo a demonstrar", explicou.

A chegada à presidência da companhia de Akio Toyoda, neto do fundador da empresa, pode também alterar o rumo da Toyota na F1. Apesar de ser um adepto do automobilismo, tendo mesmo feito algumas corridas no passado, Toyoda terá de ver boas performances da equipa para a manter activa na F1, como explicou o director da equipa Tadashi Yamashima.

"Esta época é muito, muito importante. Mesmo que os cortes nos custos sejam conseguidos, gastamos uma grande quantia na F1, pelo que é muito, muito importante para nós vencer este ano", garantiu.
 

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Kimi Raikkonen satisfeito com KERS da Ferrari

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Depois do seu primeiro teste com o Ferrari F60, o finlandês Kimi Raikkonen demonstrou-se satisfeito com o funcionamento do sistema KERS da equipa italiana.
Kimi Raikkonen satisfeito com KERS da Ferrari -

"Nos dois dias, o uso do KERS teve resultados positivos. O sistema funciona bem como qualquer outro novo componente", disse Raikkonen ao Gazzetta dello Sport.

Em relação à sua aplicação no monolugar de 2009, o campeão de 2007 continua sem saber se terá o sistema disponível desde a primeira prova, ao mesmo tempo que não antevê grandes diferenças no desenrolar das provas.

"Há mais potência disponível num curto espaço de tempo mas julgo que não irá alterar muito as coisas. É uma invenção interessante mas julgo que não será decisiva", acrescentou o piloto, que apoiou a decisão da Ferrari em manter-se em Mugello, cancelando a sua vinda a Portimão. "Pelo menos, aqui estamos perto da fábrica e é mais fácil mandar lá alguém sempre que necessário", concluiu.

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Terminou a 'guerra' entre Ecclestone e FOTA

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Bastaram duas reuniões para Luca di Montezemolo e Bernie Ecclestone chegarem a um acordo quanto à distribuição dos lucros da Fórmula 1.
Terminou a 'guerra' entre Ecclestone e FOTA -

Tratando-se de dois homens muito inteligentes e negociadores sumamente hábeis, os dois perceberam rapidamente até onde poderiam chegar e, por isso, não foi necessário ao líder da FOTA extremar posições, como teve de fazer com Mosley, para conseguir as concessões pretendias.

Sem que tenham sido divulgados os termos do acordo, sabe-se agora que quase todas as equipas já assinaram o novo Pacto da Concórdia e que este vai ser válido até ao final de 2011, tendo sido acordado que, a partir de 2012, a redistribuição dos dinheiros relativos aos direitos televisivos, publicidade nos circuitos, merchandising e de direitos de organização vai favorecer bastante mais as equipas, permitindo-lhes aumentar de forma significativa os seus proveitos.

Existindo um acordo de base, todos os detalhes só vão ser acordados nas próximas semanas, pelo que se esperam novidades neste campo, pois as equipas já devem receber mais que o previsto em 2009, mesmo se ainda longe do que a FOTA tinha anunciado ser o seu objectivo.AS
 

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Marmorini deixou Toyota

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Luca Marmorini abandonou a Toyota ainda antes da apresentação do TF109, sendo substituído pelo japonês Kazuo Takeuchi no cargo de Director Técnico - Motores, na equipa japonesa.
Marmorini deixou Toyota -

Não tendo sido comunicadas as razões para a saída do italiano, que estava com a Toyota há quase dez anos e tinha sido um elemento-chave desde a sua formação, também se sabe que Marmorini estava a ficar progressivamente frustrado com a falta de liberdade para desenvolver os motores e a decisão política de não desenvolver o KERS pode ter sido a gota de água para o italiano.

Pelo que conseguimos apurar Marmorini não poderá trabalhar para outra equipa durante os próximos 18 meses, pois a Toyota preferiu indemnizá-lo a vê-lo passar de forma imediata para uma equipa rival.

