• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Há guerra na Ucrania

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,511
Gostos Recebidos
366

Rússia revela que sistema eleitoral foi alvo de 90 mil ataques




As autoridades da Rússia disseram hoje que a sua infraestrutura eleitoral foi alvo de cerca de 90 mil ataques informáticos só na sexta-feira, o primeiro dia da votação para as presidenciais, que terminam domingo.



Rússia revela que sistema eleitoral foi alvo de 90 mil ataques






De acordo com o vice-presidente do departamento de Segurança da Informação da operadora de telecomunicações Rostelecom, Igor Liapunov, citado pela agência espanhola de notícias Efe, os ataques vieram "de endereços de IP localizados na Ucrânia, Europa Ocidental e América do Norte".



Estes ataques, continuou, tinham como objetivo "os portais eleitorais e a própria Comissão Eleitoral", bem como a plataforma de votação eletrónica DEG, usada pelo presidente russo para depositar o seu voto.




Entre os vários ataques, Liapunov destacou o de sexta-feira por volta das 12h00, quando o sistema eleitoral eletrónico recebeu mais de dois milhões de falsos votos por segundo, abrandando todo o processo, escreve a Efe, citando a agência noticiosa oficial russa, a Tass.




Nas últimas horas, o partido Rússia Unida, a principal força política no país, denunciou um ataque informático "em grande escala a todos os sistemas eletrónicos", de acordo com uma mensagem colocada no Telegram, na qual afirma que a maioria dos ataques foi repelido e que a infraestrutura crítica para a contagem dos votos continua segura.




As declarações das autoridades russas surgem horas depois de a agência Ukrinform ter noticiado que os especialistas cibernéticos da Ucrânia atacaram o sistema russo utilizado para a votação eletrónica nas presidenciais, que terminam no domingo.




Citando fontes dos serviços de informação militar da Ucrânia (GUR), a agência referiu que os 'hackers' contornaram "todos os sistemas de proteção" russos, estando previstos ataques até ao final da votação.




A responsável pela Comissão Eleitoral Central (CEC) da Rússia, Ela Pamfílova, adiantou que, desde sexta-feira, já foram bloqueados pelo menos 10.500 ataques contra o sistema de votação.




A eleição deverá manter Putin no poder até 2030, ano em que completará 77 anos, com a possibilidade de um mandato adicional até 2036, devido a uma alteração constitucional feita em 2020



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,511
Gostos Recebidos
366

Grupo rebelde armado russo anuncia captura de 25 militares da Rússia




O grupo rebelde armado autodenominado Corpo de Voluntários Russos (RDK) anunciou ter capturado 25 militares russos e negou que as forças oficiais tenham conseguido repelir com sucesso o seu recente ataque nas regiões de Belgorod e Kursk.



Grupo rebelde armado russo anuncia captura de 25 militares da Rússia






"Tudo o que o Ministério da Defesa da Federação diz sobre a destruição completa do RDK é apenas mais uma mentira", publicou o grupo russo na sua conta do Telegram.



"A operação militar limitada nas regiões de Belgorod e Kursk continua e aqui está a confirmação: um novo lote de prisioneiros das Forças Armadas russas", explicou a organização pró-ucraniana, que propõe ao governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, "um encontro para lhe entregar os prisioneiros".




O RDK publica um vídeo em que o seu líder, Denis Nikitin, pode ser visto a falar com o tenente Oleksii Volkov, um dos militares detidos. Volkov nega que o RDK tenha sido derrotado, como afirma o Governo russo, e explica como foi capturado. O vídeo mostra depois os 25 prisioneiros com a cara tapada.




O vídeo termina com Nikitin a afirmar que os combatentes do RDK ainda estão ativos nas regiões de Belgorod e Kursk.



Na sequência dos ataques de terça-feira, na quinta-feira a Legião Russa da Liberdade comunicou a destruição de dois armazéns militares na aldeia de Tiotkino.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,511
Gostos Recebidos
366

Especialistas atacam sistema de votação eletrónica na Rússia




Especialistas cibernéticos da Ucrânia atacaram o sistema russo utilizado para a votação eletrónica nas presidenciais, que terminam no domingo, indicou hoje a agência Ukrinform.


