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Há guerra na Ucrania

kok@s

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Reservistas? Politóloga avisa que qualquer russo pode ser mobilizado

[h=2]Fica ainda a dúvida sobre o ponto 7 do decreto.
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Quando anunciou, esta manhã, que ia decretar uma mobilização parcial - de 300 mil reservistas - no país, Putin limitou o grupo que será afetado por esta medida: “Só estarão sujeitos ao serviço militar obrigatório os cidadãos que se encontrem atualmente na reserva e, sobretudo, os que serviram nas forças armadas e tenham alguma especialidade militar”.






No entanto, essa especificação não consta do decreto. "De acordo com este texto, qualquer pessoa pode ser convocada, exceto funcionários do complexo militar-industrial", alertou a politóloga Ekaterina Shulman ao Nexta.

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Além disso, de acordo com a norma avançada por Putin, os combatentes que já estão a lutar na Ucrânia e cujos contratos expirariam em breve, vão vê-los a ser prolongados indefinidamente "até o final do período de mobilização parcial".




Segundo se pode ler no ponto 5 do documento, estão excluídos os cidadãos que atingiram o limite de idade para serem convocados pelo exército e os que, por motivos de saúde, têm uma declaração médica militar em como estão “inaptos” para servir no exército. Estão igualmente excluídos os presos, “em ligação com a entrada em vigor de uma sentença judicial que impõe uma sentença de privação de liberdade”, pode ler-se.




Ficou ainda a dúvida sobre o ponto 7 que no documento não aparece divulgado. "De facto, [o artigo ] é para uso oficial, pelo que não posso revelá-lo", respondeu esta quarta-feira Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, em conferência de imprensa. Disse que este ponto se refere ao número de soldados a serem mobilizados, mas asseverou “não poder explicar”.






A primeira onda de mobilizações incluirá soldados até 35 anos e suboficiais até 45 anos, conforme especificado pelo presidente do Comité de Defesa da Duma do Estado, Andrei Kartapolov, que explicou em comunicado que, em além de tropas, o Ministério da Defesa procura agora especialistas "como operadores de veículos aéreos não tripulados e especialistas em inteligência".



Qualquer cidadão maior de 27 anos que no passado serviu nas Forças Armadas “ou tenha alguma especialidade militar” pode ser chamado de reservista, explica o advogado Pavel Chikov, citado pelo El Pais.




A Duma aprovou esta terça-feira uma série de emendas acrescentando os cenários de mobilização e estado de guerra ao código penal. A reforma punirá com vários anos de prisão reservistas que não respondam à mobilização ou soldados que se recusam a lutar ou se render.




nm
 

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"Sinais de fraqueza" e de "pânico". As reações ao discurso de Putin

[h=2]Países reagem ao discurso do presidente da Rússia e reiteram apoio à Ucrânia.
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São vários os países que já reagiram ao discurso que marcou a manhã desta quarta-feira. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, voltou a dirigir-se à nação para anunciar a assinatura e entrada em vigor de um decreto de mobilização militar parcial para efetuar contraofensiva na Ucrânia.






Os governantes estrangeiros que já se pronunciaram consideram que esta mobilização, além da convocação de referendos sobre a anexação das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, e das administrações de Kherson e Zaporíjia, na Ucrânia, revelam sinais de fraqueza e de falhas da Rússia e prometem continuar a apoiar o país liderado por Zelensky.




A embaixadora dos Estados Unidos na Ucrânia, Bridget Brink, foi uma das primeira a pronunciar-se e garantiu que os norte-americanos vão apoiar a Ucrânia "pelo tempo que for necessário".




"Referendos e mobilizações falsos são sinais de fraqueza, de fracasso russo. Os Estados Unidos nunca reconhecerão a alegação da Rússia de supostamente anexar o território ucraniano, e continuaremos com a Ucrânia pelo tempo que for necessário", escreveu no Twitter.





Petr Fiala, primeiro-ministro da República Checa, também recorreu ao Twitter para dizer que o anúncio de mobilização parcial feito por Putin é "mais uma prova de que a Rússia é o único agressor" no conflito.




"A mobilização parcial anunciada por Vladimir Putin é uma tentativa de fazer escalar ainda mais a guerra lançada pela Rússia na Ucrânia e mais uma prova de que a Rússia é o único agressor. A ajuda à Ucrânia é necessária e temos de continuar a fazê-lo pelo nosso próprio interesse", declarou.




Já Ben Wallace, ministro da Defesa do Reino Unido, defendeu que esta mobilização é a "admissão de que a invasão está a falhar".




O facto do Presidente russo, Vladimir Putin, "ter quebrado a sua própria promessa de não mobilizar parte da sua população e a anexação ilegal de partes da Ucrânia são uma admissão do fracasso da sua invasão" na Ucrânia, afirmou Ben Wallace.




"Ele [Putin] e o seu ministro da Defesa [Serguei Shoigu] enviaram dezenas de milhares dos seus próprios cidadãos para a morte, mal equipados e mal conduzidos", sublinhou.




"Nenhuma quantidade de ameaças ou propaganda pode esconder o facto de a Ucrânia estar a vencer esta guerra (...) e de a Rússia estar a tornar-se um pária mundial", acrescentou o ministro britânico.




Uma opinião partilhada pelo primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, que disse que o decreto que hoje entra em vigor é um "sinal de pânico" do Kremlin.




"A mobilização, pedindo referendos em Donetsk, é tudo um sinal de pânico", disse Rutte à emissora holandesa NOS, comentando o discurso de Putin.




"A sua retórica sobre armas nucleares é algo que ouvimos muitas vezes antes, e isso deixa-nos frios. Faz parte da retórica que conhecemos. Aconselho a manter a calma", rematou.




Já o vice-chanceler alemão, Robert Habeck, considerou que em causa está "mais um passo errado" de Putin.



Foi "mais um passo mau e errado da Rússia", disse, citado pela Sky News, referindo-se à mobilização militar anunciada.




"Agora vamos, claro, debater e consultar a nível político qual será a melhor forma de responder", acrescentou.




Por sua vez, a Letónia, membro da União Europeia que faz fronteira com a Rússia, esclareceu que não vai oferecer asilo a cidadãos russos em fuga.




"A Letónia consultará aliados e parceiros sobre ações conjuntas relacionadas à mobilização iniciada pela Rússia. É necessário discutir mais apoio à Ucrânia e discutir possíveis medidas de segurança adicionais na região. O nível de ameaça militar à Letónia ainda é baixo", escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros da Letónia, Edgars Rinkēvičs, no Twitter.