A este propósito, Giancarlo Minardi, antigo director da equipa Minardi, referiu que a saída do italiano da marca nipónica pode significar más notícias para a temporada da Toyota na F1. "Infelizmente, as novas regras [de motores] e a política de gestão da equipa japonesa não deixaram espaço para um homem como Marmorini", escreveu o italiano no seu site.AS
 

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Williams garante mais apoio da Randstad

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Numa altura em que a Williams se debate com uma verdadeira debandada de patrocinadores - saíram os três ligados ao grupo Baugor, a Petrobrás e a Lenovo - a sueca Randstad decidiu aumentar o seu apoio à equipa de Grove, tal como já tinha feito a Phillips.

Uma boa notícia para Sir Frank, que continua, mesmo assim, a debater-se com uma preocupante falta de fundos para desenvolver o novo FW31, actualmente a dar os seus 'primeiros passos' em Portimão.
 

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Motor Mercedes é opção para ex-equipa Honda

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A tentativa da Honda vender a sua equipa de Fórmula 1 sofreu um revês na semana passada, quando a Ferrari fechou as portas ao fornecimento de motores aos potenciais compradores.
Motor Mercedes é opção para ex-equipa Honda -

Stefano Domenicali explicou que, "os prazos ficaram demasiado apertados para podermos alargar a nossa estrutura e, por isso, nesta altura as possibilidades de lhes fornecermos motores é praticamente zero!"

Daí que a Mercedes tenha surgido como alternativa aos motores italianos, com Norbert Haug a mostrar uma grande abertura, mas a deixar bem claro que, sem garantias financeiras o negócio não irá avante: "Temos muito apreço pelo Ross Brawn e pelo Nick Fry, sabemos que a equipa é boa e seria muito bom que corressem já em Melbourne. Estamos disponíveis para lhes fornecer motores, mas isto não seria uma parceria, mas sim uma ligação comercial. Desde que eles tenham garantias seguras de que poderão pagar pelo fornecimento dos nossos motores, estamos disponíveis para avançar para um acordo."

Depois dos engenheiros de Brackley terem trabalhado quase um mês para adaptarem a traseira do carro novo ao motor Ferrari, agora trabalha-se na sua readaptação para as medidas e exigências do motor alemão, tornando improvável que a equipa possa estar em pista antes do GP da Austrália, o que comprometerá claramente as suas possibilidades de obter resultados de relevo em 2009, devido à proibição de se testar durante a temporada.
 

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BMW continuou testes em Valência

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A BMW continua os seus testes de desenvolvimento do novo F1.09 sozinha no Autódromo de Valência, onde Robert Kubica esteve encarregue dos primeiros ensaios a sério do monolugar.
BMW continuou testes em Valência -

No total, o piloto polaco completou 99 voltas ao traçado de Valência, sendo que o facto de a pista ter estado sempre seca facilitou os intentos da equipa alemã. Dessas 99 passagens na meta não se conhecem quaisquer tempos, mas a fiabilidade da formação bávara deu hoje boas indicações, uma vez que Kubica apenas parou uma vez na pista.

De acordo com a BMW, essa paragem foi deliberada devendo-se à falta de gasolina no F1.09. Com isso, a equipa deveria estar a testar os limites do depósito do novo monolugar.

"O progresso que fizemos hoje mostra que estamos a ir no caminho certo no desenvolvimento do F1.09", admitiu o piloto polaco no final da sessão de testes.

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Lewis Hamilton: "Foi fácil voltar às rotinas com a equipa"

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O campeão do mundo de Fórmula 1, Lewis Hamilton, voltou hoje a sentar-se ao volante de um monolugar nos testes de Portimão, no seu primeiro ensaio com o número 1 no seu McLaren.
Lewis Hamilton: "Foi fácil voltar às rotinas com a equipa" -

Apesar de um dia sem grandes preocupações em termo de performance, o britânico demonstrou-se contente com este regresso às pistas.

"Foi bom voltar a trabalhar com a equipa - parecia que nem sequer tinha estado ausente, tal foi a facilidade de voltar às rotinas. É fantástico pensar nisso, apesar de ter estado em Woking durante o Inverno, não pilotei um monolugar de F1 desde o GP do Brasil, há dois meses atrás, mas tudo voltou ao normal muito depressa hoje", começou por dizer Lewis Hamilton.

