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Menina britânica desaparece no Algarve

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Duas mulheres e um homem foram ouvidos desde as 11h30

Duas mulheres e um homem foram ouvidos desde as 11h30
Caso Madeleine: terminaram audições na PJ iniciadas esta manhã
11.05.2007 - 22h14 Lusa

Depois das duas mulheres terem abandonado as instalações da Polícia Judiciária de Portimão, onde estiveram a ser ouvidas no âmbito das investigações ao desaparecimento de Madeleine McCann, também o homem que foi ouvido sobre o mesmo caso saiu do edifício da Judiciária esta noite.
Primeiro saíram as duas mulheres, saindo um pouco mais tarde o homem, desconhecendo-se em que qualidade foram ouvidos ao serem interrogados sobre o desaparecimento da criança inglesa desaparecida há oito dias de um complexo turístico na Praia da Luz, perto de Lagos.

Junto ao bloco de apartamentos do "Ocean Club", de onde Madeleine desapareceu, aguarda-se a chegada dos três indivíduos, que terão nacionalidade britânica, que dali foram levados para uma audição que se prolongou durante cerca de oito horas.

Há informações que referem que os três terão sido ouvidos na qualidade de testemunhas.

Desde as 21h30, realiza-se uma vigília na freguesia da Luz de solidariedade para com Madeleine e a sua família.

Madeleine McCann, que completa quatro anos amanhã, desapareceu quando dormia com os dois irmãos gémeos num apartamento alugado pelos pais no aldeamento turístico.
 

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Menina Madeleine faz 4 anos neste sábado

A menina Madeleine passou seu quarto aniversário, ainda desaparecida, o que levou seus pais a pedirem esforços redobrados para encontrá-la.


Madeleine McCann sumiu há nove dias de sua cama em um hotel em Algarve, onde estava de férias com os pais. A polícia disse que todas as evidências apontam para um sequestro.


"Hoje é o quarto aniversário de nossa filha Madeleine", disse Alex Woolfall, representante da companhia de viagens que falou em nome dos pais Gerry e Kate McCann.


"Gostaríamos de marcá-lo (o dia) pedindo que as pessoas redobrem seus esforços para ajudar a achar Madeleine."


Na sexta-feira, o jogador de futebol inglês David Beckham fez um apelo televisionado para que se solte a menina, e um milionário britânico ofereceu 1 milhão de libras (1,98 milhão de dólares) para qualquer um que encontre Madeleine.
 
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Análise a fios de cabelo iliba pai de Maddie

Cabelos da pequena Maddie foram recolhidos por peritos no apartamento onde a menina foi raptada, na Praia da Luz, e os exames de ADN já confirmaram à Judiciária a paternidade de Gerry McCann. Uma situação que foi levantada pelos inspectores, já que Maddie é bebé proveta – e está assim o pai eliminado da lista de suspeitos, sabe o CM, em que constam amigos da família e outros ingleses do Ocean Club.

Todo o passado da família McCann foi vasculhado pela PJ, em colaboração com a Scotland Yard, e alguns fios de cabelo de Maddie, os escassos vestígios da criança no apartamento em que dormia quando foi levada, há já 11 dias, dissiparam as dúvidas. Gerry foi na quinta-feira interrogado durante 14 horas, mas a sua eventual participação no crime estará assim afastada.

O CM sabe que as principais suspeitas recaem sobre a comunidade britânica no Ocean Club e o cenário de vingança está em cima da mesa. Todo o passado do casal McCann foi vasculhado, mas a PJ não encontra na profissão de médicos motivo para represálias. Também a vida dos amigos que acompanharam a família nestas férias, tal como a dos empregados e outros ingleses do aldeamento, está a ser toda passada a pente fino.

O móbil do crime, conforme o CM avançou ontem, estará neste momento definido, acreditando a Judiciária que a qualquer momento poderá resgatar Madeleine. A grande dúvida continua a ser se a criança ainda está viva e onde é mantida em cativeiro pelos raptores.

Entretanto, ontem, não terão havido interrogatórios na Polícia Judiciária de Portimão, pela primeira vez em três dias, embora as autoridades continuassem a fazer diligências. A PJ entrou numa nova fase da investigação onde os trabalhos são menos visíveis mas mais produtivos, uma vez que já seguem dados concretos.

Afastadas que estão largas dezenas de pistas iniciais, os investigadores podem concentrar atenções na vigilância aos eventuais suspeitos, que continuam em liberdade.

O CM apurou ainda que os pais de Madeleine, ao deixaram os três filhos diariamente sozinhos enquanto jantavam, estavam convencidos de que o aldeamento era vigiado por um sistema de circuito vídeo interno. Foi esta, pelo menos, a versão que os dois deram aos inspectores para o seu comportamento, que levantou nos primeiros dias a seguir ao rapto a hipótese de o Ministério Público os vir a acusar de negligência.

A Direcção Central de Combate ao Banditismo, departamento da PJ especializado na grande criminalidade organizada e sediado em Lisboa, continua em força no Algarve. De resto, os responsáveis da Judiciária garantem que todo o efectivo não será reduzido nestes próximos dias, cruciais para a vida de Maddie.

ADVOGADOS PARA MONTAR FUNDO DE APOIO ÀS BUSCAS

O casal Kate e Gerry McCann conta no Algarve com dois advogados de um conhecido escritório de Londres especializado em Direito da Família. O objectivo, além de lhes darem aconselhamento jurídico sobre o caso, passa principalmente por ajudar os pais de Madeleine a criar um fundo para financiar a procura pela menina – um desejo já expresso pela família – caso as investigações se prolonguem no tempo.

Fora do âmbito de acção dos dois advogados britânicos está, ao que tudo indica, a investigação ao desaparecimento, já que não participaram, porque a lei não o permite, nos interrogatórios conduzidos nas instalações da PJ de Portimão. Para o fazerem, os pais teriam de ter sido constituídos arguidos, o que para já parece estar afastado como hipótese. Os advogados deverão ainda aconselhar os McCann na sua relação com a imprensa

Com o casal McCann está também o padre que os casou e baptizou Madeleine. O padre Paul Seddon, da paróquia de Formby (junto a Liverpool) fez companhia a Kate e Gerry ontem de manhã, quando estes se deslocaram novamente à capela da Praia da Luz para participar na missa dominical.

Os pais de Madeleine ouviram uma passagem do Evangelho de S. João: “Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. Ouvistes o que eu vos disse: Vou, e voltarei a vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai; porque o Pai é maior do que eu.” Rui Seromenho, de 7 anos, ofereceu a Kate um ramo de flores. Na missa estava uma menina holandesa de três anos também chamada Madeleine.

John McCann, tio de Madeleine, reuniu-se com responsáveis do estádio de Glasgow onde quarta-feira se joga a final da Taça UEFA. O objectivo é passar a imagem da menina nos ecrãs gigantes.

ESCRITORA DÁ RECOMPENSA

A escritora inglesa JK Rowling, autora da série ‘Harry Potter’, oferece uma parte substancial, mas não revelada, da recompensa de 2,2 milhões de euros para quem encontrar Madeleine.

Chega já aos quatro milhões de euros o total dos valores oferecidos por celebridades, amigos da família, jornais e empresários a quem der pistas que levem ao reaparecimento da menina.

O apelo ao desaparecimento de Maddie foi escrito em inglês, português e, agora, em árabe para que ela possa ser encontrada seja em que parte do Mundo for.

HÁ CADA VEZ MAIS APELOS PARA REENCONTRAR A PEQUENA MADDIE

Por todo o lado há manifestações de solidariedade para com a pequena Maddie e a sua família. A imagem da menina de quatro anos está por toda a parte e há cada vez mais desconhecidos e celebridades a apelar para que Maddie seja descoberta.

CORRIDA

Diane McCann, tia de Maddie, juntou-se a 14 mil mulheres e unidas fizeram uma corrida vestidas de t-shirts com a foto da criança desaparecida.

FUTEBOL

Os jogadores do clube britânico Everton também usaram camisolas com a imagem de Maddie. Adeptos esperam que ela esteja bem.

PRAIA DA LUZ

Na zona de onde a menina desapareceu há fotos dela em todo o lado. Os turistas não deixam de ler os jornais para acompanhar o caso.

FÁTIMA

Milhares de peregrinos rezaram e acenderam velas em Fátima para que a pequena Maddie apareça sã e salva. Os jornais britânicos fizeram referência a isso.

