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FIM confirma 600cc para 2011

NOVO REGULAMENTO DO MUNDIAL ACABA DE SER DIVULGADO E PÕE FIM AOS 250CC



A Federação Internacional de Motociclismo (FIM) confirmou hoje a substituição da classe de 250cc por uma outra de máquinas com motores até 600cc e a quatro tempos, no Mundial de motociclismo, a partir de 2011.

O novo regulamento estipula que os motores terão um máximo de quatro cilindros, dotados de sistema electrónico fornecido pelo organisador do Mundial para controlo permanente.

Está proibida a utilização de válvulas pneumáticas, bem como de injecção directa, e a caixa de volocidades terá um máximo de seis velocidades.

Os chassis serão protótipos com um máximo de 135 kg para as motos com quatro cilindros, 130 kg para a de três e 125 kg para as de dois.
Autor: ANTÓNIO ESPANHOL
 

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MotoGP: Rossi defende regresso dos 1.000cc

CAMPEÃO POLÉMICO NA ENTREGA DOS PRÉMIOS "CAPACETE DE OURO" DE 2008



A ocasião era de festa na entrega dos prémios "Capacete de Ouro", em Bolonha, mas Valentino Rossi aproveitou para deixar mais uma tirada polémica ao dar a receita para um Mundial mais competitivo.

"A melhor solução era o regresso das motos de 1.000cc", disparou o seis vezes campeão do Mundo de MotoGP.

Rossi e Marco Simoncelli, respectivamente campeões de MotoGP e 250cc em 2008, e Troy Bayliss, campeão do Mundo de Superbike, foram os mais ovacionados no "Teatro delle Celebrazioni di Bologna", onde a revista "MotorSprint" entregou os prémios referentes à última temporada.
Autor: ANTÓNIO ESPANHOL
 

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FIM divulga regras para futura Moto2

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A Federação Internacional de Motociclismo (FIM) anunciou ontem as futuras regras para a categoria de 250cc, que se vai passar a chamar Moto2 a partir de 2011, com a principal novidade a ser a introdução das motos de 600cc a quatro tempos com peso mais baixo do que as motos da categoria principal (135kg contra 148kg).
FIM divulga regras para futura Moto2 -

Entre as novas regras há uma que se destaca e que se prende com a cláusula que qualquer equipa tem de "exigir" o motor de um dos adversários após uma corrida pelo preço de 20 mil euros. Assim, as equipas têm permissão para 'protestar' até 60 minutos após o final da corrida, mediante uma carta ao Director de Corrida, com as equipas visadas a serem obrigadas a ceder o motor ao longo da hora seguinte. As equipas que se recusarem a ceder o seu propulsor terão como castigo a desqualificação.

De acordo com entidade reguladora, esta norma visa dissuadir as equipas de gastarem mais do que essa quantia nos seus próprios motores, regras que tem sido um sucesso nos EUA, mas que será preciso esperar para ver se resulta no Mundial.

Outras das novidades têm a ver com a obrigatoriedade de um piloto só usar uma moto em cada prova, podendo, no entanto, recorrer a dois motores. Os componentes electrónicos vão ser restringidos, limitando-se apenas à centralina, telemetria comum e sistema de injecção de combustível, tudo isto por um preço de 650 euros. Com esta centralina, as rotações serão limitadas a 16.000 rpm para os motores de quatro cilindros, 15.500 rpm para as de três e 15.000 para as de dois.

Para baixar ainda mais os custos o uso de materiais exóticos foi banido, o que implica o recurso ao aço como material principal nos travões e no motor. As caixas de velocidades terão seis relações mas serão limitadas a três escolhas de rácios por mudança ao longo de toda a temporada.
Quanto ao limite do combustível a bordo, as regras não mencionam qualquer limitação.

Este conjunto de medidas tem como principal objectivo baixar o custo da categoria, de modo a poder atrair novas marcas, em especial depois do recente anúncio do abandono da KTM.AS
 

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Honda deixa AMA Superbike

JAPONESES VOLTAM A CORTAR DEPOIS DA SAÍDA DA FÓRMULA 1



A Honda anunciou hoje que vai abandonar o AMA Superbike Championship, principal competição de motos dos EUA.

O construtor japonês, que se retirou do Mundial de Fórmula 1 devido à queda nas vendas de veículos, tinha recentemente garantido a continuidade dos seus programas de MotoGP, Mundial Superbike e campeonato britânico de Superbike.

A justificação apontada foi a mesma, a actual crise ecónomica Mundial, que está a afectar seriamente a indústria automóvel, mas causou grande surpresa uma vez que a equipa de fábrica da Honda esteve em testes no início da semana e por se tratar de uma competição num país que é um mercado muito importante.

Neil Hodgson fica assim sem moto para 2009, mas o impacto maior é no campeonato, que perde mais um construtor.