"O primeiro teste tinha como objectivo acostumar-me ao novo carro e aos novos regulamentos e dar o meu 'feedback' aos engenheiros; não era fazer um bom tempo. Estou agradado por dizer que o carro parece bom, fizemos muitos progressos durante o Inverno e estou ansioso por desenvolvê-lo antes do GP da Austrália".

Quanto à temporada de 2009, Hamilton reconhece que os novos regulamentos transformaram o defeso numa parte vital para o restante do ano.

"Vai ser um Inverno extremamente intenso. Só estou com o carro há um dia e a nossa lista de trabalho para as próximas semanas é já bastante grande. Com as limitações nos testes para esta temporada, e as poucas sessões que temos nos próximos dois meses, esta vai ser uma fase intensa e absolutamente crítica para todos", concluiu.AS
 

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Laurentino Dias: "Regresso da F1 a Portugal não está na agenda do governo"

Laurentino Dias, Secretário de Estado da Juventude e do Desporto esteve hoje presente em Portimão, a acompanhar os testes de Fórmula 1 que se desenrolam esta semana no AIA. Contudo, não trazia boas novidades aos adeptos portugueses, já que colocou de parte uma possível possível candidatura portuguesa a receber um Grande Prémio de Fórmula 1 no Algarve.

"Um possível regresso da Fórmula 1 a portugal implicaria elevados investimentos , e por isso o Governo não pensa nessa hipótese. Esta é uma infraestrutura do melhor que existe no mundo, o que é prestigiante para Portugal, e muito importante em termos desportivos e económicos, mas vim aqui dizer às pessoas que colocaram de pé o que todos vemos, que estão a realizar um trabalho fantástico, e que isso não passará despercebido ao governo.", referiu.AS
 

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Lewis Hamilton: "Vem aí uma fase muito intensa e decisiva para todas as equipas"

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Lewis Hamilton regressou ontem às pistas depois da atribulada corrida do Brasil. O campeão do Mundo em título deu assim início à época de defesa do título, logo num ano em que as regras mudam e ninguém sabe muito bem como vão estar as equipas quando a época se iniciar em Melbourne. Para já o teste foi apenas para adaptação ao novo monolugar da equipa, o MP4-24, e daqui até Março o trabalho intensifica-se fortemente:
Lewis Hamilton: "Vem aí uma fase muito intensa e decisiva para todas as equipas" -

"Foi bom voltar a trabalhar com a equipa, pois não guiava verdadeiramente um Fórmula 1 desde o Grande Prémio do Brasil. O primeiro teste serviu para ver como funciona o carro novo, desenvolvido com base no novo regulamento e passar informações aos engenheiros. Não estava preocupado em conseguir uma marca. Estou satisfeito porque senti que o carro é bom e que fizemos muitos progressos durante o Inverno, pelo que estou ansioso por desenvolver ainda mais a nossa máquina antes da primeira corrida do ano. Vai ser uma fase muito trabalhosa. Ainda só rodei um dia, hoje, e o programa de trabalho para as próximas semanas é muito vasto. Com a limitação de testes durante a época, com o número de ensaios que vão existir nos próximos dois meses, vai ser uma fase muito intensa e decisiva para todas as equipas", explicou o inglês.AS
 

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Gary Anderson analisa os novos carros de Fórmula 1

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A primeira coisa que quero salientar antes de analisar os três carros novos que foram apresentados na semana passada é que os próximos meses vão ser muito interessantes para quem, como eu, se interessa sobretudo pela parte técnica da F1. Como acontece sempre que os regulamentos mudam muito, vamos ter conceitos muito diferentes em confronto e é isso de que os técnicos mais gostam.
Gary Anderson analisa os novos carros de Fórmula 1 -

Sendo certo que os regulamentos actuais são bastante restritivos quanto às áreas em que os engenheiros podem trabalhar, sobretudo no campo da aerodinâmica, retirando-lhes liberdade, o facto das regras serem novas está a levar as diversas equipas a seguirem caminhos diferentes nos projectos dos seus monolugares.