"Por razões de segurança, a Letónia não emitirá vistos humanitários ou outros tipos de vistos para os cidadãos russos que evitem a mobilização, nem alterará as restrições de passagem de fronteira para cidadãos russos com vistos Schengen introduzidos desde 19 de setembro", acrescentou.





A China, que se tem recusado a condenar a invasão, afirmou apenas que a posição do país quanto à guerra da Ucrânia "sempre foi clara e não mudou nada" e apelou ao diálogo




"Sempre sustentámos que a soberania e a integridade territorial de todos os países devem ser respeitadas, os propósitos e princípios da Carta da ONU devem ser observados, as preocupações legítimas de segurança de todos os países devem ser levadas a sério e todos os esforços conducentes à resolução pacífica de crises devem ser apoiados", disse Wang Wenbin, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, em conferência de imprensa, após ser questionado sobre o discurso do líder russo.




Sublinhe-se que também Mykhailo Podolyak, conselheiro do presidente da Ucrânia, considerou que "a vida tem um grande sentido de humor", em reação ao discurso do presidente da Rússia.




No Twitter, o conselheiro presidencial de Volodymyr Zelensky fez uma análise do discurso do líder russo, que dividiu em três pontos, e com traços de alguma ironia.




"210.º dia da 'guerra de três dias'", começou por escrever. "Mobilização, fronteiras fechadas com bloqueio de contas bancárias e prisão por deserção", descreveu.
"Ainda está tudo de acordo com o plano, certo? A vida tem um grande sentido de humor", completou.






O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, reiterou o apoio da Polónia à Ucrânia, acrescentando que o objetivo da Rússia é "destruir" o país liderado por Zelensky.




"Faremos tudo o que pudermos com os nossos aliados, para que a NATO apoie ainda mais a Ucrânia para que se possa defender. Os relatos sobre a mobilização parcial foram confirmados. A Rússia tentará destruir a Ucrânia e tomar parte de seu território. Não podemos permitir isso", disse, citado pela Reuters.




Já o ministro da Defesa da Finlândia, Antti Kaikkonen, disse que a situação na Rússia está a ser acompanhada de perto.




“Em relação aos arredores da Finlândia, posso dizer que a situação militar é estável e calma”, disse Kaikkonen, em declarações à mesma agência noticiosa, acrescentando que as "forças de defesa" do país "estão bem preparadas e a situação é monitorizada de perto".




Entretanto, a Lituânia anunciou que vai colocar as suas forças de reação rápida em alerta máximo.




"Como a mobilização militar da Rússia também ocorrerá perto de nossas fronteiras (região de Kaliningrado), a Força de Reação rápida da Lituânia está a ser colocada em alerta máximo para evitar qualquer provocação da Rússia", anunciou no Twitter o ministro da Defesa da Lituânia, Arvydas Anušauskas.





Também o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, garantiu que o apoio da União Europeia à Ucrânia permanecerá "firme".




Através do Twitter, o responsável lembrou que o anúncio de mobilização militar, feito esta quarta-feira, coincide com a data em que se assinala o Dia Internacional da Paz.




"O Kremlin anuncia mobilização no Dia Internacional da Paz 2022 enquanto na Assembleia-Geral da ONU os países trabalham pela cooperação, segurança e prosperidade", começou por escrever.



"Nesta guerra, há apenas um agressor, a Rússia, e um país agredido, a Ucrânia. O apoio da UE à Ucrânia permanecerá firme", acrescentou.






Peter Stano, porta-voz principal da Comissão Europeia para os negócios estrangeiros e da política de segurança, reforçou esta posição e considerou que a mobilização de reservistas e a realização de referendos de anexação são um "sinal de desespero".




Quem não deixou de comentar a situação foi o opositor russo Alexei Navalny, que prevê uma "enorme tragédia" com esta mobilização.




"Tudo isso levará a uma enorme tragédia e a uma enorme quantidade de mortes", declarou o principal opositor russo, que atualmente se encontra preso, num vídeo divulgado pelos meios de comunicação russos.



"É claro que a guerra criminosa que atualmente ocorre só se agrava e aumenta, e Putin tenta envolver o maior número possível de pessoas", lamentou.



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Voos só de ida para fora da Rússia esgotam após anúncio de Putin

[h=2]Putin anunciou a mobilização de 300 mil pessoas para a guerra.
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s voos só de ida para fora da Rússia esgotaram rapidamente esta quarta-feira, depois Vladimir Putin ordenar a convocação imediata de 300 mil reservistas, através da aprovação do mecanismo de mobilização parcial.




O anúncio de Putin, feito num discurso na televisão esta manhã, deixou o país em alvoroço.




Segundo a Reuters, os dados do Google Trends mostraram um aumento nas buscas pelo Aviasales, o site mais popular da Rússia para comprar voos.




Os voos diretos de Moscovo para Istambul, na Turquia, e Yerevan, na Arménia - ambos destinos que permitem a entrada de russos sem visto - estavam esgotados já esta quarta-feira, segundo dados da Aviasales.




Algumas rotas com escalas, incluindo as de Moscovo para Tiblissi, também não estavam disponíveis, enquanto os voos mais baratos da capital para Dubai custavam mais de 300.000 rublos (mais de cinco mil euros), cerca de cinco vezes o salário médio mensal do país.




O ministro da Defesa russa anunciou que dos 300 mil reservistas mobilizados. não constam estudantes. Após o discurso de Putin, Sergei Shoigu disse, citado pela AFP, que neste momento a luta não é "tanto contra a Ucrânia, mas contra o Ocidente".




Shoigu disse ainda que as pessoas "receberão treino militar antes de serem mobilizadas", acrescentando que a mobilização não incluirá "pessoas que serviram como recrutas ou estudantes".




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"Não quero morrer por Putin". Centenas de detidos após mobilização

[h=2]Segundo a organização de defesa dos direitos civis OVD-Info, centenas de pessoas foram detidas por se manifestar contra a medida.
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O medo reina na Rússia após o anúncio de mobilização parcial para reforçar o exército daquele país no conflito com a Ucrânia. Acumulam-se os cidadãos detidos na sequência de protestos contra a medida, anunciada esta quarta-feira pelo presidente russo, Vladimir Putin, naquele que foi o seu primeiro discurso à nação, desde o brotar do conflito.



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Segundo a organização de defesa dos direitos civis OVD-Info, centenas de pessoas foram detidas por se manifestar contra a medida, número que poderá crescer, tendo em conta a extensão dos protestos no país.




Em Irkutsk, na Sibéria, pelo menos 10 dos 60 manifestantes que se reuniram numa praça central foram detidos, segundo o The Moscow Times.