PJ DESMENTE SWING

“Há quem garanta que este casal se dedicava à prática de swing, isto é, relações sexuais entre casais”, afirmou ontem o criminalista Barra da Costa, na RTP. Desta prática – troca sexual de casais – poderia “resultar uma vingança no casal que se poderia consubstanciar no próprio desaparecimento da criança”, acrescentou o criminalista, que não quis revelar a sua fonte mas garantiu ser uma pessoa “que sabe”.

Fonte próxima da investigação desmentiu categoricamente ao CM a informação de que o casal se dedicasse à referida prática sexual. “Foi uma falsidade lançada num blog inglês”, afiançou a mesma fonte.

NOTAS

OUVIDOS EM TRIBUNAL

Familiares e amigos de Maddie poderão ser ouvidos, a partir de hoje, em tribunal. Mas só no caso de se quererem ausentar do País.

PAIS ASSISTEM À MISSA

Às 10h00, uma missa a que assistiram os pais de Maddie voltou a encher a igreja da Luz.

PASSEIO NA PRAIA

Durante a tarde, os pais de Maddie passearam pela Praia da Luz mas não falaram aos jornalistas.

TURISMO VIGIADO

A Região de Turismo do Algarve quer videovigilância nos empreendimentos.

ESCRITO EM ÁRABE

O alerta também está em árabe devido à grande comunidade daquela língua em Inglaterra.

Correio da Manhã
 

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Madeleine: Pais mais aliviados com chegada de advogados

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Os pais de Madeleine, a menina inglesa que desapareceu há 11 dias no Algarve, disseram hoje de manhã que a chegada de advogados ingleses para os ajudar os aliviou e lhes permite concentrarem-se na parte física e emocional.

«Desde que os advogados chegaram tiraram-nos um peso dos nossos ombros para nos podermos concentrar no nosso bem estar físico e emocional», disse o pai da pequena Maddie, Gerry, em conferência de imprensa marcada para as 08:00 junto ao apartamento do Ocean Club, local onde Madeleine MacCann estava a dormir quando desapareceu dia 03 de Maio.
Os pais de Madeleine, que afirmaram que estavam impossibilitados de comentar as investigações, agradeceram a força, apoio e coragem que estão a receber por parte de todos, o que lhes dá «esperança de que Madeleine regressará sã e salva».
«Recentemente tem havido múltiplas ofertas de diversas formas de ajuda de pessoas que querem ajudar Madeleine. Nós aceitamos com todo o carinho estas ofertas, mas neste momento elas criaram um problema para nós porque não sabíamos como as gerir«, afirmou.
«Chamámos aqui os nossos advogados para nos ajudar sobre a forma de melhor usar estas ofertas de ajuda, a melhor forma de ajudar a Madeleine. Desde que os advogados cá chegaram sentimos que um enorme peso nos foi retirado dos nossos ombros, que era coisa que neste momento não queríamos pensar», explicou.
Kate e Gerry disseram ainda que desejam continuar a comunicar com os meios de comunicação social e agradeceram aos jornalistas por terem levado a todo o lado a notícia do desaparecimento de Madeleine.
«Queremos, é claro continuar a comunicar com a comunicação social.
Queremos agradecer-vos a todos pelo excelente trabalho que têm feito em manter a imagem de Madeleine tão viva, sabemos que isto é essencial para ela«, acentuou ainda. Apesar de ainda se encontrarem vários órgãos de comunicação social na Praia da Luz, Lagos, muitos jornalistas portugueses e espanhóis já regressaram às suas redacções de origem.
 
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Pais de Maddie desmentem regresso a Inglaterra

Gerry e Katie McCann informaram que não podem revelar nada sobre o estado actual das investigações e explicaram que a chegada de dois advogados britânicos para os ajudar os aliviou e permitiu-lhes concentrarem-se na parte física e emocional.

“Desde que os advogados chegaram tiraram-nos um peso dos nossos ombros para nos podermos concentrar no nosso bem estar físico e emocional”, explicou o pai da pequena Maddie, em conferência de imprensa, às 08h00, junto do apartamento do Ocean Club, de onde a menina desapareceu.

Os McCann esclareceram ainda que “recentemente tem havido múltiplas ofertas de diversas formas de ajuda”, que aceitam “com todo o carinho, mas neste momento elas criaram um problema para nós porque não sabíamos como as gerir”. Razão pela qual chamaram os seus advogados.

Os pais da menina, que fez quatro anos sábado, agradeceram ainda toda a ajuda, apoio e força que têm recebido, o que lhes dá “esperança de que Madeleine regressará sã e salva”.
 
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Pais de Maddie desmentem regresso a Inglaterra

Os pais da pequena menina britânica desaparecida há onze dias na Praia da Luz, Lagos (Algarve), leram na manhã desta segunda-feira um comunicado onde desmentem a intenção de regressar a Inglaterra, salientando que só voltarão para casa quando encontrarem Madeleine.

Gerry e Katie McCann informaram que não podem revelar nada sobre o estado actual das investigações e explicaram que a chegada de dois advogados britânicos para os ajudar os aliviou e permitiu-lhes concentrarem-se na parte física e emocional.

“Desde que os advogados chegaram tiraram-nos um peso dos nossos ombros para nos podermos concentrar no nosso bem estar físico e emocional”, explicou o pai da pequena Maddie, em conferência de imprensa, às 08h00, junto do apartamento do Ocean Club, de onde a menina desapareceu.

Os McCann esclareceram ainda que “recentemente tem havido múltiplas ofertas de diversas formas de ajuda”, que aceitam “com todo o carinho, mas neste momento elas criaram um problema para nós porque não sabíamos como as gerir”. Razão pela qual chamaram os seus advogados.

Os pais da menina, que fez quatro anos sábado, agradeceram ainda toda a ajuda, apoio e força que têm recebido, o que lhes dá “esperança de que Madeleine regressará sã e salva”.

INVESTIGAÇÕES VÃO MANTER-SE A “BOM RITMO”

A Polícia Judiciária (PJ) informou esta segunda-feira que não está prevista para hoje a audição de qualquer testemunha relacionada com o caso da pequena menina britânica desaparecida há 11 dias de Lagos.

Segundo o inspector-chefe Olegário de Sousa e porta-voz da PJ neste caso, “para hoje não estão previstas diligências no sentido de ouvir testemunhas, mas as investigações vão manter-se a bom ritmo”.

Olegário Sousa explicou ainda que “foram realizados diversos exames aos indícios encontrados no apartamento de onde desapareceu a pequena Madeleine, para saber se eram da família ou de alguém estranho ou núcleo familiar”.

Relativamente à vinda de dois advogados britânicos, o responsável da PJ afirmou que “não podem trabalhar em Portugal, porque têm de ser acreditados pela Ordem dos Advogados”.
 

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GF Prata
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PJ efectua busca a uma vivenda situada a 100 metros do «Ocean Club»

PJ efectua busca a uma vivenda situada a 100 metros do «Ocean Club»
A Polícia Judiciária (PJ) e a GNR estão desde as 19:15 de hoje a fazer buscas na vivenda de um indivíduo de ascendência britânica situada a 100 metros do local onde desapareceu há 11 dias Madeleine McCann

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O indivíduo é divorciado e vive com a mãe, uma inglesa de 79 anos, e com o filho de três anos.
As buscas de hoje resultaram de uma denúncia de uma jornalista britânica, Gaynor de Jesus, do «Sunday Mirror», que estranhou o comportamento do homem durante os primeiros dias de investigação.
De acordo com a repórter, o dono da casa quando se referia às buscas dizia sempre que «já era tarde de mais ou que Madeleine já estaria em Espanha».
Por outro lado, acrescentou Gaynor de Jesus, o indivíduo dizia que era porta-voz da família McCann, o que não correspondia à verdade.
«Estranhei que ele não falasse muito da menina, mas sobretudo do que a polícia andava a fazer e do andamento da investigação", contou a repórter do "Sunday Mirror», que transmitiu as suspeitas às autoridades portuguesas.
A mãe do indivíduo montou há dias uma banca de recolha de depoimentos sobre o desaparecimento da menina de quatro anos, com o argumento de que pretendia recolher testemunhos de pessoas que, por qualquer razão, tivessem medo de contactar com as autoridades.
O início das buscas nesta casa foi marcado por uma correria dos jornalistas portugueses e estrangeiros que estavam no «Ocean Club», o complexo turístico da Praia da Luz (Lagos) de onde desapareceu a menina de quatro anos, aguardando o depoimento do embaixador britânico.
A GNR montou um apertado esquema de segurança em redor da casa e vedou o acesso ao quarteirão.
 