Diferenças conceptuais

É cedo para se retirarem grandes conclusões. Mas já é visível que as diferenças entre o Ferrari F60 e o McLaren MP4-24 são menores do que eu esperava, mesmo se existem diferenças conceptuais importantes, enquanto a Toyota seguiu por caminhos diferentes. Penso que nos próximos dias veremos ainda maior diversidade e é por isso que estou mesmo com vontade é de chegarmos à primeira corrida para perceber quem acertou com o caminho para as novas regras técnicas e quem tem muito trabalho pela frente para recuperar dum mau início.

Por norma diz-se que a introdução de novas regras abre melhores perspectivas para as equipas mais pequenas, pois existe a possibilidade delas acertarem com o que as novas regras implicam mais rapidamente que as equipas grandes. É claro que isso pode acontecer, e todos nos lembramos que aconteceu algumas vezes no passado, mas a realidade é que as equipas mais poderosas têm mais possibilidades de encontrar o caminho certo para o sucesso do que as equipas mais pequenas.

O perigo para as corridas

Penso que a melhor comparação que posso fazer é a seguinte: uma caravana de automóveis e um carro isolado estão à procura do melhor caminho para uma determinada parte e chegam a uma rotunda com cinco saídas. O carro isolado vai ter de arriscar num dos caminhos a seguir e esperar que esse seja o correcto. Mas a caravana, que tem cinco carros, pode explorar todos os caminhos e quando perceber qual é o correcto coloca-os todos na mesma direcção. É o que se passa com as equipas grandes, que podem fazer estudos em diversas vertentes antes de escolherem a melhor, enquanto as pequenas só podem estudar uma ou duas soluções e esperar ter acertado em cheio.

Também por isso estes são momentos excitantes para os técnicos, mas sei que mudanças técnicas radicais têm um perigo grande para as corridas: o de uma equipa acertar em cheio em todas as áreas técnicas e ganhar a maior parte das corridas, retirando interesse competitivo ao campeonato. Sem testes durante a temporada será difícil recuperar de qualquer problema inicial, pelo que já nos testes do Algarve teremos uma primeira ideia de quem está bem e de quem terá de trabalhar muito até ao final de Março para não perder o Mundial ainda antes deste começar! Veja a análise do Ferrari F60, McLaren MP4-24 e Toyota TF 109 em peças separadas.AS
 

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A chave do Ferrari F60 está nos flancos!

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A primeira coisa que me despertou a atenção no Ferrari F60 foi o facto de terem encurtado os flancos, com as entradas de ar para os radiadores a estarem colocadas mais atrás do que é habitual. Ora como é nessa zona que se faz o teste de impacto lateral da FIA, não pensava que fosse possível recuar mais os flancos, mas se a Ferrari o fez e até agora não há noticia de ter falhado os testes de impacto, isso quer dizer que encontraram uma solução robusta o suficiente para encurtar os flancos, ganhando um precioso espaço para colocarem deflectores com medidas significativas na zona inferior à frente dos flancos, mas fora da área de exclusão imposta pelo regulamento.

Se a Ferrari não tiver problemas com os testes de impacto - e acredito que não tenha porque não iria arriscar de forma tão clara numa área que é critica para o projecto - então bem poderemos falar duma arma secreta com a colocação das derivas de que já falei, que vão redireccionar o fluxo de ar para o lábio inferior à volta dos flancos, ajudando a ganhar carga aerodinâmica também através do fundo plano.

Para além de terem colocado essas importantes derivas numa zona em que quem tiver flancos convencionais não o vai poder fazer, a Ferrari também ganhou espaço para colocar duas derivas verticais, ligadas em baixo e em cima, e que também servem como suporte para os espelhos, que também vão melhorar o fluxo de ar para a zona posterior do F60.

Soluções simples

Quem me conhece sabe que não gosto de espelhos longe do habitáculo, porque forçam os pilotos a virar a cabeça para verem o que se passa atrás, mas neste caso, como a asa traseira é bem menor, no F60 os espelhos vão dar uma imagem sem interferências do que se passa, o que também é importante no capítulo da segurança.