Especialistas atacam sistema de votação eletrónica na Rússia






Citando fontes da inteligência militar da Ucrânia (GUR), a agência referiu que os 'hackers' contornaram "todos os sistemas de proteção" russos, estando previstos ataques até ao final da votação.


A responsável pela Comissão Eleitoral Central (CEC) da Rússia, Ela Pamfílova, adiantou que, desde sexta-feira, já foram bloqueados pelo menos 10.500 ataques contra o sistema de votação.



O partido Rússia Unida também já informou que os seus serviços eletrónicos estão a sofrer ataques em grande escala.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,511
Gostos Recebidos
366

Escolas e centros comerciais fechados em Belgorod após ataques ucranianos




As autoridades da região russa de Belgorod, perto da fronteira com a Ucrânia, decidiram encerrar temporariamente escolas e centros comerciais, face ao aumento de ataques ucranianos, quando decorrem as eleições presidenciais na Rússia.




Escolas e centros comerciais fechados em Belgorod após ataques ucranianos






O presidente da câmara de Belgorod, capital da região, Valentin Demidov, disse hoje que pelo menos duas pessoas morreram e três ficaram feridas "com ferimentos de estilhaços e ferimentos na cabeça" no último ataque ucraniano à cidade.


De acordo com a agência de notícias russa Interfax, o Ministério da Defesa russo confirmou na manhã de sábado que três drones ucranianos e oito foguetes foram destruídos no espaço aéreo da região.



O exército russo também relatou que, nas últimas horas, tinha frustrado uma tentativa de "sabotadores" ucranianos de penetrar na região fronteiriça através da cidade de Popovka, em Sumy (Ucrânia).



O governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, anunciou o encerramento de centros comerciais e instituições de ensino nos próximos dias, tendo em conta que as eleições presidenciais na Rússia vão continuar este sábado e durante todo o domingo, com recontagens previstas para segunda-feira.



"Com base na situação atual, temos de anunciar que os centros comerciais de Belgorod e da região de Belgorod não abrirão no domingo e na segunda-feira. Nas escolas e universidades, a segunda e a terça-feira serão dias de folga", afirmou, numa mensagem publicada no seu canal Telegram.



"A situação é bastante complicada, tanto na cidade como na região de Belgorod. É claro que a questão da segurança é a mais importante para todos nós", explicou.



Na sexta-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, prometeu que os ataques ucranianos em território russo não ficarão "impunes".



Há meses que Kiev promete levar o conflito para além da fronteira, como retaliação pela ofensiva e pelos bombardeamentos levados a cabo pelo país há mais de dois anos.



Nas últimas semanas, os ataques aéreos foram intensificados e combatentes russos que se dizem anti-Putin afirmam estar a fazer incursões armadas.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,511
Gostos Recebidos
366

Amnistia Internacional denuncia perseguições étnicas na Crimeia


A Amnistia Internacional denunciou hoje, no décimo ano da anexação da Crimeia, que a Rússia procura alterar a composição étnica da população perseguindo as comunidades ucraniana e tártara.



Amnistia Internacional denuncia perseguições étnicas na Crimeia





"A Rússia procura sistematicamente erradicar a identidade ucraniana e tártara da Crimeia, limitando e até proibindo a utilização destas línguas no ensino, nos meios de comunicação social, nas celebrações nacionais e em outros aspetos da vida", afirmou Patrick Thompson, investigador da organização não-governamental Amnistia Internacional (AI).



Patrick Thompson acusou ainda a Rússia de expulsar à força a população natural da península e de "transferir para para o território cidadãos russos".



"A Rússia deve cessar a repressão das identidades nacionais não russas nos territórios ocupados e pôr termo às violações do direito internacional humanitário e dos direitos humanos", acrescentou em comunicado divulgado hoje pela organização com sede em Londres.



De acordo com o mesmo investigador, a Rússia criou um novo currículo escolar na Crimeia após a anexação para "doutrinar as crianças em idade escolar", ameaçando e reprimindo professores, pais e alunos que mostraram oposição.



"Isto acontece no contexto da imposição das leis e normas russas, incluindo a repressão dos direitos de expressão e de reunião", denunciou.
A Crimeia foi anexada por forças russas em 2014.