Já na terceira maior cidade da Rússia, Novosibirsk, um vídeo publicado nas redes sociais mostra um manifestante a gritar que não quer "morrer por Putin”. Na verdade, multiplicam-se os retratos das manifestações nas redes sociais, acompanhados de detenções.



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Recorde-se que o ministério público de Moscovo avisou que a participação em tais manifestações ou a mera difusão das respetivas convocatórias poderá constituir crime, depois de terem sido publicados na Internet os primeiros apelos para protestar contra o envio de militares na reserva em idade de combate para a guerra na Ucrânia.




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Segundo o ministério público, a convocação dessas manifestações não foi coordenada com as autoridades pertinentes, que devem autorizar qualquer ação desse tipo, uma vez que a Rússia não permite qualquer concentração contrária às diretrizes do Governo.



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O decreto de Putin estipulou que o número de pessoas convocadas para o serviço militar ativo seria determinado pelo Ministério da Defesa. Nessa linha, o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, disse numa entrevista televisiva que 300 mil reservistas com experiência relevante de combate e serviço serão, inicialmente, mobilizados.




Além da convocação de protestos, a Rússia tem também assistido a um acentuado êxodo de cidadãos, perante o anunciou desta manhã de uma mobilização parcial dos reservistas.



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nm



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ElCabalero

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O caminho esta a ser aberto e estamos cada vez mais perto.


Bombas atômicas são dispositivos cujo poder de destruição deriva da fissão de núcleos de átomos como o urânio-235 ou o plutônio-239.
A detonação desse tipo de explosivo causa uma grande destruição devido ao intenso calor, deslocamento de ar e radioatividade, além dos efeitos a longo prazo à saúde e ao meio ambiente.


Como funciona uma bomba atômica?
A grande quantidade de energia liberada pela detonação de uma bomba nuclear pode ser obtida por meio de dois processos diferentes: a fissão nuclear (quebra) ou a fusão nuclear (união), que envolvem, em ambos os casos, as partículas que compõem o núcleo atômico (nêutrons e prótons).
 

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Mais de mil detidos em protestos na Rússia contra mobilização parcial

[h=2]As forças de segurança russas detiveram já mais de 1.000 pessoas nos protestos nacionais hoje convocados por um movimento pacifista contra a mobilização parcial de reservistas para combater na Ucrânia, anunciada pelo Presidente, Vladimir Putin.
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Às 18:36 TMG (19:36 de Lisboa), já havia mais de 1.113 pessoas detidas em 38 cidades", indicou a organização independente de defesa dos direitos cívicos OVD-Info, que monitoriza detenções e foi declarada "agente externo" na Rússia.







O número de detenções está a aumentar rapidamente: a organização registou detidos em Moscovo, São Petersburgo, Yekaterimburgo, Perm, Ufa, Krasnoyarsk, Cheliabinsk, Irkutsk, Novosibirsk, Yakutsk, Ulan-Ude, Arkhangelsk, Korolev, Voronezh, Zheleznogorsk, Izhevsk, Tomsk, Salavat, Tiumen, Volgogrado, Petrozavodsk, Samara, Surgut, Smolensk, Belgorod e outras cidades.





O ministério público de Moscovo advertiu de que punirá com até 15 anos de prisão a organização e participação em ações ilegais.




Também será punida administrativa ou criminalmente a difusão de convocatórias para participar em ações ilegais ou para realizar outros atos ilegais nas redes sociais, bem como fazer apelos a menores de idade para participarem em atos ilegais.



Na capital, houve pelo menos 409 detidos, e em São Petersburgo, pelo menos 444, segundo a mesma fonte.




No centro de Moscovo, onde se concentraram centenas de manifestantes na rua Arbat (talvez a mais famosa artéria moscovita e a mais antiga, datada do século XV), onde historicamente se reuniam escritores, artistas plásticos e músicos), as detenções por parte da polícia antimotim começaram assim que o protesto começou.




Os manifestantes gritavam "Não à guerra", entre aplausos, e "Putin para as trincheiras". Um manifestante com um cartaz de protesto foi detido logo a seguir pelos agentes policiais, que o arrastaram dali para fora, enquanto outros manifestantes gritavam "A polícia é a vergonha da Rússia".





"Por que é que estão a fazer isto se vocês, amanhã mesmo, também vão ser mandados para a guerra da Ucrânia?", perguntaram alguns a agentes das forças de segurança.




"Morrer por quê, por causa de quê?", acrescentaram.




Entre as palavras-de-ordem, também se ouvia "Vida para os nossos filhos", numa referência às declarações do chefe da comissão de Defesa da Duma ou Câmara de Deputados, Andrei Kartapolov, de que os primeiros mobilizados serão suboficiais na reserva com menos de 35 anos e oficiais com menos de 45 anos.




Os cidadãos tentaram formar cadeias humanas para impedir as detenções, enquanto os polícias criavam cordões para impedir a passagem dos manifestantes, cuja intenção era descer a rua Arbat até chegar ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.




Pouco depois, as forças da ordem começaram a dispersar os manifestantes e a empurrá-los de volta até ao início da rua pedonal.




O decreto de Putin estipulou que o número de pessoas convocadas para o serviço militar ativo seria determinado pelo Ministério da Defesa, e o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, disse numa entrevista televisiva que 300.000 reservistas com experiência relevante de combate e serviço serão inicialmente mobilizados.








Além da convocação de protestos, a Rússia tem também assistido a um acentuado êxodo de cidadãos desde que Putin ordenou que o exército invadisse a Ucrânia, há quase sete meses.

No discurso que hoje de manhã proferiu ao país, em que anunciou uma mobilização parcial dos reservistas, o Presidente russo também fez uma ameaça nuclear velada aos inimigos russos do Ocidente.




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Kyiv promete "abater" os russos mobilizados para combates

[h=2]O comandante-chefe do exército ucraniano, Valery Zaluzhny, prometeu hoje "abater" os russos que combatem na Ucrânia, incluindo os que forem mobilizados na sequência do decreto do presidente russo, Vladimir Putin.
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"Abateremos todos aqueles que vierem ao nosso território com armas nas mãos - seja voluntariamente ou por mobilização. Nenhuma declaração da liderança político-militar do país agressor irá afetar a nossa disposição de lutar pela nossa liberdade", escreveu no Facebook Zaluzhny, que raramente fala à imprensa ou utiliza as redes sociais.





Zaluzhny afirmou que o anúncio de "mobilização parcial" feito hoje por Putin "não assustou" a Ucrânia.




"A ofensiva em larga escala do inimigo não nos assustou. Além disso, estamos unidos e estamos preparados para enfrentar adequadamente o inimigo. O anúncio da mobilização na Rússia é prova disso", acrescentou o general ucraniano, citado pela agência noticiosa local UNIAN.