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Suspeito inglês frequenta sites pedófilos

Foi o primeiro a falar com polícias e jornalistas, dos mais activos nas buscas e intérprete dos pais nas horas de aflição. Robert Murat, alto e cabelo claro, óculos, ar simpático e prestável, será afinal um predador que, soube o CM, acedia a sites de violência sexual. E é este inglês de 35 anos que a Polícia Judiciária acredita ter arrastado a pequena Maddie desde a cama em que dormia, no Ocean Club, até à casa onde vive com a mãe. Nem a 50 metros do local do crime.
 

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Caso Madeleine: cidadão inglês constituído arguido

Depois de buscas à casa onde vive na Praia da Luz, no Algarve
Caso Madeleine: cidadão inglês constituído arguido
15.05.2007 - 10h10 PUBLICO.PT

O cidadão inglês Robert Murat, de 35 anos, foi constituído arguido no caso do desaparecimento de Madeleine McCann, avança a SIC Notícias. Murat e outras duas pessoas foram ontem ouvidas no Departamento de Investigação Criminal da PJ de Portimão, depois da denúncia de uma jornalista inglesa que estranhou o comportamento do seu concidadão. Os três indivíduos saíram em liberdade depois dos interrogatórios.
Robert Murat é filho de pai português e mãe inglesa, mas tem nacionalidade britânica. Ligado ao ramo imobiliário, com ligações ao Ocean Club, onde desapareceu a menina, este homem fazia-se passar por amigo da família e foi sempre muito solícito para com os jornalistas. Divorciado, tem uma filha de quatro anos que vive com a ex-mulher em Inglaterra.

Fonte da Polícia Judiciária, em Lisboa, acrescentou que durante as investigações e perícias à casa de Robert Murat foram apreendidos computadores e telemóveis.

O indivíduo constituído arguido vive em casa da sua mãe a escassos metros do aldeamento de onde Madeleine desapareceu há onze dias.

Robert Murat foi denunciado à polícia pela jornalista britânica Lori Campell, do "Sunday Mirror", que estranhou o comportamento do cidadão inglês nos primeiros dias da investigação.

A jornalista referiu que estranhou que o inglês "não falasse muito da menina, mas sobretudo do que a polícia andava a fazer e do andamento da investigação".

Na sequência desta denúncia, elementos da PJ fizeram ontem buscas na vivenda "Casa Liliana" onde vive Robert Murat.

Madeleine McCann, que completou quatro anos no sábado, desapareceu no dia 3 de Maio de um quarto do aldeamento turístico Ocean Club onde estava com mais dois irmãos e enquanto os pais jantavam
 
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Pedofilia é a pista

Foi o primeiro a falar com polícias e jornalistas, dos mais activos nas buscas e intérprete dos pais nas horas de aflição. Robert Murat, alto e cabelo claro, óculos, ar simpático e prestável, será afinal um predador que, soube o CM, acedia a sites de violência sexual. E é este inglês de 35 anos que a Polícia Judiciária acredita ter arrastado a pequena Maddie desde a cama em que dormia, no Ocean Club, até à casa onde vive com a mãe. Nem a 50 metros do local do crime.






Robert está há 15 anos no Algarve. Trabalha como guia e intérprete e, minutos depois do rapto na Praia da Luz, na noite de quinta-feira, 3 de Maio, já falava com a GNR e estava ao lado de Kate e Gerry McCann. Foi ele quem traduziu as primeiras palavras dos pais da menina à Judiciária – e ajudou a organizar as primeiras buscas dos populares na zona.

O inglês passou os dias seguintes entre o batalhão de jornalistas à porta do Ocean Club e, mãos atrás das costas, alimentou todas as especulações e comentou o caso para jornais portugueses e estrangeiros. Nunca arredou pé do passeio junto à janela por onde Maddie terá sido raptada e na noite seguinte descreveu ao CM a roupa que a menina vestia e o pormenor de ter a íris de um olho descaída. Mobilizou a própria mãe, alemã, para ajudar à causa.

A senhora montou logo no dia a seguir uma banca de rua onde quem tivesse informações sobre a menina ou o seu raptor devia prestar depoimento – e seria esta uma forma de Robert Murat se certificar que ninguém o vira nos momentos antes e logo depois do crime.

Só a ansiedade e o excesso de voluntarismo terão traído o inglês e a denúncia partiu de uma jornalista do ‘Sunday Mirror’ à GNR. Depois de mais uma entrevista, o inglês insistiu para que não o fotografassem. Lori Campbell chamou a atenção da polícia para o comportamento suspeito e os militares garantiram “que já estava a ser analisado”, contou ontem a jornalista inglesa ao CM.

Robert Murat foi ontem chamado ao edifício da PJ em Portimão e, enquanto era interrogado, uma equipa de inspectores da Direcção Central de Combate ao Banditismo avançou para a sua vivenda, na Praia da Luz, a escassos 50 metros do local do crime.

A piscina foi esvaziada pelos inspectores, sempre acompanhados de peritos da Polícia Científica à procura de vestígios da menina, mas nada foi encontrado. Só o acesso frequente a sites de cariz de violência sexual no computador do suspeito e todas as mensagens encriptadas, que indiciam tratar-se de um pedófilo.

A PJ não confirmou ontem à noite as suspeitas sobre Robert, mas, quando os inspectores saíram da sua vivenda, eram 21h50, levavam consigo sacos cheios de objectos pessoais para serem alvo de perícias e várias cassetes que se supõe serem de cariz violento e sexual.

Robert não tem cadastro e foi interrogado no Departamento de Investigação Criminal da PJ de Portimão até às 23h15. Não tinha sido detido e o corpo de Maddie continuava por encontrar.

FEZ CRER QUE ERA TRADUTOR DOS PAIS

O suspeito é originário do Norte de Inglaterra mas vive na Praia da Luz há muitos anos. Está actualmente a atravessar um processo de divórcio e é amigo de um dos ex-sócios do Ocean Club, local que conhece muito bem e onde tinha um acesso fácil.

Na sexta-feira, logo a seguir ao desaparecimento de Maddie, Robert Murat falou aos jornalistas do CM e fez crer que era tradutor e que estaria a servir de intérprete para os McCann. Falou da aflição dos pais e descreveu fisicamente a criança desaparecida.

No domingo, três dias depois do desaparecimento da criança, Robert Murat abordou a GNR e, em frente ao jornalista do CM, disse sentir-se muito exposto: “Os jornalistas ingleses olham para mim como suspeito, vou sair daqui mas continuo disponível para apoiar a tradução”, terá dito.

Quem, de facto, achou o comportamento de Murat estranho foi a jornalista Lori Campbel, 28 anos, repórter do ‘Sunday Mirror’, de Londres, que garante ter denunciado às autoridades policiais inglesas o estranho comportamento de Murat. Foi logo no domingo seguinte ao rapto de Maddie que a jornalista achou estranho que o inglês andasse sempre a oferecer-se para colaborar nas buscas e também para auxiliar os jornalistas. “O meu colega tirou-lhe uma fotografia e ele, 15 minutos depois, veio ter comigo e pediu-me para não a usar.”

Na sexta-feira passada, Robert Murat foi visto a sair da PJ quando decorriam as inquirições. Abordado novamente pelos jornalistas do CM mostrou-se mais reservado, dizendo que não podia falar. Deu a entender que tinha estado na PJ como tradutor. Por sua vez, a mãe de Robert foi também uma das pessoas que assumiu protagonismo nestes últimos dias. Montou uma banca a pouco mais de 100 metros de distância do local do rapto, onde pedia que todos os ingleses canalizassem a informação que pudesse interessar.

Ontem à tarde, enquanto as buscas dos inspectores da PJ prosseguiam, a mulher encontrava-se no interior da vivenda. Por várias vezes foi visualizada do exterior e era uma das pessoas a ser ouvida no tribunal durante a noite.

MÃE TAMBÉM ESTÁ A SER INVESTIGADA

A Polícia Judiciária não abandonou todas as outras pistas dos últimos dias, os inspectores continuam à procura de consolidar provas e, ontem à noite, estava a ser ouvido no edifício da PJ em Portimão, a par do inglês Robert Murat, um casal que com ele teria relações profissionais. Não foi possível apurar se na qualidade de suspeitos ou testemunhas – e, ao que o CM apurou, também a mãe de Robert Murat, alemã, está a ser investigada pela Judiciária.
 