Durante os últimos dez anos, a AI denunciou a violação sistemática dos direitos humanos na Crimeia por parte da Rússia, sendo "possível avaliar o que aconteceu na península" e prever o que "a Rússia planeia" fazer em outros territórios ucranianos ocupados.



Thompson denunciou ainda as violações russas contra a liberdade religiosa no que diz respeito aos tártaros da Crimeia, referindo que cerca de 50 cidadãos foram obrigados a pagar pesadas multas por violarem a lei russa ao promoverem "ideias religiosas".



A este respeito, as autoridades russas não só perseguiram os muçulmanos, muitos dos quais "foram acusados sem fundamento de terrorismo e condenados a penas de prisão até 24 anos", mas também Testemunhas de Jeová, declarados membros de "organização extremista" e que se encontra proibida na Rússia.



Além disso, a Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Kiev, que se separou de Moscovo, foi igualmente perseguida e os sacerdotes foram obrigados a abandonar a Crimeia, segundo a AI.



Por outro lado, todos os meios de comunicação social independentes foram perseguidos e os canais de televisão e de rádio em língua ucraniana e tártara foram encerrados e substituídos por meios de comunicação social russos.



"A Rússia deve pôr imediatamente termo a todas as violações do direito internacional humanitário e dos direitos humanos na Crimeia e nos outros territórios ocupados", afirmou a AI, que apelou ao julgamento de todos os responsáveis pelos crimes cometidos durante a última década na península.




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,511
Gostos Recebidos
366

Dois mortos num ataque na região russa de Belgorod, anuncia autarca


Duas pessoas morreram hoje na região russa de Belgorod na sequência de um ataque da Ucrânia, disseram as autoridades locais da Rússia, acrescentando que Kyiv está a intensificar os ataques na fronteira.


Dois mortos num ataque na região russa de Belgorod, anuncia autarca




"Duas pessoas foram mortas por um ataque direto a uma casa: um rapaz de 17 anos e um homem. Sucumbiram aos ferimentos antes da chegada do socorro", declarou o governador Vyacheslav Gladkov nas redes sociais.



O mesmo responsável acrescentou que o bombardeamento tinha ocorrido na aldeia de Nikolskoye e que quatro pessoas tinham ficado feridas.




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,511
Gostos Recebidos
366

Rússia apresenta novo comandante da Marinha de Guerra


O almirante russo Alexandr Moiseyev foi oficialmente apresentado como o novo comandante interino da Marinha de Guerra da Rússia, depois de ter sido noticiada a demissão do anterior chefe, Nikolai Yevmenov.


Rússia apresenta novo comandante da Marinha de Guerra





A confirmação ocorreu hoje durante uma cerimónia em Kronstadt, São Petersburgo, onde Moiseyev foi apresentado como "comandante interino" da Marinha, segundo as agências noticiosas oficiais russas.


Nesta primeira cerimónia formal, o novo comandante defendeu o trabalho das forças submarinas.


Moiseyev era até ao momento responsável pela Frota do Mar do Norte mas agora, o principal desafio reside na frente ucraniana, onde a Rússia sofreu o naufrágio de vários navios no Mar Negro.


Os serviços secretos britânicos atribuíram a mudança de líder da Marinha de Guerra às "perdas significativas" sofridas pela Rússia no Mar Negro.


O Presidente russo Vladimir Putin já efetuou várias mudanças nos principais comandos das Forças Armadas desde que lançou a invasão militar na Ucrânia, há mais de dois anos.


No caso de Yevmenov, a saída ocorreu poucos dias depois da destruição da corveta "Sergei Kotov", o nono navio de guerra da Rússia perdido na região.


nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,511
Gostos Recebidos
366

Ucrânia. Belgorod vai retirar 9 mil crianças de zona mais bombardeada


A região fronteiriça russa de Belgorod quer retirar cerca de 9.000 crianças da zona, frequentemente bombardeada pela Ucrânia, anunciou hoje o governador.


Ucrânia. Belgorod vai retirar 9 mil crianças de zona mais bombardeada





As crianças serão transferidas para leste, mais longe da fronteira com a Ucrânia, disse o governador da região fronteiriça russa de Belgorod, Vyacheslev Gladkov.