Honda continuará representada no AMA Superbike pelas equipas Erion Honda Racing and Corona Honda Racing.
Autor: ANTÓNIO ESPANHOL
 

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Miguel Oliveira: "Programa foi importante para preparar o futuro"

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O jovem piloto Miguel Oliveira, despediu-se do Campeonato Mediterrânico de Pré-125 (Espanha) com um terceiro lugar final, num ano em que marcar pontos não foi o factor principal, mas sim dedicar-se à preparação para a 125cc Moto GP, que espera integrar em 2010.
Miguel Oliveira: "Programa foi importante para preparar o futuro" -

Dando mais um passo importante na sua prometedora carreira, o piloto português vai participar, no próximo ano, na 125 GP do Campeonato Espanhol de velocidade (CEV), estando, ainda, na fase de escolha da equipa.

Vencedor do campeonato em 2007, Miguel Oliveira não revalidou este ano o título por dar prioridade à aprendizagem em motos mais potentes e a novos campeonatos. O que se veio a revelar uma decisão acertada, traduzindo-se em duas vitórias na Red Bull Rookies Cup que acompanha o mundial e duas participações na Alemanha no IDM 125, onde mostrou a sua capacidade e maturidade em rodar na frente.

Miguel Oliveira diz, assim, "adeus" às Pré-125, onde pouco ou nada tinha ainda a aprender. 2008 marca também um ano de adaptação rápida quer com motos mais potentes, quer na assimilação de dados técnicos, por isso foi escolhido pela Honda, para testar e desenvolver a 250 a 4 tempos. Todos este factores suscitaram a atenção de várias equipas espanholas, que vêem com bons olhos um futuro muito promissor neste jovem piloto português.

Três vitórias, cinco pódios e uma crescente visibilidade internacional são o balanço da época do piloto português de velocidade com melhores condições para entrar, já em 2010, no famoso circuito Moto GP. Para a temporada que se avizinha, o piloto, patrocinado pela Vodafone, Fiat, ACP Moto e Circuito do Estoril tem, com naturalidade, as suas atenções viradas para o Campeonato Espanhol de Velocidade e na categoria 125 GP, onde espera valorizar ainda mais o seu palmarés.

Recorde-se que, a prova de Castelloli, marcada para o último fim-de-semana de Novembro, tinha sido inicialmente adiada, uma vez que a pista não se encontrava em condições devido ao mau tempo, sendo posteriormente cancelada por questões de agenda.

A cada vez maior internacionalização da carreira de Miguel Oliveira, torna-o um dos mais promissores pilotos num futuro próximo: "Esta temporada foi de transição e muito importante para o meu desenvolvimento. Para além de ganhar dois Grandes Prémios nos Red Bull Rookies Cup, em Inglaterra e Holanda, que me projectaram para um nível mais alto, também as duas corridas na Alemanha com a 125 GP se mostraram muito importantes. Para completar tive ainda as corridas com a Honda de motor a 4 tempos, estive constantemente a mudar de moto, a conhecer novas pistas, a ganhar corridas noutros campeonatos além do Campeonato Mediterrânico".

O facto de estar sempre a mudar de mota, é para o piloto português uma tarefa um pouco difícil, mas se agora foi complicado, certamente que esta experiência será bastante benéfica no futuro. "É importante para mim ganhar ou andar nos lugares cimeiros em corridas em que as motos são muito idênticas, porque o que sobressai é o trabalho de equipa. Gostava de ter ganho o Campeonato Mediterrânico, mas este ano foi importante ter realizado este programa, para preparar o futuro" explicou Miguel Oliveira. AS
 

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MotoGP: Gresini pede redução de custos

ITALIANO TEME QUE A CRISE ECONÓMICA AFECTE EQUIPAS



O alerta é dado por Fausto Gresini: o MotoGP tem de seguir os passos da Fórmula 1 e cortar custos.

Para o italiano, que é dono de uma equipa, a redução terá de atingir pelo menos 20%, para evitar que se repita o sucedido com a Honda na F1.

"Não podemos continuar no caminho actual. Se a F1 sentiu necessidade de limitar os custos, então nós devemos fazer o mesmo", disse Gresini à "Gazzetta dello Sport".

"Com as medidas que tenho em mente poderíamos gastar menos. Em primeiro lugar, temos de nos livrar de uma das quatro motos que temos nas 'boxes'. Haveria apenas uma moto de reserva para os dois pilotos. Isto significaria menos custos nos transportes e dois técnicos a menos", acrescentou.
Autor: ANTÓNIO ESPANHOL
 

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Bayliss frustra sonho de Rossi

ITALIANO QUERIA DISPUTAR UMA CORRIDA DE SUPERBIKE COM O AUSTRALIANO EM PISTA



Valentino Rossi está frustrado por não poder concretizar o sonho de disputar uma prova do Mundial Superbike (WSBK) com Troy Bayliss em pista.

Depois da publicação italiana MotorSprint ter atribuído o "Capacete de Ouro", que distinguiu o piloto do ano, ao australiano pela conquista do terceiro título no WSBK no ano em que se aposentou, o hexacampeão de MotoGP desabafou:

"Um dos meus sonhos antes de deixar a competição era correr uma etapa das Superbike mas com o Troy em pista."