Putin anunciou hoje a mobilização parcial de 300.000 reservistas, tendo recordado a importância do arsenal nuclear da Rússia como argumento face à contraofensiva ucraniana.



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Filho de Peskov recusa-se a participar na mobilização militar

[h=2]O filho do porta-voz do Kremlin recusou, em direto no Youtube, comparecer nos exames médicos para iniciar o recrutamento militar.
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O comentador político Dmitry Nizovtsev, que é apresentador do programa 'Popular Politics', criado por apoiantes de Alexei Navalny, no Youtube, decidiu telefonar, esta quarta-feira, ao filho do porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, para saber se este iria comparecer na mobilização de reservistas para a guerra. Para seu espanto, descobriu que este não estava a pensar fazê-lo, em direto.







Nizovtsev fingiu ser um recrutador militar e disse ao telefone ao filho do porta-voz do Kremlin, Nikolai Peskov, de 32 anos, que devia realizar os exames médicos necessários para iniciar o recrutamento militar obrigatório no dia seguinte, às 10h00 da manhã.





Porém, em vez de uma confirmação de presença, o jovem Peskov deu a seguinte resposta: "Tem de entender, se sabe que eu sou o Sr. Peskov, como é errado eu ir para lá. Vou lidar com isto a outro nível".




De seguida, afirmou que não iria estar presente nos exames médicos e que não se quis alistar como voluntário.




“É necessário entender o que está a acontecer e quais os direitos que tenho. Para me levarem amanhã - acredite, nem você nem eu precisamos disto. Não tenho problemas em defender a minha pátria - mas preciso de entender a conveniência da minha presença lá, estou a falar de certas nuances políticas”, acrescentou.



Sublinhou ainda: "Vou fazer o que me disserem. Se Vladimir Putin me disser que preciso de ir, eu irei. Mas neste momento estou fora dos critérios e da reserva", disse.

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Recorde-se que, esta quarta-feira, depois do discurso de Putin, o ministro da Defesa russo anunciou que serão mobilizados 300 mil reservistas para combater, categoria em que o filho de Peskov se inclui.




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Russos garantem armas à Ucrânia inusitadamente e são o "maior fornecedor"

[h=2]Ironicamente, o maior inimigo das trocas ucranianas, tornou-se o seu principal fornecedor de artilharia.
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A Ucrânia tem vindo a fortalecer o seu arsenal para combater os russos, e, ironicamente, não é o Ocidente o seu maior fornecedor... mas sim o inimigo.






Só a retirada das tropas russas de Kharkiv garantiu às forças ucranianas uma grande quantidade de armas de guerra, em perfeitas condições, que se tornaram o principal arsenal para Kyiv.




Substituindo o 'Z' por bandeiras com as cores da Ucrânia, veículos blindados e munições russos enriqueceram o espólio ucraniano.





Segundo reporta uma correspondente do jornal italiano La Reppublica, só no dia 11 de setembro os soldados ucranianos encontraram 23 tanques intactos do inimigo prontos a serem novamente mobilizados para combate, mas o número de armas que os russos, sem querer, deixaram aos ucranianos será muito maior.





No passado dia 16 de setembro, o Ministério da Defesa ironizou a 'oferenda' dos russos.





"Na semana passada, o Exército ucraniano recebeu milhares de toneladas de munição como presente das Forças Armadas russas. Reparem que não aceitamos presentes de assassinos, torturadores, saqueadores ou violadores. Nos próximos dias, devolveremos tudo, até a última bala", lê-se numa publicação no Twitter acompanhada por fotografias das munições.






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Dois dias depois, o Ministério da Defesa ucraniano volta a 'atacar' com ironia.




"Anúncio. O mais novo tanque russo T-90M foi encontrado na região de Kharkiv em perfeitas condições. Pedimos aos seus proprietários que entrem em contato com o Exército ucraniano. Por favor, identifique-se por um sinal: uma bandeira branca [símbolo da paz]", lê-se. Na mesma publicação veem-se também imagens da artilharia deixada pelos russos.



A Ucrânia tem conseguido, nas últimas semanas, retomar aos poucos o controlo de algumas regiões.




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Turquia condena referendos russos de anexação na Ucrânia

[h=2]A Turquia condenou hoje os referendos de anexação "ilegítimos" da Rússia em quatro regiões sob o seu controlo na Ucrânia.
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"Tal facto consumado ilegítimo não será reconhecido pela comunidade internacional", indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros turco num comunicado.





A Turquia nunca reconheceu a anexação da península da Crimeia, na Ucrânia, por Moscovo, que ocorreu durante os primeiros meses de um conflito latente que eclodiu em 2014 e culminou com a invasão russa em 24 de fevereiro de 2022.




O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que tem relações com Kiev e Moscovo, tentou abrir negociações e conseguir um cessar-fogo, até agora sem sucesso.



Mas, segundo a Turquia, a decisão russa de organizar em breve referendos sobre a anexação dos territórios conquistados e de mobilizar parcialmente os reservistas marca um agravamento no conflito.



Na terça-feira, Erdogan disse aos líderes mundiais reunidos nas Nações Unidas, em Nova Iorque (Estados Unidos), que Moscovo e Kiev precisavam de ajuda para encontrar uma "saída digna" da crise.




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Imagens de satélite mostram russos a tentar fugir do seu país

Há imagens de satélite que mostram civis russos a fugir do país. Vladimir Putin ordenou uma mobilização parcial para fortalecer as Forças Armadas, após os recentes reveses na guerra na Ucrânia. Face a tal "ordem", milhares de civis têm tentado fugir da Rússia com receio de serem enviados para a guerra na Ucrânia.



Nos últimos dias formaram-se longas filas de carros na fronteira com a Geórgia e com a Finlândia. O satélite da MAXAR registou em imagens.








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Imagens do satélite da Maxar foram tiradas no posto de controlo de Lars
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Homens em idade militar têm tentado fugir da Rússia, enchendo aviões e causando engarrafamentos nas passagens de fronteira, para evitar serem enviados para lutar na Ucrânia após a mobilização militar parcial convocada pelo Kremlin.





As imagens, agora divulgadas pela Maxar Technologies, foram tiradas no posto de controlo de Lars no dia 25 de setembro, poucos dias depois do anúncio de mobilização parcial na Rússia.





Filas de 10 quilómetros formaram-se numa estrada que leva à fronteira sul com a Geórgia, de acordo com o Yandex Maps, um serviço russo de mapas 'online'.