O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou na segunda-feira que quer criar uma zona tampão para ajudar a proteger as regiões fronteiriças de ataques ucranianos de longo alcance e ataques transfronteiriços.


As forças de Kiev têm atacado cada vez mais alvos na extensa linha da frente e utilizado o seu poder de fogo de longo alcance para atingir refinarias e depósitos de petróleo no interior da Rússia.


O anúncio do governador foi feito poucas horas depois de três pessoas terem ficado feridas num ataque da Ucrânia à região de Belgorod, incluindo um jovem de 14 anos que ficou com parte de um membro amputado, enquanto a sua mãe ficou gravemente ferida.


Na segunda-feira, quatro membros da mesma família morreram num ataque à vila de Nikolskoe, em Belgorod, adiantou Gladkov.


Uma avó, uma mãe, o seu companheiro e um filho de 17 anos foram mortos quando um míssil atingiu a sua casa, explicou.


Dois drones ucranianos foram abatidos sobre Belgorod e outro sobre a região vizinha de Voronezh durante a noite, disse o Ministério da Defesa russo, sem avançar pormenores sobre danos ou feridos.


Enquanto isso, a Rússia usou mísseis S-300 para atacar a cidade de Selydove, na região oriental de Donetsk, na Ucrânia, durante a noite, tendo quatro pessoas ficado feridas e várias casas e carros danificados, de acordo com as autoridades regionais.


Na segunda-feira, os ataques russos em Donetsk mataram uma pessoa e feriram outra, referiu Vadym Filashkin, o governador regional.


Não foi possível verificar de forma independente as reivindicações de nenhum dos lados do campo de batalha.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,511
Gostos Recebidos
366

Rússia leva a tribunal quem use juros de ativos congelados e ajude Kyiv


A presidência russa (Kremlin) garantiu hoje que levará a tribunal todos os que utilizarem os juros dos ativos russos congelados para fornecer armamento à Ucrânia, na sequência de um plano apresentado pelo chefe da diplomacia da União Europeia.



Rússia leva a tribunal quem use juros de ativos congelados e ajude Kyiv





"Os danos serão inevitáveis, as pessoas que participarem na tomada de tais decisões, os Estados que as decidirem estarão naturalmente sujeitos a perseguições judiciais durante longas décadas", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, na sua conferência de imprensa diária.


Segundo Peskov, os europeus estão "bem conscientes dos danos que tais decisões podem causar à sua economia, à sua imagem e à sua reputação como garantes fiáveis da inviolabilidade da propriedade".



O Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, anunciou na terça-feira que iria apresentar hoje aos Estados-membros uma proposta para adicionar aos orçamentos comunitários conjuntos dos 27 os 3.000 milhões de euros anuais de juros gerados pelos ativos russos congelados no âmbito das sanções decretadas por causa da invasão da Ucrânia.




A proposta implica utilizar essas receitas extraordinárias sobretudo no apoio militar à Ucrânia.



Em concreto e de acordo com a proposta, 90% desses 3.000 milhões de euros anuais irão para o Fundo Europeu de Apoio à Paz (FEAP) e os restantes 10% para o orçamento geral da UE, que os tratados europeus proíbem de ser usado para comprar armas, mas que seria utilizado para impulsionar a indústria militar ucraniana.



Os líderes comunitários poderão debater a proposta na cimeira que vão realizar na quinta e sexta-feira em Bruxelas.



Para as autoridades de Moscovo usar os juros associados aos ativos russos congelados para ajudar militarmente a Ucrânia é uma medida contrária ao Direito Internacional e aos fundamentos jurídicos da UE.



Em janeiro, quando Borrell esteve em Portugal para participar no Seminário Diplomático, o chefe da diplomacia europeia admitiu que os Estados-membros já estavam a discutir a possibilidade de usar os juros dos ativos russos congelados na Europa para reconstruir a Ucrânia depois da guerra.




A Europa tem mais de 320 mil milhões de euros de ativos russos congelados, "além de mais alguns milhões que pertencem a indivíduos" russos, mas dificilmente esses valores serão usados em ajudas à Ucrânia, nomeadamente na reconstrução do país, segundo prosseguiu o representante.