"Quem sabe se não acontecerá uma surpresa em 2009", respondeu agora Bayliss, alimentando o rumor quanto a um "tira-teimas" com Rossi no Qatar, na 2.ª prova do calendário do WSBK de 2009.
Autor: ANTÓNIO ESPANHOL
 

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Lista de inscritos MotoGP

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A FIM e a DORNA apresentaram a lista provisória de inscritos para a temporada de 2009 do MotoGP.

Lista de inscritos MotoGP -

Estão inscritos 19 pilotos em representação de 11 equipas e cinco construtores. As duas novas equipas são o Grupo Francisco Hernando, inscrevendo uma Ducati versão cliente para Sete Gibernau, e a Scot Racing, que sobe dos 250cc.

Repsol Honda Team
3 - Dani Pedrosa
4 - Andrea Dovizioso

Tech 3 Yamaha
5 - Colin Edwards
52 - James Toseland

Rizla Suzuki MotoGP
7 - Chris Vermeulen
65 - Loris Capirossi

LCR Honda MotoGP
14 - Randy de Puniet

San Carlo Honda Gresini
15 - Alex de Angelis
24 - Toni Elias

Kawasaki Racing Team
21 - John Hopkins
33 - Marco Melandri

Ducati Marlboro Team
27 - Casey Stoner
69 - Nicky Hayden

Pramac Racing
36 - Mika Kallio
88 - Niccolo Canepa

Fiat Yamaha Team
46 - Valentino Rossi
99 - Jorge Lorenzo

Grupo Francisco Hernando (Ducati)
59 - Sete Gibernau

Scot Racing MotoGP (Honda)
72 - Yuki Takahashi
 

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MotoGP: Banderas terá equipa nos 125cc e 250cc

INTENÇÃO DO ACTOR É COMEÇAR A COMPETIR JÁ NA PRÓXIMA TEMPORADA



Depois do futebolista Clarence Seedorf, Antonio Banderas será o próximo VIP a deter uma equipa no Mundial MotoGP.

A estrutura patrocinada pelo actor espanhol será dividida em dois para disputar os campeonatos de 125cc e 250cc, já na próxima temporada.

De acordo com a comunicação social espanhola, trata-se do concretizar de um sonho para Banderas, um apaixonado das motos e das corridas.

O antigo piloto Manuel Morente e responsável pela equipa do Atlético Madrid no campenato, é o parceiro técnico do actor na "Antonio Banderas Racing Team" já corra no próximo ano.

A equipa já conseguiu um patrocinador mas procura mais apoios para completar o orçamento de seis milhões de euros, existindo várias empresas interessadas.
Autor: ANTÓNIO ESPANHOL
 

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Parkalgar quer lutar pelo título em 2009

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O director da equipa Parkalgar, Simon Buckmaster, revelou que o objectivo da equipa para 2009 é lutar pelo título nas World Supersport, deixando para trás um ano de 2008 muito difícil, marcado pela trágica morte de Craig Jones.

Depois da morte do piloto britânico em Brands Hatch, o norte-americano Josh Hayes tomou o seu lugar, ao lado do português Miguel Praia, tendo a formação conseguido obter alguns bons resultados.

Em 2009, Miguel Praia será acompanhado por Eugene Laverty, numa dupla que deverá ser capaz de lutar pelas vitórias e pelo ceptro no campeonato.

"A minha principal memória de 2008 será a de Craig Jones. Ele era o piloto da equipa Parkalgar Honda que deveria vencer corridas e ser campeão do mundo mas foi-nos retirado de forma cruel enquanto lutava pela vitória em Brands Hatch", começou por dizer Buckmaster numa mensagem de fim de ano.

"Ele estava a subir de forma e a tornar-se um real candidato ao título. Sentimos a tua falta Craig e serás sempre uma parte da nossa equipa e do circuito", acrescentou, numa dedicatória ao piloto britânico.

"Agora a equipa e o circuito esperam ansiosamente por 2009 e com o Eugene Laverty e Miguel Praia como pilotos estamos certos de que podemos vencer. A equipa tem um ano de experiência e está mais forte do que nunca", explicou, lembrando que "Eugene Laverty é um talento que pode vencer e lutar pelo título de World Supersport em 2009".

Sobre a crise económica que assola o desporto motorizado, Buckmaster mostrou-se esperançado que "as dificuldades não afectem as motos".<AS
 

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HRT vai falhar campeonato de MX Elite

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A Hard Racing Team (HRT) viu-se obrigada a refazer o seu projecto desportivo depois da Federação de Motociclismo de Portugal ter apresentado o novo figurino que será aplicado à modalidade de Motocross.
HRT vai falhar campeonato de MX Elite -

Ao contrário do que estava inicialmente previsto a HRT irá falhar não estará presente no arranque do novo Campeonato Nacional de MX Elite, competição que junta as antigas classes de MX1 e MX2 numa só, numa reformulação contra a qual a equipa de Lousada sempre se insurgiu, pelo que não irá inscrever qualquer piloto.