Quanto aos outros detalhes, gosto da asa anterior com dois elementos e um terceiro que parte das derivas laterais para ajudar a controlar o fluxo de ar para a traseira do carro. O F60 está longe de utilizar toda a área disponível para as asas anteriores, mas os dois elementos estão colocados de forma a avançar o centro de pressão aerodinâmica, enquanto os braços da suspensão vão funcionar como derivas para realinharem o fluxo de ar para este chegar aos flancos no ângulo ideal. Já as derivas das asas da frente são muito simples e estou certo que mal começarem os testes a sério serão substituídas por uma solução bem mais evoluída.

Passando à parte posterior dos flancos, vê-se que a abertura para a saída dos escapes está no limite das dimensões aceites pelo regulamento, o que quer dizer que vão usar essa abertura para sugar o máximo de ar quente para longe do perfil extractor e da asa traseira, pois ar quente causa arrasto e isso é a última coisa que se quer num carro de competição.

Já a asa traseira é bastante convencional, tal como as suas derivas verticais, mas estou certo que daqui até Melbourne veremos muito desenvolvimentos nestas duas áreas, que são fundamentais para o equilíbrio dos monolugares.

Em resumo

Penso que o Ferrari F60 é um projecto bem conseguido, com soluções inovadoras mas lógicas para quem vê o carro sem ter acesso aos dados do projecto. A chave para o sucesso está na opção tomada para os flancos, que, repito, poderá ser a arma secreta da Ferrari para este ano.
 

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Toyota TF 109: Nada que faça a diferença

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Não gosto de me repetir, mas tal como nos dois anos anteriores não vi nada que me excitasse no Toyota TF109. Penso que quem quiser ter sucesso este ano vai ter de encontrar soluções inovadoras em áreas que os outros não poderão copiar - como é o caso da Ferrari com os flancos curtos, pois para os copiar as outras equipas terão de refazer por completo os seus projectos - e na Toyota não vi nada disso. O mais interessante do TF109 é o trabalho feito nas derivas das asas anteriores, em que a solução encontrada me parece muito boa, mas isso qualquer um pode copiar com dois ou três dias de túnel de vento, pelo que está longe de ser uma vantagem decisiva sobre a concorrência.

Também estou um pouco confuso com a opção por uma frente alta, como nos anos anteriores. Essa foi a solução encontrada pelos engenheiros quando o elemento central das asas anteriores gerava forte carga aerodinâmica e havia que separar o resto do chassis do fluxo de ar que dai saía para não minimizar os seus efeitos ou, pior ainda, criar o efeito contrário na zona inferior do carro.

Frente alta pode comprometer suspensão

Agora, como o elemento central das asas anteriores deixou de gerar carga aerodinâmica e é um elemento direccional e igual para todas as equipas, faz é sentido baixar a frente dos carros, para baixar o centro de gravidade e avançar o centro de pressão aerodinâmica. Mas a Toyota manteve a frente alta, continuando a comprometer o trabalho da suspensão anterior com uma geometria extrema, que causará menos problemas com os slicks do que com os pneus com rasgos, mas não trás nenhuma vantagem...

Quanto ao resto, a asa anterior tem dois elementos, utilizando quase toda a área disponível por regulamento mas, com apenas uma abertura entre os dois não vai ser fácil controlar o inevitável fecho do fluxo de ar, tornando o carro imprevisível para os pilotos na entrada das curvas. Já as derivas verticais são muito bem executadas e vê-se que houve muito trabalho dedicado a fazer o fluxo de ar contornar os pneus anteriores, que é o efeito pretendido com estes elementos. Para mim, esta é a parte mais conseguida do TF109.

Os flancos são mais uma fonte de confusão para mim. Passei os últimos dois anos a criticar o facto da Toyota ser a única equipa que não tinha flancos esculpidos para criar um túnel externo na sua zona inferior, pois só assim poderiam tirar o melhor partido das derivas colocadas atrás das rodas da frente e agora que estas desapareceram é que a Toyota optou por aquela solução! É certo que colocou duas pequenas derivas à frente dos flancos e isso é positivo, mas se no ano passado se ganhava mais de dez por cento em carga aerodinâmica total com boas derivas, este ano ganhar-se-á três ou quatro por cento, pois as suas dimensões são muito menos significativas. Tal como a Ferrari, também a Toyota conseguiu colocar uma deriva vertical em frente aos flancos, que servirá para melhorar o fluxo de ar para a traseira do TF109.
A asa traseira é muito convencional, mas ao optar por um único elemento a Toyota garantiu um melhor controlo do fluxo de ar, o que me parece uma boa solução. Mas espero evoluções nesta área ainda antes da primeira corrida.