"A tentação é pegar no dinheiro para pagar a reconstrução, mas uma coisa é congelar e outra coisa é apropriar-se" dos ativos, lembrou Borrell.



"É preciso ver quão compatível isto seria com o Direito Internacional", acrescentou na mesma ocasião.



Já os juros destes ativos podem constituir outro cenário.



"De quem são, do Estado que os tinha inicialmente ou de quem os bloqueou?", questionou então Josep Borrell.



A utilização desses juros depende, no entanto, de uma decisão unânime dos 27 do bloco europeu e dos bancos centrais.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,511
Gostos Recebidos
366

Rússia deteve mulher por escrever 'não à guerra' em boletim de voto


A mulher foi declarada culpada de hooliganismo e de "desacreditar as forças armadas russas" e sujeita ao pagamento de uma multa de 399 euros.


Rússia deteve mulher por escrever 'não à guerra' em boletim de voto





Um tribunal russo condenou, esta quarta-feira, uma mulher a oito dias de prisão por ter escrito 'não à guerra' num boletim de voto durante as eleições presidenciais do país, num claro protesto contra a campanha do presidente Vladimir Putin na Ucrânia.


O sufrágio foi marcado pela falsificação de boletins de voto. Entretanto, Putin avisou, no seu discurso de vitória, que os russos que o fizeram "têm de ser tratados".



O tribunal distrital de Dzerzhinsky, em São Petersburgo, ordenou que Alexandra Chiryatyeva fosse detida por oito dias e multada em 40 mil rublos (399 euros).



A mulher foi declarada culpada de hooliganismo e de "desacreditar as forças armadas russas".



"Chiryatyeva pegou numa cédula de voto e, com um marcador vermelho, escreveu 'não à guerra' na parte de trás da mesma, antes de a colocar na urna de voto. Desta forma, Chiryatyeva danificou o património do Estado e desacreditou as forças armadas russas", , afirmou o tribunal.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,511
Gostos Recebidos
366

Denunciou massacres e foi condenado a 3 anos de prisão por tribunal russo


Um tribunal russo condenou hoje um documentarista a três anos de prisão por publicar mensagens nas redes sociais a denunciar massacres atribuídos ao Exército de Moscovo na Ucrânia.


Denunciou massacres e foi condenado a 3 anos de prisão por tribunal russo





Em comunicado, o Tribunal Distrital de Vyborsky, em São Petersburgo, a segunda maior cidade da Rússia, revelou que Vsevolod Koroliov foi considerado culpado de "difundir informações falsas" sobre o Exército russo.


Segundo a organização não-governamental (ONG) Memorial, o documentarista e poeta de 36 anos foi preso em julho de 2022.



Antes disso, tinha produzido filmes sobre a repressão contra a artista Alexandra Skotchilenko e a jornalista Maria Ponomarenko, que cumprem longas penas de prisão na Rússia por terem denunciado a ofensiva lançada em fevereiro de 2022 pelo líder do Kremlin (presidência), Vladimir Putin, contra a Ucrânia.



De acordo com a acusação, Koroliov publicou na rede social russa Vkontakte, entre meados de março e meados de abril de 2022, mensagens falsas sobre "assassínios em massa de civis" nas cidades ucranianas de Bucha, Borodyanka e Donetsk.




A Ucrânia acusa as forças russas de terem matado centenas de civis em Bucha e Borodyanka, nos arredores de Kiev, quando ocuparam estas localidades na primavera de 2022 e que depois abandonaram para se concentrarem nas frentes no leste e sul do país.



Embora muitos meios de comunicação social independentes e ONG tenham corroborado e documentado estas acusações, Moscovo nega-as, considerando-as uma encenação e reprimindo qualquer crítica à sua ofensiva na Ucrânia com multas e penas de prisão.



Na terça-feira, um tribunal de Volgogrado (sudoeste) condenou outro homem acusado de "difundir informações falsas" a cinco anos de prisão, depois de publicar mensagens na Internet denunciando massacres de civis na Ucrânia.