A decisão foi explicada por Armindo Nascimento, director desportivo da HRT, para quem a decisão de falhar o Campeonato MX Elite não foi fácil de tomar mas que acredita ser esse o melhor caminho para manter a sustentabilidade da equipa.

"As alterações aprovadas pela FMP referentes ao Motocross obrigaram-nos a rever o nosso projecto. Queríamos poder estar à partida da temporada mas acreditamos que esse campeonato não terá grande interesse sob o ponto de vista competitivo", começou por dizer, lembrando que também a difícil situação económica em Portugal contribuiu para esta decisão.

"Estar constantemente a mudar as regras do jogo nunca é bom, para qualquer um dos intervenientes, sejam eles pilotos, equipas ou organizadores. Como todos sabem, a HRT tem vindo a concentrar-se nas camadas jovens nomeadamente Iniciados e MX2 e é essa a nossa missão. Para podermos ser competitivos no Campeonato MX Elite teríamos de adquirir mais motos e face à situação económica do país isso não seria sequer sensato", observou.

O projecto desportivo da HRT fica reservado à presença no Campeonato Nacional de Supercross, na classe de SX2, ainda no Campeonato Nacional de MX2, a decorrer na segunda metade do ano e, como já vem sendo hábito, no Campeonato Nacional de Iniciados.

AS
 

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MotoGP: Kawasaki abandona

CRISE ECONÓMICA FAZ NOVA VÍTIMA



A tão ventilada crise económica mundial pode ter causado mais uma baixa no desporto motorizado. A Kawasaki decidiu abandonar a MotoGP e não vai participar na próxima temporada da categoria, avança o "site" italiano Mediaset.

A medida terá sido anunciada aos funcionários da empresa através de uma carta. A equipa japonesa tinha recentemente anunciado a contratação de Marco Melandri, que saiu da Ducati para fazer dupla com John Hopkins.

A Kawasaki contabiliza 89 vitórias nos campeonatos internacionais de motociclismo desde 1971, mas nenhuma delas foi obtida na MotoGP, classe criada em 2002.

Caso a extinção da escuderia seja confirmada, será o quinto caso de uma equipa que encerra actividades. A primeira a sair foi a Honda, na Fórmula 1. Sucedeu-se a Audi na Le Mans Series e na American Le Mans Series, a Suzuki e a Subaru no Mundial de Ralis. Das cinco fábricas, quatro são japonesas.

"Rc"
 

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ANTEVISÃO 2009: Passar ao lado da crise

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À semelhança de outras categorias, o MotoGP também percebeu qual o caminho a percorrer a partir de 2009: reduzir custos e aumentar o espectáculo. Medidas como a adopção do "pneu único" e a intenção de diminuir a preponderância da electrónica vão tentar salvar a disciplina de um cenário semelhante ao que se vive na Fórmula 1 e no Mundial de Ralis.
ANTEVISÃO 2009: Passar ao lado da crise -

Ninguém fica indiferente ao cenário de crise global e no desporto motorizado o sinal de alarme soou de forma ruidosa com as saídas abruptas da Honda da Fórmula 1 e da Subaru e da Suzuki do Mundial de Ralis. Curiosamente, o pelotão do MotoGP até terá mais uma moto do que em 2008 - no caso, a Ducati privada do regressado Sete Gibernau. Mas os responsáveis do campeonato já perceberam que só com a limitação dos custos operacionais e o aumento da espectacularidade do seu "produto" conseguirão manter o MotoGP a salvo dos cortes radicais que têm chocado outras disciplinas da competição motorizada.

Carmelo Ezpeleta e a Dorna sabem que seria mais fácil, por exemplo, a Honda abandonar o escalão máximo do desporto automóvel do que o equivalente no motociclismo. Mas as declarações dos executivos japoneses referem a intenção de permanecer no MotoGP no futuro próximo, e ao mesmo tempo, o facto incontornável de que em 2009 a Honda vai vender menos motos... Pelo menos até agora o motociclismo tem-se mantido relativamente imune à recessão da indústria das motos. O único caso significativo foi o abandono da Ducati do campeonato britânico de Superbikes.AS
 

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O que é novo em 2009

A principal novidade da próxima época é a introdução de um fornecedor único de pneus - no caso, a Bridgestone. O contrato entre a Dorna e o construtor japonês vigora até 2011 e é uma tentativa de nivelar a competição e reduzir os custos. Durante as últimas épocas foi notório o menor rendimento dos Michelin em alguns circuitos, resultando inclusive nas mudanças de Valentino Rossi para a Bridgestone e, na fase final de 2008, de Dani Pedrosa. A maioria dos pilotos mostrou-se satisfeita com a introdução do "pneu único", mesmo se isso significa o fim dos "pneus de qualificação" que proporcionavam aderência máxima durante um curto período de voltas. Segundo Ezpeleta, o próximo campo de intervenção será reduzir a intervenção da electrónica na condução das motos, provavelmente já a partir de 2010.