As filas de carros eram tão longas na fronteira com o Cazaquistão que algumas pessoas abandonaram os seus veículos e seguiram a pé – assim como alguns ucranianos fizeram depois de a Rússia ter invadido o seu país em 24 de fevereiro.




Enquanto isso, dezenas de voos partiram da Rússia – com passagens vendidas a preços altíssimos – e levaram homens para destinos internacionais como a Turquia, Arménia, Azerbaijão e Sérvia, onde os russos não precisam de visto.








O Ministério da Defesa disse que muitas pessoas que trabalham em alta tecnologia, comunicações ou finanças estarão isentas da convocação “para garantir as operações” nesses campos, informou a agência de notícias Tass.




A UE proibiu voos diretos entre os seus 27 estados-membros e a Rússia, após o ataque à Ucrânia, e recentemente concordou em limitar a emissão de vistos Schengen, que permitem a livre circulação em grande parte da Europa.



O único país da UE que ainda aceita russos com vistos Schengen é a Finlândia, que tem uma fronteira de 1.340 quilómetros com a Rússia.




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Se dúvidas existiam, aqui se prova como grande parte dos russos apoia a guerra na Ucrania.
 

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Drones de fabrico iraniano atacam na Ucrânia

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia parece estar (infelizmente) para durar e volta a existir recurso a drones iranianos para realizar aataques. Depois da Ucrânia tem revelado que estava a "ganhar" terreno à Rússia, Vladimir Putin ordenou uma mobilização parcial para fortalecer as Forças Armadas, após os recentes reveses na guerra na Ucrânia.



Entretanto, as tropas ucranianas denunciaram este domingo que estão a ser usados drones de fabrico iraniano para realização de ataques.








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Drones usados: Shahed-136 e Mohajer-6
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A Ucrânia já tinha referido que iria "reduzir significativamente" a presença diplomática iraniana no país em retaliação aos carregamentos de armas de Teerão para Moscovo.


"Fornecer armas à Rússia para travar uma guerra contra a Ucrânia é um ato hostil que inflige um sério golpe nas relações Ucrânia-Irão", referiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano.




Teerão disse lamentar a decisão do governo ucraniano. "Teerão lamenta a decisão do governo ucraniano, referente às relações diplomáticas com a República Islâmica do Irão", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Nasser Kanani, em comunicado. "Esta decisão baseia-se em informações infundadas transmitidas pela propaganda da imprensa estrangeira" contra o Irão, acrescentou.




Kanani destacou "a política clara de neutralidade ativa do seu país no conflito entre Ucrânia e a Rússia, a sua oposição à guerra e a necessidade de uma solução política sem recorrer à violência". O Irão responderá de "forma apropriada à decisão do governo ucraniano", completou.



Depois da morte de dois civis com drones, o exército ucraniano denunciou novos ataques.








"Odessa foi atacada novamente por drones suicidas do inimigo", denunciou o Comando Operacional Sul do exército ucraniano.



"O inimigo atingiu três vezes o prédio da administração no centro da cidade", detalhou, numa mensagem no Facebook, acrescentando que um dos drones foi derrubado pela Força Aérea ucraniana sem deixar vítimas.




Segundo as revelações, um drone Shahed-136 foi abatido sobre o mar durante o ataque. O exército também alegou ter abatido um drone Mohajer-6 de fabrico iraniano noutra área.


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[h=2]Manifestantes demonstram apoiam a ucranianos e protestam contra russos em fuga, questionando o facto de a "maioria" ter demonstrado apoio à invasão.



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Os russos que estão a abandonar o país através da fronteira com a Geórgia, para fugir à mobilização militar, estão a ser recebidos por manifestantes antiguerra, que carregam bandeiras ucranianas e faixas de protesto.







A polícia da Geórgia teve de montar um cordão em frente aos ativistas, que apoiam os ucranianos e protestam contra a chegada de cidadãos russos.




Algumas fotografias captadas pela Reuters, mostram os manifestantes, numa estrada perto de Verkhny Lars, perto de Zemo Larsi, ponto de passagem da fronteira.




Nos cartazes pode ler-se frases como: "Putin é um terrorista".




Também a jornalista Emma Burrows, da estação ITN, partilhou que num dos cartazes se podia ler: "Nas pesquisas, a maioria de vocês apoia a guerra. Então, porque é que estão a ir embora?".



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Podolyak arrasa mobilização: Putin lutará "até à morte" por idosos

[h=2]Numa publicação deixada no Twitter, Podolyak aponta que o objetivo de Putin é "lutar à morte", mas deixa no ar o que sobrará na Rússia, tendo em conta a mobilização em curso.
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Mykhailo Podolyak, conselheiro do presidente ucraniano, criticou, esta quarta-feira, o recrutamento que está a ser feito pela Rússia, referindo que aqueles que estão a ser enviados para a guerra não "são equipados", nem "treinados" para o campo de batalha.






Podolyak destaca que Putin planeia "lutar até à morte", deixando no ar a ideia de que no fim vai sobrar apenas uma Rússia habitada pelos mais velhos, que não foram enviados para o combate, e por aqueles que não se opõem ao Kremlin.





"Recrutamento ao estilo russo... Os recrutas não são equipados nem treinados, mas são enviados imediatamente para a linha de frente onde estão as hostilidades ativas.


Não têm crachás para que não possam ser identificados", começou por escrever o conselheiro presidencial ucraniano, numa publicação divulgada no Twitter.

"Putin planeia lutar até a morte por idosos e plâncton de escritório", acrescentou.



Sublinhe-se que se denomina plâncton o conjunto de pequenos organismos que vivem em suspensão no ambiente aquático e não têm movimentos suficientes para contrariar as correntes.




Esta quarta-feira, o Instituto para o Estudo da Guerra já tinha informado que os homens mobilizados para reforçar as linhas russas na Ucrânia não estarão a receber qualquer formação militar.



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"Putin tornou-se o pior dos piores e agora mata pessoas em todo o mundo"

O investidor Bill Browder acreditou em Vladimir Putin em 2000, quando sucedeu na Presidência russa a Boris Ieltsin, pois assumia que a democracia e a liberdade de expressão numa Rússia pós-União Soviética era o caminho a seguir.



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Eo autor de "Dinheiro Sujo", segundo livro do investidor e empresário nascido nos Estados Unidos mas naturalizado britânico, editado pela Penguin Random House, ainda mais convencido ficou da continuidade do caminho de Ieltsin quando Putin prometeu dar seguimento à democracia e liberdade de expressão.




[FONT=&quot]No entanto, Bill Browder, segundo admitiu numa entrevista à agência Lusa em Lisboa, onde está a lançar "Dinheiro Sujo", já tinha percebido que Ieltsin, apesar dos ventos democráticos, revelava igualmente um lado menos positivo.