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APONTAMENTOS

TELEFONEMA

Luís Amado, ministro dos Negócios Estrangeiros, disse ter recebido da sua homóloga britânica um telefonema “a dar conta do reconhecimento pelo trabalho da polícia portuguesa”.

REDE DE APOIO

Paul Seddon, o padre que casou Gerry e Kate e baptizou Maddie está no Algarve. O casal tem dois advogados para lidar com as polícias e ajudá-los a criar um fundo para manter o caso nos media.

CASAL FICA

Os pais de Madeleine dizem que “nem sequer consideram a hipótese” de deixar Portugal antes de o caso estar resolvido. O casal continua alojado no Ocean Club, o hotel de onde a filha foi retirada.

AS IMAGENS DO DIA

O filme do dia começou de madrugada. O suspeito Robert Murat foi conduzido à PJ de Portimão logo pelas 8 da manhã e durante todo o dia foram realizadas buscas na casa Liliana.

VIVENDA CERCADA

A polícia cercou a vivenda Liliana a meio da tarde e revistou minuciosamente a casa e os terrenos circundantes. Situada a apenas 50 metros do hotel onde Maddie desapareceu, a casa pertence à viúva Jenny Murat, que ali vive com o filho, Robert Murat.

CASSETE

Um agente da Polícia Judiciária abandona a vivenda levando consigo uma cassete, alegadamente com imagens de conteúdo pedófilo. As suspeitas sobre Robert Murat centraram as atenções da PJ.

MOBILIZAÇÃO

A Polícia Judiciária mandou ir de Lisboa uma brigada da DCCB especializada em situações que envolvem reféns. Dezenas de agentes estiveram ontem nas buscas à vivenda Liliana.

TÉCNICOS

As buscas contaram com a presença de agentes da polícia científica que procuraram

exaustivamente por indícios da presença de Maddie na casa. Até a piscina foi esvaziada durante as buscas.

ESTRELAS SOLIDÁRIAS

JK Rowling, Richard Branson e Wayne Rooney são três das várias celebridades que ofereceram dinheiro para ajudar os McCann.

APELO NA FINAL DA TAÇA UEFA

No jogo entre o Espanhol e o Sevilha da próxima quarta-feira, Maddie vai aparecer nos ecrãs.

EMBAIXADOR ELOGIA POLÍCIAS

John Buck, embaixador britânico em Portugal, diz que a colaboração entre ingleses e portugueses é “excepcional”.

In Correio da Manhã
 
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Principal suspeito

Amigos e vizinhos de Robert Murat não acreditam no seu envolvimento

Desde o dia do desaparecimento de Madeleine, Robert Murat mostrou-se sempre muito prestável, tanto com os jornalistas como com as autoridades. A constante presença do britânico, com casa a cem metros do apartamento onde estava a família McCann, contribuiu para que surgissem as suspeitas. Também a mãe era já conhecida da comunicação social - Jennifer Murat montou uma banca na Praia da Luz para recolher informações que pudessem levar ao paradeiro de Madeleine.

Robert Murat foi constituído arguido no caso do desaparecimento de Madeleine depois de ter sido interrogado pela PJ, ontem, e de a sua casa ter sido alvo de buscas durante todo o dia de segunda-feira.

Murat terá estado presente no aldeamento turístico de onde Maddie desapareceu, pouco depois de ter sido dado o alerta. O britânico de 35 anos, a residir no Algarve, terá até auxiliado os pais na comunicação com a polícia, logo após o desaparecimento.

Sempre prestável, o comportamento e a frequente presença de Robert levantaram as suspeitas dos jornalistas. As semelhanças com o caso de Holly e Jessica, passado em Inglaterra há cinco anos, levaram uma repórter do Sunday Mirror a falar com a polícia.

No entanto, as autoridades já estariam a investigar o homem, pai de uma menina de 4 anos que também se chama Madeleine e que também por isso terá dito aos jornalistas que estava muito impressionado com o caso.

Na pequena comunidade da Praia da Luz, Robert Murat é descrito como uma pessoa muito simpática. Os amigos mais próximos não acreditam que Robert possa ser o responsável pelo desaparecimento de Madeleine.

Robert Murat mora com a mãe numa vivenda situada a cerca de cem metros do apartamento onde Maddie dormia. Jennifer Murat é a proprietária da Casa Liliana, ontem passada a pente fino pela PJ que levou computadores e telemóveis e recolheu impressões digitais e outros elementos que estão a ser investigados no laboratório da Polícia Científica.

A morar no Algarve há 40 anos, a mãe de Robert mostrou-se chocada com o desaparecimento de Madeleine. Enfermeira na reforma, de 71 anos, chegou até a montar uma banca na Praia da Luz com fotografias de Maddie e o objectivo de recolher informações daqueles que não quisessem falar à polícia, como por exemplo imigrantes ilegais.
De nacionalidade britânica, Jennifer foi casada com um português, já falecido. Robert é fruto desse casamento.
 

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Murat saiu do interrogatório em liberdade, com termo de identidade e residência
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Principal suspeito Amigos e vizinhos de Robert Murat não acreditam no seu envolvimento
Desde o dia do desaparecimento de Madeleine, Robert Murat mostrou-se sempre muito prestável, tanto com os jornalistas como com as autoridades. A constante presença do britânico, com casa a cem metros do apartamento onde estava a família McCann, contribuiu para que surgissem as suspeitas. Também a mãe era já conhecida da comunicação social - Jennifer Murat montou uma banca na Praia da Luz para recolher informações que pudessem levar ao paradeiro de Madeleine.
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Robert Murat foi constituído arguido no caso do desaparecimento de Madeleine depois de ter sido interrogado pela PJ, ontem, e de a sua casa ter sido alvo de buscas durante todo o dia de segunda-feira.

Murat terá estado presente no aldeamento turístico de onde Maddie desapareceu, pouco depois de ter
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sido dado o alerta. O britânico de 35 anos, a residir no Algarve, terá até auxiliado os pais na comunicação com a polícia, logo após o desaparecimento.

Sempre prestável, o comportamento e a frequente presença de Robert levantaram as suspeitas dos jornalistas. As semelhanças com o caso de Holly e Jessica, passado em Inglaterra há cinco anos, levaram uma repórter do Sunday Mirror a falar com a polícia.

No entanto, as autoridades já estariam a investigar o homem, pai de uma menina de 4 anos que também se chama Madeleine e que também por isso terá dito aos jornalistas que estava muito impressionado com o caso.

Na pequena comunidade da Praia da Luz, Robert Murat é descrito como uma pessoa muito simpática. Os amigos mais próximos não acreditam que Robert possa ser o responsável pelo desaparecimento de Madeleine.

Robert Murat mora com a mãe numa vivenda situada a cerca de cem metros do apartamento onde Maddie dormia. Jennifer Murat é a proprietária da Casa Liliana, ontem passada a pente fino pela PJ que levou computadores e telemóveis e recolheu impressões digitais e outros elementos que estão a ser investigados no laboratório da Polícia Científica.

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A morar no Algarve há 40 anos, a mãe de Robert mostrou-se chocada com o desaparecimento de Madeleine. Enfermeira na reforma, de 71 anos, chegou até a montar uma banca na Praia da Luz com fotografias de Maddie e o objectivo de recolher informações daqueles que não quisessem falar à polícia, como por exemplo imigrantes ilegais.
De nacionalidade britânica, Jennifer foi casada com um português, já falecido. Robert é fruto desse casamento.
 
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"Fui feito bode expiatório por algo que não fiz"

Arguido do caso Madeleine à Sky News

Robert Murat, até ao momento o único arguido na investigação ao desaparecimento da menina de três anos Madeleine McCann, declarou hoje à Sky News que está a ser o "bode expiatório" por algo que garante não ter cometido.

"Fui feito bode expiatório por algo que não fiz. Isto está a arruinar a minha vida e a da minha família (...). A única maneira de sobreviver a isto é o raptor ser detido pela polícia", afirmou o britânico à cadeia televisiva inglesa, nas primeiras declarações após ter sido constituído arguido neste caso. Robert Murat, de 33 anos, foi ouvido na segunda-feira nas instalações da Polícia Judiciária de Portimão, depois de buscas na casa em que vivia, a 100 metros do aldeamento de onde desapareceu há 12 dias Madeleine McCann. No mesmo dia foram inquiridas outras duas pessoas, um homem e uma mulher, mas na qualidade de testemunhas.