No início deste mês a Federação Internacional publicou a regulamentação da categoria que vai substituir as 250cc a partir de 2011. O novo "Moto2" será um campeonato de motos de 600cc a quatro tempos, com um peso mínimo de 135 quilos, ou seja, 13 quilos mais leves que o MotoGP. Um dos pontos mais interessantes da nova competição é a possibilidade de um concorrente adquirir o motor de outro piloto no final de uma corrida. O preço estipulado para a compra é de 20 mil euros. A electrónica será limitada ao mínimo indispensável, cabendo à FIM fornecer as unidades de gestão do motor e de recolha de dados, assim como o sistema de injecção de combustível.
 

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As equipas em 2009

Repsol Honda
3 Dani Pedrosa
4 Andrea Dovizioso

A saída de Hayden só prova que Pedrosa era (e é) a única aposta real da HRC para o título mundial. O pequeno espanhol vai para a quarta temporada no MotoGP e, depois dos títulos nas 250cc e nas 125cc, precisa de mostrar à Honda que pode ser campeão na classe rainha. Longe desta responsabilidade deverá andar Andrea Dovizioso, apesar de ser expectável que o jovem italiano rode regularmente no top-5.

Tech 3 Yamaha
5 Colin Edwards
52 James Toseland

A principal alteração na Tech 3 foi a troca de engenheiros-chefe entre Colin Edwards e James Toseland. O "Tornado do Texas" continua a ser um dos homens mais regulares do campeonato, além de um excelente piloto de desenvolvimento. Já Toseland teve um ano de estreia algo irregular, mas é visto como um talento que pode explodir a qualquer momento.

Rizla Suzuki
7 Chris Vermeulen
65 Loris Capirossi

Depois dos rumores que davam conta da saída de um dos pilotos da equipa, a Suzuki renovou tanto com Vermeulen como Capirossi para 2009, deixando apeado o americano Ben Spies (entretanto recrutado pela Yamaha nas Superbikes). Vermeulen é um dos melhores pilotos do MotoGP à chuva, e obteve dois pódios em 2008. O veterano Capirossi entra na sua décima época na classe rainha mas o hipotético regresso da Suzuki às vitórias dependerá sobretudo do salto qualitativo da nova GSV-R.

LCR Honda
14 Randy de Puniet

Lucio Cecchinello mantém a aposta no imprevisível Randy de Puniet, piloto que o italiano conhece desde os tempos das 250cc. 2008 foi uma época modesta para de Puniet (15º), e se o francês quiser manter o estatuto de piloto do Mundial, terá de começar a mostrar resultados.

San Carlo Gresini
15 Alex de Angelis
24 Toni Elias

Shynia Nakano saiu para as Superbikes e Toni Elias regressou à equipa de Fausto Gresini para substituir o japonês. O talentoso espanhol já mostrou que pode surpreender nos seus melhores dias (veja-se Estoril 2006), mas é a irregularidade que o tem impedido de "explodir" definitivamente. E Alex de Angelis também tem algo a provar depois de um (algo desapontante) 14º lugar na primeira época no MotoGP.



Kawasaki Racing
21 John Hopkins
33 Marco Melandri

A mensagem vem de Tamba, no Japão, e é clara: só uma melhoria substancial de performance poderá salvar o lugar dos actuais responsáveis desportivo da Kawasaki.. Quem o afirma é Ichiro Yoda, director da marca nipónica no MotoGP, que terá a seu favor a melhor dupla de pilotos a que realisticamente a "Kawa" poderia aspirar. Se Hopkins e Melandri não levarem a Ninja ZX-RR aos pódios, alguém dificilmente levará.


Ducati Marlboro
27 Casey Stoner
69 Nicky Hayden

Apesar de ter sido batido por aquele que muitos consideram o melhor de todos os tempos, Casey Stoner vai querer a desforra em 2009. A Desmosedici continua a ser feita e pensada à sua medida... onde é que Nicky Hayden já terá ouvido isto? Para o piloto do Kentucky será a derradeira oportunidade de mostrar que o título de 2006 não foi um "flop".

Pramac Racing
36 Mika Kallio
88 Niccolò Canepa

É a equipa das incógnitas. O que valem exactamente os rookies Kallio e Canepa? Do finlandês sabe-se que teve uma longa carreira nas cilindradas inferiores, com dois vice-campeonatos nas 125cc e um terceiro lugar nas 250cc. De Canepa diz-se que é a aposta do futuro da Ducati, que terá ficado convencida pelo título mundial de Superstock 1000 e por uma época de testes com a Desmosedici. Esperar para ver.

Fiat Yamaha
46 Valentino Rossi
99 Jorge Lorenzo

Com pneus iguais e um Jorge Lorenzo saudável (fisica e mentalmente), a Yamaha terá um autêntico "dream team" na sua box. Valentino Rossi é... Valentino Rossi, enquanto Lorenzo só terá de recuperar boa parte da confiança que foi deixando no asfalto, na gravilha e nas mesas de operações. O duelo promete.