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[FONT=&quot]"Nunca conheci Putin nem nunca falei com ele. No início da sua Presidência (em 2000) eu era um apoiante. Sucedeu a [Boris] Ieltsin, que tinha algumas qualidades.


Acreditava na democracia e na liberdade de expressão, mas tinha uma péssima qualidade: permitiu a 22 oligarcas roubarem 40% do dinheiro ao Estado e todos os outros viviam numa extrema pobreza. No princípio, Putin deu a entender que iria pôr fim aos oligarcas e trazer alguma normalidade ao país. Eu e muita gente saudamos essa intenção de destruir os oligarcas", mas a esperança pouco durou, disse Browder à Lusa.


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[FONT=&quot]Browder, que até 2005 foi um dos maiores investidores estrangeiros na Rússia, na área petrolífera através da Hermitage Capital Management, de que é fundador e diretor executivo, acabaria por cair em desgraça e tudo se precipitou de vez depois de, em 2009, o advogado russo associado à empresa, Sergei Magnitsky, ter sido espancado até à morte numa prisão de Moscovo depois de ter exposto um esquema de fraude fiscal praticado pelo Governo russo.


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[FONT=&quot]Segundo o autor, de 58 anos, o Presidente russo "tornou-se o maior dos oligarcas" e, por essa razão, lê-se no subtítulo do livro que Browder tornou-se "O inimigo n.º 1 de Vladimir Putin", pois conta na obra, de 367 páginas, "uma história real sobre corrupção, branqueamento de capitais e homicídio na Rússia de Putin".


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[FONT=&quot]"Há uma expressão: 'o poder corrompe, mas o poder absoluto corrompe absolutamente', e Putin é o exemplo disso. À medida que ficava mais rico e com mais poder, Putin tornou-se o pior dos piores e agora mata pessoas em todo o mundo. Muita gente considera-o um Presidente legítimo, mas, da minha experiência, Putin é um chefe da máfia e é importante que todos percebam isso", acusou.


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[FONT=&quot]"Tínhamos um advogado que, após a morte de Sergei [Magnitsky], trabalhava na nossa equipa e que pretendia levar os assassínios à justiça. Foi atirado de um quinto andar. Temos um ativista político, Vladimir Kara-Murza, que tentou ajudar a obter justiça no quadro da Lei Magnitsky, que foi envenenado com Novichok [substância neurotóxica que foi utilizada também com o opositor russo Alexei Navalny], em Moscovo. Também tenho sido alvo de perseguições em várias partes do mundo para me levarem para Moscovo para que me pudessem fazer coisas ainda piores numa prisão russa", denunciou.


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[FONT=&quot]Na entrevista à Lusa, Browder salientou que o seu segundo livro não estava nas suas previsões.


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[FONT=&quot]"O meu primeiro livro, 'Alerta Vermelho', lançado em 2015, era sobre a minha estada em Moscovo e o assassínio do meu advogado, Sergei Magnitsky, e a minha procura para que fosse feita justiça através da chamada Lei Magnitsky [aprovada em 2012 nos Estados Unidos e que impõe interdições de vistos e congela os ativos de cidadãos que violem os direitos humanos]", que já vigora em outros 32 países, disse.


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[FONT=&quot]"Pensei que fosse o fim da minha história, mas tudo se tornou cada vez mais dramático por causa da minha conflitualidade com o que se seguiu à [aprovação da] Lei Magnitsky. Houve mais pessoas assassinadas, o Governo russo tentou atacar-me, houve interferência política nas eleições dos Estados Unidos em ligação com a Lei Magnitsky e havia tanto material que eu tinha de contar a história para que o mundo perceba quem é realmente Putin", acrescentou.


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[FONT=&quot]Browder relatou ter sido preso em Madrid em 2018, após um mandado da Interpol, mas acabou por ser libertado pouco depois, após ter publicado na rede social Twitter que estava preso, "o que provocou um escândalo público" que a polícia espanhola e europeia "só então se aperceberam da confusão em que se tinham metido".


[/FONT]
[FONT=&quot]Recuando no tempo, e questionado pela Lusa sobre como e quando se apercebeu de que Putin não era aquilo em que inicialmente acreditou, Browder lembrou que, em 2003, o Presidente russo mandou prender o primeiro grande oligarca, Mikhail Khodorkovsky, proprietário da petrolífera Yukos.


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[FONT=&quot]"Foi preso, foi julgado, [Putin] ficou com a companhia petrolífera e pô-lo 10 anos na prisão. A minha primeira reação pública foi: um apanhado, faltam outros 21. Putin tinha mandado abaixo um oligarca, faltava mandar abaixo outros 21", disse.


[/FONT]
[FONT=&quot]"Mas Putin não prendeu o oligarca seguinte, Roman Abramovitch. Pagou-lhe 13 mil milhões de dólares pela petrolífera, a Sibneft, e nomeou-o governador de uma região na Sibéria, onde não pagava quaisquer impostos e podia utilizar os seus 13 mil milhões de dólares sem impostos", prosseguiu.


[/FONT]
[FONT=&quot]E, segundo recordou, foi nessa altura que teve a consciência que algo estava errado e que o fim dos oligarcas não era um dado adquirido sob a liderança de Putin.


[/FONT]
[FONT=&quot]"O primeiro oligarca é preso e mantido na prisão. Ao segundo oligarca dá-lhe 13 mil milhões de dólares pela compra da petrolífera e dá-lhe um cargo público de alto funcionário. Alguma coisa está mal. Nesta altura estava confuso mas ficou claro para mim que Putin entrara num lado obscuro, o que o levou a expulsar-me da Rússia em 2005 porque eu estava a investigar as empresas que ele detinha", concluiu.


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[FONT=&quot]Há mais de dez anos que Bill Browder lidera uma campanha global para denunciar a corrupção e os abusos dos direitos humanos na Rússia.





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Avião russo com munições incendeia-se durante aterragem na Crimeia

Um avião incendiou-se, este sábado, durante uma aterragem no aeroporto de Sevastopol, em Belbek, na Crimeia.



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"O avião saiu da pista durante a aterragem e ocorreu a explosão de algumas munições. O piloto conseguiu sair", escreveu o governador da região, numa mensagem no Telegram, de acordo com a agência TASS.




As imagens da nuvem de fumo consequente deste incidente começaram a ser partilhadas nas redes sociais, e é possível ver o rasto deixado pelo incêndio - que não terá causado feridos - a partir de uma praia na Crimeia.





De acordo com as publicações internacionais, não há nada que relacione este incidente com um eventual ataque ucraniano.