A Polícia Judiciária (PJ) revelou, esta tarde, numa declaração à imprensa, que as investigações sobre o desaparecimento de Madeleine McCann estão centradas nas cinco buscas domiciliárias ontem realizadas e que culminaram com a constituição de um arguido.

Olegário Sousa disse ainda que ontem foram realizadas cinco buscas domiciliárias nas quais “foi apreendido diverso material para análise”, embora não tenham “sido recolhidos elementos para efectuar detenções”. O inspector-chefe da PJ adiantou que “continuam as buscas” na sequência das diligências ontem efectuadas. Robert Murat foi denunciado às autoridades pela jornalista britânica Lori Campell, do jornal “Sunday Mirror”, que estranhou o comportamento do cidadão inglês nos primeiros dias da investigação.

A jornalista referiu que estranhou que o homem "não falasse muito da menina, mas sobretudo do que a polícia andava a fazer e do andamento da investigação". Na sequência desta denúncia, investigadores efectuaram, ontem, buscas na vivenda "Casa Liliana" onde Robert Murat vive com a mãe, uma cidadã britânica de 79 anos.
 
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PJ procura russo perigoso

A Polícia Judiciária está na caça a um russo, amigo do britânico Robert Murat, com cadastro por violência sexual. O seu perfil criminal encaixa na personalidade de Murat – designadamente nas manias sexuais.
 
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PJ segue cadastrado russo para chegar a Madeleine

A Polícia Judiciária está na caça a um russo, amigo do britânico Robert Murat, com cadastro por violência sexual. O seu perfil criminal encaixa na personalidade de Murat – designadamente nas manias sexuais.

A Polícia Judiciária segue a pista de um russo com antecedentes criminais por violências sexuais. Este homem, que não se sabe se está em Portugal, tem relações de amizade com Robert Murat – o britânico que vive com a mãe na Casa Liliana, a escassas dezenas de metros do apartamento de onde Madeleine foi raptada.

O perfil criminal do russo encaixa em alguns traços na personalidade de Murat, designadamente nas manias sexuais. A residência de Murat, uma moradia com piscina rodeada por um terreno murado, foi alvo de buscas pela Judiciária e especialistas do laboratório de Polícia Científica. Os investigadores encontraram cassetes pornográficas com imagens de “grande violência” e ligações a sites de sexo com animais. A PJ apreendeu-lhe o computador e encontrou correio electrónico com mensagens encriptadas e ligações a páginas de pedofilia. Ainda segundo fontes próximas da investigação, Robert Murat e o amigo russo estão juntos em diversos negócios classificados como “esquisitos”.

A PJ, que tem estreitado a colaboração com a polícia inglesa na investigação do perfil de Murat, aguarda agora os resultados das perícias, sobretudo de DNA, pois só assim poderá ter certezas quanto à possibilidade de Maddie ter estado na casa.

Quando os investigadores, na segunda-feira, levaram a cabo buscas na Casa Liliana – e em mais outras cinco habitações das redondezas utilizadas pelo suspeito, promotor imobiliário – tinham fortes indícios contra Roberto Murat, mas não excluíam o envolvimento de mais pessoas. Desde logo uma mulher que admitiam ser namorada de Murat, Michaela Walczuch, que ontem disse ao CM ser apenas “colega de trabalho”.

Uma outra linha de investigação colocava a hipótese de Murat estar ligado a um conflito entre os ex-administradores do Ocean Club e os actuais proprietários – uma vez que entre os seus amigos está um dos ex-gestores do empreendimento. A busca à Casa Liliana, porém, consolidou a suspeita sobre Robert e abriu uma nova linha à investigação que passa pela detecção do amigo russo.

Robert Murat, de 33 anos, é conhecido em Lagos. Proprietário de uma agência imobiliária , em sociedade com Michaela Walczuch, Murat é quase um filho da terra. Há mais de vinte anos que reside na moradia da Praia da Luz – a Casa Liliana, a pouco mais de 60 metros do local de onde Madeleine foi raptada. Uma vasta residência, com os jardins a demonstrarem algum desleixo, mas com piscina, anexos e também uma estufa que o tempo parece também ter votado ao abandono

Na Luz, onde Murat passava grande parte dos dias, todos o conhecem. Dizem-no falador e educado. “Era o homem que vinha aqui ao todos os dias. Levava água aos militares da GNR”, diz um cliente do supermercadoBaptista, situado paredes-meias com o Ocean Club.

"ISTO ESTÁ A ARRUINAR A MINHA VIDA"

Depois de ser constituído arguido, Robert Murat falou ao canal da televisão inglesa Sky News. Acusou a Polícia Judiciária de estar a fazer dele um bode expiatório. “Fui feito bode expiatório por algo que não fiz. Isto está a arruinar a minha vida e a da minha família, aqui e em Inglaterra”, disse. Acrescentou que “a única maneira de sobreviver a isto é o raptor ser detido pela polícia”.

INVESTIGADA RELAÇÃO DE ROBERT MURAT COM SÓCIA

Michaela Walczuch, mulher que anteontem à noite foi interrogada na Polícia Judiciária em Portimão, fundou com Robert Murat a Romigen, empresa on-line de venda imobiliária, em Lagos, e diz ao CM serem apenas “colegas”, apesar de diversas fontes garantirem que a alemã, casada e com uma filha de sete anos, é “namorada” do suspeito do rapto de Maddie.

Michaela já vive há dez anos com o marido, Luís António, em Lagos, mas fazem vidas separadas e os vizinhos asseguram que Robert visita a casa há um ano.

Luís António foi o terceiro indivíduo, português, ouvido anteontem na PJ. Contactada ontem de manhã pelo CM, Michaela Walczuch, no seu português fluente, escusou-se a prestar declarações. “Não posso falar”, disse, limitando-se a confirmar ter fundado a Romigen com o “colega” Robert. O marido é natural da Meia Praia, em Lagos, e trabalha na manutenção de piscinas. Na última quinta-feira, Robert esteve de manhã no café junto à casa, um primeiro andar no centro de Lagos, e tomou um galão, como é hábito. Nessa mesma tarde voltou ao café com Michaela, a filha e dois homens. Mãe e filha comeram gelados, enquanto Robert e os dois homens, morenos, conversavam em inglês.

Robert trabalhou três meses, em 2005, na agência imobiliária portugueshomes.com, em Lagos, mas o contrato não foi renovado por falta de profissionalismo. Não fez uma venda mas guardou os cartões, que distribuiu aos jornalistas na Luz logo após o rapto de Madeleine.

Depois trabalhou na Remax, em Lagos, com desempenho médio, onde o recordam pela simpatia. Há um ano aproximou-se de Michaela, quando esta saiu da imobiliária Century 21, também em Lagos, alegando que ia receber uma herança. E os dois fundaram então a Romigen.

Além da mãe, Jennifer (ver a peça em baixo), Robert, cujo pai morreu quando era ainda criança, tem na localidade do Burgau uma prima, Salli, e o tio viúvo.

JENNIFER VIU O RETRATO-ROBÔ

A mãe de Robert, Jennifer Murat, tem 71 anos e é enfermeira reformada. Em tempos geriu uma estufa na zona de Almádena e foi também uma das pessoas com mais intervenção nas buscas da criança. Uma das primeiras a ver o retrato-robô fornecido pela Polícia Judiciária, foi mais longe e montou ela própria uma banca a cem metros do Ocean Club e onde recebia todas as indicações de ingleses que não quisessem falar com a polícia. A carrinha verde, em que se fazia transportar e que anteontem à noite foi colocada pela PJ no interior da propriedade, acompanhava-a sempre e os cartazes de Maddie nas janelas não deixam dúvidas sobre o seu empenho. Falou também aos jornalistas e mostrou-se preocupada com o destino da criança.

APONTAMENTOS

FILHA EM INGLATERRA

A filha de Robert Murat chama-se Sophie, tem três anos e meio e vive com a mãe em Inglaterra. Murat ainda disputou a custódia da criança em tribunal mas acabou por perder.

BATALHÃO DESLOCADO

Toda a população e Comunicação Social que nos últimos 13 dias acampou à porta do Ocean Club deslocou-se 50 metros nos últimos dois dias. A concentração do batalhão de jornalistas que acompanha o caso é feita agora, em permanência, à porta da Casa Liliana, a vivenda onde o suspeito Robert Murat vive com a mãe.