Grupo Francisco Hernando
59 Sete Gibernau

A Ducati lá "cedeu" uma Desmosedici (e alguns técnicos) para o regresso de Gibernau, dois anos depois da suposta retirada do homem que lutou com Valentino Rossi pelos títulos de 2003 e 2004. A equipa será chefiada no terreno pelos irmãos Gelete e Pablo Nieto, mas ninguém sabe ao certo como será a readaptação de Gibernau.


Scot Racing Team
72 Yuki Takahashi

Com a passagem de Dovizioso para a equipa oficial, a Honda ajudou a promover um protegido de longa data à Scot Racing. Aos 24 anos, Takahashi foi quinto no último Mundial de 250cc mas a sua principal missão é continuar a presença dos pilotos nipónicos na principal categoria do Mundial de motociclismo.


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Calendário MotoGP 2009

12 Abril Qatar (Doha/Losail)
26 Abril Japão (Motegi)
3 Maio Espanha (Jerez de la Frontera)
17 Maio França (Le Mans)
31 Maio Itália (Mugello)
14 Junho Catalunha
27 Junho Holanda (Assen)
5 Julho Estados Unidos (Laguna Seca)
19 Julho Alemanha (Sachsenring)
26 Julho Grã-Bretanha (Donington Park)
16 Agosto República Checa (Brno)
30 Agosto Indianápolis
6 Setembro San Marino & Riviera di Rimini (Misano)
20 Setembro Hungria (Lake Balaton)
4 Outubro Portugal (Estoril)
18 Outubro Austrália (Phillip Island)
25 Outubro Malásia (Sepang)
8 Novembro Valência (Ricardo Tormo)
 

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"Um dos melhores anos de sempre"

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"Penso estarem reunidas as condições para 2009 ser um dos melhores anos de sempre no Mundial de Superbikes. A entrada de novas marcas como a Aprilia e a BMW, e o elevado número de participantes, com a estreia de pilotos como Shinya Nakano e Ben Spies, dão a este Mundial muitos motivos de interesse.

É certo que Troy Bayliss abandonou, mas acredito que a Xerox Ducati continuará a ser a moto a bater, principalmente com Noriyuki Haga, já que Michel Fabrizio continua a pecar pela juventude e alguma inexperiência. Yamaha e Suzuki terão modelos novos para desenvolver e acredito que nas primeiras provas terão algumas dificuldades, apesar de a primeira ter contratado Ben Spies, um piloto que mostrou no MotoGP ser rápido e adaptar-se facilmente a novas motos.

Quanto à BMW e Aprilia, ambas têm bons pilotos (Corser e Xaus, na BMW; Biaggi e Nakano, pela Aprilia) mas terão de passar obrigatoriamente por uma fase de desenvolvimento que não permitirá grandes resultados.
No nosso caso, o Team Parkalgar Honda vai tentar elevar a fasquia no Mundial de Supersport. A equipa recebeu novos técnicos e um novo piloto, o irlandês Eugene Laverty, além de termos uma nova versão da CBR 600, que contudo não difere muito do modelo anterior. O nosso objectivo é andarmos regularmente no top-10."AS
 

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Pilotos da Kawasaki supreendidos com decisão

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A saída da Kawasaki do MotoGP apanhou de surpresa toda a gente, até mesmo os seus pilotos, que terão ficado sem montada para a próxima temporada.
Pilotos da Kawasaki supreendidos com decisão -

Marco Melandri e John Hopkins seriam os dois pilotos da equipa nipónica no MotoGP, mas com a retirada da Kawasaki, os seus planos foram irremediavelmente alterados para 2009.

"Ninguém esperava isto: o departamento de competição havia sido reforçado depois dos conselhos do Marco [Melandri]", começou por dizer Alberto Vergani, empresário do piloto italiano ao Gazzetta dello Sport, acrescentando que "existiam evoluções de motores e o Olivier Jacque já tinha testado com a nova moto". Ainda segundo o empresário, Melandri "sentia que estava a ser tratado como um rei".

Para 2009, as hipóteses de ter Marco Melandri de volta aos comandos de uma moto da categoria principal parecem, agora, muito ténues, tanto mais que o empresário já terá oferecido o italiano de graça a Fausto Gresini, com este a 'torcer o nariz' à oferta.

"O Marco e o seu empresário tomaram a sua decisão em Brno, quando recusaram a mina proposta. Não sou um vendedor", disse Gresini à mesma publicação italiana.

Também surpreendido estava John Hopkins, o outro piloto da equipa: "Recebi algumas chamadas do meu empresário [Michael Bartholemy] e ele disse que tudo está em aberto e que nada foi confirmado", referiu o piloto ao site cyclenews.com, acrescentando que, a confirmar-se "não sei o que esta decisão me fará".