Segundo a agência de notícias russa Ria Novosti, este homem recusou-se a declarar-se culpado e tentou, sem sucesso, recorrer da sentença.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,511
Gostos Recebidos
366

Kyiv reclama abate de 31 mísseis russos. Fragmentos feriram 13 pessoas


A Força Aérea ucraniana afirmou hoje ter abatido todos os 31 mísseis de cruzeiro e balísticos que a Rússia disparou durante a madrugada contra Kyiv, a capital do país.


Kyiv reclama abate de 31 mísseis russos. Fragmentos feriram 13 pessoas





"Todos os mísseis inimigos [Rússia] foram destruídos na região de Kyiv", refere o relatório da Força Aérea sobre o ataque.


De acordo com o mesmo relatório, a Rússia lançou um míssil Iskander-M e um míssil Kinzhal assim como 29 mísseis de cruzeiro Kh-101 e Kh-555 contra a capital ucraniana.



Os mísseis de cruzeiro foram disparados de 11 bombardeiros estratégicos Tu-95MC baseados em Volgodonsk e Engels, na Federação Russa.



Fragmentos dos 31 mísseis intercetados pelas defesas aéreas ucranianas atingiram vários edifícios em três bairros da capital ucraniana, ferindo pelo menos 13 pessoas, disseram anteriormente as autoridades de Kyiv.




Trata-se do primeiro ataque russo com mísseis contra a capital ucraniana dos últimos 44 dias.



Kyiv é a zona mais protegida da Ucrânia em virtude da presença dos sistemas antiaéreos ocidentais, o que permite ao Exército ucraniano intercetar a maior parte dos mísseis que a Rússia dispara contra a região antes de atingirem os alvos.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,511
Gostos Recebidos
366

Ucrânia. Ataque russo causa dois mortos e 14 feridos em Khmelnitsky


A Rússia lançou esta madrugada um dos maiores ataques aéreos contra o território ucraniano desde o início da guerra, causando pelo menos dois mortos e 14 feridos, disseram hoje as autoridades da Ucrânia.


Ucrânia. Ataque russo causa dois mortos e 14 feridos em Khmelnitsky





Num comunicado, o Ministério do Interior ucraniano disse que duas pessoas morreram e oito ficaram feridas num ataque contra a província de Khmelnitsky, no oeste do país.


Numa mensagem publicada na plataforma Telegram, o gabinete do governador da província disse que o ataque causou danos em "infraestruturas críticas" e que as equipas de socorro ainda estão à procura de mais vítimas sob os escombros de edifícios residenciais.



O Ministério do Interior disse que há também seis feridos em Zaporíjia, no sudeste da Ucrânia, onde três pessoas estão desaparecidas.



A força aérea ucraniana disse que as defesas antiaéreas foram capazes de abater 55 dos 63 aparelhos aéreos não tripulados (drones) explosivos Shahed, fabricados pelo Irão, e 37 dos 88 mísseis lançados pela Rússia.



O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse no Telegram que o ataque teve como alvo principal centrais elétricas, linhas de transmissão de energia e uma central hidroelétrica.



Zelensky disse que as autoridades estão a tentar restabelecer o fornecimento de eletricidade nas regiões afetadas pelo ataque, incluindo Kharkiv e Sumi (nordeste), Odessa (sul), Poltava e Dnipropetrovsk (centro) e Vinitsia e Ivano Frankivsk (oeste).



O governador da região de Kharkiv, Oleg Syniegoubov, afirmou que cerca de 700 mil habitações ficaram sem eletricidade.



O ministro ucraniano da Energia classificou o bombardeamento desta madrugada como "o maior ataque à indústria energética da Ucrânia nos últimos tempos".



O ataque causou o corte de uma das duas linhas de energia que abastecem a central nuclear em Zaporijia, ocupada por Moscovo, anunciou também German Galushchenko.



"Esta situação é extremamente perigosa e ameaça desencadear uma situação de emergência, porque em caso de corte da última linha de comunicação com a rede elétrica nacional, a central nuclear de Zaporijia estará à beira de um novo apagão", alertou a Energoatom, a operadora da central.



O Presidente ucraniano declarou que a Ucrânia precisa de mais sistemas de defesa aérea para "proteger pessoas, infraestruturas, casas e barragens".