MOBILIZAÇÃO MÁXIMA

Depois de se começar a sentir uma desmobilização geral de jornalistas no domingo, o aparato voltou entre ontem e anteontem ao normal, com os últimos acontecimentos. A Sky News, que tinha uma equipa inicial de 32 pessoas no Algarve, chegou a reduzir para oito pessoas no fim-de-semana, mas ontem voltou a reunir o número dos primeiros dias.
 
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Suspeito russo apanhado

Sergei Malika – o russo que a Polícia Judiciária procurava, que tem cadastro por crimes violentos e é homem próximo de Robert Murat, o britânico já constituído arguido no caso do rapto de Madeleine – começou a ser interrogado ontem à noite nas instalações da PJ de Portimão. O interrogatório começou pelas 21h30 e era previsível que continuasse madrugada fora.

Os investigadores da Polícia Judiciária levaram a cabo ontem buscas na residência de Sergei – um segundo andar num bloco de apartamentos perto da Igreja da Luz a cerca de 500 metros do local de onde a menina foi raptada faz hoje 14 dias. A PJ apreendeu-lhe dois computadores, que vão agora ser analisados por uma equipa da Judiciária especializada em informática.

O russo é suspeito de envolvimento no desaparecimento de Madeleine. Os investigadores detectaram várias conversas telefónicas entre ele e Robert Murat na noite em que a menina inglesa foi raptada.

Segundo apurou o CM, Sergei e Robert foram também fotografados pelos investigadores nos dias a seguir ao crime. Ambos foram vistos nas imediações do Ocean Club e conversaram algumas vezes. As imagens foram analisadas ao pormenor nos últimos dias e, segundo fonte próxima da investigação, ficou demonstrada amizade e proximidade entre ambos.

Sergei Malika estaria a ser vigiado há pelo menos cinco dias, tal como Robert Murat. As imediações da casa de infância de Murat, em Almadena, a cerca de cinco quilómetros da Praia da Luz, já tinham sido alvo de buscas no último sábado. A moradia tem hoje outros donos, também britânicos. “O meu marido disse-lhes que todos os dias andava ali com os cães. Não podia haver ali nada”, disse ao CM Shirley Powell, recordando que também a GNR batera o local logo a seguir ao desaparecimento da menina.

HOMEM MISTERIOSO

A actividade de Sergei Malika na zona da Luz é um autêntico mistério. Na vizinhança é dado como empregado de uma loja de computadores – mas o CM sabe que uma empresa de turismo aparece com o seu nome como sócio. É a Oasis Adventures, em Lagos, que tem um site na internet. Mas a morada da firma que consta na net corresponde à de um café. Segundo o site, a Oasis Adventures dedica-se a viagens para várias ilhas, do Mediterrâneo à costa africana e Índico.

Sergei Malika vive há cerca de oito anos na Praia da Luz, a aproximadamente 500 metros da casa de onde Madeleine desapareceu. Mora com os pais, que ontem, contactados pelo CM, recusaram explicar o envolvimento do filho no desaparecimento da menina, nem tão pouco a relação de amizade com Robert Murat.

“Conheço-o perfeitamente. É uma pessoa reservada, não tenho razões de queixa. A única coisa de que me lembro é que quando uns carros arderam aqui na rua as suspeitas recaíram sobre ele. Todos os vizinhos acharam que era o russo, mas mais por ser estrangeiro do que por haver factos concretos. Nunca se descobriu quem o fez”, disse ao CM Jerónimo Veiga, que mora no mesmo prédio da família de Malika.

EX-MULHER ESTÁ "DÍSPONÍVEL PARA AJUDAR"

Dawn Chapman, ex-mulher de Robert Murat, afirmou ontem que está disponível para ajudar a polícia. Numa breve declaração à imprensa britânica, Dawn Chapman lembrou que estes “são tempos muito difíceis para a minha família” e sublinhou perceber o interesse da Comunicação Social no caso. “Percebo o elevado interesse que a imprensa tem na investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann e estou disponível para ajudar a polícia no que puder”. Sobre Murat, Dawn Chapman disse: “Nesta altura não tenho qualquer comentário a fazer sobre o inquérito ou sobre a minha relação com o meu ex-marido.” “Tenho andado muito triste com o desaparecimento da pequena Madeleine e, como toda a gente, espero sinceramente que a encontrem.” Dawn Chapman tem uma filha, Sophie, com três anos e meio, de Murat.

MURAT VISITA FILHA SOPHIE

Robert Murat visita regularmente a filha, Sophie, em Hockering. Segundo vizinhos e amigos do suspeito, Murat viaja com regularidade para aquela vila britânica, onde morou mais de dez anos com a então mulher, Dawn Chapman, numa moradia geminada com quatro divisões. Separado há dois anos, Murat regressou para Portugal e deixou em Inglaterra a filha. Sophie e a mãe, depois de Murat ser constituído arguido, foram retiradas de casa pela polícia para um local secreto. “Conheço Roberto e Dawn há mais de nove anos e estou 100% segura de que ele não fez nada. É adorável e ajuda toda a gente. É um óptimo pai e faz tudo pelas crianças”, sublinhou à imprensa britânica Carla Cunha, uma portuguesa que é vizinha do casal.

"MURAT FAZIA SEXO COM CÃES E MATAVA-OS"

Robert Murat, de 33 anos, o britânico constituído arguido por suspeita de envolvimento no rapto de Madeleine, tinha em casa cassetes de sexo com animais. Nestas imagens, que a PJ apreendeu, ele não aparece. Mas uma testemunha, que conhece Murat há tempo, garantiu à PJ, segundo uma fonte próxima da investigação, que o britânico entre os muros da quinta, a dezenas de metros do Ocean Club, “fazia habitualmente sexo com cães e gatos e matava-os”.

Os Murat são pioneiros no imobiliário na zona de Lagos. Em Almadena, Robert Murat passou a sua infância. Numa propriedade com dois hectares, Jennifer criou três filhos e chorou dois companheiros desaparecidos. Há seis anos mudou-se para a Praia da Luz, cansada pela idade e pela dimensão da tarefa doméstica.

O casal John e Jennifer Murat comprou a casa das Eiras Velhas, em Almadena, em 1981. John estava associado desde 1974 a João Jacinto na empresa que abriu caminho no negócio algarvio do imobiliário. A família vivia bem e numa zona do Algarve onde a estrada nacional ainda mal chegava que atraía já muitos ingleses. Um paraíso para os três filhos do casal: Richard, o mais velho, Robert e Samantha, a mais nova.

Frederick Raine, 70 anos, reside no centro de Almadena há 15 anos. “Conheço Jenny muito bem. Já cá estava antes de mim”, disse ao CM. A amizade perdurou apesar de Jenny se ter mudado para a Luz, a cinco quilómetros.

Em Almadena vive ainda um professor do irmão mais velho de Richard Murat na Escola Inglesa do Barlavento. Robert estudou na mesma escola. Não quis revelar o seu nome para não ser incomodado, mas aceitou falar ao CM. Garantiu que a família vivia em perfeita harmonia e que até ajudou Richard a conseguir ser nadador salvador. O irmão mais velho emigrou para o Reino Unido. Há seis ou sete anos esteve em Almadena para apresentar a noiva aos amigos de família. Nunca mais foi visto. Samantha, a Murat mais nova, tem dois filhos de duas relações falhadas. Robert, que também esteve em Inglaterra, em Norfolk, regressou ao Algarve para ver afundar um casamento em dois anos. Em Junho de 2006 esteve na zona de Almadena. Trabalhava na Remax e ia mostrar uma propriedade a uma potencial compradora. Nessa altura, falou da falta que sentia da filha, mas estava acompanhado por uma mulher e outra criança.

A infância das três crianças Murat na casa das Eiras Velhas, onde a maior perturbação terá sido um acidente que roubou a vista a Robert, substituída por um olho de vidro, conheceu um momento de dor com a morte do pai John, no início da década de 90, vítima de cancro. Jennifer juntou-se ao canadiano Dennis e ainda tentou um negócio de jardinagem, sem sucesso. O segundo companheiro morreu no final da década de 90 e Jenny acabou por vender a casa e mudou-se para a Luz.