Uma declaração pública está marcada para o próximo dia 5 de Janeiro, sendo que a marca poderá referir, nessa data, a sua retirada imediata do MotoGP. Este abandono deixará os organizadores da competição em dificuldades face ao menor número de motos presentes, pelo que já se especula que Jorge Martinez poderá vir a adquirir as motos e elementos da equipa, não se excluindo que tal possa suceder com o apoio financeiro da Dorna, entidade que gere o MotoGP.AS
 

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MotoGP 2008: Os melhores...e os piores momentos

 

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Aspar em negociações pelas Kawasaki oficiais

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Jorge Martinez, director da equipa Aspar, que compete nas categorias de 125cc e 250cc, está a tentar garantir a presença das motos da Kawasaki na grelha do MotoGP, apesar da desistência da equipa de fábrica.
Aspar em negociações pelas Kawasaki oficiais -

Martinez já havia tentado garantir uma Kawasaki privada para 2009, mas o piloto que a marca pretendia para o lugar, Shinya Nakano, não era do agrado dos patrocinadores espanhóis, pelo que o plano acabou por ser abortado.

"Neste momento, estou de férias com a minha família. No entanto, desde que se ficou a saber que a Kawasaki não iria participar na próxima temporada, as minhas férias praticamente terminaram", começou por dizer o espanhol ao jornal Gazzetta dello Sport.

A seu favor, Martinez tem o facto de a Dorna, organizadora do campeonato, ter interesse em contar com 19 motos na grelha de partida para a próxima temporada, podendo vir a ser uma parte importante neste processo.

"Nos últimos dois dias tenho estado ao telefone com a Dorna. Foram eles que me ligaram primeiro. Estamos em contacto e em conversações para comprar as duas Kawasaki", explicou Martinez, que fez questão de lembrar que o MotoGP sempre fez parte dos seus planos.

"Agora há uma oportunidade que ainda não sei bem se se irá concretizar e como. Da minha parte há vontade de falar", acrescentou o responsável, que não se alongou muito no que diz respeito ao pilotos para a 2009, ainda que tenha deixado indicações de que a dupla de pilotos contratada pela equipa oficial - John Hopkins e Marco Melandri - poderá continuar.

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MotoGP não escapa à crise

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As cinco marcas - Honda, Yamaha, Suzuki, Ducati e Kawasaki (embora esta última tenha decidido abandonar as MotoGP) - que participam no Campeonato do Mundo de MotoGP com equipas de fábrica, têm agendado para esta semana (muito provavelmente na quarta-feira) uma reunião de emergência no Japão, para tentar encontrar soluções para o impacto que a crise global está a ter na categoria "rainha" do motociclismo de competição.
MotoGP não escapa à crise -

Esta reunião é a reacção dos construtores à noticia do abandono da Kawasaki do MotoGP (que ainda não foi confirmado oficialmente) conhecida a semana passada e que foi o primeiro alerta para uma "crise anunciada" a que o campeonato de MotoGP não conseguiu escapar, e na qual as marcas vão debater diferentes propostas e tentar encontrar uma solução que permita reduzir os custos de forma a poderem suportar os custos da temporada 2009.

Depois do abandono da Honda na Fórmula Um e no campeonato norte-americano de Superbikes, da Suzuki e da Subaru nos ralis, o primeiro alarme nas MotoGP foi dado com o rumor de um possível abandona da Honda (prontamente desmentido pelo construtor nipónico), mas confirmado com a noticia da Kawasaki e ainda dos rumores sobre uma decisão idêntica por parte da Suzuki.

Redução do calendário em cima da mesa

Na reunião do Japão, em cima da mesa, poderá estar a redução do número de provas do "Mundial", que actualmente integra 18 corridas, muito embora não parece que esta proposta tenha "pernas para andar", pois em várias ocasiões foram os próprios construtores a recusarem-na.

O presidente da Federação Internacional de Motociclismo (FIM), Vito Ippolito, já fez saber que proporá aos construtores, o regresso ao sistema implementado nos anos 80 e 90, com a construção de motos competição/cliente que serão vendidas às equipas.

Estranha-se é que um dos principais interessados no tema a Dorna, continue num profundo silêncio, estranhando-se que o "patrão" Carmelo Ezpeleta, habitualmente muito activo e interventivo, continua também remetido ao "silêncio dos deuses". Tanto a FIM como a Dorna, não poderão reservar para os construtores a solução para a crise, deveriam ter sido os primeiros a revelarem propostas na tentativa de encontrar soluções para uma crise que é de todos.

Entretanto, as reacções ao mais que provável abandono da Kawasaki não se fizeram esperar, vindas um pouco por todo o lado, havendo fortes possibilidades de Jorge Martinez Aspar ficar com a equipa Kawasaki, mas com um só piloto, John Hopkins. O outro piloto, Marco Melandri, poderá encontrar lugar na equipa Scot-Honda, como companheiro do japonês Yuki Takahashi, dado Fausto Gresini (Honda-Gresini), poderá prescindir de uma das suas quatro Honda RC212V, reservadas para De Angelis e Elias, para a equipa Scot, ficando cada uma das equipas apenas com três motos duas de corrida e uma de reserva, conseguindo assim uma importante redução nos custos. Os próximos dias prometem ser decisivos na luta contra a crise!
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Kawasaki confirma saída do MotoGP

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A Kawasaki anunciou oficialmente que irá deixar o MotoGP já a partir de 2009, confirmando-se assim aquilo de que já se falava com certeza quase total desde os últimos dias do ano passado.
Kawasaki confirma saída do MotoGP -

Prevista para a passada segunda-feira, a decisão foi anunciada apenas hoje, deixando o mundial com menos um construtor.