Já em agosto, uma série de explosões destruiu, pelo menos, oito aviões de guerra e alguns edifícios numa base aérea da Crimeia.



Na altura, as forças ucranianas reivindicaram o ataque. No entanto, a Rússia insistiu que as explosões decorreram da explosões de algumas munições armazenadas.



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Líder checheno defende que Rússia deve recorrer a armas nucleares

[h=2]O líder da República russa da Chechénia, Ramzan Kadyrov, defendeu hoje o recurso a "armas nucleares de baixa potência" por parte da Rússia, para reforçar os esforços de invasão da Ucrânia.
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"Na minha opinião, medidas mais drásticas devem ser tomadas, incluind a declaração de lei marcial nas áreas de fronteira e o uso de armas nucleares de baixa potência", disse Kadyrov, numa mensagem na rede social Telegram, onde condenou o "nepotismo" no seio do exército russo.





"Devemos realizar a 'operação militar especial' no sentido pleno do termo, em vez de nos limitarmos a brincar", ironizou este líder, próximo do Presidente russo, Vladimir Putin, que esteve presente na sexta-feira em Moscovo para a formalização da anexação de territórios ucranianos pela Rússia.



"Não devemos tomar decisões tendo em conta a 'comunidade ocidental-americana'", criticou o líder checheno, lembrando que o Ocidente pretende prejudicar a Rússia.





Kadyrov lamentou que o coronel-general russo encarregado das operações em Lyman, Alexandre Lapin, "não forneceu as informações necessárias" aos soldados encarregados da defesa desta cidade no leste da Ucrânia, da qual os russos anunciaram hoje a sua retirada, alegadamente para "procurar melhores posições".



O líder checheno também criticou a cadeia de comando do exército russo, denunciando práticas de nepotismo.



"Não pode haver lugar para nepotismo no exército, especialmente nestes tempos difíceis", explicou Kadyrov.




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Diretor de central preso para "responder a perguntas", dizem russos

[h=2]Autoridades russas responderam à Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA) após a denúncia de Kyiv de que Ihor Murashov tinha sido levado para parte incerta pelas forças russas.
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As autoridades russas responderam ao pedido de esclarecimentos da Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA) sobre o paradeiro de Ihor Murashov, diretor geral da central nuclear de Zaporíjia (Zaporizhzhia) detido ontem pelas forças do país invasor.





Segundo a IAEA, que cita as autoridades russas, "o diretor-geral da central nuclear de Zaporizhzhia foi temporariamente detido para responder a perguntas".



Não foram prestados quaisquer outros detalhes sobre a localização do diretor não sendo, por isso, claro, se foi entretanto libertado.




Refira-se que o diretor-geral da central nuclear de Zaporíjia (Zaporizhzhia), Ihor Murashov, foi detido por uma patrulha russa, segundo a Energoatom, a agência estatal ucraniana responsável pela central.



A Energoatom referiu que Murashov foi detido a caminho da cidade de Enerhodar, proveniente da central, por volta das 16h (horário local) de sexta-feira.




Ihor Murashov foi "levado de carro, com os olhos vendados, e conduzido numa direção desconhecida", disse a agência estatal ucraniana.




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Ucrânia avançou para Lyman - e por que razão é isso tão importante?

[h=2]Perceba a importância estratégica desta cidade, que fica em Donetsk.
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No rescaldo de mais uma conquista das tropas ucranianas, é importante perceber por que razão é que a tomada de Lyman, na região de Donetsk, é um ponto-chave nesta guerra, que já dura há mais de seis meses.






A localização é a chave?




Lyman fica a cerca de 100 quilómetros da cidade de Kharkiv, que é a segunda maior cidade da Ucrânia. Maior só Kyiv, que também foi tomada pelos russos - e, entretanto, reconquistada pelos ucranianos.




Quando os russos tomaram controlo da cidade, a mesma passou a ser uma localização ideal para o transporte de materiais russos, assim como para a comunicação.




Mais perto ainda de Lyman fica Severodonetsk, onde se localiza uma das pontes que já foi palco de batalha entre os russos e ucranianos - pelo seu local estratégico. É que não só Lyman é um ponto estratégico, mas também o é essa cidade, onde está uma ponte - destruída já por várias vezes pelos ucranianos - que serve, tal como em Lyman, de ligação para o transporte de mantimentos e materiais vindos da Rússia.




No rescaldo da anexação




Lyman é uma das cidades que estava sob controlo russo na região separatista da Ucrânia. Ao mesmo tempo em que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, dava "as boas-vindas" a todos os residentes de Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson - após a anexação ilegal -, as tropas ucranianas anunciavam um certo a Lyman.




Já ontem, no discurso habitual diário, Volodymyr Zelensky referia que "todos assistimos ao que está a acontecer na cidade", referindo-se ao cerco, e à vinda de boas notícias - que chegaram este sábado, com o anúncio do ministério da Defesa da Rússia, citado pelas agências internacionais, a dizer que as tropas tinham abandonado a cidade - que foi anexada ilegalmente.



E a resposta internacional?




Após a retirada das tropas russas, já existiram respostas internacionais e conselhos destinados a Putin. O líder da Chechénia, Ramzan Kadyrov, sugeriu que a Rússia devia considerar o uso de armas nucleares de baixo rendimento.




"Na minha opinião, medidas mais drásticas deviam ser tomadas, tanto com a declaração da lei marcial nas fronteiras [da Rússia] e também com o uso de armas nucleares de baixo rendimento", escreveu o responsável no Telegram.




Já o ministério da Defesa da Rússia garantiu também, em comunicado, que apesar da retirada, tinham provocado baixas no exército ucraniano. "Apesar das perdas sofridas, o inimigo, que tinha uma vantagem superior em forças e meios, introduziu reservas e continuou nesta direção", explicaram, em comunicado.




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Ucranianos 'limpam' vestígios russos de Lyman após reconquista

[h=2]A reconquista da cidade na zona separatista de Donetsk foi confirmada pelos dois intervenientes nesta guerra.
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Poucas horas depois de o Ministério da Defesa da Rússia ter confirmado a retirada das suas tropas de Lyman, em Donetsk, começam a surgir algumas imagens do regresso dos ucranianos.






Num desses vídeos partilhados nas redes sociais, um soldado ucraniano é visto a retirar uma placa de uma parede, que parece indicar o nome de uma rua ou organização.



A placa, que está escrita em russo, é removida da parede com a ajuda de um cabo e mandado ao chão com violência.



Nos comentários, pode ainda ver-se um utilizador a identificar a parede como sendo a esquadra da polícia onde alguns dos comandantes russos deveriam contribuir para as operações contra a Ucrânia.