FILHO DO EMPRESÁRIO NA PRAIA DA LUZ

Robert Murat é filho de Jennifer, enfermeira reformada, e de John Henry Queriol Murat, o empresário que criou o aparthotel da Praia da Luz, transformando uma vila piscatória num destino turístico. John Murat morreu quando Robert tinha 12 anos. Robert nasceu em Londres mas cedo veio para Portugal com os pais e, no início dos anos 90, regressou a Inglaterra onde casou com Dawn, que já tinha um filho de um primeiro casamento; David terá hoje 20 anos. Em 2002, Dawn engravidou e teve uma menina, Sophie. Em Inglaterra, Robert dedicou-se à venda de automóveis. E teve sucesso. Dedicou-se ainda a ajudar a polícia – como tradutor – no contacto desta com a comunidade portuguesa em Norwich. Robert, que perdeu um olho num acidente de moto, tem dois irmãos: Richard com 39 anos e Samantha de 35, ambos residentes em Inglaterra.

FILME DO DIA

07H30

A Polícia Judiciária deteve o cidadão russo que procurava. Estava na sua casa, na Praia da Luz, a escassos 500 metros do local de onde Madeleine foi raptada. Foi levado para as instalações da PJ de Portimão.

17H45

O pai do imigrante russo que a PJ já ouvia chegou a casa, mostrando-se assustado com todo o aparato. O filho chegou com elementos da PJ um quarto de hora depois.

19H50

Os quatro elementos da PJ abandonam a casa do imigrante russo quase duas horas após terem chegado. Levaram consigo o russo, dois computadores e diverso material para análise.

OUTROS PORMENORES

PRIMA VISITA

Sally, prima de Murat, visitou ontem a Casa Liliana, onde vive a família de Robert. Murat continua em local desconhecido depois de constituído arguido.

ZONA VEDADA

A GNR vedou ontem a zona à volta da casa de Sergei Malika, o terceiro local a ficar interdito depois do Ocean Club e da cada de Robert Murat.

ARQUITECTO

O arquitecto britânico Des Taylor, que desenhou a casa de Murat, foi interrgado pela PJ – que quer saber se existem alçapões escondidos com acesso a caves

DESAPARECIDA HÁ 14 DIAS

MADDIE EM CANNES

Cartazes com a fotografia de Maddie foram distribuídos ontem nos corredores do Palácio do Festival de Cannes, em França

FAMÍLIA LANÇA FUNDO

Um fundo para financiar o regresso de Maddie foi lançado ontem no Reino Unido pela família

AJUDAR OUTRAS FAMÍLIAS

Os donativos podem ser dados para o site ***.findmadeleine.com. Poderão ajudar outras famílias
 
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Madeleine: Russo ouvido até de madrugada

Sergei Malinka, o cidadão russo levado onde à noite para as instalações da Polícia Judiciária de Portimão, no âmbito das investigações do caso Madeleine McCann, a menina inglesa desaparecida há 14 dias no Algarve, foi interrogado até de madrugada.

O cidadão russo, próximo do britânico Robert Murat, que já foi constituído arguido neste caso, saiu das instalações da PJ por volta das 02h30, num veículo conduzido por agentes policiais. De acordo com a rádio TSF, Sergei Malinka foi ouvido na qualidade de testemunha.

Antes de ser ouvido pela PJ, Sergei Malinka teve ontem a sua casa, na Aldeia da Luz, alvo de buscas, numa operação que terminou com a apreensão de dois computadores que vão ser analisados por especialistas em informática.
 
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Populares dizem ter visto Madeleine

As autoridades receberam esta quinta-feira uma informação de populares que afirmam ter visto uma criança com semelhanças com Madeleine McCann, a menina inglesa desaparecida há 14 dias no Algarve, dentro de uma carrinha que circulava na margem sul do Tejo.

Face a esta suspeita, está a decorrer uma operação conjunta levada a cabo pela PSP, GNR e Polícia Judiciária para tentar localizar a carrinha em questão, de cor vermelha e marca Ford, que circula com matrícula falsa, de acordo com informação avançada por fonte policial.

A operação para tentar localizar a carrinha suspeita está a decorrer nos concelhos de Almada, Moita e Montijo.
 

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Madeleine: PJ analisa material informático apreendido em casa de cidadão russo

Portimão, 17 Mai (Lusa) - O porta-voz da Polícia Judiciária nas investigações do caso Madeleine McCann informou hoje que a PJ está a analisar o material informático apreendido quarta-feira numa busca domiciliária realizada numa residência na Praia da Luz, Lagos.


Ler mais aqui


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Sergey Malinka presta declarações à imprensa

Sergey Malinka, o cidadão russo amigo do arguido Roberto Murat falou à estação de televisão Sky News, depois de ter sido ouvido pela Polícia Judiciária (PJ) e de as autoridades terem apreendido material informático da sua residência na vila da Luz.

Durante as deligências da PJ, esta quarta-feira, Sergey Malinka escapou aos jornalistas, mas não fugiu à entrevista sobre Robert Murat feita pela estação televisiva Sky News.

As declarações foram feitas antes da equipa de investigadores da PJ chegar ao terceiro andar onde Malinka mora com os pais há pelo menos dois anos.

O prédio fica a cerca de 600 metros do aldeamento turístico de onde desapareceu Madeleine Mccann.

As buscas prolongaram-se durante menos de duas horas. Os inspectores apreenderam dois computadores e várias cassetes de vídeo.

Pouco depois, a Judiciária levou Sergey Malinka até às instalações de Portimão.

Malinka é técnico de informático. Elaborou para Robert Murat uma página de Internet ligada ao negócio de imobiliário.
 
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Robert Murat foi apanhado pela Polícia Judiciária a construir um álibi. O inglês, que já foi constituído arguido no processo do desaparecimento de Madeleine, terá falado com diversos amigos a quem disse ou perguntou se tinham estado juntos no dia em que a menina desapareceu.

Este foi mais um indício recolhido pelos investigadores, para consolidarem as suspeitas que sobre ele recaem. Entretanto, já durante o interrogatório policial, Murat assegurou que na noite em que Madeleine desapareceu esteve com a mãe, testemunho confirmado pela própria aos elementos da Judiciária.

Por sua vez, Sergei Malinka, o indivíduo de nacionalidade russa que, conforme o CM noticiou em primeira mão, era tido como próximo de Murat, negou ontem aos investigadores o seu envolvimento do caso. O interrogatório começou pelas 21h30 de anteontem, na Polícia Judiciária de Portimão, e o homem foi diversas vezes confrontado com chamadas telefónicas na noite do desaparecimento de Madeleine. Designadamente registos já obtidos pelos investigadores que dão conta de que duas horas depois de a criança ter sido raptada ambos falaram durante vários minutos do telemóvel da mãe de Murat. Há também contactos para o telefone fixo da casa do inglês, telefonemas esses que o russo ontem não explicou.

O CM sabe que, mesmo assim, Sergey Malinka foi várias vezes confrontado com o envolvimento no desaparecimento da menina. A PJ tentou que fornecesse qualquer pista, mas sem êxito.

Sergei Malinka também anunciou ontem, numa entrevista a um canal de televisão inglês, que iria processar o Estado português pelas buscas que lhe foram desencadeadas. Olegário Sousa, inspector-chefe da Polícia Judiciária, realçou depois, na conferência de imprensa dada ao final da tarde, que as buscas foram sustentadas num mandado do Ministério Público.

MALINKA GOSTA DE AUTOMÓVEIS

Sergei Malinka morou sozinho durante um ano, até ao Verão de 2006, no terceiro andar de um prédio modesto em Lagos. Os vizinhos recordam um rapaz educado.

Disse que se ia embora para procurar uma renda mais barata. Pagava cerca de 400 euros. Mas ali foi visto em 12 meses com pelo menos três carros, um deles um desportivo topo de gama, enquanto o seu velho Golf esperava reparação por uma batida.

O seu nome está num site de expedições a ilhas, cuja a morada é a do café da esquina, onde ninguém se lembra dele. O número de fax é o de telefone de uma residência particular. Não tem loja de computadores em Lagoa e não é conhecido no meio informático.

NOTAS

- Um primo dos McCann disse ontem em conferência de imprensa que estão a recolher fundos para que as buscas continuem até a criança ser encontrada.

- Sergei Malinka acompanhou anteontem os elementos da Judiciária durante uma busca à sua casa. Dois computadores foram apreendidos.

- Junto ao quarto de Madeleine, a esperança de que a menina seja encontrada viva permanece. Moradores rezam em frente à imagem de Nossa Senhora.