"É importante compreender o custo dos atrasos e das decisões adiadas", acrescentou Zelensky, que na quarta-feira tinha pedido ao Conselho Europeu mais sistemas de defesa aérea.



"Os aliados sabem exatamente o que é necessário. E eles podem dar-nos. Estas soluções são necessárias. A vida deve ser protegida", defendeu Zelensky.



O ataque desta madrugada ocorre um dia depois de a Rússia ter lançado mais de 30 mísseis contra a capital ucraniana, Kyiv, todos abatidos pelas defesas aéreas.



A maior parte da Ucrânia está menos protegida do que a capital e, como tal, mais vulnerável ao arsenal de mísseis russos.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,511
Gostos Recebidos
366

Rússia diz que frustrou ato de sabotagem no sul da Ucrânia


Os serviços de segurança russos (FSB) afirmaram hoje ter frustrado um ataque planeado pelos serviços especiais ucranianos na região de Zaporíjia, sul da Ucrânia, parcialmente controlada pela Rússia.


Rússia diz que frustrou ato de sabotagem no sul da Ucrânia




"Um atentado planeado em Berdiansk, na região de Zaporijia, pelos serviços especiais ucranianos com a ajuda de um cidadão russo que tinha sido recrutado por Kiev (...) foi frustrado", declarou o FSB em comunicado.


Em Zaporíjia está instalada a maior central nuclear da Europa, um complexo sob controlo das forças de Moscovo.



De acordo com o mesmo documento, o cidadão russo, nascido em 1974, estava supostamente implicado no assassinato de um oficial do Exército russo numa explosão em outubro de 2023.



O FSB acusa ainda o homem de ter fornecido dados sobre as posições das forças russas "ao inimigo", Ucrânia.



"Abriu fogo durante uma tentativa de detenção e foi morto por fogo de retaliação", refere o FSB, acrescentando que uma pistola e munições foram apreendidas no local.



Um engenho explosivo de fabrico caseiro foi posteriormente descoberto durante uma busca à casa onde se encontrava, acrescenta o comunicado.



Não foram fornecidos mais detalhes sobre o alegado ato de sabotagem sendo que os factos não foram comprovados por entidades independentes ou jornalistas.



Juntamente com Kherson, Donetsk e Lugansk, a região de Zaporíjia é um dos quatro territórios ucranianos em que a Rússia mantém presença militar, embora o Exército não tenha controlo total sobre os territórios.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,511
Gostos Recebidos
366

Sete alegados combatentes pró-Ucrânia detidos em Moscovo


Os serviços de segurança russos (FSB) anunciaram hoje a detenção de sete pessoas em Moscovo, acusadas de estarem ligadas a um grupo de combatentes pró-Ucrânia que alegadamente fez incursões armadas na Rússia.



Sete alegados combatentes pró-Ucrânia detidos em Moscovo





Os suspeitos estavam supostamente em contacto com o Corpo de Voluntários Russos, designado por Moscovo como "organização terrorista", com o objetivo de "levar a cabo ações violentas contra representantes das forças da ordem, militares e estrangeiros", afirmou o FSB, citado pelas agências de notícias russas.


Segundo o FSB, as autoridades russas impediram a criação de um "grupo criminoso" na capital da Rússia.



Os serviços de segurança referem que na operação foram apreendidas "uma catana, facas e 'meios de comunicação'" que permitiriam aos suspeitos contactar os dirigentes do Corpo de Voluntários Russos.



Desde a semana passada, estes grupos reivindicaram a responsabilidade em incursões armadas nas regiões fronteiriças russas de Belgorod e Kursk, tendo o Exército de Moscovo afirmado ter repelido "vários ataques".



Na terça-feira passada, o Presidente russo Vladimir Putin ordenou ao FSB que castigasse estes combatentes russos pró-Kiev, qualificando-os de "escumalha" e "traidores".



Numa conferência de imprensa realizada em Kiev na quinta-feira, o Corpo de Voluntários Russos e outros dois grupos envolvidos nas ações declararam que a "luta iria continuar e que em breve seria alargada a outras cidades".