Em resumo

Em resumo, o TF109 tem algumas coisas interessantes mas no seu todo deixa-me um pouco confuso, pois até a cobertura das rodas da frente tem uma entrada de ar na frente quando o que se quer é uma saída na sua secção traseira e tudo isto me deixa com muitas dúvidas que este seja o carro competitivo que a Toyota tanto deseja.

AS
 

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McLaren MP4-24: Grande atenção aos detalhes

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Devo dizer que o novo McLaren MP4-24 não é tão complexo como eu esperava, mas talvez eu estivesse a pedir demais depois de ter visto o que tinham feito com os projectos dos seus últimos dois carros! De qualquer maneira, fiquei novamente impressionado com a grande atenção dada aos detalhes pela equipa de projectistas da McLaren e tenho a certeza que quando eles colocarem todas as peças que já projectaram no carro e eu o puder ver em detalhe nas pistas descobriremos mais novidades. Isto porque em algumas áreas o carro que nos mostraram é praticamente "standard" e não é isso que se espera da McLaren.

O primeiro detalhe muito interessante está logo nas asas da frente. A McLaren optou por colocar três elementos, aproveitando toda a área permitida pelo regulamento, o que deixa o elemento mais alto extremamente perto das rodas anteriores. Mas para evitar que estas influam no fluxo de ar para a traseira do carro, que é o que a asa da frente faz para além de gerar o máximo de carga aerodinâmica possível, vê-se que muito tempo foi empregue a esculpir a forma do segundo e do terceiro elemento, para ganhar carga aerodinâmica e desviar o fluxo de ar dos pneus.

A corda do segundo elemento varia bastante da parte interna para a externa e o terceiro elemento também tem uma forma extremada, fruto de muitas horas no túnel de vento. Já as derivas verticais são o mais simples possível, mas estou certo que veremos grandes alterações nesta área, pois a McLaren foi sempre a equipa que mais trabalho fez nestas derivas ao longo dos últimos anos.

Controlar temperatura dos radiadores

Uma vez mais a McLaren apresenta um carro com pequeníssimas entradas de ar para os radiadores e desta vez sem uma saída visível para o ar quente que estes irradiam. A saída dos escapes é bastante interessante, integrando-se perfeitamente na zona terminal dos flancos, mas não acredito que rodem nesta configuração nos circuitos com temperaturas mais elevadas pois o risco de sobreaquecimento vai ser grande. Foi feito muito trabalho, nos últimos anos, para desviar o ar quente do perfil extractor e das asas traseiras, mas para isso também contribuiu o excelente controlo que a McLaren já conseguiu das temperaturas dos radiadores e que mais ninguém conseguiu, até agora, reproduzir.

Sem recuar tanto os flancos como a Ferrari, mas com a zona inferior a ser mais curta que a superior, onde estão as entradas de ar, a McLaren ainda conseguiu colocar derivas com medidas significativas à frente dos flancos, para dirigir o ar para a traseira do MP4/24, mas já não conseguiu colocar uma grande deriva vertical como a Ferrari, mesmo se acredito que ainda veremos uma solução deste género antes do início do campeonato.

O capot-motor é muito semelhante ao do ano passado, que já era uma solução muito optimizada, mas a nível de asa traseira não acredito que o que nos mostraram seja o melhor que já têm preparado, pois a asa, com dois elementos, é o mais convencional possível. Já as derivas são uma evolução das vistas no ano passado, muito trabalhadas e aproveitando ao máximo o espaço atrás das asas para redireccionar o fluxo de ar.