Esta é a maior conquista para o país invadido desde que retomou Kharkiv e permitirá ainda um avanço em direção a Lugansk.



"Lyman é importante porque é o próximo passo para a libertação do Donbass ucraniano. É uma oportunidade de ir mais longe para Kreminna e Severodonetsk, e é muito importante psicologicamente", explicou esta manhã, à televisão ucraniana, o porta-voz das forças militares do leste da Ucrânia, Serhii Cherevatyi.




Refira-se que as forças ucranianas conseguiram retomar Kharkiv no início de setembro, levando a uma retirada à pressa das forças russas que, por sua vez, deixaram para trás muito material militar, que foi aproveitado pelos ucranianos.




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"[A situação] é tensa": Chefe russo em Kherson admite avanço ucraniano

[h=2]Vice-chefe do governo local indicado pela Rússia, Kirill Stremousov, disse que "está tudo sob controlo", mas avanço é notado pelo chefe da administração de ocupação de Kherson
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O vice-chefe do governo local indicado pela Rússia, Kirill Stremousov, disse, esta segunda-feira, que "está tudo sob controlo" na região de Kherson, apesar dos relatos de que a Ucrânia estava a avançar naquela área.





"Tudo está sob controlo na direção de Mykolaiv, apesar das tentativas dos 'Ukronazis' de romper as defesas [russas]. Os nazis avançaram ao longo do Dnipro em direção a Dudchan e lá receberam presentes das Forças Aeroespaciais Russas", disse Stremousov reforçando que "no momento, a situação está completamente sob controlo".




No entanto, Vladimir Saldo, chefe da administração de ocupação de Kherson, admitiu que os ucranianos estão a ganhar terreno.




"[A situação] é tensa, vamos colocar desta forma", assumiu.



Refira-se que, depois da vitória significativa em Lyman, as tropas ucranianas continuam a avançar gradualmente e já recuperaram duas pequenas povoações em Kherson.



A informação foi revelada no discurso diário de domingo do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que mencionou a 'libertação' de Arkhanhelske e Myrolyubivka para agradecer às forças militares do seu país.





Os ucranianos continuam a ganhar terreno em duas frentes, nas zonas de Kharkiv e Lyman no leste do país e em Kherson no sul.



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E se Putin lançar bomba nuclear? Ex-diretor da CIA revela resposta

[h=2]David Petraeus diz que EUA responderiam numa ação conjunta com a NATO.
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A ameaça de que o presidente russo, Vladimir Putin, possa lançar uma bomba nuclear perante uma possível derrota na Ucrânia é cada vez mais evidente e, perante isso, o que fariam os Estados Unidos caso a ameaça se concretizasse?






O ex-diretor da CIA (Agência Central de Inteligência), general aposentado David Petraeus, expressou qual seria a posição dos EUA, ainda que esta não tenha sido confirmada pelo governo de Joe Biden.





Numa entrevista à ABC News, Petraeus indicou que os Estados Unidos e os seus aliados destruirão as tropas e equipamentos militares da Rússia na Ucrânia imediatamente após um ataque nuclear.



O EUA afundariam ainda a frota de Putin no Mar Negro, a joia da coroa da Marinha do Kremlin. "Nós responderíamos liderando um esforço coletivo da NATO que eliminaria todas as forças convencionais", indicou acrescentando que a ação visaria o campo de batalha na Ucrânia e também na Crimeia, além dos navios russos no Mar Negro.





Petraeus respondeu ainda à questão de se seria possível a Rússia vencer a guerra. "Eles não podem. Não há nada que ele [Putin] possa fazer no momento", concluiu.




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Kyiv rompe novas defesas russas na região de Kherson

[h=2]As forças ucranianas romperam as defesas de Moscovo na região de Kherson, admitiram hoje militares russos, uma conquista que desfere um duro golpe numa das quatro regiões anexadas pela Rússia em pleno conflito.
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O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, reconheceu que "com unidades de tanques superiores na direção de Zolotaya Balka, Aleksandrovka, o inimigo conseguiu penetrar na nossa defesa", acrescentando que as tropas russas continuam a tentar resistir à contra-ofensiva de Kyiv na região de Kherson.






Kherson é uma das quatro regiões anexadas por Moscovo na semana passada, após um referendo apressado orquestrado pelo Kremlin a que a maioria da comunidade internacional não reconhece validade.



A apropriação de zonas da Ucrânia pelo Presidente russo, Vladimir Putin, ameaça levar o conflito para um nível mais perigoso, de que é sintoma o pedido da Ucrânia para aderir à NATO, logo a seguir ao anúncio das anexações.




No campo de batalha, os meios de comunicação social ucranianos destacaram hoje uma imagem de tropas ucranianas a exibir bandeiras na vila de Khreshchenivka, na região de Kherson, onde as tropas ucranianas aparentemente romperam as linhas russas.




De acordo com as autoridades ucranianas, as forças russas estão a tentar impedir as pessoas de abandonar a cidade de Kherson, facilitando apenas escassas permissões especiais para quem mostra intenção de sair.



Para o sucesso militar ucraniano nesta região, contribuíram os foguetes múltiplos HIMARS, fornecidos pelos EUA e que permitiram atingir repetidamente a ponte principal sobre o rio Dnieper, em Kherson, e uma barragem que serviu como uma segunda travessia principal.




Apesar dos ataques bem-sucedidos às linhas de abastecimento, as operações ofensivas ucranianas no sul foram mais lentas e menos bem-sucedidas do que no nordeste, já que o terreno aberto expõe facilmente as forças de ataque ao fogo de artilharia e aos ataques aéreos russos.




Ainda assim, especialistas em Defesa fiéis a Moscovo reconheceram que a Ucrânia tem soldados mais qualificados, apoiados por fortes unidades de tanques de guerra.



Um oficial russo instalado na região de Kherson, Kirill Stremousov, admitiu, num vídeo divulgado na Internet na manhã de hoje, que as forças ucranianas continuam a avançar, embora garanta que as forças de Moscovo continuam a resistir e que o "sistema de defesa da Rússia está a funcionar".



No domingo, a Rússia atacou a cidade natal do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, bem como outros alvos, com 'drones', enquanto a Ucrânia retomava o controlo total de uma cidade estratégica do leste.




Num discurso esta madrugada, Zelensky referiu a libertação da cidade de Lyman, que os russos usaram como um importante centro logístico e de transporte na linha da frente, no nordeste da Ucrânia.



"A história da libertação de Lyman, na região de Donetsk, tornou-se popular nos 'media'. Mas o sucesso dos nossos soldados não se limita a Lyman", garantiu Zelensky.





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