As autoridades de Moscovo indicam com regularidade a detenção de cidadãos russos e estrangeiros que operam a favor da Ucrânia.



Hoje, os serviços de segurança russos reclamaram ainda ter frustrado um ataque planeado pelos serviços especiais ucranianos na região de Zaporijia, sul da Ucrânia, região parcialmente controlada pela Rússia.



"Um atentado planeado em Berdiansk, na região de Zaporijia, pelos serviços especiais ucranianos com a ajuda de um cidadão russo que tinha sido recrutado por Kiev (...) foi frustrado", declarou o FSB em comunicado.



Em Zaporijia está instalada a maior central nuclear da Europa, um complexo sob controlo das forças de Moscovo.




De acordo com o mesmo documento, o cidadão russo, nascido em 1974, estava supostamente implicado no assassinato de um oficial do Exército russo numa explosão em outubro de 2023.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,511
Gostos Recebidos
366

Ucrânia. Kharkiv sem eletricidade após bombardeamentos russos


A segunda cidade da Ucrânia, Kharkiv, ficou privada de eletricidade e aquecimento depois dos bombardeamentos russos durante a noite, que danificaram as infraestruturas energéticas.


Ucrânia. Kharkiv sem eletricidade após bombardeamentos russos





"A cidade está completamente sem eletricidade e por isso os sistemas de aquecimento e água não funcionam", disse o presidente da Câmara de Kharkiv, Igor Terekhov, num vídeo divulgado na rede social Telegram.



O autarca acrescentou que o ataque, realizado "com mais de 20 mísseis", foi o mais intenso contra Kharkiv desde o início da guerra.



Outras regiões também estão a sofrer cortes ou racionamento: em Odessa, 260 mil habitações estão sem energia; em Khmelnytsky, cerca de 200 mil casas sofreram cortes de energia, mas a eletricidade foi restaurada para a maioria.



A região de Zaporijia, no sul, também foi atingida, mas as autoridades não indicaram quantos moradores ficaram sem eletricidade, depois de uma importante central hidroelétrica ter sido fortemente danificada.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,511
Gostos Recebidos
366

Ucrânia: Países vizinhos fornecem energia de emergência após ataque russo


A Ucrânia está a receber eletricidade da Roménia, Eslováquia e Polónia para manter o fornecimento após um ataque russo de grande escala na quinta-feira contra o sistema de energia, anunciou hoje a operadora Ukrenergo.


Ucrânia: Países vizinhos fornecem energia de emergência após ataque russo




"Para apoiar o funcionamento seguro do sistema, foi solicitada a assistência de emergência da Roménia, Eslováquia e Polónia", anunciou a companhia nacional de eletricidade da Ucrânia num comunicado citado pela agência espanhola EFE.


A operadora disse que os trabalhos de reparação das infraestruturas danificadas continuarão durante todo o dia até que todos os utilizadores tenham novamente energia.



O Ministério da Energia anunciou cortes de energia de emergência programados nas regiões de Dnipropetrovsk, Sumi, Donetsk, Zaporijia, Odessa, Kharkiv, Poltava e Kirovograd para estabilizar as operações do sistema.



De acordo com o ministério, os projéteis russos causaram danos nas infraestruturas elétricas das regiões de Ivano-Frankivsk, Lviv, Khmelnitsky, Zaporijia, Odessa, Dnipropetrovsk e Kharkiv.



Uma dessas infraestruturas é a maior central hidroelétrica da região de Zaporijia, no sudeste do país.




A empresa responsável pela central disse que dois mísseis russos atingiram diretamente uma das estações que fazem parte da infraestrutura, causando danos graves.



As autoridades ucranianas descreveram a vaga de mísseis e 'drones' russos na madrugada de quinta-feira como o maior ataque recente ao sistema energético ucraniano.



De acordo com o Ministério da Energia, a Rússia procura colapsar o sistema energético da Ucrânia com este ataque, que foi efetuado com cerca de 90 mísseis e mais de 60 'drones'.



A Rússia intensificou os ataques contra as infraestruturas ucranianas nos últimos meses, depois de uma contraofensiva da Ucrânia lançada em junho de 2023 ter tido resultados modestos.




nm
 
Topo