EXAMES NÃO DETECTAM VESTÍGIOS DA MENINA

Quinze dias depois de Madeleine ter desaparecido, a Polícia Judiciária, que chegou a acreditar, no passado fim-de-semana, estar muito perto do resgate da criança, começa a mostrar algum desalento. Mais uma vez as buscas a casa de outro suspeito – Sergei Malinka, o russo que mantém uma relação de proximidade com Robert Murat, o único arguido do processo – revelaram-se infrutíferas e não foram encontradas “provas materiais” do seu envolvimento no desaparecimento da menina.

O CM sabe que os especialistas do laboratório de Polícia Científica têm analisado todos os vestígios recolhidos nas buscas, mas continua a não haver qualquer prova material sobre a localização da menina. Na casa de Murat nada foi encontrado que o envolva directamente no rapto, o mesmo acontecendo na residência de Malinka, onde não havia qualquer indício da criança que desapareceu da Praia da Luz na noite do passado dia 3.

Entretanto, ontem, o engenheiro civil que construiu a moradia onde reside a família Murat foi inquirido pela Polícia Judiciária. A testemunha confirmou existir um alçapão na sala, mas nada indica que tenha sido mexido nos últimos dias.

Ao fim de 15 dias de intensas buscas, a PJ começa a mostrar sinais de cansaço e desalento na investigação. E os alvos da ira acabam por ser os jornalistas, acusados de “perturbarem” o esclarecimento do caso. Por divulgarem dados que ainda serão confidenciais ou por revelarem, no caso dos ingleses, as suas identidades.

FILME DO DIA

- 02h40: Sergei Malinka saiu da PJ de Portimão após quatro horas de duro interrogatório.

- 09h00: O casal McCann levou os filhos gémeos ao colo até à creche do Ocean Club. O carrinho foi dispensado. Ainda de manhã, a mãe Kate esteve na Igreja da Luz para uma curta oração.

- 16h00: Jornalistas esperaram na marina de Lagos por Malinka. O russo deu uma entrevista a uma televisão inglesa.

DESAPARECIDA HÁ 15 DIAS

SITE DE MURAT INACESSÍVEL

O site – romigen – do negócio imobiliário de Robert Murat e Michaela Walczuch ficou inacessível desde a manhã de ontem

CARRINHA EM SETÚBAL

Uma carrinha suspeita foi vista na região de Setúbal. A GNR fiscalizou o veículo. Tratou-se de falso alarme.

ESPANHA FALA EM VÍDEO

Um programa da televisão de Espanha, citando fontes da Interpol, revelou a existência de um vídeo onde aparecia Maddie. A PJ desmentiu.

O CASO VISTO EM INGLATERRA

‘DAILY MAIL'

O diário fala das busca feitas a casa do russo e refere que a PJ afirmou terem sido retirados vários artigos que estão a ser analisados. O jornal acrescenta que a investigação continua centrada no Algarve.

'TELEGRAPH'

Os jornalistas escrevem “Russo não tem nada a ver com isto.” O diário cita Malinka, que disse ter sido interrogado enquanto testemunha, afirmou-se como “completamente” inocente e disse não ter cadastro em nenhum País.

'THIS IS LONDON'

O jornal destaca o interrogatório à mãe de Murat. A PJ quer saber onde o suspeito estava na noite do rapto. Noticia ainda a existência de dois pósteres de apoio a Murat, em Hockering, cidade onde vive a ex-mulher e filha.

'THE SUN'

Os olhos de Gordon Brown, sucessor de Tony Blair à frente do Governo inglês, encheram-se de lágrimas quando segurou na mão de Philomena, tia da menina desaparecida. Familiares de Maddie deslocaram-se ao Parlamento.

'GUARDIAN'

No diário pode ler-se “Russo nega envolvimento no rapto de Madeleine.” Os jornalistas referem que a polícia levou da casa de Malinka dois computadores, que o russo diz não terem material pedófilo nem artigos.

'TIMES'

A falta de provas faz a manchete do jornal. A busca a casa do russo e as conversas telefónicas entre o suspeito e o informático são referidas. O jornal desmente ainda a suspeita de Madeleine ter sido vista na Margem Sul.

SKY NEWS

Os artigos encontrados nas buscas à casa de Malinka são o destaque do canal televisivo. A Sky News refere ainda a conferência de imprensa da PJ e o facto de o russo dizer que não tem nada a ver com o rapto.

BBC

“A polícia não está a lutar por Madeleine” refere a BBC em tom crítico ao trabalho da judiciária. O canal menciona o computador que foi retirado da casa de Malinka e a falta de provas para prender o único suspeito.

MIRROR

“Russo: Não fui eu”, é o título do jornal. O diário refere a chamada feita pelo suspeito para Sergy malinka pouco depois de Madeleine ter desaparecido. É ainda salientado que o russo tinha mails de Murat no seu computador.

'THE INDEPENDENT'

A relação entre o russo e o suspeito é realçada pelo diário. O jornal conta a história de Sergy Malinka desde que veio de Moscovo e realça uma afirmação do russo quando diz que gostou de trabalhar com o suspeito.

'DAILY EXPRESS'

O ‘site’ – ***.findmadeleine.com –, criado para divulgar a imagem de Madeleine McCann recebeu cerca de 5 milhões de visitas em 24 horas. A informação foi dada por Michael Wright, cunhado de Kate McCann.


In Correio da Manhã
 
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Murat alugou carro no dia de anos de Maddie

Robert Murat, o inglês constituído arguido no desaparecimento da pequena menina britânica, alugou um carro no passado sábado, dia em que Madeleine fez quatro anos, tendo apenas entregue o veículo na terça-feira seguinte, avançou esta sexta-feira a rádio TSF.

De acordo com a emissora, Murat terá alugado a viatura numa ‘rent a car’ da Praia da Luz no sábado, dia 12, só tendo devolvido o carro na terça-feira seguinte, após as buscas na sua casa.

A TSF informa ainda que a Polícia Judiciária confirmou este novo dado, adiantando tratar-se de uma informação presente nos autos das autoridades.

A rádio tentou falar com a empresa de aluguer, mas a funcionária afirmou já ter falado com um jornal britânico e recusou fazer mais comentários.

Segundo o jornal em questão, o ‘Daily Mail’, que cita a funcionária, Robert Murat estava com muita pressa em ter o carro, tendo ido buscar o veículo por volta das 17h00 de sábado e entregue na terça-feira seguinte.

O arguido terá alegado que precisava de um carro por ter emprestado o seu a um grupo de voluntários que participava nas buscas pela pequena Maddie, desaparecida há quinze dias, revela ainda o jornal britânico.

JORNALISTAS COMEÇAM A ABANDONAR ALGARVE

Os jornalistas estrangeiros, presentes no Algarve para cobrirem o desaparecimento da pequena Madeleine, já começaram a abandonar a Praia da Luz, Lagos.

Entre os vários jornalistas que já voltaram aos seus países de origem, encontram-se os repórteres do canal de televisão britânico Sky News, que enviou 30 profissionais para o Algarve e conta agora apenas com uma equipa reduzida, avança a rádio TSF
 

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Policia Grega entra em acção depois de um cidadão Suiço ter afirmado que a viu num hotel da Capital Grega acompanhada por um homem com idade entre os 40 e os 50 anos.

Abraço,
 
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Madeleine: Polícia grega inicia buscas em Creta depois de alerta de turista

Madeleine: Polícia grega inicia buscas em Creta depois de alerta de turista

Héraklion, Grécia, 18 Mai (Lusa) - A polícia grega iniciou hoje buscas para encontrar a menina britânica desaparecida há 15 dias em Portugal, depois de uma turista ter dito que vira a criança na ilha de Creta, disseram fontes policiais gregas.
Madeleine McCann, quatro anos, desapareceu quando estava de férias com os pais num apartamento situado na praia da Luz, Lagos (Algarve).
Até agora foi constituído um único arguido, Robert Murat, vizinho do aldeamento onde se encontrava alojada a família McCann, mas os dados recolhidos pela polícia não são suficientes para o levar a um juiz que poderia, eventualmente, decretar a sua prisão preventiva.
Um turista suíço disse à polícia do seu país que viu Madeleine acompanhada de um homem aparentando entre 40 e 50 anos num hotel em Hersonissos, 26 quilómetros a Leste de Hérakliton.
O porta-voz dos pais de Maddie, diminutivo da criança desaparecida, já havia anunciado que as buscas iriam estender-se a toda a Europa.
Foi já criada uma página na Internet para receber eventuais informações que possam levar a descobrir o paradeiro da menina britânica. Desde quarta-feira, quando foi criado, o "site" já teve mais de cinco milhões de visitantes.
 
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