Em resumo

Trata-se dum projecto muito interessante, em que foi dada grande atenção a alguns detalhes e sempre em áreas a que mais ninguém parece dedicar-se muito, como é o caso do impressionante trabalho feito sob a entrada de ar para o motor, que permite ao MP4-24 optimizar o fluxo de ar para a sua traseira.
 

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Ecclestone critica FIA e Max Mosley

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As 'guerrilhas' entre Bernie Ecclestone, responsável máximo da Formula One Management, e Max Mosley, presidente da FIA, parecem estar de volta, com o primeiro a tecer fortes críticas ao modo como Mosley está a gerir o automobilismo.
Ecclestone critica FIA e Max Mosley -

A principal crítica prendeu-se com a criação da Fórmula 2, a qual Ecclestone classificou de "errada", reportando-se, ainda, aos motivos que levaram a essa decisão, a qual diz o homem forte da F1 foi tomada aquando do escândalo sexual em que Mosley se viu envolvido.

"Foi tudo feito pelas razões erradas. Ele fê-la quando teve um problema com a sua vida privada", explicou Ecclestone, que também não terá ficado muito agradado com a intromissão da FIA nas decisões para a Fórmula 1, em especial na questão das medalhas, com Mosley a apelar a uma sondagem pública para avaliar a sua introdução.

"Não queremos perguntar ao público o que pensam porque, se o fizermos teremos de perguntar sobre quase todas as pequenas coisas que são decididas ou não. Os regulamentos desportivos são, basicamente, aquilo que gera lucro e nós gerimos a parte comercial", acrescentou ao jornal Daily Express.

"A FIA deveria ser apenas a 'polícia' atenta às regras. Nós e as equipas é que deveríamos escrever os regulamentos técnicos e desportivos", concluiu Ecclestone, referindo-se ao facto de a FIA se ter igualmente envolvido nas questões da divisão dos lucros com as equipas.
 

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Toyota junta-se ao coro de protestos contra Ferrari F60

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A notícia avançada na passada semana pela revista alemã " Auto Motor und Sport" que referia alegadas ilegalidades no Ferrari F60, tem a partir de hoje mais um aderente, a Toyota.
Toyota junta-se ao coro de protestos contra Ferrari F60 -

Primeiro foi Walter Riedl, da BMW-Sauber, depois foi Norbert Haug, da Mercedes, agora foi a vez de Pascal Vasselon, da Toyota, se juntar ao coro de protestos, alegando que a Ferrari possui elementos ilegais montados no F60, como por exemplo as saídas de escape.

Em declarações à BBC, Vasselon foi claro: "As saídas de escape que foram vistas no Ferrari F60 estão em desacordo com os regulamentos, pelo que espero que essa situação seja alterada", referiu.

Recorde-se que no artigo da revista alemã se lia que os escapes do F60 estão demasiado expostos, e além do que é permitido pelas novas regras de aerodinâmica.

AS
 

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Fórmula 1 regressa em Março a Portimão

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Está encerrada para já a semana de testes no Autódromo internacional do Algarve, com as equipas a serem surpreendidas pelo mau tempo, nada habitual em terras algarvias. A maioria dos pilotos gostou do traçado, sendo Fernando Alonso a única voz dissonante relativamente à pista, alegando que "é muito escorregadia e é difícil controlar o carro", revelou ao jornal Público.
Fórmula 1 regressa em Março a Portimão -

Agora será a vez das motos (Superbikes) se instalarem no circuito até domingo, naqueles que são os derradeiros testes antes do início do Mundial. No entanto, os monolugares de F1 far-se-ão ouvir novamente a partir da próxima segunda-feira, já que a McLaren-Mercedes irá estar presente no sentido de realizar filmes promocionais, aproveitando também para rodar mais um pouco, caso, claro está que a meteorologia ajude.

Depois será a vez da Williams-Toyota regressar, e testar de sexta a segunda, entre o final de Janeiro e início de Fevereiro. O grosso do pelotão regressa em Março, pois estão já agendados testes oficiais entre 16 e 19 de Março, os últimos antes da partida para Melbourne, na Austrália, onde se dará início ao Mundial de F1 em 2009. De qualquer modo, neste momento desconhece-se se esses testes serão abertos ao público.
 
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