Numa declaração hoje emitida, a Kawasaki aproveitou para lembrar a fase difícil que a economia mundial, e em especial a japonesa, atravessam neste momento, tendo esse sido o principal motivo para o seu abandono.

"Por entre o ambiente comercial em mudança, a Kawasaki foi rápida a reagir e a lidar com a situação. Como a economia mundial não deverá recuperar a curto-prazo devido ao grande impacto da crise financeira, a Kawasaki decidiu suspender o MotoGP a partir de 2009 em diante e a direccionar os seus esforços de forma mais eficiente", é referido.

No entanto, a marca irá continuar a apoiar os seus clientes privados na competição, numa declaração que pode abrir as portas à Aspar, de Jorge Martinez.

"A kawasaki quer agradecer a todos os fãs e a todos aqueles que nos deram grande ajuda. O Sr. Yoshio Kawamura, director da Kawasaki Motors Racing B.V. agradece de forma profunda a contribuição e a dedicação de todos os membros da equipa de MotoGP", continua a declaração.

À agência Reuters, Katsuhiro Sato, responsável da marca nipónica, explicou que esta decisão "foi tomada ontem [quinta-feira]. Era algo em que já vínhamos a pensar desde meados de Dezembro".

Com este anúncio torna-se oficial que John Hopkins e Marco Melandri ficam, por ora, apeados de montada para a próxima temporada
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Algarve vai receber testes finais das Superbikes

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O Autódromo Internacional do Algarve irá receber, entre os dias 23 e 25 de Janeiro as equipas do Campeonato do Mundo de Superbikes.
Algarve vai receber testes finais das Superbikes -

Ao longo desses três dias, a pista algarvia irá albergar os derradeiros testes antes do arranque da nova temporada, sendo esta a oportunidade para ver em acção as novas motos e pilotos que vão dar corpo à época de 2009, que começa no início de Março na Austrália e termina no fim de Outubro, precisamente em Portimão.

Aproveitando os testes colectivos, a FGS, entidade promotora do Mundial de Superbikes, vai fazer a apresentação oficial da temporada no dia 23, na qual estarão presentes todas as equipas oficiais, privadas e satélites de Superbike e de Supersport.

Esperam-se, assim, três dias muito animados, até porque serão os derradeiros testes colectivos antes do fim-de-semana de arranque da competição em Philip Island. AS
 

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Carmelo Ezpeleta, responsável máximo da Dorna, a empresa que promove e gere o Mundial de MotoGP, é de opinião que a Kawasaki poderia correr no MotoGP com uma equipa privada.

De acordo com uma nota tornada pública pela empresa, na sequência do anúncio da marca japonesa que se retirava do Mundial, a empresa que possui os direitos comerciais do MotoGP reuniu com os responsáveis da Kawasaki no sentido de conhecer as suas razões, mas também tentar encontrar uma solução intermédia que possibilitasse a manutenção da estrutura a competir, como equipa privada.

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Silverstone vai receber MotoGP

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Em caminho inverso ao da Fórmula 1, que segue para Donington Park em 2010, o MotoGP irá deixar aquele circuito em prol de Silverstone.
Silverstone vai receber MotoGP -

O acordo já foi oficializado por parte das entidades envolvidas no negócio, com Richard Phillips, director do circuito de Silverstone, a enaltecer a qualidade daquele circuito britânico em comparação com os demais.

"Silverstone é o principal local de automobilismo da Grã-Bretanha e estamos ansiosos por albergar o maior campeonato de motos a partir de 2010. Trabalhámos de perto com a Dorna Sports para trazer o MotoGP a Silverstone e ambas as partes estão extremamente entusiasmadas com a oportunidade de levar este evento a outro nível", comentou Phillips, em elogios partilhados pelo presidente da Dorna, Carmelo Ezpeleta.

"Estamos muito contentes pelo regresso do MotoGP a Silverstone a partir de 2010. Aquele circuito tem instalações excelentes e é um circuito com uma grande herança, tendo sido palco de algumas corridas soberbas nos anos 70 e 80", referiu ainda.

Ao site Autosport.com, uma fonte próxima do negócio garantiu que esta é uma boa notícia para Silverstone, ao mesmo tempo que teceu algumas críticas às condições do circuito de Donington.

"Donington tem sido uma vergonha nos últimos anos e o MotoGP está descontente com isso há já algum tempo, sobretudo por causa do paddock", acrescentou, curiosamente numa altura em que o plano das obras de remodelação do circuito foi aprovado.

AS
 
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